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COMANDO DA AERONÁUTICA
PARQUE DE MATERIAL AERONAUTICO DE LAGOA SANTA
ENSINO
COMANDOS DE VÔO
2009
MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
PARQUE DE MATERIAL AERONAUTICO DE LAGOA SANTA
SEÇÃO DE TREINAMENTO
COMANDOS DE VÔO
COMANDOS DE VÔO
ÍNDICE
INTRODUÇÃO ............................................................................................ 4
COMANDOS DE VÔO ................................................................................ 5
AILERONS ................................................................................................... 8
LEME .......................................................................................................... 17
PROFUNDORES ........................................................................................ 29
SISTEMA DE ALARME DE ESTOL........................................................ 41
FLAPES....................................................................................................... 42
FREIO AERODINÂMICO ......................................................................... 53
TRAVA DE COMANDOS......................................................................... 69
CONCLUSÃO ............................................................................................ 71
3
INTRODUÇÃO
Prezado Instruendo.
4
COMANDOS DE VÔO
Descrição Geral
5
Componentes
AILERONS (27-10)
LEME (27-20)
PROFUNDORES (27-30)
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FREIO AERODINÂMICO (27-60)
Operação
7
AILERONS
Introdução
Descrição Geral
8
radar/altímetro e comandos do piloto (punho do manche), painel de
controle do piloto automático, UFCP, CMFD, painel de controle
independente do GPS. O AFDC controla atitude de rolamento via servo dos
ailerons. Para correções no sentido de rolamento, pode-se utilizar o
interruptor do compensador dos ailerons, no punho do manche, pois o
piloto automático não atua no compensador do aileron
No caso de descompensação, a mensagem de advertência .”AP
MIST” é apresentada no EICAS, além de uma seta indicando a direção de
compensação(Arfagem ou Rolamento). O Sistema de ailerons é engajado
através do painel de AP(Auto Pilot), quando pressionado o botão
R/P(Roll/Pitch), na cor verde.
O subsistema de comando dos ailerons faz interface com o FDR
(Gravador de Dados de Vôo) através de dados fornecidos pelo RVDT
(Transformador Diferencial Variável Rotativo); definidos como sensores
para captarem posição de superfícies de comandos e enviarem sinal digital
do aileron para MDP; e pelo potenciômetro do atuador do compensador do
aileron (AMM SDS 31-31-00/1).
A tabela abaixo mostra as deflexões das superfícies dos ailerons
comparadas com a inclinação lateral do manche.
Componentes
COMPONENTES MECÂNICOS DOS AILERONS (27-11)
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Descrição Geral
EFETIVIDADE: MONOPOSTO
10
EFETIVIDADE: BIPOSTO
O subsistema de componentes mecânicos dos ailerons é responsável
pela atuação das superfícies através de conexões mecânicas.
O manche dianteiro está ligado à caixa de manche dianteira fixada ao
piso do posto dianteiro. A caixa de manche dianteira transmite os
movimentos de inclinação lateral do manche para a caixa de manche
traseira através da haste de conexão. Na caixa do manche traseira está
fixado o manche traseiro. Dessa forma os movimentos do manche dianteiro
e traseiro são conjugados.
A caixa de manche dianteira e traseira são seladas para manter a
pressurização na cabine. A caixa de manche traseira transmite os
movimentos conjugados do manche dianteiro e traseiro para o guinhol
central através da haste do guinhol central. O guinhol central transmite o
movimento para os guinhóis das asas através do circuito de cabos.
O guinhol central, os guinhóis das caixas dos manches, os guinhóis
da haste de conexão e os guinhóis das asas possuem um furo para
colocação dos pinos para travamento do sistema durante sua regulagem.
Os guinhóis das asas transmitem os movimentos para as superfícies
através de uma haste. Existe um suporte nos ailerons com furo para
instalação do pino de travamento em neutro do sistema.
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Componentes
MANCHE
O manche é responsável pelos comandos do ailerons e dos
profundores.
O manche é constituído de uma estrutura tubular e fixado dentro de
um eixo longitudinal articulado dentro da caixa do manche, que é
responsável pelo controle do sistema do aileron. Na sua extremidade
inferior está fixado o eixo de comando do profundor.
A parte inferior do manche é coberta por uma capa de proteção de
borracha.
O punho de controle do manche é fixado na parte superior do
manche.
CAIXA DO MANCHE
A caixa de manche possui um mecanismo onde é fixado e articulado
o manche. A caixa do manche está instalado no piso e é selada para manter
a pressurização da cabine de pilotagem. No interior da estrutura da caixa
de controle do manche existem quatro batentes que evitam movimentos
excessivos do manche. Na parte inferior externa à estrutura da caixa do
manche existe um suporte com furo para colocação de um pino para
travamento do sistema durante sua regulagem.
EFETIVIDADE: MONOPOSTO
Na aeronave monoposto, existe a caixa de manche traseira, a qual
possui somente o eixo longitudinal de articulação responsável pelo
comando do aileron. Apenas o manche traseiro não está disponível.
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GUINHOL CENTRAL
No guinhol central dos ailerons estão conectados a haste de ligação
com a caixa traseira, o circuito de cabos de comandos e o servo de Piloto
Automático. Ele situa-se na região do caixão central da asa.
O guinhol central possui um furo para colocação de um pino para
travamento em neutro.
GUINHOL DA ASA
Existe um guinhol em cada asa. Cada guinhol conecta o circuito de
cabos de comando do aileron à haste de conexão do guinhol da asa/aileron
que comanda a superfície dos ailerons.
POLIAS
As polias estão instaladas ao longo das asas e têm por finalidade
orientar o trajeto do circuito de cabos de comando do aileron. Elas possuem
guarda-cabos que impedem que os cabos se desloquem para fora das polias.
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HASTE DE CONEXÃO GUINHOL DA ASA/AILERON
A haste (esquerda e direita) de conexão guinhol da asa/aileron está
instalada entre o bordo de fuga da asa e o bordo de ataque do aileron. Ela
interliga o guinhol da asa ao suporte do aileron.
A haste de conexão guinhol da asa/aileron é uma haste de liga de
alumínio de construção tubular e possui em suas extremidades terminais
roscados reguláveis com rótulas de articulação.
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Componentes
SUPERFÍCIE DO COMPENSADOR DOS AILERONS
LEME
Introdução
A superfície do leme controla o movimento direcional de guinada da
aeronave. Esse comando é efetuado por meio do sistema primário de
comando, pelo acionamento dos pedais da pedaleira, ou do sistema
secundário de comando, pela atuação do interruptor do compensador do
leme na manete de potência do motor. O sistema secundário de comando
tem a finalidade de reduzir os esforços do piloto na pedaleira,
compensando tendências indesejáveis da aeronave.
Descrição Geral
Esta seção inclui os seguintes subsistemas:
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hastes, guinhóis e um circuito de cabos de comando que atua a superfície
do leme.
A superfície do leme está instalada na longarina traseira da deriva.
O subsistema de comando do leme possui batentes mecânicos
rimários e secundários reguláveis. Os batentes primários estão localizados
na estrutura da deriva e evitam movimentos excessivos do guinhol que
comanda a superfície do leme.
Os batentes secundários estão localizados na base superior do
suporte das pedaleiras de cada posto de pilotagem e evitam movimentos
excessivos da pedaleira.
A regulagem dos batentes primários e secundários é feita de modo
que os batentes do leme na longarina traseira da deriva sejam atingidos
antes que os batentes da pedaleira.
O subsistema de comando do leme faz interface com o FDR
(Gravador de Dados de Vôo) através de dados fornecidos pelo RVDT
(Transformador Diferencial Variável Rotativo) do leme e pelo
potenciômetro do atuador do compensador do leme (AMM SDS 31-31-
00/1).
A tabela abaixo mostra as deflexões da superfície do leme
comparadas com o movimento da pedaleira.
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Componentes
COMPONENTES MECÂNICOS (27-21)
Descrição Geral
EFETIVIDADE: MONOPOSTO
O subsistema de componentes mecânicos do leme é responsável pela
atuação da superfície do leme através de conexões mecânicas.
O guinhol dianteiro das hastes do leme transfere os movimentos da
pedaleira para a haste de conexão dianteira do leme. O guinhol de conexão
das hastes do leme transmite os movimentos da haste de conexão dianteira
para a haste de conexão traseira do leme.
A haste de conexão traseira está ligada ao guinhol dianteiro dos
cabos do leme, o qual transmite o movimento para o guinhol traseiro dos
cabos do leme através do circuito de cabos de comando.
O guinhol traseiro dos cabos de leme é fixado diretamente na
longarina dianteira da superfície do leme.
A pedaleira, o guinhol de conexão das hastes do leme e os guinhóis
dianteiro e traseiro dos cabos possuem um furo para colocação dos pinos de
travamento do sistema.
O guinhol traseiro dos cabos do leme está fixado diretamente à
superfície do leme. Dessa forma, a colocação do pino de travamento no
furo do guinhol traseiro dos cabos do leme garante o ajuste em neutro da
superfície do leme.
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EFETIVIDADE: BIPOSTO
O subsistema de componentes mecânicos do leme é responsável pela
atuação da superfície do leme através de conexões mecânicas.
O guinhol dianteiro das hastes do leme transfere os movimentos da
pedaleira dianteira para a haste de conexão dianteira do leme. O guinhol de
conexão das hastes do leme, que está fixado à pedaleira traseira, transmite
os movimentos da haste de conexão dianteira para a haste de conexão
traseira do leme. Dessa forma, os movimentos da pedaleira dianteira e
traseira são conjugados.
A haste de conexão traseira está ligada ao guinhol dianteiro dos
cabos do leme, o qual transmite o movimento para o guinhol traseiro dos
cabos do leme através do circuito de cabos de comando.
O guinhol traseiro dos cabos de leme é fixado diretamente na
longarina dianteira da superfície do leme.
A pedaleira dianteira, a pedaleira traseira e os guinhóis dianteiro e
traseiro dos cabos possuem um furo para colocação dos pinos de
travamento do sistema.
O guinhol traseiro dos cabos do leme está fixado diretamente à
superfície do leme. Dessa forma, a colocação do pino de travamento no
furo do guinhol traseiro dos cabos do leme garante o ajuste em neutro da
superfície do leme.
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Componentes
PEDALEIRA
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EFETIVIDADE: MONOPOSTO e BIPOSTO
GUINHOL DIANTEIRO
EFETIVIDADE: MONOPOSTO
GUINHOL DE CONEXÃO DAS HASTES DO LEME
EFETIVIDADE: BIPOSTO
GUINHOL DE CONEXÃO DAS HASTES DO LEME
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HASTE DE CONEXÃO TRASEIRA DO LEME
A haste de conexão traseira do leme interliga o guinhol de conexão
das hastes ao guinhol dianteiro dos cabos do leme.
A haste de conexão traseira do leme é uma haste de liga de aço de
construção tubular e possui em suas extremidades terminais roscados
reguláveis. O terminal que se liga ao guinhol de conexão das hastes possui
rótula de articulação.
POLIAS
As polias estão instaladas na fuselagem traseira da aeronave e têm
por finalidade orientar o trajeto dos circuitos dos cabos. Elas possuem guias
de cabos que impedem que os cabos se desloquem para fora das polias.
SUPERFÍCIE DO LEME
Operação
Quando o pedal é comandado, ele transmite movimento para as
hastes de conexão do leme. A haste de conexão traseira do leme está ligada
ao guinhol dianteiro dos cabos do leme, o qual faz atuar o circuito de cabos
que comandam o guinhol traseiro dos cabos do leme, articulando a
superfície do leme para a esquerda e para a direita.
SISTEMA DE COMPENSAÇÃO
Descrição Geral
O subsistema de compensação do leme é um sistema eletromecânico
que possui dois modos de operação: automático e comandado.
O modo de operação é comandado quando o movimento da
superfície é devido ao comando do atuador.
O modo de operação é automático quando o movimento da superfície
do compensador é devido à cinemática do mecanismo.
O modo de operação comandado é eletromecânico e seu sistema é
formado pelo interruptor do compensador do leme, interruptor AUTO
RUDDER, disjuntores do compensador do leme, sensores de corrente,
relés, a ARTU (Unidade de Compensação Automática do Leme) e o
atuador do compensador.
O disjuntor protege a cablagem do sistema em caso de um curto-
circuito.
A ARTU está localizada no compartimento eletrônico, no lado
direito da aeronave. Ela é composta de três lógicas de funcionamento:
• Modo de operação manual;
• Modo de operação automático;
• Proteção de sobre-esforço.
No modo manual da ARTU, não existe compensação automática do
efeito da hélice. Apenas o piloto irá fazer o controle de compensação do
leme através do interruptor do compensador do leme instalado na manete
de potência do motor.
No modo automático da ARTU, o compensador do leme é operado
automaticamente para corrigir os efeitos indesejáveis da hélice e torque do
motor na atitude direcional da aeronave. Nesse modo de operação, a ARTU
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leva em conta a solicitação do piloto no interruptor do compensador do
leme, a configuração da aeronave, o torque do motor e a velocidade da
aeronave para computar a compensação direcional automática necessária
para a aeronave.
Em condições normais de vôo, a ARTU é projetada para operar no
modo automático. Em condições especiais de vôo, onde a operação pelo
modo automático é insegura ou inadequada, o sistema é projetado para ser
operado no modo manual.
O sistema de proteção de sobre-esforço irá reverter a ARTU para o
modo manual, sempre que a velocidade da aeronave for maior que 160 kt e
a posição do compensador do leme estiver fora da faixa permitida para essa
velocidade, evitando danos estruturais. Se o compensador automático
desacoplar automaticamente, não tente reacoplá-lo a velocidades superiores
a 160kt devido à rápida resposta de correção.
O subsistema de compensação do leme é protegido por um relé
temporizador, que permite o desengajamento do sistema elétrico no caso de
disparo do compensador devido a falha do sistema elétrico ou ao comando
excessivo do interruptor.
O sistema também é protegido por um circuito limitador formado por
sensores de corrente e relés que cortam a corrente do atuador, quando este
atinge um valor predeterminado. Dessa forma, o torque do atuador é
limitado a um valor máximo, o que evita danos estruturais no caso do
comando do compensador estar emperrado.
O atuador do compensador possui microcontactores elétricos de fim
de curso e batentes mecânicos que evitam que o atuador exceda o limite de
curso. A indicação da posição do compensador do leme é apresentada no
EICAS (Sistema de Indicações do Motor e Alerta à Tripulação) através de
um sinal enviado por um potenciômetro instalado no atuador.
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Componentes
Operação
28
EFETIVIDADE: MONOPOSTO
A operação do modo automático ou manual da ARTU é feita da
seguinte forma:
• Com o interruptor AUTO RUDDER na posição PWR (Energia), a
ARTU será inicializada e irá para o modo de operação padrão, que é
o modo de operação manual. O engajamento do modo automático da
ARTU é feito pelo piloto comandando o interruptor AUTO
RUDDER momentaneamente para a posição ENGA.
• O sistema é passado pelo piloto para o modo de operação manual
através do comando do interruptor AUTO RUDDER para a posição OFF.
EFETIVIDADE: BIPOSTO
A operação do modo automático ou manual da ARTU é feita da
seguinte forma:
• Com um dos interruptores AUTO RUDDER na posição PWR, a
ARTU será inicializada e irá para o modo de operação padrão, que é
o modo de operação manual. O engajamento do modo automático da
ARTU é feito comandando um dos interruptores AUTO RUDDER
momentaneamente para a posição ENGA, desde que ambos os
interruptores já estejam na posição PWR.
• O sistema é passado para o modo de operação manual através do
comando do interruptor AUTO RUDDER do posto dianteiro ou
traseiro para a posição OFF.
PROFUNDOR
Introdução
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Descrição Geral
Esta seção inclui os seguintes subsistemas:
• COMPONENTES MECÂNICOS DO PROFUNDOR (AMM SDS
27-31-00/1)
• SISTEMA DE COMPENSAÇÃO DO PROFUNDOR (AMM SDS
27-34-00/1)
• SISTEMA DE ALARME DE ESTOL (AMM SDS 27-36-00/1)
MANCHE PROFUNDOR
Componentes
COMPONENTES MECÂNICOS (27-31)
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Operação
Quando o manche é comandado para frente, os profundores
movimentam-se para baixo.
Quando o manche é comandado para trás, os profundores
movimentam-se para cima.
Uma mola conecta o guinhol traseiro dos cabos dos profundores à
estrutura da aeronave. Ela tem a função de mover as superfícies dos
profundores para baixo, quando o manche estiver livre.
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EFETIVIDADE: BIPOSTO
O subsistema de componentes mecânicos do profundor é responsável
pela atuação da superfície do profundor através de conexões mecânicas.
O manche dianteiro está ligado à caixa do manche dianteira fixada ao
piso do posto dianteiro e transmite seu movimento para frente e para trás
para o conjunto do guinhol intermediário do profundor, através da haste de
conexão dianteira do profundor. O manche traseiro está ligado à caixa de
manche traseira e transmite seu movimento para frente e para trás para o
guinhol intermediário através de uma pequena haste. Dessa forma, os
movimentos para a frente e para trás do manche dianteiro e traseiro são
conjugados.
O conjunto do guinhol intermediário do profundor transmite o
movimento para o guinhol dianteiro dos cabos do profundor, através da
haste de conexão traseira do profundor. O guinhol dianteiro dos cabos do
profundor transmite o movimento para o guinhol traseiro dos cabos do
profundor, através do circuito de cabos.
O manche dianteiro, o manche traseiro, o conjunto do guinhol
intermediário do profundor, o guinhol dianteiro dos cabos do profundor e o
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guinhol traseiro dos cabos do profundor possuem um furo para colocação
do pino de travamento do sistema durante sua regulagem.
O guinhol traseiro dos cabos do profundor transmite o movimento
para a superfície do profundor através da haste de conexão da superfície do
profundor. Existe um suporte no profundor com um furo para colocação do
pino de ajuste da superfície em neutro.
Componentes
HASTE DE CONEXÃO DIANTEIRA
A haste de conexão dianteira é uma haste tubular construída em liga
de aço e possui em suas extremidades terminais roscados reguláveis com
rótulas de articulação. Interliga a caixa do manche dianteira ao conjunto do
guinhol intermediário. Ela está localizada sob o piso da cabine de
pilotagem.
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Ele está localizado sob o piso da cabine de pilotagem, no caixão
central da asa.
O conjunto de guinhol intermediário possui um furo para colocação
de um pino para travamento em neutro.
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POLIA
A polia está localizada na parte inferior da fuselagem central e tem
por finalidade orientar o trajeto do circuito do cabo de comando. Ela possui
guia de cabo que impede que o cabo se desloque para fora da polia.
Introdução
O sub-subsistema de compensação (automático e comandado) é um
sistema secundário de comando de arfagem da aeronave, que tem por
finalidade reduzir os esforços do piloto no manche, compensando
tendências indesejáveis da aeronave através da atuação das superfícies dos
compensadores do profundor.
O sub-subsistema de compensação do profundor recebe alimentação
do sistema de geração elétrica da barra principal DC (Corrente Contínua).
Descrição Geral
O sub-subsistema de compensação é um sistema eletromecânico que
possui dois modos de operação: comandado e automático.
O modo de operação é comandado quando o movimento da
superfície do compensador é devido ao comando do atuador, através do
interruptor do compensador do profundor no punho do manche (AMM
SDS 94-11-00/1). Esse modo de operação está presente apenas no
profundor esquerdo.
No modo de operação comandado, a velocidade de atuação do
compensador irá depender da velocidade da aeronave. Esse controle é feito
pela unidade de controle de velocidade do compensador do profundor. Se a
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velocidade da aeronave for menor que 160 kt, o atuador do compensador é
comandado em uma velocidade correspondente a 24 V de alimentação do
atuador. Se a velocidade da aeronave for maior do que 160 kt, a unidade de
controle de velocidade do compensador irá diminuir a velocidade de
atuação a um valor correspondente a 13,5 V de alimentação do atuador.
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O disjuntor protege a cablagem de todo o sistema no caso de um
curto-circuito.
EFETIVIDADE: BIPOSTO
O interruptor do compensador do profundor do posto traseiro tem
prioridade sobre o interruptor do compensador do posto dianteiro.
O atuador do compensador possui chaves elétricas de fim de curso e
batentes mecânicos que evitam que o atuador exceda o limite de curso. A
indicação da posição do compensador do profundor é apresentada no
EICAS (Sistema de Indicações do Motor e Alerta à Tripulação) através de
um sinal enviado por um potenciômetro instalado no atuador.
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Componentes
SUPERFÍCIE DOS COMPENSADORES DOS PROFUNDORES
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profundor em caso de disparo do compensador devido a falha do sistema
elétrico ou ao comando excessivo do interruptor.
Os relés estão localizados no suporte de relés no console esquerdo na
cabine de pilotagem dianteira. Todos os relés são identificados com
códigos adequados para facilitar sua identificação. Os relés estão instalados
em soquetes que permitem fácil manutenção e substituição.
Descrição Geral
Descrição Geral
Esta seção inclui os seguintes subsistemas:
• COMPONENTES MECÂNICOS DO FLAPE (AMM SDS 27-51-00/1)
• SISTEMA ELÉTRICO DO FLAPE (AMM SDS 27-53-00/1)
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ALAVANCA DE FLAPE ESQUERDO FLAPE DIREITO
COMANDO
Toda à frente 0 graus em cima 0 graus Em cima
Toda atrás 20 graus Para baixo 20 graus Para baixo
Componentes
COMPONENTES MECÂNICOS DO FLAPE (27-51)
Operação
Quando a alavanca de comando do flape é comandada para trás, as
superfícies dos flapes defletem para baixo. Quando a alavanca de comando
do flape é comandada para frente, as superfícies dos flapes defletem para
cima. Esta anv não possui meios de detecção de assimetria, informação e
prevenção de abaixamento assimétrico dos flapes, pois é seguramente
controlada.
INDICAÇÃO
As indicações aparecerão no EICAS da seguinte forma e cores:
• VERDE => Flapes em Baixo (DOWN);
• BRANCA => Flapes em Cima (UP);
• TRAÇOS BRANCOS => Quando os flapes estiverem em
trânsito ou se for detectada uma falha de indicação.
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COMPONENTES MECÂNICOS DO FLAPE
COMPONENTES MECÂNICOS DO FLAPE - LOCALIZAÇÃO
Os componentes mecânicos dos flapes acionam as superfícies dos
flapes, localizadas nas longarinas traseira das asas esquerda e direita.
O movimento rotacional do eixo do motor do flape é transmitido
para o eixo flexível e transformado em movimento linear das superfícies
através dos atuadores dos flapes. Os transmissores de posições dos flapes
são responsáveis por acionar os microinterruptores, neles instalados,
responsáveis por gerar os sinais de posições das superfícies dos flapes.
EFETIVIDADE: MONOPOSTO
Os componentes mecânicos dos flapes consistem na alavanca de comando
do flape, dois eixos flexíveis, dois atuadores lineares, dois transmissores de
posição e nas superfícies dos flapes esquerdo e direito
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EFETIVIDADE: BIPOSTO
Os componentes mecânicos dos flapes consistem na alavanca de
comando do flape, haste da alavanca de comando do flape, dois eixos
flexíveis, dois atuadores lineares, dois transmissores de posição e nas
superfícies dos flapes esquerdo e direito.
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Operação
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SISTEMA ELÉTRICO DO FLAPE
Introdução
O circuito de comando do sistema elétrico do flape recebe 5 A de
alimentação da barra principal DC (Corrente Contínua). A caixa de relé
principal supre o motor elétrico do flape com uma corrente de 20 A.
Descrição Geral
O subsistema elétrico do flape é constituído basicamente de relés,
microinterruptores e do motor do flape.
Os relés estão localizados no interior do caixão central da asa e
fornecem alimentação elétrica para o acionamento do motor do flape.
Os transmissores de posição do flape possuem microinterruptores
(microinterruptores do transmissor de posição), sendo que dois
microinterruptores (um em cada asa) indicam que a superfície do flape está
defletida e dois microinterruptores (um em cada asa) indicam que a
superfície do flape está recolhida. O batente primário do flape é realizado
através de uma porta lógica “OU” entre cada um desses dois
microinterruptores, sendo que o que for atingido primeiro irá interromper o
funcionamento do motor do flape por meio dos relés.
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Três microinterruptores (microinterruptores de posição da alavanca
do flape) podem ser acionados pela alavanca de comando do flape. Um
microinterruptor é atuado quando a alavanca de comando está na posição
UP e comanda o flape para cima. Os outros dois microinterruptores são
atuados quando a alavanca de comando está na posição DN, sendo que um
comanda o flape para baixo e o outro envia o sinal da posição do flape para
a ARTU (Unidade de Compensação Automática do Leme) (AMM SDS 27-
24-00/1).
Só há duas posições permitidas para o flape: recolhido ou defletido.
Dessa forma, sempre que a posição da alavanca de comando do flape
não coincidir com a indicação de um dos microinterruptores do transmissor
de posição do flape, a superfície estará se movendo.
A posição defletida da superfície do flape fornecida por um dos
microinterruptores do transmissor de posição do flape é enviada para o
AFDC (Computador de Controle de Piloto Automático/Diretor de Vôo)
(AMM SDS 22-11-00/1).
Os microinterruptores do transmissor de posição do flape também
enviam sinais para o MDP (Processador de Displays e Missão) (AMM SDS
42-21-00/1) e para o EICAS (Sistema de Indicações do Motor e Alerta à
Tripulação). Este último permite ao piloto monitorar a posição do flape.
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COMPONENTES
MICROINTERRUPTORES DOS TRANSMISSORES DE POSIÇÔES
DOS FLAPES
Existem dois microinterruptores em cada um dos transmissores de
posição do flape, num total de quatro. Eles funcionam como batentes
primários da superfície do flape, quando esta atingir as posições defletida
ou recolhida. Embora os microinterruptores que indicam posição recolhida
ou defletida do flape em cada asa sejam ajustados para atuar
simultaneamente, existe uma redundância (porta lógica “OU”) entre eles,
de forma que o primeiro microinterruptor em uma das asas que for atingido
irá interromper o fornecimento de energia para o motor do flape por meio
dos relés de comando.
Eles também enviam sinais da posição do flape para o MDP (AMM
SDS 42-21-00/1) e para o AFDC (AMM SDS 22-11-00/1), este último
quando as superfícies dos flapes estiverem defletidas.
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EFETIVIDADE: MONOPOSTO
MICROINTERRUPTORES DE POSIÇÃO DA ALAVANCA DOS
FLAPES
Três microinterruptores estão instalados na alavanca de comandos
dos flapes, localizada no console lateral esquerdo, junto à manete de
potência. O microinterruptor superior (microinterruptor UP) tem a função
de enviar sinal elétrico para o relé de comando para subir as superfícies dos
flapes. Os dois microinterruptores inferiores (microinterruptores DN) têm a
função de enviar sinal para o relé de comando para baixar as superfícies
dos flapes e enviar sinal para a ARTU (AMM SDS 27-24-00/1).
EFETIVIDADE: BIPOSTO
MOTOR DO FLAPE
O motor do flape está localizado no caixão central da asa, abaixo da
fuselagem. Ele é fixado à estrutura da asa através de um suporte. O motor
do flape é um motor de rotação reversível, alimentado com 28 VDC e
possui dois eixos em suas laterais, onde são conectados e rotacionados os
eixos flexíveis.
O sistema elétrico do flape ainda possui os relés dos flapes,
localizados no caixão central. Eles são responsáveis por fazer o comando
através de sinais elétricos recebidos dos microinterruptores.
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Operação
Os microinterruptores de posições da alavanca dos flapes
transformam o movimento mecânico da alavanca em comando elétrico para
os relés de comando dos flapes. Quando a alavanca é acionada para trás, ela
atua o microinterruptor DN adjacente a ela. Se os microinterruptores do
transmissores de posições dos flapes nas asas informarem que as
superfícies dos flapes estão em posição diferente de defletidas, o circuito se
fecha e o relé de comando do flape energiza-se, comandando o motor. Este
irá funcionar baixando a superfícies, até que os microinterruptores dos
transmissores de posições nas asas, indiquem a posição defletida (batente
primário).
Quando a alavanca é acionada para a frente, ela aciona o
microinterruptor UP adjacente a ela. Se os microinterruptores do
transmissor de posições dos flapes nas asas informarem que as superfícies
dos flapes estão numa posição diferente de recolhidas, o circuito se fecha e
o relé de comando do flape energiza-se, comandando o motor no sentido
inverso. Este irá funcionar e recolherá as superfícies dos flapes, até que os
microinterruptores do transmissor de posições nas asas, indiquem a posição
recolhida (batente primário).
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FREIO AERODINÂMICO
Introdução
A superfície do freio aerodinâmico é defletida através de um sistema
eletro-hidráulico e proporciona a redução de velocidade da aeronave devido
ao arrasto aerodinâmico produzido.
Descrição Geral
Esta seção inclui os seguintes subsistemas:
• COMPONENTES MECÂNICOS DO FREIO AERODINÂMICO
(AMM SDS 27-61-00/1)
• SISTEMA HIDRÁULICO DO FREIO AERODINÂMICO (AMM
SDS 27-62-00/1)
• SISTEMA ELÉTRICO DO FREIO AERODINÂMICO (AMM
SDS 27-63-00/1)
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A superfície do freio aerodinâmico está localizada externamente à
parte inferior (ventral) da fuselagem central.
O subsistema do freio aerodinâmico possui batentes mecânicos na
extensão e no recolhimento da superfície. Durante a extensão da superfície
do freio aerodinâmico, o batente mecânico é interno ao atuador hidráulico.
Durante o recolhimento da superfície do freio aerodinâmico, o batente é
formado pela interface entre a superfície e a fuselagem da aeronave.No
final do recolhimento da superfície também há um sistema de
amortecimento interno ao atuador.
O subsistema do freio aerodinâmico faz interface com o MDP
(Processador de Displays e Missão) (AMM SDS 42-21-00/1), FDR
(Gravador de Dados de Vôo) (AMM SDS 31-31-00/1) e o AFDC
(Computador de Controle de Piloto Automático/Diretor de Vôo) (AMM
SDS 22-11-00/1) informando a posição da superfície do freio
aerodinâmico. O piloto monitora essa posição através do EICAS (Sistema
de Indicações do Motor e Alerta à Tripulação).
A atuação do freio aerodinâmico é inibida por razões de segurança
quando a aeronave está carregada com armamento ou tanque de
combustível adicional na ERU (Unidade de Ejeção e Lançamento de
Cargas Externas) ventral.
A tabela abaixo mostra a deflexão da superfície do freio
aerodinâmico em relação à posição da chave de comando do freio
aerodinâmico.
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COMPONENTES MECÂNICOS DO FREIO
Componentes
TRAVA MECÂNICA DO FREIO AERODINÂMICO
A trava mecânica do freio aerodinâmico está fixada internamente à
superfície do freio aerodinâmico.
Ela consiste em uma base e uma trava que é articulada sobre a base e
tensionada por uma mola.
Operação
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SISTEMA HIDRÁULICO DO FREIO AERODINÂMICO (27-62)
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Descrição Geral
O subsistema hidráulico do freio aerodinâmico é comandado por
eletroválvulas hidráulicas através do circuito de relés que recebem os sinais
da chave de comando do freio aerodinâmico na manete de potência.
O distribuidor hidráulico do freio aerodinâmico possui três válvulas:
válvula seletora, válvula habilitadora e válvula de retorno.
A válvula seletora pode executar duas operações:
• Para abrir a superfície do freio aerodinâmico, ela é energizada e
conecta a linha de pressão hidráulica à linha de extensão do atuador do
freio aerodinâmico e a linha de retorno hidráulico à linha de retração do
atuador do freio aerodinâmico.
• Para fechar a superfície do freio aerodinâmico, ela é desenergizada
e conecta a linha de pressão hidráulica à linha de retração do atuador do
freio aerodinâmico e a linha de retorno hidráulico à linha de extensão do
atuador do freio aerodinâmico.
A válvula habilitadora tem a função de remover o calço hidráulico do
circuito hidráulico do freio aerodinâmico, quando algum comando é
efetuado pelo piloto. Dessa forma, se a superfície é comandada para abrir
ou fechar, essa válvula é energizada e conecta a válvula seletora aos
atuadores hidráulicos.
O atuador de destravamento da superfície do freio aerodinâmico está
ligado à linha de extensão do atuador da superfície. Quando essa linha de
extensão está ligada à linha de pressão hidráulica através da válvula
seletora, o atuador de destravamento também recebe pressão hidráulica e
estende-se, destravando a superfície. Quando a linha de extensão está
ligada à linha de retorno hidráulico, o atuador de destravamento retrai,
permitindo o travamento da superfície.
A válvula de retorno é uma válvula que é auto-pilotada, sempre que a
pressão for maior que 3200 psi na linha de pressão. Dessa forma, quando
atuada, essa válvula permite que o fluido hidráulico flua da linha de pressão
para a linha de retorno, causando a retração da superfície do freio
aerodinâmico, até que a pressão volte a ficar abaixo de 3200 psi. Essa
função da válvula de retorno é para limitar o esforço estrutural causado
pela força aerodinâmica agindo na superfície do freio aerodinâmico em
altas velocidades da aeronave (mergulho da aeronave, por exemplo).
A força aerodinâmica exercida na superfície do freio, quando
estendido, força-o a se retrair. A válvula restritora unidirecional, através da
restrição do fluxo de retorno na linha de extensão do atuador do freio
aerodinâmico, garante que o tempo de retração seja aproximadamente o
mesmo da extensão da superfície do freio aerodinâmico.
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ATUADOR DO FREIO AERODINÂMICO
O atuador do freio aerodinâmico tem a função de abrir e fechar a
superfície do freio aerodinâmico. Ele possui batente mecânico interno para
abaixamento da superfície e um sistema de amortecimento interno no final
do recolhimento da superfície.
O atuador do freio aerodinâmico está localizado no ventre da
fuselagem central, no alojamento da superfície.
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Operação
Quando a linha de extensão é conectada à linha de pressão pela
válvula seletora, o atuador de destravamento e o atuador da superfície se
estendem, proporcionando a distensão da superfície do freio aerodinâmico.
Quando a linha de retração é conectada à linha de pressão pela
válvula seletora, o atuador de destravamento e o atuador da superfície se
retraem, proporcionando o fechamento da superfície do freio aerodinâmico.
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SISTEMA ELÉTRICO DO FREIO AERODINÂMICO
Introdução
O subsistema elétrico do freio aerodinâmico é responsável por enviar
o sinal elétrico da chave de comando para o circuito de relés que
comandam as eletroválvulas do freio aerodinâmico.
O subsistema elétrico do freio aerodinâmico recebe alimentação do
sistema de geração elétrica da barra principal DC (Corrente Contínua)
e da barra de emergência.
Descrição Geral
O subsistema elétrico do freio aerodinâmico é constituído de relés,
chave de comando do freio aerodinâmico, interruptor de emergência
EMER SPEED BRAKE, disjuntor e um microinterruptor de freio
aerodinâmico recolhido.
A chave de comando do freio aerodinâmico está localizada no punho
da manete de potência da cabine dianteira (AMM SDS 94-11-00/1).
Ela é uma chave de três posições, sendo uma momentânea:
• CLOSE;
• MOMENTARY OPEN (momentânea);
• OPEN.
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EFETIVIDADE: BIPOSTO
O disjuntor protege a cablagem do sistema no caso de um curto
circuito.
O subsistema elétrico do freio aerodinâmico faz interface com o
subsistema de compensação do profundor (AMM SDS 27-34-00/1).Quando
a superfície do freio aerodinâmico é aberta, ela causa o movimento do nariz
do avião para cima e, quando a superfície é fechada, causa o movimento do
nariz do avião para baixo.
Dessa forma, quando a chave de comando do freio aerodinâmico é
movida para OPEN (ou MOMENTARY OPEN), o atuador do
compensador do profundor estende-se, movimentando a superfície do
compensador para cima (o que irá forçar o profundor para baixo, baixando
o nariz da aeronave). De forma análoga, quando a chave de comando do
freio aerodinâmico é movida para CLOSE, o atuador do compensador do
profundor se retrai, movimentando a superfície do compensador para baixo
(o que irá forçar o profundor para cima, levantando o nariz da anv). Existe
um relé de tempo que atrasa esse comando automático do atuador do
compensador do profundor para ajustar o momento exato da compensação
em arfagem da aeronave devido ao comando do freio aerodinâmico. O
atuador do compensador do profundor sempre é comandado na máxima
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velocidade nesse automatismo. Esse automatismo é inibido quando o trem
de pouso está abaixado (sinal fornecido pelo WOW {Peso nas Rodas}).
Os interruptores de emergência EMER SPEED BRAKE estão
localizados nos consoles esquerdos nas cabines de pilotagem dianteira e
traseira e possuem três posições: NORMAL, OFF e CLOSE.
O microinterruptor de freio aerodinâmico recolhido está localizado
no ventre da fuselagem central, no alojamento da superfície do freio
aerodinâmico e tem duas funções:
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Componentes
MICROINTERRUPTOR DE FREIO AERODINÂMICO RECOLHIDO
O microinterruptor de freio aerodinâmico recolhido está localizado
no ventre da fuselagem central, no alojamento da superfície do freio
aerodinâmico.Ele é acionado quando a superfície do freio aerodinâmico é
retraída. Ele tem duas funções. A primeira é a de indicar a posição das
superfície do freio aerodinâmico para outros sistemas (MDP, FDR e
AFDC). A outra função desse microinterruptor é interromper o
automatismo do compensador do profundor na abertura momentânea do
freio aerodinâmico (AMM SDS 27-34-00/1), quando este se retrai e a
operação de abertura e fechamento se faz num tempo menor que o dá
lógica de compensação (relé de tempo).
O subsistema elétrico do freio aerodinâmico ainda possui a chave de
comando do freio aerodinâmico, o interruptor de emergência EMER
SPEED BRAKE e os relés.
A chave de comando do freio aerodinâmico tem a função de
comandar a superfície do freio aerodinâmico para estender e retrair. Ela
está localizada no punho da manete de potência (AMM SDS 94- 1- 00/1) e
possui três posições, sendo uma momentânea: OPEN, MOMENTARY
OPEN e CLOSE.
Os interruptores de emergência EMER SPEED BRAKE estão
localizados no console lateral esquerdo da cabine de pilotagem dianteira e
traseira. Eles permitem fechar a superfície do freio aerodinâmico através de
energia da barra de emergência no caso de falha do sistema principal.
Os relés estão localizados no suporte de relés no console esquerdo na
cabine de pilotagem dianteira. Todos os relés são identificados com
códigos adequados para facilitar sua identificação. Os relés estão instalados
em soquetes que permitem fácil manutenção e substituição.
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SISTEMA ELÉTRICO DO FREIO AERODINÂMICO
Operação
Quando a chave de comando do freio aerodinâmico é comandada
para a posição OPEN, o atuador estende-se e a superfície do freio
aerodinâmico deflete totalmente para baixo.
Quando a chave de comando do freio aerodinâmico é pressionada
(no sentido de abrir) na posição MOMENTARY OPEN, o atuador se
estende e a superfície do freio aerodinâmico permanece aberta, enquanto o
piloto mantiver a chave pressionada nessa posição. Ao ser solta, a chave de
comando retorna automaticamente para a posição CLOSE, retraindo a
superfície do freio aerodinâmico.
Quando a chave de comando do freio aerodinâmico é comandada
para a posição CLOSE, a superfície do freio aerodinâmico se retrai.
Em caso de falha no comando principal com o freio aerodinâmico
aberto, este pode ser retraído através do interruptor de emergência EMER
SPEED BRAKE.
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TRAVA DE COMANDO
Introdução
A finalidade da trava dos comandos é bloquear os comandos do
aileron, leme e profundor por meio do manche e da pedaleira, quando a
aeronave estiver estacionada.
Descrição Geral
A trava dos comandos consiste em uma alavanca situada no console
central na cabine de pilotagem. Em vôo, a alavanca da trava dos comandos
permanece inoperante em seu alojamento, no console central.
EFETIVIDADE: BIPOSTO
Somente há trava dos comandos no posto dianteiro.
Componentes
A trava dos comandos é composta basicamente de um suporte, uma
alavanca e uma mola. O suporte possui um parafuso que atravessa sua
estrutura e está fixado à coluna do manche. A alavanca e a mola estão
fixadas no alojamento do console central, na cabine de pilotagem. A
alavanca possui uma área côncava na extremidade livre e dois ressaltos
laterais na outra extremidade.
Operação
O deslocamento da alavanca da trava de comando e o encaixe da área
côncava de sua extremidade livre no corpo do parafuso do suporte na
coluna do manche permite travar os comandos do aileron e do profundor
aproximadamente em neutro. Com o deslocamento da alavanca da trava de
comando, é possível travar também o comando do leme em neutro, devido
a dois ressaltos laterais existentes na outra extremidade da alavanca que se
encaixam no eixo da manopla de regulagem dos pedais.
Após o encaixe das extremidades da alavanca da trava de comando
no manche e no eixo da manopla de regulagem dos pedais, a alavanca
permanece tensionada e travada devido à ação da mola.
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CONCLUSÃO
No estudo deste módulo, vimos as características e o funcionamento
dos Sistemas de Comandos de Vôo da Aeronave A-29. Tais assuntos
permitirão que o técnico tenha condições de realizar diversos serviços de
manutenção sempre que for necessário.
Este material foi elaborado baseado nas Publicações Técnicas da
aeronave A-29, contudo não sofre atualizações. Destina-se apenas à
instrução.
Portanto, sempre que for realizar manutenção nas aeronaves,
consulte as Publicações Técnicas, visando sempre a segurança de vôo.
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