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Curvas Verticais

Aula 01
Perfil de uma Estrada
Parábolas do 2°grau: (a) Simples e (b)Composta
Elementos da parábola do 2° grau Composta

𝑳=𝑳𝟏 +𝑳𝟐 (𝑳𝟏 ≠ 𝑳𝟐 )


𝑳𝟏 ∙ 𝑳
𝑭= 𝟐
∙𝒈
𝟐𝑳

𝑭 𝟐
𝒇 𝟏= 𝟐
∙ 𝒙 𝟏
𝑳𝟏
𝑭 𝟐
𝒇 𝟐= 𝟐 ∙ 𝒙 𝟐
𝑳𝟐
TIPOS DE CURVAS VERTICAIS
Cálculos das Cotas e Flechas da Parábola Simples

Para a determinação dos coeficientes da equação da parábola procederemos da seguinte forma:


1) Na origem do sistema dos eixos , temos:

2) A derivada da curva no ponto PCV é igual à inclinação da reta da tangente à curva :


3) A derivada da curva no ponto PTV é igual à inclinação da reta tangente à curva: A derivada da curva no ponto PCV é igual à
inclinação da reta da tangente à curva :
Isolando-se o da equação a cima obteremos a seguinte expressão:
• Substituindo os valores de a equação geral da parábola é a seguinte:

• , está equação representa a ordenada de qualquer


ponto de abscissa da curva, permitindo a determinação das
coordenadas dos pontos da curva em relação ao ponto PCV. Para o
calculo das cotas de um ponto genérico P em relação a um plano de
referência, recorre-se a seguinte equação:

−𝒈 𝟐
𝑪𝒐𝒕𝒂 ( 𝑷 )= ∙𝒙 +𝒊𝟏 ∙ 𝒙+𝐂𝐨𝐭𝐚(𝐏𝐂𝐕)
𝟐𝑳
• Aflecha da parábola em um ponto qualquer será obtida pela seguinte
expressão:
𝒈 𝟐
𝒇= ∙𝒙
𝟐𝑳
Onde:
é a flecha da parábola em um ponto qualquer;
é a diferença algébrica das rampas ;
L é o comprimento da curva vertical;
é a distância horizontal do ponto de cálculo da flecha ao PCV .
No ponto PIV, temos a flecha máxima, sendo assim:
𝒈∙ 𝑳
𝑭 =
𝟖
Cálculo do ponto de Ordenada Máxima e Mínima
Para determinar as coordenadas do vértice
(V), as seguintes relações nos bastam:

𝒊𝟏 ∙ 𝑳
𝑳𝟎=
𝒈

𝒊𝟏𝟐 ∙ 𝑳
𝒚 𝟎=
𝟐𝒈

Onde:
é abcissa do vértice V em relação ao ponto PCV;
é a ordenada do vértice V em relação ao ponto PCV.
Cotas e Estaca dos Pontos PCV e PTV
• As relações que nos permitem determinar as estacas e cotas dos
pontos PCV e PTV são dadas no paragrafo a seguir:

𝐸 ( 𝑃𝑇𝑉 ) =𝐸 ( 𝑃𝐼𝑉 ) +[ 𝐿/2 ] 𝐸 ( 𝑃𝐶𝑉 )=𝐸 ( 𝑃𝐼𝑉 ) − [ 𝐿/2 ]


𝐶𝑜𝑡𝑎 ( 𝑃𝐶𝑉 )=𝐶𝑜𝑡𝑎 ( 𝑃𝐼𝑉 ) −𝑖1 ∙𝐿/2 𝐶𝑜𝑡𝑎 ( 𝑃𝑇𝑉 )= 𝐶𝑜𝑡𝑎 ( 𝑃𝐼𝑉 ) +𝑖2 ∙𝐿/2
Nota de serviço de Terraplenagem
Para preparar a nota de serviço de terraplenagem para o trabalho de construção, o primeiro passo é calcular as
cotas do greide reto projetado.
Partindo de uma cota conhecida, vao sendo calculadas as cotas dos diversos pontos do greide reto, de acordo
com a rampa, passando pelo ponto PIV. Em seguida, tomando-se a inclinação do segundo greide reto,
prossegue-se o cálculo até ao ponto PTV, e assim em diante.
Os valores de calculado pela expressão da flecha da parábola, inscrevem-se na coluna “coordenadas da
parábola” da tabela abaixo.
Para a curva parabólica simples, calcula-se os valores das flechas para o primeiro ramo ( do ponto PCV ao PIV )
e repete-se, em ordem inversa, para o ramo simétrico. Calculados os valores de ,soma-se ou subtrai-se do
greide reto e tem-se então as cotas do greide de projeto. Para cálculo das cotas vermelhas, basta fazer a
diferença entre as cotas do terreno natural e as cotas do greide de projeto.
Comprimento mínimo de curvas verticais(Critério da
distancia de visibilidade)
• Os elementos retos que constituem o perfil longitudinal de uma estrada são
concordados por curvas verticais, convexas ou côncavas, cujos comprimentos mínimos
devem satisfazer os requisitos de visibilidade.
• Definidos os valores mínimos do comprimento da curva devemos, sempre que possível,
usar comprimentos maiores que os mínimos calculados. A adoção de valores próximos
ao mínimos admissíveis leva a curvas muito curtas que devem ser evitadas.
• Os comprimentos das curvas verticais se fixam de acordo com as distancias de
visibilidade. Sendo que para o efeito podem ser consideradas duas principais distancias
de visibilidade, que passamos a enumerar de seguida:
• DISTANCIA DE VISIBILIDADE DE PARADA;
• DISTANCIA DE VISIBILIDADE DE ULTRAPASSAGEM;
A consideração da distancia de visibilidade de ultrapassagem geralmente leva a valores
exagerados para o comprimento das curvas verticais , que são de difícil aplicação na
prática.
Comprimento mínimo de curvas verticais
convexas
O mínimo comprimento de curvas verticais convexas é
determinado em função das condições necessárias de
visibilidade nas curvas, de forma a dar ao motorista o espaço
necessário a uma frenagem segura, quando este avista um
obstáculo parado em sua trajetória. Sendo que para o critério
recomendado(distancia de visibilidade de parada),requer que
um motorista com seu campo de visão situado a H=1,10m
acima do plano da pista de rodagem enxergue um obstáculo
situado sobre a pista com a altura h=0,15 m;

I° Caso :
Para o nosso primeiro caso, considera-se uma situação em que a distância de visibilidade () é menor ou
igual ao comprimento da curva (L), isto é, .
𝑫 𝒑𝟐
𝑳𝒎𝒊𝒏 = ∙ 𝑨=𝑲 𝒎𝒊𝒏 ∙ 𝑨
𝟒𝟏𝟐

• Onde:
é o comprimento mínimo da curva vertical, em metros.
é a distancia de visibilidade de parada, em metros.
a diferença algébrica das rampas, em %.
é o parâmetro da parábola, em metros.
Comprimento de curvas verticais convexas(condições
recomendadas)
Comprimentos de curvas verticais convexas(condições excepcionais)
• II° Caso :
• Para o segundo caso, considera-se uma
situação em que a distância de visibilidade
() é maior ou igual ao comprimento da
curva (L), isto é,

Para este tipo de caso, o comprimento mínimo da curva vertical é determinado à


partir da seguinte expressão:
𝟒𝟏𝟐 , 𝟒𝟖𝟎𝟖
𝑳𝒎𝒊𝒏 =𝟐 𝑫 𝒑 −
𝑨

Onde:
é o comprimento mínimo da curva vertical, em metros.
é a distancia de visibilidade de parada, em metros.
a diferença algébrica das rampas, em %.
Comprimento de curvas verticais
Concavas
• Durante o dia e no caso de pistas iluminadas artificialmente,
geralmente não ocorrem problemas de visibilidade. Para pistas não
iluminadas ,aplica-se o critério da visibilidade noturna, ou seja , a
pista deve ser iluminada à distancia de visibilidade de parada pelo
farol do veiculo, por hipótese situado a 0.6 metros acima do plano da
pista de rodagem, supondo que o seu facho luminoso diverge de 1°
do Eixo longitudinal do veiculo.
I° Caso :Para o nosso primeiro caso, considera-se uma
situação em que a distância de visibilidade () é menor ou
igual ao comprimento da curva (L), isto é, .

𝑫 𝒑𝟐
𝑳𝒎𝒊𝒏 = ∙ 𝑨=𝑲 𝒎𝒊𝒏 ∙ 𝑨
𝟏𝟐𝟐+𝟑 , 𝟓 ∙ 𝑫𝒑
Comprimento de curvas verticais côncavas(condições
recomendadas)
Comprimentos de curvas verticais concavas (condições
recomendadas)
II° Caso :
Para o segundo caso, considera-se uma situação em que a
distância de visibilidade () é maior ou igual ao comprimento
da curva (L), isto é,

𝟏𝟐𝟐 +𝟑 ,𝟓 ∙ 𝑫 𝒑
𝑳𝒎𝒊𝒏 =𝟐 𝑫 𝒑 −
𝑨

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