Você está na página 1de 4

qwertyuiopasdfghjklzxcvbnmq

wertyuiopasdfghjklzxcvbnmqw
ertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwer
tyuiopasdfghjklzxcvbnmqwerty
COMPRESSÃO
uiopasdfghjklzxcvbnmqwertyui
Fabio de Paula Assis

opasdfghjklzxcvbnmqwertyuiop
asdfghjklzxcvbnmqwertyuiopas
dfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdf
ghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfgh
jklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjkl
zxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzx
cvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcv
bnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbn
mqwertyuiopasdfghjklzxcvbnm
qwertyuiopasdfghjklzxcvbnmq
wertyuiopasdfghjklzxcvbnmqw
COMPRESSÃO

1. RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO
Sob o ponto de vista de aplicação de carga, o esforço de compressão é o oposto
da tração.

Pode-se, pois, admitir que o comportamento elástico de uma peça metálica


quando sujeita à carga de compressão seja comparável ao seu comportamento
elástico, quando sujeita à tração.

Esta afirmação aplica-se principalmente para metais dúcteis como os aços de


baixo carbono. Esse material, na fase elástica sob a ação de compressão,
obedecerá também à lei de Hooke.

Na fase plástica, ainda no caso de metais dúcteis, não há mais possibilidade de


comparação, porque à medida que aumenta a carga de compressão, a peça, sob a
ação crescente do esforço, tende a ter sua secção transversal alargada,
achatando-se na forma de um disco, sem que ocorra a sua ruptura.

A ruptura ocorre na maioria dos materiais frágeis. Para estes, verifica-se que não
ocorrem grandes deformações laterais e com cargas de compressão crescentes,
resulta uma tensão que provoca a ruptura por cisalhamento e deslizamento ao
longo de um plano inclinado, como está indicado na figura abaixo.

Há muitos materiais utilizados na engenharia e na indústria que, quando em


serviço, estão sujeitos a esforços de compressão, como principal carga de
trabalho. Tais materiais são, entre outros, o concreto, a madeira, o ferro fundido e
materiais cerâmicos. O ferro fundido é, dentre as ligas metálicas, aquela em que a
resistência à compressão apresenta algum interesse prático.

Em resumo, para materiais dúcteis não é possível determinar-se os característicos


mecânicos na faixa plástica, ao passo que os característicos elásticos como
módulo de elasticidade, limite de escoamento, limite de proporcionalidade e
resiliência, podem ser determinados como no caso da tração.

2. ENSAIO DE COMPRESSÃO
Embora aplicado em materiais frágeis como o ferro fundido, o ensaio de
compressão apresenta certas limitações, devido a:

 Dificuldade de aplicar-se uma carga axial ou verdadeiramente concêntrica;


 Ocorrência de atrito entre os cabeçotes das máquinas de ensaio e as faces
do corpo de prova, o que pode alterar os resultados;
 As secções transversais dos corpos de prova apresentam geralmente área
apreciável, para garantir uma boa estabilidade da peça, de modo que se
torna necessária a utilização de máquinas de ensaio de grande capacidade
ou corpos de prova tão pequenos e, portanto, tão curtos que dificultam a
obtenção de medidas de deformação com precisão adequada.

Os corpos de prova para ensaio de compressão devem possuir, preferivelmente,


secção circular. Para os materiais dúcteis, a relação de comprimento para o seu
diâmetro varia de 1 : 2 a 1 : 6. Normalmente, para o ferro fundido, a altura
correspondente é duas vezes o diâmetro.

Nas ligas frágeis, como o ferro fundido, em que se leva o ensaio até a ruptura do
corpo de prova, o limite de resistência à compressão é dado pelo quociente da
carga máxima com a secção original do corpo de prova.

A próxima figura mostra esquematicamente as curvas tensão-deformação, normal


e real, para materiais dúcteis e não dúcteis, quando sujeitos ao esforço de
compressão.

Você também pode gostar