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RODOVIAS
CURVAS VERTICAIS
Curso: 7º Período - Engenharia de Agrimensura e Cartográfica
1. Introdução
O projeto de uma estrada em perfil é constituído de
greides retos, concordados dois a dois por curvas verticais. Os
greides retos são definidos pela sua declividade, expressa em
porcentagem (𝑖 %).
A declividade é a tangente do ângulo que fazem com a
horizontal.
Greides ascendentes: rampas positivas (+𝑖 %).
Greides descendentes: rampas negativas (−𝑖 %).
1. Introdução
1. Introdução
Tipos de curvas clássicas de concordância vertical:
Parábola de 2º grau;
Curva circular;
Elipse;
Parábola cúbica.
1. Introdução
1. Introdução
Essas parábolas são definidas pelo seu parâmetro de
curvatura K, que traduz a taxa de variação da declividade
longitudinal na unidade do comprimento, estabelecida para cada
velocidade. O valor de K representa o comprimento da curva no
plano horizontal, em metros, para cada 1% de variação na
declividade longitudinal.
Os comprimentos L das curvas de concordância vertical
são obtidos multiplicando os valores do parâmetro K pela diferença
algébrica A, em percentagem, das rampas concordadas, ou seja,
𝐿 = 𝐾 ∙ 𝐴. Para facilidade de cálculo e locação, os valores
adotados para L são geralmente arredondados para múltiplos de
20 m.
CURVAS VERTICAIS
1. Introdução
1. Introdução
𝐿 = 𝐿1 + 𝐿2 ; (𝐿1 ≠ 𝐿2 )
𝐿1 ∙𝐿2 𝐹 𝐹
𝐹= ∙𝑔 𝑓1 = ∙ 𝑥1 ² 𝑓2 = ∙ 𝑥2 ²
2∙𝐿 𝐿1 ² 𝐿2 ²
CURVAS VERTICAIS
1. Introdução
1. Introdução
A parábola simples é uma curva muito próxima a uma
circunferência. Assim é comum referir-se ao valor do raio da
curva vertical 𝑅𝑣 . O valor de 𝑅𝑣 é o menor raio instantâneo da
parábola:
L = 𝑅𝑣 ∙ 𝑔 = 𝑅𝑣 ∙ 𝑖1 − 𝑖2
𝑑𝑦 2𝑎𝑥 + 𝑏 = 𝑖1
= 𝑖1 } → 𝑏 = 𝑖1
𝑑𝑥 𝑥=0
CURVAS VERTICAIS
𝑖2 − 𝑖1
𝑎=
2𝐿
Substituindo os valores de 𝑎, 𝑏 e 𝑐, e fazendo g = 𝑖1 − 𝑖2 , a
equação geral da parábola será dada por:
−𝑔 2
𝑦= ∙ 𝑥 + 𝑖1 ∙ 𝑥
2𝐿
CURVAS VERTICAIS
−𝑔 2
𝐶𝑜𝑡𝑎 𝑃 = ∙ 𝑥 + 𝑖1 ∙ 𝑥 + 𝑐𝑜𝑡𝑎 (𝑃𝐶𝑉)
2𝐿
𝑔
𝑓 + 𝑦 = 𝑖1 ∙ 𝑥 ∴ 𝑓− ∙ 𝑥 2 + 𝑖1 ∙ 𝑥 = 𝑖1 ∙ 𝑥
2𝐿
CURVAS VERTICAIS
2
𝑔 𝐿 𝑔∙𝐿
𝐹= ∙ =
2𝐿 2 8
CURVAS VERTICAIS
𝑑𝑦 −𝑔
= ∙ 𝑥 + 𝑖1
𝑑𝑥 𝐿
No ponto de máximo ou mínimo temos:
𝑑𝑦
𝑥 = 𝐿0 e =0
𝑑𝑥
𝑖1 ∙𝐿 𝑖1 ²∙𝐿
𝐿0 = 𝑦0 =
𝑔 2𝑔
CURVAS VERTICAIS
𝐿
𝐸 𝑃𝐶𝑉 = 𝐸 𝑃𝐼𝑉 −
2
𝐿
𝐸 𝑃𝑇𝑉 = 𝐸 𝑃𝐼𝑉 +
2
𝐿
𝐶𝑜𝑡𝑎 𝑃𝐶𝑉 = 𝐶𝑜𝑡𝑎 𝑃𝐼𝑉 − 𝑖1 ∙
2
𝐿
𝐶𝑜𝑡𝑎 𝑃𝑇𝑉 = 𝐶𝑜𝑡𝑎 𝑃𝐼𝑉 + 𝑖2 ∙
2
CURVAS VERTICAIS
Obtendo-se portanto:
𝐿 𝐻 𝐿 ℎ
𝑆1 = ∙ e 𝑆2 = ∙
2 𝐹 2 𝐹
𝐻∙𝐿 2+ ℎ∙𝐿 2 𝐿 𝐻+ ℎ
𝑆= = ∙
𝐹 2 𝐹
𝐴∙𝐿
Numa curva vertical 𝐹 = .
Substituindo-se na anterior,
800
temos:
10 8 ∙ 𝐿 ∙ 𝐻 + ℎ
𝑆=
2∙ 𝐴∙𝐿
𝑆2
𝐿= 2 ∙𝐴
200 ∙ 𝐻+ ℎ
CURVAS VERTICAIS
𝑆2
𝐿= ∙𝐴=𝐾∙𝐴
412
Na condição limite, temos 𝑆 = 𝐷𝑃 . Logo, o comprimento mínimo da
curva vertical é:
𝐷𝑃 2
𝐿𝑚í𝑛 = ∙ 𝐴 = 𝐾𝑚í𝑛 ∙ 𝐴
412
Onde:
𝐴 = diferença algébrica das rampas, em %.
𝐾 = parâmetro da parábola, em metros.
CURVAS VERTICAIS
CURVAS VERTICAIS
𝛿𝑆 𝛿𝑆 −𝐻 −ℎ 𝐻 ℎ
= → 2 = 2 → 2= 2
𝛿𝑚 𝛿𝑛 𝑚 𝑛 𝑚 𝑛
CURVAS VERTICAIS
onde:
𝐻 ℎ
𝑚=𝑛∙ e 𝑛=𝑚∙
ℎ 𝐻
Escrevendo m e n em função da diferença algébrica dos greides
(A), temos:
𝐴 100 𝐴 100
𝑚= e 𝑛=
ℎ 𝐻
+1 +1
𝐻 ℎ
𝐿 𝐻 ℎ
Substituindo os valores de m e n na equação 𝑆 = + 2 𝑚
+ 𝑛
,
temos:
CURVAS VERTICAIS
𝐴∙𝐿
800 = 𝑣 ∙ 𝑆 + 100 ∙ ℎ
𝐿 2 2 100 ∙ 𝑆 2
CURVAS VERTICAIS
𝐴 ∙ 𝑆2
𝐿=
2 ∙ 𝑣 ∙ 𝑆 + 100 ∙ ℎ
𝑆2
𝐿= ∙𝐴
122 + 3,5 ∙ 𝑆
CURVAS VERTICAIS
2
𝐷𝑃
𝐿𝑚í𝑛 = ∙𝐴
122 + 3,5 ∙ 𝐷𝑃
Onde:
𝐴 = diferença algébrica das rampas, em %.
𝐷𝑃 = distância de visibilidade de parada, em metros.
CURVAS VERTICAIS
𝑆1 𝐿 2
=
𝑣∙𝑆 4 ∙ 𝐹
100 + ℎ
CURVAS VERTICAIS
𝑣∙𝑆
100 +ℎ
𝑆1 =
𝐴 100
Donde:
𝐿 𝑣 ∙ 𝑆 + 100 ∙ ℎ
𝑆= +
2 𝐴
CURVAS VERTICAIS
122 + 3,5 ∙ 𝑆
𝐿 =2∙𝑆−
𝐴
Na condição limite, temos 𝑆 = 𝐷𝑃 , logo o comprimento
mínimo da curva vertical é:
122 + 3,5 ∙ 𝐷𝑃
𝐿𝑚í𝑛 = 2 ∙ 𝐷𝑃 −
𝐴
CURVAS VERTICAIS
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CURVAS VERTICAIS
CURVAS VERTICAIS
CURVAS VERTICAIS