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1 Lista de símbolos 3
2 Inputs 5
3 Dimensionamento Inicial 6
3.1 Dimensionamento dos Estabilizadores Verticais e Horizontais . . . . . . . . . . . . . . 6
3.2 Dimensionamento Inicial do Aileron . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
3.3 Dimensionamento inicial do profundor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
4 Estabilidade 8
4.1 Estabilidade Horizontal Estática . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
4.1.1 Ponto Neutro e Margem Estática . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
4.2 Estabilidade Direcional Estática . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
4.3 Estabilidade Lateral Estática . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
5 Controle 11
5.1 Controle longitudinal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
5.2 Deflexão máxima para o profundor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
6 Outputs 12
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1 Lista de símbolos
ARw - Razão de aspecto da asa it - Ângulo de incidência da cauda horizontal
bw - Envergadura da asa iw - Ângulo de incidência da asa
bf - Envergadura da fuselagem (k2 − k1 ) - Coeficiente de massa aparente da fuse-
CD0w - Arrasto parasita gerado pela asa lagem
CG - Centro de Gravidade KN - Parâmetro de correção devido a forma da
Cm0f - Coeficiente de momento no ângulo 0 da fuselagem
fuselagem KR l - Parâmetro de correção devido ao número de
Cmf - Coeficiente de momento da fuselagem Reynolds sobre a fuselagem
Cmαf - Coeficiente de momento em relação ao ân- lf - Comprimento da fuselagem
gulo de ataque da fuselagem lh1 - Distância do bordo de fuga corda raiz da asa
Cmw - Coeficiente de momento da asa no CG ao centro aerodinâmico da asa
CL0w - Coeficiente de sustentação da asa em ân- LHt - Distância do Centro de gravidade para o
gulo 0 centro aerodinâmico da cauda horizontal
CL0t - Coeficiente de sustentação no ângulo 0 da LV t - Distância do Centro de gravidade para o cen-
cauda horizontal tro aerodinâmico da cauda vertical
CLt - Coeficiente de sustentação da cauda hori- N0 - Ponto Neutro em função da corda média ae-
zontal rodinâmica
CLαt - Coeficiente de sustentação em relação ao Sf - Área lateral da fuselagem
ângulo de ataque da cauda horizontal SHt - Área do estabilizador horizontal
CLαw - Coeficiente de sustentação em relação ao Sv - Área da cauda vertical
ângulo de ataque da asa SV t - Área do estabilizador vertical
CLβv - Coeficiente de sustentação em relação ao Sw - Área da asa
ângulo de ataque VHt - Volume de cauda horizontal
CLmax - Coeficiente de sustentação máximo VV t - Volume de cauda vertical
Cmacw - Coeficiente de momento no centro aero- XCG - Posição do CG em relação ao bordo de ata-
dinâmico da asa que da asa
Cmact - Coeficiente de momento no centro aerodi- Xac - Posição do centro aerodinâmico da asa em
nâmico da cauda horizontal relação ao bordo de ataque da asa
CmCGt - Coeficiente de momento da cauda hori- zw - Distância de um quarto da raiz da corda da
zontal em torno do Centro de gravidade asa até a linha de centro da fuselagem paralela ao
(Cnβ )f - Coeficiente de momento no eixo z da eixo vertical
cauda vertical αt - Ângulo de ataque da cauda horizontal
d - Máxima espessura da fuselagem αw - Ângulo de ataque da asa
hf - altura da fuselagem α0w - Ângulo de sustentação nula da asa
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c̄t - Corda média aerodinâmica da cauda horizon- η - Eficiência da cauda horizontal
tal Λc/4w - Enflexamento da quarta parte da corda ae-
c̄ - Corda média aerodinâmica da asa rodinâmica da asa
β - ângulo de incidência da cauda vertical σ - Sidewash da cauda vertical
δe - Ângulo de deflexão do profundor τ - Parâmetro de efetividade da superfície contro-
0 - Ângulo de downwash a 0◦ lável em relação a área sustentadora
- Ângulo de downwash
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2 Inputs
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3 Dimensionamento Inicial
Com os dados iniciais da asa, foram inicialmente dimensionados a empenagem e os ailerons para a
análise inicial, adotando-se uma configuração de empenagem convencional por apresentar menor peso e
maior resistência. Além disso, as características principais da aeronave escolhidas no projeto conceitual
de asa alta, levaram a escolha de utilizar um boom inclinado em 10◦ para retirar a empenagem da esteira
de vortice.
LV t SV t
VV t = (1)
bw S w
LHt SHt
VHt = (2)
c̄Sw
As distâncias dos estabilizadores horizontal (LHt ) e vertical (LV t ) foram definidas em 550mm ini-
cialmente devido a restrição de comprimento da aeronave (envergadura somado ao comprimento da
aeronave ser menor que 3,5m).
Obteve-se os resultados para as áreas do estabilizador horizontal de SHt = 0, 12m2 e SV t =
0, 045m2 para o estabilizador vertical. Escolheu-se uma razão de aspecto de 3 para o estabilizador
horizontal e geometria reta pelas melhores características de geração de sustentação. Para o estabili-
zador vertical utilizou-se a razão de aspecto de 2 e uma geometria trapezoidal, com isso obteve-se as
dimensões da empenagem.
Para o dimensionamento dos ailerons utilizou-se dados históricos apresentados em Raymer (1992),
que se baseia na envergadura e na corda média da asa para dimensionar adequadamente a superfície de
controle.
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Figura 1: Estimativa de dimensionamento dos ailerons
O resultado obtido foi de 0,533m de envergadura, com a intenção de começar no final da parte reta
e 0,082m de corda do aileron.
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4 Estabilidade
Com os valores iniciais estimados e após uma análise inicial seguindo o método apresentado por
Nelson (1998), obteve-se resultados negativos para a estabilidade estática com o perfil NACA0009.
Para reverter esses resultados, analisou-se a escolha de dois perfis assimétricos, Epler423 e o perfil
NACA9415, além da mudança na envergadura do estabilizador vertical para 0,625m, na sua corda
para 0,25m e na distância entre o Centro de Gravidade (CG) e o centro aerodinâmico do estabilizador
vertical para LHt = 0, 570.
Para a análise de estabilidade horizontal estática utilizando perfil assimétrico, fez-se uma adaptação
do método apresentado por Pamadi (2004) considerando Cmact 6= 0, e:
O ângulo de downwash foi calculado a partir de Nelson (1998), onde se considera uma distribuição
de sustentação elíptica na asa e, procedente da teoria da asa finita, é definido como:
2CLw d 2CLαw
= e = (4)
πARw dα πARw
∆q
η =1− (5)
q
onde: √
∆q 2, 42 CD0w
= lh 1 (6)
q c
+ 0, 30
Sendo que CD0w é o arrasto parasita da asa e lh 1 é a distância entre o bordo de fuga da corda raiz
da asa e do centro aerodinâmico do estabilizador horizontal. O valor obtido para o η foi de 0,74.
A influência da asa na estabilidade horizontal é dada, segundo Nelson (1998), por:
XCG Xac XCG Xac
Cmw = Cmacw + CL0w − + CLαw − αw (7)
c̄ c̄ c̄ c̄
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A influência da fuselagem é apresentada por Pamadi (2004) e é dada por:
sendo que:
lf
k2 − k1
Z
Cm0f = b2f (α0w + iclB )dx
36, 5Sw c̄ 0
sabendo que o o ângulo de incidência da linha de camber da fuselagem é igual a 0, e o parâmetro k2 −k1
é conhecido como Coeficiente de massa aparente da fuselagem e é dado pelo gráfico apresentado na
página 170 do livro Pamadi (2004).
Além disso temos: Z lf
π x1 d
Cmαf = b2f 1− dx
2Sw c̄ 0 lh dα
Os ângulos de incidências adotados foram de αw = 3◦ para a asa e αt = −3◦ para a empenagem,
na primeira por auxiliar na decolagem e na segundo para auxiliar na estabilidade. Considerando a
interação da asa, o momento em torno do CG foi encontrado e plotado no gráfico apresentado na figura
2.
Observa-se que os requisitos de estabilidade estática foram aprovados com o Cm0 > 0 e o Cmα < 0,
e o ângulo de trimagem foi encontrado como δtrim = 1, 07◦ .
Utilizando o método apresentado em Pamadi (2004) foi calculado o Ponto Neutro (N0 ) da aeronave
através da equação:
dCm CLαt d
N0 = X̄ac − + 1− VHt η (9)
dCL f CLαw dα
O resultado obtido foi de 32,53% da corda média. A margem estática obtida foi de 6% da corda
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média.
Para a estabilidade Direcional foi seguida a metodologia apresentada em Pamadi (2004) em que o
principal critério de avaliação é Cnβ > 0.
Como a asa não apresenta diedro, e nem enflechamento, ela não contribui significamente para a
estabilidade direcional. A contribuição da fuselagem pode ser obtida pela equação (10)
Sf lf
(Cnβ )f = −KN KRl (10)
Sw bw
e
dσ Sv
CyβV = −kCLβv 1 + η (12)
dβ Sw
sendo que o parâmetro k é dado pelo gráfico apresentado na página 273 de Pamadi (2004) e é função
da envergadura do estabilizador vertical medido da linha de centro da fuselagem e do raio médio da
dσ
fuselagem abaixo da cauda vertical. O parâmetro 1 + dβ η é dado como:
dσ Sv /Sw zw
ηv (1 + ) = 0, 724 + 3, 06 + 0, 4 + 0, 0009ARw
dβ 1 + cosΛc/4w d
Para a estabilidade lateral, observa-se como principais fatores o diedro, o enflechamento e a po-
sição da asa. Como não há diedro e enflechamento, considera-se a aeronave estável por apresentar
configuração de asa alta.
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5 Controle
onde:
Clδ (αδ )CL
τ= Kb (14)
Clαt (αδ )Cl
(αδ )CL
sendo que Clδ e (αδ )Cl
são obtidos das figuras apresentas na página 210 do Pamadi (2004), o valor
obtido foi de τ = 0, 6652.
Pode se expressar a variação na deflexão do profundor com o coeficiente de sustentação como:
dδ
δ = δ0 + CL (15)
dCL
sendo que:
dδ X̄CG − N0
=−
dCL −CLαt VHT ητ
e
Cmacw + Cmacf − CLαt (α0Lw − iw + it )VHT
δ0 =
−CLαt VHT ητ
dδ dδ
Para a estabilidade estática dCL
< 0 e δ0 > 0. Os resultados obtidos foram de dCL
= −0, 0287 e
δ0 = 0, 264392.
∆x
x̄CGf = N0 − (16)
c̄
e
(−x̄CGf + N0 )CLmax,0
δmax = + δ0 (17)
−CLαt VHT ητ
Os resultados obtidos para as deflexões com foram δmax = −9◦ e δmin = 6◦ .
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6 Outputs
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Referências
NELSON, R. C. Flight stability and automatic control. [S.l.]: WCB/McGraw Hill New York, 1998.
v. 2.
PAMADI, B. N. Performance, stability, dynamics, and control of airplanes. [S.l.]: American Institute
of aeronautics and astronautics, 2004.
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