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COMANDO DA AERONÁUTICA
PARQUE DE MATERIAL AERONAUTICO DE LAGOA SANTA
ENSINO
SISTEMA PNEUMÁTICO
2009
MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
PARQUE DE MATERIAL AERONAUTICO DE LAGOA SANTA
SEÇÃO DE TREINAMENTO
SISTEMA PNEUMÁTICO
INTRODUÇÃO ................................................................................................ 4
SISTEMA PNEUMÁTICO .............................................................................. 5
DEGELO DO PARA BRISA............................................................................8
AR CONDICIONADO ................................................................................... 10
SISTEMA ANTIGRAVIDADE......................................................................18
PRESSURIZAÇÃO.........................................................................................21
SISTEMA DE GERAÇÃO DE OXIGÊNIO .................................................. 25
CONCLUSÃO ................................................................................................ 31
BIBLIOGRAFIA............................................................................................. 32
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INTRODUÇÃO
Prezado Instruendo.
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A-29
SISTEMA PNEUMÁTICO
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Válvula do Estágio de Alta Pressão
Contactor Manométrico
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O contactor manométrico está localizado na tubulação antes da válvula
do estágio de alta pressão. O contactor tem a função de abrir e fechar a
válvula do estágio de alta pressão; abre quando a pressão for menor que 48 psi
e fecha quando a pressão for maior que 58 psi, para evitar que seja drenado
uma grande quantidade de ar sangrado do motor
Funcionamento
Sistema de Indicação
Válvula de Corte
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A válvula de corte está instalada no compartimento do motor. É uma
válvula de ¾ in, do tipo convencional, normalmente fechada. Com pressão
zero na entrada, ela está completamente fechada e, com 8 psig de pressão na
entrada, ela abre.
Válvula Dreno
Difusor
AR CONDICIONADO
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A aeronave apresenta uma unidade de refrigeração a ar, de alta
capacidade térmica e de fluxo. Essa unidade recebe ar quente sangrado do
motor e fornece ar refrigerado, com uma pressão regulada específica, para o
sistema de distribuição e é capaz de condicionar termicamente a cabine de
pilotagem conforme desejado pela tripulação, além de evitar o embaçamento
da transparência da capota. Assim, é possível à tripulação ajustar o
controlador de temperatura de modo a garantir o conforto em toda a
envoltória de operação da aeronave. A temperatura ajustada pela tripulação é
mantida automaticamente por um sistema inteligente, que modula uma
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• Unidade de refrigeração;
• Distribuição;
• Recirculação;
• Ventilador de Arrefecimento no solo;
• Controle de Temperatura;
• Controle de Pressurização.
Componentes
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A unidade de refrigeração é composta dos itens abaixo:
• Condensador;
• Controlador do solenóide;
• Turborrefrigerador;
• Coletor de água
• Trocador de calor duplo
• Regulador da pressão de serviço;
• Válvula de controle de temperatura;
• Válvula de corte do ar condicionado;
• Válvula escrava de controle de temperatura;
• Válvulas unidirecionais do sistema OBOGS e anti-G;
• Válvula de controle à entrada da turbina.
Funcionamento
O ar sangrado do motor da aeronave é enviado, através de dutos, para a
seção primária do trocador de calor duplo, onde é refrigerado pelo ar externo
(ventilador no solo ou ar de impacto em vôo) que passa no lado frio do
trocador de calor. O ar sangrado, agora frio, alcança a saída da seção primária
do trocador de calor duplo. Nesse ponto, existe uma derivação com uma
válvula unidirecional para os sistemas de oxigênio (OBOGS) e antigravidade.
O ar sangrado passa, então através da válvula de corte do ar
condicionado e entra no compressor, onde a temperatura do fluxo de ar e a
pressão aumentam.
Após ser comprimido, o fluxo de ar passa através da seção secundária
do trocador de calor duplo, na qual a temperatura do fluxo de ar é reduzida.
Na saída da seção secundária do trocador de calor duplo, existe também uma
válvula direcional, que permite aos sistemas de oxigênio da tripulação
(OBOGS) e antigravidade, serem alimentados com ar sangrado frio.
O fluxo de ar de alta pressão frio passa, então, pela válvula escrava de
controle de temperatura e entra no condensador. No condensador, o fluxo de
ar encontra uma parede muito fria devido ao fato de a saída de ar da turbina
passar pelo condensador. Assim, a umidade contida no fluxo de ar se
condensa nas superfícies da parede do condensador.
O fluxo de ar passa pelo coletor de água, onde a água condensada é
separada do fluxo de ar e, através de uma derivação do fluxo de ar, é
encaminhada para o trocador de calor duplo, sendo vaporizada no lado frio do
trocador de calor por um bico aspersor de água a fim de aumentar sua
eficiência de refrigeração.
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O fluxo de ar passa então pela válvula de controle de entrada da turbina
e entra na turbina. Na turbina, o fluxo de ar aumenta, ficando próximo da
pressão de ar da cabine de pilotagem. Isso é conseguido devido ao movimento
do eixo da turbina, reduzindo a pressão e a temperatura do fluxo de ar.
A válvula de controle de entrada da turbina também mistura o ar quente
da saída do compressor com o fluxo de ar da entrada da turbina a fim de
assegurar uma temperatura de ar na entrada da turbina adequada de 21° a 27°
C (70° a 80° F) para evitar temperaturas muito baixas na turbina, o que
poderia causar problemas de congelamento. Assim, a válvula de controle à
entrada da turbina previne problemas de congelamento bem como acúmulo de
gelo na entrada da turbina, levando a uma prematura erosão nas pás da
turbina, bem como acúmulo de gelo nas pás da turbina, o que poderia causar
um desbalanceamento no rotor com a conseqüente redução da vida do
equipamento.
O fluxo de ar frio passa pela câmara misturadora, no lado da pressão
baixa e fria do condensador, e é então encaminhado para o sistema de
distribuição na cabine de pilotagem. Na parte dianteira do condensador (lado
da pressão baixa), existe uma válvula-dreno para remover a água do duto
quando a unidade de refrigeração não está em funcionamento. Durante a
operação normal da unidade de refrigeração, a válvula-dreno fica fechada
para evitar um indesejável vazamento de ar.
No caso de ser necessário um aumento na temperatura interna da cabine
de pilotagem ou na saída da turbina, o ar quente pode ser desviado da entrada
da seção primária do trocador de calor duplo para a câmara misturadora,
através da válvula de controle de temperatura, o que permite que o ar quente
siga diretamente para a câmara misturadora.
A intensidade do ar quente é controlada pelo controlador de
temperatura através do monitoramento da temperatura de ar da cabine de
pilotagem, da temperatura do fluxo de ar na saída da unidade de refrigeração e
da temperatura no revestimento externo da fuselagem.
A válvula escrava de controle de temperatura é ligada à válvula de
controle de temperatura no sentido inverso do fluxo, de maneira que, quando
a válvula de controle de temperatura se abre, a válvula escrava de temperatura
fecha-se. A finalidade dessa ligação é reduzir o fluxo de ar que passa pela
turbina, quando é necessário aquecer a cabine de pilotagem.
No caso de mau funcionamento da unidade de refrigeração, a tripulação
deve desligar a chave do ar condicionado (OFF), localizada no console
direito. Nesse caso, a válvula de corte do ar condicionado vai para a posição
fechada assim como a válvula de controle de temperatura, a fim de cortar o
fluxo de ar através da unidade de refrigeração.
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Entretanto, os sistemas de oxigênio da tripulação (OBOGS) e anti-
gravidade podem ainda ser alimentados com fluxo de ar sangrado através da
válvula unidirecional do sistema OBOGS, localizado na saída da seção
primária do trocador de calor duplo. Sendo assim, os sistemas que usam o ar
sangrado do motor da aeronave não são afetados pelo corte da unidade de
refrigeração.
A proteção de superaquecimento para a unidade de refrigeração é feita por
uma chave térmica, instalada na saída do compressor. Essa chave protege o
trocador de calor e o turborrefrigerador contra vazamentos ou restrições do
circuito de ar refrigerado e condições de sangria de ar anormais. A mensagem
de atenção AIRCOND é ativada no EICAS ( Sistema de Indicação do Motor e
Alerta à Tripulação), sempre que a temperatura na saída do compressor
alcançar 210° a 227° C (410° a 440° F), ponto de ajuste da chave
térmica.
Distribuição de ar
Recirculação
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O ventilador consiste basicamente de motor elétrico alimentado com 28
VDC, com rotor de fluxo, caixa de controle eletrônico, guarda de proteção na
entrada e uma válvula unidirecional na saída.
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Ground Colling Fan
Unidade Na
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Unidade AntiGravidade
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Ventilação de Emergência
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Funcionamento
Controle de Temperatura
Operação
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comparados com os sinais de temperatura fornecidos pelo sensor de
temperatura TEMP CONT.
A partir desses sinais, o controlador de temperatura produz uma força
de saída com uma amplitude de corrente proporcional à posição solicitada
pela borboleta da válvula de controle de temperatura. Esse sinal de força é
transmitido para o motor eletromecânico, que controla a pressão de atuação
pneumática e assim aciona a borboleta da válvula de controle de temperatura
para a posição necessária. Essa é uma atuação dinâmica, se as condições de
temperatura ou a troca da posição do seletor de temperatura TEMP CONT, da
válvula de controle de temperatura e da válvula escrava de controle de
temperatura estiverem moduladas para essa nova posição solicitada.
Na operação no modo manual (MAN), o circuito de controle
automático é sobrepujado, e a posição da válvula de controle de temperatura
é diretamente controlada pela posição do seletor de temperatura TEMP
CONT. Assim sendo, a temperatura do fluxo interno no interior da cabine de
pilotagem varia em função da posição selecionada no seletor de temperatura
TEMP CONT e ele não é influenciado pelos sensores de temperatura.
A proteção de superaquecimento no modo manual é feita pelo limitador
de temperatura do duto. Quando uma condição de superaquecimento ocorrer
no condensador (lado de pressão baixa), o disco limitador termostático
bimetálico torna-se côncavo, permitindo a abertura da válvula-gatilho
localizada no conjunto do sensor. Quando a válvula-gatilho abre, ela permite
que a pressão na linha de serviço da válvula de controle de temperatura e da
válvula escrava de controle de temperatura seja aliviada para o duto de
distribuição, reduzindo então a pressão na linha de serviço. A redução da
pressão na linha de serviço causa uma redução na passagem de ar quente na
válvula de controle de temperatura e um aumento do fluxo de ar na válvula
escrava de controle de temperatura através da turbina, reduzindo então a
temperatura do fluxo de ar no duto de distribuição.
Assim sendo, o limitador de temperatura do duto garante novamente a
proteção contra superaquecimento na linha de distribuição. Não existe
indicação da atuação do limitador de temperatura do duto.
PRESSURIZAÇÃO
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O sistema de controle da pressurização da cabine de pilotagem é
pneumático e totalmente automático, não necessitando de ação da tripulação
durante a operação normal.
Controle de Pressurização/Indicação
Funcionamento
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SISTEMA DE GERAÇÃO DE OXIGÊNIO
• Concentrador de oxigênio.
• Filtro de entrada do concentrador;
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• Regulador de oxigênio.
• Indicador de fluxo de oxigênio.
• Conector de desengate rápido do assento/aeronave.
• Conector de desengate rápido do piloto/assento.
• Máscara de oxigênio.
• Cilindro de oxigênio do sistema de emergência.
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A válvula de corte, instalada dentro do concentrador, é atuada por
lógica elétrica a partir do posto de pilotagem, através da chave seletora
liga/desliga (ON/OFF) localizada no regulador de oxigênio do assento
ejetável. O ar que entra no concentrador passa através de um primeiro filtro
que remove líquidos e partículas em suspensão existente no ar, e através de
uma válvula redutora de pressão, que reduz as pressões de entrada acima de
16,5 psig, mantendo desta forma uma uniformidade de performance em toda
a faixa de pressão de operação. Ainda no concentrador, o ar passa através de
uma válvula de controle rotativa a qual alternadamente direciona o ar de
entrada para os dois filtros moleculares, de tal forma que enquanto um filtro
molecular é pressurizado, o outro é ventilado para o ar ambiente. Moléculas
de nitrogênio são removidas do ar no filtro molecular, pelo processo de
adsorção física, e o gás enriquecido de oxigênio é enviado para uma câmara
de pressão e passa através de um segundo filtro para retenção de partículas na
saída do concentrador fluindo então para a tubulação de distribuição de
oxigênio ao posto de pilotagem. Parte desse gás enriquecido de oxigênio
passa através de um orifício calibrado e retorna através do filtro molecular
que não está pressurizado, purgando o nitrogênio existente nesse filtro para o
ambiente, regenerando-o Este ciclo é repetido alternadamente entre os dois
filtros moleculares a cada 6 Seg. Um monitor mede a pressão parcial de
oxigênio no gás enriquecido que é produzido pelo concentrador em função da
altitude do posto de pilotagem, e provê um alarme no EICAS (sistema de
indicações do motor e alerta à tripulação) quando a pressão parcial de
oxigênio cai abaixo dos níveis de segurança.
Regulador de Oxigênio
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Nota: O regulador de oxigênio, ativa a mensagem de atenção FWD OXY ou
AFT OXY no formato EICAS, juntamente com a luz MASTER WARNING,
a mensagem WARN no HUD e a mensagem de voz OXYGEN no fone do
piloto, no caso do interruptor de oxigênio estiver em ON e o sistema deixe de
sentir os ciclos de inalação ou exalação de um dos tripulantes (se for biposto)
por mais de 15 segundos.
Cilindro
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CONCLUSÃO
Prezado Técnico.
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BIBLIOGRAFIA
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