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DIRECÇÃO DE MANUTENÇÃO

Normas de Execução

Para Obras de Estradas


Nível Provincial

Agosto de 2011
Direcção de Manutenção

Mapa de Revisão

N.º da Data da Descrição Normas de Execução (Códigos) Revisão por


Revisão Revisão Capítulo Parágrafos Anexos Mod. Tirados Acrescentado
0 20/10/06 Todos Todos Todos Todos menos ANE - DER
excepto series 400
5.4
1 30/04/07 Todos Todos Todos 350 880 350 ANE - DER
351 351
850 352
851 353
860 Series 400
861 852
862 863
870 871
892
899
2 25/03/10 5.0 5.1 110 ANE-DIMAN
111
GERAL DER DIMAN

3 15/08/11 GERAL PAVIMENTA REVESTIDAS ANE-DIMAN


DAS

Rev 1: Agosto 2011 i


Direcção de Manutenção

Índice
Mapa de Revisão ................................................................................................................................ i
Abreviaturas ......................................................................................................................................3
1 Introdução ..................................................................................................................................4
1.1 Enquadramento Legal ..................................................................................................................... 4
1.2 Uso das Normas ............................................................................................................................. 5
2 Formato das Normas de Execução ...........................................................................................7
3 Lista das Normas de Execução.................................................................................................9
4 Breve Introdução sobre as Normas de Execução ..................................................................17
4.1 Serie 100: Preliminares e Gerais ................................................................................................... 17
4.2 Serie 200: Drenagem .................................................................................................................... 17
4.3 Serie 300: Movimento de terra (Subbase e Base – Pavimento de Saibro) ....................................... 17
4.4 Serie 400: Pavimento Asfaltado e Revestimento ............................................................................ 17
4.5 Serie 500: Trabalhos Auxiliares ..................................................................................................... 17
4.6 Serie 600: Estruturas..................................................................................................................... 17
4.7 Serie 700: Ensaios e o Controle de Qualidade ............................................................................... 17
4.8 Serie 800: Manutenção ................................................................................................................. 18
5 Normas de Execução ..............................................................................................................19
5.1 Series 100 Preliminares e Gerais................................................................................................... 19
5.2 Series 200 Drenagem ................................................................................................................... 34
5.3 Series 300 Movimento de Terra (Subbase e Base - Pavimento de Saibro) ...................................... 75
5.4 Series 400 Pavimento Asfaltado e Revestimento ......................................................................... 105
5.5 Series 500 Trabalhos Auxiliares .................................................................................................. 143
5.6 Series 600 Estruturas .................................................................................................................. 151
5.7 Series 700 Ensaios e Controle de Qualidade ............................................................................... 174
5.8 Series 800 Manutenção............................................................................................................... 193
6 Padrões Técnicos para Estradas Regionais .........................................................................249
6.1 Generalidades ............................................................................................................................ 249
6.2 Projecto Geométrico ................................................................................................................... 250
6.3 Projecto estrutural do pavimento ................................................................................................. 252
6.4 Tabela Resumo .......................................................................................................................... 253
7 Glossário de termos ..............................................................................................................254
7.1 Termos Gerais Usados nos Trabalhos de Estradas ...................................................................... 254
7.2 Termos de Acordo ao Tipo de Estrada ......................................................................................... 254
7.3 Termos do Perfil Transversal ....................................................................................................... 257
7.4 Termos de Drenagem ................................................................................................................. 259
7.5 Estruturas Principais ................................................................................................................... 260
7.6 Termos de Descrição de Solos .................................................................................................... 260
8 Bibliografia .............................................................................................................................262

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Abreviaturas
ANE Administração Nacional de Estradas - SP Produto de Retracção
National Road Administration TRH Recomendações Técnicas para Estradas -
ASIST Serviços de Assessoria, Apoio, Informação Technical Recommendations for Highways
e Formação - Advisory Support Information UASMA Unidade dos Assuntos Sociais e Meio
Services & Training Ambiente – Social and Environmental
AASHTO Associação Americano de Oficiais de Issues Unit
Estradas e Transportes - American
Association of State Highway and Transport
Officials
BS Instituto Britânico das Normas - British
Standards Institute
CA Conselho de Administração
CBR Capacidade de Suporte
CFE Centro de Formação de Estradas
CNCS Consellho Nacional para o Combate de
SIDA - National Council for the Combat of
HIV/AIDS
DE Departamento de Engenharia
DEP Departamento de Estradas e Pontes
DEN Direcção de Estradas Nacionais
DER Direcção de Estradas Regionais
DIMAN Direcção de Manutenção
DMT Distância Média de Transporte
DO Departamento de Operações
DPOPH Direcção Provincial de Obras Públicas e
Habitação
ECMEP Empresa de Construção e Manutenção de
Estradas e Pontes
EMPREMO Associação Moçambicana de Empreiteiros -
Association of Mozambican Contractors
EU União Européia - European Union
FE Fundo de Estradas
GC Coeficiente de granulometria
GOM Governo de Moçambique
HIPC Países Altamente Endividados - Highly
Indebted Poor Countries
IFG Grupo Focal Internacional - International
Focus Group
ILO Organização Internacional do Trabalho -
International Labour Organization
MADER Ministério de Agricultura e Desenvolvimento
Rural
MAE Medição Antes da Execução
MDE Medição Depois da Execução
MOPH Ministério de Obras Públicas e Habitação
MIC Ministério de Industria e Comercio
MF Ministério de Finanças
MPD Ministério de Plano e Desenvolvimento
MTC Ministério de Transportes e Comunicações
MZM Metical
PARPA Plano de Acção Para a Redução da
Pobreza Absoluta
PCA Presidente de Conselho de Administração
SABS Gabinete das Normas de África do Sul -
South African Bureau of Standards
SATCC Comissão para Transportes e
Comunicações na África Austral - Southern
African Transport and Communications
Commission
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1 Introdução

1.1 Enquadramento Legal

1.1.1 As Normas de Execução para Obras de Estradas no Nível Provincial é o documento


que contem os padrões a seguir em Moçambique, para a óptima utilização dos recursos de
pessoal, equipamento e materiais, nas actividades de manutenção e reabilitação de estradas
no nível provincial. Definem o nível de qualidade que deve ser atingido nos trabalhos
executados, para garantir a melhor prestação de serviços aos utilizadores das estradas.

1.1.2 As Normas de Execução é um resumo das actividades necessárias para a


manutenção e reabilitação de estradas executadas no nível provincial em Moçambique, e em
cada uma delas inclui-se actividade do trabalho, ou código, referências às normas
reconhecida a nível regional ou internacional, a utilização, as tarefas, as normas, os materiais
empregues e a unidade de medida. Estas normas foram preparadas para serem
apropriadas para uso nas obras adjudicadas e executadas por empreiteiros locais no
nível provincial, nomeadamente:

 Manutenção de Rotina nas Estradas Nacionais, Regionais e Não


Classificadas;
 Manutenção Periódica nas Estradas Regionais e Não Classificadas;
 Melhoramento Localizado e Reparações de Emergência nas Estradas
Regionais e Não Classificadas;
 Reabilitação / Construção de Estradas Regionais e Não Classificadas;

1.1.3 Para a reabilitação e manutenção periódica de estradas asfaltadas e outras obras de


grande envergadura, deve se utilizar as Normas de SATCC. As obras a nível provincial
poderão incluir trabalhos de pavimentos asfaltados e revestimentos de baixo custo em
estradas regionais com maior volume de tráfego. Normas de execução serão elaborados no
futuro para serem incluídos nos Series 400 Pavimento Asfaltado e Revestimento.

1.1.4 As normas são um instrumento de consulta e regulamentação, que pode ser


utilizado pelos trabalhadores, que directamente executam as actividades no campo e
igualmente por todos os técnicos envolvidos na preparação de documentos de concurso
como os técnicos implementadores e supervisores dos trabalhos de manutenção de estradas.

1.1.5 Os avanços tecnológicos junto com a utilização de novos materiais e a experiência


no uso destas normas, obrigam a rever periodicamente os documentos que tem a ver com a
manutenção de estradas.

1.1.6 Portanto deve se ter presente, o manual das normas, pois sem ele é impossível a
realização ou execução dos programas de trabalho de manutenção de estradas de uma
forma uniforme e coordenada.

1.1.7 No âmbito da sua responsabilidade para a normalização de execução das obras nas
estradas executadas no nível provincial, a Administração Nacional de Estradas preparou
estas Normas de Execução. Fazem parte dos Contratos para as Obras de Manutenção de
Rotina/ Manutenção Periódica/ Reparações de Emergência/ Melhoramentos Localizados/

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Reabilitação através de Contrato por Quantidades e para as Obras de Manutenção de Rotina


através de Contrato por Nível de Serviço das Estradas Asfaltadas e Terraplenadas.

1.1.8 Os códigos poderão ter referências as normas regionais e internacionais. Neste


caso, a enumeração da norma é mencionada junto com a instituição emissora. Na secção 8
(Bibliografia) apresenta-se uma tabela com os endereços electrónicos e físicos das
instituições normativas referidas. Isto facilita o leitor de obter mais leitura na matéria. Caso
haja alguma discrepância com as normas referidas a nível regional e internacional, sempre se
dará prioridade a este documento.

1.2 Uso das Normas

1.2.1 As Normas de Execução são utilizadas nos diversos passos da concepção e


implementação duma obra da seguinte forma:

 Na preparação dos documentos de concurso: O primeiro passo na


execução de trabalhos é a definição dos trabalhos necessários para inclusão
nas folhas de orçamento que fazem parte dos documentos de concurso.
Estas resultam do levantamento pormenorizado da estrada alvo do concurso.
Para evitar problemas durante a execução do contrato, é muito importante a
inclusão das actividades certas e as quantidades correctas nas folhas de
orçamento de modo que correspondem com os trabalhos a fazer. A
preparação dos documentos de concurso é da responsabilidade da
Delegação Provincial da ANE;
 Na preparação da proposta pelo concorrente: Para permitir o concorrente
calcular os preços unitários certos a incluir na sua proposta, é importante
uma definição clara e compreensiva das tarefas a serem executadas durante
o contrato no âmbito de cada item de trabalho. As Normas de Execução
fornecem esta informação;
 Durante a execução do trabalho pelo empreiteiro: As Normas de
Execução estabelecem as tarefas que o empreiteiro tem que incluir na
execução de cada actividade, os materiais a utilizar e os padrões de
qualidade que devem ser cumpridos;
 Estabelecer os padrões para a verificação dos trabalhos pelo Fiscal: O
Fiscal tem que verificar que os trabalhos satisfazem os padrões de qualidade
para permitir a aprovação das situações de trabalho e o posterior pagamento.
As Normas de Execução definem claramente como deve ser verificada a
qualidade do trabalho, e como deve ser medida a quantidade feita.
1.2.2 As Normas de Execução são concebidas para uso nas obras de manutenção de
rotina das estradas primárias e secundárias, e nas obras de manutenção e reabilitação das
estradas regionais. A qualidade dos trabalhos executados deve sempre seguir as Normas de
Execução. Para cada actividade, estabelece se o objectivo da utilização de cada item de
trabalho, as tarefas que devem ser seguidas na sua execução e as normas de qualidade que
devem ser atingidas.

1.2.3 Uma Norma de Execução foi elaborado para cada Item de Trabalho e foi atribuído o
seu respectivo Código. O número do Código utiliza-se nas Folhas de Orçamento e para fazer
referência aos outros Itens de Trabalho. A maioria dos Códigos inclui uma informação
completa que define todas as tarefas necessárias para executar o Item. Contudo em alguns
casos a Norma faz referência aos Códigos que são os Itens de Trabalho de uso comum
necessários para a execução dum Item, por exemplo, a construção de alvenaria ou a
colocação de betão, ambos fazem parte da instalação dum aqueduto. Nestes casos, existe a

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Norma de Execução para o Item, que pode ser incluído na Folha de Orçamento com Código
no seu próprio direito, ou pode ser utilizado como Código na execução dum outro Item.

1.2.4 Caso um Item de Trabalho com um ou mais Códigos faz parte do orçamento, o
preço unitário para o Item deve incluir os custos de todos os Códigos necessários.

1.2.5 As Normas de Execução devem ser utilizados na execução dos dois tipos de
contrato em vigor no sector de estradas: contratos por nível de serviço e contratos por
quantidade.

Contratos por Nível de Serviço


1.2.6 No caso desta forma de contrato, a norma é utilizada somente para definir a
natureza de actividade e quando é que deve ser utilizada e quais são as tarefas que devem
ser executadas na sua implementação e quais são as normas de qualidade que devem ser
seguidas. O pagamento é determinado através do cumprimento dos padrões de qualidade
definidos nas Especificações Técnicas do Contrato.

Contratos por Quantidades


1.2.7 No caso do contrato por quantidades, a Norma é utilizada para definir a natureza de
actividade e quando é que devem ser utilizadas, quais são as tarefas que devem ser
executadas na sua implementação, e quais são as normas de qualidade que devem ser
seguidas e como o volume de trabalho é medido.

1.2.8 Só quando estes requisitos todos forem cumpridos é que o pagamento para a
execução duma actividade pode ser autorizado através da Situação de Trabalho. Assim as
Normas servem para definir a qualidade do trabalho a ser produzido pelo empreiteiro no
âmbito deste tipo de contrato.

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2 Formato das Normas de Execução


2.1.1 A informação apresentada na folha da Norma de Execução é ordenada na maneira a
seguir:

Actividade: Titulo do Código Código: Número de


referência do código
Exemplo: Destronca e Limpeza
Exemplo: 110
Código de Refere se aos códigos reconhecidos a nível internacional
referencia:
Exemplo: SATCC 1700
Utilização: Defina-se quando é que se deve aplicar este código e o seu objectivo

Exemplo:
Utilizada para trabalhos de remoção de material vegetal na faixa da estrada tais como:
- Árvores com tronco de diâmetro inferior a 30 cm
- Arbustos, capim e raízes.
- Solos com componentes orgânicos até a profundidade de 5 cm
- Geralmente aplica se este código para obras de reabilitação e
melhoramento localizado.

Utiliza-se o código 130 para a remoção de solos impróprios com uma profundidade maior que 5 cm.
Utiliza se os códigos 121 e 122 para cortar árvores com diâmetro maior a 30 cm
Tarefas  Defina-se a sequência das tarefas para executar o trabalho.
incluídas:
Exemplo
 Sinalização para segurança
 Garantir a continuidade de circulação do tráfico
 Demarcação da área de destronca e limpeza
 Destronca e limpeza
 Remoção do material para fora da área da estrada
 Remoção da sinalização temporária

Caso de cortar árvores deve se respeitar uma zona de segurança na faixa de corte!
Normas:  Defina-se a qualidade do trabalho a executar
 Caso relevante, defina-se também as tolerâncias (derivação aceitada em comparação
com as dimensões1 do projecto) e o seu método de verificação;
 A Contratada deve controlar os trabalhos através do seu pessoal para garantir que as
normas de qualidade sejam atingidas
 Em casos excepcionais, e se achar necessário, poderá também especificar o
equipamento a ser utilizada para a execução de código (por exemplo, obrigação de uso
de betoneira para betão)
 O cumprimento das normas de qualidade pela Contratada será verificado pelo Fiscal
 Os custos de correcção de qualquer falha de qualidade cabem à Contratada dentro dos
seus preços unitários

Exemplo
 Executa-se destronca e limpeza na faixa da estrada, com extensão de 1,5 m para fora
dos taludes exteriores das valetas, ou mais se for indicado nos desenhos do contrato;
 Todo material vegetal (arbustos, capim, solos vegetais até a profundidade de 5 cm e
raízes) devem ser removidos
 Solos não prejudiciais ao comportamento da futura estrada (com boa granulometria) não
devem ser removidos

1
Paga se apenas por dimensões indicadas no desenho do projecto
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 O material removido deve ser colocado num local conveniente até pelo menos 10 m para
fora da faixa de estrada, e espalhado numa camada de espessura não superior á 50 cm
 O material removido não pode ser queimado;

Informa a população nos arredores para o aproveito de lenha!


Materiais  Defina-se a qualidade dos materiais a importar para serem incorporados na obra através
de normas internacionalmente reconhecidas

Exemplo
 Normas reconhecidas para cimento e emulsão
Medição: Defina se aqui a unidade utilizada para medir esta actividade, para a posterior aplicação do preço
2
unitário, e a metodologia de medição utilizada . Há dois métodos indicados para a medição.

Medição feita Antes da Execução (MAE)


Medição feita Depois da Execução (MDE)

Exemplo
2
M
Medem-se somente as áreas de capim cortado
MAE

2
Qualquer que seja a metodologia de medição, somente paga se os trabalhos instruídos pelo Fiscal e em conformidade
com os Desenhos e as Especificações Técnicas apresentadas no contrato.
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3 Lista das Normas de Execução


3.1.1 Tabela 1 apresenta uma lista completa das Normas de Execução para cada Item de
Trabalho com o seu respectivo Código a serem utilizadas na formulação de contratos.

3.1.2 As Normas são agrupadas nas seguintes séries que seguem a metodologia de
organização utilizada nas Normas de SATCC, embora a numeração e o modelo da Norma
seja bastante diferente, sendo apropriada para a execução de obras no nível provincial:

 Serie 100: Preliminares e Gerais


 Serie 200: Drenagem
 Serie 300: Movimento de terra (Subbase e Base – Pavimento de Saibro)
 Serie 400: Pavimento Asfaltado e Revestimento
 Serie 500: Trabalhos Auxiliares
 Serie 600: Estruturas
 Serie 700: Ensaios e o Controle de Qualidade
 Serie 800: Manutenção de Estradas Revestidas e Não Revestidas

Orientação sobre a aplicação do código


Código Actividade UN MR MP Reabilitação Melhoramento
Localizado

Series 100 Preliminares e Gerais

Mobilização
110 Mobilização da Obra VG X X X X
111 Desmobilização da Obra VG X X X X
Seguros
120 Responsabilidade Civil Mês X X X X
121 Acidentes de Trabalho Mês X X X X
Desminagem
130 Investigação de presença de minas VG X X X
2
131 Desminagem do local de trabalho M X X X
Conformidade com condições especiais do
contrato
140 Incentivar o Recrutamento das Trabalhadoras SP X X X X
Femininas
141 Incentivar o Recrutamento dos Trabalhadores SP X X X X
Locais
142 Programa de combate a HIV / SIDA SP X X X X
150 Produção e colocação de paneis informativos UN X X X X
da obra
Destronca e limpeza
2
160 40 m < DMT < 100 m M X X
2
161 100 m = < DMT < 200 m M X X
2
162 200 m = < DMT < 500 m M X X
2
163 DMT = > 500 m M X X
Corte e Remoção de Árvores
170 Diâmetro superior a 30 cm e inferior a 70 cm UN X X
171 Diâmetro superior a 70 cm UN X X

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Orientação sobre a aplicação do código


Código Actividade UN MR MP Reabilitação Melhoramento
Localizado
Escavação e Remoção de Solos Impróprios
3
180 40 m < DMT < 100 m M X X
3
181 100 m = < DMT < 200 m M X X
3
182 200 m = < DMT < 500 m M X X
3
183 DMT = > 500 m M X X
Demolições e remoções
190 Remoção e disposição de viaturas e outro lixo UN X X X X
abandonado
3
191 Demolições de estruturas existentes M X X

Series 200 Drenagem

Valetas, Sanjas e Valas


210 Abertura e Regularização de Valetas M X X X
3
211 Abertura e Regularização de Sanjas M X X X
3
212 Abertura e Regularização de Valas de Crista M X X X
3
213 Abertura e Regularização de Valas de Saída M X X X
de Aquedutos
Colocação de Aquedutos Pré-fabricados
Tubo de Betão (Manilhas) incluindo
escavação, fundação e aterro
220 - Diâmetro 60 cm M X X X
221 - Diâmetro 75 cm M X X X
222 - Diâmetro 90 cm M X X X
223 - Diâmetro 120 cm M X X X
Manilhas Metálicas (ARMCO) incluindo
escavação, fundação e aterro
225 - Diâmetro 80 cm M X X X
226 - Diâmetro 100 cm M X X X
227 - Diâmetro 150 cm M X X X
Construção de Valetas Revestidas
230 Construção de Valetas Revestidas em Betão M X X X X
Classe B 20 (1:2:4)
231 Construção de Valetas Revestida em Pedra M X X X X
Argamassada (Traço 1:4)
Construção de muros, caixas e
dissipadores de energia para aquedutos
Pré-fabricados
3
240 - Betão Simples Classe B 20 (1:2:4) M X X X
(incluindo cofragem)
3
241 - Pedra Argamassada (Traço 1:4) M X X X X
3
242 - Betão Armado Classe B 20 (1:2:4) M X X X
(incl. armadura e cofragem)
Protecções
2
250 Protecção com Vegetação (relva / capim M X X X X
vetiver)
251 Protecção com Pedra Arrumada a Mão M3 X X X X
3
252 Protecção com Pedra Argamassada (traço M X X X X
1:4)
253 Protecção com Sacos de Areia M3 X X X X

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Orientação sobre a aplicação do código


Código Actividade UN MR MP Reabilitação Melhoramento
Localizado
254 Plantação de árvores de paisagem ou nas UN X X X X
zonas susceptíveis a erosão
260 Aprovisionamento, preparação e colocação de M3 X X X
Gabiões com pedras
Construção de Aquedutos Tipo Caixa em
Betão Armado
270 - Tipo A - 0.8 x 0.6 m M X X X
271 - Tipo B - 1.2 x 0.8 m M X X X
272 - Tipo C - 1.5 x 1.2 m M X X X
Drenos Subterrâneos
3
280 Construção de dreno inerte M X X X
281 Colocação de tubo perfurado M X X X
Construção de Cascatas
290 - em Estacas de Madeira e Pedra Arrumada a UN X X X X
Mão
291 - em Pedra Arrumada a Mão UN X X X X
292 - em Pedra Argamassada (traço 1:4) UN X X X X
293 - em Betão Classe B 20 (traço 1:2:4) UN X X X X
(sem elementos finos na abertura de
passagem)

Serie 300: Movimento de terra (Sub-base e Base – Pavimento de Saibro)


3
310 Escavação a nível, regularização e M X X
compactação da subrasante
Escavação, Transporte, Espalhamento,
Nivelamento, Rega e Compactação de
Solos em Aterro
3
320 - DMT < 500 m M X X X
3
321 - 500 m = < DMT < 1000 m M X X X
3
322 - DMT = > 1000 m M X X X
2
330 Abaulamento, regularização, rega e M X X
compactação da subbase usando material
escavado da valeta
Base de solos estabilizados
mecanicamente (Camada de Saibro)
340 - DMT 1 km (0 até 2 km) M3 X X X
3
341 - DMT 3 km (2 até 4 km) M X X X
3
342 - DMT 5 km (4 até 6 km) M X X X
343 - DMT 7 km (6 até 8 km) M3 X X X
3
344 - DMT 9 km (8 até 10 km) M X X X
3
345 - DMT 12.5 km (10 até 15 km) M X X X
3
346 - DMT 17.5 km (15 até 20 km) M X X X
3
347 Transporte a mais (> 20 km) M X X X
km
Câmaras de empréstimo
2
348 Abertura de Câmara de empréstimo M X X X
2
349 Encerramento e / ou fecho de Câmara de M X X X
empréstimo
Construção da Base / Subbase
para revestimentos de baixo custo

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Direcção de Manutenção

Orientação sobre a aplicação do código


Código Actividade UN MR MP Reabilitação Melhoramento
Localizado
3
350 Mistura de (sub)base de solos estabilizados c / M X X X
cimento com espessura e percentagem de
cimento predefinido (transporte, nivelamento,
rega e compactação de solos incluídos nos
códigos 340 – 347 ou 416)
351 Agente estabilizante para código 350 (OPC) Ton X X X
3
352 Mistura de in-situ (sub)base de solos M X X X
estabilizados c / Emulsão (STE) com
espessura e percentagem de emulsão
predefinido (transporte, nivelamento, rega e
compactação de solos incluídos nos códigos
340 – 347 ou 416)
353 Agente estabilizante para código 352 Ton X X X
(Emulsão)
3
360 Estabilização de taludes M X X
Aprovisionamento e colocação de
‘geotéxtil’
2
370 Para separação e estabilização (reforço) de M X X X
solo subrasante
2
371 Para filtros (drenos subterrâneos com material M X X X
granular ou outros)
372 Para protecção contra erosão M2 X X X X
Construção de estribos de rodagem nas
estradas terraplenadas em conformidade
com o desenho tipo
380 Em betão simples Classe B 20 (1:2:4) M X X
381 Em betão armado Classe B 20 (1:2:4) M X X
382 Em pedra argamassada (traço 1:4) M X X

Series 400 Pavimento Asfaltado e Revestimento

Rega com material betuminosa


2
410 Rega de Impregnação com MC 30 M X X X
411 Rega de Colagem com ‘Fog Spray’ M2 X X X
2
415 Escarificar pavimento betuminoso existente M X X X
2
420 Construção de pavimento em betão asfáltico M X X X
com espessura predefinido
3
421 Extra para variações de agregado M X X X
422 Extra para variações de betume 80/100 Lts X X X
423 Extra para variações de aditivos KG X X X
2
440 Aplicação de revestimento simples usando M X X X
betume 85/100 e agregado de 9.5 ou 13.5 mm
3
441 Extra para variações de agregado 9.5 ou 13.5 M X X X
mm
442 Extra para variações de betume 85/100 Lts X X X
2
450 Aplicação de revestimento duplo usando M X X X
betume 85/100 e agregado de 19/9.5 mm
3
451 Extra para variações de agregado 19/9.5 mm M X X X
452 Extra para variações de betume 85/100 Lts X X X
Revestimentos betuminosas para baixo
nível de tráfego
2
460 Construção de revestimento com lama M X X X
asfáltica (‘Slurry Seal’)

Rev. 1: Agosto 2011 12


Direcção de Manutenção

Orientação sobre a aplicação do código


Código Actividade UN MR MP Reabilitação Melhoramento
Localizado
2
461 Construção de revestimento betuminoso M X X X
superficial com areia (‘Sand seal’)
462 Extra para variações de agregado M3 X X X
463 Extra para variações de emulsão SS 60 Lts
2
464 Construção de revestimento com argamassa M X X X
asfáltica (‘Otta seal’)
3
465 Extra para variações de agregado M X X X
466 Extra para variações de MC 3000 Lts X X X
2
467 Construção de revestimento com Macadame M X X X
de Penetração
3
468 Extra para variações de agregado M X X X
469 Extra para variações de emulsão RS 60 Lts X X X
Construção de pavimento com painel ‘Geo
Cell’ preenchido com ‘in-situ’ solos
estabilizado com percentagem de 12% de
cimento
2
470 75 mm M X X X
2
471 100 mm M X X X
2
472 150 mm M X X X
473 Extra para variações de cimento em mais ou Ton X X X
menos ne
Construção de pavimento com painel ‘Geo
Cell’ preenchido com Betão B20
2
474 75 mm M X X X
2
475 100 mm M X X X
2
476 150 mm M X X X

Series 500 Trabalhos auxiliares

510 Produção e colocação dos marcos UN X X


quilométricos
520 Colocação de barreira de protecção (Armco M X X
Flex Beam)
2
540 Colocação dos Sinais Rodoviários verticais M X X X X
2
550 Marcação da Sinalização Horizontal M X X X X
560 Construção de lombas em estradas M X X X X
terraplenadas nas zonas povoadas

Series 600 Estruturas

Escavações de fundações para estruturas


3
610 Em solos normais (arenosos) M X X X
3
611 Em solos duros (argilosos, rochosos) M X X X
2
620 Construção de Drift (passagens molhadas) M X X X
Simples de betão em conformidade com os
desenho tipo
Aprovisionamento, preparação, montagem
e colocação de armaduras de varões
nervurados para betão armado
y
630 - Diâmetro Y6 – 12 mm (Classe A40, f = 400 KG X X X
2
N/mm )
y
631 - Diâmetro Y16 – 25 mm (Classe A40, f = 400 KG X X X
2
N/mm )

Rev. 1: Agosto 2011 13


Direcção de Manutenção

Orientação sobre a aplicação do código


Código Actividade UN MR MP Reabilitação Melhoramento
Localizado
y
632 - Diâmetro > Y25 mm (Classe A40, f = 400 KG X X X
2
N/mm )
633 Malha de R6 mm em cruz @ 200 mm M2 X X X
y 2
(Classe A25, f = 250 N/mm )
Preparação, mistura e colocação de betão
‘in situ’ incluindo a cofragem e cura
3
640 Betão Classe B15 (15 MPA / 25 mm) M X X X
3
641 Betão Classe B20 (20 MPA / 25 mm) M X X X
3
642 Betão Classe B25 (25 MPA / 20 mm) M X X X
3
643 Betão Classe B30 (30 MPA / 20 mm) M X X X
Escavação, transporte, espalhamento, rega
e compactação de aterro em volta de
estruturas
3
650 - DMT < 500 m M X X X
3
651 - 500 m = < DMT < 1000 m M X X X
3
652 - DMT = > 1000 m M X X X
Trabalho auxiliar para estruturas
660 Aprovisionamento e colocação de ‘ferrolhos’ Y M X X
25 (Classe A40, fy = 400 N/mm2) para ancoragem das
fundações e tabuleiros
661 Aprovisionamento e colocação de tubos PVC M X X
75 mm em apoios, encontros e muros para
descarga de água
662 Aprovisionamento e colocação de juntas de M X X
dilatação em tabuleiros;
663 Aprovisionamento e colocação de aparelho de M X X
apoios de tabuleiros;
664 Aprovisionamento e colocação de parapeito M X X
nos Pontes;
Ponte Metálica Bailey
670 Transporte de elementos para o Local da Obra TON X X X
KM
671 Montagem e lançamento da Ponte Metálica M X X X

Series 700 Ensaios e Controle de Qualidade

710 Preparar e implementar o Plano de Controle Mês X X X


de Qualidade.
Prospecção de Solos
720 Colheita e registo de Amostras para realização VG X X X
de ensaios
721 Ensaio de Granulometria UN X X X
722 Ensaio de Limites de Atterberg UN X X X
723 Determinação do peso específico dos grãos UN X X X
(Densidade Real)
Ensaios de Betão
730 Assentamento (‘Slump’) em betão fresco UN X X X
731 Resistência à Compressão de cubos de betão UN X X X
Prospecção de Agregrado
740 Ensaio de Baridade UN X X X
741 Ensaio de Absorção X X X

Rev. 1: Agosto 2011 14


Direcção de Manutenção

Orientação sobre a aplicação do código


Código Actividade UN MR MP Reabilitação Melhoramento
Localizado
Compactação
750 Ensaio de ‘Garrafa de Areia’ UN X X X
751 Ensaio de ‘Compactação no Laboratório’ UN X X X
760 Ensaio DCP UN X X X
770 Ensaio CBR UN X X X

Series 800 Manutenção

Limpeza
2
810 Corte de capim M X X
2
811 Corte de capim e arbustos M X X
812 Limpeza de valetas, sanjas e valas de crista M X X
não revestidas
813 Limpeza de valetas, sanjas e valas de crista M X X
revestidas
814 Limpeza de Aquedutos M X X
2
815 Limpeza de Pontes e Pontões M X X
Evacuação de solos impróprios
3
816 40 m < DMT < 100m M X X
3
817 100 m = < DMT < 200 m M X X
3
818 200 m = < DMT < 500 m M X X
819 DMT = > 500 m M3 X X
Reparações / Substituições
3
820 Substituições em Madeira M X X
821 Substituições Metálicas KG X X
3
822 Reparações com argamassa (Traço 1:4) M X X
823 Reparações de Cascatas UN X X
3
824 Reparação de Taludes M X X
Conservações (pinturas)
825 Sinais Verticais UN X X
826 Marcos Quilométricos UN X X
827 Barreira de Protecção – Tipo ARMCO M X X
2
828 Elementos Metálicos M X X
Plataforma de Estradas Terraplenadas
2
830 Nivelamento da plataforma M X X
831 Passagem de Alisador de Pneus M2 X X
2
832 Passagem de Niveladora Rebocável M X X
2
833 Reparação da Plataforma (Manualmente) M X X
2
834 Regularização, Rega e Compactação da M X
Plataforma
2
835 Escarificação, Regularização, Rega e M X
Compactação da Plataforma
Recarga da Plataforma e / ou Bermas com
Base de solos estabilizados
mecânicamente
3
840 - DMT 1 km (0 até 2 km) M X
3
841 - DMT 3 km (2 até 4 km) M X
3
842 - DMT 5 km (4 até 6 km) M X

Rev. 1: Agosto 2011 15


Direcção de Manutenção

Orientação sobre a aplicação do código


Código Actividade UN MR MP Reabilitação Melhoramento
Localizado
3
843 - DMT 7 km (6 até 8 km) M X
3
844 - DMT 9 km (8 até 10 km) M X
3
845 - DMT 12.5 km (10 até 15 km) M X
3
846 - DMT 17.5 km (15 até 20 km) M X
3
847 Transporte a mais (> 20 km) M X
km
Selagem de Fissuras em Pavimentos
Revestidos
2
850 Com Lama Asfáltica (< 3 mm) M X
851 Com Lama Asfáltica de Borracha (3 – 12 mm) M X
852 Com Lama Asfáltica / Lama Asfáltica de M X
Borracha
Tapamento de Buracos em Pavimento
Revestidos
3
860 Com Mistura Betuminosa M X
2
861 Com Revestimento Superficial Simples M X
2
862 Com Revestimento Superficial Duplo M X
3
863 Com lama asfáltica (< 10 mm profundidade) M X
Reparação de Rotura de Borda em
Pavimentos
3
870 Betão Asfáltico M X
2
871 Revestimento superficial duplo M
Reparação de pequenos defeitos
superficiais em pavimentos betuminosos
2
892 Tipo 2: Selagem de pó de pedra / areia (‘sand M X
crusher seal’) para correcção de refluimento
3
899 Reparação e estabilização da (sub) base para M X
efeito de tapamento de buracos e reparação
de rotura das bordas

UNIDADES DE MEDIÇÃO

KM = Quilometro KG = Quilograma
M = Metros Lineares UN = Unidade
VG = Valor Global (Lumpsum) M2 = Metro Quadrado
SP = Soma Provisório (Provisional Sum) TON.KM = Unidade por cada Tonelada Quilometro
3
LTS = Litros M .KM = Unidade por cada Metro Cubico Quilometro
3
M = Metro Cúbico MES = Unidade por cada mês de execução

Rev. 1: Agosto 2011 16


Direcção de Manutenção

4 Breve Introdução sobre as Normas de Execução

4.1 Serie 100: Preliminares e Gerais

4.1.1 Nos itens Preliminares e Gerais vem as actividades ligadas a mobilização, ao


estabelecimento do estaleiro, a provisão de seguros, incentivos para a promoção de
emprego, a desminagem, e as actividades a serem iniciadas antes de começar os
movimentos de terra como, por exemplo, destronca e limpeza, corte e remoção de árvores,
etc.

4.2 Serie 200: Drenagem

4.2.1 Nos Itens de Drenagem vem actividades associadas com a construção de valetas,
aquedutos, passagens molhadas e outras estruturas simples. Também se inclui trabalho de
protecção contra a erosão, e a colocação de alvenaria e gabiões.

4.3 Serie 300: Movimento de terra (Subbase e Base – Pavimento de Saibro)

4.3.1 Nos itens de Movimento de terra vem as actividades ligadas ao movimento de terra,
a abertura e fecho de câmaras de empréstimo, a construção de plataforma e a colocação de
camadas de solos melhorados, saibro e brita.

4.4 Serie 400: Pavimento Asfaltado e Revestimento

4.4.1 Nos itens de Pavimentos Asfaltados e Revestimento vem as actividades associadas


com a colocação dum revestimento betuminoso na estrada. Não foram elaboradas nesta fase
de desenvolvimento das Normas de Execução. Recomenda-se que por enquanto sejam
utilizadas as Normas de SATCC serie 4000 para tudo salvo actividades de manutenção de
rotina. Normas para selagens feitas com uso intensivo de mão de obra serão elaboradas.

4.5 Serie 500: Trabalhos Auxiliares

4.5.1 Nos itens Auxiliares vem actividades ligados a colocação de marcos quilómetros, a
sinalização vertical e horizontal, etc.

4.6 Serie 600: Estruturas

4.6.1 Nos itens Estruturas vêm as actividades associadas com a construção de obras de
arte como, por exemplo, pontes, pontões e passagens molhadas. Os códigos incluem
trabalhos de escavação de fundações, colocação de betão, armadura, etc.

4.7 Serie 700: Ensaios e o Controle de Qualidade

4.7.1 Nos itens Ensaios e o Controle de Qualidade vêm as actividades associadas com os
ensaios (na obra tanto como no laboratório) para testar os materiais de construção, a
qualidade e resistência de betão e o nível de compactação.

Rev. 1: Agosto 2011 17


Direcção de Manutenção

4.8 Serie 800: Manutenção

4.8.1 Nos itens de Manutenção incluem-se actividades de manutenção de rotina de


estradas revestidas e não revestidas. Vem também a limpeza do sistema de drenagem e a
manutenção de pontes.

Rev. 1: Agosto 2011 18


Direcção de Manutenção

5 Normas de Execução

5.1 Series 100 Preliminares e Gerais

Actividade: Mobilização da Obra Código: 110


Código de SATCC 1300 e 1400
referencia:
Utilização: Utiliza-se este código para as actividades envolvidas na construção do estaleiro do Empreiteiro na
obra, a mobilização de equipamento e o recrutamento dos trabalhadores.
Tarefas  A construção de acomodação para o quadro do pessoal do empreiteiro afecto na obra;
Incluídas:  Latrinas, casas de banho e infra-estruturas sociais;
 Provisão de água potável para o pessoal do empreiteiro e os trabalhadores na obra;
 Provisão de equipamento de higiene e segurança para o pessoal do empreiteiro e os
trabalhadores na obra;
 Construção de escritório, espaço para ensaios de campo, oficinas e armazéns;
 Ferramentas e equipamento;
 Transporte para o local da obra dos recursos necessários;
 Recrutamento dos trabalhadores eventuais em coordenação com as autoridades
administrativas, autoridades tradicionais e a comunidade;
 Quaisquer mudanças do local do acampamento que sejam necessários durante o
Contrato;
 Manutenção de instalações e facilidades no acampamento durante a execução de obras
Normas:  A localização do acampamento deve ser aprovada pelo Fiscal e pelas autoridades locais;
 Devem ser construídas:
1) Casas condignas para a habitação do quadro do pessoal do Empreiteiro;
2) Casas de banho e latrinas melhoradas - uma casa de banho para cada 6
trabalhadores residentes no acampamento;
3) Alpendres ou um centro social;
4) Escritórios (com mesas e cadeiras), oficinas e armazéns para ferramentas e
peças;
5) Local para armazenamento de combustível pelo menos á 30 m das casas.
 Existência dum depósito de água potável com capacidade mínima de 1000 litros;
 O quadro de pessoal apresentado pelo empreiteiro deve estar colocado na obra a
realizar as suas actividades;
 A mobilização na obra do equipamento alistado no contrato;
 A disponibilidade de ferramentas;
 O recrutamento deve ser feito em coordenação com o Administrador do Distrito e
autoridades tradicionais da zona para permitir o seguimento de um procedimento
transparente;
 Deve ser recrutado e presente no local da obra, pelo menos 60% da força do trabalho
previsto.
Materiais: Todo material deve ser aprovado pelo Fiscal.
O estaleiro poderá ser construído com materiais locais;
Medição: Valor Global (VG)
Acampamento construído e a funcionar conforme as normas acima definidas incluindo a
disponibilidade do equipamento e pessoal minimamente necessário conforme indicado no contrato.
Mede-se somente a construção do primeiro acampamento. Qualquer mudança do acampamento
fica ao custo do empreiteiro e deve ser incluído nos seus preços unitários.
MDE
Pagamento 50% será pago na conclusão de construção de acampamento e início substancial das obras;
50% será pago quando o valor total das facturações atinge metade do valor de Contrato, excluindo
as contingências e ajustamento de preços

Rev. 1: Agosto 2011 19


Direcção de Manutenção

Actividade: Desmobilização da Obra Código: 111


Código de SATCC 1300 e 1400
referencia:
Utilização: Utiliza-se este código para as actividades envolvidas na demolição do estaleiro do Empreiteiro na
obra, a remoção de equipamento e a desvinculação dos trabalhadores eventuais.
Tarefas  A demolição de casas, latrinas, casas de banho e infra-estruturas sociais para o quadro
Incluídas: do pessoal do empreiteiro afecto na obra;
 A demolição do acampamento, oficinas e armazéns e a remoção de equipamento,
ferramentas, sucata, entulhos, lixo e solos contaminados;
 Transferência ou desvinculação dos trabalhadores eventuais;
 A limpeza e restituição da área do acampamento;
Normas:  Deve ser removido do local do acampamento sem deixar rastos:
1) Todo material e entulho que resulta da demolição do estaleiro e acampamento;
2) Qualquer lixo ou terra contaminada por combustíveis, óleos, alcatrão ou outro
produto químico;
 A área do acampamento deve ser limpa e restituída à sua condição anterior para cumprir
com os requisitos ambientais estabelecidos;
 A transferência ou desvinculação deve ser feita em coordenação com o Administrador do
Distrito e autoridades tradicionais da zona;
Materiais: Não aplicável
Medição: Valor Global (VG)
Acampamento removido conforme as normas acima definidas.
Mede-se somente a remoção do primeiro acampamento e a desmobilização do equipamento e
pessoal depois da recepção provisória da obra.
MDE
Pagamento O valor será pago depois de conclusão das obras e de demolição de acampamentos e restituição
do local de acampamento conforme as normas acima definidas.

Rev. 1: Agosto 2011 20


Direcção de Manutenção

Actividade: Seguros Código:


Contra Responsabilidade Civil 120
Contra Acidentes de Trabalho 121
Código de SATCC 1302 c)
referencia:
Utilização: Utilizam-se estes códigos para pagar as duas apólices de seguro que o Empreiteiro deve comprar
para assegurar contra os vários riscos de acidentes que podem acontecer durante a execução da
obra.
Tarefas  Todas as despesas ligadas a compra das apólices de seguro, e a sua prorrogação, caso
Incluídas: seja necessário;
Normas:  O seguro deve incluir os riscos indicados nas Condições Gerais e Especiais do Contrato
(Dados do Contrato);
 A empresa de seguros deve ser registada e funcionar em Moçambique;
 O valor de seguro deve ser de acordo com os Dados do Contrato;
 Os seguros devem ser válidos durante os períodos indicados nas Condições Gerais e
Especiais do Contrato;
 Os custos da prorrogação das apólices serão reembolsados em relação ao valor inicial e
a duração da extensão, caso o motivo da extensão do contrato seja da responsabilidade
do Contratante;
Materiais: Não aplicável
Medição: Valor Mensal (Mês)

Pago mediante a produção das apólices de seguro, válidas para a duração do contrato, e os
respectivos recibos.
MDE

Rev. 1: Agosto 2011 21


Direcção de Manutenção

Actividade: Desminagem Código:


Verificação do Nível de Risco de Minas 130
Desminagem do Local de Trabalho 131
Código de
referencia:
Utilização: Define-se como a responsabilidade do Empreiteiro, garantir condições de segurança para a sua
força do trabalho durante a execução da obra. Utiliza-se este código para todas as actividades
necessárias para cumprir com esta obrigação em relação a engenhos explosivos.
Tarefas  Consulta às comunidades e autoridades locais, as polícias e militares para determinar o
Incluídas: nível do risco que existe na área da obra;
 Formação da força de trabalho nos cuidados a tomar em evitar acidentes que resultam
de engenhos explosivos;
 Actividades de desminagem necessárias quer no início quer durante a execução da obra;
 Desminagem de áreas de trabalho indicadas como zonas de elevado risco;
 Tratamento de engenhos explosivos suspeitos ou descobertos na obra, ao longo da sua
execução;
Normas:  O empreiteiro deve mostrar que fez os inquéritos necessários para determinar o nível do
risco de minas e outros engenhos explosivos na área da obra;
 Cada trabalhador deve beneficiar duma palestra sobre os riscos que as minas
apresentam e como evitá-los;
 Qualquer área usada pelos trabalhadores durante a execução da obra deve ser livre de
risco elevado de minas;
 Define-se uma área 'livre de risco elevado de minas’ como:
1) Uma área que beneficiou no passado de desminagem por uma entidade
reconhecida;
2) Uma área para qual as autoridades ou a população local tem informação sobre
a não existência de minas;
 Caso existam áreas da obra que não sejam denominadas 'livre de elevado risco', o
Empreiteiro deve contratar uma entidade para executar a desminagen destas áreas;
 Qualquer área de risco elevado de minas deve ser devidamente marcada e assinalado
para prevenir a entrada de pessoas;
 A entidade que executa qualquer trabalho de desminagem deve ter a aprovação do
Programa Nacional de Desminagem para tal efeito;
 Os procedimentos de desminagem devem sempre seguir as recomendações do
Programa Nacional de Desminagem;
 Os métodos adoptados para a desminagem devem ser apropriados para o terreno e o
tipo de mina esperada;
 O Empreiteiro é responsável pela remoção de minas em toda a extensão da obra,
denominada área livre de elevado risco ou não;
Materiais: Não Aplicável
Medição: Código 121
Valor Global (VG)
Com base no fornecimento de informação devidamente fundamentada sobre o nível de risco;
MDE

Código 122
2
M
Mede-se a área de estrada e câmaras de empréstimo com risco elevado de minas declaradas livres
de minas depois do trabalho de desminagem necessário executado conforme as normas acima
referidas;
MDE

Rev. 1: Agosto 2011 22


Direcção de Manutenção

Actividade: Conformidade com condições especiais do contrato Código:


Incentivar o Recrutamento das Trabalhadoras Femininas 140
Código de
referencia:
Utilização: No âmbito do programa de redução da pobreza, é política do Governo, encorajar a participação da
mulher no sector de estradas.
O objectivo deste código é de incentivar o empreiteiro a tomar medidas para assegurar que aquelas
mulheres que queiram, tenham acesso às oportunidades de emprego durante a manutenção e
reabilitação de estradas.
Quando a proporção das mulheres dentro da força do trabalho for superior a 25 % (percentagem
mínima da participação feminina), o valor da situação de trabalho é aumentado, em relação à
proporção de mulheres a trabalhar.
Tarefas  Actividades de sensibilização e comunicação junto às autoridades e as comunidades
Incluídas: locais com objectivo de encorajar a participação de mulheres;
 A utilização de métodos de recrutamento aprovados pela Contratante e que facilitem a
contratação de mulheres;
 Medidas necessárias para evitar a discriminação e a prática de assédio sexual contra as
trabalhadoras femininas;
Normas:  Deve ser feita uma campanha de informação para avisar as populações ao longo da
estrada que existem vagas na obra tanto para mulheres como para homens;
 O processo de recrutamento deve privilegiar a inscrição de mulheres, até que atinja a
percentagem desejada;
 Homens e mulheres devem ter o mesmo acesso a informação sobre as oportunidades de
emprego e devem ser tratados de igual forma no processo de recrutamento;
 O empreiteiro não fará nenhum tipo de discriminação salarial com base no género;
 Deve existir um conselho com representantes dos trabalhadores eventuais de ambos os
sexos e o quadro de pessoal do empreiteiro na obra para a resolução de disputas;
Materiais: Não Aplicável
Medição: Soma Provisória (SP)
Com base no fornecimento de informação devidamente fundamentada sobre o nível de participação
feminina através de folhas salariais dos trabalhadores efectivos

A percentagem de mulheres na força do trabalho calcula-se do seguinte modo com base nos dias
trabalhados pelos homens e mulheres durante o mês:
(Número de trabalhadores dias eventuais femininos no mês) x 100% dividido pelo
(Número total de trabalhadores dias eventuais no mês: Mulheres + Homens)
MDE
% de mulheres acima da % de aumento do valor da situação do
% mínima da participação feminina no mês trabalho

< 25% 0%
25 – < 35% 0.5%
35 – < 40% 1.0%
45 – < 45% 1.5%
> 45 % 2.0%

Rev. 1: Agosto 2011 23


Direcção de Manutenção

Actividade: Conformidade com condições especiais do contrato Código:


Incentivar o Recrutamento dos Trabalhadores Locais 141
Código de
referencia:
Utilização: No âmbito do programa de redução da pobreza, é política do Governo, encorajar a criação de
oportunidades de emprego para a população local no sector de estradas.
O objectivo deste código é o de incentivar o empreiteiro de recrutar trabalhadores que moram nas
comunidades perto do local da obra e de utilizar métodos de uso intensivo de mão de obra, para
aumentar o número de postos de trabalho disponível, e na mesma altura adoptar técnicas de
trabalho apropriadas e eficazes.
O valor da situação de trabalho é aumentado, em relação à proporção do valor da folha de salários
dos trabalhadores eventuais relativa à situação de trabalho.
Tarefas  Actividades de sensibilização e comunicação junto às autoridades e as comunidades
Incluídas: locais para permitir o recrutamento de mão de obra das comunidades locais;
 A utilização de métodos de recrutamento aprovados pela Direcção Provincial das Obras
Públicas e Habitação que facilitem a contratação de trabalhadores locais, trocando a
força do trabalho conforme o progresso da obra duma comunidade á outra;
 O uso de técnicas de construção baseados no uso intensivo de mão de obra, assim
promovendo a criação de oportunidades de emprego;
Normas:  Deve ser feita uma campanha de informação para avisar as comunidades ao longo da
estrada que existem vagas na obra para a inscrição da população local;
 Contactos devem ser feitos junto às autoridades e comunidades locais para acordar
procedimentos transparentes para a escolha e recrutamento de trabalhadores,
privilegiando os mais pobres;
 O processo de recrutamento e desmobilização deve ser contínuo, acompanhando o
progresso da obra para evitar a necessidade dos trabalhadores eventuais terem que
viver em acampamentos na obra;
 O Contratado deve ter uma equipa de supervisão formada e experiente nas técnicas de
uso intensivo de mão de obra;
Materiais: Não Aplicável
Medição: Soma Provisória (SP)
Com base no fornecimento de informação devidamente fundamentada sobre o nível de participação
local através de folhas salariais dos trabalhadores efectivos.

O valor da situação de trabalho é aumentado pelas percentagens definidas em baixo, em relação à


proporção do valor da folha de salários relativa à situação de trabalho do mês em causa. A
proporção da situação do trabalho utilizado para salários calcula-se do seguinte modo:

(Valor de folha de salário do mês X para os trabalhadores eventuais) x 100% dividido pelo
(Valor da situação de trabalho do mês X, sem o IVA).
Aplica-se a percentagem quando os requisitos das normas foram cumpridos.
MDE
% de valor da situação do trabalho utilizado % de aumento do valor da situação do
para pagar os trabalhadores eventuais no trabalho
mês

Até 25 % 0%
25 - < 30 % 0.50 %
30 - < 35 % 1.00 %
35 - < 45 % 1.50 %
45 - < 50 % 2.00 %

Rev. 1: Agosto 2011 24


Direcção de Manutenção

Actividade: Conformidade com condições especiais do contrato Código:


Programa de Combate a HIV / SIDA 142
Código de
referencia:
Utilização: O objectivo principal do programa de HIV/SIDA para as estradas terciárias é a redução da
transmissão do HIV na zona de influência da estrada, através da implementação de actividades de
prevenção dirigidas a todos os trabalhadores da estrada, assim como às comunidades locais, e
reduzir o impacto da epidemia na mesma zona.

O valor da situação de trabalho é aumentado, em relação à proporção do valor da folha de salários


dos trabalhadores eventuais relativa à situação de trabalho.
Tarefas  Contratação duma instituição ou pessoa especializada na prestação dos seguintes
Incluídas: serviços na área do HIV/SIDA para os trabalhadores do projecto e as comunidades ao
longo da estrada.
 Estigma, discriminação e confidencialidade: A redução do estigma e discriminação
relativamente ao HIV/SIDA deverá estar presente em todas as actividades do programa,
a todos os níveis. Por isso, deverá ser um tópico constante a ser referido em cada uma
das actividades a desenvolver;
 Prevenção e redução do impacto: As actividades devem incluir actividades de prevenção,
assim como iniciativas destinadas à redução do impacto da epidemia;
 As actividades de prevenção devem incluir basicamente:
1) Distribuição gratuita de preservativos masculinos e femininos (10 por mês por
trabalhador, em média). Os preservativos devem também ser colocados em
locais de maiores concentrações dos trabalhadores e de fácil acesso e
distribuídos a cada trabalhador no dia de pagamento dos salários
2) Intervenções para a mudança de comportamento através de:
- Distribuição de materiais promocionais;
- Formação de educadores de pares no seio dos trabalhadores e activistas
comunitários;
- Discussões em pequenos grupos;
- Sessões de teatro, vídeo e palestras
- Eventos promocionais como jogos de futebol;
- Paneis publicitários contendo mensagens sobre o HIV e SIDA para serem
afixados ao longo da estrada
3) Diagnostico e Tratamento de Infecções Sexualmente Transmissíveis (ITS);
4) Aconselhamento e Testes Voluntários;
5) Facilitar o acesso dos trabalhadores infectados e afectados, e respectivas
famílias aos serviços de apoio psico-social e de saúde (incluindo prevenção e
tratamento de infecções oportunistas);
 A Contratada deve disponibilizar tempo para realização das actividades, pelo menos
duas horas por mês dentro do horário do trabalho;
 A Contratada deve trabalhar em estreita ligação com a organização implementadora, de
modo a apoiar a implementação das actividades;

Rev. 1: Agosto 2011 25


Direcção de Manutenção

Normas:  A instituição contratada para prestar os serviços deve traçar um plano de trabalho, a
seguir as orientações do Gabinete de HIV e SIDA da ANE e depois a ser aprovado por
Fiscal. Esta instituição deve trabalhar em estreita colaboração com este Gabinete e com
o Núcleo Provincial de Combate ao SIDA ;
 A quantidade e o tipo de actividades a ser implementada, dependerá da duração dos
trabalhos das estradas e do número de trabalhadores envolvidos;
 A instituição contratada deverá submeter relatórios mensais das actividades. Estes
relatórios deverão ser submetidos pelo empreiteiro junto com as relatórios mensais ao
Fiscal;
 O programa de combate a HIV/SIDA será iniciado um mês depois do inicio das obras e
será estendido até a conclusão da obra (recepção provisória);
 São esperados os seguintes resultados da actividade:
- Todos os trabalhadores terem acesso gratuito ao preservativo;
- Todos os trabalhadores terem consciência da importância da pratica do
sexo seguro, e conhecerem os métodos de prevenção das ITS e do HIV /
SIDA;
- Todos os trabalhadores infectados e afectados serem aconselhados e
encaminhados para receber apoio e aconselhamento;
- Todos os trabalhadores terem conhecimento da lei de protecção dos
trabalhadores vivendo com HIV/SIDA (5/2002, de 5 de Fevereiro);
Actividade Quantidade
Preservativos masculinos por trabalhador 12 por mês
Preservativas femininas por trabalhadora 6 por mês
Sessões de teatro 1 vez por 6 meses
Sessões de vídeo 1 vez por 6 meses
Discussões em pequenos grupos 1 vez por 6 meses
Eventos promocionais 1 vez por 6 meses
Camisetas por trabalhador 2
Chapéus por trabalhador 2
Educação de pares 10
Cartazes por trabalhador 2
Folhetos por trabalhador 2
Painéis publicitários 2

Materiais: Todo material novo que será produzido e publicado deverá ser aprovado pelo Fiscal
Materiais promocionais como camisetas, chapéus, porta chaves, autocolantes, cartazes, folhetos e
outro material impresso;
Teatro e vídeos;
Preservativos;
Painéis publicitários.
Medição: Soma Provisório (SP)
Com base no fornecimento de informação devidamente fundamentada sobre o nível de actividades
executadas (relatórios mensais e recibos de pagamento).

A proposta financeira deve incluir custos relacionados com o programa de combate de HIV/SIDA
em conformidade com o mapa de medições e orçamento que constitui parte desta secção.

MDE

Rev. 1: Agosto 2011 26


Direcção de Manutenção

Actividade: Produção, colocação e retirada de painéis informativos da obra Código: 150


Código de SATCC 1207
referencia:
Utilização: Estes painéis servem para informar os utentes da estrada e a comunidade local sobre a obra em
curso como o tipo de trabalho, prazo e orçamento do projecto, o nome de Contratada, nome do
Fiscal e origem do financiamento. Este código é utilizado para quaisquer obras no sector de
estradas seja manutenção, reabilitação, construção ou melhoramento localizado.
Tarefas  Sinalização para segurança;
Incluídas:  Garantir a continuidade de circulação do tráfego;
 Fornecimento, fabrico e pintura do painel e postos;
 Demarcação do local de colocação do painel;
 Escavações para as fundações de postos;
 Colocar e fixar o painel no local e endireitar verticalmente;
 Enchimento e tapamento de solos nas fundações de postos;
 Remoção de vegetação que pode obstruir a visibilidade do painel;
 Retirar a sinalização temporária.
Normas:  Dentro dum período máximo de 14 dias após a ‘auto de consignação’ da obra, a
Contratada deverá erguer os painéis informativos, ilustrados na secção de normas, da
obra em cada uma das extremidades do troço. O painel deve ser colocado perpendicular
à estrada de lado esquerdo do pavimento;
 O painel deve ser colocado não mais de 10 metros da cada extremidade da obra;
 O painel deve ser legível frente e verso;
 O painel deve ser colocado em locais aprovados pelo Fiscal e pelo menos a 1 metro de
distância a partir do talude exterior da valeta;
 O sinal deverá ser construído com folhas de aço planas de espessura 0.6 mm, largura de
2.2 m e altura de 2.7 m sobre uma estrutura de madeira devidamente tratado com
produtos de impregnação;
 A tolerância maximamente aceitada para a largura e a altura da placa é + / - 20 mm
 A tolerância maximamente aceitada para as dimensões das letras da placa é + / - 5 mm;
 Os postos de madeira deverão ser seguramente enterrados no terreno com uma
profundidade de mínimo 0.75 m;
 Os painéis deverão ser retirados dentro dum período máximo de 14 dias após a
recepção definitiva da obra.

O painel deve ter a seguinte legenda, adaptada para o Contrato em vigor:

1)
REPUBLICA DE MOÇAMBIQUE
GOVERNO DA PROVÍNCIA D_ ______________
DIRECÇÃO PROVINCIAL DAS OBRAS PÚBLICAS E HABITAÇÃO DE
_______________

2) MANUTENÇÃO DE ROTINA/ MANUTENÇÃO PERIÓDICA/


MELHORAMENTOS LOCALIZADOS/ REABILITAÇÃO
DA ESTRADA _________________ À ______________________

3) FINANCIADOR 4) ___________________________
(Exemplo: FUNDO DE ESTRADAS)

5) FISCAL 6) ___________________________

7) EMPREITEIRO 7) ___________________________

8) CUSTO 8) DATA DE 8) DATA DE


INÍCIO ENTREGA

Rev. 1: Agosto 2011 27


Direcção de Manutenção

DIMENSÕES: Painel Altura - 2.70 m


Largura -2.20 m
Letras Altura – 10 cm

LEGENDA

1, 2, 3, 4, 8 em fundo branco e letras a preto em tinta esmalte sobre uma de subcapa


5,6 em fundo amarelo e letras a preto em tinta esmalte sobre uma de subcapa
7 em cores da Empresa em tinta esmalte sobre uma de subcapa

Materiais: Todo material deve ser aprovado pelo Fiscal.


Chapas de aço liso de espessura mínima 0.6 mm;
Tinta esmalte e tinta subcapa;
Postos de madeira com diâmetro mínimo de 15 cm e impregnados com creosote ou um produto de
qualidade equivalente.
Medição: Unidade (UN)
MDE

Rev. 1: Agosto 2011 28


Direcção de Manutenção

Actividade: Destronca e Limpeza Código:


40 m < DMT < 100 m 160
100 m < DMT < 200 m 161
200 = < DMT < 500 m 162
DMT = > 500 m 163

Código de SATCC 1700


referencia:
Utilização: O código de destronca e limpeza deve ser utilizado para trabalhos de remoção de material vegetal
que encontra-se na faixa da estrada tais como:
- Árvores com tronco de diâmetro inferior a 30 cm;
- Arbustos, capim e raízes;
- Solos com componentes orgânicos até profundidade de 5 cm;
- Pedregulhos;
Utilizam se os códigos 180, 181 e 182 para a remoção de solos impróprios com uma profundidade
maior que 5 cm e os códigos 170 e 171 para a remoção de arvores com diâmetro superior a 30 cm.
Tarefas  Sinalização para segurança;
Incluídas:  Demarcação da área de trabalho e (implantação do alinhamento da estrada);
 Corte de arbustos e capim;
 Escavação de solos vegetais e raízes até a profundidade de 5 cm;
 Remoção de pedregulhos que se consegue escavar e quebrar a mão com uso de
ferramentas manuais;
 Remoção de material cortado / escavado para fora da faixa da estrada para um local
aprovado pelo fiscal;
 Retirar a sinalização temporária;
Normas:  Deve ser colocada sinalização adequada para garantir a segurança rodoviária;
 Executa-se destronca e limpeza na faixa da estrada, com extensão de 1,5 m para fora
dos taludes exteriores das valetas, ou mais se for indicado nos desenhos;
 Todo material vegetal (arbustos, capim, pedregulhos e solos vegetais até a profundidade
de 5 cm e raízes) devem ser removidos;
 Solos não prejudiciais ao comportamento da futura estrada, com boa granulometria e
com diferente gama de tamanhos (gravilhas, areias, argila) não devem ser removidos;
 O material removido deve ser colocado num local conveniente até pelo menos 40 m para
fora da faixa de estrada, e espalhado numa camada de espessura não superior á 20 cm;
 O material removido não deve ser queimado;
 Retirar a sinalização temporária uma vez concluída todas actividades;
Materiais: Não aplicável
2
Medição: M
Mede-se somente as áreas com material vegetal removido
MAE

Rev. 1: Agosto 2011 29


Direcção de Manutenção

Actividade: Corte e Remoção de Árvores Código:


Diâmetro superior a 30 cm e inferior a 70 cm 170
Diâmetro superior a 70 cm 171
Código de SATCC 1700
referencia:
Tarefas Esta actividade utiliza-se para o corte e remoção de todas as árvores indicadas pelo Fiscal que
Incluídas: obstruem a faixa de estrada. A escolha de código depende do diâmetro da árvore a ser derrubado.
Este código utiliza-se também para a remoção de outras árvores fora da área da faixa de estrada
com instruções do Fiscal, por se entender que as mesmas poderão interferir na construção do
sistema de drenagem da estrada ou por serem consideradas um perigo deixá-las não cortadas.
Todas as actividades de reabilitação devem contar com aprovação e seguir a Directiva Ambiental
Para o Sector de Estradas.
Tarefas  Sinalização para segurança;
Incluídas:  Selecção e identificação de espécies de arvores que podem ser aproveitados ou que
devem ser protegidos;
 Demarcação das árvores a cortar;
 Cortar e remover as árvores fora da faixa da estrada;
 Escavação e remoção dos troncos e raízes;
 Enchimento e compactação de solos nos buracos resultantes da escavação;
Normas:  Deve ser colocada uma sinalização adequada para garantir a segurança rodoviária;
 Derrubar as árvores indicadas na zona de reserva da estrada, com uma especial atenção
à segurança de trabalhadores, população e bens materiais;
 Remover os troncos e raízes das árvores, colocando o material removido num local
conveniente até pelo menos 40 m para fora da faixa de estrada, e despedaçando-lhes;
 Não poderão ser cortadas as árvores que mesmo se encontrando na área de reserva, se
por qualquer motivo o Fiscal da obra der instruções para deixar (por ex. árvores de valor
especial);
 Encher os buracos deixados pela escavação de raízes com solos de qualidade igual ou
superior ao solo de base da estrada;
 Enchimento feito em camadas de 15 cm no máximo;
 Compactar cada camada de solo de aterro colocada, regando quando for preciso para
atingir o teor óptimo de humidade;
 Retirar a sinalização temporária uma vez concluída todas as actividades;
Materiais: Não aplicável
Medição: UN
MAE

Rev. 1: Agosto 2011 30


Direcção de Manutenção

Actividade: Escavação e Remoção de Solos Impróprios Código:


40 m < DMT < 100 m 180
100 m < DMT < 200 m 181
200 = < DMT < 500 m 182
DMT = > 500 m 183
Código de SATCC 1700
referencia:
Utilização: Este código utiliza-se para a escavação e remoção da área da plataforma da estrada e das valetas
de todo o material não adequado para o seu uso na estrada devido a sua pobre qualidade ou
mesmo por estar em excesso para fazer um bom abaulamento.
Não se inclui neste código os primeiros 5 cm de escavação, que se incluem dentro do código 160.
Tarefas  Sinalização para segurança;
Incluídas:  Demarcação dos limites de solos impróprios a serem escavados;
 Controlar o nível e a largura da escavação;
 Escavação de solos;
 Remoção, transporte e espalhamento de material escavado;
 Retirar a sinalização temporária;
Normas:  Deve ser colocada uma sinalização adequada para garantir a segurança rodoviária
 Remove se somente os solos que podem:
1) Prejudicar o comportamento da futura estrada devido ao seu elevado conteúdo
de material orgânico, solos de terrenos pantanosos e mal graduados ou;
2) Estar em excesso e resultar num alinhamento não desejado da plataforma da
estrada;
 Solos não prejudiciais ao comportamento da futura estrada não devem ser removidos;
 Devem ser removidos, somente os solos que ficam dentro da área definida pela faixa de
rodagem e das valetas;
 O material removido deve ser colocado num local conveniente até pelo menos 40 m para
fora da faixa da estrada, e espalhado numa camada de espessura não superior á 20 cm;
 Retirar a sinalização temporária uma vez concluída todas actividades;
Materiais: Não aplicável
3
Medição: M
Mede-se o volume do solo escavado no seu estado natural (compactado)
MDE

Rev. 1: Agosto 2011 31


Direcção de Manutenção

Actividade: Demolições e remoções Código:


Remoção e disposição de viaturas e outro lixo abandonado 190
Demolições de estruturas existentes 191

Código de
referencia:
Utilização: O código 191 utiliza-se para a remoção e disposição de viaturas e outro lixo abandonado na área
de reserva de estrada.

O código 192 utiliza-se para a demolição de estruturas existentes de betão simples, betão armado,
pedra argamassada, metálicas ou de madeira.

Os códigos 191 e 192 sempre seguem as instruções do Fiscal.


Tarefas Código 191
Incluídas:  Colocar a sinalização temporária para segurança;
 Inspecção da área de reserva da estrada;
 Comunicar irregularidades aos proprietários;
 Remoção de viaturas e outro lixo abandonado, incluindo solos contaminados (óleos,
etc.);
 Transporte e disposição nos locais aprovados pelo Fiscal;
 Limpeza e regularização do terreno onde foram retiradas as viaturas e/ou outro lixo
abandonado;
 Retirar a sinalização temporária;

Código 192
 Colocar a sinalização temporária para segurança;
 Definição dos procedimentos a serem seguidos para a demolição da estrutura com base
numa avaliação de sua estabilidade estrutural;
 Demolição da estrutura;
 Carregamento, transporte e disposição de entulho nos locais aprovados pelo Fiscal;
 Limpeza e regularização do terreno onde foi demolida a estrutura;
 Retirar a sinalização temporária.
Normas:  As obras de demolição somente poderão ser autorizadas após a instalação de novos
dispositivos em substituição daquelas que serão removidos, ou de dispositivos
provisórios que possam escoar o caudal afluente sem risco de interrupção do trafego;
 Obrigar os trabalhadores a usar roupa de protecção como capacetes, óculos de
protecção, botas, luvas e fatos-macacos;
 Removam-se somente os itens indicados pelo Fiscal através da instrução de trabalho;
 Os objectos e material removido devem ser transportado seguramente e depositado num
local identificado pelo Fiscal;
 Retirar a sinalização temporária uma vez concluída todas actividades.

Código 191
 Verificar quem são os proprietários de viaturas ou outro lixo que se encontram dentro da
reserve da estrada;
 Caso se identifica o proprietário preparar aviso por escrito através das autoridades locais
com prazo para a sua remoção;
 Caso não existir ou o proprietário não cumpre com o aviso de prazo de remoção deve se
seguir:
 Deve ser colocada uma sinalização temporária para garantir a segurança rodoviária;
 Protecção dos trabalhadores com capacetes, fato macaco e luvas;
 Remoção de viaturas e outro lixo abandonado, incluindo solos contaminados (óleos,
etc.);
 Transporte e disposição nos locais aprovados pelo Fiscal conforme os regulamentos de
protecção ambiental;
 Limpeza e regularização do terreno onde foram retiradas as viaturas e/ou outro lixo
abandonado;

Rev. 1: Agosto 2011 32


Direcção de Manutenção

 Retirar a sinalização temporária;

Código 192
 Verificar o actual funcionamento da estrutura e definir o processo a ser utilizado para sua
destruição;
 Para tanto deve ser previamente planejada com todo o equipamento necessário
disponível para que o trabalho se realiza no menor prazo possível;
 Colocar sinalização temporário para segurança;
 Demolição da estrutura com marreta ou compressor martelo (casos excepcionais, e com
posterior autorização do Fiscal, poderá se destruir com maquinaria pesada como tal pá-
carregadora, retro escavadora ou explosivos) respeitando a sequência a seguir:
1) Pilaretes e barreiras de protecção e corrimão;
2) Tabuleiros
3) Demolição de muros, encontros e paredes;
4) Fundações;
 Carregamento, transporte e disposição de entulho nos locais aprovados pelo Fiscal
conforme os regulamentos de protecção ambiental;;
 Limpeza e regularização do terreno onde foi demolido a estrutura;
 Retirar a sinalização temporária.

Poder-se-á entregar viaturas e outra sucata de ferro aos compradores e / ou comerciantes de


reciclagem de ferro.

Entulho vindo da demolição de estruturas existentes poderá ser entrega a população local para uso
nas obras domésticas ou para melhoramento de picados e caminhos nas comunidades.
Materiais: Não aplicável
Medição: UN (código 191 Remoção e disposição de viaturas e outro lixo abandonados num local indicado
pelo Fiscal)
Uma viatura removida é considerada uma unidade de medição;
3
Uma carrada de 5 M de lixo é considerada uma unidade de medição;
MAE

3
M (código 192 Demolição de estruturas existentes);
Mede se o volume de entulho demolido, transportado e depositado num local indicado pelo Fiscal.
MAE

Rev. 1: Agosto 2011 33


Direcção de Manutenção

5.2 Series 200 Drenagem

Actividade: Valetas, Sanjas e Valas Código:


Abertura e Regularização de Valetas 210
Código de
referencia:
Utilização: Este código utiliza-se para a abertura e escavação de valetas nos lados da estrada durante a sua
reabilitação. O solo escavado utiliza-se para a construção do abaulamento da estrada. A valeta tem
a função de recolher a água que escorre da plataforma da estrada e transportar a um local seguro,
fora da estrada. O controle da água superficial é a actividade mais importante para garantir os
investimentos feitos na construção de uma estrada.
Não é necessário construir uma valeta nos locais onde a inclinação natural do terreno e as
qualidades do solo permitem o escoamento e infiltração das águas para fora da faixa de rodagem
Para reduzir os efeitos de erosão nas valetas podem ser colocadas cascatas (códigos 290 a 293)
Caso a inclinação da valeta seja maior que 5 %, então a valeta pode ser revestida em betão ou
pedra argamassada (códigos 230 e 231). A escolha destas medidas depende da inclinação da
valeta e tipo de solos.
Tarefas  Sinalização para segurança;
Incluídas:  Localização de valetas em conjunto com o fiscal;
 Demarcação das dimensões e inclinação da valeta a ser escavada;
 Marcação de tarefas para a escavação;
 Escavação da valeta e alisamento do seu leito e taludes;
 Deitar o material escavado da valeta na plataforma de modo a facilitar a construção do
abaulamento;
 Remoção de solos impróprios;
 Controle da forma, profundidade e inclinação da valeta escavada;
 Construção de aterro de derivação ou deve-se deixar um intervalo de 5 m depois de cada
sanja e o inicio da próxima secção da valeta, para garantir o escoamento de água na
valeta para a sanja;
 Retirar a sinalização temporária;
Normas:  Deve ser colocada uma sinalização adequada para garantir a segurança rodoviária;
 O perfil da valeta deve ser escavado conforme o desenho-tipo, e livre de quaisquer
irregularidades;
 O tamanho das valetas poderá ser aumentado onde as chuvas antecipadas justifiquem
valetas suficientemente largas ou onde for necessário aumentar o material retirado das
valetas para produzir o abaulamento;
 Deve-se remover rochas, pedras ou raízes que se encontrem dentro do perfil da valeta;
 No principio o leito da valeta deve ter uma inclinação mínima de 1 % e a máxima de 3 %,
no entanto, nas zonas ondulados e montanhosas poderá se considerar uma inclinação
superior a 3 % mas sempre acompanhado de cascatas (vide código 290 a 293). Nas
zonas montanhosas com solos erodíveis deve se revestir a valeta em conformidade com
as instruções do Fiscal (vide código 230 a 231);
 O perfil da valeta deve ser controlado com um gabarito de secção de valetas e a sua
inclinação com um nível de bolha e fita métrica;
 As inclinações das valetas devem ser concebidas para permitir uma saída para as águas
que ali correm. Tais saídas podem ser uma sanja, uma linha de água, ou um aqueduto;
 O material proveniente da escavação das valetas deverá ser depositado na plataforma
da estrada, quando for próprio. No caso de solos impróprios ou em excesso, estes
devem ser deitados fora do talude exterior da valeta e espalhado numa camada não
superior a 15 cm, ou transportado para longe do local.

Materiais: Não aplicável


Medição: ML
Mede-se o comprimento da valeta escavada
MDE

Rev. 1: Agosto 2011 34


Direcção de Manutenção

Actividade: Valetas, Sanjas e Valas Código:


Abertura e Regularização de Sanjas 211
Código de
referencia:
Utilização: Este código utiliza-se para a abertura e escavação de sanjas. A sanja tem a função de recolher a
água que escorre das valetas e transportá-la para longe da estrada.
Para reduzir os efeitos de erosão na sanja, podem ser colocadas cascatas (códigos 290 a 293).
Caso a inclinação da sanja seja maior que 5 %, então a sanja deve ser revestida em betão ou
pedra argamassada (códigos 230 e 231), ou então deve-se reduzir o ângulo de saída. A escolha
destas medidas depende da inclinação da sanja e tipo de solos.
Tarefas  Sinalização para segurança;
Incluídas:  Localização da saída de sanja em conjunto com o fiscal e o proprietário do terreno;
 Demarcação das dimensões e inclinação da sanja a ser escavada;
 Marcação de tarefas para a escavação;
 Escavação da sanja e o alisamento do seu leito e taludes;
 Remoção de solos impróprios;
 Controle da forma, profundidade e inclinação da sanja escavada;
 Deitar o material escavado da sanja para criar um aterro de derivação que conduz a
água fora da valeta, afastando o material de tal modo que não volte para a sanja, ou
remover o material quando for em excesso;
 Retirar a sinalização temporária;
Normas:  Deve ser colocada uma sinalização adequada para garantir a segurança rodoviária
 As sanjas devem ser construídas com intervalos regulares para permitir a descarga de
águas provenientes da valeta. Colocam-se as sanjas ao longo da valeta com um
afastamento conforme a seguinte tabela;

Inclinação do leito da Afastamento entre sanjas


valeta não deve exceder
Até 4 % 200 m
Entre 4 e 6 % 160 m
Entre 6 e 8 % 120 m
Entre 8 e 10 % 80 m
Entre 10 e 12 % 40 m

 O perfil da sanja deve ser escavado conforme o desenho tipo, e livre de quaisquer
irregularidades;
 O tamanho das sanjas poderá ser aumentado onde às chuvas antecipadas justifiquem
sanjas suficientemente largas, i.e, o perfil transversal da sanja deve ser maior que o perfil
transversal da valeta;
 Deve-se aumentar o perfil transversal da sanja na extremidade à jusante para permitir o
fácil espalhamento da água;
 O ângulo entre a sanja e a valeta deve estar entre 30 a 60 % ou 90 % nas zonas planas:
 O leito da sanja deve ter uma inclinação mínima de 2 %, e deve ser concebido de tal
modo que a profundidade da sanja na sua montante seja igual a profundidade da valeta.
A inclinação do leito deve ser uniforme;
 O perfil da sanja deve ser controlado com um gabarito de secção de sanja e a sua
inclinação com um nível de bolha e fita métrica;
 A sanja pode ser construída de acordo com três formas de descarga:
1) Descarga superficial no terreno existente;
2) Descarga numa linha de água;
3) Descarga num poço de infiltração.
 De preferência, utiliza-se a descarga superficial ou numa linha de água;
 Caso a sanja descarregue no terreno natural, na sua jusante o leito da sanja deve

Rev. 1: Agosto 2011 35


Direcção de Manutenção

coincidir com o nível do terreno natural;


 Evite descargas de água em solos erodíveis; caso seja necessário, deve-se proteger a
área de descarga, conforme os códigos 250;
 Caso a descarga da sanja seja feita num terreno de cultivo, deve-se combinar a posição
da sanja com o proprietário do terreno;
 Deve-se remover rochas, pedras ou raízes que se encontrem dentro do perfil da sanja;
 Retirar a sinalização temporária uma vez concluída todas actividades.

Materiais: Não aplicável


3
Medição: M (ML)
Mede-se o volume da sanja escavada uma vez que não existe profundidade tipo. ( É de
recomendar, como o mínimo, o perfil transversal da própria valeta, e assim mede-se o comprimento
da sanja)
MDE

Rev. 1: Agosto 2011 36


Direcção de Manutenção

Actividade: Valetas, Sanjas e Valas Código:


Abertura e Regularização de Valas de Crista 212
Código de
referencia:
Utilização: Este código utiliza-se para a escavação de valas de crista na margem superior dos taludes ao longo
da estrada, para prevenir a erosão dos taludes por águas pluviais.
Para reduzir os efeitos de erosão na valas podem ser colocadas cascatas (códigos 290 a 293)
Caso a inclinação da vala seja maior que 5 %, então a vala pode ser revestida em betão ou pedra
argamassada (códigos 230 e 231). A escolha destas medidas depende da inclinação da vala e tipo
de solos.
Tarefas  Sinalização para segurança;
Incluídas:  Localização da saída de vala em conjunto com o fiscal e o proprietário do terreno;
 Demarcação das dimensões e inclinação da vala a ser escavada;
 Marcação de tarefas para a escavação;
 Escavação de vala;
 Alisamento do leito e taludes da vala;
 Controle da forma, profundidade e inclinação da vala;
 Deitar o material escavado da vala entre a vala e o topo do talude, afastando o material
de tal modo que não volte para a vala;
 Retirar a sinalização temporária.
Normas:  Deve ser colocada uma sinalização adequada para garantir a segurança rodoviária;
 O perfil da vala deve ser escavado conforme o desenho tipo, e livre de quaisquer
irregularidades;
 Deve-se remover rochas, pedras ou raízes que se encontram dentro do perfil da vala;
 O material proveniente da escavação da vala deverá ser depositado para criar um aterro
entre a vala e o talude;
 O leito da vala deve ter uma inclinação mínima de 1 %;
 O perfil da vala de crista deve ser controlada com um gabarito de secção de vala e a sua
inclinação com um nível de bolha e fita métrica;
 As inclinações da valas devem ser concebidas para permitir uma saída para as águas
que ali correm. Tais saídas podem ser:
1) Descarga superficial no terreno existente,
2) Uma linha de água, ou
3) Um aqueduto.
 De preferência, utiliza-se a descarga superficial ou numa linha de água;
 Caso a vala descarregue no terreno natural, na sua jusante o leito da vala deve coincidir
com o nível do terreno natural;
 Evite descargas de água em solos erodíveis; caso seja necessário, deve-se proteger a
área de descarga, conforme os códigos, de protecção com vegetação, com pedra
arrumada a mão ou argamassada;
 Caso a descarga da vala seja feita num terreno de cultivo, deve-se combinar a posição
de vala com o proprietário do terreno;
 Retirar a sinalização temporária uma vez concluída todas actividades.
Materiais: Não aplicável
Medição: M3
Mede-se o comprimento da vala escavada
MDE

Rev. 1: Agosto 2011 37


Direcção de Manutenção

Actividade: Valetas, Sanjas e Valas Código:


Abertura e Regularização de Valas de Saída de Aquedutos 213
Código de
referencia:
Utilização: Este código utiliza-se para a abertura e regularização de valas não revestidas de saída dos
aquedutos. A vala de saída tem a função de recolher a água que escorre do aqueduto e transportá-
la para longe da estrada.
Caso a inclinação da vala de saída seja maior que 5 %, então esta deve ser revestida em betão ou
pedra argamassada com o uso dos códigos 230 a 231. Saídas com inclinações superiores a 10 %
necessita duma atenção especial para prevenir a erosão, que pode incluir o uso de dissipadores de
energia.
O controle da água superficial e subterrâneo é a actividade mais importantes para garantir os
investimentos feitos na construção de uma estrada.
Tarefas  Sinalização para segurança;
Incluídas:  Localização da saída de vala em conjunto com o fiscal e o proprietário do terreno;
 Demarcação das dimensões e inclinação da vala de saída a ser escavada;
 Marcação de tarefas para a escavação;
 Escavação da vala de saída e alisamento do seu leito e taludes;
 Remoção de solos impróprios e excedentes para local predefinido;
 Controle da forma, profundidade e inclinação da vala de saída escavada;
 Retirar a sinalização temporária.
Normas:  Deve ser colocada uma sinalização adequada para garantir a segurança rodoviária;
 As dimensões das estruturas de drenagem devem ser baseadas nos caudais, nas
características das zonas e no meio ambiente. A determinação do caudal é importante
para que a obra funcione;
 Deve-se ter atenção que as dimensões na saída de vala de água devem ser maiores que
a capacidade de vazão do aqueduto para evitar retorno de água;
 O perfil da vala de saída deve ser escavado conforme o desenho tipo, e livre de
quaisquer irregularidades;
 O tamanho das valas de saída poderá ser aumentado mediante a instrução do Fiscal
onde as chuvas antecipadas justifiquem valas de saída suficientemente largas;
 O leito da vala de saída deve ter uma inclinação mínima de 2 %, e deve ser concebido de
tal modo que a profundidade da vala de saída na sua montante seja igual a profundidade
da saída do aqueduto. A inclinação do leito deve ser uniforme;
 As valas de saída pode ser construída de acordo com três formas de descarga:
1) Descarga superficial no terreno existente;
2) Descarga numa linha de água.
 De preferência, utiliza-se a descarga numa linha de água;
 Caso as valas de saída descarreguem no terreno natural, na sua jusante o leito da vala
de saída deve coincidir com o nível do terreno natural. No caso de descarga numa linha
de água, o leito da vala deve coincidir com o leito da linha de água;
 A extremidade à jusante da vala de saída deve ser alargada de modo a evitar erosão;
 Evite descargas de água em solos erodíveis; caso seja necessário, deve-se proteger a
área de descarga, conforme os códigos, de protecção com vegetação, com pedra
arrumada à mão ou argamassada;
 Caso a descarga da vala de saída seja feita num terreno de cultivo, deve-se combinar a
posição das valas de saída com o proprietário do terreno;
 A escavação do perfil da vala de saída deve ser controlada com um gabarito e a sua
inclinação com um nível de bolha e fita métrica;
 Todo o material excedente de escavação ou sobras, deve ser removido e transportado
para um local predefinido em conjunto com o Fiscal cuidando-se ainda para que este
material não seja conduzido para cursos de água, de modo a não causar assoreamento;
 Retirar a sinalização temporária uma vez concluída todas actividades.
Materiais: Não aplicável
Medição: M3
Mede-se o volume da vala escavada uma vez que não existe profundidade tipo
MDE

Rev. 1: Agosto 2011 38


Direcção de Manutenção

Actividade: Colocação de Aquedutos Pre-Fabricados Código:


Tubo de Betão (Manilhas) incluindo escavação, fundação e aterro
- Diâmetro 60 cm 220
- Diâmetro 75 cm 221
- Diâmetro 90 cm 222
- Diâmetro 120 cm 223
Código de SATCC 2200
referencia:
Utilização: Estes códigos utilizam-se para a construção de aquedutos com tubos de betão com um ou mais
bocas. Estes códigos servem somente para o controle de qualidade e pagamento para a escavação
de trincheira, a colocação de fundação, a instalação das manilhas conforme o seu diâmetro interno,
a protecção das manilhas (em betão) e o aterro. A construção de muros de testa e ala, caixas e
valas de saída são cobertas através dos seus respectivos códigos 213, 230, 231 240, 241 e 242.
Tarefas  Sinalização para segurança;
Incluídas:  Garantir passagem do trafego;
 Fornecimento de todos os materiais necessários para a construção de lajes e o
assentamento dos tubos;
 As actividades necessárias para desviar temporariamente qualquer fluxo de água e
manter as escavações livres de água;
 Escavação da trincheira para a construção da laje de fundação para os tubos;
 Compactação do fundo da trincheira;
 Controle de nível e inclinação da escavação, das lajes e dos tubos;
 Construção da laje de fundação em betão conforme indicado nos desenhos;
 Assentamento dos tubos do aqueduto na fundação;
 Aterro e compactação com saibro ou outro solo aprovado em volta e por cima do
aqueduto;
 Construção da laje de protecção em betão conforme indicado nos desenhos;
 Compactação e cura do betão;
 Limpeza da área em volta do aqueduto e remoção do desvio e sinalização para
segurança;
Normas:  Sinalização para segurança;
 O Empreiteiro deve tomar as medidas necessárias para garantir a passagem sem
interrupção do tráfego na estrada durante a colocação dos tubos do aqueduto, quer
através da construção de um desvio, quer o uso dum método de construção que permite
a passagem do tráfego;
 Recomenda-se em casos de aquedutos transversais para intersecção de valetas,
construir ou instalar os tubos numa das metades da faixa de rodagem e posteriormente
na outra metade, para garantir a passagem do tráfego sem interrupção;
 O aqueduto deve ser construído em conformidade com o desenho tipo;
 A inclinação e dimensões dos elementos devem ser controladas com um nível de bolha e
fita métrica. A inclinação transversal deve ser no mínimo de 2 %;
 A tolerância maximamente aceitada para a espessura das manilhas é + / - 5 mm, para a
inclinação é + / - 0.5 % e para as dimensões das lajes é + / - 10 mm;
 Caso o aqueduto esteja sobre uma linha de água, deve ser implantado para seguir o
alinhamento natural e inclinação da linha de água;
 Caso o aqueduto descarregue no terreno natural, na sua jusante o nível da saída deve
coincidir com o terreno natural;
 Caso a descarga do aqueduto seja feita num terreno de cultivo, deve-se combinar a
posição do aqueduto com o proprietário do terreno;
 A escavação da trincheira deve ter a largura e profundidade indicada no desenho;
 O fundo da trincheira deve ser compactado até AASHTO 93% modificado ou até que não
há marcos entre passagens sucessivas do maço ou cilindro;
 A laje de fundação para os tubos deve ser construída em betão conforme os códigos 640
a 643;
 As manilhas de betão devem ser manuseadas de tal modo a prevenir a sua danificação e
acidentes de trabalho e assentados em cima da fundação;
 As ligações entre as manilhas devem ser lisas e fechadas com argamassa para permitir
a livre passagem de água sem infiltrações;
 O aterro em volta das manilhas pode ser feito com uso do material escavado da
Rev. 1: Agosto 2011 39
Direcção de Manutenção

trincheira quando for de qualidade adequada ou em material granular ou em saibro, tudo


aprovado pelo Fiscal;
 Compactar o material de aterro em camadas de 10 cm uniformemente até 95 % da
densidade modificada de AASHTO, evitando que haja mais de que uma camada de
diferença em altura entre o aterro nos dois lados de manilha;
 A compactação do aterro do aqueduto deve ser feita sem vibração para evitar danificar o
aqueduto;
 A laje de protecção deve ser construída em betão conforme o desenho tipo;
 O remanescente do aterro deve ser colocado em camadas de 15 cm com teor óptimo de
humidade e compactado até 95 % da densidade modificada de AASHTO;
 O revestimento em saibro, caso existir, deve ser reposto;
 Remover todo material impróprio, para fora da área de reserva da estrada;
 Retirar a sinalização provisória;
Materiais: Todo material deve ser aprovado pelo Fiscal.
As manilhas pré-fabricadas de betão podem ser pré-fabricadas pelo Empreiteiro ou por um
fabricante/fornecedor:
1) Manilhas produzidas pelo Empreiteiro devem ser fabricadas com betão de
resistência mínima de 25 MPa, e aprovadas pelo Fiscal;
2) Manilhas fornecidas por outro fabricante devem cumprir com a norma
SABS 677 ou equivalente e aprovada pelo Fiscal;
3) Caso seja necessário reforçar a tubagem utilize varão em rolo de 6 mm a toda
volta do tubo;
4) As manilhas de betão devem ser livres de defeitos prejudiciais à sua
longevidade.
O betão das lajes de fundação e protecção deve ser preparado conforme os códigos 640 a 643.

Medição: ML
Mede-se o comprimento total dos tubos colocadosde aqueduto colocado e concluído.
MDE

Rev. 1: Agosto 2011 40


Direcção de Manutenção

Actividade: Colocação de Aquedutos Pre-Fabricados Código:


Manilhas Metálicas (ARMCO), incluindo escavação, fundação e
aterro
- Diâmetro 80 cm 225
- Diâmetro 100 cm 226
- Diâmetro 120 cm 227
Código de SATCC 2200
referencia:
Utilização: Estes códigos utilizam-se para a construção de aquedutos com tubos metálicos com um ou mais
bocas. Estes códigos servem somente para o controle de qualidade e pagamento para a escavação
de trincheira, a colocação de fundação, a instalação das manilhas conforme o seu diâmetro interno,
e o aterro. A construção de muros de testa e ala, caixas e valas de saída são cobertas através dos
seus respectivos códigos 213, 230, 231 240, 241 e 242.
Tarefas  Sinalização para segurança;
Incluídas:  Garantir passagem do tráfego;
 Fornecimento de todos os materiais necessários para a construção de lajes e o
assentamento dos tubos;
 As actividades necessárias para desviar temporariamente qualquer fluxo de água e
manter as escavações livres de água;
 Escavação da trincheira para a construção da laje de fundação para os tubos;
 Compactação do fundo da trincheira;
 Controle de nível e inclinação da escavação, das lajes e dos tubos;
 Construção da laje de fundação em betão conforme indicado nos desenhos;
 Montagem das peças metálicas conforme as instruções do fornecedor;
 Assentamento dos tubos do aqueduto na fundação;
 Aterro e compactação com saibro ou outro solo aprovado em volta e por cima do
aqueduto;
 Construção da laje de protecção em betão conforme indicado nos desenhos;
 Compactação e cura do betão;
 Colocação do aterro e saibro em cima da laje de protecção;
 Limpeza da área em volta do aqueduto e remoção do desvio;
Normas:  Sinalização para segurança;
 O Empreiteiro deve tomar as medidas necessárias para garantir a passagem sem
interrupção do tráfego na estrada durante a colocação dos tubos do aqueduto, quer
através da construção de um desvio, quer o uso dum método de construção que permite
a passagem do tráfego;
 Recomenda-se em casos de aquedutos transversais para intersecção de valetas,
construir ou instalar os tubos numa das metades da faixa de rodagem e posteriormente
na outra metade, para garantir a passagem do tráfego sem interrupção;
 O aqueduto deve ser construído em conformidade com o desenho tipo;
 A inclinação e dimensões dos elementos devem ser controladas com um nível de bolha e
fita métrica. A inclinação transversal deve ser no mínimo de 2 %;
 A tolerância maximamente aceitada para a inclinação é + / - 0.5 % e para as dimensões
da laje de fundação é + / - 10 mm;
 Caso o aqueduto esteja sobre uma linha de água, deve ser implantado para seguir o
alinhamento natural e inclinação da linha de água;
 Caso o aqueduto descarregue no terreno natural, na sua jusante o nível da saída deve
coincidir com o terreno natural;
 Caso a descarga do aqueduto seja feita num terreno de cultivo, deve-se combinar a
posição do aqueduto com o proprietário do terreno;
 A escavação da trincheira deve ter a largura e profundidade indicada no desenho;
 O fundo da trincheira deve ser compactado até AAHSTO 93% modificado ou até que não
há marcos entre passagens sucessivas do maço ou cilindro;
 As manilhas metálicas devem ser montadas pelo empreiteiro seguindo as instruções do
fabricante ou pelo fabricante/fornecedor;
 As manilhas metálicas devem ser livres de defeitos prejudiciais à sua longevidade, e
manuseadas de tal modo a prevenir a sua danificação e acidentes de trabalho;
 Não deve existir aberturas nas ligações entre as peças que podem permitir a infiltração
de água, e as ligações devem ser alinhadas correctamente em relação ao sentido do
Rev. 1: Agosto 2011 41
Direcção de Manutenção

fluxo de água;
 O aterro em volta das manilhas pode ser feito com uso do material escavado da
trincheira quando for de qualidade adequada ou em material granular ou em saibro;
 Compactar o material de aterro em camadas de 10 cm uniformemente até 95 % da
densidade modificada de AASHTO, evitando que haja mais de que uma camada de
diferença em altura entre o aterro nos dois lados de manilha;
 A laje de protecção deve ser construída em betão conforme o desenho tipo;
 O remanescente do aterro deve ser colocado em camadas de 15 cm com teor óptimo de
humidade a compactado até 95 % da densidade modificada de AASHTO;
 O revestimento em saibro, caso existir, deve ser reposto;
 O material do aterro e a altura do aterro devem cumprir com as especificações dos
desenhos e a altura do aterro acima do aqueduto deve ter uma espessura mínima
correspondente a 1/2 do diâmetro do aqueduto (h=1/2*D);
 Tanto na boca de entrada como de saída deve-se construir muros de alvenaria e de ala
para proteger contra a erosão e deslizamento o aterro do aqueduto;
 Remover todo material impróprio, para fora da área de reserva da estrada;
 Retirar a sinalização provisória;
Materiais: Todo material deve ser aprovado pelo Fiscal.

As Manilhas Metálicas (ARMCO Superlite MP 100 ou equivalente com espessura conforme o


desenho tipo) em conformidade com SABS 1461 e SATCC 2203 c
Parafusos e porcas galvanizados

O betão da laje de fundação deve ser preparado conforme os códigos 640 a 643.
Medição: ML
Mede-se o comprimento total dos tubos de aqueduto colocado e concluído
MDE

Rev. 1: Agosto 2011 42


Direcção de Manutenção

Actividade: Construção de Valetas Revestidas Código:


Construção de Valetas Revestidas em Betão (B 20) 230
Código de SATCC 2300
referencia:
Utilização: Esta norma serve para estabelecer procedimentos de construção de valetas revestidas em Betão.
Inclui a escavação da valeta e a colocação do revestimento em betão. O betão deve ser preparado
conforme os códigos 640 a 643.
Tarefas  Sinalização para segurança;
Incluídas:  Escavação e regularização da fundação da valeta;
 Fornecimento de todos materiais;
 Controle de nível e forma da valeta;
 Colocação da cofragem e malha de armadura;
 Betonagem e cura;
 Retirar a sinalização provisória.
Normas:  Todos os dispositivos incluídos nesta norma devem ser executados de acordo com as
características descritas no desenho tipo (dimensões, localização, confecção e
acabamento);
 A tolerância maximamente aceitada para as dimensões transversais da valeta: é + / -
20 mm, para a espessura de laje + / - 5mm e para a inclinação + / - 0.5 %;
 A superfície do dreno deve ser plana e livre de ondulações ou irregularidade maiores do
que 2 cm, medidas de baixo duma régua de 2 m de comprimento
 As valetas revestidas em betão podem ser moldadas no local ou feitas de placas pré-
fabricadas;
 Deve-se fazer a regularização manual da superfície de assentamento através de cortes,
aterros ou acertos;
 Todo o material impróprio deve ser retirado e substituído por um material apropriado para
servir de superfície (no mínimo 75 mm) de assentamento da vala, que deve ser
compactada.
 Todo o material solto deve ser compactado até 95% da densidade do AASHTO
Modificado;
 Todo o material excedente da escavação deverá ser removido e transportado para um
local indicado pela fiscalização, longe dos cursos de água;
 Deve-se proceder a colocar uma betonilha de limpeza para a regularização da superfície;
 Devem se usar moldes de madeira para servir de referência para a betonagem das
valetas. A secção transversal dos moldes deve ser igual às dimensões e forma das
valetas e o espaçamento entre os marcos deve ter um máximo de 2 m;
 Nas juntas de construção entre as moldas deve se esticar 2 fiadas de folha polietileneo
(0.15 mm) em conformidade com o desenho tipo;
 Em cada 4 moldas deve se colocar uma junta de dilatação de 10 mm preenchido com
esferrovite. A fecha de junta de dilatação no topo será feita com betume ou um material
equivalente aprovado pelo Fiscal;
 A malha de armaduras deve ser colocada e fixada para manter o recobrimento
especificado no desenho;
 A resistência do betão deve ser em conformidade com o desenho tipo
 Deve-se fazer o espalhamento e compactação do betão através de ferramentas manuais,
em especial de uma régua para facilitar a definição da forma da valeta (triangular ou
trapezoidal);
 A superfície do betão deve ser acabada com um alisador de madeira, ficando uniforme e
livre de marcos ou irregularidades;
 Deve-se retirar os moldes no mínimo 1 dia após de betonagem se usar o cimento
portland. O processo de cura deve durar 7 dias. Durante este tempo, deve se manter
húmidas todas a superfícies expostas de betão através da rega frequente, a colocação
de areia ou sacos mantida molhada ou o uso de folha plástica;
 Deve-se executar uma junta de dilatação em cada segmento com um afastamento
máxima de dois metros, preenchendo-a com cimento asfáltico aquecido.
 Devem ser executadas obras de protecção dos pontos terminais da valeta de acordo
com as normas 250, 251, 252, 253 254 ou 260. Devem ser colocadas pedras meio-

Rev. 1: Agosto 2011 43


Direcção de Manutenção

embutidas no betão dos terminais para reduzir a velocidade da água;


 A geometria de execução das valetas deve ser feita por meio de levantamentos
topográficos;
 A inclinação da valeta deve ser maior que 1% para evitar assoreamento;
 A secção da valeta deve ser tal que permita o escoamento das águas sem comprometer
a segurança dos demais dispositivos adjacentes;
 O betão a ser usado deve ter uma resistência característica à compressão de B 20 (20
MPA depois de 28 dias).
No caso de lajetas pré-fabricadas, deve se seguir as seguintes actividades:
 Utilização de cofragem de madeira ou metálica;
 Devem se controlar a qualidade do betão através de ensaios que devem ir de encontro
coma as especificações exigidas no projecto;
 O transporte das lajetas deve ser feito com cuidado e o Fiscal deve rejeitar as lajetas que
aparecerem com fissuras;
 No jusante da valeta e em terrenos muito íngremes devem se construir dissipadores de
energia ou sanjas cuja distância umas das outras irá depender da inclinação da valeta.
(ver tabela do código 211).
Materiais: Todo material deve ser aprovado pelo Fiscal.

O betão da laje deve ser preparado conforme os códigos 640 a 643.


A malha de reforço (varões) deve ser preparada conforme o código 633
Esferovite de 10 mm espessura;
Betume 80/100;
Folha polietileno de 0.15 mm espessura;
Medição: ML
MDE

Rev. 1: Agosto 2011 44


Direcção de Manutenção

Actividade: Construção de Valetas Revestidas Código:


Construção De Valetas Revestidas Com Pedra Argamassada 231

Código de SATTC 2503 d)


referencia:
Utilização: Esta norma serve para estabelecer procedimentos para a construção de valetas revestidas com
pedra argamassada
Tarefas  Sinalização para segurança;
Incluídas:  Escavação e regularização da valeta;
 Lavar as pedras antes do seu assentamento;
 Preparar a argamassa
 Embeber as pedras na argamassa;
 Assentar as pedras na valeta;
 Regularizar a superfície com material impermeável;
 Retirar a sinalização provisória.
Normas:  Todos os dispositivos incluídos nesta norma devem ser executados de acordo com as
características descritas no desenho tipo (dimensões, localização, confecção e
acabamento);
 Deve-se fazer a regularização manual da superfície de assentamento através de cortes,
aterros ou acertos;
 Todo o material impróprio deve ser retirado e substituído por um material apropriado para
servir de superfície (no mínimo 75 mm) de assentamento da vala, que deve ser
compactada.
 Todo o material solto deve ser compactado até 95% da densidade do AASHTO
Modificado;
 Deve-se fazer a regularização manual da superfície de assentamento através de cortes,
aterros ou acertos.
 Deve-se aproveitar o material de escavação para a regularização da superfície;
 A pedra deve ser limpa e livre de qualquer material impróprio como é o caso de argila e
em seguida misturado com argamassa de cimento ao traço 1:4;
 Deve se começar por colocar uma camada de argamassa com espessura de mínimo
50 mm;
 Antes de secar a argamassa, deve-se colocar a pedra no leito da vala e nas partes
laterais inclinadas, de tal forma que o seu eixo longitudinal esteja num ângulo adequado
à inclinação da vala;
 A argamassa deve ser colocada em todos os espaços vazios que forem verificados;
 A pedra argamassada deve ser curada cobrindo toda a área por um elemento húmido
por um período não inferior a 4 dias e não deve ser sujeito a cargas até que atinja uma
resistência adequada;
 A superfície final da valeta deve ter um acabamento regular, bem arrumado e
impermeável;
 A espessura da camada de pedra argamassada medida num ângulo recto a partir da
superfície da valeta não deve ser inferior a 200 mm.
 Todo o material excedente da escavação deverá ser removido e transportado para um
local indicado pela fiscalização, longe dos cursos de água;
 Devem ser executadas obras de protecção dos pontos terminais da valeta de acordo
com as normas 250, 251,252, 253 254 ou 260.
 A geometria de execução das valetas deve ser feita por meio de levantamentos
topográficos;
 A secção da valeta deve ser tal que permita o escoamento das águas sem comprometer
a segurança dos demais dispositivos adjacentes;
 A tolerância maximamente aceitada para as dimensões transversais da valeta: é + / -
20 mm, para a espessura de laje + / - 20 mm e para a inclinação + / - 0.5 %;
 A superfície do dreno deve ser plana e livre de ondulações ou irregularidade maiores do
que 4 cm, medidas de baixo duma régua de 2 m de comprimento
 A pedra a ser usada não deve ter uma dimensão inferior a 200 mm;
 O formato das pedras deve ser tal que permita uma estabilidade das camadas na
espessura requerida.

Rev. 1: Agosto 2011 45


Direcção de Manutenção

Materiais: Todo material deve ser aprovado pelo Fiscal.


O cimento deve ser do tipo Portland e cumprir com a norma SABS 471 ou equivalente; Deve ser
armazenado num edifício próprio, protegido contra a humidade e sem o contacto com o chão ou
com as paredes. O cimento armazenado por mais de 8 semanas não pode ser utilizado na obra;
A areia e a pedra deve ser recolhida de fontes aprovadas pelo laboratório provincial e cumprir com
a norma SABS 1083 ou equivalente. Deve ser limpa e livre de argila e material vegetal;
A agua deve ser limpa e livre de concentrações de acides, sal, açúcar ou outro material orgânica /
químico que poderá enfraquecer a qualidade de betão;
A Pedra utilizada deve ter um tamanho mínimo de 20 cm deve pesar de 5 a 20 Kg, e deve ser
limpa, dura e não degradada;
Madeira (cofragem) aprovado pelo Fiscal;

As Argamassas devem ser feitas com o uso dum método próprio de controle das quantidades dos
componentes, na razão uma parte de cimento a quatro de areia. A quantidade de água utilizada
deve ser somente aquela necessária para produzir uma consistência adequada. Não se deve
aumentar a quantidade de água na argamassa após 20 minutos depois do início do processo de
mistura com água.
Medição: ML
MDE

Rev. 1: Agosto 2011 46


Direcção de Manutenção

Actividade: Construção de muros, caixas, e dissipadores de energia para Código:


aquedutos pré-fabricados
- em Betão simples (B20) 240
Código de SATCC 6400
referencia:
Utilização: Este código utiliza-se para a construção de muros de ala, caixas e dissipadores de energia nas
obras de protecção de bocas de aquedutos e aterros. O betão deve ser preparado conforme os
códigos 640-643.
Tarefas  Sinalização para segurança;
Incluídas:  Construção de desvio temporário para permitir a passagem do tráfego ao longo da
estrada durante a construção;
 Fornecimento de todos os materiais necessários para a construção dos muros, caixas e
dissipadores de energia;
 Demarcação e alinhamento da área de fundação;
 Escavação da trincheira para as fundações para os muros de ala, caixas de entrada e
saída, e o canal de saída de acordo com os desenhos do projecto;
 Compactação do terreno de fundação dos muros;
 Aplique betão de limpeza, na fundação da parede ou muro;
 Controle o alinhamento das paredes;
 Construção dos muros de ala, caixas de entrada e saída em betão e alvenaria, conforme
indicado nos desenhos;
 Compactação e cura do betão
 Ensaios de qualidade dos materiais, betão e argamassa, ou no caso de itens comprados,
a submissão de documentação para mostrar que se cumpre com as normas;
 Aterro e a compactação dos solos em volta do aqueduto e atrás dos muros de ala
 Remoção do desvio
 Limpeza da área em volta do aqueduto
 Deve ser colocada uma sinalização adequada para garantir a segurança rodoviária
 Retirar a sinalização temporária
Normas:  O Empreiteiro deve tomar as medidas necessárias para garantir a passagem sem
interrupção do tráfego na estrada durante a construção do aqueduto, quer através da
construção de um desvio, quer o uso dum método de construção que permita a
passagem do tráfego;
 A construção deve seguir a forma indicada no desenho tipo;
 A forma e dimensão das caixas de entrada e saída deve ser ajustadas para permitir a
criação de ligações suaves com as valetas e linhas de água;
 A tolerância maximamente aceitada para as dimensões dos muros e caixas é + / -10 mm,
para a espessura e + / - 20mm para o cumprimento e altura;
 A superfície dos muros e caixas deve ser plana e livre de ondulações ou irregularidade
maiores do que 2 cm, medidas de baixo duma régua de 2 m de comprimento
 As massas de betão devem ser feitas com uso do método próprio de controle das
quantidades dos ingredientes;
 A quantidade de água utilizada deve ser somente aquela necessária para produzir uma
consistência adequada. Não se deve adicionar a água na massa de betão ou argamassa
após 20 minutos do início do processo de mistura com a água;
 O betão deve ser colocado em menos de 60 minutos depois do início do processo da
mistura com água;
 Escave a fundação das paredes de acordo com os desenhos do projecto;
 Compacte a superfície da fundação até 93% do AAHSTO modificado;
 Instale ou levante a forma de madeira de acordo as dimensões e desenhos do projecto;
 Espalhe até 5 cm de betão de limpeza 1:4:8 para deixar área de trabalho limpa e firme;
 Prepare o betão em betoneiras de acordo com os desenhos e recomendações do
engenheiro;
 Utilize um recipiente de controle para medir as proporções da mistura;
 Adicione água para tomar a mistura trabalhável;
 Misture somente a quantidade de betão que pode ser utilizada na fase do trabalho;
 Adicione a mistura de betão na caixa e misture, com o fim de que esta seja muito

Rev. 1: Agosto 2011 47


Direcção de Manutenção

homogénea e livre de espaços vazios;


 Controle o alinhamento das paredes com fio de prumo e nível para manter o
alinhamento;
 Complete o muro com altura determinada;
 Caso haja necessidade de se fazer drenagem de água, instale tubos de drenagem de 6 a
8 mm de diâmetro;
 Cubra completamente o betão e regue-o para que tenha uma boa cura e evite fissuras.
Materiais: Todo material deve ser aprovado pelo Fiscal.
O betão dos muros e caixas deve ser preparado conforme os códigos 640 a 643.
3
Medição: M de Betão
MDE

Rev. 1: Agosto 2011 48


Direcção de Manutenção

Actividade: Construção de muros, caixas e dissipadores de energia para Código:


aquedutos pré-fabricados
- em Pedra Argamassada 241
Código de SATCC 2505
referencia:
Utilização: Estes códigos utilizam-se para a construção de muros de ala, caixas e dissipadores de energia nas
obras de protecção de bocas de aquedutos e aterros.
Tarefas  Sinalização para segurança;
Incluídas:  Construção de desvio temporário para permitir a passagem do tráfego ao longo da
estrada durante a construção do aqueduto;
 Fornecimento de todos os materiais necessários para a construção dos muros, caixas e
dissipadores de energia;
 Demarcação e alinhamento da área de fundação;
 Escavação da trincheira para as fundações para os muros de ala, caixas de entrada e
saída, e o canal de saída de acordo com os desenhos do projecto;
 Compactação do terreno de fundação dos muros;
 Aplique betão de limpeza, na fundação da parede ou muro;
 Controle o alinhamento das paredes;
 Construção dos muros de ala, caixas de entrada e saída em pedra argamassada,
conforme indicado nos desenhos;
 Aterro e a compactação dos solos em volta do aqueduto e atrás dos muros de ala;
 Remoção do desvio;
 Limpeza da área em volta do aqueduto.
 Remover a sinalização temporária.
Normas:  Assente as pedras maiores nas camadas mais profundas sobre a camada de argamassa
(ou betão de limpeza);
 Os espaços vazios devem ser preenchidos com pedra mais pequena e argamassa;
 Cada pedra deve ser assentada firmemente, no entanto as pedras devem estar
separadas entre si de argamassa;
 Termine as extremidades dos muros antes de dar-lhe o tamanho correcto e o perfil;
 Em muros extensos execute o trabalho em secções de 7 a 10 m, para facilidade de
construção. Caso seja necessário construa uma coluna entre secções;
 As pedras devem ser assentadas horizontalmente para garantir estabilidade;
 As pedras devem ser colocadas para minimizar os vazios entre elas e assentadas
seguramente. Estes vazios podem ser preenchidos com pedaços de pedra além de
argamassa;
 A argamassa a ser colocada entre as pedras deve ter um acabamento liso aprovado pelo
Fiscal;
 Para permitir a sua cura, deve-se manter o betão manter húmido durante 4 dias após a
sua produção;
 As dimensões devem ser controladas com uso de fita métrica, nível de pedreiro e linha;
 A tolerância maximamente aceitada para as dimensões dos muros e caixas é + / -10 mm,
para a espessura e + / - 20mm para o cumprimento e altura;
 A superfície dos muros e caixas deve ser plana e livre de ondulações ou irregularidade
maiores do que 2 cm, medidas de baixo duma régua de 2 m de comprimento
 Remova todo material impróprio, bolsas de cimento e outros num local fora da área de
reserva da estrada, previamente aprovado pela fiscalização;
 A dimensão máxima da pedra para o betão simples ou alvenaria deve ser de 38 mm;
 Tomar medidas de protecção na entrada e saída dos tubos;
 Grelhas são importantes caso haja um elevado arrastamento de sedimentos;
 Devem descarregar em pelo menos 1.0 m fora da área da estrada. Nunca descarregue
sobre material desprotegido ou taludes instáveis;
 Tanto na boca de entrada como de saída deve-se construir muros de alvenaria e de ala
para proteger contra a erosão e deslizamento o aterro do aqueduto;
 Na boca de saída do aqueduto, deve-se proteger com enrocamento;

Rev. 1: Agosto 2011 49


Direcção de Manutenção

Materiais: Todo material deve ser aprovado pelo Fiscal.


O cimento deve ser do tipo Portland e cumprir com a norma SABS 471 ou equivalente; Deve ser
armazenado num edifício próprio, protegido contra a humidade e sem o contacto com o chão ou
com as paredes. O cimento armazenado por mais de 8 semanas não pode ser utilizado na obra;
A areia e a pedra deve ser recolhida de fontes aprovadas pelo laboratório provincial e cumprir com
a norma SABS 1083 ou equivalente. Deve ser limpa e livre de argila e material vegetal;
A agua deve ser limpa e livre de concentrações de acides, sal, açúcar ou outro material orgânica /
químico que poderá enfraquecer a qualidade de betão;
A pedra utilizada deve ter um tamanho mínimo de 20 cm deve pesar de 5 a 20 Kg, e deve ser
limpa, dura e não degradada;

As Argamassas devem ser feitas com o uso dum método próprio de controle das quantidades dos
componentes, na razão uma parte de cimento a quatro de areia. A quantidade de água utilizada
deve ser somente aquela necessária para produzir uma consistência adequada. Não se deve
aumentar a quantidade de água na argamassa após 20 minutos depois do início do processo de
mistura com água.
3
Medição: M de Pedra Argamassada
MDE

Rev. 1: Agosto 2011 50


Direcção de Manutenção

Actividade: Construção de muros caixas e dissipadores de energia para Código:


aquedutos pré-fabricados
- em Betão Armado Incluindo armadura e cofragem (B20) 242
Código de SATCC 6400
referencia:
Utilização: Estes códigos utilizam-se para a construção de muros de ala, caixas e dissipadores de energia nas
obras de protecção de bocas de aquedutos e aterros. O betão deve ser preparado conforme os
códigos 640-643.
Tarefas  Sinalização para segurança
Incluídas:  Construção de desvio temporário para permitir a passagem do tráfego ao longo da
estrada durante a construção do aqueduto
 Fornecimento de todos os materiais necessários para a construção dos muros, caixas e
dissipadores de energia;
 Demarcação e alinhamento da área de fundação
 Escavação da trincheira para as fundações para os muros de ala, caixas de entrada e
saída, e o canal de saída de acordo com os desenhos do projecto;
 Compactação do terreno de fundação dos muros
 Aplique betão de limpeza, na fundação da parede ou muro;
 Controle o alinhamento das paredes
 Construção dos muros de ala, caixas de entrada e saída em betão e alvenaria, conforme
indicado nos desenhos;
 Compactação e cura do betão e a cura da alvenaria
 Ensaios de qualidade dos materiais, betão e argamassa, ou no caso de itens comprados,
a submissão de documentação para mostrar que se cumpre com as normas;
 Aterro e a compactação do solos em volta do aqueduto e atrás dos muros de ala
 Remoção do desvio
 Limpeza da área em volta do aqueduto
 Deve ser colocada uma sinalização adequada para garantir a segurança rodoviária
 O Empreiteiro deve tomar as medidas necessárias para garantir a passagem sem
interrupção do tráfego na estrada durante a construção do aqueduto, quer através da
construção de um desvio, quer o uso dum método de construção que permita a
passagem do tráfego
 A construção deve seguir a forma indicada no desenho-tipo
 A forma e dimensão das caixas de entrada e saída deve ser ajustadas para permitir a
criação de ligações suaves com as valetas e linhas de água
 Escave a fundação das paredes de acordo com os desenhos do projecto
 Compacte a superfície da fundação até que fique firme
 Remover a sinalização temporária
Normas:  As dimensões devem ser controladas com uso de fita métrica, nível de pedreiro e linha;
 A tolerância maximamente aceitada para as dimensões dos muros e caixas é + / -10 mm,
para a espessura e + / - 20mm para o cumprimento e altura;
 A superfície dos muros e caixas deve ser plana e livre de ondulações ou irregularidade
maiores do que 2 cm, medidas de baixo duma régua de 2 m de comprimento
 A massa de betão deve ser feita com uso do método próprio de controle das quantidades
dos ingredientes
 A quantidade de água utilizada deve ser somente aquela necessária para produzir uma
consistência adequada. Não se deve adicionar a água na massa de betão ou argamassa
após 20 minutos do início do processo de mistura com a água;
 O betão deve ser colocado em menos de 60 minutos depois do início do processo da
mistura com água;
 Instale ou levante a forma de madeira de acordo as dimensões e desenhos do projecto;
 Espalhe até 5 cm de betão de limpeza (traço 1:4:8) para deixar área de trabalho limpa e
firme;
 Utilize um recipiente de controle para medir as proporções da mistura;
 Adicione água para tomar a mistura trabalhável;

Rev. 1: Agosto 2011 51


Direcção de Manutenção

 Misture somente a quantidade de argamassa que pode ser utilizada na fase do trabalho;
 Adicione a mistura de betão na caixa e misture, com o fim de que esta seja muito
homogénea e livre de espaços vazios,
 Controle o alinhamento das paredes com fio de prumo e nível para manter o alinhamento
 Complete o muro com altura determinada,
 Caso haja necessidade de se fazer drenagem de água, instale tubos de drenagem de 6 a
8 mm de diâmetro
 Cubra completamente o betão e regue-o para que tenha uma boa cura e evite fissuras.
 Remova todo material impróprio, bolsas de cimento e outros num local fora da área de
reserva da estrada, previamente aprovado pela fiscalização;
Materiais: Todo material deve ser aprovado pelo Fiscal.

O betão dos muros e caixas deve ser preparado conforme os códigos 640 a 643.
A armadura de varões deve ser preparada conforme os códigos 630 a 632
3
Medição: M de Betão Armado
MDE

Rev. 1: Agosto 2011 52


Direcção de Manutenção

Actividade: Protecções Código:


Protecção com Vegetação (Capim, Relva ou Vetiver) 250
Código de SATCC 5700
referencia: Manual: ‘Vetiver Grass, The Hedge Against Erosion, World Bank 1987, ISBN 0-8213-1505-X
Utilização: Esta norma define procedimentos para proteger as zonas susceptíveis de erosão com vegetação,
seja material local ou produzido em viveiros (capim vetiver). Este trabalho deve ser executado nas
zonas críticas de erosão dos taludes de corte e aterro, valetas, sanjas e áreas de reserva da
estrada.
Tarefas  Colocar sinalização temporária na zona de trabalhos,
Incluídas:  Deve-se desenvolver fontes locais de produção de plantas e viveiros para promover e
manter material vegetal, para o controle da erosão;
 Análise do local, clima e micro-clima, solos e necessidades de fertilização;
 Definir o tipo de vegetação a plantar;
 Demarcar as áreas de trabalho;
 Deve-se limpar e regularizar a área onde será plantado o capim;
 Definir os métodos de cultivo, estacas e transplantes;
 Preparar os buracos de plantação do capim;
 Plantar o capim;
 Logo após o plantio do capim, deve se regar muito bem e continuar a regar diariamente
até um mês depois de plantar;
 Retirar a sinalização temporária;
Normas:  Deve ser colocada sinalização adequada para garantir a segurança rodoviária;
 Aplique as medidas de controle da erosão (protecção com vegetação) antes do inicio da
época chuvosa e preferivelmente uma vez concluída a fase de construção, manutenção
periódica ou reabilitação da estrada;
 Demarcar as áreas de trabalho, nas zonas críticas de erosão nos taludes de corte e
aterro, valetas, sanjas e área de reserva da estrada;
 Devem ser seleccionadas alternativas de protecção (plantação com blocos de grama,
fileiras com capim vetiver);
 Deve-se seleccionar o material vegetal de acordo com as propriedades de crescimento,
resistência, cobertura densa, tipo rasteira, e de raízes profundas, que permitam a
estabilização do solo e ao mesmo tempo promovam a infiltração;
 Recomenda-se a utilização de material nativo de baixo crescimento, tipo rasteiras da
família das gramínêas. Deve ser apropriado para a clima e solos do local;
 Caso não se encontra material vegetal que pode ser transplantada, este deve ser
preparado em viveiros com a supervisão de um agrónomo, para evitar implantar material
que seja inadequado às condições da zona. Recomenda-se a utilização de capim tipo
vetiver;
 As plantas devem ser removidas das machambas sem alterar as condições iniciais das
raízes;
 O material deve ser preparado em bolsas plásticas, para ser transportado em segurança
e implantado nas zonas susceptíveis a erosão, previamente seleccionadas;
 Utilize material fertilizante no caso de solo pobres, com falta de nutrientes que não
permitem ou crescimento rápido, acrescente água de rega se necessário para permitir
que a vegetação cresça inicialmente;
 O capim deve ser livre de qualquer elemento nocivo ou de doenças;
 Deve-se usar capim fresco deixando de lado o que apresenta sinais de secagem;
 A área onde será plantado o capim deve estar húmida antes do plantio a uma
profundidade de pelo menos 15 cm;
 O plantio pode ser feito manualmente e o espaçamento entre as plantas deve ser de 10 a
15 cm;
 Inicialmente preparam-se buracos de diâmetro máximo de 10 cm de profundidade em
filas;
 Cada fila deve ter um comprimento mínimo de 10 m e um espaçamento entre 50 e
100 cm entre linhas. As filas devem acompanhar as curvas de nível para a formação de
barreiras;
 As extremidades de cada fila devem ficar num nível mais alto em relação ao meio;
 As plantas serão plantadas numa profundidade de 10 cm

Rev. 1: Agosto 2011 53


Direcção de Manutenção

 Procede-se ao implante do material vegetal;


 O desenvolvimento de capim depende dos solos e clima onde são semeadas;
 Os métodos biotécnicos tais como capas de material vegetal, estacas vivas de arbustos
em fila, proporcionam um apoio adicional a longo tempo, e para manter um perfil estético;
 Conserve a capa vegetal com folhas e matéria orgânica;
 Remover a sinalização temporária.
Materiais: Todo material deve ser aprovado pelo Fiscal.
Material vegetal ou capim vetiver de preferência.
2
Medição: M
Mede-se a área plantada com material vegetal.
MDE

Rev. 1: Agosto 2011 54


Direcção de Manutenção

Actividade: Protecções Código:


Protecção com Pedra Arrumada a Mão 251
Código de SATCC 2500
referencia:
Utilização: Este código utiliza-se para a protecção de taludes e obras com pedra arrumada à mão. É para
proteger os locais sujeitos à possibilidade de erosão, tais como taludes de corte e aterro e obras de
arte na entrada e saída.
Tarefas  Sinalização para segurança;
Incluídas:  Demarcação dos trabalhos;
 Corte se necessário e remoção da vegetação na área do trabalho;
 Escavação e remoção de solos;
 Nivelamento e compactação da superfície de assentamento;
 Recolha e transporte de pedra;
 Colocação e nivelamento da pedra;
 Enchimento com solos e compactação dos espaços entre as pedras;
 Remoção de todo material impróprio e em excesso para longe da estrada;
 Retirar a sinalização temporária.
Normas:  Deve ser colocada uma sinalização adequada para garantir a segurança rodoviária;
 Primeiro prepare a área de assentamento de protecção, nivelando e compactando toda
ela até 93% do AAHSTO modificado;
 As dimensões devem ser controladas com o uso de uma fita métrica, nível de bolha e
linhas;
 A tolerância maximamente aceitada para as dimensões das protecções é + / -20 mm,
para a espessura e + / - 50mm para o cumprimento e altura;
 As superfícies de assentamento criadas devem ser planas e suaves, sem irregularidades
maiores que 5 cm;
 A camada da pedra arrumada deve ter uma espessura mínima de 20 cm;
 As pedras devem ser colocadas de tal forma que se encaixam com o mínimo de espaço
entre elas e que a parte menos regular fique enterrada;
 Os espaços entre as pedras devem ser preenchidos com solos. Onde for disponível,
utiliza-se solo vegetal para o enchimento dos 10 cm superficiais. Pedras pequenas
podem também ser utilizadas para encher os buracos maiores entre as pedras grandes;
 Depois da colocação do enchimento, os solos devem ser regados e compactados.
Quaisquer vazios que aparecerem, devem também ser preenchidos;
 Na saída ou descarga de aquedutos, enterre as pedras de tal forma que evite a formação
de uma linha de quebra, com pedras entre 15 e 30 cm e proteja igualmente com material
vegetal à volta das pedras. Devem ser usadas pedras planas e regulares;
 Recomenda-se que a pedra seja colocada a pelo menos um metro e meio de
comprimento, na área de descarga;
 Nas extremidades da arrumação, onde há descarga da água, devem ser construídas
paredes ou “cortinas” de 45 cm de profundidade e 30 cm de largura;
 Remover todo o material impróprio ou em excesso para fora da área de reserva da
estrada;
 Retirar a sinalização temporária.
Materiais: Todo material deve ser aprovado pelo Fiscal.
A pedra rachão utilizada deve ter um tamanho mínimo de 15 cm, deve pesar de 10 a 20 Kg, e deve
ser limpa, dura e não degradada
3
Medição: M
Mede-se o volume de pedra colocada depois do seu assentamento
MDE

Rev. 1: Agosto 2011 55


Direcção de Manutenção

Actividade: Protecções Código:


Protecção com Pedra Argamassada 252
Código de SATCC 2500
referencia:
Utilização: Este código utiliza-se para a colocação de pedras com argamassa para proteger os locais sujeitos à
possibilidade de erosão. Utiliza-se em dissipadores de energia, valetas revestidas, passagens
molhadas, estruturas de protecção de descarga de água em aquedutos e na protecção de taludes.
Tarefas  Sinalização para segurança;
Incluídas:  Demarcação dos trabalhos;
 Corte e remoção da vegetação na área do trabalho;
 Escavação e remoção de solos;
 Nivelamento e compactação da superfície de assentamento;
 Fornecimento e transporte de materiais;
 Colocação e nivelamento de pedra e argamassa;
 Cura da argamassa;
 Ensaios de qualidade dos materiais e argamassa para mostrar que cumprem com as
normas;
 Retirar a sinalização temporária.
Normas  Deve ser colocada uma sinalização adequada para garantir a segurança rodoviária;
 Planifique inicialmente o tipo de trabalho a ser executado, tendo em conta todos os
factores que influem e alteram a estabilidade dos solos. Verifique a drenagem, controle e
uso da água, definição do tipo de estruturas a ser implementado;
 Recomenda-se que este trabalho seja executado em tempo seco;
 Deve-se preparar inicialmente o local de fundação do muro em pedra argamassada e
compactar ate 93% do AAHSTO modificado;
 A argamassa deve ser colocada dentro de 60 minutos depois do início do processo da
sua mistura com água;
 Para permitir a sua cura, a alvenaria deve-se manter húmida durante 3 dias após a sua
produção;
 A camada de pedra arrumada deve ter uma espessura mínima de 20 cm ;
 As dimensões devem ser controladas com uso de fita métrica, nível de bolha e linhas;
 A tolerância maximamente aceitada para as dimensões dos muros e caixas é + / -10 mm,
para a espessura e + / - 20mm para o cumprimento e altura;
 A superfície deve ser plana e livre de ondulações ou irregularidade maiores do que 4 cm,
medidas de baixo duma régua de 2 m de comprimento
 As pedras devem ser colocadas numa camada de argamassa. Os espaços em volta das
pedras devem ser preenchidos com argamassa para evitar vazios. As pedras pequenas
podem ser utilizadas para encher os vazios maiores entre as pedras;
 As pedras devem ser arrumadas de tal forma que evitem a formação de uma linha de
quebra, i.é devem-se sobrepor as pedras tanto horizontalmente como verticalmente;
 Depois da colocação da argamassa, as juntas devem ser rematadas;
 Nas margens da pedra argamassada onde há descarga da água, devem ser construídas
paredes ou “cortinas” de 45 cm de profundidade e 30 cm de largura;
 Caso seja necessária a reparação de muros, deve-se executar em estruturas que estejam
em condições razoáveis de conservação, evitando realizar obras quando a estrutura
apresenta problemas maiores de estabilidade;
 Deve-se limpar as juntas defeituosas de argamassas velhas usando compressor de ar,
martelo e talhadeira;
 Onde a junta for renovada, a pedra deve ser removida totalmente e temporariamente para
ser aplicada a nova argamassa;
 Deve-se humedecer as superfícies onde serão aplicadas argamassas de cimento e areia
ao traço recomendado no caderno de encargos, recomenda-se o traço 1:4;
 Aplique argamassa fresca na junta preenchendo todo o espaço, compimento com uma
desempenadeira de madeira;
 Fixe a pedra, e controle os níveis;

Rev. 1: Agosto 2011 56


Direcção de Manutenção

 Faça o acabamento das juntas com instrumento apropriado de ponta curva;


 A superfície final da argamassa deve ter concordância com um ligeiro recuo da superfície
da alvenaria para adquirir um efeito estético agradável;
 Se o ambiente climático for seco, a argamassa pode secar rapidamente. Pode-se prevenir
essa situação humedecendo as juntas com água até que argamassa atinja a cura,
cobrindo a área com sacos molhados ou outro material adequado;
 Limpe as superfícies visíveis das pedras ou as que ficaram salpicadas de argamassa de
modo que se obtenha uma superfície limpa e de boa aparência;
 Limpe toda área adjacente aos trabalhos e remova todo o lixo, sacos fora da área de
reserva da estrada. (os sacos vazios de cimento devem ser dispensados em um local
próprio);
 Retirar a sinalização temporária.
Materiais: Todo material deve ser aprovado pelo Fiscal.
O cimento deve ser do tipo Portland e cumprir com a norma SABS 471 ou equivalente; Deve ser
armazenado num edifício próprio, protegido contra a humidade e sem o contacto com o chão ou com
as paredes. O cimento armazenado por mais de 8 semanas não pode ser utilizado na obra;
A areia e a pedra deve ser recolhida de fontes aprovadas pelo laboratório provincial e cumprir com a
norma SABS 1083 ou equivalente. Deve ser limpa e livre de argila e material vegetal;
A pedra utilizada deve ter um tamanho mínimo de 20 cm deve pesar de 5 a 20 Kg, e deve ser limpa,
dura e não degradada
A agua deve ser limpa e livre de concentrações de acides, sal, açúcar ou outro material orgânica /
químico que poderá enfraquecer a qualidade de betão;

As Argamassas devem ser feitas com o uso dum método próprio de controle das quantidades dos
componentes, na razão uma parte de cimento a quatro de areia. A quantidade de água utilizada
deve ser somente aquela necessária para produzir uma consistência adequada. Não se deve
aumentar a quantidade de água na argamassa após 20 minutos depois do início do processo de
mistura com água.
Medição: M3
Mede-se o volume de pedra argamassada colocada depois do seu assentamento.
MDE

Rev. 1: Agosto 2011 57


Direcção de Manutenção

Actividade: Protecções Código:


Protecção com Sacos de Areia 253
Código de
referencia:
Utilização: Esta norma define procedimentos para a protecção de taludes, saídas de água e valetas contra
erosão, com recurso à sacos de areia.
Tarefas  Sinalização para segurança;
Incluídas:  Demarcação dos trabalhos;
 Corte e remoção da vegetação na área do trabalho;
 Escavação e compactação da fundação do muro e a remoção dos solos;
 Controle do nível e alinhamento da protecção;
 Selecção do tipo de areia, e recolhe e lavagem da mesma;
 Colocação da areia em sacos;
 Arrumação dos sacos e a sua fixação umas às outras;
 Os sacos devem ser unidos uns aos outros usando arames duplos de ligação de 3 mm;
 Limpeza da toda área dos trabalhos;
 Remoção de todo o lixo e material impróprio fora da área de reserva da estrada;
 Retirar a sinalização temporária.
Normas:  Deve ser colocada uma sinalização adequada para garantir a segurança rodoviária;
 Uma fundação deve ser escavada, nivelada e compactada onde serão colocados os
sacos no alinhamento e nível estabelecido;
 A escavação da fundação deve atingir solos naturais com capacidade de suporte;
 A areia para o enchimento dos sacos deve ser lavada;
 A areia deve ser colocada em sacos sem deixar vazios e os sacos fechados com arame
de ligação;
 Os sacos devem ser arrumados para seguir o nível e alinhamento desejado. Devem ser
colocados da forma de tijolo, com um saco a fechar a junta entre os sacos na camada
inferior;
 Todas as arestas devem ser fixadas umas às outras usando arames duplos de ligação;
 O nível e alinhamento d os sacos devem ser controlado com um fio, nível de bolha e fita
métrica;
 Limpe toda área adjacente aos trabalhos e remova todo o lixo, material impróprio e sacos
fora da área de reserva da estrada. Os sacos vazios de cimento devem ser dispensados
em um local próprio;
 Recomenda-se que este trabalho seja executado em tempo seco.

Materiais: Todo material deve ser aprovado pelo Fiscal.


A areia deve ser recolhida de fontes aprovadas pelo laboratório provincial. Deve ser limpa e livre de
argila e material vegetal. A areia deve ter uma granulometria tal que permita a infiltração da água;
Os sacos devem ser sintéticos, limpos, impermeáveis e livres de qualquer elemento nocivos limpos,
impermeáveis e livres de qualquer elemento nocivo. Sacos usados podem ser utilizados, mais
devem ser livres de buracos ou outros defeitos;
O arame de ligação será de diâmetro 3 mm
3
Medição: M
Mede-se o volume dos sacos assentados.
MDE

Rev. 1: Agosto 2011 58


Direcção de Manutenção

Actividade: Protecções Código:


Plantação de Árvores nas Zonas Susceptíveis a Erosão 254
Código de SATCC 5700
referencia:
Utilização: Esta norma descreve os procedimentos para a plantação de árvores em zonas próximas da estrada
que sejam susceptíveis à erosão.
Tarefas  Colocar sinalização temporária;
Incluídas:  Limpar a área aonde se irá efectuar o plantio das árvores;
 Deve-se transportar adequadamente as plantas e aprová-las antes do seu plantio;
 Deve se abrir buracos para o plantio das árvores;
 Deve-se regar os buracos antes e depois do plantio;
 Encher os buracos com solo adequado;
 Adicionar fertilizantes se necessários;
 Deve-se proteger as árvores com estacas à sua volta;
 Retirar a sinalização temporária.
Normas:  Deve ser colocada uma sinalização adequada para garantir a segurança rodoviária;
 O veículo que transportar as plantas deve ser equipado de capas para proteger as
plantas do sol e de ventos;
 Deve-se limpar a área onde se pretende fazer o plantio das árvores;
 Deve-se plantar as árvores em locais indicados no projecto;
 Devem ser abertos buracos de forma quadrangular ou circular e ligeiramente mais
grande do que o volume do bolo de raízes e a terra da respectiva árvore (normalmente
entre 40 e 50 cm de diâmetro e 50 a 60 cm de profundidade. O espaçamento entre as
arvores deve ser entre 5 a 10 m de um centro para outro);
 Os buracos devem ser preenchidos de solos seleccionados e dependendo do tipo de
solo pode haver necessidade de se adicionar fertilizantes recomendados;
 Antes de retirar as árvores do recipiente usado para o transporte, estas devem ser muito
bem regadas;
 Deve-se regar os buracos antes de plantar as árvores. Se os solos forem pouco
permeáveis, deve-se colocar 15 cm de brita no buraco antes de encher com solo
adequado;
 Logo após o plantio das árvores nos locais indicados, deve se regar muito bem para
garantir o assentamento do solo;
 Após o assentamento do solo, onde for necessário pode-se adicionar mais solos até
15 cm abaixo da superfície do terreno, para assegurar que toda a água lá colocada seja
retida em volta da planta;
 Todas as árvores devem ser atadas a uma estaca adequada de madeira bem colocada
no solo. E deve-se proteger a árvore com estacas à sua volta;
 Após o plantio, a superfície do solo em volta da planta deve estar coberta de capim para
minimizar a evaporação;
 Deve-se regar diariamente por um período de 60 dias;
 O tipo de plantas a ser usada para o plantio deve ser de acordo com o descrito no
projecto;
 O empreiteiro deve se certificar de que as plantas estão livres de doenças, e que se
encontram em boas condições;
 Cada planta deve ser transportada devidamente até ao local de plantio e devem ser
tomados todos os cuidados necessários para que esta chegue ao local de plantio em
boas condições;
 As plantas devem crescer em boas condições e livres de insectos maléficos ou de
doenças.
 A estaca deve ter um diâmetro mínimo de 3.5 cm e deve ser 30 cm mais comprido que a
árvore plantada e o seu comprimento máximo deve ser de 1.5 m acima do nível do solo;
Materiais: Todo material deve ser aprovado pelo Fiscal.
As árvores devem ter uma idade de 2 a 3 anos (altura de cerca 1 a 1.5 m )
As raízes não devem ter nenhum sinal de deterioração.;
A Contratada deve se certificar de que as plantas estão livres de doenças, e que se encontram em
boas condições;

Rev. 1: Agosto 2011 59


Direcção de Manutenção

Cada planta deve ser transportada devidamente até ao local de plantio e devem ser tomados todos
os cuidados necessários para que esta chegue ao local de plantio em boas condições;
A estaca deve ter um diâmetro mínimo de 3.5 cm e deve ser 30 cm mais comprido que a árvore
plantada e o seu comprimento máximo deve ser de 1.5 m acima do nível do solo.
Medição: UN
MDE

Rev. 1: Agosto 2011 60


Direcção de Manutenção

Actividade: Aprovisionamento, preparação e colocação de Gabiões com Código: 260


pedras
Código de SATCC 2600
referencia:
Utilização: Este código utiliza-se para a construção de muros de Gabiões, para proteger os locais sujeitos à
possibilidade de erosão. Utiliza-se em muros de contenção, dissipadores de energia, valetas
revestidas, drift molhados, estruturas de protecção de descarga de água e em aquedutos.
Tarefas  Sinalização para segurança;
Incluídas:  Demarcação dos trabalhos;
 Corte e remoção da vegetação na área do trabalho;
 Selecção de material pedra;
 Transporte do gabiões;
 Escavação e remoção de solos, e nivelamento;
 Nivelamento do local de fundação do gabião;
 Colocação do gabião;
 Enchimento do gabião;
 Assegurar os gabiões;
 Remoção de material impróprio ou em excesso, para fora da área de reserva da estrada;
 Retirar a sinalização temporária.
Normas:  Deve ser colocada uma sinalização adequada para garantir a segurança rodoviária;
 Planifique inicialmente o tipo de trabalho a ser executado, tendo em conta todos os
factores que influem e alteram a estabilidade dos solos. Verifique drenagem, controle e
uso de água, definição do tipo de estruturas a ser implementado.
 Este trabalho deve ser executado em tempo seco.
 Os gabiões são estruturas fabricadas com caixas de malha de aço galvanizado e são
preenchidos com pedras e rochas de tamanhos predefinidos e são montados no local
definitivo;

Gabião Caixa
Cumprimento 1,2,3 ou 4 m
Largura 1.0 m
Altura 0.3, 0.5 ou 1.0 m
Diafragma (separação em células) = 1.0 m
Gabião Colchão
Cumprimento 6m
Largura 2m
Altura 0.2, 0.3 ou 0.5 m
Diafragma (separação em células) = 0.6 a 1.0 m

 A tolerância maximamente aceitada para as dimensões dos gabioes são + / -10% para o
cumprimento, + / - 5% para largura e + / - 0.5 % para altura;
 O enchimento deve ser feito à mão utilizando pedra limpa, dura e não degradada. Deve
ser arrumada com cuidado;
 Dessa forma, os gabiões adquirem grande estabilidade e sofrem menos assentamentos e
deslizamentos;
 As caixas de gabiões são fornecidas desmontadas em malhas planas de modo que seu
volume durante o transporte seja mínimo;
 Deve-se preparar inicialmente o local de fundação;
 Escave o local para os gabiões no alinhamento e no nível estabelecido. Se necessário,
recoloque solo bom, pedra ou brita e compacte-os até 93% do AAHSTO modificado;;
 Arrume os gabiões nas posições desejadas, verifique o alinhamento e as alturas dos
gabiões antes de enchê-los de pedra;

Rev. 1: Agosto 2011 61


Direcção de Manutenção

 Todas as arestas devem ser fixadas umas às outras;


 As dimensões devem ser controladas com uso de fita métrica, nível de bolha e linhas;
 As caixas devem ser unidas umas às outras usando arames duplos de ligação de 2.2 mm
em todos os cantos a cada 15 cm;
 O arame de ligação deve ser esticado com ferramenta própria (alicate) e amarrado com
duplo entrelaçamento,
 O gabião do meio ou centro deve ser preenchido primeiro para servir de suporte;
 As caixas devem ser ancoradas e fixadas com arame e grampos para se conseguir a
forma desejada;
 Caixas de 1 metro de altura devem ser preenchidas a 1/3 da altura.
 Arames de reforço horizontais devem ser fixados e tencionados com um sarilho para se
manter as faces verticais planas e livres de saliências;
 Outras braçadeiras devem ser fixadas depois de se encher 2/3 da altura.
 As pedras devem ser acomodadas ou arrumadas com cuidado a aproximadamente 3 a 5
cm acima do topo das paredes da caixa para permitir a fixação;
 As pedras devem ser arrumadas a mão, utilizando as de maior tamanho na parte inferior,
deve se evitar ao máximo os vazios;
 Material de menor tamanho pode ser utilizado para preencher os vazios na face do topo;
 As tampas são fechadas (esticando bem sobre as pedras);
 Primeiro deve-se fixar os cantos para garantir que as malhas cubram toda área da caixa;
 A tampa finalmente deve ser entrelaçada com segurança ao topo das paredes
removendo-se, se necessário, pedras para evitar que a tampa seja bem esticada.
 Limpe toda área adjacente aos trabalhos e remova todo o lixo, sacos fora da área de
reserva da estrada.
 Os sacos vazios de cimento devem ser removidos para um local apropriado;
 Retirar a sinalização temporária.
Materiais: Todo material deve ser aprovado pelo Fiscal.

Os gabiões são de tipo arame cozido galvanizado em conformidade com SABS 1580 ou equivalente.

O arame de ligação galvanizado deve ser em conformidade com SABS 675 ou equivalente e ter uma
espessura de mínimo 2.2 mm

A pedra deve ser limpa, dura e não degradada. A pedra deve ser recolhida de fontes aprovadas pelo
laboratório provincial e cumprir com a norma SABS 1083 ou equivalente.
A tabela abaixo dá uma orientação sobre a graduação das pedras de acordo com as dimensões das
caixas:

Dimensão da pedra
Profundidade
da caixa (m) Tamanho Médio Tamanho Máximo
(mm) (mm)
0.2 125 150
0.3 125 200
0.5 125 250
1.0 125 250

Não pode usar pedra com tamanho mais do que o tamanho máximo indicado na tabela. Pelo menos
85% das pedras devem ter um tamanho mais grande do que o tamanho médio apresentado na
tabela.
3
Medição: M
3
Mede-se em M de muro de gabiões
MDE

Rev. 1: Agosto 2011 62


Direcção de Manutenção

Actividade: Construção de Aquedutos Tipo Caixa em Betão Armado Código:


2
Tipo A: 0.8m x 0.6m (0.48 M ) 270
Tipo B: 1.2m x 0.8m (0.96 M2) 271
2
Tipo C: 1.5m x 1.2m (1.80 M ) 272
Código de SATCC 6100, 6200, 6300 e 6400
referencia:
Utilização: Estes códigos utilizam-se para a construção de aquedutos caixa em betão armado incluindo
escavação, fundação, muros, tabuleiros, cofragem armadura e protecções em conformidade com o
desenho tipo. Utiliza se os vários códigos para os respectivos elementos dos aquedutos.
Tarefas  Sinalização para segurança;
Incluídas:  Construção de desvio temporário para permitir a passagem do tráfego ao longo da
estrada durante a construção do aqueduto;
 Fornecimento e transporte e todos os materiais necessários para a construção do
aqueduto
 Confirmação do alinhamento junto com o Fiscal;
 Escavação da trincheira para a colocação do aqueduto, as fundações para os muros de
ala, caixas de entrada e saída, e o canal de saída;
 Controle de nível e inclinação dos tubos e outros elementos do aqueduto;
 Colocação do cofragem;
 Colocação e fixação de armadura em conformidade com o desenho tipo;
 Construção do aqueduto, muros de ala, caixas de entrada e saída em betão armado
conforme indicado no desenho tipo;
 Compactação e cura do betão armado;
 O aterro e a compactação dos solos em volta do aqueduto e atrás dos muros de ala;
 Remoção do desvio;
 Limpeza da área em volta do aqueduto;
Normas: Preparação
 Deve ser colocada uma sinalização adequada para garantir a segurança rodoviária
 O Empreiteiro deve tomar as medidas necessárias para garantir a passagem sem
interrupção do tráfego na estrada durante a construção do aqueduto, quer através da
construção de um desvio, quer o uso dum método de construção que permita a
passagem do tráfego;
 Recomenda-se em casos de aquedutos transversais para intersecção de valetas,
construir ou instalar parcialmente os tubos num lado da metade da faixa de rodagem e
posteriormente na outra metade, para garantir a passagem do tráfego sem interrupção;
 O aqueduto será construído em conformidade com desenho tipo;

Alinhamento e dimensões
 Deve se marcar o alinhamento dos aquedutos com as suas cotas e dimensões em
conformidade com o desenho tipo;
 A tolerância maximamente aceitada para as dimensões do aqueduto é + / -20 mm (muros
e caixas), + / - 10mm (laje) e + / - 0.5 % (inclinação);
 Caso o aqueduto esteja sobre uma linha de água, deve ser implantado para seguir o
mais possível o alinhamento natural da linha de água;
 A inclinação transversal deve ser entre 2 % e 5%;
 O aqueduto deve ser concebido para permitir a sua saída para um local conveniente.
Tais saídas podem ser uma linha de água, ou a descarga superficial no terreno existente;
 De preferência utiliza-se a descarga numa linha de água.

Fundações
 Depois da abertura da caixa de fundação, a base será regularizada e compactada com
um maço manual ou a placa vibradora;
 A inclinação da base de fundação deve ser entre 2 e 5%;
 Em condições saturadas deve se utilizar uma bomba de água para garantir condições
Rev. 1: Agosto 2011 63
Direcção de Manutenção

minimamente secas;
 Se os solos não estiverem firmes deve se colocar e compactar uma camada de
enrocamento em conformidade com os desenho tipo e com base das instruções do
Fiscal;

Cofragem
 A cofragem poderá constituir de chapas metálicas ou madeira maciça;
 A cofragem deve ser limpa e com faces regulares;
 A cofragem será construída em fases, nomeadamente a fundação, os muros e o
tabuleiro;
 Antes de proceder com a colocação de armadura deve se obter a aprovação do Fiscal no
que diz respeito à estrutura de cofragem;
 Vide códigos 640, 641, 642 e 643 sobre as normas para a cofragem;

Armadura
 O esquema de armadura de varrões será colocado em conformidade com o desenho
tipo;
 Todos os elementos de aqueduto, nomeadamente a base, os muros de suporte, os
muros de testa, os muros de ala e o tabuleiro devem estar interligados através da
armadura de varrões;
 As armaduras devem ser amaradas com fio de arrame, para criar uma malha rija que
pode apoiar o seu peso próprio e dos trabalhadores durante a betonagem;
 Devem ser utilizados espaçadores de argamassa arramadas a malha de armadura para
garantir o recobrimento mínima especificado nos desenhos;
 Antes de colocação do betão deve se solicitar a aprovação do Fiscal no que diz respeito
ao esquema de armadura;
 Vide os códigos 630, 631, 632 e 633 para as normas de aprovisionamento, preparação,
montagem, colocação de armaduras de varrões;

Betão
 Todos os elementos dos aquedutos serão construídos em betão armado;
 Vide os códigos 640, 641, 642 e 643 para as normas de execução de betão;

Aterro
 O tabuleiro deve ser protegido com uma camada de saibro com espessura de mínimo 15
cm (vide código 340);
 O aterro será compactado até 93% do AASHTO modificado com teor óptimo de
humidade;

Protecções
 Devem ser colocadas protecções contra a erosão na montante e jusante de aqueduto em
conformidade com o desenho;
 Caso o aqueduto descarregue no terreno natural, na sua jusante o nível da saída deve
coincidir com o terreno natural;
 A vala de saída deve ser alargada onde apanha o terreno natural para permitir que as
aguas espalham se e diminua a sua velocidade;
 Caso a descarga do aqueduto seja feita num terreno de cultivo, deve-se combinar a
posição da vala com o proprietário do terreno;

Acabamentos
 Remover todo material impróprio, para fora da área de reserva da estrada
 Retirar a sinalização provisória.
Materiais: Todo material deve ser aprovado pelo Fiscal.

O betão das lajes e fundação deve ser preparado conforme os códigos 640 a 643.

Rev. 1: Agosto 2011 64


Direcção de Manutenção

A armadura de varões deve ser preparada conforme os códigos 630 a 632


Os varões devem cumprir com a norma SABS 920 ou equivalente. Para cada lotação de varões
entrega a obra, o empreiteiro deve apresentar o certificado do fornecedor com todos os pormenores
das especificações técnicas. O tipo de varão e classe de aço deve ser em conformidade com o
desenho tipo e SABS 82 (marcados com símbolos R ou Y).

O cimento deve ser do tipo Portland e cumprir com a norma SABS 471 ou equivalente; Deve ser
armazenado num edifício próprio, protegido contra a humidade e sem o contacto com o chão ou
com as paredes. O cimento armazenado por mais de 8 semanas não pode ser utilizado na obra;
A areia e a pedra deve ser recolhida de fontes aprovadas pelo laboratório provincial e cumprir com
a norma SABS 1083 ou equivalente. Deve ser limpa e livre de argila e material vegetal;
A pedra utilizada deve ter um tamanho mínimo de 20 cm deve pesar de 5 a 20 Kg, e deve ser
limpa, dura e não degradada
A agua deve ser limpa e livre de concentrações de acides, sal, açúcar ou outro material orgânica /
químico que poderá enfraquecer a qualidade de betão;

As Argamassas devem ser feitas com o uso dum método próprio de controle das quantidades dos
componentes, na razão uma parte de cimento a quatro de areia. A quantidade de água utilizada
deve ser somente aquela necessária para produzir uma consistência adequada. Não se deve
aumentar a quantidade de água na argamassa após 20 minutos depois do início do processo de
mistura com água.

O fio de arrame de mínimo 1.25 mm espessura.


Medição: M
Mede-se o comprimento total dos aquedutos construídos para cada código incluindo os betões,
cofragem, a armadura, os muros e as protecções.
MDE

Rev. 1: Agosto 2011 65


Direcção de Manutenção

Actividade: Dreno Subterrâneo Código:


Construção de Dreno Inerte 280
Código de SATCC 2104
referencia:
Utilização: Esta norma serve para definir procedimentos de construção de drenos subterrâneos de inertes nas
camadas subsuperficiais das estradas, valetas ou taludes. Normalmente são construídos em zonas
de nível freático alto, nas zonas de encosta de taludes de corte, para o controle e posterior recolha
de águas subterrâneas. Utilizam-se filtros de areia e pedra de acordo com o desenho do projecto e
as instruções do fiscal

Caso seja necessário colocar um tubo perfurado refira se a código 281


Caso seja necessário colocar geotextil refira se a código 371
Tarefas  Sinalização para segurança;
Incluídas:  Demarcação da forma, extensão, profundidade e inclinação da vala a ser escavada;
 Marcação de tarefas para a escavação;
 Escavação da vala;
 Alisamento do leito e taludes da vala;
 Controle da forma, profundidade e inclinação da vala;
 Colocar os inertes;
 Cobrir com material seleccionado;
 Deitar o material escavado da vala entre a vala e o topo do talude, afastando o material
de tal modo que não volte para a vala;
 Retirar a sinalização temporária.
Normas:  Deve ser colocada uma sinalização adequada para garantir a segurança rodoviária;
 O perfil da vala deve ser escavado conforme o desenho tipo, e livre de quaisquer
irregularidades;
 Deve-se remover rochas, pedras ou raízes que se encontram dentro do perfil da vala;
 O leito da vala deve ter uma inclinação mínima de 1 %;
 O perfil da vala deve ser controlado com um gabarito de secção de vala e a sua
inclinação com um nível de bolha e fita métrica;
 O material natural permeável pode consistir de areia e/ou brita de graduação adequada
consoante as instruções do Fiscal;
 Deve ser colocada uma camada de material permeável sob o leito da vala que deve estar
ligeiramente inclinada de acordo com o gradiente definido no projecto. A espessura da
camada deve ser a definida no projecto;
 As camadas de material natural permeável não devem exceder 300 mm de espessura e
devem ser ligeiramente compactadas;
 Deve-se controlar cuidadosamente a espessura de cada camada de material natural
permeável;
 Quando forem colocadas camadas mais finas deve-se usar separadores adequados;
 Quando se colocam camadas sucessivas de material natural impermeável, deve-se
evitar no máximo que se mexa a camada mais baixa;
 Deve-se evitar a contaminação das camadas de material natural permeável (se for com
geotextil, será pago através do código 371) ;
 As inclinações do dreno devem ser concebidas para permitir uma saída para as águas
que ali correm. Tais saídas podem ser:-
1) Descarga superficial no terreno existente,
2) Uma valeta da estrada,
3) Uma linha de água, ou
4) Um aqueduto.
 De preferência, utiliza-se a descarga superficial ou numa linha de água;
 Cobrir acima do material filtrante, com material seleccionado compactado;
 Caso a vala descarregue no terreno natural, na sua jusante o leito da sanja deve coincidir
com o nível do terreno natural;
 A saída (descarga) deve ser protegida em conformidade com o desenho tipo;

Rev. 1: Agosto 2011 66


Direcção de Manutenção

 Evite descargas de água em solos erodíveis; caso seja necessário, deve-se proteger a
área de descarga, conforme os códigos, de protecção com vegetação, com pedra
arrumada a mão ou argamassada;
 Caso a descarga do dreno seja feita num terreno de cultivo, deve-se combinar a posição
de vala com o proprietário do terreno;
 Retirar a sinalização temporária uma vez concluída todas actividades.
Materiais: Todo material deve ser aprovado pelo Fiscal.

A areia e a pedra deve ser recolhida de fontes aprovadas pelo laboratório provincial e cumprir com
a norma SABS 1083 ou equivalente. Deve ser limpa e livre de argila e material vegetal e um
tamanho entre 4.75 mm e 0.20 mm. A Pedra utilizada deve ter um tamanho entre 19.0 mm –
13.2 mm e deve ser limpa, dura e não degradada;
3
Medição: M
Mede-se o volume do dreno
MDE

Rev. 1: Agosto 2011 67


Direcção de Manutenção

Actividade: Dreno Subterrâneo Código:


Colocação de Tubo Perfurado 281
Código de
referencia:
Utilização: Esta norma serve para definir procedimentos de colocação de tubo perfurado nos drenos
subterrâneos nas camadas subsuperficiais das estradas ou de taludes. Normalmente são
construídos em zonas de nível freático alto, nas zonas de encosta de taludes de corte, para o
controle e posterior recolha de águas subterrâneas.
A escavação, enchimento e cobertura do dreno será pago através do código 280.
Tarefas  Sinalização para segurança;
Incluídas:  Verificar a inclinação do dreno;
 Colocar o tubo perfurado;
 Caso seja necessário, deve-se cobrir o tubo uma membrana de Geotextil em
conformidade com o desenho tipo;
 Retirar a sinalização temporária.
Normas:  Deve ser colocada uma sinalização adequada para garantir a segurança rodoviária;
 Deve-se remover rochas, pedras ou raízes que se encontram dentro do perfil da vala;
 O leito da vala deve ter uma inclinação mínima de 1 %;
 O controle de inclinação do dreno deve ser feita por meio de levantamentos topográficos;
 Os tubos perfurados poderão ser de betão, fibra, plástico (PVC) ou outra material;
sintético com dimensões e características indicadas no projecto;
 Nos tubos perfurados de material plástico (PVC), podem ser usadas juntas elásticas ou
roscadas desde que garantam a estanquiedade ou rigidez das ligações;
 Deve ser colocada uma camada de material permeável (pago sob código 280) sob o leito
da vala que deve estar ligeiramente inclinada de acordo com o gradiente definito no
projecto. A espessura da camada deve ser a definida no projecto;
 A tubagem será colocada cuidadosamente acima do material granular com a boca do
tubo na parte superior da pendente, deixando as juntas entre os tubos parcialmente
abertos;
 Antes de enchimento do dreno, deve se testar o tubo perfurado;
 O material permeável deve ser ligeiramente compactado e enchido até um nível definido
no projecto;
 Colocação de inertes (pago sob código 280) à volta do tubo com a graduação indicada
no projecto, com métodos manuais;
 As camadas de inertes devem ser ligeiramente compactadas até quase à superfície
conforme indicado pelo Engenheiro.
 A extremidade do tubo à montante deve ser selado com uma capa de betão e na
extremidade á jusante que é a saída de água deve ser construída uma saída de água de
acordo com o código 240;
 Quando os desenhos e especificações recomendem, os tubos serão colocados sobre
uma base de betão, a qual deve manter a pendente da sanja e deve coincidir com a linha
inferior das perfurações; adicionalmente deve manter uma pendente transversal
ascendente da linha inferior das perfurações até as paredes da escavação de 1 %.
Nestes casos a união dos tubos se ligará na sua parte inferior com argamassa 1: 2 de
forma a manter uma canaleta contínua; será necessário executar cuidadosamente para
que os tubos sejam colocados com alinhamentos e pendentes uniformes como é
indicado nos desenhos.
 As inclinações do filtro devem ser concebidas para permitir uma saída para as águas que
ali correm. Tais saídas podem ser:-
1) Descarga superficial no terreno existente,
2) Uma valeta da estrada,
3) Uma linha de água, ou
4) Um aqueduto.
 De preferência, utiliza-se a descarga superficial ou linha de água;
 Caso a vala descarregue no terreno natural, na sua jusante o leito da sanja deve coincidir

Rev. 1: Agosto 2011 68


Direcção de Manutenção

com o nível do terreno natural;


 Deve se evitar curvas no alinhamento de dreno e tubos. Caso for necessário, deve
sempre construir caixas de inspecção nestes locais para facilitar a limpeza de impurezas
e sedimentações no tubo;
 Evite descargas de água em solos erodíveis;
 Caso a descarga do filtro seja feita num terreno de cultivo, deve-se combinar a posição
da vala com o proprietário do terreno;
 O dreno deve ser testado depois de cobertura;
 Retirar a sinalização temporária uma vez concluída todas actividades;
Materiais: Todo material deve ser aprovado pelo Fiscal.
O tubo perfurado deve ser em conformidade com o desenho tipo e deve ser de tipo:

Tubo perfurado de fibra ou lusalite em conformidade com SABS 921 ou equivalente;


Tubo perfurado de PVC em conformidade com SABS 791;
Tubo perfurado de HDPE (‘High Density Polyethylene) tipo Kaytech ‘Drainex’, ‘Geopipe’ ou
equivalente em conformidade com SABS 533, parte II ou equivalente;
Tubo perfurado de betão em conformidade com SABS 677 ou equivalente;

As dimensões das perfurações devem ter 8 mm de diâmetro e o número de perfurações deve ser
no mínimo de 26 por metro para tubos de 100 mm e 52 perfurações para tubos de 150 mm;

Acessórios (uniões, descargas e ‘olho’ inspecção) de PVC em conformidade com o desenho tipo.
Medição: M
Mede-se o comprimento do tubo perfurado colocado
O dreno deve ser testado antes do seu pagamento (flood testing)
MDE

Rev. 1: Agosto 2011 69


Direcção de Manutenção

Actividade: Construção de Cascatas Código:


- Em Estacas de Madeira e Pedra Arrumada à Mão 290
Código de
referencia:
Utilização: Utilizam-se estes códigos para a construção de cascatas ao longo das valetas ou sanjas nas zonas
íngremes, para evitar a erosão das mesmas.
Valetas e sanjas não revestidas podem sofrer erosão do fundo e de taludes; simples diques de
madeira com pedra arrumada à mão podem ser construídos. Eles reduzem a velocidade e a força
da erosão da água. Pode-se utilizar este código também para a protecção de valas de crista
Tarefas  Sinalização para segurança
Incluídas:  Demarcação da posição e forma da cascata a ser construída
 Recolha e transporte do material a ser utilizado
 Escavação para as fundações das cascatas de pedra
 Colocação da madeira na parte vertical
 Colocação da pedra na parte horizontal
Normas:  Deve ser colocada uma sinalização adequada para garantir a segurança rodoviária;
 As cascatas devem ser construídas de acordo com o desenho tipo, logo depois da
conclusão da abertura de valetas;
 As cascatas não podem ser muito altas, de contrário, a água será forçada ao lado da
valeta, estragando a talude ou borde da berma, ou plataforma.
 As cascatas não devem ser construídas em valetas com inclinação menor a 3 %. Isso
favoreceria a sedimentação de solo na valeta, podendo conduzir a danos na plataforma
da estrada;
 O afastamento entre as cascatas deve ser escolhido com base na inclinação da valeta,
conforme a tabela a seguir:
Inclinação do leito da valeta Afastamento entre cascatas
Até 3% Não são necessárias
Entre 3 e 5% 20 m
Entre 5 e 10% 10 m
Superior a 10% 5m
 A inclinação da valeta deve ser medida com uso de nível de bolha e fita métrica
 A madeira utilizada deve ser bambu ou de uma qualidade equivalente, de diâmetro de
5 a 10 cm e comprimento mínimo de 60 cm sendo que 45 cm devem ficar enterrados.
 A forma da cascata deve ser controlada com gabarito de perfil de cascata e a sua
inclinação com um nível de bolha e fita métrica
 Escave os sítios de fundação cuidadosamente, mantendo os perfis correctos;
 Coloque primeiro o marcador na borda da vala;
 Crave o marcador no solo da vala, até o nível de bolha de ar (colocado na aba do
escantilhão) ficar horizontal;
 Construa a cascata no alinhamento do escantilhão, crave as estacas com espaçamentos
de máximo 2 cm;
 Em caso de necessidade recomenda-se atar as estacas uma a uma com fio de arame
para formar um conjunto;
 As pedras ou estacas da cascata devem ser arrumadas para dificultar a passagem de
areia, e permitir de maneira regular a passagem da água, evitando a acumulação e
formação de poços de água, por tanto devem ser colocadas uniformemente;
 Após ter sido construído o protector básico, um suporte deverá ser ineditamente
construído a jusante deste, usando pedras ou placas de relva fixadas ao fundo
 Remova todo material impróprio, para fora da área de reserva da estrada.
 Retirar a sinalização temporária uma vez concluída todas actividades
Materiais: Todo material deve ser aprovado pelo Fiscal.
Pedra, estacas de bambu ou madeira
Medição: UN
Mede-se o número de cascatas construídas
MDE

Rev. 1: Agosto 2011 70


Direcção de Manutenção

Actividade: Construção de Cascatas Código:


- em Pedra Arrumada à mão 291
Código de
referencia:
Utilização: Utilizam-se estes códigos para a construção de cascatas ao longo das valetas ou sanjas nas zonas
íngremes, para evitar a erosão das mesmas.
Valetas e sanjas não revestidas podem sofrer erosão do fundo dos taludes; simples diques de
pedra arrumada à mão podem ser construídos. Eles reduzem a velocidade e a força da erosão da
agua. Pode-se utilizar este código também para a protecção de valas de crista
Tarefas  Sinalização para segurança
Incluídas:  Demarcação da posição e forma da cascata a ser construída
 Recolha e transporte do material a ser utilizado
 Escavação para as fundações das cascatas de pedra
 Colocação da pedra
Normas:  Deve ser colocada uma sinalização adequada para garantir a segurança rodoviária
 As cascatas devem ser construídas de acordo com o desenho tipo, logo depois da
conclusão da abertura de valetas;
 As cascatas não podem ser muito altas, do contrário, a água será forçada ao lado da
valeta, estragando a talude ou borde da berma, ou plataforma.
 As cascatas não devem ser construídas em valetas com inclinação menor a 3 %. Isso
favoreceria a sedimentação de solo na valeta, podendo conduzir danos na plataforma da
estrada;
 O afastamento entre as cascatas deve ser escolhido com base na inclinação da valeta,
conforme a tabela a seguir:
Inclinação do leito da valeta Afastamento entre cascatas

Até 3% Não são necessárias


Entre 3 e 5% 20 m
Entre 5 e 10% 10 m
Superior a 10% 5m

 A inclinação da valeta deve ser medida com uso de nível de bolha e fita métrica;
 A forma da cascata deve ser controlada com gabarito de perfil de cascata e a sua
inclinação com um nível de bolha e fita métrica;
 Escave a fundação a uma profundidade de 10 a 15 cm, mantendo os perfis correctos;
 Coloque primeiro o marcador na borda da vala;
 Crave o marcador no solo da vala, até o nível de bolha de ar (colocado na aba do
escantilhão) ficar horizontal;
 Construa a cascata no alinhamento do escantilhão,
 As pedras devem ser arrumadas para dificultar a passagem de areia, e permitir de
maneira regular a passagem da agua, evitando a acumulação e formação de poços de
agua, por tanto devem ser colocadas uniformemente;
 O tamanho das pedras deve variar entre 20 a 30 cms;
 Após ter sido construído o projecto básico, um suporte deverá ser ineditamente
construído à jusante deste, usando pedras ou placas de relva fixadas ao fundo;
 Remova todo material impróprio, para fora da área de reserva da estrada,
 Retirar a sinalização temporária uma vez concluídas todas actividades,
Materiais: Todo material deve ser aprovado pelo Fiscal.
A pedra deve ser recolhida de fontes aprovadas pelo laboratório provincial e cumprir com a norma
SABS 1083 ou equivalente. Deve ser limpa e livre de argila e material vegetal. A Pedra utilizada
deve ter um tamanho mínimo de 20 cm deve pesar de 5 a 20 Kg, e deve ser limpa, dura e não
degradada;
Medição: UN
Mede-se o número de cascatas construídas
MDE

Rev. 1: Agosto 2011 71


Direcção de Manutenção

Actividade: Construção de Cascatas Código:


- em Pedra Argamassada 292
Código de
referencia:
Utilização: Utilizam-se estes códigos para a construção de cascatas ao longo das valetas ou sanjas nas zonas
íngremes, para evitar a erosão das mesmas.
Valetas e sanjas não revestidas podem sofrer erosão do fundo dos taludes; simples diques de
pedra argamassada podem ser construídos. Eles reduzem a velocidade e a força da erosão da
agua. Pode-se utilizar este código também para a protecção de valas de crista
Tarefas  Sinalização para segurança
Incluídas:  Demarcação da posição e forma da cascata a ser construída
 Recolha e transporte do material a ser utilizado
 Escavação para as fundações das cascatas
 Mistura de areia e pedra ao traço de 1:4
 Colocação da pedra argamassada
Normas:  Deve ser colocada uma sinalização adequada para garantir a segurança rodoviária
 As cascatas devem ser construídas de acordo com o desenho tipo, logo depois da
conclusão da abertura de valetas;
 As cascatas não podem ser muito altas, do contrário, a água será forçada ao lado da
valeta, estragando o talude ou bordo da berma, ou plataforma.
 As cascatas não devem ser construídas em valetas com inclinação menor a 3 %. Isso
favoreceria a sedimentação de solo na valeta, podendo conduzir danos na plataforma da
estrada;
 O afastamento entre as cascatas deve ser escolhido com base na inclinação da valeta,
conforme a tabela a seguir:
Inclinação do leito da valeta Afastamento entre cascatas

Até 3% Não são necessárias


Entre 3 e 5% 20 m
Entre 5 e 10% 10 m
Superior a 10% 5m

 A inclinação da valeta deve ser medida com uso de nível de bolha e fita métrica
 A forma da cascata deve ser controlada com gabarito de perfil de cascata e a sua
inclinação com um nível de bolha e fita métrica
 Escave a fundação a uma profundidade de 10 a 15 cm, mantendo os perfis correctos;
 Coloque primeiro o marcador na borda da vala;
 Crave o marcador no solo da vala, até o nível de bolha de ar (colocado na aba do
escantilhão) ficar horizontal;
 Construa a cascada no alinhamento do escantilhão, crave as estacas com espaçamentos
de máximo 2 cm;
 A pedra argamassada deve ser colocada de tal forma que dificulte a passagem de areia,
e permita de maneira regular a passagem da agua, evitando a acumulação e formação
de poços de agua, por tanto devem ser colocadas uniformemente;
 O tamanho das pedras deve variar entre 20 a 30 cm;
 A largura da cascata deve ser de pelo menos 20 cm;
 Após ter sido construído o projecto básico, um suporte deverá ser imediatamente
construído à jusante deste, usando pedras ou placas de relva fixadas ao fundo;
 Remova todo material impróprio, para fora da área de reserva da estrada;
 Retirar a sinalização temporária uma vez concluída todas actividades.

Rev. 1: Agosto 2011 72


Direcção de Manutenção

Materiais: Todo material deve ser aprovado pelo Fiscal.


O cimento deve ser do tipo Portland e cumprir com a norma SABS 471 ou equivalente; Deve ser
armazenado num edifício próprio, protegido contra a humidade e sem o contacto com o chão ou
com as paredes. O cimento armazenado por mais de 8 semanas não pode ser utilizado na obra;
A areia e a pedra deve ser recolhida de fontes aprovadas pelo laboratório provincial e cumprir com
a norma SABS 1083 ou equivalente. Deve ser limpa e livre de argila e material vegetal;
A agua deve ser limpa e livre de concentrações de acides, sal, açúcar ou outro material orgânica /
químico que poderá enfraquecer a qualidade de betão;
A Pedra utilizada deve ter um tamanho mínimo de 20 cm deve pesar de 5 a 20 Kg, e deve ser
limpa, dura e não degradada;

As Argamassas devem ser feitas com o uso dum método próprio de controle das quantidades dos
componentes, na razão uma parte de cimento a quatro de areia. A quantidade de água utilizada
deve ser somente aquela necessária para produzir uma consistência adequada. Não se deve
aumentar a quantidade de água na argamassa após 20 minutos depois do início do processo de
mistura com água.
Medição: UN
Mede-se o número de cascatas construídas
MDE

Rev. 1: Agosto 2011 73


Direcção de Manutenção

Actividade: Construção de Cascatas Código:


- Em Betão B 20 (sem elementos finos na abertura de passagem) 293
Código de SATCC 6602
referencia:
Utilização: Utilizam-se estes códigos para a construção de cascatas ao longo das valetas ou sanjas nas zonas
íngremes, para evitar a erosão das mesmas.
Valetas e sanjas não revestidas podem sofrer erosão do fundo dos taludes; simples diques de
betão podem ser construídos. Eles reduzem a velocidade e a força da erosão da agua
Pode-se utilizar este código também para a protecção de valas de crista
Tarefas  Sinalização para segurança;
Incluídas:  Demarcação da posição e forma da cascata a ser construída;
 Recolha e transporte do material a ser utilizado;
 Escavação para as fundações das cascatas;
 Colocação de cofragem (pode ser usado o pinho para a cofragem);
 Preparação do betão classe B20;
 Colocação do betão
Normas:  Deve ser colocada uma sinalização adequada para garantir a segurança rodoviária
 As cascatas devem ser construídas de acordo com o desenho tipo, logo depois da
conclusão da abertura de valetas;
 As cascatas não podem ser muito altas, do contrário, a água será forçada ao lado da
valeta, estragando o talude ou bordo da berma, ou plataforma.
 As cascatas não devem ser construídas em valetas com inclinação menor a 3 %. Isso
favoreceria a sedimentação, podendo conduzir danos na plataforma da estrada;
 O afastamento entre as cascatas deve ser escolhido com base na inclinação da valeta,
conforme a tabela a seguir:
Inclinação do leito da valeta Afastamento entre cascatas

Até 3% Não são necessárias


Entre 3 e 5% 20 m
Entre 5 e 10% 10 m
Superior a 10% 5m
 A inclinação da valeta deve ser medida com uso de nível de bolha e fita métrica
 A forma da cascata deve ser controlada com gabarito de perfil de cascata e a sua
inclinação com um nível de bolha e fita métrica
 Escave os sítios de fundação cuidadosamente, mantendo os perfis correctos;
 Coloque primeiro o marcador na borda da vala;
 Crave o marcador no solo da vala, até o nível de bolha de ar (colocado na aba do
escantilhão) ficar horizontal;
 Construa a cascata com a cofragem no alinhamento do escantilhão. Deixa se a parte do
meio aberto para a posterior colocação do betão sem elementos finos
 Deve-se colocar o betão, vibrá-lo e regá-lo durante pelo menos cinco dias consecutivos.
 Deve-se retirar a cofragem só depois de cinco dias;
 Depois coloca se o betão sem elementos finos no meio ao traço cimento pedra (tamanho
uniforme de 20 mm) 1 por 7 em conformidade com o desenho tipo
 O betão deve ser colocado, de tal forma que dificulte a passagem de areia, e permitir de
maneira regular a passagem da agua, evitando a acumulação e formação de poços de
agua, por tanto devem ser colocadas uniformemente;
 Após ter sido construído o projecto básico, um suporte deverá ser imediatamente
construído à jusante deste, usando pedras o placas de relva fixadas ao fundo
 Remova todo material impróprio, para fora da área de reserva da estrada.
 Retirar as sinalizações temporária uma vez concluídas todas actividades
Materiais: Todo material deve ser aprovado pelo Fiscal.
O betão deve ser preparado conforme os códigos 640 a 643.
Medição: UN
Mede-se o número de cascatas construídas
MDE

Rev. 1: Agosto 2011 74


Direcção de Manutenção

5.3 Series 300 Movimento de Terra (Subbase e Base - Pavimento de Saibro)

Actividade: Escavação a nível, regularização e compactação da subrasante Código: 310


Código de
referencia:
Utilização: Esta actividade utiliza-se para projectos de construção ou reabilitação de estradas depois de ter
sido feito os códigos 160 (Destronca e limpeza), 170 (Corte e Remoção de Arvores) e 180
(Escavação e remoção de solos impróprios) e antes do código 210 (Abertura de Valetas)

Em situações onde o terreno natural não apresenta um perfil desejado será necessário fazer um
trabalho de balanceamento de terra para que atinge um perfil transversal horizontal (plataforma) e
um perfil longitudinal com um alinhamento suave. Em terrenos ondulados ou montanhosos o
trabalho poderá envolver grande movimento de terra com zonas de cortes e aterros.

Se não for possível fazer o movimento de terra com uma distância média de transporte de 75 m
deve se usar o código 320 (Escavação, Transporte, Espalhamento, Rega a Compactação de Solos
em Aterro) para importar solos da Câmara de Empréstimo ou outro local conveniente na estrada
onde há excessos de solos próprios.
Tarefas  Sinalização para segurança;
Incluídas:  Levantamento topográfico do eixo da estrada e determinação do perfil longitudinal e
transversal da estrada de tal forma que economizam o movimento de terra respeitando o
padrão técnica de estradas;
 Abertura de ranhuras em cada 10 m para indicar o nível de corte ou enchimento;
 Marcação de tarefas para o movimento terra (cortes e aterros);
 Balanceamento de terra com escavação, transporte (no local com carrinho de mão) e
aterro;
 Regularização rega e compactação nas zonas de enchimento em camadas não superior
a 15 cm;
 Controlo de qualidade de solos usados;
 Retirar a sinalização temporária;
Normas:  Deve ser colocada uma sinalização adequada para garantir a segurança no local dos
trabalhos;
 Demarcação e delimitação de áreas de trabalho;
 Técnicas apropriadas de topografia devem ser utilizadas para determinar o perfil
longitudinal e transversal da estrada como, por exemplo, nível, cruzetas, bandeirolas, fita
métrica, níveis de bolha, etc.
 A superfície da largura de formação da estrada deve estar livre de ondulações ou
irregularidade maiores do que 5 cm, medidas de baixo duma régua de 2 m de
comprimento
 Qualquer material com diâmetro superior a 7.5 cm será removido ou quebrado em
tamanhos menores antes de usar na construção dos aterros;
 Espalhar os solos em camadas de 15 cm no máximo, regando quando for preciso para
atingir o teor óptimo de humidade.
 A superfície regularizada deve ser livre de irregularidade e drenar livremente. Caso
constitui a base para a colocação de saibro (em aterro), deve ter já o abaulamento no
sentido transversal;
 O Empreiteiro deve controlar a qualidade de solos a serem utilizados através de ensaios
de granulometria, plasticidade e compactação e submeter à aprovação do Fiscal;
 A superfície do perfil longitudinal deve cumprir com as normas padrão de estradas em
termos da inclinação máxima permitido;
 Retirar a sinalização temporária uma vez concluída todas actividades.
Materiais: O Empreiteiro deve controlar a qualidade de solos a serem utilizados através de ensaios de
granulometria, plasticidade e compactação e submeter à aprovação do Fiscal;

Deve se compactar até 93% do AASHTO Modificado ou até que não há sinais de deformação com
passagens sucessíveis do cilindro. O nível de compactação (controle de densidade no campo) pode
ser verificado através de ensaio ‘Garrafa de Areia’ ou ‘Troxler’

Rev. 1: Agosto 2011 75


Direcção de Manutenção

3
Medição: M
Mede-se o volume dos solos escavados / colocados depois da sua compactação
MDE

Rev. 1: Agosto 2011 76


Direcção de Manutenção

Actividade: Escavação, Transporte, Espalhamento, Nivelamento, Rega e Código:


Compactação de Solos em Aterro
DMT < 500 m 320
500 = < DMT < 1000 m 321
DMT = > 1000 m 322
Código de
referencia:
Utilização: Estes códigos se utilizam para a importação de solos do aterro dum local na plataforma da estrada
onde se verifica excesso de solos ou duma câmara de empréstimo, caso seja necessário levantar o
nível da plataforma da estrada para criar o alinhamento longitudinal desejado ou melhorar a
drenagem da estrada.

A escolha do código depende da distância média de transporte entre o local de escavação e o local
de aterro, sempre com meios de transporte mecanizados.

Se a distância média de transporte for menos de 75 m devia se usar código 310 com utilização de
meios de transporte manuais (carrinho de mão).
Tarefas  Sinalização para segurança;
Incluídas:  Assegurar a passagem do tráfego;
 Controlar o nível e a largura da estrada;
 Levantamento topográfico do eixo da estrada e determinação do perfil longitudinal e
transversal da estrada de tal forma que economizam o movimento de terra respeitando o
padrão técnica de estradas;
 Identificar câmaras de empréstimo ou locais ao longo do traçado da estrada com
excedentes de solos aprovados pelo Fiscal;
 Escavação e carregamento de solos;
 Transporte, espalhamento, nivelamento, rega e compactação de material escavado;
 Recolha amostras e ensaios de granulometria, plasticidade e compactação;
 Retirar a sinalização temporária;
Normas:  Deve ser colocada uma sinalização adequada para garantir a segurança rodoviária;
 Deve existir sempre um traçado que pode ser utilizado com facilidade, segurança e sem
provocar danos por veículos sem tracção de quatro rodos e sem interromper o
movimento do tráfego por períodos de mais de que 10 minutos;
 As dimensões e as cotas de aterro devem ser executadas de acordo com as
características descritas no desenho do projecto ou as instruções do Fiscal;
 A superfície do aterro deve ser plana e livre de ondulações ou irregularidade maiores do
que 2 cm, medidas de baixo duma régua de 2 m de comprimento e drenar livremente.
Caso constitui a base para a colocação de saibro, deve ter já o abaulamento no sentido
transversal;
 Técnicas apropriadas de topografia, como, por exemplo, estacas de nível, aparelho de
nível, níveis de bolha, ranhuras ou cruzetas, deve ser utilizado para delinear o trabalho e
controlar a sua execução;
 Escavação de somente os solos que ficam fora do perfil final da plataforma;
 O Fiscal deve aprovar os solos a serem utilizados no aterro, com o uso de ensaios de
granulometria, plasticidade e compactação caso o Fiscal considera necessário;
 O empreiteiro deve monitorar a qualidade dos solos escavados, para verificar que não
variam das amostras aprovadas pelo Fiscal;
 Transportar os solos sem danificar outras partes da obra já construídas ou os troços da
estrada onde não estejam previstas intervenções;
 Qualquer material com diâmetro superior a 7.5 cm será removido ou quebrado em
tamanhos menores antes de ser compactado;
 Espalhar os solos em camadas de 15 cm no máximo, regando quando for preciso para
atingir o teor óptimo de humidade;
 A superfície do perfil longitudinal deve cumprir com as normas padrão de estradas em
termos da inclinação máxima permitido;
 Retirar a sinalização temporária uma vez concluída todas actividades.

Rev. 1: Agosto 2011 77


Direcção de Manutenção

Materiais:
O Empreiteiro deve controlar a qualidade de solos a serem utilizados através de ensaios de
granulometria, plasticidade e compactação e submeter à aprovação do Fiscal;

O solo aplicado no aterro deve ter um CBR de mínimo 15%. Deve se compactar até 93% do
AASHTO Modificado ou até que não há sinais de deformação com passagens sucessíveis do
cilindro. O nível de compactação (controle de densidade no campo) pode ser verificado através de
ensaio ‘Garrafa de Areia’ ou ‘Troxler’.
3
Medição: M
Mede-se o volume dos solos colocados depois da sua compactação
MDE

Rev. 1: Agosto 2011 78


Direcção de Manutenção

Actividade: Abaulamento, regularização, rega e compactação da plataforma Código: 330


(subbase) usando material escavado da valeta
Código de
referencia:
Utilização: Utiliza-se este código para os movimentos de terraplanagem envolvidos na construção do
abaulamento da plataforma da estrada com uso dos solos escavados na construção das valetas
Tarefas  Sinalização para segurança;
Incluídas:  Colocação de estacas no eixo da estrada indicando o nível de enchimento;
 Marcação de tarefas;
 Espalhamento e regularização dos solos que resulta da escavação das valetas para
construir a forma do abaulamento;
 Controlo da inclinação do abaulamento;
 Rega e compactação do abaulamento;
 Retirar a sinalização temporária;
Normas:  Deve ser coloca da uma sinalização adequada para garantir a segurança rodoviária;
 Normalmente são utilizados solos procedentes da escavação das valetas caso o Fiscal
aprovar a sua utilização para a subbase; Pode também ser acrescentadas com solos
adjacentes provenientes de cortes em aterros desde que sejam aprovados pelo Fiscal;
 Deve se controlar cuidadosamente se os solos que vem das valetas não tiver quantidade
a mais para a construção do abaulamento;
 O material é colocado sobre a superfície da subrasante, uma ela encontre-se horizontal,
regularizada e limpa, libre de detritos maiores a 7,5 cm, material vegetal;
 Recomenda-se regar a superfície antes, caso o material não tenha humidade suficiente
para garantir uma boa ligação;
 Qualquer material com diâmetro superior a 7.5 cm será removido ou quebrado em
tamanhos menores antes de ser usado na construção da estrada;
 Compactando a camada, regando quando for preciso para atingir o teor óptimo de
humidade;
 A plataforma deve ser executada de acordo com as características descritas no desenho
tipo do perfil transversal tipo (largura e abaulamento);
 A inclinação deve ser tal que permita a evacuação rápida da água da plataforma da
estrada, sem estragar a sua superfície, e arraste do material;
 A inclinação do abaulamento da plataforma depois da compactação deve ser de 5 %
menos que nas zonas arenosas (2.5%) e na sobre elevação de curvas (8%). Maiores
inclinações ou pendentes, permitem a formação de rodeiras e erosão da plataforma em
zonas de precipitações fortes;
 A tolerância maximamente aceitada para a largura da plataforma é + / - 20 mm e para a
inclinação + / - 5%;
 Controle do abaulamento deve ser feito com uso de régua de abaulamento e um nível de
bolha;
 A superfície da plataforma deve ser plana e livre de ondulações ou irregularidade
maiores do que 2 cm, medidas de baixo duma régua de 2 m de comprimento;
 Evitar que material solto fique nas áreas de drenagem da estrada;
 Remover a sinalização temporária;
Materiais: O Empreiteiro deve controlar a qualidade de solos a serem utilizados através de ensaios de
granulometria, plasticidade e compactação e submeter à aprovação do Fiscal;

O solo aplicado na subbase deve ter um CBR de mínimo 15%. Deve se compactar até 93% do
AASHTO Modificado ou até que não há sinais de deformação com passagens sucessíveis do
cilindro. O nível de compactação (controle de densidade no campo) pode ser verificado através de
ensaio ‘Garrafa de Areia’ ou ‘Troxler’
2
Medição: M
Mede-se a área da faixa de rodagem abaulada
MDE

Rev. 1: Agosto 2011 79


Direcção de Manutenção

Actividade: Base de solos estabilizados mecânicamente (Camada de Saibro) Código:


DMT 1 km: de 0 até 2 km 340
DMT 3 km: de 2 até 4 km 341
DMT 5 km: de 4 até 6 km 342
DMT 7 km: de 6 até 8 km 343
DMT 9 km: de 8 até 10 km 344
DMT 12.5 km: de 10 até 15 km 345
DMT 17.5 km: de 15 até 20 km 346
Transporte a mais (> 20 km) 347
Código de SATCC 3400
referencia:
Utilização: Utiliza-se estes códigos para a colocação de uma camada de saibro na superfície da faixa de
rodagem depois de ter feito o código 330 (Abaulamento, regularização, rega e compactação da
subbase). Os códigos 340-346 incluem a escavação, transporte e colocação do saibro, enquanto o
código 347 é utilizado somente para pagar a transporte adicional acima de 20 km.
A escolha do código depende da Distância Média de Transporte (DMT) entre o câmara de
empréstimo e o local de ensaibramento. Não se utiliza este código nos troços de estradas com
solos naturais com propriedades semelhantes as do saibro, e o Fiscal decide quando não é
necessária a colocação de saibro.
Este código utiliza-se também para a colocação de solos de mistura, importados para serem
misturadas com o solo natural da base, com fim de melhorar as suas propriedades. ara a abertura
da câmara de empréstimo e o seu acesso, utiliza-se o código 351, e para o seu fecho, o código 352
Tarefas  Identificação de câmaras de empréstimo;
Incluídas:  Ensaios laboratoriais necessários para:-
1) Verificar que a qualidade do saibro satisfaz as normas;
2) Determinar a profundidade e extensão de saibro disponível;
3) Verificar que o grau da compactação do saibro corresponde às normas
 Compra de licenças para a exploração de saibro;
 A abertura de galerias na câmara de empréstimo, escavação e junção de solos
seleccionados;
 Sinalização para segurança na secção da estrada a ser ensaibrada;
 Marcar o eixo e o limite da faixa de rodagem com estacas e indicar a espessura do
saibro (nível de enchimento);
 Marcação de tarefas;
 Preparação da plataforma, incluindo a sua regularização e / ou reparação, escarificação,
e rega para receber o saibro
 Carregamento, transporte, espalhamento, regularização, rega e compactação do saibro;
 Colocação de montes de saibro ao lado da estrada em cada 200 m para a sua futura
manutenção;
 Retirar a sinalização temporária uma vez concluída todas actividades
Normas:  Deve ser colocada uma sinalização adequada para garantir a segurança rodoviária;
 A plataforma deve ser regada e ligeiramente escarificada antes da colocação do saibro.
Caso o código 330 (Abaulamento) faça parte do contrato, qualquer reparação do
abaulamento que será necessário fica a responsabilidade do Empreiteiro;
 A compactação do saibro deve ser feita com cilindro vibradora, quer rebocável ou tipo
pedestre;
 O numero de passagens de cilindro dependerá da sua capacidade. A Contratada deve
ensaiar para determinar o numero de passagens exacto para que seja garantido o nível
de compactação desejada (95% do AASHTO Modificado).
 O saibro deve ser espalhado (em camadas de máximo 20 cm), compactando cada
camada, regando quando for preciso para atingir o teor óptimo de humidade;
 O teor óptimo de humidade será verificado através do ensaio manual, caso outros
métodos não sejam disponíveis. O saibro tem o teor óptimo de humidade quando, depois
de amassar uma bola do saibro na palma de mão, a bola não se desfaz e não escorra
água da bola;
 A compactação deve continuar até que cada passagem do cilindro já não produz uma
depressão de profundidade no material já compactado;
 O nível de compactação deve ser verificado através de ensaios;

Rev. 1: Agosto 2011 80


Direcção de Manutenção

 Executam-se ensaios adicionais conforme as variações naturais do material na câmara


de empréstimo, para garantir a qualidade do mesmo;
 O saibro compactado na faixa de rodagem deve ter a largura, inclinação e espessura
indicada no desenho-tipo da secção transversal. É obrigatório, o uso da régua de
abaulamento para controlar a inclinação de saibro, e um sistema de controle de
espessura de saibro;
 A tolerância maximamente aceitada para a largura de ensaibramento é + / -20 mm, para
a espessura é + / - 5 mm e + / - 0.5 % para inclinação;
 A superfície dos muros e caixas deve ser plana e livre de ondulações ou irregularidade
maiores do que 2 cm, medidas de baixo duma régua de 2 m de comprimento
 Devem ser colocados em intervalos de 200 m ao longo da estrada, montes de saibro de
3 M3 de volume, localizados para fora da faixa da estrada e da valeta, de tal modo a não
obstruir a valeta
 Retirar a sinalização temporária uma vez concluída todas actividades.
Materiais:  O saibro utilizado deve ser sempre de uma fonte aprovada pelo Fiscal. O saibro usado
deverá ter as seguintes características em conformidade com TRH20:
- um tamanho máximo de 37.5 mm;
- um índice de tamanho máximo não pode ser superior a 5%;
- o Produto de Retracção entre 100 – 365;
- um Coeficiente de Granulometria entre 16 – 34;
- um esmagamento impacto Treton entre 20 – 65;
- O conjunto de Produto de Retracção e um Coeficiente de Granulometria
devem ficar dentro das áreas E1 e E2 da figura em baixo,
 E importante esclarecer que a especificação TRH20 é apenas valida só para camadas
de desgaste em estradas não revestidas. Para as camadas de base para estradas
revestidas deve se obedecer SATCC;
 Caso a qualidade padrão não possa ser alcançada devido a falta de solos apropriados
na área, um solo de qualidade inferior será aceite pelo Fiscal através de um acordo entre
este e o Empreiteiro;
 A mistura de solos para melhorar a qualidade, quer do material a ser empregue quer do
material da base da estrada, será aceite pelo Fiscal, perante os resultados de ensaios de
laboratório. Tal mistura deve ser concebido para produzir um material com propriedades
que ficam dentro das áreas E1 e E2;
 O saibro deve ser livre de solos impróprios e materiais vegetais;
 O saibro deve ser compactado até atingir uma densidade de 95% do AASHTO
Modificado;
 O CBR do saibro deve ser igual ou superior a 15 %.

Especificação de Material para a


Camada de Saibro

500 D
Escoregadio
Produto de Retracção

365
E1
Bom mas pode
A ser poirenta C
240 Sofre E2 Solta
Erosão
Bom

100
B
Solta-se e causa Ondulações

0 16 34 48
Coeficiente de Granulometria

Medição: Códigos 340 a 346

Rev. 1: Agosto 2011 81


Direcção de Manutenção

3
M
Mede-se o volume do saibro compactado de forma indicada no desenho tipo, ou volume
compactado do material importado para fazer mistura;

Código 347
3.
M KM

Caso a distancia da câmara de empréstimo ao local de ensaibramento ultrapassa uma média de


20 km a Contratada será reembolsada através do código 347 Transporte a Mais. Neste caso
reembolsa se a distancia média a mais de 20 km vezes a quantidade de saibro transportada.

Exemplo:

A distancia média da câmara de empréstimo até o local da obra é 30 km e o


volume de saibro transportado é 2000 M3.

Paga-se neste caso:


Código 346: (DMT 15 – 20 km): 2000 M3 x preço unitário +
Código 347: (Transporte a mais): 2000 M3 x (30 km – 20 km = 10 km a
mais) = 20000 M3.KM x preço unitário

O Empreiteiro deve calcular o seu preço para cada um destes códigos incluindo o volume do saibro
nos montes: não se faz a medição dos montes a parte.
Qualquer aumento da espessura do saibro compactado por engano ou por necessidade de
regularizar o nível da plataforma não será pago.
MDE

Rev. 1: Agosto 2011 82


Direcção de Manutenção

Actividade: Câmaras de empréstimo Código:


Abertura de Câmara de empréstimo 348
Encerramento e / ou Fecho de Câmara de empréstimo 349
Código de
referencia:
Utilização: Código 348
Utiliza-se este código para todas as actividades necessárias na abertura e preparação de uma
câmara de empréstimo de saibro, para a sua posterior exploração como camada de desgaste da
estrada

Código 349
Utiliza-se este código para todas as actividades necessárias para o fecho da câmara de
empréstimo, reduzindo assim o impacto ambiental da câmara de empréstimo e o perigo que
representa.
Tarefas Código 348
Incluídas:  Sinalização para segurança;
 Pesquisas necessárias para a identificação da câmara de empréstimo;
 Ensaios do laboratório executados durante a prospecção para confirmar que as
propriedades do material estão em conformidade com as normas definidas;
 Marcação de tarefas;
 Corte de capim, destronca e limpeza e a remoção de árvores na área da câmara de
empréstimo e vias de acesso;
 Remoção da camada superficial imprópria;
 Abertura da câmara de empréstimo e a preparação de galerias;
 Junção de solos seleccionados;
 Construção de vias de acesso;
 Retirar a sinalização temporária;

Código 349
 Sinalização para segurança;
 Redução da inclinação de taludes muito íngremes;
 Espalhamento de solos superficiais escavados na sua abertura sobre a área da câmara
de empréstimo;
 Plantio de relva;
 Conservação do plantio com rego durante os primeiros 30 dias;
 Retirar a sinalização temporária;
Normas: Código 348
 Deve ser colocada uma sinalização adequada para garantir a segurança rodoviária;
 A câmara de empréstimo deve ser localizada pelo menos 50 m para fora da reserva da
estrada e 50 fora duma construção existente de um caracter permanente;
 A sua localização deve ser planificada para minimizar a necessidade de ocupar terrenos
em uso ou de derrubar árvores;
 Os solos da camada superficial imprópria devem ser removidos da área da câmara de
empréstimo a ser explorada, e amontoado de tal modo para evitar a sua mistura com o
saibro posteriormente escavado;
 A câmara de empréstimo escolhida para exploração deve conter materiais aprovados
pelo Fiscal mediante ensaios de laboratório;
 Deve se verificar durante as pesquisas que as quantidades de saibro no jazigo justificam
a abertura da câmara de empréstimo;
 Retirar a sinalização temporária uma vez concluída todas actividades;

Código 349
 Deve ser colocada uma sinalização adequada para garantir a segurança rodoviária;
 As inclinações dos taludes devem ser reduzidas a um valor máximo de 45º;
 Com base na orientação do Fiscal, as zonas da câmara de empréstimo que se
encontram fora do uso, devem ser cobertas com os solos removidos na sua abertura,

Rev. 1: Agosto 2011 83


Direcção de Manutenção

para permitir o crescimento de vegetação;


 Plantio de relva?
 Retirar a sinalização temporária uma vez concluída todas actividades;
Materiais: Não aplicável
Medição: UN
Mede-se o número de câmaras de empréstimo a serem abertas e fechadas durante o contracto
MDE

Rev. 1: Agosto 2011 84


Direcção de Manutenção

Actividade: Construção da Base / Subbase para revestimentos de baixo Código:


custo
Mistura de in - situ (sub)base de solos estabilizados c / cimento 350
com espessura e percentagem de cimento predefinido
Agente estabilizante para código 350 (Cimento) 351
Código de SATCC 3500
referencia:
Utilização: Utiliza-se estes código para estabilização de material usado como base ou sub base de pavimento,
com a mistura com um agente, nomeadamente cimento portland. O solo cimento é uma mistura de
solo, cimento e água em proporções definidas de acordo com o método de dosagem, a
granulometria do material, para atingir a resistência estabelecida.

Este código inclui as actividades de mistura, regularização, nivelamento, rega e compactação do


material de base ou sub base. A quantidade de cimento é reembolsada sob código 351. A
importação de solos da (sub) será reembolsado sob as respectivas códigos 340 – 347.

Ensaios laboratoriais necessários para garantir a realização do serviço de boa qualidade em


conformidade com as especificações serão pagos sob series 700.
Tarefas  Sinalização para segurança;
Incluídas:  Assegurar a passagem do tráfego;
 Fornecimento e armazenamento de materiais;
 Marcação de tarefas;
 Construção de um troço experimental e identificação dos materiais e a percentagem de
mistura para cumprir as especificações do projecto junto com o Fiscal;
 Marcar o eixo e o limite da faixa de rodagem com estacas;
 Limpeza e preparação a superfície da (sub) base;
 Distribuição do cimento sob a camada de (sub) base;
 Mistura de solos da (sub) base com cimento;
 Rega, regularização e compactação da (sub) base pago sob códigos 440 -447;
 Protecção e cura da (sub) base estabilizado;
 Limpeza do local de trabalho;
 Retirar a sinalização temporária uma vez concluída todas actividades;
Normas:  Deve ser colocada uma sinalização provisória e dispositiva de controle de tráfego para
garantir a segurança rodoviária;
 As obras devem ser organizadas para não interromper o movimento do tráfego por
períodos de mais de que 10 minutos. Deve existir sempre um traçado que pode ser
utilizado com facilidade, segurança e sem provocar danos em qualquer veículo;
 O armazenamento do cimento deve ser armazenado num edifício próprio, protegido
contra a humidade e sem o contacto com o chão ou com as paredes. O cimento
armazenado por mais de 8 semanas não pode ser utilizado na obra;
 O equipamento e as ferramentas a serem usados devem ser aprovados pelo Fiscal;
 Técnicas apropriadas de topografia, como, por exemplo, estacas de nível, níveis de
bolha, ranhuras ou cruzetas, devem ser utilizadas para delinear o trabalho e controlar a
sua execução
 Os trabalhadores envolvidos devem ser equipados com fatos-macacos, luvas, mascares,
óculos e botas.
 Deve se assegurar que as condições do tempo não afectam a execução do trabalho. Não
pode ser feita durante as chuvas, durante período de ventos fortes ou logo depois as
chuvas quando a superfície tem agua acumulado;
 Construção de um troço experimental para identificação dos materiais e a percentagem
de mistura, calibrar o equipamento de mistura e estabelecer a metodologia de execução
junto com o Fiscal;
 Os ensaios laboratoriais necessários para garantir a realização do serviço de boa
qualidade e em conformidade com as especificações serão realizadas através de
instruções do Fiscal e pagos sob series 700 das Normas de Execução;
 Demarcação e delimitação de áreas de trabalho;
 Limpeza e a preparação da superfície da base removendo material impróprio;
 Os sacos de cimento devem ser distribuídos uniformemente na superfície, em toda a
largura da faixa de rodagem, segundo especificado pela dosagem (o espaçamento varia
Rev. 1: Agosto 2011 85
Direcção de Manutenção

de acordo ao teor de cimento), recomenda-se marcar previamente os pontos de


colocação do cimento;
 Antes de iniciar a mistura e espalhamento de cimento, os sacos serão contados e
registrados com a presença do Fiscal;
 A distribuição de cimento é de tal forma que o processo de mistura, regularização, rega,
compactação e os acabamentos poderá ser feita dentro de máximo 8 horas de tempo a
partir que o cimento entre em contacto com os solos da (sub) base;
 Devem ser tomadas todas as precauções para que o manuseio do cimento e sua
incorporação sejam feitos de forma correcta, evitando danos ao meio ambiente, aos
envolvidos na obra e aos usuários
 Imediatamente após a distribuição do cimento, é precedida a mistura deste com o solo,
pela acção da moto niveladora, grade de discos, maquina recicladora (que
simultaneamente promove a devida pulverização, homogeneização e humedeço o
material) ou outro equipamento aprovado pelo Fiscal em conformidade com a quantidade
de solos as ser estabilizado;
 Deve se cuidar misturar o cimento apenas até a profundidade especificada da (sub) base
e não mexer camadas subjacentes;
 O processo de misturar com deve continuar até a mistura obter um aparência de cor
uniforme em toda da sua largura, comprimento e profundidade especificada;
 Concluída a mistura, deve se medir o teor de humidade e se for necessário adicionar
uma passagem de rega e misturar com os solos da (sub)base. Não se pode estabilizar
enquanto a humidade excede em mais de 2% o teor óptima para o tipo de solos;
 O teor de humidade deve ser uniforme em toda largura, comprimento e profundidade da
camada a ser estabilizada;
 Encerrada a fase da mistura, com o emprego da moto niveladora é feita o nivelamento e
regularização da camada conforme os desenhos do projecto. As operações de
compactação devem ser iniciadas imediatamente após o termino da conformação;
 Normalmente a compactação de solos arenosos ou pouco argilosos é feita com o
emprego de cilindros vibratórios ou compactadores de pneus de pressão regulável, em
solos argilosos deve ser iniciada com o emprego de rolos pé de carneiro e concluída com
cilindros vibratórios.
 A compactação é executada em faixas longitudinais, sendo sempre iniciadas pelo ponto
mais baixo da secção transversal e progredindo no sentido do ponto mais alto (da berma
ate ou eixo).
 Em cada passada, o equipamento deve propiciar cobertura de, no mínimo, metade da
faixa anterior coberta, após a conclusão da compactação, é feito o acerto da superfície,
de modo a satisfazer o projecto, pela eliminação de saliências, com o emprego de moto
niveladora. Não é permitida a correcção de depressões pela adição de material. A
superfície da camada é comprimida até que se apresente lisa e isenta de partes soltas
ou sulcos.
 Antes da compactação e o acabamento final obtidos com o emprego de compactador de
pneus de pressão regulável deve se ligeiramente escarificar a camada para evitar a
laminação da superfície.
 O grau de compactação deve ser 100% em relação à densidade seca máxima, adoptada
como referencia na dosagem da mistura.
 O tempo decorrido entre o inicio da compactação e o acabamento final da camada não
deve exceder a três horas;
 As juntas de construção transversais devem ser executadas de acordo com
procedimentos que assegurem a sua eficiência e bom acabamento. As juntas de
construção longitudinais devem ser evitadas, executando-se a camada de solo tratado
com cimento em toda a largura da faixa de rodagem ou plataforma, em uma única etapa.
 A camada acabada é submetida de imediato a processo de cura, devendo para este fim
ser protegida contra a perda de humidade, por períodos no mínimo de 7 dias;
 O processo de cura consiste em humedecer a camada com regadias e dentro de um
período de máximo 24 horas a aplicação de camada de cura:
a) Caso de subbase: uma camada seguinte do pavimento pago
separadamente;
b) Caso de base: rega de impregnação com MC 30 ou com emulsão diluída
em agua pago sob código 410;
 Antes da aplicação da camada de cura, a superfície deve ser perfeitamente limpa, livre
de poeiras, ou trabalho pode ser executado com compressores de ar. Previamente a
aplicação da camada de cura, a camada deve ser adequadamente regada;
 A taxa de aplicação da rega de impregnação deve ser definida na obra (1 lts/m²),

Rev. 1: Agosto 2011 86


Direcção de Manutenção

objectivando-se a formação de uma película impermeável e homogénea (vide código


410);
 Não é permitido o tráfego directamente sobre os troços recém concluídos; o tráfego será
permitido desde que a superfície tenha endurecido suficientemente, de modo a evitar
estragos, recomenda-se depois de 7 dias;
 A tolerância maximamente aceitada (uniformidade da mistura) para a media de todas as
amostras é + / - 10% da valor especificada, enquanto nenhuma amostra será menos de
70% do valor especificada;
 Limpeza do local de trabalho, um sitio. material a remover deve ser colocado num local
aprovado pelo Fiscal e até pelo menos 10 m para fora da faixa da estrada, e espalhado
numa camada de espessura não superior á 20 cm
 Retirar as sinalizações temporária uma vez concluídas todas actividades
Materiais: Todo material deve ser aprovado pelo Fiscal;

O cimento deve ser do tipo Portland e cumprir com a norma SABS 471 ou equivalente;
A agua deve ser limpa e livre de concentrações de acides, sal, açúcar ou outro material orgânica /
químico que poderá enfraquecer a qualidade de betão;
Medição: Código 350
3
M
Mede-se volume de solos mistura regada, compactada e curada, expresso em metros cúbicos
MDE

Código 351
Toneladas
A quantidade de cimento mede-se em Tonelada de cimento portland.

Rev. 1: Agosto 2011 87


Direcção de Manutenção

Actividade: Construção da Base / Subbase para revestimentos de baixo Código:


custo
Mistura de ‘in-situ’ (sub)base de solos estabilizados c / emulsão 352
(STE) com espessura predefinida
Agente estabilizante para código 352 (Emulsão) 353
Código de
referencia:
Utilização: Utiliza-se estes código para estabilização de material usado como base ou sub base de pavimento,
com a mistura com um agente, nomeadamente emulsão betuminoso. Os Solos Tratados com
Emulsão (STE) é uma mistura de solo, emulsão e água em proporções definidas de acordo com o
método de dosagem, a granulometria do material, para atingir a resistência estabelecida.

Este código inclui as actividades de mistura, regularização, nivelamento, rega e compactação do


material de base ou sub base. A quantidade de emulsão é reembolsada sob código 353. A
importação de solos da (sub) será reembolsado sob as respectivas códigos 340 – 347.

Ensaios laboratoriais necessários para garantir a realização do serviço de boa qualidade em


conformidade com as especificações serão pagos sob series 700.
Tarefas  Sinalização para segurança;
Incluídas:  Assegurar a passagem do tráfego;
 Fornecimento e armazenamento de materiais;
 Marcação de tarefas;
 Construção de um troço experimental e identificação dos materiais e a percentagem de
mistura para cumprir as especificações do projecto junto com o Fiscal;
 Regar, escarificar, regularizar e compactar a (sub) base;
 Cortar e amontoar a espessura de solos predefinidos fora da faixa de rodagem
 Marcar o eixo e o limite da faixa de rodagem com estacas;
 Limpeza e preparação a superfície da (sub) base;
 Mistura de solos amontoados com agua e emulsão na betoneira;
 Colocação, regularização e compactação da (sub) base de STE;
 Protecção e cura da (sub) base de STE;
 Limpeza do local de trabalho;
 Retirar a sinalização temporária uma vez concluída todas actividades;
Normas:  Deve ser colocada uma sinalização provisória e dispositiva de controle de tráfego para
garantir a segurança rodoviária;
 As obras devem ser organizadas para não interromper o movimento do tráfego por
períodos de mais de que 10 minutos. Deve existir sempre um traçado que pode ser
utilizado com facilidade, segurança e sem provocar danos em qualquer veículo;
 O armazenamento do material betuminoso deve ser em cisternas bem fechados e
aprovados pelo Fiscal. A cisterna deve ter sistema de circulação de ar;
 O equipamento e as ferramentas a serem usados devem ser aprovados pelo Fiscal;
 Técnicas apropriadas de topografia, como, por exemplo, estacas de nível, níveis de
bolha, ranhuras ou cruzetas, devem ser utilizadas para delinear o trabalho e controlar a
sua execução;
 Os trabalhadores envolvidos na preparação e aplicação de materiais betuminosos devem
ser equipados com fatos-macacos, luvas, óculos e botas. Deve se evitar contacto com a
pele;
 Deve se assegurar que as condições do tempo não afectam a execução do trabalho. Não
pode ser feita durante as chuvas, durante período de ventos fortes ou logo depois as
chuvas quando a superfície tem agua acumulado;
 Construção de um troço experimental para identificação dos materiais e a percentagem
de mistura, calibrar o equipamento de mistura e estabelecer a metodologia de execução
junto com o Fiscal;
 Os ensaios laboratoriais necessários para garantir a realização do serviço de boa
qualidade e em conformidade com as especificações serão realizadas através de
instruções do Fiscal e pagos sob series 700 das Normas de Execução;
 Demarcação e delimitação de áreas de trabalho;
 Regar, escarificar, regularizar (com abaulamento predefinindo pelo Fiscal, normalmente
5%) e compactar a (sub) base com métodos aprovados pelo Fiscal. A compactação deve
Rev. 1: Agosto 2011 88
Direcção de Manutenção

ser feita com um cilindro vibradora de mínimo 15 toneladas de alto amplitude;


 Cortar a espessura predefinida de solos da (sub) base e amontoar fora da faixa de
rodagem com equipamento aprovado pelo Fiscal;
 Mistura de solos amontoadas, agua e emulsão numa betoneira ou outro equipamento
aprovado pelo Fiscal em traços predefinidos conforma a tabela seguir:

Espessura da STE Taxa de aplicação de Traço por Volume


Emulsão SS60 (6%) (Emulsão : Solos)
50 mm 6 lts / m2 1:33
75 mm 9 lts / m2 Ou 3 Carrinhas de Mão
de solos com 25 litros de
100 mm 12 lts / m2 Emulsão SS 60

 Deve se adicionar agua até 2% acima do Teor Óptimo de Humidade;


 Devem ser tomadas todas as precauções para que o manuseio do emulsão e sua
incorporação sejam feitos de forma correcta, evitando danos ao meio ambiente, aos
envolvidos na obra e aos usuários
 Deve se centrifugar a betoneira por um período de pelo menos 60 segundos ou até que
a constituição da mistura é homogéneo, com uma aparência de cor uniforme sem
presença de bolinhos de emulsão. Sempre é necessário desprender o material
betuminoso com uma catana ou barra de ferro;
 Colocar réguas indicadores nos limites da faixa de rodagem em conformidade com a
largura do perfil transversal da estrada. A altura de réguas devem ser em conformidade
com a espessura de (sub) base. Acrescentará a altura com tábuas de madeira até mais
25% para compensar o assentamento de solos depois da sua compactação;
 Para não interromper o tráfego, poderá se realizar o trabalho em metade da faixa de
rodagem;
 Transportar, colocar, espalhar, regularizar e compactar a STE ;
 A compactação é executada com cilindro pedestre de mínimo 1.5 toneladas em faixas
longitudinais depois de ter removido as tábuas de madeira, sendo sempre iniciadas pelo
ponto mais baixo da secção transversal e progredindo no sentido do ponto mais alto (da
berma ate ou eixo).
 A compactação será feita até 95% do AAHSTO Modificado ou até que cada passagem
do cilindro já não produz uma depressão de profundidade no material já compactado;
 Deve verificar que o nível final da STE atinge a espessura predefinido (a altura dos
réguas indicadores);
 O processo de cura consiste em proteger a camada de STE com areia ou dentro de um
período de máximo 24 horas aplicar:
a) Caso de subbase: uma camada seguinte do pavimento pago
separadamente;
b) Caso de base aplicar a rega de colagem com ‘fog spray’ e colocar camada
de revestimento (por exemplo ‘sand seal’ + ‘slurry seal’) pago
separadamente sob códigos ;
 Não é permitido o tráfego directamente sobre os troços recém concluídos; o tráfego será
permitido desde que a superfície tenha endurecido suficientemente, de modo a evitar
estragos, recomenda-se depois de 7 dias;
 A tolerância maximamente aceitada (uniformidade da mistura) para a média de todas as
amostras é + / - 10% do valor especificado, enquanto nenhuma amostra será menos de
70% do valor especificado;
 Limpeza do local de trabalho, um sitio. Material a remover deve ser colocado num local
aprovado pelo Fiscal e até pelo menos 10 m para fora da faixa da estrada, e espalhado
numa camada de espessura não superior á 20 cm
 Retirar as sinalizações temporária uma vez concluídas todas actividades
Materiais: Todo material deve ser aprovado pelo Fiscal;

A emulsão betuminosa utilizada para a lama asfáltica deve ser aniônica estável com 60% de
betume (SS60), conforme SABS 309;

A agua deve ser limpa e livre de concentrações de acides, sal, açúcar ou outro material orgânica /
químico que poderá enfraquecer a qualidade de betão;

Rev. 1: Agosto 2011 89


Direcção de Manutenção

Medição: Código 350


3
M
Mede-se o volume de volume de solos tratados com emulsão (STE), compactada e curada,
expresso em metros cúbicos
MDE

Código 351
Lts
A quantidade de emulsão mede-se em litros

Rev. 1: Agosto 2011 90


Direcção de Manutenção

Actividade: Estabilização de Taludes Código: 360


Código de
referencia:
Utilização: Esta actividade utiliza-se para os trabalhos de estabilização de taludes em corte e aterro em zonas
com o risco de deslizamento de terra ou a caída de rochas, arvores e solos que constituem a
remoção e colocação de materiais e o alisamento de talude. Os solos expostos por uma escavação
em corte podem tornar instável por causa da fraca capacidade do próprio solo, por a falta de
material vegetal que permita a caída e perdida de solos, e por falta de drenagem superficiais nas
encostas (valas de crista).

Deve se identificar primeiro a causa da instabilidade do talude. São geralmente causados por
condições adversas ao solo, pela água ou por ambos. A solução para o problema deve ser
especificada por Fiscal após de uma inspecção no local e as investigações necessárias.

O Fiscal deve propor a solução mais viável e acertada possível.


Trabalhos de protecção de talude com muros de retenção, pedra argamassada, gabiões,
vegetação, valas de crista etc. serão reembolsados pelos respectivos códigos 640 a 643, 252, 270,
250, 212. Neste código só serão reembolsados trabalhos de redução do angulo de inclinação do
talude ou construir o talude em escada em conformidade com o desenho em projectos de
reabilitação e melhoramento localizada. Trabalhos de reparação de taludes sob actividades de
manutenção de rotina e periódica serão reembolsados sob código 824
Tarefas  Sinalização para segurança;
Incluídas:  Assegurar a passagem do tráfego;
 Identificar o tipo de problema e a possível solução mais viável junto com Fiscal;
 Marcação de tarefas para a escavação, corte e regularização de taludes;
 Execução de tarefas de reparação de taludes que constituem:
- Redução do ângulo de inclinação do talude pela escavação e remoção de
solos;
- Construir o talude em escada;
- Sobrecarga do talude;
 Transporte dos materiais removidos para sítios aprovados pelo Fiscal;
 Enchimento de ravinas de erosão com solos aprovados;
 Regularização, rega e compactação dos solos em taludes;
 Retirar a sinalização temporária uma vez concluída todas actividades;
Normas:  Deve ser colocada uma sinalização adequada para garantir a segurança no local dos
trabalhos;
 O empreiteiro deve parar o movimento de trafego rodoviário na altura e nos locais onde
esta a ser removido material dos taludes;
 Evite trabalhar na parte inferior de um talude instável;
 Se existir água fluindo ou excessiva quantidade de água encontrada no solo, então
devem ser implementadas medidas de drenagem com material granular ou tubos drenos
em conformidade com as instruções do Fiscal antes de qualquer medida construtivo.
Estes trabalhos serão pagos sob código 370;
 As obras devem ser organizadas para não interromper o movimento do tráfego por
períodos de mais de que 10 minutos. Deve existir sempre um traçado que pode ser
utilizado com facilidade, segurança e sem provocar danos por veículos sem tracção a
quatro rodas;
 Demarcação e delimitação de áreas de trabalho;

 Redução do ângulo de inclinação do talude, isso irá proporcionar maior estabilidade e


a evitar prevenir deslizamentos. Idealmente os taludes de corte como de terraplanagem
devem construir se para poder plantar vegetação raza;
 O quadro a seguir apresenta uma relação do declive de e taludes estáveis dependendo
do tipo de solo;

Condições do material solo rocha Relação do talude (Horizontal:Vertical)


Taludes em rocha ¼ : 1 ate ½ : 1
Solos duros ¼ : 1 ate ½ : 1

Rev. 1: Agosto 2011 91


Direcção de Manutenção

Rochas com muitas gretas 1 : 1 ate 1½ : 1


Solos granulares, grossos ou soltos 1½ : 1
Solos argilosos 2 : 1 ate 3 : 1
Zona mole com argila ou húmidas por filtração 2 : 1 ate 3 : 1
Terraplenes com solos misturados 1½ : 1 ate 2 : 1
Terraplenes com rocha dura 1 : 1 ate 3 : 1
Cortes e terraplenes de baixa altura 2 : 1 ate 3 : 1, para plantar arvores

 Construir o talude em escada: isso irá proporcionar maior estabilidade através da


altura efectiva do talude. Os ângulos dos taludes seguem as orientações como
apresentadas na tabela acima referida. Alem de reduzir os ângulos serão construídas
escadas no talude em conformidade com as orientações do Fiscal;

 Sobrecarga do talude: O talude de corte ou aterro com a base alargada pode ser
sobrecarregada para estabilizar o deslizamento sem removê-lo. Isso envolve um
alargamento da base do talude com a colocação de material para resistir futuros
deslizamentos.
 O material deve ser compactado com cilindro compactador ou manualmente em
camadas de 15 cm no máximo, para seguir a linha geral do talude.
 O trabalho final de estabilização do talude deve ser conformado de tal maneira que
permita a dispersão da água da chuva e permitir uma cobertura vegetal (pago sob o
código 250Protecção com vegetação), se for necessário.

 Técnicas apropriadas de topografia, como, por exemplo, estacas de nível, níveis de


bolha, ranhuras ou cruzetas, devem ser utilizadas para delinear o trabalho e controlar a
sua execução
 Material deve ser removido dos taludes sem por em risco os trabalhadores ou outros
 Depois da sua remoção do talude, o material deve ser transportado e espalhado numa
área aprovado pelo Fiscal ou utilizado para a sobrecarga do talude, conforme visto;
 Recomenda-se a utilização balanceada de cortes e terraplenes durante a fase da
construção, para minimizar os movimentos de terra.

 Retirar as sinalizações temporária uma vez concluídas todas actividades


Materiais: Não aplicável
3
Medição: M
Mede-se a soma do volume de solos removidos e de solos colocados
MDE

Rev. 1: Agosto 2011 92


Direcção de Manutenção

Actividade: Aprovisionamento e colocação de geotéxtil Código:


Para separação e estabilização (reforço) de solo subrasante 370
Código de SABS 221-88 Testes de Materiais;
referência: AAHSTO 620 Instalação;
AAHSTO 705.03 Especificações Técnicas;
Utilização: O Geotêxtil é um produto têxtil permeável, utilizado predominantemente na engenharia geotécnica
com funções de separação (ou retenção) da subrasante, estabilização (ou reforço) de solo
subrasante, drenos subterrâneas (filtros) e protecção contra erosão.

Há vários tipos de geotéxteis disponível no mercado internacional. O tipo de geotéxtil a utilizar


dependerá da sua função prevista. O geotéxtil usado predominante para filtros é mais permeável e
menos forte, enquanto o geotéxtil usado para separação e reforço do solo subrasante e / ou
subbase é menos permeável e mais resistente.

Código 370 consiste em colocar o geotéxtil em lugares indicados no projecto em conformidade


com os desenhos para o fim de separar o solo subrasante do material da subbase mantendo a
permeabilidade de solo e aumentando a capacidade de suporte.

A colocação e a compactação do material da (sub) base será feita mediante os códigos 330 e 340.
Tarefas  Sinalização para segurança;
Incluídas:  Limpar, nivelar e compactar ou material a ser separado removendo todo o material
vegetal, pedras e objectos que poderão rasgar o geotéxtil;
 Aprovisionamento e transporte de geotéxtil;
 Estender e colocar o geotéxtil manualmente em cima do terreno preparado consoante as
normas;
 Fixar, juntar e proteger o geotéxtil com os devidos cuidados;
 Efectuar reparações e remendas caso o geotéxtil fica rasgado ou furado;
 Remoção e armazenamento do geotéxtil que sobrou desta operação e limpeza do
terreno;
 Retirar as sinalizações temporária uma vez concluídas todas actividades
Normas: Segurança rodoviário
 Deve ser colocada uma sinalização adequada para garantir a segurança no local dos
trabalhos.

Armazenamento do geotéxtil
 Não se pode armazenar o geotéxtil directamente no chão;
 O geotéxtil não pode ser exposto ao ar livre (principalmente raios solares) por mais de
2 dias antes de ser enterrado;
 O material de protecção do rolo só pode ser removida na hora de trabalho;

Preparação da superfície
 A superfície devera ter a inclinação conforme o desenho para que seja garantida uma
drenagem superficial;
 A superfície deve ser livre de pedras com tamanho superior a 25 mm e objectos afiados;
 Se for a colocar o geotéxtil em cima duma zona pantanosa poder-se-á deixar a
vegetação na superfície desde que se eliminem todos os objectos afiados. Os troncos e
arbustos presentes serão cortados ao nível inferior (pelo menos 20 cm) da cota de
geotéxtil. Os buracos que resultaram desta operação deverão ser aterrados com solos
aprovados pelo Fiscal. Sobre este tipo de terreno, o sistema de raízes que permanecem
proporcionam um apoio durante a instalação do geotéxtil;

Colocação do geotéxtil
 O geotéxtile será colocado na direcção de avanço de projecto. Se a inclinação do terreno
for maior, o geotéxtil poderá ser estendido através do apoio do tractor ou outro
equipamento aprovado pelo Fiscal;
 O geotéxtile deve ser estendido sem ondulações;
Rev. 1: Agosto 2011 93
Direcção de Manutenção

 Não será permitido a exposição do geotextil por um tempo superior a 2 dias;

Ligações
 As ligações entre rolos adjacentes ou em rolos seguidos poderão ser realizadas
mediante uma sobreposição ou costura;
 A sobreposição será sempre colocada de tal forma que na direcção do avanço de
projecto o segundo rolo ficará em baixo do primeiro;
 Valores da sobreposição:

CBR do solo Sobreposição sem costura Sobreposição com costura


subrasante (mm) (mm)
<1 Não recomendado 225
1–2 950 150
2–3 750 75
>3 400 25

 Em cada fim do rolo recomenda se uma sobreposição de pelo menos 1000 mm;
 A tolerância maximamente aceitada para a sobreposição é + / -50 mm;
 No caso de fazer uma costura, a densidade de pontadas deverá ser no mínimo de 150 a
200 por metro linear feita com material sintética (poli éster) com uma resistência à tensão
de mínimo 20 kg;
 A costura poderá ser feita manualmente ou através de uma máquina de costura;

 Nas curvas, o geotéxtil poderá ser cortado com suas correspondentes sobreposições e
costuras, ou dobrado, para acompanhar a geometria da curva proposta;

Cobertura do geotéxtil
 Recomenda se para planificar e coordenar os trabalhos de preparação do terreno, a
aplicação do geotéxtil e a colocação da camada de cobertura de tal forma que evita se a
exposição do geotéxtil por muito tempo;
 As rodas das máquinas que apoiam as operações de enchimento não poderão pisar
directamente no geotéxtil;
 Se por algum descuido o geotéxtil ficar rasgado, dever-se-á remover o agregado nas
áreas afectadas e reparar com uma remenda com as sobreposições do tamanho
indicado na parte anterior;
 Não se permite o movimento de tráfego sobre o geotéxtil colocado sem previamente
colocar e compactar o material granular da subbase com uma espessura de pelo menos
300 mm (caso de material granular de tamanho entre 30 e 50 mm) ou 150mm (caso de
material granular de tamanho menos de 30 mm) para evitar que aquelas rasgem o
geotéxtil antes da compactação do aterro;
 Não se permitem manobras de máquinas em cima da subbase;
 A colocação e espalhamento do material granular em cima do geotéxtil são sempre na
direcção da sua colocação e sobreposição com espessura indicada no desenho do
projecto;
Materiais: É recomendado o uso de geotéxtil de tipo não cozidos. No âmbito destas normas e dentro da
variedade de aplicações e circunstâncias ambientais não será possível apresentar as
especificações técnicas deste material.

Antes de proceder com a aquisição dos geotéxteis dever-se-á consultar o desenho do projecto para
obter as especificações técnicas detalhadas e obter a aprovação do Fiscal. Cada rolo de geotéxtil
Rev. 1: Agosto 2011 94
Direcção de Manutenção

devera ter uma etiqueta com informação sobre o fabricante, o numero de lote e a referencias do
produto assim como a composição química do produto junto com uma declaração do fabricante em
relação à conformidade as especificações técnicas.

Cada rolo de geotéxtil devera ter uma etiqueta com informação sobre o fabricante, o numero de lote
e a referencias do produto assim como a composição química do produto junto com uma
declaração do fabricante em relação à conformidade as especificações técnicas.
Medição: M2
Mede-se a área da superfície de geotéxtil aplicada de acordo com os desenhos do projecto sem
incluir as sobreposições;
MDE

Rev. 1: Agosto 2011 95


Direcção de Manutenção

Actividade: Aprovisionamento e colocação de geotéxtil Código: 371


Para filtros (drenos subterrâneos com material granular ou outro)
Código de SABS 221-88 Testes de Materiais;
referencia: AAHSTO 620 Instalação;
AAHSTO 705.03 Especificações Técnicas;
Utilização: O Geotêxtil é um produto têxtil permeável, utilizando predominantemente na engenharia geotécnica
com funções de separação (ou retenção) da subrasante, estabilização (ou reforço) de solo
subrasante, drenos subterrâneas (filtros) e protecção contra erosão.

Há vários tipos de geotéxteis disponível no mercado internacional. O tipo de geotéxtil a utilizar


dependerá da sua função prevista. O geotéxtil usado predominante para filtros é mais permeável e
menos forte, enquanto o geotéxtil usado para separação e reforço do solo subrasante e / ou
subbase é menos permeável e mais resistente.

Código 371 consiste em colocação de geotéxtil num dreno para permitir a filtração e drenagem de
água subterrânea e ao mesmo tempo reter o solo adjacente. As principais funções do geotéxtil são
a filtração de água e a prevenção do entupimento do dreno.

O pagamento de construção do dreno (escavação, aprovisionamento e colocação do material


granular, colocação e compactação do material em cima do dreno) será feita mediante o código
280. Caso de colocação de tubo perfurado isto será pago através do código 281.
Tarefas  Sinalização para segurança;
Incluídas:  Alinhamento das dimensões do dreno com a marcação dos seus limites (cumprimento e
a largura), a sua inclinação e as cotas do fundo;
 Escavação da trincheira do dreno e verificação da sua inclinação (conforme o desenho);
 Regularização e limpeza da base a as paredes do dreno removendo todo o material
vegetal e objectos que poderão rasgar o geotéxtil;
 Aprovisionamento e transporte de geotéxtil;
 Estender e colocar o geotéxtil manualmente no dreno;
 Fixar, juntar e proteger o geotéxtil com os devidos cuidados;
 Efectuar reparações e remendas caso o geotéxtil fica rasgado ou furado;
 (Aprovisionamento, colocação, espalhamento e compactação do material granular em
cima do geotéxtil é parte do código 280);
 Dobra e fecha do geotéxtil no topo do dreno;
 (Aterrar com solos conforme o desenho tipo é parte do códigos 280);
 Remoção e armazenamento do geotéxtil que sobrou desta operação e limpeza do
terreno;
 Retirar a sinalização temporária uma vez concluída todas actividades;
Normas: Segurança de trabalho
 Deve ser colocada uma sinalização adequada para garantir a segurança no local dos
trabalhos.

Armazenamento do geotéxtil
 Não se pode armazenar o geotéxtil directamente no chão ou em condições com
temperaturas altas;
 O geotéxtil não pode ser exposto no ar livre (principalmente raios solares) por mais de
2 dias antes de ser enterrado;

Alinhamento e abertura do dreno (parte do códigos 280)


 O dreno deve ter as dimensões e inclinação conforme o desenho do projecto e deve se
obter a aprovação do Fiscal antes de proceder com a colocação do geotéxtil;

Preparação da superfície
 As paredes e o fundo do dreno devem ser regularizados com uma superfície lisa;
 Se for a colocar o geotéxtil em cima duma zona pantanosa poder-se-á deixar a

Rev. 1: Agosto 2011 96


Direcção de Manutenção

vegetação na superfície desde que eliminem todos os objectos afiados. Os troncos e


arbustos presentes serão cortados ao nível inferior (pelo menos 20 cm) da cota de
geotéxtil. Os buracos que resultaram desta operação deverão ser aterrados com solos
aprovados pelo Fiscal.
Colocação do geotéxtil
 Recomenda se aplicar um rolo de geotextil cuja largura permite embrulhar o dreno na
sua volta todo sem necessidade de fazer juntas paralelo ao declive do dreno;
 De cada rolo de geotéxtil dever-se-á enrolar as primeiras voltas para verificar se esta
totalmente seca e limpa e em condições próprios para ser aplicada.
 O geotéxtil será cortado manualmente conforme as dimensões do projecto incluindo as
sobreposições e estendido no dreno em direcção contra declive (do lado baixo para lado
de cima) assim envolvendo todo o dreno, nomeadamente o fundo, as paredes e o topo;
 Deve se assegurar que o geotéxtil fica em contacto com o fundo e as paredes do dreno
com uso de algumas pedras para que evite a existência de vazios. Para facilitar a
aderência às paredes do dreno poderá se molhar o geotéxtil antes da sua colocação e /
ou usar fio de arrame;
 Não se pode fixar o geotéxtil com estacas caso a sua função é de filtro;
 Na colocação do geotéxtil no dreno evita-se as ondulações e deve se acomodar um bom
contacto com as paredes deixando para o topo uma sobreposição de pelo menos 300mm
O corte de geotéxtil sempre será feito no topo do dreno de tal maneira que haja uma
sobreposição de pelo menos 300 mm;

Ligações
 As ligações entre rolos seguidos poderão ser realizadas mediante uma sobreposição ou
costura;
 Caso a largura de dreno ser menor de 300 mm, a sobreposição no topo do dreno deve
ser pelo menos igual à largura de dreno;
 Recomenda-se a trabalhar do lado de jusante à montante do dreno (na mesma maneira
como se colocam telhas na cobertura da casa);
 Valores da sobreposição para rolos adjacentes:

CBR do solo Sobreposição sem costura Sobreposição com costura


subrasante (mm) (mm)
<1 Não recomendado 225
1–2 950 150
2–3 750 75
>3 400 25

 A tolerância maximamente aceitada para a sobreposição é + / -50 mm;


 No caso de fazer uma costura, a densidade de pontadas deverá ser no mínimo de 150 a
200 por metro linear feita com material sintética (poli éster) com uma resistência à tensão
de mínimo 20 kg;
 A costura poderá ser feita manualmente ou através de uma máquina de costura (vide
código 370);
 Nas curvas do dreno, o geotéxtil poderá ser cortado com suas correspondentes
sobreposições e costuras, ou dobrado, para acompanhar a geometria da curva proposta;

Enchimento do dreno (pago sob código 280)


 Em condições gerais a altura máxima de caída de material granular durante a sua
colocação não devera exceder 1 m;
 Se por algum descuido o geotéxtil ficar rasgado, dever-se-á remover o agregado na área
afectada e reparar com uma remenda com sobreposições indicadas na parte anterior;

Cobertura do geotéxtil (pago sob código 280)


 Depois de fechar o geotéxtil no topo do dreno deve se colocar o aterro cuidadosamente
para não perturbar a sobreposição;
 As rodas das maquinas que apoiam as operações de enchimento não poderão entrar em

Rev. 1: Agosto 2011 97


Direcção de Manutenção

contracto directo com o geotéxtil. Se por algum descuido o geotéxtil ficará rascado,
devera se remover o agregado na área afectada e reparar com uma remenda com as
sobreposições do tamanho acima indicado;
 Não se permite o movimento de trafego sobre o geotéxtil colocado sem previamente
colocar e compactar o material granular de cobertura com uma espessura de pelo menos
300 mm (caso de material granular de tamanho entre 30 e 50 mm) ou 150mm (caso de
material granular de tamanho menos de 30 mm) para evitar que aquelas rasgam o
geotéxtil antes da compactação;
 A colocação e espalhamento do material granular em cima do geotéxtil é sempre na
direcção da sua sobreposição com espessura indicada no desenho do projecto;
Materiais: Geotéxtil
É recomendado o uso de geotéxtil de tipo não cozidos. No âmbito destas normas e dentro da
variedade de aplicações e circunstâncias ambientais não será possível apresentar as
especificações técnicas deste material.

Os requerimentos mínimos de propriedades hidráulicas do geotéxtil são de extremamente


importância para drenos de filtro. O desenho do projecto deve especificar a permeabilidade,
permitividade e os tamanhos de abertura aparente. Antes de proceder com a aquisição dos
geotéxteis dever-se-á consultar o desenho do projecto para obter as especificações técnicas
detalhadas e obter a aprovação do Fiscal.

Cada rolo de geotéxtil devera ter uma etiqueta com informação sobre o fabricante, o numero de lote
e a referencias do produto assim como a composição química do produto junto com uma
declaração do fabricante em relação à conformidade as especificações técnicas.

2
Medição: M
Mede-se o volume (área do perfil transversal vezes o seu comprimento) do dreno em conformidade
com o desenho do projecto.
MDE

Rev. 1: Agosto 2011 98


Direcção de Manutenção

Actividade: Aprovisionamento e colocação de geotéxtil Código:


Para protecção contra erosão 372
Código de SABS 221-88 Testes de Materiais;
referencia: AAHSTO 620 Instalação;
AAHSTO 705.03 Especificações Técnicas;
Utilização: O Geotêxtil é um produto têxtil permeável, utilizando predominantemente na engenharia geotécnica
com funções de separação (ou retenção) da subrasante, estabilização (ou reforço) de solo
subrasante, drenos subterrâneas (filtros) e protecção contra erosão.

Há vários tipos de geotéxteis disponível no mercado internacional. O tipo de geotéxtil a utilizar


dependerá da sua função prevista. O geotéxtil usado predominante para filtros é mais permeável e
menos forte, enquanto o geotéxtil usado para separação e reforço do solo subrasante e / ou
subbase é menos permeável e mais resistente.

Código 372 consiste em colocação de geotéxtil nas zonas susceptíveis a erosão (taludes)
normalmente junto com a colocação de ‘rip rap’ (pedra arruma a mão). A função de geotéxtil é de
reter os solos adjacentes e assim prevenir a perca de partículas finas de aterro e ao mesmo tempo
filtrar a água para fora do talude / aterro.

As dimensões da protecção serão indicadas no desenho do projecto. A colocação e reembolso do


rip rap serão reembolsados através do código 252 Pedra Arrumada a Mão.
Tarefas  Sinalização para segurança;
Incluídas:  Preparar e regularizar a zona de protecção de talude / aterro;
 Aprovisionamento e transporte de geotéxtil;
 Abertura de trincheiras (fundação) para o geotéxtil;
 Estender, colocar e fixar (nos cantos) o geotéxtil manualmente no talude / aterro;
 Fixar, juntar e proteger o geotéxtil com os devidos cuidados;
 Efectuar reparações e remendas caso o geotéxtil fica rasgado ou furado;
 Remoção e armazenamento do geotéxtil que sobrou desta operação e limpeza do
terreno;
 Retirar as sinalizações temporária uma vez concluídas todas actividades
Normas: Segurança de trabalho
 Deve ser colocada uma sinalização adequada para garantir a segurança no local dos
trabalhos.

Armazenamento do geotéxtil
 Não se pode armazenar o geotéxtil directamente no chão ou em condições com
temperaturas altas;
 O geotéxtil não pode ser exposto no ar livre (principalmente raios solares) por mais de
2 dias antes de ser enterrado;

Preparação da área de trabalho


 Alinhamento e marcação da zona de trabalho junto com o Fiscal;
 A talude ou aterro deverá ter uma inclinação conforme o desenho do projecto;
 Poder-se-á deixar a vegetação na superfície desde que eliminem todos os objectos
afiados. Os troncos e arbustos presentes serão cortados ao nível inferior (pelo menos 20
cm) da cota de geotéxtil. Os buracos que resultaram desta operação deverão ser
aterrados com solos aprovados pelo Fiscal. Sobre este tipo de terreno, o sistema de
raízes que permanecem proporcionam um apoio durante a instalação do geotéxtil;
 Escavação das trincheiras com profundidade mínima de 1 m de para assegurar os
términos de geotéxtil (vide desenho);

Colocação do geotéxtil
 O geotéxtil será cortado e estendido manualmente no talude / aterro;
 Deve se assegurar que o geotéxtil estará em contacto com a superfície do talude /

Rev. 1: Agosto 2011 99


Direcção de Manutenção

aterrocom apoio de algumas pedras rondados para que evite a aparência de vazios;
 Não se pode fixar o geotéxtil com estacas caso a sua função é de filtro;
 Na colocação do geotéxtil evita-se as ondulações e deve assegurar um bom contacto
com o talude;
 Os bordos do geotéxtil deverão ser assegurados das seguintes maneiras:

> 1.0 m

> 0,50 m

> 1,00 m
Geotextil

GEOTÉXTIL DESENROLADO NO SENTIDO DA INCLINAÇÃO OU PARALELO


Ligações
 As ligações entre rolos seguidos poderão ser feitas mediante uma sobreposição ou
costura;
 Recomenda se aplicar um rolo de geotextil cuja largura permite cobrir toda largura do
talude / aterro sem necessidade de fazer juntas perpendicular ao declive do talude /
aterro;
 Valores da sobreposição para rolos adjacentes:
CBR do solo Sobreposição sem costura Sobreposição com costura
subrasante (mm) (mm)
<1 Não recomendado 225
1–2 950 150
2–3 750 75
>3 400 25
 A tolerância maximamente aceitada para a sobreposição é + / -50 mm;
 No caso de fazer uma costura, a densidade de pontadas deverá ser no mínimo de 150 a
200 por metro linear feita com material sintética (poli éster) com uma resistência à tensão
de mínimo 20 kg;
 A costura poderá ser feita manualmente ou através de uma máquina (vide código 370);
 Nas curvas do talude / aterro, o geotéxtil poderá ser cortado com suas correspondentes
sobreposições e costuras, ou dobrado, para acompanhar a geometria da curva proposta;

Protecção de pedra (rip rap)


 O geotéxtil será protegido com enrocamento de pedra arrumada a mão ou gabiões (sob
pagamento dos códigos 251 e 260);
 A espessura da protecção será em conformidade com o desenho do projecto e deve ser
no mínimo 0.5 m ou 1.5 vezes o diâmetro da pedra mais grande devendo optar se pelo
maior dos dois;
 A colocação do material de protecção deve ser feita manualmente a partir do lado baixo
do talude;
 A colocação da pedra deve ser feita com um elevado nível de cuidado para evitar o
rasgamento do geotéxtil;
 Se por algum descuido o geotéxtil ficar rasgado, dever-se-á remover o agregado na área
afectada e reparar com uma remenda com as sobreposições do tamanho indicado na
parte anterior
Materiais: As especificações técnicas do material geotéxtil seguem as observações gerais feitas sob código
370 e 371.

Geotéxtil
No âmbito destas normas e dentro da variedade de aplicações e circunstâncias ambientais não
será possível apresentar todas as especificações técnicas deste material. Antes de proceder com a
aquisição dos geotéxteis dever-se-á consultar o desenho do projecto para obter as especificações

Rev. 1: Agosto 2011 100


Direcção de Manutenção

técnicas detalhadas e obter a aprovação do Fiscal. Cada rolo de geotéxtil devera ter uma etiqueta
com informação sobre o fabricante, o numero de lote e a referencias do produto assim como a
composição química do produto junto com uma declaração do fabricante em relação à
conformidade as especificações técnicas.

O geotextil para funções de protecção de taludes e aterros sob o peso de camada de pedras deve
ser muito resistente e ao mesmo tempo ser capaz de drenar a água. Recomenda-se o uso de
geotéxtil não cozido com uma resistência mínima de 900 N (tensão), 350 N (rotura) e 2000 N
(rebenta);
2
Medição: M
Mede-se a área da superfície de geotéxtil aplicada de acordo com os desenhos do projecto sem
incluir as sobreposições;
MDE

Rev. 1: Agosto 2011 101


Direcção de Manutenção

Actividade: Construção de estribos de rodagem nas estradas terraplenadas Código:


em conformidade com o desenho tipo
Em betão simples 380
Em betão armado 381
Em pedras argamassadas 382
Código de
referencia:
Utilização: Este código utiliza se para a construção de estribos de betão simples (código 380), betão armado
(código 381) ou pedra argamassada (código 382) nas estradas terraplenadas.

Os estribos servirão de um pavimento para suportar as rodas das viaturas nos declives prolongados
(com inclinação maior de 7% e solos argilosos) com o fim de melhorar a transitabilidade e
segurança rodoviário. A escolha de material, a extensão e o seu posicionamento serão indicados
através de instruções do Fiscal.

A colocação de estribos de rodagem e mais comum nos projectos de melhoramento localizada.


Tarefas  Colocar sinalização temporária na zona de trabalhos;
Incluídas:  Assegurar a passagem de trafego;
 Aprovisionamento e transporte dos materiais ao local da obra;
 Identificação, marcação e implantação dos sítios onde pôr os estribos junto com o fiscal;
 Escavar as fundações e compactação da base em conformidade com o desenho tipo;
 Verificação do alinhamento vertical e horizontal com nível de bolha e fita métrica;
Código 380 e 381
 Colocação de cofragem;
 (caso no código 381 colocação da malha de reforço);
 Produção, colocação, compactação e cura de betão;
 Retirar a cofragem;
 Aterro e compactação nas bordas dos estribos;

Código 382
 Colocação e cura de pedra argamassada
 Aterro e compactação nas bordas dos estribos;
 Limpeza do terreno;
 Retirar a sinalização temporária;
Normas:  Colocar sinalização temporária na zona de trabalhos;
 As obras devem ser organizadas para não interromper o movimento do tráfego por
períodos de mais de que 10 minutos. Deve existir sempre um traçado que pode ser
utilizado com facilidade, segurança e sem provocar danos em qualquer veículo;
Recomenda se executar o trabalho em metade da faixa de rodagem e posteriormente na
outra metade para não interromper o trafego;
 Escavação do local de trabalho de acordo as dimensões dos estribos, escavando
verticalmente com a pá evitando deslizamentos de material. Escavar até apanhar um
terreno firme livre de humidade e material orgânico;

Perfil transversal

1.55 m

0.2 m

0.90 m 0.90 m
Alternativa A:

0.20 m

Rev. 1: Agosto 2011 102


Direcção de Manutenção

Alternativa B:

0.05 m

0.15 m

30 graus
0.05 m

0.10 m
Perfil longitudinal

3.0 m 0.01 m

 Verificar a profundidade da escavação. Caso seja necessário aterrar com solos de


empréstimo, deve-se colocar em camadas de 10 cm, compactadas;
 Nivelar o local de fundação;

Betão
 A cofragem deve ser feita em forma caixa com pranchas de madeira de máximo 2 cm de
espessura com rigidez suficiente para prevenir o seu movimento durante a betonagem;
 Aplicar um betão de classe B20 de traço 1:2:4 na base da fundação com espessura de
0.2 m, largura de 0.9 m e cumprimento de máximo 3 m;
 Para a produção de betão classe B20 vide código 642;
 Deve ser colocado uma malha de reforço de 6mm @ 200 mm da seguinte maneira:

0.07 m

0.20 m 0.13 m

 Para as normas de malha de reforço de 6 mm vide código 633;

Pedra argamassada
 Vide código 252 para as normas de protecção com pedra argamassada;
 No caso de aplicação de pedra argamassada deve se assentar às pedras numa base de
argamassa de traço 1:4;
 A pedra deve ser colocada de tal maneira que a face mais regular será posto para a
superfície do estribo;
 Os espaços entre as pedras grandes devem ser preenchidos com pedras mais pequenas
assentadas em argamassa;

 Deve se manter a segurança e limitação de trafego durante o tempo de cura (7 dias) de


betão / pedra argamassada;
 Limpeza do terreno;
 Retirar a sinalização temporária;

Rev. 1: Agosto 2011 103


Direcção de Manutenção

Materiais: O solo de fundação deve ser compactado até uma densidade de 93% de AASHTO modificado;

Para as normas de materiais de Betão, Pedra argamassada e Varões de Classe A25 @ 6 mm vide
os respectivos códigos 642, 252 e 633.
Medição: M
O reembolso será feito através do comprimento da estrada onde foram construídos estribos de
rodagem.
MDE

Rev. 1: Agosto 2011 104


Direcção de Manutenção

5.4 Series 400 Pavimento Asfaltado e Revestimento

Actividade: Rega de Impregnação com MC 30 Código:


410
Código de SATCC 4100
referencia:
Utilização: Este código se utiliza para impregnar a camada de base antes de aplicação de pavimento em
revestimento betuminoso ou betão asfáltico com betume fluidificado ‘cut back’ MC 30 ou betume de
penetração 85/100 diluído (uma taxa de 80% de petróleo e 20% de betume);
Tarefas  Sinalização para segurança;
Incluídas:  Assegurar a passagem do tráfego durante os trabalhos;
 Marcação da área a ser tratada;
 Fornecimento e armazenagem de materiais;
 Provisão de roupa protector para os trabalhadores;
 Limpeza da base, varrer todo material solto e poeira;
 Verificação os níveis da plataforma;
 Humedecer a base de solos com um regadia de agua;
 Ensaios para testar o equipamento e as taxas de aplicação;
 Aplicação da rega de impregnação;
 Protecção da rega de impregnação na fase de penetração e cura;
 Limpeza da área de trabalho;
 Remoção da sinalização provisória.
Normas:  Deve ser colocada uma sinalização provisória e dispositiva de controle de tráfego para
garantir a segurança rodoviária;
 As obras devem ser organizadas para não interromper o movimento do tráfego por
períodos de mais de que 10 minutos. Deve existir sempre um traçado que pode ser
utilizado com facilidade, segurança e sem provocar danos em qualquer veículo;
 A Contratada deve notificar o Fiscal pelo 1 dia antes da sua intenção de realizar a rega
de impregnação para que as taxas de aplicação poderão ser testadas e confirmados pelo
Fiscal;
 O armazenamento do material betuminoso deve ser em cisternas bem fechados e
aprovados pelo Fiscal. A cisterna deve ter sistema de circulação de ar;
 O equipamento e as ferramentas a serem usados devem ser aprovados pelo Fiscal;
 Deve se fazer ensaios com o equipamento para controlar as taxas e uniformidade de
aplicação;
 Deve se inspeccionar a superfície da base e reparar qualquer defeito ou irregularidade;
 A rega de impregnação deverá ser aplicada sobre a base, não mais de que 24 horas
após a limpeza de todo e qualquer material solto da superfície da base bem com todo o
pó;
 Deve se assegurar que as condições do tempo não afectam a execução do trabalho. A
rega de impregnação não pode ser feita durante as chuvas, após o pôr do sol, durante
período de ventos fortes ou logo depois as chuvas quando a superfície da base tem agua
acumulado;
 Antes da aplicação da rega de impregnação a superfície da base deverá ser humedecida
com água de modo a que se quebrem as tensões superficiais. No entanto a rega de
impregnação não deverá de modo algum ser aplicada enquanto a superfície da base
apresentar excesso de água;
 A rega deve ser aplicada do modo a dar um tratamento uniforme livre de áreas com
excesso ou falta de MC 30;
 Os trabalhadores envolvidos na preparação e aplicação de materiais betuminosos devem
ser equipados com fatos-macacos, luvas, óculos e botas. Deve se evitar contacto com a
pele;
 Marcar os limites da faixa da rega paralelo ao eixo da estrada e com uma largura
predefinida em conformidade com as instruções do Fiscal;

Rev. 1: Agosto 2011 105


Direcção de Manutenção

 A rega de impregnação é normalmente executada em uma faixa de rodagem de cada


vez;
 Se a rega for aplicada em varias filas deve se dispor com sobreposição parcial de pelo
menos 100 mm. Marcar os limites da faixa com faixas de papel resistente em posição tal
que se assegure que as juntas transversais estejam bem situadas no principio e no fim
de cada passada do distribuidor;
 A rega de impregnação deverá atingir uma penetração de nunca menos de 3 mm mas
preferencialmente de 5 mm;
 A temperatura de aplicação do material betuminoso (asfalto diluído MC-30) será
escolhida de acordo com as instruções do Fiscal. Para o caso de utilização do MC-30,
recomenda-se temperaturas de armazenamento entre 30-65 ºC e de aplicação entre 45-
60 ºC;
 Testar e verificar a temperatura do ligante, e assegurar que todos os bicos da barra
distribuidora estão funcionando bem, este teste deve ser feito fora da área da estrada;
 Recomenda-se verificar antes do inicio da aplicação do material betuminoso, o ajuste da
altura da barra distribuidora, de modo que cada ponto da estrada seja coberto por três
jactos separados de ligante para obter a taxa de aplicação indicada;
 Ajustar o ângulo da barra em relação a horizontal, de que fique horizontal à secção
transversal da estrada, para obter uma boa distribuição transversal do ligante;
 Ajustar a largura coberta pela barra distribuidora, de tal forma que um terço (⅓) do jacto
que sai do ultimo bico distribuidor ultrapasse o eixo da estrada. Isso assegura que a
quantidade correcta do ligante será depositada ao longo do eixo da estrada quando se
der a segunda passada do distribuidor do ligante;
 A segunda passada do distribuidor na outra faixa da estrada deve ter o mesmo sentido
da anterior;
 Os bordos da impregnação devem ser linhas rectas com tolerância de não mais de que
25 mm;
 Não é permitido o tráfego directamente sobre os troços recém concluídos;
 A impregnação deve romper (curar) completamente (o pneu de carro já não levanta o
material betuminoso, normalmente depois de 7 dias) antes de se permitir a passagem do
tráfego sobre ela. Caso isso não seja possível, deves e espalhar pó de pedra ou areia do
rio sobre a rega de impregnação;
 Deve-se limpar o local de trabalho de forma apropriada;
 Qualquer área com defeito deve ser reparada de modo a copiar o aspecto da área na
sua volta;
 Não deixar materiais na faixa de rodagem, nas bermas, valetas ou sanjas, para evitar
problemas de drenagem;
 Lixo de material asfáltico deve ser removido do local da obra a um sitio aprovado pelo
Fiscal. Outro material a remover deve ser colocado num local conveniente até pelo
menos 10 m para fora da faixa da estrada, e espalhado numa camada de espessura não
superior á 20 cm;
 Remover toda a sinalização provisória e dispositiva de controle de tráfego pela ordem
inversa à da sua colocação. Proceder ao seu carregamento;
Materiais:  Todo material deve ser aprovado pelo Fiscal.
 A rega de impregnação é com MC 30 ou através diluição de betume de penetração
2
85/100 com 80% de petróleo a uma taxa de 1.0 lts / m ;
 Agua limpa e livre de concentração de acides, sal, açúcar ou material orgânico.;
2
Medição: M
Mede-se a área tratada com a rega de impregnação
MDE

Rev. 1: Agosto 2011 106


Direcção de Manutenção

Actividade: Rega de Colagem com ‘Fog Spray’ Código:


411
Código de SATCC 4100
referencia:
Utilização: O ‘fog spray’ é utilizado para o rejuvenescimento de revestimentos que apresentam sinais de perca
de agregado, para enriquecer a falta de material ligante no revestimento, para selagem de fissuras
muito finas (<3 mm) e como rega de colagem entre pavimentos existentes e camadas de novos
revestimentos. A rega é aplicada com emulsão asfáltica (SS60) diluída.
Tarefas  Sinalização para segurança;
Incluídas:  Assegurar a passagem do tráfego durante os trabalhos;
 Marcação da área a ser tratada;
 Fornecimento e armazenamento de materiais;
 Provisão de roupa protector para os trabalhadores;
 Limpeza da área de trabalho, varrer todo material solto e poeira;
 Ensaios para testar o equipamento e as taxas de aplicação;
 Aplicação da rega de colagem;
 Protecção da rega de colagem durante a cura;
 Limpeza da área de trabalho;
 Remoção da sinalização provisória.
Normas:  Deve ser colocada uma sinalização provisória e dispositiva de controle de tráfego para
garantir a segurança rodoviária;
 As obras devem ser organizadas para não interromper o movimento do tráfego por
períodos de mais de que 10 minutos. Deve existir sempre um traçado que pode ser
utilizado com facilidade, segurança e sem provocar danos em qualquer veículo;
 A Contratada deve notificar o Fiscal pelo 1 dia antes da sua intenção de realizar a rega
de impregnação para que as taxas de aplicação poderão ser testadas e confirmados pelo
Fiscal;
 O armazenamento do material betuminoso deve ser em cisternas bem fechados e
aprovados pelo Fiscal. A cisterna deve ter sistema de circulação de ar;
 O equipamento e as ferramentas a serem usados devem ser aprovados pelo Fiscal;
 Deve se fazer ensaios com o equipamento para controlar as taxas e uniformidade de
aplicação;
 Deve se inspeccionar a superfície do trabalho e reparar qualquer defeito ou
irregularidade;
 A rega de colagem deverá ser aplicada não mais de que 24 horas após a limpeza de
todo e qualquer material solto da superfície da base bem com todo o pó;
 Deve se assegurar que as condições do tempo não afectam a execução do trabalho. A
rega de colagem não pode ser feita durante as chuvas, após o pôr do sol, durante
período de ventos fortes ou logo depois as chuvas quando a superfície tem agua
acumulado;
 A rega deve ser aplicada do modo a dar um tratamento uniforme livre de áreas com
excesso ou falta de emulsão;
 Os trabalhadores envolvidos na preparação e aplicação de materiais betuminosos devem
ser equipados com fatos-macacos, luvas, óculos e botas. Deve se evitar contacto com a
pele;
 Marcar os limites da faixa da rega paralelo ao eixo da estrada e com uma largura
predefinida em conformidade com as instruções do Fiscal;
 Se a rega for aplicada em varias filas deve se dispor com sobreposição parcial de pelo
menos 100 mm. Marcar os limites da faixa com faixas de papel resistente em posição tal
que se assegure que as juntas transversais estejam bem situadas no principio e no fim
de cada passada do distribuidor;
 A temperatura de aplicação do material betuminoso será escolhida de acordo com as
instruções do Fiscal. Para o caso de utilização do emulsão SS60 diluída , recomenda-se
temperaturas ambientais de aplicação;
 Testar e verificar a temperatura do ligante, e assegurar que todos os bicos da barra
distribuidora estão funcionando bem, este teste deve ser feito fora da área da estrada;
 Recomenda-se verificar antes do inicio da aplicação do material betuminoso, o ajuste da
altura da barra distribuidora, de modo que cada ponto da estrada seja coberto por três
jactos separados de ligante para obter a taxa de aplicação indicada;

Rev. 1: Agosto 2011 107


Direcção de Manutenção

 Ajustar o ângulo da barra em relação a horizontal, de que fique horizontal à secção


transversal da estrada, para obter uma boa distribuição transversal do ligante;
 Ajustar a largura coberta pela barra distribuidora, de tal forma que um terço (⅓) do jacto
que sai do ultimo bico distribuidor ultrapasse o eixo da estrada. Isso assegura que a
quantidade correcta do ligante será depositada ao longo do eixo da estrada quando se
der a segunda passada do distribuidor do ligante;
 A segunda passada do distribuidor na outra faixa da estrada deve ter o mesmo sentido
da anterior;
 Os bordos da impregnação devem ser linhas rectas com tolerância de não mais de que
25 mm;
 Não é permitido o tráfego directamente sobre os troços recém concluídos;
 A rega de colagem deve romper (curar) completamente (o pneu de carro já não levanta o
material betuminoso) antes de se permitir a passagem do tráfego sobre ela;
 Onde ocorrer o refluimento do ligante pelos pneus das viaturas, a superfície deve ser
coberta com uma aplicação de areia fina ou pó de pedra conforme as instruções do
Fiscal;
 Deve-se limpar o local de trabalho de forma apropriada;
 Qualquer área com defeito deve ser reparada de modo a copiar o aspecto da área na
sua volta;
 Não deixar materiais na faixa de rodagem, nas bermas, valetas ou sanjas, para evitar
problemas de drenagem;
 Lixo de material asfáltico deve ser removido do local da obra a um sitio aprovado pelo
Fiscal. Outro material a remover deve ser colocado num local conveniente até pelo
menos 10 m para fora da faixa da estrada, e espalhado numa camada de espessura não
superior á 20 cm;
 Remover toda a sinalização provisória e dispositiva de controle de tráfego pela ordem
inversa à da sua colocação. Proceder ao seu carregamento;
Materiais:  Todo material deve ser aprovado pelo Fiscal.
 A rega de colagem é com ‘fog spray’ obtido através da diluição de emulsão asfáltica
(SS60 - 60% de betume) com água numa proporção de 50/50;
 Para efeitos de concurso o ‘fog spray’ será aplicado a uma taxa de 0,6 lt/m2;
 Agua limpa e livre de concentração de acides, sal, açúcar ou material orgânico;
2
Medição: M
Mede-se a área tratada com a rega de colagem
MDE

Rev. 1: Agosto 2011 108


Direcção de Manutenção

Actividade: Escarificar pavimento betuminoso existente Código: 416


Código de SATCC 3800
referencia:
Utilização: Este código é utilizada para escarificar revestimentos betuminosos degradadas do pavimento em
lugares identificados. O material é removido a um lugar indicado pelo Fiscal com distancia máxima
de transporte de 500 m.

O material é amontoada para reutilização (reciclagem) em camadas de (sub) base do pavimento


conforme as instruções do Fiscal.
Tarefas  Sinalização para segurança;
Incluídas:  Assegurar a passagem do tráfego durante os trabalhos;
 Marcação da área a ser escarificada;
 Provisão de roupa protector para os trabalhadores;
 Escarificação do revestimento betuminoso;
 Transportar e amontoar o material para locais identificados pelo Fiscal;
 Limpeza da área de trabalho;
 Remoção da sinalização provisória.
Normas:  Deve ser colocada uma sinalização provisória e dispositiva de controle de tráfego para
garantir a segurança rodoviária;
 As obras devem ser organizadas para não interromper o movimento do tráfego por
períodos de mais de que 10 minutos. Deve existir sempre um traçado que pode ser
utilizado com facilidade, segurança e sem provocar danos em qualquer veículo;
 O equipamento e as ferramentas a serem usados devem ser aprovados pelo Fiscal;
 Os trabalhadores envolvidos no trabalho devem ser equipados com fatos-macacos, luvas
e botas;
 A área deve ser devidamente marcado com estacas junto com o Fiscal
 O limite do trabalho demarcada não pode se ultrapassada em mais de 100 mm, qualquer
revestimento betuminoso partida fora da área marcada deve ser reparado no seu estado
original;
 O material betuminoso deve ser escarificada com os dentes de Bulldozer ou Moto
Niveladora depende da espessura e o rigidez do material;
 O material betuminoso que será reaproveitada será fragmentado até um tamanho
máximo de 37.5 mm;
 Deve-se limpar o local de trabalho de forma apropriada;
 Qualquer área com defeito deve ser reparada de modo a copiar o aspecto da área na
sua volta;
 Não deixar materiais na faixa de rodagem, nas bermas, valetas ou sanjas, para evitar
problemas de drenagem;
 Lixo de material asfáltico deve ser removido do local da obra a um sitio aprovado pelo
Fiscal. Outro material a remover deve ser colocado num local conveniente até pelo
menos 10 m para fora da faixa da estrada, e espalhado numa camada de espessura não
superior á 20 cm;
 Remover toda a sinalização provisória e dispositiva de controle de tráfego pela ordem
inversa à da sua colocação. Proceder ao seu carregamento;
Materiais: Não aplicável
2
Medição: M
Mede-se a área escarificada e removida
MDE

Rev. 1: Agosto 2011 109


Direcção de Manutenção

Actividade: Construção de Pavimento em betão asfáltico com espessura Código:


predefinido 420

Código de SATCC 4200


referencia:
2
Utilização: Este código é utilizado para construir pequenas áreas (até 3000 m ) de pavimento em betão
asfáltico. Este código pode ser utilizada para reselagem (‘overlay’) ou reparar uma pequena secção
da estrada asfaltada danificada ou para revestir pequenas secções de estradas terraplenadas em
zonas (semi) urbanas depois de colocação da (sub) base. Não deve ser utilizado para reparar
áreas do pavimento que mostram sinais de deformação, defeitos estruturais.
Este actividade deve seguir a rega de colagem ou rega de impregnação pagos sob os códigos 410
e 411;

2
Para áreas superior a 3000 m recomenda-se utilizar as normas da SATCC (código 4200).
Tarefas  Colocação de sinalização provisória e dispositiva de controle de tráfego;
Incluídas:  Assegurar a passagem do tráfego durante os trabalhos;
 Fornecimento e armazenagem de materiais;
 Provisão de roupa protector para os trabalhadores;
 Marcação da área de trabalho;
 Corte, remoção e a limpeza de todo o material danificado (pago sob código 416)
 (Caso necessário, reparar a base e subbase sob os código 899);
 Aplicação da rega de colagem (caso de ‘overlay’) ou rega de impregnação (caso de
selagem da base) pagos sob os códigos 410 e 411;
 Preparação, colocação e compactação da mistura betuminosa;
 Controlar o nível da superfície do pavimento;
 Prevenção de derrame ou espalhamento de material betuminoso fora da área
demarcada;
 Limpeza do local de trabalho;
 Remoção de sinalização provisória e dispositiva de controle de tráfego.
Normas:  Deve ser colocada uma sinalização provisória e dispositiva de controle de tráfego para
garantir a segurança rodoviária;
 As obras devem ser organizadas para não interromper o movimento do tráfego por
períodos de mais de que 10 minutos. Deve existir sempre um traçado que pode ser
utilizado com facilidade, segurança e sem provocar danos em qualquer veículo;
 O armazenamento do material betuminoso deve ser em cisternas bem fechados e
aprovados pelo Fiscal. A cisterna deve ter termómetros e um sistema de circulação de
ar;
 O equipamento e as ferramentas a serem usados devem ser aprovados pelo Fiscal;
 Deve se assegurar que as condições do tempo não afectam a execução do trabalho.
Não pode ser feita durante as chuvas, após o pôr do sol, durante período de ventos
fortes ou logo depois as chuvas quando a superfície tem agua acumulado;
 Os trabalhadores envolvidos na preparação e aplicação de materiais betuminosos devem
ser equipados com fatos-macacos, luvas, óculos e botas. Deve se evitar contacto com a
pele;
 Marcar os limites da área de trabalho, verificando cuidadosamente a qualidade do
material de base e do pavimento enfraquecido. Deve se marcar a área danificada a
remover duma forma regular definida por linhas rectas;
 Aplicar uma de rega de colagem ou rega de impregnação pago sob os códigos 410 ou
411;
 O equipamento e a maquinaria para misturar o betão asfáltico deve estar em boas
condições e ser aprovado pelo Fiscal;
 O teor de humidade da mistura de betão asfáltico não pode ser superior a 0.5%;
 A mistura de betão asfáltico deve ser homogénea e consistente no qual todas os
partículas estão cobertos com betume;
 O transporte de betão asfáltico da sua área de produção até o local de trabalho será feita
em camiões equipados com lonas (‘canvas’) para proteger o asfalto e para minimizar
perca de temperatura;
 Não é permitido nenhum transporte em cima do pavimento de betão asfáltico recém
colocado;

Rev. 1: Agosto 2011 110


Direcção de Manutenção

 Dentro de 12 horas depois da rega de colagem / impregnação deve se colocar o


enchimento de mistura betuminosa numa camada máxima especificado no desenho com
uma maquina pavimentadora ou outro equipamento aprovado pelo Fiscal;
 Caso de revestimento, não se pode colocar o betão asfáltico quando a humidade do topo
50 mm da base estará a mais de 50% do seu teor óptimo de humidade;
 Caso de reselagam, não se pode colocar o betão asfáltico logo depois de uma chuvada
em cima dum pavimento existente fissurado ou com outros defeitos semelhantes;
 O pavimentadora deve estar em condições de colocar o betão asfáltico com espessura,
largura e abaulamento especificada e dentro das margens aceitáveis de tolerância;
 O fornecimento do material deve ser de tal maneira que toda operação pode ser
concluída numa jornada de trabalho sem necessidade de trabalhar depois ao por o sol;
 Não se deve colocar o pavimento nas horas nocturnas salvo excepções onde existe
iluminação artificial aprovado pelo Fiscal;
 Não e permitido o andamento dos trabalhadores acima do pavimento recém colocado;
 De imediato deve se compactar a camada de betão asfáltico com o compactador de
pneus e cilindro vibradora na sequência determinada na secção experimental. A camada
estará compactada quando atingir a densidade e textura especificada no projecto ou
quando o equipamento de compactação já não deixar marcas sobre a superfície da
camada;
 A compactação deve iniciar de lado das bermas para a direcção do eixo da estrada. Nas
curvas com sobre-elevação a compactação iniciara do lado baixa para a direcção do lado
mais alta;
 Os cilindros e compactadores devem trabalhar numa velocidade baixa de não mais de 5
km / hora;
 As juntas transversais e longitudinais devem ser colocadas com bordas verticais e em
linhas e ângulos rectas através do disco de corte de pavimento;
 Quando a operação de pavimentar é interrompido por falta de material asfáltico deve se
formar uma junta conforme descrita sob o ponto anterior;
 O mais possível as juntas devem coincidir com a sinalização horizontal da estrada;
 A superfície final do pavimento deve ser colocada de tal maneira que segue o perfil do
pavimento existente, ser livre de irregularidades ou defeitos, permitir a drenagem das
águas e o seu nível final esteja ligeiramente (+3 mm) acima da superfície da estrada.
Verificar com uma régua, para de esta forma evitar a acumulação da água de chuva;
 O empreiteiro deve proteger a área de trabalho e evitar qualquer danificação do
pavimento ate que a obra ou o trabalho será entrega provisoriamente;

 Deve-se limpar o local de trabalho de forma apropriada. A superfície acabada da emenda


deve ser varrida com muito cuidado, para evitar que se solte o material;
 Não deixar materiais na faixa de rodagem, nas bermas, valetas ou sanjas, para evitar
problemas de drenagem;
 Lixo de material asfáltico deve ser removido do local da obra a um sitio aprovado pelo
Fiscal. Outro material a remover deve ser colocado num local conveniente até pelo
menos 10 m para fora da faixa da estrada, e espalhado numa camada de espessura não
superior á 20 cm;
 Remover a sinalização provisória e dispositiva de controle de tráfego pela ordem inversa
à da sua colocação.
Materiais: Todo material deve ser aprovado pelo Fiscal.
 A mistura betuminosa será constituída por agregado, betume e material fina
suplementar;

Betume
 O betume de penetração será 85/100 ‘Penetration Grade’ é de acordo com a SABS
307;
 Os limites de aquecimento para espalhamento de betume será em conformidade com a
tabela seguinte e em conformidade com as instruções do Fiscal:

Rev. 1: Agosto 2011 111


Direcção de Manutenção

Tabela 4206/1 SATCC (pagina 4200-7)


o o
Material Máximo Temperatura ( C) para Temperatura( C)
armazenamento recomendado para a mistura
> 24 horas < 24 horas de betão asfaltica

85/100 Pen. Grade 125 175 130 - 155

Agregado
 A granulometria do agregado deverá estar de acordo com Tabela 4202/3 das
especificações da SATCC;
 O agregado deve ser pedra britada livre de poeira, lama e outras impurezas, com
máximo de 2% de material fina inactivo, (i.e. pó de pedra) ou máximo de 1% de material
fina activo (i.e. cimento);
 Antes da mistura com o material betuminosa o agregado deve ser secada e aquecida de
o
tal forma que a sua temperatura ficará entre 0 – 20 C em baixo da temperatura máxima
aceitável para a mistura conforme a tabela 4206/1;

Tabela 4202/3 SATCC (pagina 4200-2)


Tamanho de Constituição de Betão Asfáltico Granulometria Continua
Crivas (mm) Percentagem que passa o peneiro por peso
Grosso Media Fina
26.5 100 - -
19.0 85-100 - -
13.2 71-84 100 -
9.5 62-76 82-100 100
4.75 42-60 54-75 64-88
2.36 30-48 35-50 45-60
1.18 22-38 27-42 35-54
0.600 16-28 18-32 24-40
0.300 12-20 11-23 16-28
0.150 8-15 7-16 10-20
0.075 4-10 4-10 4-12
Agregado 93.5% 93.5% 93.5%
Betume 5.5% 5.5% 6.0%
Material 1.0% 1.0% 1.0%
suplementar fina

 A percentagem de areia (diâmetro nominal entre 0.075 – 2 mm) no agregado deve ser
no mínimo 35%;
 A dureza do agregado deverá ser determinada de acordo com - TMH1 Método B2 , o
valor do 10% FACT (seco) deverá ser no mínimo de 210 kN e o ‘ratio’ entre o ensaio
molhado e o seco deverá ser de pelo menos 75%;
 A absorção de agua devera ser determinada de acordo com – TMH1 B14 e B15 e não
deve ser superior a 1% (em peso) para a granulometria grosso e 1.5% (em peso) para a
granulometria do material fina;
 A forma do agregado deverá ser determinada de acordo com TMH1 Método B3, e o seu
valor deverá estar de acordo com a Tabela 4302/10;

Tabela 4201/1 SATCC (pagina 4200-1)


Tamanho nominal de agregado Valor máximo de índice de lamelação
(mm) (‘flakiness’) Grade 2 / 3
19.0 30
13.2 30
9.5 35
6.7 35

Rev. 1: Agosto 2011 112


Direcção de Manutenção

Material suplementar fina (Diâmetro nominal < 0.075 mm)


 Quando o agregado amostra deficiência de material fina pode se acrescentar com Pó de
pedra (material suplementar inactivo)
 O material suplementar activo deve ser o cimento do tipo Portland e cumprir com a
norma SABS 471 ou equivalente;
 Não se deve adicionar mais de 2% de material suplementar activo;

A agua deve ser limpa e livre de concentrações de acides, sal, açúcar ou outro material orgânica /
químico que poderá enfraquecer a qualidade de betão;

3
Medição: M do betão asfáltico
Mede-se o volume escavado do buraco reparado
MAE

Rev. 1: Agosto 2011 113


Direcção de Manutenção

Actividade: Aplicação de revestimento simples usando betume 85/100 e Código:


agregado de 9.5 ou 13.2 mm 440
Extra para variações de agregado 9.5 ou 13.2 mm 441
Extra para variações de betume 85/100 442
Código de SATCC 4400
referencia:
Utilização: Este código se utiliza para a construção de revestimento simples para selagem de bases não
revestidas ou na reselagem de estradas já revestidas. Este actividade deve seguir o código 410
(Rega de Impregnação) caso de revestimento da base não revestida ou código 411 (Rega de
colagem com ’fog spray‘) caso de reselagem de estradas já revestidas. Este código foi concebido
para empregar betume de penetração 85/100 como camada ligante.

Utiliza-se o revestimento superficial simples (código 450) para remediar defeitos tais como perca
de agregado, impermeabilizar um revestimento existente ou outros pequenos defeitos superficiais
em estradas já revestidas. Consiste em uma camada de ligante betuminoso com uma camada de
agregado (9.5 ou 13.2 mm).

Os códigos 441 e 442 servem para reembolsar variações nas taxas de aplicação de material
betuminoso e o agregado caso instruído pelo Fiscal.
Tarefas  Colocação de sinalização provisória e dispositiva de controle de tráfego;
Incluídas:  Assegurar a passagem do tráfego durante os trabalhos;
 Fornecimento e armazenamento de materiais;
 Provisão de roupa protector para os trabalhadores;
 Marcação da área de trabalho;
 Ensaios para testar o equipamento e as taxas de aplicação;
 (Aplicação da rega de impregnação / rega de colagem reembolsado sob códigos 410 e
411);
 Aplicação do ‘tack coat’ com betume de penetração de 85/100 ou MC 3000;
 Espalhamento do agregado;
 Compactação inicial do revestimento;
 Varrer a superfície do revestimento;
 Correcção de áreas com deficiências ou excesso de agregado;
 Compactação complementar do revestimento;
 Controlar o nível da superfície final;
 Limpeza do local de trabalho;
 Remoção de sinalização provisória e dispositiva de controle de tráfego.
Normas:  Deve ser colocada uma sinalização provisória e dispositiva de controle de tráfego para
garantir a segurança rodoviária;
 As obras devem ser organizadas para não interromper o movimento do tráfego por
períodos de mais de que 10 minutos. Deve existir sempre um traçado que pode ser
utilizado com facilidade, segurança e sem provocar danos em qualquer veículo;
 O armazenamento do material betuminoso deve ser em cisternas bem fechados e
aprovados pelo Fiscal. A cisterna deve ter sistema de circulação de ar;
 O equipamento e as ferramentas a serem usados devem ser aprovados pelo Fiscal;
 Deve se fazer ensaios com o equipamento para controlar as taxas e uniformidade de
aplicação;
 Os trabalhadores envolvidos na preparação e aplicação de materiais betuminosos devem
ser equipados com fatos-macacos, luvas, óculos e botas. Deve se evitar contacto com a
pele. Caso for utilizado betume 85/100 ou outro produto que precisa de aquecimento, as
luvas e botas devem ser resistentes ao calor, e devem evitar inalar os vapores
produzidos.
 Marcar os limites da faixa da rega paralelo ao eixo da estrada e com uma largura
predefinida em conformidade com as instruções do Fiscal;
 A superfície da base ou revestimento existente não deve ter irregularidades ou defeitos,
e permitir a livre drenagem das águas;
 Deve se assegurar que as condições do tempo não afectam a execução do trabalho,
não pode ser feita durante as chuvas, após o pôr do sol, durante período de ventos fortes
ou logo depois as chuvas quando a superfície tem agua acumulado;

Rev. 1: Agosto 2011 114


Direcção de Manutenção

 Para efeitos de concurso serão utilizadas as seguintes taxas de aplicação de betume


85/100:
Agregado Taxa de aplicação
9,5 mm 1,0 lts m2
13,2 mm 1,2 lts/ m2
 Aplicar um ‘tack coat’ (ligante) betuminoso quer betume de penetração 85/100 ou betume
fluidificado ‘cut back’ MC 3000 com uma camião distribuidora com pulverizador (à
temperatura indicado pelo Fiscal) à superfície dentro de 24 horas após a rega de
impregnação / colagem;
 A temperatura de aplicação do material betuminoso será escolhida de acordo com as
instruções do Fiscal (vide materiais). A temperatura do betume deve ser rigorosamente
controlada pelo termómetro;
 O ‘tack coat’ deve ser aplicada do modo a dar um tratamento uniforme livre de áreas com
excesso ou falta de material betuminoso;
 O ‘tack coat’ é normalmente executada em uma faixa de rodagem de cada vez;
 Se a rega for aplicada em varias filas deve se dispor com sobreposição parcial de pelo
menos 100 mm. Marcar os limites da faixa com faixas de papel resistente em posição tal
que se assegure que as juntas transversais estejam bem situadas no principio e no fim
de cada passada do distribuidor;
 Testar e verificar a temperatura do ligante, e assegurar que todos os bicos da barra
distribuidora estão funcionando bem, este teste deve ser feito fora da área da estrada;
 Recomenda-se verificar antes do inicio da aplicação do material betuminoso, o ajuste da
altura da barra distribuidora, de modo que cada ponto da estrada seja coberto por três
jactos separados de ligante para obter a taxa de aplicação indicada;
 Ajustar o ângulo da barra em relação a horizontal, de que fique horizontal à secção
transversal da estrada, para obter uma boa distribuição transversal do ligante;
 Ajustar a largura coberta pela barra distribuidora, de tal forma que um terço (⅓) do jacto
que sai do ultimo bico distribuidor ultrapasse o eixo da estrada. Isso assegura que a
quantidade correcta do ligante será depositada ao longo do eixo da estrada quando se
der a segunda passada do distribuidor do ligante;
 A segunda passada do distribuidor na outra faixa da estrada deve ter o mesmo sentido
da anterior;
 Os bordos do ‘tack coat’ devem ser linhas rectas com tolerância de não mais de que 25
mm;
 Não é permitido o tráfego directamente sobre o ‘tack coat’ aplicado;
 O agregado a utilizar para revestimento simples será de 9.5 ou 13,2 mm;
 Espalhar uma camada de brita com gravilhadora autopropulsor ou de engate
imediatamente depois da aplicação do ligante;
 O espalhamento deve ser feito com cuidado de modo que as pedras são em contacto um
com o outro e formam uma única camada de brita;
 As taxas de aplicação de agregado serão conforme a tabela seguinte:

Agregado Taxa de aplicação


2
9,5 mm 0,008 m3 / m
2
13,2 mm 0,012 m3 / m
 Para áreas inferiores a 50 m2 o agregado poderá ser espalhado manualmente;
 O agregado deverá estar livre de quaisquer impurezas e não deverá ter pó. O agregado
deverá ser previamente envolvido com MC30 (betume fluidificado ‘cut back’ preparado
através de misturar 20% do betume de penetração 85/100 e 80% petróleo) de modo a
se obter uma superfície do agregado totalmente preta e uniforme.
 O agregado deverá secar antes de ser aplicado;
 Compactar (do lado da berma ao eixo da estrada) bem a brita imediatamente depois da
sua colocação com pelo menos três passagens com um cilindro de pneus com
capacidade de mínimo 15 toneladas;
 Depois de ligante endurecer suficiente para agarrar a brita, a superfície da brita deve ser
varrida com muito cuidado, para evitar que se solte o material. Brita adicional deve ser
colocado nas áreas em falta, tirando brita manualmente dos locais onde há duas
camadas, para produzir uma distribuição uniforme da brita;
 Continuar a compactar a brita em pelo menos 3 passagens com cilindro de pneus;
Rev. 1: Agosto 2011 115
Direcção de Manutenção

 A superfície final do revestimento deve seguir o perfil do pavimento existente, ser livre de
irregularidades ou defeitos, permitir a drenagem das águas;
 Deve-se limpar o local de trabalho de forma apropriada. Não deixar materiais na faixa de
rodagem, nas bermas, valetas ou sanjas, para evitar problemas de drenagem;
 A faixa pode ser aberto para tráfego logo da sua compactação;
 Lixo de material asfáltico deve ser removido do local da obra a um sitio aprovado pelo
Fiscal. Outro material a remover deve ser colocado num local conveniente até pelo
menos 10 m para fora da faixa da estrada, e espalhado numa camada de espessura não
superior á 20 cm;
 Remover a sinalização provisória e dispositiva de controle de tráfego pela ordem inversa
à da sua colocação.
Material Todo material deve ser aprovado pelo Fiscal.

Betume
 O betume de penetração será 85/100 ‘Penetration Grade’ é de acordo com a SABS
307;
 A MC 3000 será preparado com betume 85/100 fluidificado com 8 a 10% do petróleo;
 Os limites de aquecimento para espalhamento de betume será em conformidade com a
tabela seguinte e em conformidade com as instruções do Fiscal:

Material Temperatura (oC) de aquecimento para espalhamento


Mínimo Máximo Recomendado
85/100 Pen. Grade 165 190 175
MC 3000 135 155 145

Agregado
 A granulometria do agregado deverá estar de acordo com Tabela 4302/8 para ‘Classe 1,
2 e 3’ especificações da SATCC. Se não for especificado nos cadernos de encargos
deve se considerar o ‘grade’ 2 para o calculo de preço unitário;
 O agregado deve ser pedra britada, de tamanho único nominal de 13.2 ou 9.5 mm, livre
de poeira, lama, areia e outras impurezas, com menos de que 1.5 % por peso do
material a passar uma criva 0.425 mm;

Tabela 4302/8 SATCC (pagina 3500-5)


Tamanho de Classe Percentagem (peso) que passa o peneiro
peneiro (mm) (‘Grades’) 13.2 mm 9.5 mm 6.7 mm
37.5 Grade
26.5 1 ou 2
19.0 100
13.2 85-100 100
9.5 0-30* 85-100 100
6.7 0-5** 0-30* 85-100
4.75 0-5** 0-30*
2.36 0-5**
Grade 3 O grade deve satisfazer os requisitos de grade
1 e 2 com excepção de: * 0 – 50 e ** 0 - 10
Percentagem de Grade 1 0.5 0.5 0.5
material fina (que Grade 2 1.5 1.5 2.0
passa peneiro Grade 3 2.0 2.0 3.0
4.75 mm)

Percentagem de Grade 1 N/A N/A N/A


poeira (que passa Grade 2 0.5 0.5 1.0
peneiro de Grade 3 1.5 1.5 15
0.075mm)

Rev. 1: Agosto 2011 116


Direcção de Manutenção

 A dureza do agregado deverá ser determinada de acordo com - TMH1 Método B2 , o


valor do 10% FACT (seco) deverá ser no mínimo de 210 kN e o ‘ratio’ entre o ensaio
molhado e o seco deverá ser de pelo menos 75%;
 A forma do agregado deverá ser determinada de acordo com TMH1 Método B3, e o seu
valor deverá estar de acordo com a Tabela 4302/10;

Tabela 4302/10 SATCC (pagina 3500-3)


Tamanho nominal de agregado Valor máximo de índice de lamelação
(mm) (‘flakiness’)
Grade 2 / 3
19.0 30
13.2 30
9.5 35
6.7 35

2
Medição: 440 M
3
441 M
442 lts

Para o códigos 440 mede mede-se a área do revestimento. MDE


Para os códigos 441 e 442 mede-se o volume de agregado ou betume aplicado a mais ou menos
comparando com a taxa indicado no caderno de encargos ou nestas norma. MAE

Rev. 1: Agosto 2011 117


Direcção de Manutenção

Actividade: Aplicação de revestimento duplo usando betume 85/100 e Código:


agregado de 19/9.5 mm 450
Extra para variações de agregado 19 / 9.5 mm 451
Extra para variações de betume 85/100 452
Código de SATCC 4500
referencia:
Utilização: Este código se utiliza para a construção de revestimento duplo para selagem de bases não
revestidas ou na reselagem de estradas já revestidas. Este actividade deve seguir o código 410
(Rega de Impregnação) caso de revestimento da base não revestida ou código 411 (Rega de
colagem com ’fog spray‘) caso de reselagem de estradas já revestidas. Este código foi concebido
para empregar betume de penetração 85/100 ou MC 3000 ‘cut back’ como camada ligante.

Os códigos 451 e 452 servem para reembolsar variações nas taxas de aplicação de material
betuminoso e o agregado caso instruído pelo Fiscal.
Tarefas  Colocação de sinalização provisória e dispositiva de controle de tráfego;
Incluídas:  Assegurar a passagem do tráfego durante os trabalhos;
 Fornecimento e armazenamento de materiais;
 Provisão de roupa protector para os trabalhadores;
 Marcação da área de trabalho;
 Ensaios para testar o equipamento e as taxas de aplicação;
 (Aplicação da rega de impregnação / rega de colagem reembolsado sob códigos 410 e
411);
 Aplicação do ‘tack coat’ com betume de penetração 85/100 ou MC 3000;
 Espalhamento do agregado;
 Compactação inicial do revestimento;
 Varrer a superfície do revestimento;
 Correcção de áreas com deficiências ou excesso de agregado;
 Compactação complementar do revestimento;
 Repetição do processo para o segundo camada do revestimento duplo;
 Controlar o nível da superfície final;
 Limpeza do local de trabalho;
 Remoção de sinalização provisória e dispositiva de controle de tráfego.
Normas:  Deve ser colocada uma sinalização provisória e dispositiva de controle de tráfego para
garantir a segurança rodoviária;
 As obras devem ser organizadas para não interromper o movimento do tráfego por
períodos de mais de que 10 minutos. Deve existir sempre um traçado que pode ser
utilizado com facilidade, segurança e sem provocar danos em qualquer veículo;
 O armazenamento do material betuminoso deve ser em cisternas bem fechados e
aprovados pelo Fiscal. A cisterna deve ter sistema de circulação de ar;
 O equipamento e as ferramentas a serem usados devem ser aprovados pelo Fiscal;
 Deve se fazer ensaios com o equipamento para controlar as taxas e uniformidade de
aplicação;
 Os trabalhadores envolvidos na preparação e aplicação de materiais betuminosos devem
ser equipados com fatos-macacos, luvas, óculos e botas. Deve se evitar contacto com a
pele. Caso for utilizado betume 85/100 ou outro produto que precisa de aquecimento, as
luvas e botas devem ser resistentes ao calor, e devem evitar inalar os vapores
produzidos.
 Marcar os limites da faixa da rega paralelo ao eixo da estrada e com uma largura
predefinida em conformidade com as instruções do Fiscal;
 A superfície da base ou revestimento existente não deve ter irregularidades ou defeitos,
e permitir a livre drenagem das águas;
 Deve se assegurar que as condições do tempo não afectam a execução do trabalho,
não pode ser feita durante as chuvas, após o pôr do sol, durante período de ventos fortes
ou logo depois as chuvas quando a superfície tem agua acumulado;
 Para efeitos de concurso serão utilizadas as seguintes taxas de aplicação de betume
85/100:

Rev. 1: Agosto 2011 118


Direcção de Manutenção

Agregado Taxa de aplicação


9,5 mm 1,0 lt / m2
13,2 mm 1,2 lt / m2
19,0 mm 1,2 lt / m2

 Aplicar um ‘tack coat’ (ligante) betuminoso quer betume de penetração 85/100 ou betume
fluidificado ‘cut back’ MC 3000 com uma camião distribuidora com pulverizador (à
temperatura indicado pelo Fiscal) à superfície dentro de 24 horas após a rega de
impregnação / colagem;
 A temperatura de aplicação do material betuminoso será escolhida de acordo com as
instruções do Fiscal (vide materiais). A temperatura do betume deve ser rigorosamente
controlada pelo termómetro;
 O ‘tack coat’ deve ser aplicada do modo a dar um tratamento uniforme livre de áreas com
excesso ou falta de material betuminoso;
 O ‘tack coat’ é normalmente executada em uma faixa de rodagem de cada vez;
 Se a rega for aplicada em varias filas deve se dispor com sobreposição parcial de pelo
menos 100 mm. Marcar os limites da faixa com faixas de papel resistente em posição tal
que se assegure que as juntas transversais estejam bem situadas no principio e no fim
de cada passada do distribuidor;
 Testar e verificar a temperatura do ligante, e assegurar que todos os bicos da barra
distribuidora estão funcionando bem, este teste deve ser feito fora da área da estrada;
 Recomenda-se verificar antes do inicio da aplicação do material betuminoso, o ajuste da
altura da barra distribuidora, de modo que cada ponto da estrada seja coberto por três
jactos separados de ligante para obter a taxa de aplicação indicada;
 Ajustar o ângulo da barra em relação a horizontal, de que fique horizontal à secção
transversal da estrada, para obter uma boa distribuição transversal do ligante;
 Ajustar a largura coberta pela barra distribuidora, de tal forma que um terço (⅓) do jacto
que sai do ultimo bico distribuidor ultrapasse o eixo da estrada. Isso assegura que a
quantidade correcta do ligante será depositada ao longo do eixo da estrada quando se
der a segunda passada do distribuidor do ligante;
 A segunda passada do distribuidor na outra faixa da estrada deve ter o mesmo sentido
da anterior;
 Os bordos do ‘tack coat’ devem ser linhas rectas com tolerância de não mais de que 25
mm;
 Não é permitido o tráfego directamente sobre o ‘tack coat’ aplicado;
 O agregado a utilizar para a primeira camada será de 19 mm;
 Espalhar uma camada de brita com gravilhadora autopropulsor ou de engate
imediatamente depois da aplicação do ligante;
 O espalhamento deve ser feito com cuidado de modo que as pedras são em contacto um
com o outro e formam uma única camada de brita;
 As taxas de aplicação de agregado serão conforme a tabela seguinte:

Agregado Taxa de aplicação


9,5 mm 0,008 m3 / m2
13,2 mm 0,012 m3 / m2
19,0 mm 0,014 m3 / m2

2
 Para áreas inferiores a 50 m o agregado poderá ser espalhado manualmente;
 O agregado deverá estar livre de quaisquer impurezas e não deverá ter pó. O agregado
deverá ser previamente envolvido com MC30 (betume fluidificado ‘cut back’ preparado
através de misturar 20% do betume de penetração 85/100 e 80% petróleo) de modo a se
obter uma superfície do agregado totalmente preta e uniforme.
 O agregado deverá secar antes de ser aplicado;
 Compactar (do lado da berma ao eixo da estrada) bem a brita imediatamente depois da
sua colocação com pelo menos três passagens com um cilindro de pneus com
capacidade de mínimo 15 toneladas;
 Depois de ligante endurecer suficiente para agarrar a brita, a superfície da brita deve ser
varrida com muito cuidado, para evitar que se solte o material. Brita adicional deve ser

Rev. 1: Agosto 2011 119


Direcção de Manutenção

colocado nas áreas em falta, tirando brita manualmente dos locais onde há duas
camadas, para produzir uma distribuição uniforme da brita;
 Continuar a compactar a brita em pelo menos 3 passagens com cilindro de pneus;
 Depois procede se à compactação final com pelo menos duas passagens dum cilindro
de aço (sem partir a brita) de 6 – 8 toneladas;
 A superfície final do revestimento deve seguir o perfil do pavimento existente, ser livre de
irregularidades ou defeitos, permitir a drenagem das águas;
 Deve-se limpar o local de trabalho de forma apropriada. Não deixar materiais na faixa de
rodagem, nas bermas, valetas ou sanjas, para evitar problemas de drenagem;
 A faixa pode ser aberto para tráfego logo da sua compactação;
 Repetir o processo para o segundo camada:
1) Usando agregado de 9.5 mm (dimensão inferior ao da primeira camada de 19
mm);
2) Usando uma taxa de rega de ligante mais baixa (vide tabela para agregado 9.5
mm);
 A superfície final do revestimento deve seguir o perfil do pavimento existente, ser livre de
irregularidades ou defeitos, permitir a drenagem das águas;
 Deve-se limpar o local de trabalho de forma apropriada. Não deixar materiais na faixa de
rodagem, nas bermas, valetas ou sanjas, para evitar problemas de drenagem;
 Lixo de material asfáltico deve ser removido do local da obra a um sitio aprovado pelo
Fiscal. Outro material a remover deve ser colocado num local conveniente até pelo
menos 10 m para fora da faixa da estrada, e espalhado numa camada de espessura não
superior á 20 cm;
 Remover a sinalização provisória e dispositiva de controle de tráfego pela ordem inversa
à da sua colocação.
Material Todo material deve-ser aprovado pelo Fiscal.

Betume
 O betume de penetração será 85/100 ‘Penetration Grade’ é de acordo com a SABS
307;
 A MC 3000 será preparado com betume 85/100 fluidificado com 8 a 10% do petróleo;
 Os limites de aquecimento para espalhamento de betume será em conformidade com a
tabela seguinte e em conformidade com as instruções do Fiscal:

o
Material Temperatura ( C) de aquecimento para espalhamento
Mínimo Máximo Recomendado
85/100 Pen. Grade 165 190 175
MC 3000 135 155 145

Agregado
 A granulometria do agregado deverá estar de acordo com Tabela 4302/8 para ‘Classe 1,
2 e 3’ especificações da SATCC. Se não for especificado nos cadernos de encargos
deve se considerar o ‘grade’ 2 para o calculo de preço unitário;
 O agregado deve ser pedra britada, de tamanho único nominal de 19.0 e 9.5 mm (ou
conforme as instruções do Fiscal e em conformidade com a tabela 4302/8), livre de
poeira, lama, areia e outras impurezas, com menos de que 1.5 % por peso do material a
passar uma criva 0.425 mm;

Rev. 1: Agosto 2011 120


Direcção de Manutenção

Tabela 4302/8 SATCC (pagina 3500-5)


Tamanho Classe Percentagem (peso) que passa o peneiro
de peneiro (Grade) 26.5 19.0 13.2 9.5 mm 6.7 mm 2.36
(mm)
mm mm mm mm

37.5 Grade 100


26.5 1 ou 2 85-100 100
19.0 0-30 85-100 100
13.2 0-5 0-30 85-100 100
9.5 0-5 0-30* 85-100 100
6.7 0-5** 0-30* 85-100
4.75 0-5** 0-30* 100
2.36 0-5** 0-100
Grade 3 O grade deve satisfazer os requisitos de grade 1 e 2 com
excepção de: * 0 – 50 e ** 0 - 10
Percentage Grade 1 0.5 0.5 0.5 0.5 0.5 15.0
m de Grade 2 1.5 1.5 1.5 1.5 2.0 15.0
material fina Grade 3 N/A N/A 2.0 2.0 3.0 15.0
(que passa
peneiro 4.75
mm)
Percentage Grade 1 N/A N/A N/A N/A N/A 2.0
m de poeira Grade 2 0.5 0.5 0.5 0.5 1.0 2.0
(que passa Grade 3 N/A N/A 1.5 1.5 15 2.0
peneiro de
0.075mm)

 A dureza do agregado deverá ser determinada de acordo com - TMH1 Método B2 , o


valor do 10% FACT (seco) deverá ser no mínimo de 210 kN e o ‘ratio’ entre o ensaio
molhado e o seco deverá ser de pelo menos 75%;
 A forma do agregado deverá ser determinada de acordo com TMH1 Método B3, e o seu
valor deverá estar de acordo com a Tabela 4302/10;

Tabela 4302/10 SATCC (pagina 3500-3)


Tamanho nominal de Valor máximo de índice de lamelação
agregado (‘flakiness’)
(mm) Grade 2 / 3
19.0 30
13.2 30
9.5 35
6.7 35

2
Medição: 450 M
3
451 M
452 lts

Para o código 450 mede mede-se a área do revestimento. MDE


Para os códigos 451 e 452 mede-se o volume de agregado ou betume aplicado a mais ou menos
comparando com a taxa indicado no caderno de encargos ou nestas normas. MAE
MDE

Rev. 1: Agosto 2011 121


Direcção de Manutenção

Actividade: Construção de Revestimento superficial com Lama Asfáltica Código:


(‘Slurry Seal’) 460
Código de SATCC 4600
referencia:
Utilização: Este código se utiliza para a construção de revestimento superficial de Lama Asfaltica. A Lama
Asfaltica é uma mistura, em consistência fluida, de emulsão asfáltica catiônica de ruptura lenta,
agregados finos, material de enchimento (cimento) e água.
A Lama Asfáltica com emulsão betuminosa de ruptura lenta é um revestimento cuja espessura
varia, geralmente, de 5 a 10 mm. A Lama Asfaltica pode ser empregada para rejuvenescer a
superfície já existente mas envelhecida, vedar ou fechar fissuras finas (impermeabilização),
corrigir pequenas deformações, reparar pavimentos no princípio de desagregação ou criar uma
superfície anti-derrapante.
Este código foi concebido para empregar grandes áreas de revestimento com equipamento
mecanizada. Para reparação de pequenas defeitos vide códigos 863 ou 893.
Tarefas  Colocação de sinalização provisória e dispositiva de controle de tráfego;
Incluídas:  Assegurar a passagem do tráfego durante os trabalhos;
 Fornecimento e armazenamento de materiais;
 Provisão de roupa protector para os trabalhadores;
 Marcação da área de trabalho;
 Construção de um troço experimental para testar o equipamento e as taxas de aplicação;
 Verificar se os serviços iniciais de preparação da plataforma foram executados
(Aplicação da rega de impregnação sob código 410 caso da base ou rega de colagem
reembolsado sob código 411 caso de revestimento);
 Limpeza, varrer e humedecer a superfície da plataforma a ser tratada;
 Preparação e dosagem da Lama Asfáltica;
 Transporte e aplicação do material;
 Ligeira compactação inicial do revestimento se for indicado pelo Fiscal;
 Protecção e cura do revestimento;
 Controle de qualidade e correcção de áreas com deficiências;
 Controlar o nível da superfície final;
 Limpeza do local de trabalho;
 Remoção de sinalização provisória e dispositiva de controle de tráfego
Normas:  Deve ser colocada uma sinalização provisória e dispositiva de controle de tráfego para
garantir a segurança rodoviária;
 As obras devem ser organizadas para não interromper o movimento do tráfego por
períodos de mais de que 10 minutos. Deve existir sempre um traçado que pode ser
utilizado com facilidade, segurança e sem provocar danos em qualquer veículo;
 O armazenamento do material betuminoso deve ser em cisternas bem fechados e
aprovados pelo Fiscal. A cisterna deve ter sistema de circulação de ar;
 Deve se evitar que o cimento este em contacto directo com o solo e em locais muito
húmidos.
 Tanto o asfalto como cimento devem ser utilizadas dentro de 6 meses desde a sua
fabricação;
 O equipamento e as ferramentas a serem usados devem ser aprovados pelo Fiscal;
 Junto com o Fiscal, deve se fazer um troço experimental para ensaiar a mistura, as suas
taxas de aplicação, calibrar o equipamento e estabelecer a metodologia de execução;
 Os trabalhadores envolvidos na preparação e aplicação de materiais betuminosos devem
ser equipados com fatos-macacos, luvas, óculos e botas. Deve se evitar contacto com a
pele;
 Deve-se inspeccionar previamente o superfície da plataforma a ser tratada. Deve
apresentar-se limpa, isenta de pó ou outras substancias prejudiciais;
 Marcar os limites da faixa da rega paralelo ao eixo da estrada e com uma largura
predefinida em conformidade com as instruções do Fiscal;
 A superfície da base ou revestimento existente não deve ter irregularidades ou defeitos,
e permitir a livre drenagem das águas;
 Deve se assegurar que as condições do tempo não afectam a execução do trabalho,
não pode ser feita durante as chuvas, após o pôr do sol, durante período de ventos fortes
ou logo depois as chuvas quando a superfície tem agua acumulado;

Rev. 1: Agosto 2011 122


Direcção de Manutenção

 Depois do troço experimental, deve-se definir o traço de mistura da Lama Asfaltica;;


 Na dosagem, deve ser definido o tempo necessário para atingir a coesão da mistura
suficiente para evitar que haja desprendimento superficial de agregados, para a
reabertura do tráfego (vide secção dos materiais);
 (Aplicar uma rega de impregnação ou rega de colagem pagos sob os códigos 410 e
411);
 Dentro de 12 horas deve se colocar o enchimento de lama asfaltica com Camião de
produção de Lama Asfaltica;
 A Lama Asfaltica será misturada e aplicada a temperatura ambiental;
 O camião é colocado perfeitamente centrado em relação a meia faixa de rodagem;
 O camião deve andar com uma velocidade uniforme, a mais reduzida possível;
 Deve ser observada a consistência da massa, de modo a obter uma consistência
homogénea;
 Deve-se verificar permanentemente à alimentação da distribuidora para manter
uniformemente carregada de massa;
 As possíveis falhas de execução, tais como , escassez ou excesso de Lama Asfáltica e
irregularidade na emenda de faixas, devem ser corrigidas imediatamente após da
execução.
 A escassez de Lama Asfáltica deve ser corrigida com adição da Lama Asfáltica e os
excessos com a retirada por meio de rodos de madeira ou de borracha.
 Após estas correcções a superfície áspera deixada é alisada com a passagem suave de
qualquer tecido espesso, humedecido com a própria lama ou com emulsão;
 A cura da Emulsão Asfáltica varia de acordo ao tipo de Lama Asfáltica empregada. Com
a ruptura lenta pode ser liberado o tráfego em quatro horas de tempo
 Com a Lama Asfáltica de ruptura controlada, seu tempo médio de cura para atingir a
coesão superficial é de uma hora e trinta minutos.
 Depois de ter rompido a emulsão e depois das instruções do Fiscal pode se abrir a faixa
para o trafego;
 O tráfego liberado deve ser controlado pelo menos num período de 24 horas;
 Se necessário e em conformidade com as instruções do Fiscal, deve se compactar a
camada de Lama Asfaltica ligeiramente do lado da berma ao eixo da estrada com um
cilindro de pneus com capacidade de mínimo 15 toneladas;
 As juntas executadas devem ser homogéneas em linhas rectas com tolerância de não
mais de que 25 mm. Devem estar isentas de desníveis e saliências;
 A superfície final da superfície deve ser colocada de tal maneira que segue o perfil do
pavimento existente, ser livre de irregularidades ou defeitos e permitir a drenagem das
águas;
 Caso o nível final não esteja satisfatório, mais Lama Asfaltica deverá ser acrescentada e
compactada de novo de modo a garantir o estipulado;
 Deve-se limpar o local de trabalho de forma apropriada. Não deixar materiais na faixa de
rodagem, nas bermas, valetas ou sanjas, para evitar problemas de drenagem;
 Lixo de material asfáltico deve ser removido do local da obra a um sitio aprovado pelo
Fiscal. Outro material a remover deve ser colocado num local conveniente até pelo
menos 10 m para fora da faixa da estrada, e espalhado numa camada de espessura não
superior á 20 cm;
 Remover a sinalização provisória e dispositiva de controle de tráfego pela ordem inversa
à da sua colocação.
Material Todo material deve ser aprovado pelo Fiscal.
 A emulsão betuminosa utilizada para a lama asfáltica deve ser aniônica estável com
60% de betume (SS60), conforme SABS 309.
 A emulsão asfáltica que chegar à obra deve ser apresentada com certidão com indicação
clara do tipo, fornecedor, quantidade e seu conteúdo;
 A areia utilizada para a lama asfáltica grosso deve ser constituída no mínimo de 75% por
areia de pedra britada, com o restante em areia natural limpa. Deve ser resistente e não
sujeita à deterioração. A graduação da areia deve cumprir com a seguinte granulometria,
que corresponde à categoria de lama grossa na tabela 4302/11 das Especificações de
SATCC:

Rev. 1: Agosto 2011 123


Direcção de Manutenção

Tabela 4302/11 SATCC (pagina 3500-5)


Percentagem que passa Percentagem (peso) que passa o peneiro
peneiro (mm)
Lama asfaltica grossa
13.2
9.5
6.7 100
4.75 70-90
2.36 45-70
1.18 28-50
0.60 19-34
0.30 12-25
0.15 7-18
0.075 2-8

 Cimento tipo 'Ordinary Portland' que cumpre com AASHTO M85, SABS 471 ou
equivalente, ou de tipo 'Portland blast-furnace (PBFC)' que cumpre com AASHTO M240,
SABS 626 ou equivalente, e;
 Agua limpa e livre de concentração de acides, sal, açúcar ou material orgânico.;
 A Lama Asfáltica é preparada misturando-se a emulsão betuminosa com areia grossa,
cimento e água num camião de produção de Lama Asfaltica
 Para efeito de concursos devem ser consideradas as seguintes proporções para a
produção de Lama Asfaltica:
3
- Inertes (areia) 1 M
- Emulsão 260 litros
3
- Cimento 0.01 M
- Água 235 litros, (pode ser ajustada para melhorar a trabalhabilidade)
(Alternativamente deve se produzir 1 m3 de Lama Asfaltica com 1.5 % de
Cimento e 145 lts de emulsão SS60);

 Para efeito de concursos devem ser consideradas as seguintes taxas de aplicação da


Lama Asfaltica (em volume) para selagem de revestimentos superficiais simples e duplo:

Tamanho do Taxa de aplicação da Lama Asfaltica


3
agregado em volume (m )
13.2mm 0.006 m³ / m² aplicada em uma
camada
19.0mm 0.008 m³ / m² total aplicada em duas
camadas separadamente

 Para efeito de concursos devem ser consideradas as seguintes taxas de aplicação da


Lama Asfaltica (em peso) para selagem de revestimentos superficiais simples e duplo:

Tamanho do Taxa de aplicação da Lama Asfaltica


agregado em peso (kg)
13.2mm 7.5 kg / m²
19.0mm 9.5 kg / m²

 A lama deve ser misturada até que fica homogéneo


 O tempo de mistura deve ser o mínimo necessário para permitir que todas as partículas
da gravilha ficam banhadas em emulsão e que fica homogéneo.
 A mistura deve ser aplicada logo depois da sua preparação.
2
Medição: 460 M
Mede-se a área do revestimento. MDE

Rev. 1: Agosto 2011 124


Direcção de Manutenção

Actividade: Aplicação de revestimento betuminoso superficial com areia Código: 461


Extra para variações de areia 462
Extra para variações de material betuminosa 463
Código de SATCC 4700
referencia:
Utilização: Este código se utiliza para a construção de revestimento revestimento betuminoso superficial com
areia. É um revestimento superficial de uma camada ligante de emulsão asfáltica seguida por uma
camada de areia colocada sob bases não revestidas ou na reselagem de estradas já revestidas. A
aplicação deste actividade e comum no revestimento de estradas com baixa volume de trafego
numa camada intermediária entre a base estabilizada com emulsão (STE, vide código 350) e uma
camada superficial de lama asfaltica (vide código 460).

Este actividade deve seguir o código 410 (Rega de Impregnação) caso de revestimento da base
não revestida ou código 411 (Rega de colagem com ’fog spray‘) caso de reselagem de estradas
já revestidas ou caso de selagem de base estabilizado com emulsão. Este código foi concebido
para empregar emulsão asfaltica SS60 como camada ligante.

Este código foi concebido para empregar grandes áreas de revestimento com equipamento
mecanizada. Para reparação de pequenas defeitos vide código 892.

Os códigos 462 e 463 servem para reembolsar variações nas taxas de aplicação de material
betuminoso e o agregado caso instruído pelo Fiscal.
Tarefas  Colocação de sinalização provisória e dispositiva de controle de tráfego;
Incluídas:  Assegurar a passagem do tráfego durante os trabalhos;
 Fornecimento e armazenamento de materiais;
 Provisão de roupa protector para os trabalhadores;
 Marcação da área de trabalho;
 Construção de um troço experimental para testar o equipamento e as taxas de aplicação;
 Verificar se os serviços iniciais de preparação da plataforma foram executados
(Aplicação da rega de impregnação sob código 410 caso da base ou rega de colagem
reembolsado sob código 411 caso de revestimento);
 Limpeza, varrer e humedecer a superfície da plataforma a ser tratada;
 Aplicação do ‘tack coat’ com emulsão asfaltica;
 Espalhamento da areia;
 Compactação do revestimento;
 Protecção e cura do revestimento;
 Controle de qualidade e correcção de áreas com deficiências (excesso de agregado ou
emulsão);
 Controlar o nível da superfície final;
 Limpeza do local de trabalho;
 Remoção de sinalização provisória e dispositiva de controle de tráfego.
Normas:  Deve ser colocada uma sinalização provisória e dispositiva de controle de tráfego para
garantir a segurança rodoviária;
 As obras devem ser organizadas para não interromper o movimento do tráfego por
períodos de mais de que 10 minutos. Deve existir sempre um traçado que pode ser
utilizado com facilidade, segurança e sem provocar danos em qualquer veículo;
 O armazenamento do material betuminoso deve ser em cisternas bem fechados e
aprovados pelo Fiscal. A cisterna deve ter sistema de circulação de ar;
 Deve-se notar que as emulsões asfálticas têm uma vida limitada de armazenamento,
Elas devem ser normalmente usadas dentro de 6 meses da aquisição. Antes de sua
aplicação os tambores devem ser rolados para misturar o seu conteúdo;
 O equipamento e as ferramentas a serem usados devem ser aprovados pelo Fiscal;
 Junto com o Fiscal, deve se fazer um troço experimental para ensaiar a mistura, as suas
taxas de aplicação, calibrar o equipamento e estabelecer a metodologia de execução;
 Os trabalhadores envolvidos na preparação e aplicação de materiais betuminosos devem
ser equipados com fatos-macacos, luvas, óculos e botas. Deve se evitar contacto com a
pele;
 Marcar os limites da faixa da rega paralelo ao eixo da estrada e com uma largura

Rev. 1: Agosto 2011 125


Direcção de Manutenção

predefinida em conformidade com as instruções do Fiscal;


 A superfície da base ou revestimento existente não deve ter irregularidades ou defeitos,
e permitir a livre drenagem das águas;
 Deve se assegurar que as condições do tempo não afectam a execução do trabalho,
não pode ser feita durante as chuvas, após o pôr do sol, durante período de ventos fortes
ou logo depois as chuvas quando a superfície tem agua acumulado;
 (Aplicar uma rega de impregnação ou rega de colagem pagos sob os códigos 410 e
411);
 Dentro de 24 horas deve se aplicar à superfície um ‘tack coat’ (ligante) betuminoso com
emulsão asfaltica SS60 com uma camião distribuidora com pulverizador (à temperatura
ambiental e em conformidade com as instruções do Fiscal);
 Para efeitos de concurso serão utilizadas as seguintes taxas de aplicação de emulsão
asfaltica:
Emulsão Taxa de aplicação
SS 60 1,2 lts m2

 O ‘tack coat’ deve ser aplicada do modo a dar um tratamento uniforme livre de áreas com
excesso ou falta de material betuminoso;
 O ‘tack coat’ é normalmente executada em uma faixa de rodagem de cada vez;
 Se a rega for aplicada em varias filas deve se dispor com sobreposição parcial de pelo
menos 100 mm. Marcar os limites da faixa com faixas de papel resistente em posição tal
que se assegure que as juntas transversais estejam bem situadas no principio e no fim
de cada passada do distribuidor;
 Testar e verificar a temperatura do ligante, e assegurar que todos os bicos da barra
distribuidora estão funcionando bem, este teste deve ser feito fora da área da estrada;
 Recomenda-se verificar antes do inicio da aplicação do material betuminoso, o ajuste da
altura da barra distribuidora, de modo que cada ponto da estrada seja coberto por três
jactos separados de ligante para obter a taxa de aplicação indicada;
 Ajustar o ângulo da barra em relação a horizontal, de que fique horizontal à secção
transversal da estrada, para obter uma boa distribuição transversal do ligante;
 Ajustar a largura coberta pela barra distribuidora, de tal forma que um terço (⅓) do jacto
que sai do ultimo bico distribuidor ultrapasse o eixo da estrada. Isso assegura que a
quantidade correcta do ligante será depositada ao longo do eixo da estrada quando se
der a segunda passada do distribuidor do ligante;
 A segunda passada do distribuidor na outra faixa da estrada deve ter o mesmo sentido
da anterior;
 Os bordos do ‘tack coat’ devem ser linhas rectas com tolerância de não mais de que 25
mm;
 Não é permitido o tráfego directamente sobre o ‘tack coat’ aplicado;
 O agregado a utilizar para revestimento e areia com tamanho maximo de 6.7 mm;
 Espalhar uma camada de areia com gravilhadora autopropulsor, gravilhadora de engate
ou manualmente imediatamente depois a emulsão ter rompido parcialmente;
 Para efeitos de concurso serão utilizadas as seguintes taxas de aplicação de areia:

Agregado Taxa de aplicação


Areia 16 kg / m2 (7.5 lts /
2
m )

 O agregado deverá ser humedecida antes de ser aplicado;


 Deve se compactar (do lado da berma ao eixo da estrada) a camada imediatamente
depois da sua colocação com pelo menos três passagens com um cilindro de pneus com
capacidade de máximo 8 toneladas;
 A faixa pode ser aberto para tráfego logo da sua compactação mas deve se controlar a
velocidade de trafego;
 A superfície deve ser varrida com muito cuidado devolvendo o material solto n faixa de
rodagem. Em áreas com excesso de material betuminoso deve se acrescentar mais
areia. Deve-se verificar uma cobertura completa do material espalhado;
 A superfície final do revestimento deve seguir o perfil do pavimento existente, ser livre de
irregularidades ou defeitos, permitir a drenagem das águas;
 Depois de duas semanas de trafego deve se varrer a faixa e remover excesso de areia;

Rev. 1: Agosto 2011 126


Direcção de Manutenção

 Deve-se limpar o local de trabalho de forma apropriada. Não deixar materiais na faixa de
rodagem, nas bermas, valetas ou sanjas, para evitar problemas de drenagem;
 Lixo de material asfáltico deve ser removido do local da obra a um sitio aprovado pelo
Fiscal. Outro material a remover deve ser colocado num local conveniente até pelo
menos 10 m para fora da faixa da estrada, e espalhado numa camada de espessura não
superior á 20 cm;
 Remover a sinalização provisória e dispositiva de controle de tráfego pela ordem inversa
à da sua colocação.
Material Todo material deve ser aprovado pelo Fiscal.
Betume
 A emulsão betuminosa deve ser catiônica estável com 60% de betume (SS60),
conforme SABS 309.
 A emulsão asfáltica que chegar à obra deve ser apresentada com certidão com indicação
clara do tipo, fornecedor, quantidade e seu conteúdo;
Agregado
 A areia utilizada deve ter um tamanho inferior a 6.7 mm;
 A granulometria da areia deve corresponder com a tabela 4703/1 das Especificações de
SATCC:

Tabela 4703/1 (4700-1)


Tamanho Peneiro (mm) Percentagem (em peso) que passa
a peneira
6.7 100
0.3 0 – 15
0.15 0–2

 Agua limpa e livre de concentração de acides, sal, açúcar ou material orgânico.


2
Medição: 461 M
3
462 M
463 lts

Para o códigos 440 mede mede-se a área do revestimento. MDE


Para os códigos 461 e 462 mede-se o volume de agregado ou betume aplicado a mais ou menos
comparando com a taxa indicado no caderno de encargos ou nestas norma. MAE

Rev. 1: Agosto 2011 127


Direcção de Manutenção

Actividade: Aplicação de revestimento com argamassa asfaltica (‘Otta Seal’) Código: 464
Extra para variações de agregado 465
Extra para variações de material betuminosa 466
Código de
referencia:
Utilização: Este código se utiliza para a construção de revestimento com argamassa asfaltica tipo ‘Otta Seal’.
É um revestimento superficial de uma camada ligante de material betuminosa com cascalho natural
ou laterite (granulometria classificada entre 5 – 19 mm e uma pequena percentagem de finas).
A aplicação deste actividade é comum no revestimento de estradas com baixa volume de trafego e
tem como vantagem de aproveitar a disponibilidade de materiais locais. Este código foi concebido
para empregar MC 3000 como material ligante. O Otta Seal pode ser construída tanto com uso de
equipamento como através de uso intensiva de mão-de-obra.
Em alguns casos este actividade deve seguir o código 410 Rega de Impregnação da base (pago
sob codigo 410) para selar as bases estabilizados com cimento
Os códigos 465 e 466 servem para reembolsar variações nas taxas de aplicação de material
betuminoso e o agregado caso instruído pelo Fiscal.
É comum colocar uma segunda camada de ‘Otta Seal’ ou um ‘Sand Seal’ para prolongar a vida Do
revestimento.
Tarefas  Colocação de sinalização provisória e dispositiva de controle de tráfego;
Incluídas:  Assegurar a passagem do tráfego durante os trabalhos;
 Fornecimento e armazenamento de materiais;
 Provisão de roupa protector para os trabalhadores;
 Marcação da área de trabalho;
 Construção de um troço experimental para testar o equipamento e as taxas de aplicação;
 Verificar se os serviços iniciais de preparação da plataforma foram executados
(reparação de defeitos e a aplicação da rega de impregnação pago sob código 410);
 Limpeza e varrer a superfície da plataforma a ser tratada;
 Preparação, aquecimento e aplicação do ‘tack coat’ do material betuminoso
 Transporte, aplicação e espalhamento do material granular
 Compactação inicial do revestimento;
 Controle de qualidade e correcção de áreas com deficiências (excesso de agregado ou
emulsão);
 Remover os excessos de material granular;
 Controlar o nível da superfície final;
 Limpeza do local de trabalho;
 Remoção de sinalização provisória e dispositiva de controle de tráfego;
 Manutenção do revestimento após a construção no período de garantia (6 meses).
Normas:  Deve ser colocada uma sinalização provisória e dispositiva de controle de tráfego para
garantir a segurança rodoviária;
 As obras devem ser organizadas para não interromper o movimento do tráfego por
períodos de mais de que 10 minutos. Deve existir sempre um traçado que pode ser
utilizado com facilidade, segurança e sem provocar danos em qualquer veículo;
 O armazenamento do material betuminoso deve ser em cisternas bem fechados e
aprovados pelo Fiscal. A cisterna deve ter sistema de circulação de ar;
 O equipamento e as ferramentas a serem usados devem ser aprovados pelo Fiscal;
 Junto com o Fiscal, deve se fazer um troço experimental para ensaiar a mistura, as suas
taxas de aplicação, calibrar o equipamento e estabelecer a metodologia de execução;
 Os trabalhadores envolvidos na preparação e aplicação de materiais betuminosos devem
ser equipados com fatos-macacos, luvas, óculos e botas. Deve se evitar contacto com a
pele. Caso for utilizado betume 85/100 ou outro produto que precisa de aquecimento, as
luvas e botas devem ser resistentes ao calor, e devem evitar inalar os vapores
produzidos;
 Limpar com vassouras ou compressor toda poeira e material impróprio da base da
estrada;
 A superfície da base ou revestimento existente não deve ter irregularidades ou defeitos,
e permitir a livre drenagem das águas;
 Marcar os limites da faixa da rega paralelo ao eixo da estrada e com uma largura
predefinida em conformidade com as instruções do Fiscal;

Rev. 1: Agosto 2011 128


Direcção de Manutenção

 Deve se assegurar que as condições do tempo não afectam a execução do trabalho,


não pode ser feita durante as chuvas, após o pôr do sol, durante período de ventos fortes
ou logo depois as chuvas quando a superfície tem agua acumulado;
 (Caso necessário aplicar uma rega de impregnação pago sob o códigos 410);
 Aplicar um ‘tack coat’ (ligante) betuminoso com betume fluidificado ‘cut back’ MC 3000
com uma camião distribuidora com pulverizador (à temperatura indicado pelo Fiscal) à
superfície (caso da rega de impregnação dentro de 24 horas após a sua aplicação)
 Deve se verificar as condições de aquecimento da rega de betumem MC-3000,
aquecendo até uma temperatura de máximo 155ºC, evitando sobre – aquecimentos, ou
até que fluía facilmente;
 A taxa de aplicação do material betuminosa depende de granulometria do agregado e o
nível de trafego. Para efeitos de concurso serão utilizadas as seguintes taxas de
aplicação:
Material Betuminosa Taxa de aplicação
MC 3000 2.0 Lts / m2

 O ‘tack coat’ deve ser aplicada do modo a dar um tratamento uniforme livre de áreas com
excesso ou falta de material betuminoso;
 O ‘tack coat’ é normalmente executada em uma faixa de rodagem de cada vez;
 Se a rega for aplicada em varias filas deve se dispor com sobreposição parcial de pelo
menos 100 mm. Marcar os limites da faixa com faixas de papel resistente em posição tal
que se assegure que as juntas transversais estejam bem situadas no principio e no fim
de cada passada do distribuidor;
 Testar e verificar a temperatura do ligante, e assegurar que todos os bicos da barra
distribuidora estão funcionando bem, este teste deve ser feito fora da área da estrada;
 Recomenda-se verificar antes do inicio da aplicação do material betuminoso, o ajuste da
altura da barra distribuidora, de modo que cada ponto da estrada seja coberto por três
jactos separados de ligante para obter a taxa de aplicação indicada;
 Ajustar o ângulo da barra em relação a horizontal, de que fique horizontal à secção
transversal da estrada, para obter uma boa distribuição transversal do ligante;
 Ajustar a largura coberta pela barra distribuidora, de tal forma que um terço (⅓) do jacto
que sai do ultimo bico distribuidor ultrapasse o eixo da estrada. Isso assegura que a
quantidade correcta do ligante será depositada ao longo do eixo da estrada quando se
der a segunda passada do distribuidor do ligante;

 A segunda passada do distribuidor na outra faixa da estrada deve ter o mesmo sentido
da anterior;
 Os bordos do ‘tack coat’ devem ser linhas rectas com tolerância de não mais de que 25
mm;
 Não é permitido o tráfego directamente sobre o ‘tack coat’ aplicado;
 O agregado a utilizar para o revestimento é laterite, calcreto ou cascalho natural com
tamanho máximo de 19 mm;
 Imediatamente após a aplicação do ‘tack coat’ deve se espalhar o agregado com
gravilhadora autopropulsor ou gravilhadora de engate. Igualmente pode ser espalhado
manualmente da caixa fixa do camião ou com camião ou tractor atrelado. O
equipamento deve andar na recta guarda para evitar pisar o ‘tack coat’. Alternativamente
pode ser feito espalhando o agregado a mão de quantidades previamente amontoadas
previamente nas bermas da estrada;
 O agregado deve ser espalhado homogeneamente sobre a superfície da estrada,
evitando excessos e faltas de material.
 A taxa de aplicação do agregado depende da sua granulometria. Para efeitos de
concurso serão utilizadas as seguintes taxas de aplicação:

Rev. 1: Agosto 2011 129


Direcção de Manutenção

Agregado Taxa de aplicação


3 2
Cascalho natural, 0.016 m / m
calcreto ou laterite

 O agregado deverá ser humedecida antes de ser aplicado;


 Deve se compactar (do lado da berma ao eixo da estrada) a camada imediatamente
depois da sua colocação com pelo menos três passagens com um cilindro de pneus com
capacidade de mínimo 12 toneladas;
 A faixa pode ser aberto para tráfego logo da sua compactação mas deve se controlar a
velocidade de trafego ate um limite de 40 a 50 km / h;
 Em áreas com excesso de material betuminoso deve se acrescentar mais agregado,
areia ou pó de pedra em conformidade com as instruções do Fiscal. Deve-se verificar
uma cobertura completa do material espalhado;
 A superfície final do revestimento deve seguir o perfil do pavimento existente, ser livre de
irregularidades ou defeitos, permitir a drenagem das águas;
 Ao longo do período de garantia (6 meses) deve se cuidar o revestimento. Sob acção do
trafego perda se material. Deve se regularmente (duas em duas semanas) recuperar
este material, regularizar a superfície e compactar a faixa para que se obtenha um
revestimento com boa textura em que todas os partículas serão embebidos no ligante.
 Deve-se limpar o local de trabalho de forma apropriada. Não deixar materiais na faixa de
rodagem, nas bermas, valetas ou sanjas, para evitar problemas de drenagem;
 Lixo de material asfáltico deve ser removido do local da obra a um sitio aprovado pelo
Fiscal. Outro material a remover deve ser colocado num local conveniente até pelo
menos 10 m para fora da faixa da estrada, e espalhado numa camada de espessura não
superior á 20 cm;
 Remover a sinalização provisória e dispositiva de controle de tráfego pela ordem inversa
à da sua colocação.
Material Todo material deve ser aprovado pelo Fiscal.
Betume
 A MC 3000 será preparado com betume de penetração 85/100 fluidificado com 8 a 10%
do petróleo;
 Os limites de aquecimento para espalhamento de betume será em conformidade com a
tabela seguinte e em conformidade com as instruções do Fiscal:

o
Material Temperatura ( C) de aquecimento para espalhamento
Mínimo Máximo Recomendado
MC 3000 135 155 145

Agregado
 O agregado para ‘Otta Seal’ constitui em materiais que estarão disponíveis localmente
como por exemplo laterites, calcreto ou cascalho natural;
 A granulometria do agregado deverá estar de acordo com a Tabela;

Tamanho de Percentagem (peso) que passa o peneiro


peneiro (mm) Denso (> 500 Media Aberta
viaturas por dia) (100 – 500 (< 100 viaturas por
viaturas por dia) dia)
19.0 100 100 100
16.0 92 - 100 85 – 100 80 – 100
13.2 83 - 100 70 – 83 50 – 80
9.5 68 – 98 45 – 68 35 – 60
6.7 50 - 80 30 – 55 20 – 40
4.75 42 – 68 20 – 42 10 – 30

Rev. 1: Agosto 2011 130


Direcção de Manutenção

2.36 20 – 48 4 – 20 0–8
1.18 15 – 33 2 – 15 0–6
0.425 7 - 25 0–7 0–3
0.075 2 - 10 0-2 0–1

 Se o agregado não satisfazer a granulometria deve se usar peneiras para retirar o


material superior a 19 mm e o material inferior a 0.075 mm (em excesso de 10%). Em
conformidade com as instruções do Fiscal devera se melhorar a granulometria através
da mistura mecânica;
 O agregado deve estar livre de material orgânica, lama e outras impurezas;
 A percentagem do agregado que passa o paneiro 0.075 mm não pode ser superior a
10%;
 A dureza do agregado deverá ser determinada de acordo com - TMH1 Método B2 , o
valor do 10% FACT (seco) deverá ser no mínimo de 90 kN (< 100 viaturas por dia) ou
110 kN (> 100 viaturas por dia);
 O ‘ratio’ entre o ensaio molhado e o seco deverá ser em conformidade com a tabela;

Requerimentos da Viaturas por dia no


Resistência ao período de construção
esmagamento do agregado
< 100 > 100
Mínima Resistência 90 kN 110 kN
10% FACT (Seco)
‘Ratio’ entre o ensaio molhado 0.60 0.75
e o seco

2
Medição: 464 M
3
465 M
466 lts

Para o códigos 464 mede mede-se a área do revestimento ‘Otta Seal’ colocado. MDE
Para os códigos 465 e 466 mede-se o volume de agregado ou betume aplicado a mais ou menos
comparando com as normas ou a taxa indicado nos cadernos de encargos ou. MAE

Rev. 1: Agosto 2011 131


Direcção de Manutenção

Actividade: Construção de Pavimento em Macadame de Penetração (50 mm) Código: 467


Extra para variações de agregado 468
Extra para variações de betume 469
Código de
referencia:
Utilização: Este código se utiliza para a construção de revestimento de Macadame de Penetração para
selagem de bases não revestidas. A Macadame de Penetração é um revestimento colocado de
forma invertida (primeiro colocar o agregado e depois deixar ‘penetrar’ o material betuminoso)
comparando com o revestimento duplo. Este código foi concebido para empregar emulsão
betuminosa RS60 (60%) como camada ligante.

A preparação da (sub) base será feito sob os códigos 340 – 347, 350- 351 ou 352 - 353. Utiliza-se o
revestimento de Penetração de Macadame para revestir estradas com baixa nível de trafego. É
particularmente útil em condições severas (trafego pesado e geometria montanhosa).
Este tipo de revestimento pode ser construída com uso intensivo de mão-de-obra. Os códigos 468
e 469 servem para reembolsar variações nas taxas de aplicação de agregado e o material
betuminoso caso instruído pelo Fiscal.
Tarefas  Colocação de sinalização provisória e dispositiva de controle de tráfego;
Incluídas:  Assegurar a passagem do tráfego durante os trabalhos;
 Fornecimento e armazenamento de materiais;
 Provisão de roupa protector para os trabalhadores;
 Marcação da área de trabalho;
 Ensaios para testar o equipamento e as taxas de aplicação;
 Limpeza e preparação da base;
 Transporte e espalhamento do agregado em três camadas;
 Compactação inicial do agregado;
 Controlar o nível da superfície final;
 Humedecer a superfície do agregado;
 Aplicação de taxa de emulsão;
 Limpeza do local de trabalho;
 Remoção de sinalização provisória e dispositiva de controle de tráfego.
Normas:  Deve ser colocada uma sinalização provisória e dispositiva de controle de tráfego para
garantir a segurança rodoviária;
 As obras devem ser organizadas para não interromper o movimento do tráfego por
períodos de mais de que 10 minutos. Deve existir sempre um traçado que pode ser
utilizado com facilidade, segurança e sem provocar danos em qualquer veículo;
 O armazenamento do material betuminoso deve ser em cisternas bem fechados e
aprovados pelo Fiscal. A cisterna deve ter sistema de circulação de ar;
 O equipamento e as ferramentas a serem usados devem ser aprovados pelo Fiscal;
 Deve se fazer ensaios com o equipamento para controlar as taxas e uniformidade de
aplicação;
 Os trabalhadores envolvidos na preparação e aplicação de materiais betuminosos devem
ser equipados com fatos-macacos, luvas, óculos e botas. Deve se evitar contacto com a
pele.
 Marcar os limites da faixa da rega paralelo ao eixo da estrada e com uma largura
predefinida em conformidade com as instruções do Fiscal;
 A superfície da base ou revestimento existente não deve ter irregularidades ou defeitos,
e permitir a livre drenagem das águas;
 Deve se assegurar que as condições do tempo não afectam a execução do trabalho,
não pode ser feita durante as chuvas, após o pôr do sol, durante período de ventos fortes
ou logo depois as chuvas quando a superfície tem agua acumulado;
 Para efeitos de concurso serão utilizadas as seguintes taxas de aplicação de agregado:
2
Agregado Percentagem Taxa de Aplicação / m
3 2 2
40 mm 60% 0.036 m / m (36 lts / m )
3 2 2
28 mm 30% 0.018 m / m (18 lts / m )
3 2 2
14 – 20 mm 10% 0.006 m / m (6 lts / m )

Rev. 1: Agosto 2011 132


Direcção de Manutenção

 Aplicar as camadas de agregado nas taxas predefinidas com gravilhadora autopropulsor,


gravilhadora de engate ou manualmente;
 O espalhamento deve ser feito com cuidado de modo que as camadas não fiquem
segregados. As pedras devem estar em contacto um com ao outro e formam uma única
camada. Agregado deve ser colocado nas áreas em falta, tirando manualmente dos
locais onde há excesso, para produzir uma distribuição uniforme;
 A superfície final do revestimento deve seguir o perfil do pavimento existente em
conformidade com as instruções do Fiscal (recomenda-se uma inclinação de máximo
2.5%), ser livre de irregularidades ou defeitos, permitir a drenagem das águas;
 Compactar (do lado da berma ao eixo da estrada) bem o agregado imediatamente
depois da sua colocação com pelo menos três passagens com um cilindro peso morte
com capacidade de mínimo 8 toneladas;
 A compactação deve continuar até que a passagem do cilindro já não produz uma
depressão de profundidade no material já compactada;
 Deve se humedecer a superfície da camada de agregado para quebrar as tensões
superficiais do agregado que premirá melhora penetração do material betuminosa;
 Logo depois se procederá com o espalhamento de emulsão betuminosa a taxa de:

Material Taxa de aplicação


Betuminosa
2
Emulsão RS 60 6 lts / m

 A emulsão poderá ser espalhado com um camião distribuidora com pulverizador, um


distribuidora rebocável, manualmente com tanque e barra de lança ou com regadores
logo após a rega;
 A emulsão deve ser aplicada a temperatura ambiental de acordo com as instruções do
fiscal (vide materiais);
 Caso não for possível atingir um superfície consistente de agregado ou caso a emulsão
escorre para as bermas da estrada, deve se aplicar a emulsão separadamente (‘split
2
application’) em 3 fases de cada 2 lts / m . Depois da cada aplicação de emulsão
espalha se agregado de respectivamente 10 – 14 mm, 2 – 6 mm e areia e/ou pó de
pedra;
 O tratamento com emulsão deve ser uniforme livre de áreas com excesso ou falta de
material betuminoso;
 Se a rega com emulsão for aplicada em varias filas deve se dispor com sobreposição
parcial de pelo menos 100 mm. Marcar os limites da faixa com faixas de papel resistente
em posição tal que se assegure que as juntas transversais estejam bem situadas no
principio e no fim de cada passada do distribuidor;
 Testar e verificar a temperatura do ligante, e assegurar que todos os bicos da barra
distribuidora estão funcionando bem, este teste deve ser feito fora da área da estrada;
 Recomenda-se verificar antes do inicio da aplicação do material betuminoso, o ajuste da
altura da barra distribuidora, de modo que cada ponto da estrada seja coberto por três
jactos separados de ligante para obter a taxa de aplicação indicada;
 Ajustar o ângulo da barra em relação a horizontal, de que fique horizontal à secção
transversal da estrada, para obter uma boa distribuição transversal do ligante;
 Ajustar a largura coberta pela barra distribuidora, de tal forma que um terço (⅓) do jacto
que sai do ultimo bico distribuidor ultrapasse o eixo da estrada. Isso assegura que a
quantidade correcta do ligante será depositada ao longo do eixo da estrada quando se
der a segunda passada do distribuidor do ligante;
 A segunda passada do distribuidor na outra faixa da estrada deve ter o mesmo sentido
da anterior;
 Os bordos do rega com emulsão devem ser linhas rectas com tolerância de não mais de
que 25 mm;
 Deve-se limpar o local de trabalho de forma apropriada. Não deixar materiais na faixa de
rodagem, nas bermas, valetas ou sanjas, para evitar problemas de drenagem;
 A faixa pode ser aberto para o tráfego logo depois a emulsão ter rompido;
 Lixo de material asfáltico deve ser removido do local da obra a um sitio aprovado pelo
Fiscal. Outro material a remover deve ser colocado num local conveniente até pelo
menos 10 m para fora da faixa da estrada, e espalhado numa camada de espessura não
superior á 20 cm;

Rev. 1: Agosto 2011 133


Direcção de Manutenção

 Remover a sinalização provisória e dispositiva de controle de tráfego pela ordem inversa


à da sua colocação.

Material Todo material deve ser aprovado pelo Fiscal.

Betume
 A Emulsão betuminosa utilizada deve ser catiônica estável com 60% de betume de
cura rápida (RS60), conforme SABS 309;
 Os limites de aquecimento para espalhamento de betume será em conformidade com a
tabela seguinte e em conformidade com as instruções do Fiscal;

Agregado
 O agregado deverá estar livre de quaisquer impurezas e não deverá ter pó. O agregado
deverá ser lavado previamente;
 O agregado deve ser pedra britada, de tamanho único nominal de 40, 28 e 10 a 14 mm,
livre de poeira, lama e outras impurezas, com menos de que 1.5 % por peso do material
a passar uma criva 0.425 mm;
 A dureza do agregado deverá ser determinada de acordo com - TMH1 Método B2 , o
valor do 10% FACT (seco) deverá ser no mínimo de 210 kN e o ‘ratio’ entre o ensaio
molhado e o seco deverá ser de pelo menos 75%;
 A forma do agregado deverá ser determinada de acordo com TMH1 Método B3, e o seu
valor máximo de índice de lamelação (‘flakiness’) é 30;
Agua
 Agua deve ser limpa e livre de concentrações de acides, sal, açúcar ou outro material
orgânica / químico;
2
Medição: 467 M
3
468 M
469 lts

2
Para o códigos 467 mede mede-se a área do revestimento em m (MDE)
Para os códigos 468 e 469 mede-se o volume de agregado ou betume aplicado a mais ou menos
comparando com a taxa indicado no caderno de encargos ou nestas norma (MAE)

Rev. 1: Agosto 2011 134


Direcção de Manutenção

Actividade: Construção de pavimento com painel ‘Geo Cell’ preenchido com Código:
‘in-situ’ solos estabilizado com percentagem de 12% de cimento
75 mm 470
100 mm 471
150 mm 472
Extra para variações de cimento em mais ou menos 473
Código de
referencia:
Utilização: Utiliza-se este código para as actividades envolvidas na construção de pavimento ‘Geo Cel’. A ‘Geo
Cell’ é uma estrutura de material geosintética com aspecto de favo. As células (200 x 200 mm) com
espessura de 75 mm, 100 mm e 150 mm são preenchidos com in-situ material estabilizado com
uma percentagem de cimento predefinido de 12%. As células funcionam como cofragem perdido
do pavimento e através das entreligações contribuem para a distribuição de cargas as camadas
subjacentes.

O ‘Geo Cell’ é também utilizada para o controle de erosão e revestimento de valas.

O códigos 473 serve para reembolsar variações nas taxas de aplicação de cimento a mais ou
menos caso instruído pelo Fiscal.
Tarefas  Sinalização para segurança;
Incluídas:  Assegurar a passagem do tráfego durante os trabalhos;
 Fornecimento e armazenagem de materiais;
 Provisão de roupa protector para os trabalhadores;
 Alinhamento e marcação da área de trabalho, junto com o fiscal;
 Nivelamento, rega e compactação da base (pago sob código 835)
 Escavar material superficial da base e amontoar ao lado da estrada;
 Ensaios para testar as misturas de solo cimento (pago sob series 700);
 Abertura de trincheiras para ancoragem de ‘geo cell’ (pago sob códigos 610 e 611;
 Estender e esticar os paneis de geo cells manualmente;
 Fixar e juntar os paneis de geo cells;
 Efectuar reparações e remendas caso os geocells ficam rasgados ou facturados;
 Mistura de solo cimento em betoneiras;
 Enchimento e compactação dos geo cells;
 Cura do solo cimento;
 Limpeza da área de trabalho;
 Remoção da sinalização provisória.
Normas:  Deve ser colocada uma sinalização provisória e dispositiva de controle de tráfego para
garantir a segurança rodoviária;
 As obras devem ser organizadas para não interromper o movimento do tráfego por
períodos de mais de que 10 minutos. Deve existir sempre um traçado que pode ser
utilizado com facilidade, segurança e sem provocar danos em qualquer veículo;
 O equipamento e as ferramentas a serem usados devem ser aprovados pelo Fiscal;
 Deve se inspeccionar a superfície da base e reparar qualquer defeito ou irregularidade;

Armazenamento de geocells
 Não se pode armazenar os geocells directamente no chão ou em condições com
temperaturas altas;
 Os geo cells não podem ser exposto no ar livre (principalmente raios solares) por mais
de 2 dias antes de ser enterrado;

Preparação da área de trabalho


 Alinhamento e marcação da zona de trabalho junto com o Fiscal;
 Formar e compactar a base até 93% AAHSTO Mod. com abaulamento (inclinação)
indicado no desenho do projecto;
 Escavar uma camada de solos superficiais que corresponde com a quantidade

Rev. 1: Agosto 2011 135


Direcção de Manutenção

necessário para encher as células;


 Os solos cortados devem ser amontoados ao longo da estrada;
 Escavação das trincheiras com profundidade de 0.3 x 0.3 m para assegurar os términos
de geo cells;

Colocação dos painéis


 Os paneis de geo cells serão estendidos manualmente na base;
 Deve se assegurar que o geo cells estará em contacto com a superfície da base;
 Esticar e fixar o geo cells no canto e colocar estacas com intervalo de 1 m na base da
trincheira (direcção longitudinal);
 Da mesma forma, esticar e fixar os geo cells na direcção transversal (outra lado da
estrada) sempre assegurando que o painel ficar esquadria;
 Se for necessário, colocar estacas ao acaso no meio do painel para garantir um bom
contacto com a base;
 Os paneis dever ser tencionadas de tal forma que as paredes das células voltam ao seu
posicionamento original (vertical) quando uma pressão aplicada verticalmente é
removida;
 Uma vez colocada o primeiro painel poderá se proceder com o enchimento de solo
cimento;
 O Fiscal deve aprovar a colocação dos paneis antes de proceder com o preenchimento
de células;

Enchimento com solo cimento


 O solo cimento pode ser misturada manualmente ou com betoneira;
 Para a mistura manual, escolhe-se a área ou plataforma onde o solo cimento deverá ser
misturado. Este lugar deverá ser próximo ao local de colocação. Recomenda-se que se
faça uma bacia para mistura por forma a evitar que o material fluído se perca. A bacia
deverá ter cerca de 3 m de diâmetro e cerca de 30 cm de profundidade. Para estruturas
pequenas, normalmente uma bacia simples é suficiente, mas estruturas grandes
recomenda-se o uso de duas bacias;
 É preciso remover toda a vegetação, solos e outro material orgânico da plataforma de
preparação do solo cimento e dos solos;
 O cimento deverá estar devidamente armazenado próximo do local de amassadura, com
bom acesso do local de armazenagem até ao local de amassadura;
 O solo cimento deverão ser dosados racional e experimentalmente, a partir da
resistência característica à compressão estabelecida no projecto, trabalhabilidade
adequada ao processo de lançamento empregue e das características físicas e químicas
dos materiais componentes.
 A tolerância maximamente aceitada para a resistência de solo cimento é – 0.5 MPA.
 O cálculo da dosagem deverá ser refeito cada vez que é prevista uma mudança de
marca, tipo ou classe de cimento, na procedência e qualidade dos solos e demais
materiais e quando não é obtida a resistência desejada;
 Misturar solo, cimento e agua com proporções predefinidos a teor óptimo de humidade;
 É importante que o solo cimento esteja devidamente misturado por forma a que se possa
aplicar eficientemente e quando curado deverá ter a resistência desejada.
 A colocação do solo cimento só pode ser iniciada após o conhecimento dos resultados
dos ensaios da dosagem;
 Devem ser tomadas precauções para não haver excesso de água no local de colocação
para evitar que o betão fresco seja lavado;
 O solo cimento deve ser colocado em menos de 60 minutos depois da mistura com água;
 Nos declives, sempre deve iniciar o preenchimento de células de lado baixo para cima
para evitar tensões desnecessários no painel;
 As células e as trincheiras devem ser preenchidos até ao topo, não mais nem menos;
 Deve se compactar a mistura de solo cimento manualmente com barra de ferro ou
mecanicamente com poker vibrador;
 Deixe de preencher o ultima linha de células para facilitar as ligações com o painel
seguinte;
 O topo do painel deve ter um acabamento liso usando uma tábua ou régua de madeira;
 O solo cimento deve ser curado ao longo de 7 dias com rega de agua;

Rev. 1: Agosto 2011 136


Direcção de Manutenção

 O solo cimento deverá ser bem compactado dentro das células, mecanicamente ou
manualmente;
 Mecanicamente usam-se vibradores que poderão ser internos, externos ou superficiais,
com frequência mínima de 3.000 impulsos por minuto. O número de vibrações deverá
permitir compactar completamente, no tempo adequado, todo o volume do solo cimento
colocado. São utilizados vibradores poker externos. Usam-se apenas quando as
dimensões das peças não permitem a imersão do vibrador e quando se deseja uma
superfície de boa aparência em pavimentos;
 No caso de compactação manual, usa-se o processo de apiloamento usando,
geralmente, varões de aço de 12 mm ou deve se bater a cofragem ligeiramente a volta
da construção com um martelo de borracha;
 Para atingir a sua resistência total, o solo cimento deverá ser curado e protegido
eficientemente contra o sol, vento e chuva. A cura deve continuar durante um período
mínimo de sete dias, após a colocação, caso não existam indicações em contrário. A
água para a cura deverá ser da mesma qualidade usada para a mistura do betão

Ligações dos painéis


 As ligações entre painéis seguidos poderão ser feitas mediante fixação do novo painel
com as estacas existentes da ultima fiada de células do painel anterior e através de
colocar estacas de ligação (vide desenho);

 Nas curvas o painel poderá ser adaptada através de corte ou usando fios para pressionar
a parta do painel até a superfície da base conforme a geometria da curva proposta (vide
desenho);

 A superfície final do pavimento deve ser liso e ser livre de irregularidades ou defeitos,
permitir a drenagem das águas;
 A tolerância maximamente aceitada para o desnível entre as painéis é + / -3 mm;
 Deve-se limpar o local de trabalho de forma apropriada. Não deixar materiais na faixa de
rodagem, nas bermas, valetas ou sanjas, para evitar problemas de drenagem;
 A faixa pode ser aberto para tráfego logo depois da sua cura (7 dias);
 Lixo de material deve ser removido do local da obra a um sitio aprovado pelo Fiscal.
Outro material a remover deve ser colocado num local conveniente até pelo menos 10 m
para fora da faixa da estrada, e espalhado numa camada de espessura não superior á
20 cm;
 Remover a sinalização provisória e dispositiva de controle de tráfego pela ordem inversa
à da sua colocação
Materiais: Todo material deve ser aprovado pelo Fiscal;

No âmbito destas normas e dentro da variedade de aplicações e circunstâncias ambientais não


será possível apresentar as especificações técnicas deste material.

Antes de proceder com a aquisição dos ‘geocells’ dever-se-á consultar o desenho do projecto para
obter as especificações técnicas detalhadas e obter a aprovação do Fiscal. Cada rolo de geocells
devera ter uma etiqueta com informação sobre o fabricante, o numero de lote e a referencias do
produto assim como a composição química do produto junto com uma declaração do fabricante em
relação à conformidade as especificações técnicas.

O cimento deve ser do tipo Portland e cumprir com a norma SABS 471 ou equivalente; Deve ser
armazenado num edifício próprio, protegido contra a humidade e sem o contacto com o chão ou
com as paredes. O cimento armazenado por mais de 8 semanas não pode ser utilizado na obra;

Rev. 1: Agosto 2011 137


Direcção de Manutenção

A agua deve ser limpa e livre de concentrações de acides, sal, açúcar ou outro material orgânica /
químico que poderá enfraquecer a qualidade de betão;
3
Medição: M de pavimento colocado
MDE

Rev. 1: Agosto 2011 138


Direcção de Manutenção

Actividade: Construção de pavimento com painel ‘Geo Cell’ preenchido com Código:
Betão B20
75 mm 474
100 mm 475
150 mm 476
Código de
referencia:
Utilização: Utiliza-se este código para as actividades envolvidas na construção de pavimento ‘Geocells’. A
‘Geocells’ é uma estrutura de material geosintética com aspecto de favo. As células (200 x 200 mm)
com espessura de 75 mm, 100 mm e 150 mm são preenchidos com betão classe B20. As células
funcionam como cofragem perdido do pavimento e através das entreligações contribuem para a
distribuição de cargas as camadas subjacentes.

O ‘Geocells’ é também utilizada para o controle de erosão e revestimento de valas.


Tarefas  Sinalização para segurança;
Incluídas:  Assegurar a passagem do tráfego durante os trabalhos;
 Fornecimento e armazenagem de materiais;
 Provisão de roupa protector para os trabalhadores;
 Alinhamento e marcação da área de trabalho, junto com o fiscal;
 Nivelamento, rega e compactação da base (pago sob código 835)
 Escavar material superficial da base e amontoar ao lado da estrada;
 Ensaios para testar as misturas de betão (pago sob series 700);
 Abertura de trincheiras para ancoragem de ‘geocell’ (pago sob códigos 610 e 611);
 Estender e esticar os paneis de geo cells manualmente;
 Fixar e juntar os paneis de geocells;
 Efectuar reparações e remendas caso os geocells ficam rasgados ou facturados;
 Mistura de betão em betoneiras;
 Enchimento e compactação dos geocells;
 Cura do betão;
 Limpeza da área de trabalho;
 Remoção da sinalização provisória.
Normas:  Deve ser colocada uma sinalização provisória e dispositiva de controle de tráfego para
garantir a segurança rodoviária;
 As obras devem ser organizadas para não interromper o movimento do tráfego por
períodos de mais de que 10 minutos. Deve existir sempre um traçado que pode ser
utilizado com facilidade, segurança e sem provocar danos em qualquer veículo;
 O equipamento e as ferramentas a serem usados devem ser aprovados pelo Fiscal;
 Deve se inspeccionar a superfície da base e reparar qualquer defeito ou irregularidade;

Armazenamento de geocells
 Não se pode armazenar os geocells directamente no chão ou em condições com
temperaturas altas;
 Os geocells não podem ser exposto no ar livre (principalmente raios solares) por mais de
2 dias antes de ser enterrado;

Preparação da área de trabalho


 Alinhamento e marcação da zona de trabalho junto com o Fiscal;
 Formar e compactar a base até 93% AAHSTO Mod. com abaulamento (inclinação)
indicado no desenho do projecto;
 Escavação das trincheiras com profundidade de 0.3 x 0.3 m para assegurar os términos
de geocells;

Rev. 1: Agosto 2011 139


Direcção de Manutenção

Colocação dos painéis


 Os paneis de geocells serão estendidos manualmente na base;
 Deve se assegurar que o geocells estará em contacto com a superfície da base;
 Esticar e fixar o geocells no canto e colocar estacas com intervalo de 1 m na base da
trincheira (direcção longitudinal);
 Da mesma forma, esticar e fixar os geocells na direcção transversal (outra lado da
estrada) sempre assegurando que o painel ficar esquadria;
 Se for necessário, colocar estacas ao acaso no meio do painel para garantir um bom
contacto com a base;
 Os paneis dever ser tencionadas de tal forma que as paredes das células voltam ao seu
posicionamento original (vertical) quando uma pressão aplicada verticalmente é
removida;
 Uma vez colocada o primeiro painel poderá se proceder com o enchimento de betão;
 O Fiscal deve aprovar a colocação dos paneis antes de proceder com o preenchimento
de células;

Enchimento com betão


 O betão pode ser misturada manualmente ou com betoneira;
 Para a mistura manual, escolhe-se a área ou plataforma onde o betão deverá ser
misturado. Este lugar deverá ser próximo ao local de colocação. Recomenda-se que se
faça uma bacia para mistura por forma a evitar que o material fluído se perca. A bacia
deverá ter cerca de 3 m de diâmetro e cerca de 30 cm de profundidade. Para estruturas
pequenas, normalmente uma bacia simples é suficiente, mas estruturas grandes
recomenda-se o uso de duas bacias;
 É preciso remover toda a vegetação, solos e outro material orgânico da plataforma de
preparação do betão e dos agregados;
 O cimento deverá estar devidamente armazenado próximo do local de amassadura, com
bom acesso do local de armazenagem até ao local de amassadura;
 O betão deverão ser dosados racional e experimentalmente, a partir da resistência
característica à compressão estabelecida no projecto, trabalhabilidade adequada ao
processo de lançamento empregue e das características físicas e químicas dos materiais
componentes.

3
Indicação dos traços mais usados (para produzir 1 M de betão):

CLASSE RESISTÊNCIA INDICAÇÃO TAMANHO CIMENTO AREIA BRITA


·
AOS 28 DIAS DO TRAÇO MAXIMO Kg M 3
M3
M3
AGREGADO
(MM)
B20 20 1:2:4 20 mm 265 0.220 0.440 0.880

 A tolerância maximamente aceitada para a resistência de betão é - 1 MPA.


 O cálculo da dosagem deverá ser refeito cada vez que é prevista uma mudança de
marca, tipo ou classe de cimento, na procedência e qualidade dos solos e demais
materiais e quando não é obtida a resistência desejada;
 Misturar solo, cimento e agua com proporções predefinidos a teor óptimo de humidade;
 É importante que o betão esteja devidamente misturado por forma a que se possa aplicar
eficientemente e quando curado deverá ter a resistência desejada.
 A colocação do betão só pode ser iniciada após o conhecimento dos resultados dos
ensaios da dosagem;
 Devem ser tomadas precauções para não haver excesso de água no local de colocação
para evitar que o betão fresco seja lavado;
 O betão deve ser colocado em menos de 60 minutos depois da mistura com água;
 Nos declives, sempre deve iniciar o preenchimento de células de lado baixo para cima
para evitar tensões desnecessários no painel;
 As células e as trincheiras devem ser preenchidos até ao topo, não mais nem menos;
 Deve se compactar a mistura de betão manualmente com barra de ferro ou
mecanicamente com poker vibrador;
 Deixe de preencher o ultima linha de células para facilitar as ligações com o painel

Rev. 1: Agosto 2011 140


Direcção de Manutenção

seguinte;
 O topo do painel deve ter um acabamento liso usando uma tábua ou régua de madeira;
 O betão deve ser curado ao longo de 7 dias com rega de agua;
 O betão deverá ser bem compactado dentro das células, mecanicamente ou
manualmente;
 Mecanicamente usam-se vibradores que poderão ser internos, externos ou superficiais,
com frequência mínima de 3.000 impulsos por minuto. O número de vibrações deverá
permitir compactar completamente, no tempo adequado, todo o volume do betão
colocado. São utilizados vibradores poker externos. Usam-se apenas quando as
dimensões das peças não permitem a imersão do vibrador e quando se deseja uma
superfície de boa aparência em pavimentos;
 No caso de compactação manual, usa-se o processo de apiloamento usando,
geralmente, varões de aço de 12 mm ou deve se bater a cofragem ligeiramente a volta
da construção com um martelo de borracha;
 Para atingir a sua resistência total, o betão deverá ser curado e protegido eficientemente
contra o sol, vento e chuva. A cura deve continuar durante um período mínimo de sete
dias, após a colocação, caso não existam indicações em contrário. A água para a cura
deverá ser da mesma qualidade usada para a mistura do betão

Ligações dos painéis


 As ligações entre painéis seguidos poderão ser feitas mediante fixação do novo painel
com as estacas existentes da ultima fiada de células do painel anterior e através de
colocar estacas de ligação (vide desenho);

 Nas curvas o painel poderá ser adaptada através de corte ou usando fios para pressionar
a parta do painel até a superfície da base conforme a geometria da curva proposta (vide
desenho);

 A superfície final do pavimento deve ser liso e ser livre de irregularidades ou defeitos,
permitir a drenagem das águas;
 A tolerância maximamente aceitada para o desnível entre as painéis é + / -3 mm;
 Deve-se limpar o local de trabalho de forma apropriada. Não deixar materiais na faixa de
rodagem, nas bermas, valetas ou sanjas, para evitar problemas de drenagem;
 A faixa pode ser aberto para tráfego logo depois da sua cura (7 dias);
 Lixo de material deve ser removido do local da obra a um sitio aprovado pelo Fiscal.
Outro material a remover deve ser colocado num local conveniente até pelo menos 10 m
para fora da faixa da estrada, e espalhado numa camada de espessura não superior á
20 cm;
 Remover a sinalização provisória e dispositiva de controle de tráfego pela ordem inversa
à da sua colocação
Materiais: Todo material deve ser aprovado pelo Fiscal;

No âmbito destas normas e dentro da variedade de aplicações e circunstâncias ambientais não


será possível apresentar as especificações técnicas deste material.

Antes de proceder com a aquisição dos ‘geocells’ dever-se-á consultar o desenho do projecto para
obter as especificações técnicas detalhadas e obter a aprovação do Fiscal. Cada rolo de geocells
devera ter uma etiqueta com informação sobre o fabricante, o numero de lote e a referencias do
produto assim como a composição química do produto junto com uma declaração do fabricante em
relação à conformidade as especificações técnicas.

Rev. 1: Agosto 2011 141


Direcção de Manutenção

O cimento deve ser do tipo Portland e cumprir com a norma SABS 471 ou equivalente; Deve ser
armazenado num edifício próprio, protegido contra a humidade e sem o contacto com o chão ou
com as paredes. O cimento armazenado por mais de 8 semanas não pode ser utilizado na obra;

A areia e a pedra deve ser recolhida de fontes aprovadas pelo laboratório provincial e cumprir com
a norma SABS 1083 ou equivalente. Deve ser limpa e livre de argila e material vegetal;

A agua deve ser limpa e livre de concentrações de acides, sal, açúcar ou outro material orgânica /
químico que poderá enfraquecer a qualidade de betão;
3
Medição: M de pavimento colocado
MDE

Rev. 1: Agosto 2011 142


Direcção de Manutenção

5.5 Series 500 Trabalhos Auxiliares

Actividade: Produção e Colocação dos Marcos Quilómetros Código: 510


Código de SATCC 5100
referencia: SADC ‘Road Traffic Signs’
Utilização: Este código utiliza se para a produção e colocação de marcos quilómetros em betão armado com
dimensões conforme o desenho tipo. O seu posicionamento será indicado através de instruções do
Fiscal.
Tarefas  Produção de marcos quilómetros em betão armado em moldas pre-fabricados consoante
Incluídas: as dimensões indicadas no desenho tipo;
 Transporte ao local da obra;
 Identificação dos sítios e marcação dos locais a colocar os marcos, junto com o fiscal;
 Colocar sinalização temporária na zona de trabalhos;
 Escavar as fundações conforme o desenho tipo;
 Colocação de marcos quilómetros e controle de alinhamento horizontal e vertical com
nível de bolha e fita métrica;
 Enchimento das caixas de fundação com material granular
 Limpeza do terreno;
 Pintura dos marcos em dimensões e cores como indicado no desenho tipo indicando o
numero de classificação de estrada e a quilometragem;
 Retirar a sinalização temporária;
Normas:  Colocar sinalização temporária na zona de trabalhos;
 A fabricação e colocação de Marcos Quilómetros será conforme as normas SADC
estabelecido no manual de ‘Road Traffic Signs’;
 Os marcos serão pre-fabricados em Betão Armados Classe B 20 com um acabamento
liso de classe F3 da norma SATCC 6207 secção d.;
 As dimensões, cores, letras e números serão conforme o desenho tipo;
 A tolerância maximamente aceitada para a largura a altura do posto é + / -20 mm e para
a espessura + / - 10 mm;
 Identificação de locais de colocação de postos junto com o Fiscal;
 Escavação do local de trabalho de acordo as dimensões da fundação (300 mm x
500 mm), de forma geométrica, escavando verticalmente com a pá evitando
deslizamentos de material. Escavar até apanhar um terreno firme livre de humidade e
material orgânico;
 Se for necessário colocar um enrocamento de pedra de 10 cm de espessura;
 Verificar a profundidade da escavação e nivelar o local de fundação;
 Fixe o marco quilometro dentro do buraco da fundação com apoio de pedras verificando
os níveis horizontal e vertical;
 Fechar e tapar o buraco com material granular em camadas não superior a 15 cm. Se for
necessário deve se usar solos de câmara de empréstimo;
 Aplicar a tinta reflectora para o topo de marco, e tinta de óleo para outras partes;
 Retirar a sinalização temporária;
Materiais: Todo material deve ser aprovado pelo Fiscal.
O betão dos muros e caixas deve ser preparado conforme os códigos 640 a 643.
A armadura (varões) deve ser preparada conforme o código 630 a 631
Tinta reflectora e tinta de óleo;
Medição: UN
O preço deverá incluir todas as despesas ligadas ao trabalho como a produção de marcos, o
transporte ao local de obra, a colocação no terreno, e a sua pintura.
MDE

Rev. 1: Agosto 2011 143


Direcção de Manutenção

Actividade: Produção e Colocação de Barreira de Protecção Código: 520


Código de SATCC 5200
referencia: SABS 1350
SABS 763
Utilização: Este código utiliza se para fornecer e colocar barreiras de protecção metálicas (tipo ARMCO)
suportadas pelos postos de madeira ou metálicas conforme o desenho tipo e nos locais indicados
pelo Fiscal.

As barreiras de protecção servem como guarda nos taludes, pontes e nas curvas.
Tarefas  Colocar sinalização temporária na zona de trabalhos;
Incluídas:  Identificação dos sítios, alinhamento e marcação dos locais onde colocar barreiras de
protecção, junto com o fiscal;
 Fornecimento e transporte dos materiais ao local da obra;
 Abertura das fundações para os postos de suporte;
 Colocação de postos e controle de alinhamento horizontal e vertical com nível de bolha,
fio e fita métrica;
 Colocação de blocos espaçadores;
 Fixação e alinhamento da barreira de protecção nos postos;
 Colocação de tachas reflectivas nas ondas da barreira;
 Acabamentos no término da barreira;
 Limpeza do terreno;
 Retirar a sinalização temporária;
Normas: Segurança
 Colocar sinalização temporária na zona de trabalhos;

Alinhamento e marcações
 Todas os locais e alinhamentos das barreiras de protecção serão indicados pelo Fiscal

Abertura das fundações


 Escavação do local de trabalho de acordo as dimensões da fundação, de forma
geométrica, escavando verticalmente com a pá evitando deslizamentos de material.
Escavar até apanhar um terreno firme livre de humidade e material orgânico;
 O fundo da fundação deve estar nivelado;
 Caso não apanhar um solo firme, dever-se-á colocar um betão de limpeza de 5 cm de
espessura (Classe B15 - vide códigos 640, 641, 642, 643 e 644 para as normas de
produção de betão);

Postos de madeira
 O postos de madeira (pinho ou eucaliptos) terão um diâmetro entre 150 e 230 mm e
devem ser impregnados com ‘creosote’ em conformidade com SABS 538 ou outro
material de impregnação de qualidade equivalente;
 Deve se utilizar postos de madeira com diâmetros iguais na mesma secção da barreira
para facilitar a fixação dos espaçadores e as calhas metálicas;
 Os postos devem ter um cumprimento de 1.75 m;
 Os postos deverão ser enterrados por uma profundidade de mínima 1.0 m e de tal forma
que o nível de alinhamento do topo é uniforme;
 Enchimento das caixas de fundação com material granular em camadas de máximo
100 mm compactando com o maço manual;
 A distância entre os postos deve ser de 3.81 m;
 Em caso de se construírem barreiras de protecção em cima de tabuleiro ou muro de
betão, utilize se postos metálicos de aço galvanizado de 168 mm de diâmetro
(25.3 Kg/m)
 O posto metálico será soldado numa placa base de aço galvanizado (A40) de dimensões
de 300x300x12 mm;
 A placa de base será embutida no betão com parafusos / buchas expansivos de 300 mm
de comprimento e 16 mm de diâmetro;

Rev. 1: Agosto 2011 144


Direcção de Manutenção

Calhas
 As calhas metálicas serão de tipo ARMCO galvanizados de 300 mm de altura, 12 mm de
espessura e 4128 mm de comprimento de acordo com a norma SABS 763;
 A tolerância maximamente aceitada para as dimensões dos elementos das barreiras de
protecção é + / -1%;
 A superfície da barreira de protecção deve ser plana e livre de ondulações ou
irregularidade maiores do que 1 cm, medidas de baixo duma régua de 2 m de
comprimento
 O eixo da calha estará 0.53 m acima do nível do terreno;
 Nos términos da barreira as calhas serão dirigidas até o nível de terreno e na direcção
para fora da estrada sob um angulo de 45 graus e embutido num posto de betão
conforme as instruções do Fiscal;

Fixações e acessórios
 Os parafusos para fixar a calha com o posto são de aço galvanizado (classe A40) de
320 mm comprimento e 16mm diâmetro;
 As anilhas são de aço de 3 mm de espessura;
 As porcas são de aço galvanizado (classe A40) de 16 mm de diâmetro;
 Os espaçadores de pinho / eucaliptos terão as dimensões de 350x150x100 mm;
 A fixação das calhas nos postos será suportada pelo uma placa de reforço com
dimensões de 75x45x3 mm;
 As secções de calhas entre eles serão ligados através de 8 parafusos e porcas no lugar
do posto;
 Nas ligações entre duas calhas todo a superfície da ligação deve fazer contacto;

Tachas reflectivas
 Tachas reflectivas de aço galvanizado serão fornecidos e montado na barreira de
protecção de forma ‘V’ com espessura de 1.5 mm;
 A tacha reflectiva será alternada de uma a uma secção;
 A tacha reflectiva é fixada na calha com parafusos e porcas galvanizados;
 A tacha reflectiva é pintada com tinta retro reflectora (ou colado com autocolante plástico)
de cor branco e vermelho em conformidade com o desenho e a norma SATCC 5200;

Acabamentos:
 Limpeza do local de trabalho;
 Retirar a sinalização temporária;
Materiais: Todo material deve ser aprovado pelo Fiscal.

Calhas metálicas galvanizadas de classe A40 conforme a norma SABS 763;


Postos de madeira (pinho ou eucalipto) impregnados com creasote (conforme SABS 538),
carboleum ou outro material de qualidade igual ou superior;
Postos metálicos de aço galvanizado de classe A40 (25.3 Kg / m);
Parafusos, porcas, anilhas e acessórios de aço galvanizado de classe A40;
Tachas reflectivas conforme a norma SATCC 5200;

O betão de limpeza na fundação deve ser preparado conforme os códigos 640 a 643.
Medição: M
MDE

Rev. 1: Agosto 2011 145


Direcção de Manutenção

Actividade: Colocação da Sinalização Rodoviária Vertical Código: 540


Código de SATCC 5400
referencia: SADC Manual de ‘Road Traffic Signs’;
Utilização: A sinalização rodoviária permite informar os utilizadores das rotas, distancias aos serviços,
advertem à motorista a existência de possível perigo, as limitações e proibições do uso da estrada,
garantindo a seguridade rodoviária.

O Trabalho consiste no fornecimento e colocação dos sinais verticais de tráfego permanentes de


tipo perigo, informação e regulamentarias conforme o desenho tipo e as instruções do fiscal.
Tarefas  Produção e fornecimento dos sinais;
Incluídas:  Identificação dos sítios e marcação dos locais onde colocar os sinais, junto com o fiscal;
 Colocar sinalização temporária na zona de trabalhos;
 Limpeza do local de forma a garantir a visibilidade da mensagem a ser implementada;
 Escavar as caixas de fundação;
 Colocação do sinal;
 Enchimento da caixa de fundação com solo cimento ou material granular;
 Limpeza do terreno e retirar a vegetação para a melhor visibilidade dos sinais;
 Retirar a sinalização temporária;
Normas:  As dimensões e cores serão conforme as Normas da Sinalização Rodoviária da SADC;
 A tolerância maximamente aceitada para as dimensões dos sinais é + / -1%
 Todas as cores dos Sinais, a excepção da cor negra e cinzenta, serão reflectorizadas;
 A selecção e implantação da sinalização vertical devem obedecer aos seguintes
requisitos básicos:
1) Atender a uma real necessidade;
2) Chamar atenção aos utentes da estrada;
3) Transmitir uma mensagem clara e simples;
4) Fornecer tempo adequado para uma acção correspondente;
 Todas os sinais se colocam do lado esquerdo da estrada de forma que o plano frontal do
sinal forma um angulo compreendido entre 85 e 90 graus com o eixo da estrada com o
fim de permitir uma óptima visibilidade para os utentes;
 A distância do sinal medida desde o seu extremo interior até a berma da estrada deverá
estar compreendida entre 1,50 m e 3,60 m e estar posicionada fora do alinhamento da
valeta;
 A altura livre dos sinais medida entre a berma da estrada e a parte baixa da placa do
sinal deve ser 2.0 m;
 Colocar sinalização temporária na zona de trabalhos;
 Demarcação dos locais de trabalho, identificando os sítios e o tipo de sinal necessário,
junto com o Fiscal;
 Escavação do local de trabalho de acordo as dimensões da fundação, de forma
geométrica, escavando verticalmente com a pá evitando deslizamentos de material.
Escavar até apanhar um terreno firme livre de humidade e material orgânico. Caso isto
não for possível deverá se colocar um enrocamento de pedras de 10 cm de espessura;
 Deve-se efectuar uma escavação cilíndrica ou quadrada de pelo menos 90 cm de
diâmetro com o mínimo de sessenta centímetros (80 cm) de profundidade;
 Nivelar ou local de fundação;
 Alinhar o posto verticalmente com nível de bolha usando pedras e uma estrutura de
suporte de madeira para fixar as sua posição antes de fazer o aterro;
 Na parte de baixo do posto deve se soldar uma chapa ou varrão para prevenir a rotura do
posto na fundação;
 Aterrar e compactar com solo estabilizado com cimento ao traço 1:12 em camadas de
máximo 10 cm;
 Retirar a sinalização temporária;
Materiais: Todo material deve ser aprovado pelo Fiscal.
O betão de limpeza deve ser preparado conforme os códigos 640 a 643.
As laminas (chapa metálica) do sinal é de aço galvanizado de 1.4 mm de espessura (em todo o
perímetro do tabuleiro). As laminas de aço serão galvanizados e acabado com papel autocolante

Rev. 1: Agosto 2011 146


Direcção de Manutenção

plástico (este material será aplicado a frio, sobre a lamina, previamente limpa livre de óleo e
poeiras);
Todas os sinais devem ser fixados seguramente no posto com métodos aprovados pelo Fiscal ou
em conformidade com o desenho.
O tubo de suporte do sinal será de aço perfil tubular galvanizado de 2 “ e espessura de 2 mm ou de
madeira eucalipto de 100 mm diâmetro impregnados com creosote ou impregnação de qualidade
equivalente
Tubos de aço devem ser protegidos com uma tampa na parte superior para evitar a passagem de
água no interior;

Material de fixação braçadeiras, parafusos e porcas serão galvanizados


2
Medição: M
O código de Sinalização Vertical será medido pela área efectivamente aplicada do sinal expressa
2
em M .
MDE

Rev. 1: Agosto 2011 147


Direcção de Manutenção

Actividade: Marcação da Sinalização Horizontal Código: 550


Código de SATCC 5500
referencia: SABS 731
BS 3662 e BS 6088
Utilização: A sinalização rodoviária permite informar os utilizadores das rotas, distancias serviços, advertem ao
motorista a existência de possível perigo, as limitações e proibições do uso da estrada, garantindo a
seguridade rodoviária.

A Sinalização Horizontal é um conjunto de marcas, símbolos e legendas aplicadas sobre o


revestimento de uma estrada, obedecendo a um projecto desenvolvido para atender as condições
de segurança e conforto dos utentes. O fornecimento dos sinais horizontais de trafego permanentes
de tipo perigo, informação e regulamentares seguem as instruções do fiscal.
Tarefas  Identificação dos sítios e pre-marcação (alinhamento em pontos) onde colocar a
Incluídas: sinalização horizontal junto com o fiscal e indicando a sua extensão, largura e dimensões
das faixas;
 Colocar sinalização temporária na zona de trabalhos;
 Limpeza da superfície do pavimento de tal forma que esteja limpa, seca e isenta de
detritos, óleos ou elementos químicos como acidez;
 Testar os métodos de aplicação da tinta em pequenas secções para posterior aprovação
do Fiscal;
 Aplicação da tinta à mão ou com equipamento apropriado;
 Retirar a sinalização temporária;
Normas:  As dimensões e cores da sinalização horizontal serão conforme as Normas da
Sinalização Rodoviária da SADC / SATCC estabelecido no manual de ‘Road Traffic
Signs’;
 A tolerância maximamente aceitada para as dimensões dos sinais horizontais é + / -5%
 O alinhamento dos sinais horizontais deve ser recta e livre de irregularidades maiores do
que 0.5 cm, medida ao lado duma régua de 2 m de comprimento
 A selecção e implantação da sinalização horizontal devem obedecer aos requisitos
básicos seguintes:
1) Atender a uma real necessidade;
2) Chamar atenção aos utentes da estrada;
3) Transmitir uma mensagem clara e simples;
4) Fornecer tempo adequado para uma acção correspondente;
 A Sinalização Horizontal só pode ser aplicada aos pavimentos betuminosos;
 Colocar a sinalização temporária na zona de trabalhos;
 As linhas, símbolos e figuras serão pre-marcadas com pontes da mesma cor como
Sinalização Horizontal. O intervalo da pre-marcação deve ser de tal maneira que facilita
a aplicação da Sinalização Horizontal e o intervalo entre as pontes nunca pode ser
inferior a 1.5 m;
 Aprovação da pre-marcação pelo Fiscal controlando se o alinhamento estará recta nas
tangentes e acompanhando o angulo nas curvas;
 A limpeza da área de aplicação será através de rega e uma passagem de vassoura ou
compressora de ar se for necessário;
 Se a Sinalização Horizontal for aplicada com equipamento, este deve ser aplicada em
uma demão só;
 Se a Sinalização Horizontal for aplicada a mão, este deve ser aplicada em duas demãos.
A segunda não será aplicada antes da primeira estar seca;
2
 A taxa de aplicação é 0.42 LTS/ M a tinta será aplicada sem diluente;
 Em caso de tinta retro-refletorizada as micro-esferas são constituídas de partículas
esféricas, de vidro de alta qualidade de tipo soda-cal e serão aplicados imediatamente
após a aplicação da tinta com uma taxa de 0.8 KG/LT de tinta;
 A tinta termoplástica deve ser aplicada com espessura de 1.5 mm (aplicado por aspersão
(‘spray’) ou 3 mm aplicado por extrusão (‘extrusion’);
 A tinta termoplástico será misturado com 20% (em peso) de micro-esferas de vidro;
 A sinalização horizontal não deverá ser aplicada numa superfície húmida, com
temperaturas menos de 10 graus Celcius ou com ventos fortes;
 Retirar a sinalização temporária;

Rev. 1: Agosto 2011 148


Direcção de Manutenção

 Limite de tolerâncias:
1) A largura não pode ser inferior ao especificado e não mais de 10 mm a mais;
2) A posição não pode desviar em mais de 100 mm longitudinal e 20 mm
transversal;
3) O alinhamento de faixas longitudinais não pode desviar em mais de 10 mm em
cada 15 m de cumprimento;
4) O cumprimento de faixas interrompidas não pode desviar em mais de 150 mm;

 Equipamento: deve possuir todas as condições necessárias para uma boa aplicação, tais
como: reservatório para a tinta e para as micro esferas de vidro, pistolas que possibilitam
a pintura em faixas simultânea e interrompida, compressor do ar, sistema de
homogeneização, direcção do tipo automático, lança guia com pontos finais ajustáveis,
sistema de controlo para o espaçamento e largura de faixas, luzes traseiras, sinaleiro
rotativo, pisca e reguladores pressão;
 Para a aplicação dos materiais termoplásticos, os equipamentos devem possuir
reservatórios com aquecimento, do tipo caldeira com controle de temperatura;

 Remover a sinalização temporária;


Materiais: O tipo de tinta empregados na sinalização horizontal será conforme o projecto tipo e podem ser:
1) Tintas com especificações técnicas em conformidade com a norma SABS 731;
2) Tinta retrorefletorizada;
3) Tinta termoplástica conforme BS 3662 e BS 6088;

A escolha de material será baseada no desenho do projecto, o volume de trafego e a vida útil da
aplicação sendo o material termoplástico o mais resistente;

Em caso de adição de micro-esferas ‘premix’ poderá se adicionar o máximo 5% em volume


percentagem de diluente para ajustar de viscosidade

As tintas serão de cor branco, amarelo ou vermelho conforme o manual da SATCC ‘Road Traffic
Signs’
2
Medição: M
2
O código de Sinalização Vertical será medido pela área efectivamente aplicada expressa em M
MDE

Rev. 1: Agosto 2011 149


Direcção de Manutenção

Actividade: Construção de lombas em estradas terraplenadas nas zonas Código: 560


povoadas
Código de
referencia:
Utilização: Este código utiliza se para construir lombas em estradas terraplenadas / de terra em zonas
indicados pelo Fiscal. Lombas são ondulações transversais em dispositivos físicos colocados acima
do pavimento com a finalidade de reduzir a velocidade de viaturas que passam pelo local. As
lombas servirão de aumento de segurança em zonas povoadas;
Tarefas  Identificação dos sítios e marcação onde por as lombas junto com o fiscal e as
Incluídas: autoridades locais;
 Colocar sinalização temporária na zona de trabalhos;
 Marcação do alinhamento longitudinal e transversal da lomba com estacas, fita métrica e
nível junto com o Fiscal;
 Rega e escarificação da zona onde se pretende construir a lomba;
 Transporte dos materiais da câmara de empréstimo ao local da obra se for necessária
importação de solos;
 Compactação de material solto com teor óptimo de humidade;
 Controle de forma de lomba;
 Limpeza do terreno;
 Retirar a sinalização temporária;
Normas:  Colocar sinalização temporária na zona de trabalhos;
 O perfil transversal da lomba será conforme os desenhos tipo em baixo apresentado:
 A tolerância maximamente aceitada para a altura da lomba é + / -10 mm e para o
cumprimento +/- 5%;
 A superfície da lomba no seu lado transversal deve ser plana e livre de ondulações ou
irregularidade maiores do que 2 cm, medidas de baixo duma régua de 2 m de
comprimento

Alternativa A
100 mm de altura / profundidade

2000 mm
Alternativa B

100 mm 300 mm 100 mm

100 mm

 A largura da lomba dependerá do perfil transversal da estrada. A lomba deve ser


construída alem da berma de estrada de tal forma que as viaturas não terão possibilidade
de cortar na berma e /ou valeta da estrada;
 A distância mínima entre lombas seguidas é respectivamente 100m
 A lomba deve ser construída em um dia só;
 O enchimento com solos deve ser compactado com teor óptima de humidade;
 Os solos importados devem ter as mesmas propriedades como a Base de solos
estabilizados mecânicamente, vide código 340;
 Retirar a sinalização temporária;
Materiais: Não aplicável;
Medição: M
Mede se o comprimento da lomba em M.
MDE

Rev. 1: Agosto 2011 150


Direcção de Manutenção

5.6 Series 600 Estruturas

Actividade: Escavação de fundações para estruturas: Código:


Em solos normais 610
Em solos duros 611
Código de SATCC 6105
referencia:
Utilização: Este código utiliza-se todas as escavações necessárias para a construção, reparação, ampliação
ou demolição de estruturas.

Código 610 será utilizado para solos normais (arenosos / granulares) incluindo pedregulhos que se
consegue escavar a mão com ferramentas manuais;
Código 611 será utilizado para solos duros (argilosos, rochosos) incluindo pedregulhos que se
consegue escavar a mão com ferramentas manuais;
Tarefas  Sinalização temporária para segurança;
Incluídas:  Construção de desvio temporário para permitir a passagem de tráfego na estrada
durante a escavação de trincheira de fundação;
 Se for necessário deve se desviar ou reter o curso de água;
 Anteriormente a iniciar o trabalho deve se marcar a zona de escavação junto com o
Fiscal da Obra e determinar a extensão e profundidade em conformidade com o
desenho;
 Deve se determinar o volume de trabalho estimado e confirmar o nível do terreno natural
para o futuro medição de trabalho junto com o Fiscal;
 Delimitar a área de trabalho com fita de segurança;
 Escavação da trincheira até o nível de fundação;
 Remover e depositar os solos num local 10 m fora da estrada e indicado por Fiscal;
 Se o nível freático da agua encher a trincheira deve se bombear a agua subterrânea para
fora do local de trabalho;
 Controle de nível, regularização e compactação da base de fundação;
 Limpeza da área;
 Remover a sinalização temporária;
Normas:  Sinalização temporária para segurança;
 A escavação será feita em conformidade com o alinhamento, cotas e profundidades
indicadas no projecto ou pelo Fiscal;
 Sempre que necessário serão feitas sondagens complementares para reconhecer o
subsolo;
 Se a escavação for feita a mão, os trabalhadores devem usar roupa protectora incluindo
capacetes;
 Em escavações mais de 2 m de profundidade os taludes devem ser estabilizados em
degrau (1 metro de largura sobre cada 2 metros de altura);
 A delimitação da zona de escavação deve ser feita de tal maneira que não serão
permitidos movimentos de trafego / maquinaria pesada dentro duma margem de 10 m da
trincheira;
 A caixa de fundação deve ser vedada alem de um metro fora das faces externas;
 Não será permitido o aterro de qualquer natureza para compensar escavações feitas
alem do limite da cota de fundação. Caso ocorra, a regularização do excesso será
realizada com betão, de resistência compatível com a fundação;
 Remover a sinalização temporária;
Materiais: Não Aplicável
3
Medição: M
3
Mede-se o volume de escavação em M .
Não se paga para escavações a mais de 0.5 m fora da cota dos paneis de cofragem da fundação;
MAE

Rev. 1: Agosto 2011 151


Direcção de Manutenção

Actividade: Construção de Drift (Passagem Molhadas) Simples de Betão em Código: 620


conformidade com o desenho tipo
Código de
referencia:
Utilização: Estes códigos utilizam-se para a construção de drift (passagens molhada) simples em betão
Tarefas  Sinalização para segurança;
Incluídas:  Construção de desvio temporário para permitir a passagem de tráfego na estrada
durante a construção do drift;
 Fornecimento e transporte de todos os materiais necessários para a construção do drift;
 Alinhamento longitudinal e transversal do drift junto com o Fiscal e marcação de cotas;
 Remoção de solos soltos e escavação das trincheiras para os muros de protecção e as
fundações do leito do drift;
 Controle de nível e inclinação junto com o Fiscal;
 Construção de muros de protecção (cortinas) na entrada e saída do drift incluindo a
colocação de armaduras para os pilaretes;
 Enchimento e compactação da caixa do drift em camadas não superior a 15 cm e com
solos aprovados pelo Fiscal;
 Construção do pavimento de drift (incluindo o enrocamento e a colocação da malha de
reforço), as pilaretes e as protecção em betão, alvenaria, gabiões ou pedra arrumada a
mão conforme indicado no desenho do projecto;
 Compactação e cura de betão e / ou alvenaria;
 Remoção de desvio;
 Limpeza da área em volta do drift;
 Remover a sinalização temporária;
Normas:  Deve ser colocada uma sinalização adequada para garantir a segurança rodoviária;
 O Empreiteiro deve tomar as medidas necessárias par garantir a passagem sem
interrupção do tráfego na estrada durante a construção do drift, quer através da
construção de um desvio, quer o uso de um método de construção que permite a
passagem do tráfego;
 Recomenda-se construção em tempo seco, depois da época de chuvas;
 A construção deve ser em conformidade com o desenho tipo e as instruções do Fiscal;
 A tolerância maximamente aceitada para as dimensões transversais do drift é + / -
50 mm, para a espessura de pavimento e os muros + / - 10mm e para a inclinação + / -
0.5 %;
 A superfície do pavimento e as faces exteriores dos muros deve ser plana e livre de
ondulações ou irregularidade maiores do que 2 cm, medidas de baixo duma régua de
2 m de comprimento
 O drift deve ser implantado para seguir o mais possível o alinhamento natural da linha de
água que ocupa;
 O nível de inclinação do pavimento do drift deve ser 2%;
 Devem ser colocadas medidas de protecção contra a erosão na saída do drift;
 O muro de protecção deve ser construído dentro da trincheira, de modo a encher por
completo a trincheira, sem deixar nenhum espaço que necessite de aterro;
 As massas de betão e argamassa devem ser feitas com uso do método próprio de
controle das quantidades dos ingredientes (vide os códigos 640 a 643 e código 252);
 A quantidade de água utilizada deve ser somente aquela necessária para produzir uma
consistência adequada. É proibido adicionar a água na massa de betão ou argamassa
após 20 minutos do início do processo de mistura com a água;
 O betão ou argamassa deve ser colocado em menos de 60 minutos depois do início do
processo da mistura com água;
 O pavimento do drift deve ser construído com juntas de construção e juntas de dilatação
em conformidade com o desenho tipo;
 Os pilaretes do drift devem ser reforçados em conformidade com os desenho tipo;
 Para permitir a sua cura, a alvenaria e betão devem-se manter húmidas durante 3 dias
após a sua produção;
 Remover a sinalização temporária;

Rev. 1: Agosto 2011 152


Direcção de Manutenção

Materiais: Todo material deve ser aprovado pelo Fiscal.

O betão das fundações, muros e pavimento deve ser preparado conforme os códigos 640 a 643.
A armadura (varões) deve ser preparada conforme o código 633;

As Argamassas devem ser feitas com o uso dum método próprio de controle das quantidades dos
componentes, na razão uma parte de cimento a quatro de areia. A quantidade de água utilizada
deve ser somente aquela necessária para produzir uma consistência adequada. Não se deve
aumentar a quantidade de água na argamassa após 20 minutos depois do início do processo de
mistura com água.

O cimento deve ser do tipo Portland e cumprir com a norma SABS 471 ou equivalente; Deve ser
armazenado num edifício próprio, protegido contra a humidade e sem o contacto com o chão ou
com as paredes. O cimento armazenado por mais de 8 semanas não pode ser utilizado na obra;
A areia e a pedra deve ser recolhida de fontes aprovadas pelo laboratório provincial e cumprir com
a norma SABS 1083 ou equivalente. Deve ser limpa e livre de argila e material vegetal;
A pedra utilizada deve ter um tamanho mínimo de 20 cm deve pesar de 5 a 20 Kg, e deve ser
limpa, dura e não degradada
A agua deve ser limpa e livre de concentrações de acides, sal, açúcar ou outro material orgânica /
químico que poderá enfraquecer a qualidade de betão;
2
Medição: M
Mede-se a área pavimentada do pavimento do drift. O código inclui os custos para as pilaretas e as
obras de protecção na jusante e na montante;
MDE

Rev. 1: Agosto 2011 153


Direcção de Manutenção

Actividade: Construção de Drift (Passagem Molhadas) de Tubos em Betão em Código: 621


conformidade com o desenho tipo
Código de
referencia:
Utilização: Estes códigos utilizam-se para a construção de drift (passagens molhada) de tubos em betão
Tarefas  Sinalização para segurança;
Incluídas:  Construção de desvio temporário para permitir a passagem de tráfego na estrada
durante a construção do drift;
 Fornecimento e transporte de todos os materiais necessários para a construção do drift;
 Alinhamento longitudinal e transversal do drift junto com o Fiscal e marcação de cotas;
 Remoção de solos soltos e escavação das trincheiras para os muros de protecção e as
fundações do leito do drift;
 Controle de nível e inclinação dos muros e as lajes junto com o Fiscal;
 Construção de muros de protecção (cortinas) na entrada e saída do drift incluindo a
colocação de armaduras em conformidade com o desenho;
 Enchimento e compactação da caixa do drift em camadas não superior a 15 cm e com
solos aprovados pelo Fiscal;
 Construção do pavimento da fundação do drift (incluindo o enrocamento e a colocação
da malha de reforço) conforme indicado no desenho do projecto;
 Alinhamento e juntar as manilhas de betão na fundação do drift em conformidade com o
desenho tipo;
 Colocar a cofragem e construção de muros de testa e muros de separação da caixa do
drift conforme o desenho tipo;
 Enchimento das caixas de drift com betão de limpeza Classe B15 (15 MPA / 50 mm);
 Construção do pavimento de drift (incluindo a colocação da malha de reforço), as
pilaretes e as protecção em betão, alvenaria, gabiões e pedra conforme indicado no
desenho do projecto;
 Compactação e cura de betão e / ou alvenaria em cada fase da construção;
 Construção de protecções na entrada e saída do drift em conformidade com o desenho
tipo;
 Pintura de pilaretes’
 Remoção de desvio;
 Limpeza da área em volta do drift;
 Remover a sinalização temporária;
Normas:  Deve ser colocada uma sinalização adequada para garantir a segurança rodoviária;
 O Empreiteiro deve tomar as medidas necessárias par garantir a passagem sem
interrupção do tráfego na estrada durante a construção do drift, quer através da
construção de um desvio, quer o uso de um método de construção que permite a
passagem do tráfego;
 Recomenda-se construção em tempo seco, depois da época de chuvas;
 A construção deve ser em conformidade com o desenho tipo e as instruções do Fiscal;
 O nível superficial do pavimento do drift deve ser 2%;
 A tolerância maximamente aceitada para as dimensões transversais do drift é + / -
50 mm, para a espessura de pavimento e os muros + / - 10mm e para a inclinação + / -
0.5 %;
 A superfície do pavimento e as faces exteriores dos muros deve ser plana e livre de
ondulações ou irregularidade maiores do que 2 cm, medidas de baixo duma régua de
2 m de comprimento
 O drift deve ser implantado para seguir o mais possível o alinhamento natural da linha de
água que ocupa;
 Devem ser colocadas medidas de protecção contra a erosão na entrada e saída do drift;
 O muro de protecção deve ser construído dentro da trincheira, de modo a encher por
completo a trincheira, sem deixar nenhum espaço que necessite de aterro;
 As massas de betão e argamassa devem ser feitas com uso do método próprio de
controle das quantidades dos ingredientes (vide os códigos 640 a 643 e código 252);
 A quantidade de água utilizada deve ser somente aquela necessária para produzir uma

Rev. 1: Agosto 2011 154


Direcção de Manutenção

consistência adequada. É proibido adicionar a água na massa de betão ou argamassa


após 20 minutos do início do processo de mistura com a água;
 O betão ou argamassa deve ser colocado em menos de 60 minutos depois do início do
processo da mistura com água;
 O pavimento do drift deve ser construído com juntas de construção e juntas de dilatação
em conformidade com o desenho tipo;
 Os pilaretes do drift devem ser reforçados em conformidade com os desenho tipo.
 Para permitir a sua cura, a alvenaria e betão devem-se manter húmidas durante 3 dias
após a sua produção;
 Remover a sinalização temporária;
Materiais: Todo material deve ser aprovado pelo Fiscal.

O betão das fundações, muros e pavimento deve ser preparado conforme os códigos 640 a 643.
A armadura (varões) deve ser preparada conforme o código 630 a 633;

As Argamassas devem ser feitas com o uso dum método próprio de controle das quantidades dos
componentes, na razão uma parte de cimento a quatro de areia. A quantidade de água utilizada
deve ser somente aquela necessária para produzir uma consistência adequada. Não se deve
aumentar a quantidade de água na argamassa após 20 minutos depois do início do processo de
mistura com água.

O cimento deve ser do tipo Portland e cumprir com a norma SABS 471 ou equivalente; Deve ser
armazenado num edifício próprio, protegido contra a humidade e sem o contacto com o chão ou
com as paredes. O cimento armazenado por mais de 8 semanas não pode ser utilizado na obra;
A areia e a pedra deve ser recolhida de fontes aprovadas pelo laboratório provincial e cumprir com
a norma SABS 1083 ou equivalente. Deve ser limpa e livre de argila e material vegetal;
A pedra utilizada deve ter um tamanho mínimo de 20 cm deve pesar de 5 a 20 Kg, e deve ser
limpa, dura e não degradada
A agua deve ser limpa e livre de concentrações de acides, sal, açúcar ou outro material orgânica /
químico que poderá enfraquecer a qualidade de betão;
Medição: M2
Mede-se a área pavimentada do pavimento do drift;
MDE

Rev. 1: Agosto 2011 155


Direcção de Manutenção

Actividade: Aprovisionamento, preparação, montagem e colocação de Código:


armaduras de varões nervurados pata betão armado
- Diâmetro 6 – 12 mm 630
- Diâmetro 14 – 25 mm 631
- Diâmetro > 25 mm 632
- Malha de 6 mm em cruz @ 200 mm 633
Código de SATCC 6300
referencia: Regulamento de Estruturas de Betão Armado e Pre-Esforçado
Utilização: Utiliza se o código para as estruturas de Betão Armado como Tabuleiros, Muros de Protecção,
Encontros, Pilares, etc.

Utiliza se os vários sub códigos para os respectivos diâmetros de varões.


Tarefas  Colocar sinalização temporária na zona de trabalhos;
Incluídas:  Transporte e armazenamento dos varões;
 Limpar e demarcar área de trabalho;
 Preparar o sítio aonde vai se colocar a armadura;
 Cortar e dobrar o ferro em conformidade com a tabela de varrões no desenho tipo;
 Colocar o ferro no local de trabalho com espaçadores e amarar com fio de arrame em
conformidade com o desenho do projecto;
 Limpeza da área de trabalho;
 Retirar a sinalização temporária;
Normas: Segurança de trabalho
 Colocar a sinalização temporária na zona de trabalhos, O Empreiteiro deve tomar as
medidas necessárias para garantir a passagem sem interrupção do tráfego na estrada
durante a construção da estrutura, quer através da construção de um desvio, quer o uso
de um método de construção que permite a passagem do tráfego;

Compra, transporte e armazenamento do material


 O material a empregar, deve cumprir com a norma SABS 920, deve se exigir uma
certidão de qualidade do aço, aprovado pelo Fiscal. Cada lote de material deverá
discriminar o fornecedor, a categoria e classe de aço fornecido;
 Não é permitido dobrar os varões para facilitar o seu transporte ao local de obra;
 Aço de reforço deve ser armazenado e empilhado acima do nível do chão em ambiente
ventilado, e deve ser coberto em zonas de alta humidade evitando a sua corrosão;

Preparação do sitio de trabalho


 Limpar e demarcar área de trabalho;

Corte e dobramento
 O ferro será cortado e dobrado de acordo com as dimensões mostradas nos desenhos,
conforme SABS 82;
 A tolerância maximamente aceitada para o diâmetro dos varões é +/- 0 mm, para o
espaçamento entre os varões é + / -10 mm e para o recobrimento + / - 5 mm;
 Nenhum chama – cortante de varões de aço ou alargamento - será permitido excepto
quando autorizado pelo Fiscal;
 Todos os varões serão cortados a frio, e dobrados lentamente, os varões não serão
submetidos a impactos;

Colocação e montagem no local de trabalho


 O reforço será posicionado como mostrado nos desenhos e será afiançado firmemente
em posição dentro da margem de tolerância;
 Os varões serão amarrados com fio de arame recozido de 1.6 mm de diâmetro;

Rev. 1: Agosto 2011 156


Direcção de Manutenção

 Quando o betão é colocado, o varão estará limpo, livre de lama, óleo, graxa, pintura,
enferrujado, livre de qualquer outra substância que poderiam ter um efeito químico
adverso no aço ou poderiam solidificar, ou que poderia reduzir a sua qualidade;
 Devem ser verificados as dimensões, as posições indicados no projecto, os
espaçamentos e recobrimento de varões;
 Quando as barras de aço sejam expostas indefinidamente ou por um período ao ar livre,
estas devem ser protegidas adequadamente, para evitar a corrosão;
 O recobrimento é a espessura mínima do betão entre a superfície exterior do betão e o
aço de reforço;
 A mínima espessura e indicada nos desenhos ou pode ser consultada de acordo a tabela
SATCC 6306/1;
 Para obter o recobrimento certo utiliza se espessadores de argamassa de traço 1:3 com
dimensões aprovadas pelo Fiscal;
 Qualquer outro recobrimento de blocos, exigidos para apoiar o reforço será de um
material aprovado pelo Fiscal;
 O recobrimento pode ser incrementado quando a superfície do betão recebe um
tratamento adicional;
 Não se permite que se faca a soldadura dos varões de reforço;

Recobrimento mínimo de armaduras


 O recobrimento mínimo de armaduras deve ser em conformidade com o desenho tipo e
devem ser os pelo menos os seguintes:

Ambiente Recobrimento mínimo (mm)


Pouco agressivo 30
Moderadamente agressivo 40
Muito agressivo 50

Curvatura máxima das armaduras


 O diâmetro interior curvatura máxima das armaduras em geral deve ser em conformidade
com o desenho tipo e devem ser os pelo menos os seguintes:

Classe de Aço Diâmetro interior mínimo de dobragem (mm)


Aço Classe A 250 15 x d
Aço Classe A 400 20 x d
Aço Classe A 500 20 x d

 O diâmetro interior para estribos, cintas, ganchos e laços podem ser reduzidos;

Valor mínimo de comprimento de amarrarão de armaduras


 O valor de amarração mínimo das armaduras deve ser em conformidade com o desenho
tipo e devem ser os pelo menos os seguintes:

Classe de Aço B20 B25 B30


Aço Classe A 250 35 x d 30 x d 25 x d
Aço Classe A 400 60 x d 50 x d 45 x d
Aço Classe A 500 75 x d 65 x d 60 x d

Materiais: Todo material deve ser aprovado pelo Fiscal.

Varões de Aço deve ser em conformidade com o desenho do projecto e a norma SABS 920 ou
equivalente. Da cada consignação de varões deve se submeter o certificado de fornecedor com as
especificações técnicas do material. Todos os varões devem ser marcados com a letra R ou Y em
conformidade com SABS 82 ou equivalente.
Rev. 1: Agosto 2011 157
Direcção de Manutenção

O arame de ligação galvanizado deve ser em conformidade com SABS 675 ou equivalente e ter
uma espessura de 1.25 mm ou 1.6 mm;

Cimento e areia para produzir espaçadores;


Medição: Códigos 630 a 632 em KG (Mede se o peso de Aço em KG aplicado no reforço);
2 2
Código 633 em M (Mede se a área de malha em M aplicado no reforço);
Não se paga por desperdícios;
MDE (Medida depois de colocação de armadura e antes da betonagem);

Rev. 1: Agosto 2011 158


Direcção de Manutenção

Actividade: Preparação, mistura e colocação de betão “in situ”, incluindo a Código:


cofragem e cura
Classe B15 (Incl. Betão de Limpeza) 640
Classe B20 641
Classe B25 642
Classe B30 643
Código de SATCC 6400
referencia: Regulamento de Estruturas de Betão Armado e Pre-Esforçado
Utilização: Utiliza-se este código para as actividades envolvidas na construção de estruturas em betão armado
ou não armado
Tarefas  Sinalização para segurança;
Incluídas:  Alinhamento e marcação da área de trabalho, junto com o fiscal;
 Transporte de materiais ao local de trabalho;
 Preparação de cofragem (caso seja necessária);
 Preparação de armadura (caso de betão armado);
 Aprovação da cofragem e armadura pelo fiscal;
 Dosagem e testagem da mistura para aprovação do fiscal;
 Preparação do betão;
 Colocação do betão;
 Compactação e cura do betão;
 Retirar a sinalização para segurança.
Normas:  Os betões para fins estruturais deverão ser dosados racional e experimentalmente, a
partir da resistência característica à compressão estabelecida no projecto,
trabalhabilidade adequada ao processo de lançamento empregue e das características
físicas e químicas dos materiais componentes. O cálculo da dosagem deverá ser refeito
cada vez que é prevista uma mudança de marca, tipo ou classe de cimento, na
procedência e qualidade dos agregados e demais materiais e quando não é obtida a
resistência desejada;
 A resistência de dosagem do betão será em função da determinação da proporção
necessária em cada um dos componentes a serem misturados para formar o mesmo
betão. Esta proporção pode ser determinada praticamente fazendo e ensaiando
amostras de betão, dependendo do controle tecnológico dos materiais na obra;

3
Indicação dos traços mais usados (para produzir 1 M de betão):

CLASSE RESISTÊNCIA INDICAÇÃ TAMANHO CIMENTO AREIA BRITA


AOS 28 DIAS O· MAXIMO Kg M
3
M
3
M
3

DO TRAÇO AGREGAD
O (MM)
Limpeza 10 1:4:8 50 mm 170 0.140 0.560 1.120
B15 15 1:3:6 50 mm 220 0.180 0.545 1.090
B20 20 1:2:4 20 mm 265 0.220 0.440 0.880
B25 25 1:1.5:3 20 mm 335 0.280 0.420 0.840
B30 30 1:1:2 20 mm 460 0.385 0.385 0.770

PREPARAÇÃO DO BETÃO
 É importante que haja uma boa preparação para a operação de betonagem. A partir dos
traços do betão, determinam-se as quantidades dos materiais necessários para o betão.
Deve-se verificar se as quantidades são suficientes e se os materiais são de qualidade
adequada ao trabalho a realizar;

COFRAGEM
 A cofragem deve ser dimensionada para suportar o peso e a pressão do betão plástico,
considerando o processo e a velocidade de betonagem, rigidamente contraventada,
Rev. 1: Agosto 2011 159
Direcção de Manutenção

robusta, sem deformação, defeitos, irregularidades ou pontos frágeis para evitar qualquer
alteração de forma e dimensão durante a betonagem;
 Os materiais utilizados para a execução da cofragem são, geralmente, de madeira
maciça e aço. A escolha do material depende da dimensão da obra, das condições locais
e das recomendações do projectista;
 A tolerância maximamente aceitada para as dimensões da estrutura é + 20 mm / -10 mm;
A superfície da estrutura deve ser plana e livre de ondulações ou irregularidade maiores
do que 2 cm, medidas de baixo duma régua de 2 m de comprimento;

JUNTAS DE CONSTRUÇÃO E DILATAÇÃO (EXPANSÃO)


 Para absolver os esforços e expansões devido às variações de temperatura, deve se
colocar juntas de dilatação com espaçamento e material conforme indicado no desenho
tipo;
 Juntas de construção serão colocados nos locais convenientes para facilitar o
betonagem dos vários elementos de betão em volumes e dimensões praticas, com
espaçamento e material conforme indicado no desenho tipo;
 Antes de betonar à face duma junta de construção deve se primeiro descascar a face do
betão já existente ate que o agregado ficara exposto para que haja uma maior aderência
entre os elementos;
 Deve se o mais possível evitar juntas de construção nos tabuleiros de pontes uma vez
que ela permite um ponto de entrada para agua causar corrosão nas armaduras;

BETONAGEM

 PREPARAÇÃO DO SÍTIO
 Escolhe-se a área ou plataforma onde o betão deverá ser misturado. Este lugar deverá
ser próximo ao local de colocação para evitar que haja segregação do betão caso a
distância de transporte seja muito longa. Recomenda-se que se faça uma bacia na
plataforma para mistura por forma a evitar que o material fluído se perca. A bacia deverá
ter cerca de 3 m de diâmetro e cerca de 30 cm de profundidade. Para estruturas
pequenas, normalmente uma bacia simples é suficiente, mas estruturas grandes
recomenda-se o uso de duas bacias;
 Os materiais constituintes do betão deveram estar devidamente armazenados e
próximos do local de amassadura, com bom acesso do local de armazenagem até ao
local de amassadura;
 É preciso remover toda a vegetação, solos e outro material orgânico da plataforma de
preparação do betão e do local de armazenamento dos materiais constituintes do betão;
 É preciso verificar as condições dos constituintes. Por exemplo, se o agregado está
húmido, na altura da mistura, deve-se adicionar pouca água. Para determinar a
necessidade ou não de adicionar água ao betão, deve-se fazer o teste de “Slump” e
verificar o abaixamento do betão;
 Os instrumentos usados na preparação do betão deverão estar devidamente limpos e em
boas condições;
 Verificar se as superfícies a serem a serem betonadas estão limpas ou não, devendo-se
assegurar sempre que estas superfícies estejam sempre limpas, incluindo a cofragem;
 A água para o betão deverá ser potável;

 DOSAGEM DO BETÃO
 A dosagem envolve a preparação dos constituintes do betão na proporção correcta, de
acordo com o traço escolhido para o projecto. Geralmente usa-se uma caixa para a
dosagem com dimensões de 300x300x400 mm e o cimento num volume de 50 Kg (1
saco de cimento). Por exemplo, se o traço escolhido for 1:2:4, isto significa que se deve
por 2 caixas de areia e 4 caixas de agregado para 50 Kg de cimento (1 saco de cimento);
 A tolerância maximamente aceitada para a resistência de betão é - 1 MPA. O betão não
pode ter cavidades (‘honey comb’) ;
 A quantidade de água utilizada deve ser somente aquela necessária para produzir uma
consistência adequada. É proibido adicionar água na massa de betão após 20 minutos
do início do processo de mistura com água;

 MISTURAS DO BETÃO
 É importante que o betão esteja devidamente misturado por forma a que se possa aplicar

Rev. 1: Agosto 2011 160


Direcção de Manutenção

eficientemente e quando curado deverá ter a resistência desejada. O betão de limpeza


B15 pode ser misturado manualmente, qualquer outra classe deve ser misturada
mecanicamente com a betoneira;

 MISTURA MANUAL (para betões não armados)


1) Todos os misturadores deverão estar equipados com roupas de protecção,
incluindo luvas, botas, capacetes e máscaras;
2) A dosagem deve ser feita de acordo com o acima descrito. Recomenda-se que
2 sacos de cimento e os respectivos constituintes sejam misturados juntos, de
cada vez de amassadura;
3) Amontoa-se, em primeiro lugar, a quantidade necessária de areia. Espalha-se
o cimento por cima da areia e finalmente a pedra por cima do cimento para
evitar a perda do cimento durante a mistura inicial;
4) Dois misturadores devem estar posicionados um em frente do outro e fazem a
mistura formando um novo amontoado. Esta operação repete-se até que o
material fique homogéneo (coloração uniforme);
5) Abertura de um poço no meio para adicionar água. Deve se ter cuidado para
não perder o cimento;
6) Adiciona-se água enquanto a mistura continua como descrita acima. A
quantidade de água deverá seguir o determinado pelo traço e pelo teste de
“Slump”. Se o betão for misturado e compactado manualmente, a mistura
deverá ser mais fluida do que se o mesmo for misturado e compactado
mecanicamente;
7) Durante a mistura, a calda de cimento não deve se separar da mistura porque
senão isso vai diminuir a quantidade de cimento no betão e consequentemente
diminui a resistência do mesmo;
8) A mistura continua até que o betão fique completamente misturado. A mistura
está completa quando:
a) A mistura apresenta a mesma coloração uniforme e aparência
homogénea;
b) Todo o agregado está coberto de cimento;
c) O betão não fluiu livremente, caso contrário, significa que há excesso de
água na mistura;
9) Deve se fazer o ensaio de “Slump” para estabelecer a razão água: cimento e
confirmar a plasticidade;
10) A tolerância maximamente aceitada para o slump é + / -25 mm do valor
requerido;

 MISTURA MECÂNICA
1) Dependendo da dimensão do serviço a executar, os betões podem ser
mecanicamente misturados usando uma betoneira estacionária de no mínimo
320 l, uma central de betão ou um camião betoneira. Para a colocação,
podem-se usar carinhos de mão ou bombas;
2) Quando o betão é preparado numa central de betão, a central deverá assumir
a responsabilidade pela betonagem e cumprir as prescrições relativas às
etapas de execução do betão. O betão deverá ser preparado somente nas
quantidades destinadas ao uso imediato e deverá ser transportado em
camiões betoneiras, não podendo segregar durante o transporte, nem
apresentar temperaturas fora das faixas de 5º C a 30º C;
3) Deve se fazer o ensaio de “Slump” para estabelecer a razão água: cimento e
confirmar a plasticidade;
4) A tolerância maximamente aceitada para o slump é + / -25 mm do valor
requerido;

COLOCAÇÃO
 A colocação do betão só pode ser iniciada após o conhecimento dos resultados dos
ensaios da dosagem, verificação da posição exacta da armadura e limpeza da cofragem.
Devem ser tomadas precauções para não haver excesso de água no local de colocação
para evitar que o betão fresco seja lavado;
 Não será permitido o lançamento do betão de uma altura superior a 1.5 m ou acumulo de
grande quantidade em um ponto qualquer e posterior deslocamento ao longo das

Rev. 1: Agosto 2011 161


Direcção de Manutenção

cofragens. Na betonagem de pilares ou peças altas, o betão deverá ser introduzido por
janelas abertas na cofragem e estas devem ser fechadas a medida que a betonagem
avança;
 O betão deve ser colocado em menos de 60 minutos depois da mistura com água;

COMPACTAÇÃO
 O betão deverá ser bem compactado dentro das cofragens, mecanicamente ou
manualmente;
 Mecanicamente usam-se vibradores que poderão ser internos, externos ou superficiais,
com frequência mínima de 3.000 impulsos por minuto. O número de vibrações deverá
permitir compactar completamente, no tempo adequado, todo o volume do betão
colocado. Normalmente são utilizados vibradores de imersão internos. Os externos
usam-se apenas quando as dimensões das peças não permitem a imersão do vibrador
ou junto com os internos quando se deseja uma superfície de boa aparência e os
vibradores superficiais em lajes e pavimentos;
 No caso de compactação manual, usa-se o processo de apiloamento usando,
geralmente, varões de aço de 12 mm ou deve se bater a cofragem ligeiramente a volta
da construção com um martelo de borracha;

CURA DO BETÃO
 Para atingir a sua resistência total, o betão deverá ser curado e protegido eficientemente
contra o sol, vento e chuva. A cura deve continuar durante um período mínimo de sete
dias, após a colocação, caso não existam indicações em contrário. A água para a cura
deverá ser da mesma qualidade usada para a mistura do betão;

Materiais: Todo material deve ser aprovado pelo Fiscal;

O cimento deve ser do tipo Portland e cumprir com a norma SABS 471 ou equivalente; Deve ser
armazenado num edifício próprio, protegido contra a humidade e sem o contacto com o chão ou
com as paredes. O cimento armazenado por mais de 8 semanas não pode ser utilizado na obra;

A areia e a pedra deve ser recolhida de fontes aprovadas pelo laboratório provincial e cumprir com
a norma SABS 1083 ou equivalente. Deve ser limpa e livre de argila e material vegetal;

A agua deve ser limpa e livre de concentrações de acides, sal, açúcar ou outro material orgânica /
químico que poderá enfraquecer a qualidade de betão;
Madeira (cofragem) deve ser aprovado pelo Fiscal;
3
Medição: M
MDE

Rev. 1: Agosto 2011 162


Direcção de Manutenção

Actividade: Escavação, transporte, espalhamento, rega e compactação de Código:


aterro em volta de estruturas
DMT < 500 m 650
500 = < DMT < 1000 m 651
DMT = > 1000 m 652
Código de SATCC 6108
referencia:
Utilização: Este código utiliza-se para a escavação, transporte, espalhamento, rega e compactação de aterro
em volta de estruturas (nas caixas de encontro, atrás os muros de ala, etc.)

Os códigos utilizam se para a respectiva Distancia Media de Transporte.


Tarefas  Colocar sinalização temporária na zona de trabalhos;
Incluídas:  Identificar a câmara de empréstimo junto com o Fiscal;
 Demarcar, regularizar e limpar a área de trabalho;
 Transportar os solos ao local de trabalho;
 Espelhar, regar e compactar os solos no local de trabalho em conformidade com o
desenho do projecto;
 Limpeza e regularização da área de trabalho;
 Retirar a sinalização temporária;
Normas: Segurança de trabalho
 Colocar a sinalização temporária na zona de trabalhos, O Empreiteiro deve tomar as
medidas necessárias para garantir a passagem sem interrupção do tráfego na estrada
durante a construção da estrutura, quer através da construção de um desvio, quer o uso
de um método de construção que permite a passagem do tráfego;

Material da câmara de empréstimo


 Identificação de câmara de empréstimo junto com o Fiscal da obra;

Preparação do sitio de trabalho


 Demarcar, limpar, regularizar e a área de trabalho;
 Antes de iniciar o enchimento / aterro deve se preparar as faces dos acessos em
escadaria para que seja evitado a separação / racha na junta do aterro e o acesso:

L>H
L

Enchimento, Rega e Compactação


 A compactação de solos será feita em camadas de máximo 15 cm;
 A rega será feita até atingir o teor óptimo de humidade;
 A compactação será feita com cilindros pedestres ou com o maço manual;
 Em nenhum caso será permitido o uso de cilindro vibradora tipo ‘sit on’ nas zonas dentro
de 3 m das faces de betão armado;
 O nível de compactação será de mínimo 93% do AASHTO modificado para solos
coesivos e 100% do AASHTO modificado para solos arenosos (não coesivos);

Rev. 1: Agosto 2011 163


Direcção de Manutenção

Limpeza do local de trabalho


 Remoção e espalhamento de material que restou da operação em zonas indicados pelo
Fiscal e em camadas não superior a 20 cm;
 Limpeza da área de trabalho;
Materiais: Não aplicável
3
Medição: M
Mede-se o volume de aterro no seu estado natural (compactado)
MAE

Rev. 1: Agosto 2011 164


Direcção de Manutenção

Actividade: Trabalho auxiliar para estruturas Código:


Aprovisionamento e colocação de ‘ferrolhos’ para ancoragem das 660
fundações e tabuleiros
Código de SATCC 6111
referencia: SATCC 6305
SATCC 6402 (e)
Utilização: Este código utiliza-se para ancoragem de fundações (em zonas rochosas) e tabuleiros (fixação com
o suporte do encontro), colocar e assegurar ferrolhos de aço nas posições e com dimensões
indicados no desenho do projecto.
Tarefas  Colocar sinalização temporária na zona de trabalhos;
Incluídas:  Transporte e armazenamento dos ferrolhos de aço ao local de trabalho;
 Cortar e dobrar os ferrolhos em conformidade com o desenho do projecto;
 Demarcar e limpar a área de trabalho;
 Furar a rocha nos sítios e com dimensões indicadas pelo Fiscal;
 Limpeza de furos e enchimento com argamassa a pressão;
 Colocar os ferrolhos em conformidade com o desenho do projecto;
 Limpeza da área de trabalho;
 Retirar a sinalização temporária;
Normas:  Colocar a sinalização temporária na zona de trabalhos;
 O Empreiteiro deve tomar as medidas necessárias para garantir a passagem sem
interrupção do tráfego na estrada durante a construção da estrutura, quer através da
construção de um desvio, quer o uso de um método de construção que permite a
passagem do tráfego;
 Transporte de ferrolhos ao local de trabalho;
 Limpar (com agua e uma escova) e regularizar (picareta) a área de trabalho;
 Marcação (tinta) de sítios onde serão colocados os ferrolhos junto com o Fiscal e em
conformidade com desenho do projecto;
 Furar a rocha com compressor pneumática (martelo);
 Verificação de profundidade e dimensões dos furos junto com o Fiscal;
 Limpeza dos furos com compressor de ar e rega de agua;
 Enchimento de furos com uma argamassa de traço 1 por 3 com não mais de 20 lts de
agua por cada 50 Kg de cimento;
 Colocações de ferrolhos dentro dum período de máximo 15 minutos depois de
enchimento com argamassa;
 Os ferrolhos devem estar limpos sem ferrugem, óleos e outras impurezas que poderão
efectuar aderência com a argamassa;
 O cimento poderá incluir um aditivo de expansão consoante a norma SATCC 6402 (e) e
depois da aprovação do Fiscal;
 Remoção e espalhamento de material que restou da operação em zonas indicados pelo
Fiscal e em camadas não superior a 20 cm;
 Limpeza da área de trabalho;
 Retirar a sinalização temporária na zona de trabalhos;
Materiais: Todo material deve ser aprovado pelo Fiscal.

Ferrolhos de aço com diâmetro, comprimento e classe de resistência conforme o desenho do


projecto e a norma SATCC 6305.

Cimento e Areia.
Medição: M
Mede-se o cumprimento dos ferrolhos em metros lineares
MAE

Rev. 1: Agosto 2011 165


Direcção de Manutenção

Actividade: Trabalho auxiliar para estruturas Código:


Aprovisionamento e colocação de tubos PVC 75 mm em apoios, 661
encontros e muros para descarga de agua.

Código de SATCC 6606 a)


referencia:
Utilização: Este código utiliza-se para colocar tubos PVC 75 mm em apoios, encontros e muros para descarga
de agua (bueiros) nas posições e com dimensões indicados no desenho do projecto.
Tarefas  Colocar sinalização temporária na zona de trabalhos;
Incluídas:  Transporte e armazenamento dos tubos PVC ao local de trabalho;
 Cortar e limpar os tubos PVC em conformidade com o desenho do projecto;
 Demarcar e limpar a área de trabalho;
 Colocar os tubos PVC em conformidade com o desenho do projecto;
 Limpeza da área de trabalho;
 Retirar a sinalização temporária;
Normas:  Colocar a sinalização temporária na zona de trabalhos;
 O Empreiteiro deve tomar as medidas necessárias para garantir a passagem sem
interrupção do tráfego na estrada durante a construção da estrutura, quer através da
construção de um desvio, quer o uso de um método de construção que permite a
passagem do tráfego;
 Marcação de sítios onde serão colocados os tubos PVC junto com o Fiscal e em
conformidade com desenho do projecto;
 Os tubos PVC só poderão ser postos depois da colocação de armaduras;
 Os tubos PVC não poderão ser colocados dentro de uma distancia de 40 mm dos
varrões;
 Os tubos PVC deverão ser limpos de impurezas que poderão efectuar a aderência com o
betão;
 Para evitar a sedimentação e entupimento de bueiros e perca de finos atras dos muros
de retenção, os tubos PVC deverão ser separados com o solo adjacente através dum
geotéxtil e / ou um filtro de pedras;
 Limpeza dos tubos com compressor de ar e rega de agua;
 Limpeza da área de trabalho;
 Retirar a sinalização temporária na zona de trabalhos;
Materiais: Todo material deve ser aprovado pelo Fiscal.
Tubos PVC de 75 mm
Medição: M
Mede-se o cumprimento dos tubos em metros lineares
MDE

Rev. 1: Agosto 2011 166


Direcção de Manutenção

Actividade: Trabalho auxiliar para estruturas Código:


Aprovisionamento e colocação de juntas de dilatação em 662
tabuleiros;

Código de SATCC 6603


referencia:
Utilização: Este código utiliza-se para aprovisionamento e colocação de juntas de dilatação em tabuleiros nas
posições, com material e com dimensões indicados no desenho do projecto.

As juntas de dilatação absolvem esforços de retracção e temperaturas entre os vários componentes


da superestrutura. Há vários tipos de juntas de dilatação. O desenho do projecto deverá fornecer
detalhes sobre o tipo e material a ser aplicada.
Tarefas  Colocar sinalização temporária na zona de trabalhos;
Incluídas:  Transporte e armazenamento do material ao local de trabalho;
 Cortar e / ou limpar a junta de dilatação em conformidade com o desenho do projecto;
 Preenchimento de junta com material aprovado pelo Fiscal;
 Selagem da junta com material aprovado pelo Fiscal;
 Limpeza da área de trabalho;
 Retirar a sinalização temporária;
Normas:  Colocar a sinalização temporária na zona de trabalhos;
 O Empreiteiro deve tomar as medidas necessárias para garantir a passagem sem
interrupção do tráfego na estrada durante a construção da estrutura, quer através da
construção de um desvio, quer o uso de um método de construção que permite a
passagem do tráfego;
 A junta de dilatacão poderá ser colocada através duma corte de serra nos tabuleiros
continuas ou através duma junta já existente nos tabuleiros betonados separadamente;
 A junta devera ser protegida nos cantos com uma chapa metálica (cantoneiros) ou betão
de alta resistência para evitar o seu desfiamento;
 O material aplicado para o preenchimento da junta de dilatação deverá ser em
conformidade com o desenho do projecto e cumprir com a norma SATCC 6603 (ii) e;
 O material aplicado para selagem da junta de dilatação deverá ser em conformidade com
o desenho do projecto e cumprir com a norma SATCC 6603 (iii);
 Limpeza da área de trabalho;
 Retirar a sinalização temporária na zona de trabalhos;
Materiais: Todo material deve ser aprovado pelo Fiscal.
Esferovite para preenchimento de juntas ou um material de qualidade equivalente conforme a
norma SATCC 6603 (ii).
Betume 80/100 para selagem de juntas ou um material de qualidade equivalente conforme a norma
SATCC 6603 (iii).
Cantoneiros de 50x50x10 mm.
Medição: M
Mede-se o cumprimento de juntas de dilatação em metros lineares
MDE

Rev. 1: Agosto 2011 167


Direcção de Manutenção

Actividade: Trabalho auxiliar para estruturas Código:


Aprovisionamento e colocação de aparelho de apoios de 663
tabuleiros;

Código de SATCC 6604


referencia:
Utilização: Este código utiliza-se para aprovisionamento e colocação de aparelhos de apoio de tabuleiros nas
posições, com material e com dimensões indicados no desenho do projecto.

O aparelho de apoio é um dispositivo que faz a transmissão entre a superestrutura e a infra-


estrutura assim transmitindo as cargas e permitindo o movimento longitudinal e rotações dos
tabuleiros. Há vários tipos de apoios. O desenho do projecto deverá fornecer detalhes sobre o tipo
de apoio e o material a ser aplicada.
Tarefas  Colocar sinalização temporária na zona de trabalhos;
Incluídas:  Aprovisionamento e transporte do material ao local de trabalho;
 Limpar a área de trabalho;
 Colocação do berço (ou mesa de apoio) em conformidade com desenho;
 Colocação e / ou fixação dos aparelhos de apoio;
 Selagem dos apoios;
 Limpeza da área de trabalho;
 Retirar a sinalização temporária;
Normas:  Colocar a sinalização temporária na zona de trabalhos;
 O Empreiteiro deve tomar as medidas necessárias para garantir a passagem sem
interrupção do tráfego na estrada durante a construção da estrutura, quer através da
construção de um desvio, quer o uso de um método de construção que permite a
passagem do tráfego;
 O material aplicado para o aparelho de apoio deverá ser em conformidade com o
desenho do projecto e cumprir com a norma SATCC 6605 (a);
 O material para os aparelhos de apoio deverá ser armazenado num sitio coberto e em
cima do nível de chão fora do impacto dos raios solares, calor, óleos e produtos
químicos;
 Durante o transporte o material devera ser tratado com cuidado para evitar que estejam
sujeitos aos esforços e impactos;
 O aparelho de apoio devera ser embutido num berço (mesa de apoio) de betonilha de
alta resistência em conformidade com o desenho do projecto. Antes de colocação de
betonilha deve se descascar o betão do pilar / encontro até o agregado ser exposto;
 Em nenhum caso será permitido o uso de reboco para alisar a superfície que receberá o
apoio;
 Se for a aplicar tela asfaltica / cartão alcatroado (‘roofing felt’) deve constituir de pelo
menos 3 fiadas. O cartão deverá ser tratado com óleo queimado e ligeiramente banhada
em pó de grafite;
 O aparelho de apoio deverá estar instalado numa superfície horizontal e estar em bom
contacto com o berço;
 Antes de construção de tabuleiros o aparelho deve ser limpo e embrulhado em folhas
plásticas para evitar a penetração de betão e outra impureza;
 Limpeza da área de trabalho;
 Retirar a sinalização temporária na zona de trabalhos;
Materiais: Material em conformidade com norma SATCC 6604
Medição: M
Mede-se o cumprimento do apoio em metros lineares

Rev. 1: Agosto 2011 168


Direcção de Manutenção

Actividade: Trabalho auxiliar para estruturas Código:


Aprovisionamento e colocação de parapeito nos Pontes; 664

Código de SATCC 6605


referencia:
Utilização: Este código utiliza-se para a construção de guarda roda e guarda corpos (parapeito) nas posições,
com material e com dimensões indicados no desenho do projecto.
Tarefas  Colocar sinalização temporária na zona de trabalhos;
Incluídas:  Aprovisionamento e transporte e armazenamento do material ao local de trabalho;
 Limpar do apoio e a área de trabalho;
 Colocação / construção das guardas em conformidade com desenho;
 Colocação e fixação dos corre mãos e condutos de canalização em conformidade com
os desenho;
 Limpeza da área de trabalho;
 Retirar a sinalização temporária;
Normas:  Colocar a sinalização temporária na zona de trabalhos;
 O Empreiteiro deve tomar as medidas necessárias para garantir a passagem sem
interrupção do tráfego na estrada durante a construção da estrutura, quer através da
construção de um desvio, quer o uso de um método de construção que permite a
passagem do tráfego;
 O parapeito será construído em conformidade com as dimensões e com o material
indicado no desenho do projecto;
 A tolerância maximamente aceitada para as dimensões do parapeito é + / -10 mm;
 O alinhamento do parapeito deve ser livre de ondulações ou irregularidade maiores do
que 1 cm, medidas de baixo duma régua de 2 m de comprimento;

Elementos de Betão
 Parapeito só poderá ser colocado depois de remoção de cofragem e a confirmação dos
níveis do tabuleiro junto com o Fiscal;
 Elementos do parapeito em betão armado serão construídos em conformidade com a
norma do código 640;
 Elementos em betão pré-fundido serão colocados com a face regular / lisa por parte
interior da ponte;

Elementos Metálicos
 Todos os elementos metálicos serão colocados em conformidade com o desenho do
projecto e em conformidade da norma SATCC 6700;
 As bases metálicas serão fixadas com buchas e parafusos num berço de 10 mm
(betonilha de alta resistência) em conformidade com os desenho do projecto;
 O berço será chanfrado habilidosamente com angulo de 45 graus;
 Não poderá haver aberturas entre a base metálica e o berço de betonilha;
 O elemento metálico deve ser livre de ferrugem e óleo;
 Todos os elementos serão pintados com uma de mão anti-corrosivo (zarcão) e duas
demãos de tinta esmalte;

Condutos de canalização
 Os condutos de canalização serão feitos com material PVC com uniões flexíveis em
conformidade com a norma SABS 967 e colocado em posições indicado no desenho do
projecto;
 Nos términos dos condutos deve se colocar bujões para evitar a entrada de sujidade;
 Cada conduto deve levar dois fios de arrame de 2.5 mm de diâmetro;
 Os fios de arrame devem sobre sair 2 metros alem dos términos e serão fixados com os
bujões;

Rev. 1: Agosto 2011 169


Direcção de Manutenção

 Limpeza da área de trabalho;


 Retirar a sinalização temporária na zona de trabalhos;
Materiais: Todo material deve ser aprovado pelo Fiscal.

Os elementos em betão do parapeito devem ser preparados conforme os códigos 640 a 643;
Os elementos metálicos serão colocados em conformidade em conformidade da norma SATCC
6700;
Os condutos de canalização serão feitos com material PVC com uniões flexíveis em
conformidade com a norma SABS 967;
Medição: M
Mede-se o cumprimento de parapeito e corre mão em metros lineares
MDE

Rev. 1: Agosto 2011 170


Direcção de Manutenção

Actividade: Ponte Metálica BAILEY Código:


Transporte de elementos ao local da obra 670
Código de Manual de Montagem MABEY COMPACT BAILEY de referencia 90 C4 E.
referencia:
Utilização: A ponte metálica tem grande utilidade nas obras de construção civil e em particular no sector de
estradas. Podem ser utilizadas, como pontes permanentes ou temporários, em caso de
emergências. Moçambique tem experiência na utilização deste tipo de estruturas prefabricadas (de
custo razoável), de montagem rápida e com utilização de mão de obra especializada.

Este código utiliza-se para o transporte de pecas da ponte metálica do armazém depósito mais
próximo até o local da obra. De momento os armazéns em Moçambique se encontram na zona
norte (Nacala), zona centra (Dondo) e na zona sul (Maputo).
Tarefas  Levantamento de lista de peças em conformidade com o desenho da Ponte;
Incluídas:  Investigar a disponibilidade de peças nos armazéns;
 Transporte de materiais ao local da obra;
Normas: Não aplicável.
Materiais: Todo material deve ser aprovado pelo Fiscal.
Todos os elementos e acessórios da Ponte Bailey devem ser de ferro galvanizada. Qualquer
substituição de pecas da Ponte Bailey deve ter aprovado pelo Fiscal e a sua qualidade deve ser
igual ou maior do que as pecas originais.
Medição: Tonelada Quilometro (Ton.Km)
Mede-se o peso da carga vezes a distancia de transporte ao local da obra via terrestre.
MDE

Rev. 1: Agosto 2011 171


Direcção de Manutenção

Actividade: Ponte Metálica BAILEY Código:


Montagem e lançamento 671

Código de Manual de Montagem MABEY COMPACT BAILEY de referencia 90 C4 E.


referencia:
Utilização: A ponte metálica tem grande utilidade nas obras de construção civil e em particular no sector de
estradas. Podem ser utilizadas, como pontes permanentes ou temporários, em caso de
emergências. Moçambique tem experiência na utilização deste tipo de estruturas prefabricadas (de
custo razoável), de montagem rápida e com utilização de mão de obra especializada.

Este código utiliza-se para a montagem e lançamento da ponte. O fornecimento e transporte de


materiais da Ponte serão reembolsados sob sub código 670.

A construção de muros de suporte, muros de ala, pilares e encontros são reembolsados sob os
códigos de betão (640, 641, 642 e 643) e armaduras (630, 631, 632 e 633).

Trabalho de protecção será reembolsado sob os códigos 250, 251, 252, 253, 254 e 260.
Tarefas  Colocar sinalização temporária na zona de trabalhos;
Incluídas:  Limpar do apoio e a área de trabalho;
 Definição do tipo de ponte em conformidade com os desenhos
 Preparação do equipamento de lançamento
 Montagem da ponte;
 Lançamento da ponte;
 Limpeza da área de trabalho;
 Retirar a sinalização temporária;
 Abertura ao trafego
Normas:  Colocar a sinalização temporária na zona de trabalhos;
 O Empreiteiro deve tomar as medidas necessárias para garantir a passagem sem
interrupção do tráfego na estrada durante a construção da estrutura, quer através da
construção de um desvio, quer o uso de um método de construção que permite a
passagem do tráfego;
 Alinhamento e demarcação de local de instalação da ponte sobre os encontros já
preparados;
 Para todos os procedimentos de montagem e lançamento, deve ser seguido o manual de
Montagem MABEY COMPACT BAILEY de referencia 90 C4 E;
 Todos os trabalhadores envolvidos na montagem e lançamento da Ponte Bailey devem
ser equipados com roupa protectora (luvas, capacetes, botas e fato macaco);
 Preparação de equipamento de lançamento normalmente utiliza-se um Bulldozer, Pá
Carregadora, rolamentos e apoios necessários para empurrar a ponte, caso no local se
disponha de (camião) grua a ponte pode ser alçada;
 A montagem, lançamento e fixação da ponte Bailey deve ser supervisado pelo um
Engenheiro competente e experiente;
 Montagem:
1) Antes da montagem da ponte, verifique o inventario de todas as componentes
necessárias;
2) Montar a ponte o mais perto possível do encontro conforme recomendado pelo
Fiscal;
3) Antes do seu lançamento deve se verificar se todos os parafusos e porcas
estiveram devidamente aplicadas;
 Lançamento:
1) A ponte Bailey esta desenhada para ser montada inteiramente sobre
rolamentos, em um dos lados do vão, para posteriormente ser lançado ou
empurrado, para outro extremo da margem, sem ter em conta um apoio
provisional no meio do vão;
2) Vide o manual de Montagem MABEY COMPACT BAILEY de referencia 90 C4
E para os vários métodos de lançamento;

Rev. 1: Agosto 2011 172


Direcção de Manutenção

3) O lançamento da ponte Bailey é realizado com vários rolamentos e um sistema


de contrapeso permitindo assim que o centro de gravidade sempre ficar antes
de inicio de vão (primeiro encontro);
4) A operação será facilitada com um nariz de lançamento (elevação dos
elementos a frente da ponte) para permitir que estes ficassem sempre a cima
do nível de apoio do outro lado de vão;
5) Terminando a operação de lançamento (a ponte se encontre sobre o vão),
deve-se desmontar o nariz de lançamento da ponte e trasladar os rolamentos
nos apoios (com apoio de macacos / alavanca);
 Fixação: a fixação será feita com aparelhos de apoio devidamente aplicados nos
encontros em conformidade com o desenho;
 Recomenda-se uma prova de carga com camiões carregados;
 Limpeza e remoção de lixo, peças restantes, materiais impróprio, fora de área de reserva
da estrada, num local aprovado pela fiscalização;
 Retirar o equipamento usado para a montagem e lançamento;
 Retirar a sinalização temporária na zona de trabalhos;
 Abertura ao trafego;
Materiais: Todo material deve ser aprovado pelo Fiscal.
Todos os elementos e acessórios da Ponte Bailey devem ser de ferro galvanizada. Qualquer
substituição de pecas da Ponte Bailey deve ter aprovado pelo Fiscal e a sua qualidade deve ser
igual ou maior do que as pecas originais.
Medição: M
Mede-se o comprimento da Ponte montada e lançada em metros linear
MDE

Rev. 1: Agosto 2011 173


Direcção de Manutenção

5.7 Series 700 Ensaios e Controle de Qualidade

Actividade: Preparar e Implementar o Plano de Controle de Qualidade. Código: 710


Código de Modelo de Controle de Qualidade nos Documentos de Concurso
referencia: Manual de Procedimentos de Gestão de Contratos Secção IV, Anexo 6
Utilização: Este código é utilizado para o Empreiteiro preparar e executar o Plano de Controle de Qualidade
em conformidade com o Manual de Procedimentos de Gestão de Contratos.

Contratualmente o Empreiteiro é o responsável pela boa qualidade dos trabalhos. É parte integral
das suas obrigações contratuais através do Plano de Controle de Qualidade (PCQ).

A importância do PCQ é que este estabelece os ensaios e inspecções sobre a responsabilidade do


Empreiteiro e o mecanismo de relato da aprovação dos ensaios e trabalhos pelo Empreiteiro
(Controlador de Qualidade) e o Fiscal, assegurando que a qualidade de todos os trabalhos seja
controlada, mesmo quando o Fiscal da Obra não pode visitar os trabalhos. Com o relato da
aprovação dos ensaios e trabalhos o empreiteiro e o Fiscal declaram, que eles obedecem ao
projecto executivo e as especificações.

Além de ensaios prescritos no PCQ o Fiscal da Obra poderá dar instruções para a realização de
ensaios em qualquer outra altura, ou em qualquer parte dos trabalhos quando tem dúvida sobre a
sua qualidade. Estes ensaios adicionais instruídos pelo Fiscal para a confirmação do padrão e
qualidade dos trabalhos não fazam parte do PCQ e serão reembolsados ao empreiteiro
separadamente pelos códigos 720 a 780.

Tarefas  Preparação do Plano de Controle de Qualidade e estabelecer o mecanismo de controle


Incluídas: de qualidade;
 Nomear o responsável do Empreiteiro pelo Controle de Qualidade;
 Nomear o laboratório onde se pretende fazer ensaios;
 Estabelecer o plano de inspecções e ensaios obrigatórios;
 Inspecção de trabalho e materiais pelo Empreiteiro verificando as suas dimensões,
qualidade e padrões;
 Tirar amostras e realização de ensaios pelo laboratório indicado no PCQ;
 Relatar sobre os ensaios e submissão ao Fiscal;
Normas:  O Empreiteiro terá de submeter ao Fiscal da Obra um Plano de Controle de Qualidade
(PCQ) dentro de 14 (catorze) dias após a consignação da obra. O modelo de PCQ é
apresentado nos Documentos de Concurso e no Manual de Procedimento de Gestão de
Contratos, Secção IV, Anexo 6. O Plano de Controle de Qualidade deverá ser aprovado
pelo Fiscal da Obra. O Fiscal da Obra pode solicitar a sua revisão quando julgar
necessário.
 O Empreiteiro bem como o Fiscal da Obra inspeccionam os trabalhos e materiais com
base do PCQ, verificando se as suas dimensões físicas, qualidade e padrões sejam
conforme o projecto executivo e especificações. As inspecções de trabalho e materiais
na obra devem ser realizadas continuamente ao longo do percurso do contrato. O
reembolso para a preparação e execução do PCQ será feito mediante código 710.
 Alem destas inspecções, o Empreiteiro é também responsável de fazer ensaios através
do seu laboratório (ou caso não tiver estes facilidades deve contratar um laboratório
reconhecido pelo cliente) e suporte ao seu custo. Para o fim de calculo de custos vem a
seguir uma tabela para orientar o empreiteiro sobre o numero de ensaios a realizar. As
amostras deverão ser tiradas na presença do Fiscal e / ou um representante do
Laboratório caso se for a contratar um laboratório externo).

Rev. 1: Agosto 2011 174


Direcção de Manutenção

Descrição Frequência da amostra


Prospecção de Solos
Tomar, Preparar, Conservar e Transportar Cada câmara de empréstimo
Amostras de Solos ao Laboratório para os Na mudança de solos na câmara de
códigos 720, 721 e 722. empréstimo
Cinco buracos por câmara
Ensaio de Granulometria Cada câmara de empréstimo
Na mudança de solos na câmara de
empréstimo
Cada fonte de areia
Ensaio de Limites de Atterberg Cada câmara de empréstimo
Na mudança de solos na câmara de
empréstimo
Determinação do peso especifica e Cada câmara de empréstimo
compactação no Laboratório (Densidade Real)
Ensaios de Betão
Assentamento (‘Slump’) em betão fresco no Cada estrutura em Betão
campo
Resistência a Compressão de provetas de betão Cada estrutura em Betão Armado
incluindo transporte ao Laboratório Cinco provetas para cada traço
Prospecção de Agregrado no Laboratório
Granulometria Cada fonte de agregado
Ensaio de Baridade incluindo transporte de Cada fonte de agregado
agregado ao laboratório
Ensaio de Absorção incluindo transporte de Cada fonte de agregado
agregado ao laboratório
Compactação
Ensaio de ‘Garrafa de Areia’ ou ‘Troxler’ no Cada 100 nos aterros
campo No primeiro 100 m de ensaibramento e
cada 1 km de ensaibramento

Como vem na tabela o empreiteiro só estará autorizada de executar os ensaios no local caso se
tiver disponível equipamento próprio aprovado pelo Fiscal . Outros ensaios serão realizados no
laboratório indicado no PCQ. Os resultados dos ensaios apresentados nas fichas próprias que
poderão ser obtidos através do Fiscal ou os Laboratórios Provinciais de MOPH.

 Definir atempadamente a quantidade de amostras, que deverão ser suficientemente


representativas, de modo a que se possa proceder a todos os ensaios necessários;
 Tomar e preparar as amostra e realizar os ensaios conforme as normas 720 a 780;
Materiais: Não aplicável
Medição: Valor mensal
O empreiteiro recebe um valor mensal quando implementar o Plano de Controle de Qualidade
satisfatoriamente
MDE

Rev. 1: Agosto 2011 175


Direcção de Manutenção

Actividade: Colheita, registo e transporte para a realização de ensaios no Código: 720


laboratório
Código de
referencia:
Utilização: Este código é utilizado para identificar o local de recolha de amostras de prospecção de solos (para
os códigos 721, 722, 723) e a forma da colheita das amostras, que conservam a estrutura e
humidade em seu estado natural, quando podem tomar-se superficialmente o a profundidade de
escavação preestabelecida.

Basicamente existem 2 métodos de toma de amostras, a primeira colheita de amostras NUM


BURACO, a segunda em forma cilíndricas.
Tarefas  Colocar sinalização temporária na zona de trabalhos;
Incluídas:  Remover a vegetação e a capa superficial de solo vegetal no local da amostra;
 Marcação da área de amostra;
 Tomar as amostras necessárias para todos os ensaios através de um buraco
(procedimento A), ou;
 Tomar as amostras necessárias para todos os ensaios através de anelho (procedimento
B);
 Enchimento e compactação da área do trabalho;
 Limpeza da área de trabalho;
 Conservar e transportar as amostras ao laboratório;
 Retirar a sinalização temporária;
Normas:  Deve-se colocar a sinalização adequada para garantir a segurança do pessoal e a
segurança rodoviária caso seja necessário;
 Definir atempadamente a quantidade de amostras, que deverão ser suficientemente
representativas, de modo a que se possa proceder a todos os ensaios necessários, sem
que seja necessário voltar ao local da obra para colher mais mostras;

Procedimento A:
 Deve-se proceder a cortar o capim e remover todo o material vegetal a volta da
escavação (mínimo 0.5 m a volta do buraco);
 Marcar com estacas e uma corda, a área de escavação da amostra;
 Abrir um buraco com dimensões conforme indicado pelo Fiscal até ao fundo
(normalmente tem 1.5 m de profundidade, mas pode variar por tipo de ensaio);
 Escavar o buraco verticalmente, com as faces perfiladas, tendo cuidado de não alterar
amostra;
 Deve-se medir e registrar as distâncias das diferentes camadas de solos, quando se
apresente variação de estrato ou perfis. Igualmente deve-se fazer uma descrição do tipo
e material dos perfis;
 Nivelar e limpar o fundo do buraco e colocar sacos de amostras vazios no fundo do
buraco;
 Cortar e remover a face do solo 1 que se pretende ensaiar em toda a profundidade do
perfil, e deitar para fundo do buraco, tendo em conta que todo o material seja recebido
pelo saco no fundo;
 Uma vez o material esteja no saco, procede-se a passá-lo para superfície para colocar
num saco limpo;
 Procede-se a marcar as amostras com 2 etiquetas com o nome do projecto, numero do
buraco, profundidade do material dentro do saco (espessura do perfil), data e hora de
toma da amostra o nome da pessoa que fez a toma da amostra. Posteriormente procede-
se a fechar o saco. Uma etiqueta pode ser amarrada ao saco, e a outra colocada dentro
da amostra;
 Proceder do mesmo modo para as outras camadas os perfis de solo, tendo a certeza que
o tamanho das amostras é suficiente para todos os ensaios;

Procedimento B
 As amostras podem ser tomadas, directamente, utilizando um anel toma mostras de fio
cortante, que deve ser ajustado ao molde de acordo às dimensões especificadas;
 Nivelar e alizar a superfície do terreno empurrando o molde junto com o anel para o solo,
Rev. 1: Agosto 2011 176
Direcção de Manutenção

com uma pressão regular no sentido abaixo;


 Escava-se uma sanja à volta do cilindro ou molde, conservando a pressão no sentido
abaixo moderadamente;
 Corta-se o solo do lado exterior do anel com uma faca, executando o corte no sentido
abaixo e no sentido exterior, evitando alterar amostra, verificando que o solo continue
entrando no cilindro;
 Escava-se a sanja mais profundo, e repetisse ou processo até que o solo tenha
penetrado totalmente dentro do cilindro;
 Deve-se cortar a amostra, na parte inferior do cilindro, com uma pala ou faca, e procede-
se a tirar amostra do buraco;
 A superfície superior e inferior devem-se cortar no bordo e se protegem os extremos com
discos de madeira;
 Finalmente devem ser atados os bordes com fita cola ou outro material disponível;
 Procede-se a marcar as amostras com 2 etiquetas com o nome do projecto, numero do
buraco, profundidade do material dentro do saco (espessura do perfil), data e hora de
toma da amostra o nome da pessoa que fez a toma da amostra. Posteriormente procede-
se a fechar o saco. Uma etiqueta pode ser amarrada ao saco, e a outra colocada dentro
da amostra;
 Transportar e conservar a amostra cuidadosamente, evitando o contacto com outros
materiais, combustíveis que podam alterar o conteúdo da amostra;

 Retirar a sinalização
Materiais: Não aplicável
Medição: Valor global
MDE

Rev. 1: Agosto 2011 177


Direcção de Manutenção

Actividade: Prospecção de solos Código: 721


Ensaio de Granulometria
Código de
referencia:
Utilização: Este ensaio é utilizado para medir o tamanho das partículas constituintes de um solo é feita por
meio da granulometria e a representação se da usualmente através da curva de distribuição
granulometrica formato T1 que pode ser obtido através do laboratório provincial da MOPH.

Toma de amostras, deve-se recolher, registar, conservar e transportar, de acordo a norma 710.
Tarefas  Registro de amostras;
Incluídas:  Preparação de amostras;
 Definição da quantidade de solos necessários;
 Realização de Ensaio;
 Preenchimento de formulário de ensaios;
 Apresentação de resultados em formulários individuais e no mapa resumo;
Normas:  Registro de amostras: uma vez no laboratório, um livro para este fim deverá ser utilizado
para registrar todas as amostras que derem entrada no laboratório. Deve-se registrar o
projecto, o localização da toma da amostra, a data e hora de entrada. Registrar de
acordo ao formulário 2 conforme as indicações;
 Uma vez que as amostras estejam registradas e preparadas, o responsável do
laboratório devera preencher um formulário 3 (instruções de ensaios), onde serão
especificados todos os ensaios a serem levados a cabo para cada amostra. Os técnicos
do laboratório procederão aos ensaios que lhes dizem respeito e uma vez completados
os mesmos, esse formulário será devolvido ao responsável do laboratório;
 Para determinação do tamanho de um solo grosso, recorre-se ao ensaio de
peneiramento. Para um solo de graduação fina, faz-se o uso do ensaio de sedimentação,
que consiste em medir indirectamente a velocidade de queda das partículas em água;
 Preparação das amostras:
1) Após da secagem do material recolhido no campo, o mesmo é destorroado em
sua totalidade, trabalho que pode ser feito com as mãos ou com ajuda de uma
espátula;
2) Através de repartições sucessivas deve-se chegar a aproximadamente 2000 g
para materiais predominantemente grossos e 1500 g para materiais
predominantemente finos
3) Concluída a pesagem, esta amostra deve ser passada na peneira Nº10
(2.0 mm de abertura de malha)
4) O material retido deve ser redestorroado e repassado na mesma peneira Nº10
5) Considerado satisfatório o destorroamento, o material retido deve então, ser
lavado com água corrente na peneira Nº10
6) Realizada satisfatória a lavagem, o material retido é transferido para um
recipiente adequado e levado à estufa para secagem;
7) Do material que passou a peneira Nº10, separa-se para elaboração de
sedimentação e (2.0 mm > granulometria das fracções > 0.074 mm)
a) Cerca de 200 g para materiais predominantemente grossos;
b) Cerca de 70 g para materiais predominantemente finos;
c) Para densidade real (peso específico dos grãos) cerca de 300 g;
8) O material restante do passo anterior é passado na peneira Nº40 (0.42 mm de
abertura de malha);
9) O material retido deve ser redestorroado e repassado na mesma peneira;
10) Do material que passou nesta peneira, separa-se 100 a 120 g para o ensaio de
Limite Liquido (LL) e cerca de 50 g para o ensaio de Limite de Plasticidade;
-
 PENEIRAMENTO MATERIAL GROSSO (partículas > 2.0 mm)
1) O material proveniente da preparação das amostras passo 6, é retirado da
estufa e levado ao dissecador;
2) Após esfriamento, o material é colocado na série de peneiras indicada e levado
Rev. 1: Agosto 2011 178
Direcção de Manutenção

ao agitador de peneiras;
3) Após tempo adequado de peneiramento faz-se a pesagem do material retido
em cada peneira;
-
 SEDIMENTAÇÃO
1) O material proveniente da preparação das amostras passo 7 é colocado num
‘becker’ e sobre o mesmo coloca se um defloculante e aguarda-se 24 horas;
2) A mistura defloculante / solo é passada para o copo dispersão;
3) A dispersão é feita em;
d) Mínimo de 10 minutos para materiais predominantemente grossos;
e) Mínimo de 15 minutos para materiais predominantemente finos;
4) Transfere-se a mistura para uma proveta e completa o vol. De 1.000 cm³;
5) Agita-se a mistura durante 1 minuto e inicia-se o ensaio efectuando-se leituras
de densidades nos tempos predeterminados;
6) Ao fim do ensaio deve-se repetir o passo anterior e efectuar as 3 primeiras
leituras;
7) Passa-se todo o conteúdo da proveta através da peneira Nº 200 (0.074mm de
abertura de malha), fazendo-se a lavagem do material retido;
8) Considerada satisfatória a lavagem, o material retido na peneira Nº 200 é
colocado em recipiente adequado e levado à estufa para secagem;
-
 PENEIRAMENTO FINO: 2,0mm > granulometria das fracções > 0,074 mm
1) O material proveniente da sedimentação passo 8 é retirado da estufa e levado
ao dissecador para refecer;
2) Repetem-se os passos 2 e 3 do peneiramento grosso

 Preenchimento de formulário de ensaios: deve-se registrar conforme o formulário FORM


T1, todos os dados e resultados obtidos nos respectivos ensaios;
 Apresentação de resultados: Todos os resultados serão apresentados conforme o
formulário 5, ao coordenador do laboratório para sua revisão e aprovação;
 O responsável ou coordenador, apresentara um informe correspondente ao respectivo
requerente, fiscal da obra, para definir os desenhos e determinar as qualidades dos
materiais a empregar na obra;
Materiais: Não aplicável
Medição: UN
MDE

Rev. 1: Agosto 2011 179


Direcção de Manutenção

Actividade: Prospecção de solos Código: 722


Ensaio de Limites de Atterberg
Código de
referencia:
Utilização: Este ensaio é utilizado para a determinação no laboratório do limite plástico do solo, e o calculo do
Índice de Plasticidade, conhecido o limite liquidez do mesmo.

Toma de amostras, deve-se recolher, registar, conservar e transportar, de acordo a norma 710.
Tarefas  Registro de amostras;
Incluídas:  Preparação de amostras;
 Definição da quantidade de solos necessários;
 Realização de Ensaio;
 Preenchimento de formulário de ensaios;
 Apresentação de resultados em formulários individuais e no mapa resumo;
Normas:  Registro de amostras: uma vez no laboratório, um livro para este fim deverá ser utilizado
para registrar todas as amostras que derem entrada no laboratório. Deve-se registrar o
projecto, o local da toma da amostra, data e hora de entrada. Registrar de acordo ao
formulário 2 conforme as indicações.
 De acordo a os procedimentos da norma 730, passos de 1 até 10, uma vez, separadas
as amostras, que é passado na peneira Nº 40 (0.42mm de abertura de malha)
 Do material que passou nesta peneira, separa-se 100g a 120g para o ensaio de Limite
Liquido LL e cerca de 50g para o ensaio de Limite Plasticidade;

 LIMITE LIQUIDEZ. De acordo com os passos anteriores, do material que passou a


peneira Nº 40 (0.42 mm de abertura de malha), toma-se cerca 100 a 120 g para o ensaio
de Limite de Liquidez;
1) O material separado (100g a 120g) deve ser colocado numa cápsula de
porcelana para homogeneizar acrescentando água destilada;
2) Transfere-se parte da amostra para uma concha do aparelho de Casagrande,
moldando-a de forma que na parte central a espessura seja em torno de
aproximadamente um (1 cm);
3) Abre-se na mostra uma ranhura com o cinzel, de tal forma que as duas partes
tenham massa, aproximadamente, iguais;
4) Gira-se a manivela (2 voltas por segundo) e conta-se o número de golpes
necessários para que as bordas do solo se encontrem em um comprimento
igual a 1 cm;
5) Do local onde as bordas se uniram retirar uma amostra do solo e determina-se
a humidade;
6) O solo restante deverá ser transferido para cápsula e novamente
homogeneizado, acrescentando-se água destilada;
7) Repetem-se os passos de 2 a 5 para obtenção dos outros 5 pontos;
-
 LIMITE DE PLASTICIDADE. De acordo com os passos anteriores, do material que
passou a peneira Nº 40 (0.42 mm de abertura de malha), toma-se cerca 50 g (para o
ensaio de Limite Plasticidade);
1) O material (50g) deve ser colocado em uma cápsula de porcelana para
homogeneizar, acrescentando-se água destilada;
2) Coloca-se cerca de 10g desta amostra sobre uma placa de vidro esmerilhada;
3) Com a palma da mão limpa, inicia-se a rolagem da amostra até transformara
em um cilindro com 3mm de diâmetro aproximado e ocorram-se fissuras na
sua superfície;
4) Satisfeita as duas condições, determina-se o teor de humidade das partes do
cilindro que estão com fissuras;
5) Repetem-se os passos de 2 a 4 para obtenção dos outros 5 pontos;
6) Preenchimento de formulário de ensaios: deve-se registrar conforme o
formulário FORM T2 (este formulário pode ser obtido através do laboratório
provincial da MOPH), todos os dados e resultados obtidos nos respectivos
ensaios;

Rev. 1: Agosto 2011 180


Direcção de Manutenção

7) Apresentação de resultados: Todos os resultados serão apresentados


conforme o formulário 5, ao coordenador do laboratório para sua revisão e
aprovação;
8) O responsável ou coordenador, apresentara um informe correspondente ao
respectivo requerente, fiscal da obra, para definir os desenhos e determinar as
qualidades dos materiais a empregar na obra;
Materiais: Não aplicável
Medição: UN
MDE

Rev. 1: Agosto 2011 181


Direcção de Manutenção

Actividade: Prospecção de solos Código: 723


Determinação do peso especifica dos grãos (Densidade Real)
Código de
referencia:
Utilização: Este ensaio é utilizado para a determinação no laboratório do peso especifico dos grãos. A
gravidade específica do solo é usada em quase toda equação que expressa a relação de ar, água,
e sólidos de um determinado volume de material;
Toma de amostras, deve-se recolher, registar, conservar e transportar, de acordo a norma 710.
Tarefas  Registro de amostras;
Incluídas:  Preparação de amostras;
 Definição da quantidade de solos necessários;
 Realização de Ensaio;
 Preenchimento de formulário de ensaios;
 Apresentação de resultados em formulários individuais e no mapa resumo;
Normas:  Registro de amostras: uma vez no laboratório, um livro para este fim deverá ser utilizado
para registrar todas as amostras que derem entrada no laboratório. Deve-se registrar o
projecto, o local ou abcissa de localização da toma da amostra, a data e hora de entrada.
Registrar de acordo ao formulário 2 conforme as indicações;
 Procedimento:
1) De acordo a os procedimentos da norma 730, passos 7 b, deve ser tomada
uma amostra de material e colocado na estufa para secagem, a fim de obter a
humidade;
2) Através de repartições sucessivas obtém-se duas amostras de solo com
massa entre 50g e 60g;
3) Pesa-se o picnômetro seco e limpo (Pic);
4) Coloca-se água destilada na amostra e deixa-a em repouso por 12 horas;
5) Transfere-se a amostra para o copo dispersor, e efectua-se a dispersão por um
período de 10 minutos;
6) Coloca-se a suspensão no picnômetro, tomando cuidado para o volume da
suspensão não ultrapassar a metade do volume útil do picnômetro;
7) Adiciona-se água destilada à amostra e leva-se à bomba de vácuo ou
promove-se o aquecimento durante tempo apropriado;
8) Completa-se com água destilada até o nível adequado no (gargalo do
picnômetro), coloca-se a tampa do mesmo e determina-se a massa do
conjunto (pic + sólidos + água);
9) Retira-se toda a amostra do picnômetro lavando-o;
10) Leva-se a suspensão para estufa para secagem e determina-se a massa de
sólidos, que deverá ser, aproximadamente, igual aquela obtida inicialmente;
11) Coloca-se água destilada no picnômetro e pesa-se (pic + água);
12) Repetem-se os passos 3 a 11 para obtenção do segundo resultado;
13) O resultado do ensaio será a medida das duas determinações sendo que a
diferença entre as mesmas não pode diferir de 3% da média;
14) Preenchimento de formulário de ensaios: deve-se registrar conforme o
formulário FORM T6 (pode ser obtido através do Fiscal ou o Laboratório
Provincial da MOPH),, todos os dados e resultados obtidos nos respectivos
ensaios;
 Apresentação de resultados: Todos os resultados serão apresentados conforme o
formulário 5 (pode ser obtido através do Fiscal ou o Laboratório Provincial da MOPH), ao
coordenador do laboratório para sua revisão e aprovação;
 O responsável ou coordenador, apresentara um informe correspondente ao respectivo
requerente, fiscal da obra, para definir os desenhos e determinar as qualidades dos
materiais a empregar na obra;
Materiais: Não aplicável
Medição: UN
MDE

Rev. 1: Agosto 2011 182


Direcção de Manutenção

Actividade: Ensaios de Betão Código: 730


Assentamento (‘Slump') em betão fresco
Código de
referencia:
Utilização: Este ensaio é utilizado para a determinação no campo do assentamento (Slump) do betão. Este
método é considerado aplicável a betão plástico que tem agregado grosso até 1½ polegadas em
tamanho. A amostra de betão do qual são feitos espécimes de teste será representativa do grupo
inteiro.
Tarefas  Registro de amostras;
Incluídas:  Preparação de amostras;
 Definição da quantidade de solos necessários;
 Realização de Ensaio;
 Preenchimento de formulário de ensaios;
 Apresentação de resultados em formulários individuais e no mapa resumo;
Normas:  Humedeça o molde e coloque em um local não absorvente, sobre uma superfície rígida.
Da amostra de betão obtida, conforme a secção, imediatamente encha o molde em três
camadas, cada uma de aproximadamente um terço do volume do molde. O operador do
laboratório deve o fixar o molde com os seus pés, a fim de evitar movimentos do mesmo;
 Cada camada deve ser batida com 25 golpes, com a vara. Deve ser feito uniformemente
e transversalmente sobre cada camada. Para a camada de fundo, devera inclinar a vara
ligeiramente e fazendo aproximadamente a metade dos golpes perto do perímetro do
molde, e progredindo então verticalmente em forma de espiral para o centro. Deve-se ter
em conta que os golpes para camada do meio e superficial, não afectam a camada
subjacente.
 Amontoa-se o betão sobre o molde antes do enchimento da camada de acima e
procede-se a execução. Caso resultar em assentamento do betão debaixo da
extremidade de topo do molde, adicione betão, para manter um excesso de betão a toda
hora sobre o topo do molde. Depois que a camada de topo fique nivelado, alise e retire o
betão que sobrou, do topo do molde; Terminada a operação, retire o molde,
cuidadosamente e sem torção evitando golpes laterais a amostra, e evitando o
desmoronamento;
 Imediatamente meda o assentamento da amostra, determinando a diferença vertical
entre o topo do molde e o centro original deslocado da superfície de topo da amostra.
Caso amostra desmoronar-se, deve ser realizados outro ensaio, com uma nova amostra;
 Realizados dos ensaios e amostra desmoronar-se, considera-se que o betão não tem a
suficiente plasticidade e coerência;
 Preenchimento de formulário de ensaios: deve-se registrar conforme o formulário FORM
T (pode ser obtido através do Fiscal ou o Laboratório Provincial da MOPH), todos os
dados e resultados obtidos nos respectivos ensaios;
 Apresentação de resultados: Todos os resultados serão apresentados conforme o
formulário 5, ao coordenador do laboratório para sua revisão e aprovação;
 O responsável ou coordenador, apresentara um informe correspondente ao respectivo
requerente, fiscal da obra, para definir os desenhos e determinar as qualidades dos
materiais a empregar na obra;
Materiais: Não aplicável
Medição: UN
MDE

Rev. 1: Agosto 2011 183


Direcção de Manutenção

Actividade: Ensaios de Betão Código: 731


Resistência à compressão de cubos de betão
Código de
referencia:
Utilização: Este ensaio descreve a fabricação, conservação e cura de cubos de betão. Subsequentemente
este cubos são submetidos a uma força de compressão.
Tarefas  Registro de amostras;
Incluídas:  Preparação de amostras;
 Conservação de amostras;
 Definição da quantidade de solos necessários;
 Realização de Ensaio;
 Preenchimento de formulário de ensaios;
 Apresentação de resultados em formulários individuais e no mapa resumo;
Normas:  A retirada de material como amostra do betão, deve corresponder a amostras
intermédias da fabricação do betão;
 Recomenda-se não colectar amostras no principio e nem no final da descarga das
betoneiras;
 Retira-se uma quantidade suficiente, 50% maior que o volume necessário;
 A moldagem deve ser feita como descrito a seguir:

1) Lave o agregado e material utilizado para a elaboração da mistura e seque


para por a temperatura entre de 22 a 25 C º. Misture o cimento
completamente, para por a uma temperatura de 22 a 25 ºC. Proporcione os
materiais em cerca de 0,5% por volume, utilizando o recipiente calibrado;
2) Misture o betão, de tal uma maneira de evitar qualquer perda de água ou
material.
a) Prepare os moldes limpando os e aplicando óleo nas paredes do cilindro.
Assegure-se que ficam seguros, após do ensamble;
b) Preencher os moldes em quatro camadas iguais e sucessivas, aplicando-
se o numero de golpes de acordo com a qualidade do betão a fabricar, em
cada uma das camadas, distribuída uniformemente. O excesso de material
da ultima camada; deverá ser retirado com auxilio de uma colher de
pedreiro para dar o acabamento, alisando a superfície final nivelado;
c) Deixa os corpos de prova nos moldes, à sombra, sem sofrer perturbações
e em temperatura ambiente por 24 horas e uma humidade relativa do
90%. Devem estar previamente identificados com um número, data da
o
amoldagem, n de lote etc;
d) Após de período, os cubos o amostras devem ser submersas em água
limpa e pura uma temperatura entre 22 – 25 C º mude de água pelo
menos cada 7 dias, mais assegure que os cubos não ficam secos durante
esta operação;
e) Assegurar-se que durante o transporte ao laboratório não exista perdida
de humidade, e as amostras conservem suo estado físico, livres de danos;
f) A chegar no laboratório, o molde é cuidadosamente afastado e os cubos
curaram-se conforme anterior 2.3 – 2.4;
3) Ensaio: Proceder ao ensaio imediatamente de retirado da água, retire toda
água superficial e proceda a medir todos os lados do cubo, verificando
igualmente os ângulos e lados do cubo;
4) Limpe os pratos da maquina de ensaio, e coloque a amostra sobre a maquina
donde vai ser aplicada a força ou carga;
5) Aplique progressivamente a carga, de 15 Mpa / min sobre amostra, tendo em
conta que esta fique distribuída completamente sobre a parte superior da
amostra, alinhando o eixo do cubo com o centro do prato;
6) Continue aplicar a carga de compressão progressivamente, ate que amostra
falhe, registre os valores de carga, iniciadas as fissuras e ate que fique
destruída;
7) Preencha os valores máximos, da carga aplicada, e registre igualmente os
Rev. 1: Agosto 2011 184
Direcção de Manutenção

valores das cargas quando as fissuras iniciem;

 Preenchimento de formulário de ensaios: deve-se registrar conforme o formulário FORM


T (pode ser obtido através do Fiscal ou o Laboratório Provincial da MOPH), todos os
dados e resultados obtidos nos respectivos ensaios;
 Apresentação de resultados: Todos os resultados serão apresentados conforme o
formulário 5 (pode ser obtido através do Fiscal ou o Laboratório Provincial da MOPH), ao
coordenador do laboratório para sua revisão e aprovação;
 O responsável ou coordenador, apresentara um informe correspondente ao respectivo
requerente, fiscal da obra, para definir os desenhos e determinar as qualidades dos
materiais a empregar na obra;
Materiais: Não aplicável
Medição: UN
MDE

Rev. 1: Agosto 2011 185


Direcção de Manutenção

Actividade: Compactação In-Situ Código:


Ensaio de ‘Garrafa de Areia’ 750
Código de
referencia:
Utilização: Este ensaio é utilizado para a determinação no Campo, do peso específico (densidade) do solo no
terreno. O ensaio esta limitada a solos com partículas menores de 50 mm de diâmetro
Tarefas  Identificação do local;
Incluídas:  Registro de amostras e preenchimento de formulário de ensaios;
 Realização de ensaios;
 Apresentação de resultados em formulários individuais e no mapa resumo;
Normas:  Registro de amostras: uma vez no laboratório, um livro para este fim deverá ser utilizado
para registrar todas as amostras que derem entrada no laboratório. Deve-se registrar o
projecto, a localização da toma da amostra, a data e hora de entrada. Registrar de
acordo ao formulário 2 (pode ser obtido através do Fiscal ou o Laboratório Provincial da
MOPH), conforme as indicações;
 Determina-se o volume da garrafa e do conjunto, incluído o volume do orifício da válvula
cilíndrica;
 Pesa-se o conjunto e registra-se seu valor, vire a garrafa e abra a válvula. Deposite água
ate que seja visível sobre a válvula. Feche a válvula e deite fora o excesso de água.
Pese-se a garrafa com água, e determina-se a temperatura da água;
 Repetem-se os passos anteriores pelo menos duas vezes, o volume a registrar e o
médio das leituras, com uma variação de 3 M;
 Determina-se o peso unitário aparente da areia, que vai ser utilizada no campo, de
acordo ao seguinte;
1) Com a garrafa vazia no sentido acima, sobre uma superfície firme e a nível,
feche-se a válvula e deposite areia no cone;
2) Abre-se a válvula e mantendo o cone com areia, pelo menos ate metade,
encher a garrafa. Fecha-se a válvula e retira-se todo excesso de areia;
3) Pesa-se a garrafa com areia e determina-se o peso da areia, tirando o peso da
garrafa;
 Determinação do peso do solo húmido: Limpa-se a zona, e nivela-se. Coloca-se a
Garrafa, no sentido invertido sobre a superfície do solo, e marca-se o contorno do funil;
 Escava-se o buraco, previamente delimitado, tendo em conta de evitar alteração do solo,
que limita o buraco. Solos granulares tem que se trabalhar cuidadosamente. Colocar
todo o solo solto em um recipiente tendo cuidado de ter perdida de material;
 Colocar a garrafa na posição previamente marcada, abrir a válvula da garrafa e deixar
fluir areia, fechar a válvula;
 Pesa-se a garrafa com areia restante e determina-se o peso da areia utilizada para
encher o buraco;
 Pesa-se o material escavado e removido do buraco;
 Mistura-se completamente o material assegurando lograr uma amostra representativa,
para determinar a humidade;
 Pesar e secar a amostra do solo para conhecer a humidade;
 Preenchimento de formulário de ensaios: deve-se registrar conforme o formulário FORM
T8 (pode ser obtido através do Fiscal ou o Laboratório Provincial da MOPH), todos os
dados e resultados obtidos nos respectivos ensaios;
 Apresentação de resultados: Todos os resultados serão apresentados conforme o
formulário 5 (pode ser obtido através do Fiscal ou o Laboratório Provincial da MOPH), ao
coordenador do laboratório para sua revisão e aprovação
 O responsável ou coordenador, apresentara um informe correspondente ao respectivo
requerente, fiscal da obra, para definir os desenhos e determinar as qualidades dos
materiais a empregar na obra;
Materiais: Não aplicável
Medição: UN
MDE

Rev. 1: Agosto 2011 186


Direcção de Manutenção

Actividade: Compactação Código: 751


Ensaio de ‘Compactação no laboratório’
Código de
referencia:
Utilização: Este ensaio é utilizado para a determinação no laboratório do baridade seca máxima e humidade
óptima de uma amostra de solo.

Toma de amostras, deve-se recolher, registar, conservar e transportar, de acordo a norma 710.
Tarefas  Registro de amostras;
Incluídas:  Preparação de amostras;
 Definição da quantidade de solos necessários;
 Realização de Ensaio;
 Preenchimento de formulário de ensaios;
 Apresentação de resultados em formulários individuais e no mapa resumo;
Normas:  Toma de amostras, devem se recolher, conservar e transportar de acordo com a norma
710 .
 Registro de amostras: uma vez no laboratório, um livro para este fim deverá ser utilizado
para registrar todas as amostras que derem entrada no laboratório. Deve-se registrar o
projecto, a localização da toma da amostra, a data e hora de entrada. Registrar de
acordo ao formulário 2 (pode ser obtido através do Fiscal ou o Laboratório Provincial da
MOPH), conforme as indicações.

 Procedimento:
1) Com o material restante da norma 730 e através de repartições sucessivas
chega se a duas amostras de solo com massa entre 7.000g para materiais
predominantemente grossos e 6.000 g para materiais predominantemente
finos;
2) Após alcance da massa acima citada toda a amostra é passada na peneira de
19 mm de abertura;
3) O material retido nesta peneira (caso exista), é substituído por igual massa de
solo que passa nesta peneira (19mm) e fica retido na peneira Nº 4 (4.8mm de
abertura de malha);
 Ensaio:
1) Adiciona-se água ao solo e homogeneíza-se até que se considere adequado
iniciar o ensaio;
2) Coloca-se o material no cilindro em um número de camadas indicado e
procede-se a compactação através de golpes do soquete conforme a energia
de compactação a ser utilizada;
3) Efectuada a compactação faz-se o nivelamento do material no cilindro CP e
pesa-se cilindro + solo húmido;
4) Leva-se ao extractor de amostras para retirada do material do cilindro;
5) Reparte-se o material do cilindro ao meio e, do centro, retira-se uma amostra
que é colocada numa cápsula para ensaio de humidade;
6) Destorroa-se o material do cilindro e adiciona-se uma quantidade de água
entre 2% e 3% da quantidade inicial de material;
7) Repetem-se os passos 2 a 6 até que se obtenha pontos que possibilitem a
construção da curva de compactação;
8) Preenchimento de formulário de ensaios: deve-se registrar conforme o
formulário FORM T6 (pode ser obtido através do Fiscal ou o Laboratório
Provincial da MOPH), todos os dados e resultados obtidos nos respectivos
ensaios;
 Apresentação de resultados: Todos os resultados serão apresentados conforme o
formulário 5 (pode ser obtido através do Fiscal ou o Laboratório Provincial da MOPH), ao
coordenador do laboratório para sua revisão e aprovação;
 O responsável ou coordenador, apresentara um informe correspondente ao respectivo
requerente, fiscal da obra, para definir os desenhos e determinar as qualidades dos
materiais a empregar na obra;

Rev. 1: Agosto 2011 187


Direcção de Manutenção

Materiais: Não aplicável


Medição: UN
MDE

Rev. 1: Agosto 2011 188


Direcção de Manutenção

Actividade: Ensaio de DCP Código: 760


Código de ASTM D3441, ABTN NB 3406
referencia:
Utilização: Este ensaio é utilizado para a determinação no Campo, da estimativa de parâmetros mecânicos do
solos, caracterização e classificação das camadas dos solos, baseado no aparelho ‘Dynamic Cone
Penetrometer’ (DCP), em solos naturais, aplicando cargas.
Tarefas  Sinalização para segurança;
Incluídas:  Registro do local de elaboração do ensaio;
 Preparação do local de trabalho;
 Procedimentos para realização de Ensaio;
 Preenchimento de formulário de ensaios;
 Apresentação de resultado em mapa resumo;
Normas:  Deve-se colocar a sinalização adequada para garantir a segurança do pessoal e a
segurança rodoviária caso seja necessário;
 Identificação e registro do local de elaboração do ensaio;
 Preparação: Para garantir a estabilidade e fiabilidade do ensaio, o equipamento deve ser
ancorado, para poder permitir uma força de penetração de 100 kN a 200kN, tendo
resistência de ponta máximas de 10 a 20 Mpa. Para tal uma alternativa é montar o
aparelho num camião e aplicar na caixa de carga um lastro de barras de ferro ou
chumbo;

 Procedimento:
1) O ensaio de penetração DCP e um ensaio quasi-estático In situ que permite
identificar o perfil geotécnico do terreno e avaliar preliminarmente os
parâmetros geotécnicos do solo. No ensaio uma ponteira em forma cónica, é
introduzida no solo a uma velocidade constante igual a 2cm/seg.,
aproximadamente igual a 1 m/min. O cone tem um vértice e 60º e um diâmetro

Rev. 1: Agosto 2011 189


Direcção de Manutenção

típico de 35.68mm (correspondente a um área de 10 cm²);

2) Os penetrômetros electrónicos mede a resistência de ponta (qc) e o atrito


lateral (fs);
3) O sistema de reacção utilizado para penetração consiste em um sistema
hidráulico, normalmente com capacidade de 100 a 200 kN, donde as sinais são
transmitidas e registradas de cada 20 a 50 mm de variação de profundidade;
4) Este sistema permite a apresentação, em tempo real dos resultados obtidos
durante a penetração, utilizando dados de gráficos de variação da resistência
de ponta (qc) e o atrito lateral (fs);
 Preenchimento de formulário de ensaios: deve-se registrar conforme o formulário FORM
T (pode ser obtido através do Fiscal ou o Laboratório Provincial da MOPH), todos os
dados e resultados obtidos nos respectivos ensaios;
 O responsável ou coordenador, apresentara um informe correspondente ao respectivo
requerente, fiscal da obra, para definir os desenhos e determinar as qualidades dos
materiais a empregar na obra;
 Uma das principais aplicações do DCP é para a identificação do perfil geotécnico a partir
do emprego de cartas de classificação. A experiência tem demostrado que tipicamente a
resistência; de ponta (qc) é alta em areia e baixa em argila, e o atrito lateral (fs) é baixo
em areia e alto em argila. Ver carta de classificação mais utilizada é a proposta por
Robertson et al (1986);
 A resistência de ponta e o atrito lateral aumentam com a profundidade devido à tensão
de cofinamento. Portanto, os dados obtidos pelo CPT necessitam de correcções,
especialmente para as sondagem mais profundas;
 Uma forma de interpretação de resultados de CPT é correlacionar empiricamente (qc) e
(fs) medidos como com o comportamento observado em fundações, pela dificuldade de
considerar os diversos factores que afectam o comportamento de solos residuais não
saturados.

 Apresentação de resultados: Todos os resultados serão apresentados conforme o


formulário 5 (pode ser obtido através do Fiscal ou o Laboratório Provincial da MOPH), ao
coordenador do laboratório para sua revisão e aprovação;
 O responsável ou coordenador, apresentara um informe correspondente ao respectivo
requerente, fiscal da obra, para definir os desenhos e determinar as qualidades dos
materiais a empregar na obra;
Materiais: Não aplicável
Medição: UN
MDE

Rev. 1: Agosto 2011 190


Direcção de Manutenção

Actividade: Ensaio de C.B.R. Código: 770


Código de
referencia:
Utilização: Este ensaio é utilizado para a determinação no laboratório de um índice de resistência do solo,
denominado valor da relação do suporte, conhecido como CBR (California Bearing Ratio). O ensaio
realiza-se normalmente com um solo preparado no laboratório em condições preestabelecidas de
humidade e densidade; e igualmente pode ser feito com amostras inalteradas recolhidas no terreno.
Utiliza-se, para avaliar a capacidade de suporte do solo da subrasante, base e do terreno natural.

Toma de amostras, deve-se recolher, conservar e transportar, de acordo a norma 710.


Tarefas  Registro de amostras;
Incluídas:  Preparação de amostras;
 Procedimentos para realização de Ensaio;
 Preenchimento de formulário de ensaios;
 Apresentação de resultados em mapa resumo;
Normas:  Registro de amostras: uma vez no laboratório, um livro para este fim deverá ser utilizado
para registrar todas as amostras que derem entrada no laboratório. Deve-se registrar o
projecto, a localização da toma da amostra, a data e hora de entrada. Registrar de
acordo ao formulário 2 (pode ser obtido através do Fiscal ou o Laboratório Provincial da
MOPH), conforme as indicações;
-
 Procedimento:
1) A relação de suporte obtém se a partir de especímenes de ensaio que
contenham o mesmo peso unitário e conteúdo de água, que se espera
encontrar no terreno;
2) De acordo a os procedimentos da norma 733, com o material, mais do 75% em
peso da amostra que passa por a peneira de 19 mm de abertura. Quando a
fracção de material retido na peneira 19 mm seja maior a 25% em peso,
separa-se o material retido e troca-se por uma proporção igual de material,
compreendido entre as peneiras 19 mm e N³4;
3) Da amostra seleccionada, toma-se a quantidade necessária para o ensaio de
pisar, mais uns 5Kg por molde de CBR;
4) Determina-se a humidade do solo a densidade máxima, de acordo ao ensaio
de compactação, norma 733;
5) Compacta se um numero necessário de amostras, com variação em seu
conteúdo de humidade e peso unitário máximo. As amostras preparam-se com
diferentes energias de compactação. Normalmente utiliza-se a energia do
Proctor Normal, Proctor Modificado, e uma energia inferior a Proctor Normal.
Desta forma consegue-se estudar a variação da relação de suporte com estos
dois factores. Os resultados podem ser representados no diagrama de
conteúdo de água e peso unitário;
6) Determina-se a humidade natural do solo, mediante secado em estufa do solo
de acordo a norma da humidade higroscópio do solo.
7) Conhecida a humidade natural do solo adiciona-se a quantidade de água, para
alcançar a humidade fixada no ensaio, geralmente a óptima e mistura-se com
a amostra.
 Ensaio:
1) Pesa-se o cilindro junto com sua base, coloca-se uma colher e o disco
espaçador, sobre este se coloca um papel de filtro grosso do mesmo diâmetro;
2) Coloca-se o material no cilindro em um número de camadas indicado e
procede-se a compactação através de golpes do soquete conforme a energia
de compactação a ser utilizada, tendo em conta em cada molde o cilindro à
proporção de água e o numero de capas e golpes, (em cada capa) necessárias
para que o solo fique com a humidade e densidade desejada;
3) Normalmente utilizam-se três os nove cilindros, para cada amostra, de acordo
com o tipo de solo coesivo ou granular, com grados diferentes de
compactação. Para solos granulares, o ensaio realiza-se com 55, 26 e 12
golpes por cada conteúdo de humidade óptima. Para solos coesivos, deve-se

Rev. 1: Agosto 2011 191


Direcção de Manutenção

realizar com um intervalo variável de humidade. As curvas desenvolvem-se


para 55, 26 e 12 golpes por capa, com o objectivo de obter uma variedade de
curvas que mostram a relação entre peso especifico;

 PENETRAÇÃO: Aplica-se uma sobrecarga que seja suficiente para produzir uma
intensidade de carga igual ao peso do pavimento, com mais ou menos 2,27 Kg de
aproximação, e não menor a 4,54 Kg;
1) Para evitar o empurre a força no sentido ascendente do solo dentro do buraco
das peças de sobrecarga, e necessário assentar o pistão depois de colocar a
primeira sobrecarga sobre a amostra;
2) Tome-se o conjunto da prensa e instale no orifício central da sobrecarga
anular, o pistão de penetração e agreguem-se sobrecargas, caso realizada
imersão, ate completar a utilizada em conjunto;
3) Monta-se o dial medidor ate completar de forma que se poda medir a
penetração do pistão e aplica-se uma carga de 50 N (5Kgf), para o pistão
assentar-se;
4) Coloca-se em zero as angula do dial medidor, no anel dinamómetro, ou outro
dispositivo para medir a carga e o controle da penetração. Para evitar que a
leitura de penetração seja afectada por a leitura do anel de carga, o controle de
penetração devera apoiar-se sobre o pistão e a amostra o cilindro;
5) Aplica-se a carga sobre o pistão de penetração mediante o mecanismo
correspondente da prensa, com uma velocidade de penetração uniforme
1,27mm por minuto;
6) Finalmente desmonta-se o cilindro e toma-se de sua parte superior, na zona
perto da penetração, uma amostra para determinar sua humidade;
7) Preenchimento de formulário de ensaios: deve-se registrar conforme o
formulário FORM T4 CBR (pode ser obtido através do Fiscal ou o Laboratório
Provincial da MOPH), todos os dados e resultados obtidos nos respectivos
ensaios;

 Apresentação de resultados: Todos os resultados serão apresentados conforme o


formulário 5 (pode ser obtido através do Fiscal ou o Laboratório Provincial da MOPH), ao
coordenador do laboratório para sua revisão e aprovação;
 O responsável ou coordenador, apresentara um informe correspondente ao respectivo
requerente, fiscal da obra, para definir os desenhos e determinar as qualidades dos
materiais a empregar na obra;
Materiais: Não aplicável
Medição: UN
MDE

Rev. 1: Agosto 2011 192


Direcção de Manutenção

5.8 Series 800 Manutenção

Actividade: Limpeza Código:


Corte de Capim 810
Código de SATCC 1700
referencia:
Utilização: Este código é utilizado nos troços sobre a manutenção de rotina, onde apenas é considerado
necessário o corte de capim nas bermas da estrada.

Este código não deve ser utilizado durante a reabilitação de uma estrada onde é utilizado o código
160, destronca e limpeza.
Tarefas  Sinalização para segurança;
Incluídas:  Garantir a continuidade de circulação do tráfico;
 Demarcação da área de corte do capim;
 Corte do capim;
 Remoção do capim para fora da área da estrada;
 Retirar a sinalização temporária.
Normas:  Deve ser colocada sinalização adequada para garantir a segurança rodoviária;
 Corta-se o capim que existe dentro da faixa da área de reserva da estrada, com
extensão de 1,5 m para fora dos taludes exteriores das valetas;
 A largura do corte de capim deve ser ampliada na parte interna das curvas entre 7 e
10 m para permitir uma visibilidade de 75 m;
 A altura máxima do capim cortado deve ser 15 cm acima do solo;
 Deve ter cuidado de não tirar as raízes ou danificar o capim para permitir o seu
crescimento continuo;
 O capim cortado não deve ser queimado,
 O capim pode ser re-plantada em áreas susceptíveis a erosão;
 O material removido deve ser colocado num local conveniente até pelo menos 40 m para
fora da zona de reserva da estrada;
 Retirar a sinalização temporária uma vez concluída todas actividades.
Materiais Não aplicável
2
Medição: M
Mede-se somente as áreas de capim cortado
MDE

Rev. 1: Agosto 2011 193


Direcção de Manutenção

Actividade: Limpeza Código:


Corte de Capim e Arbustos 811
Código de SATCC 1700
referencia:
Utilização: Este código é utilizado para o corte de capim e arbustos nos troços sobre a manutenção de rotina,
2
onde existe mais do que um arbusto por cada 10 M da área da berma ao longo da estrada.

Este código não deve ser utilizado durante a reabilitação de uma estrada onde é utilizado o código
160, destronca e limpeza.
Tarefas  Sinalização para segurança
Incluídas:  Garantir a continuidade de circulação do tráfico
 Demarcação da área de trabalho corte de capim e arbustos
 Corte do capim
 Corte dos arbustos e a remoção das raízes
 Remoção do material cortado para fora da área da estrada
 Aterro de buracos que resultam da remoção das raízes
 Retirar a sinalização temporária
Normas:  Deve ser colocada uma sinalização adequada para garantir a segurança rodoviária
 Corta-se o capim e removem-se os arbustos que existem nas bermas da estrada, com
extensão de 1.5 m para fora dos taludes exteriores das valetas
 A largura do corte de capim deve ser ampliada na parte interna das curvas entre 5 e
10 m., para permitir uma visibilidade mínima de 75 m
 A altura máxima do capim cortado deve ser 15 cm acima do solo
 Deve ter cuidado de não tirar os raízes ou danificar o capim para permitir o seu
crescimento continuo;
 As raízes dos arbustos devem ser removidas até uma profundidade de 30 cm
 O material cortado não deve ser queimado e pode ser reutilizado, semeando o em áreas
instáveis dos taludes.
 O material cortado deve ser colocado num local conveniente até pelo menos 40 m para
fora da faixa da estrada
 Retirar a sinalização temporária uma vez concluída todas actividades
Materiais Não Aplicável
2
Medição: M
Mede-se somente as áreas de capim e arbusto cortado
MDE

Rev. 1: Agosto 2011 194


Direcção de Manutenção

Actividade: Limpeza Código:


Limpeza de valetas, sanjas e valas de crista não revestidas 812
Código de
referencia:
Utilização: O código para a limpeza de valetas, sanjas e valas de crista é utilizado para remover o lodo e
sedimentos acumulados no leito das mesmas.
O capim que cresce na valeta tem um papel importante na protecção contra a erosão, mais deve
ser cortado de acordo a norma ou código 810 e por isso é aconselhável executar a limpeza das
valetas somente quando mostram sinais de assoreamento ou não funcionamento do sistema de
drenagem.
Tarefas  Sinalização para segurança;
Incluídas:  Garantir a continuidade de circulação do tráfico;
 Demarcação da área e forma de trabalho;
 Escavação e remoção de solos e material vegetal excedente;
 Remoção de arbustos ou outra vegetação densa que impede o funcionamento da valeta;
 Remoção, transporte e espalhamento de material escavado;
 Reparação de danos de erosão dentro da valeta e na sua saída de escoamento;
 Remoção, transporte e espalhamento de material escavado;
 Retirar a sinalização temporária;
Normas:  Deve ser colocada uma sinalização adequada para garantir a segurança rodoviária;
 Remoção de solos, areia ou lodo acumulado no leito da valeta, sanjas e valas de crista,
quando for possível sem a remoção das raízes do capim;
 Verifique o nível e o perfil de talude e das valetas laterais;
 A valeta, sanja deve manter seu perfil original, e deve se perfilar de acordo a forma
indicada no desenho tipo ou 20 cms abaixo do nível da estrada;
 O leito da vala deve ter uma inclinação uniforme com valor mínimo de 1 %, concebido
para permitir uma saída para as águas que ali correm. No caso das valas, tais saídas
podem ser: Uma sanja, Uma linha de água, ou um aqueduto;
 O leito da sanja deve ter uma inclinação mínima de 2 %, com a profundidade na sua
montante igual a profundidade da valeta. A inclinação do leito da sanja deve ser
uniforme;
 Quaisquer ranhuras de erosão devem ser reparadas conforme as orientações do
Código 835;
 O material proveniente da limpeza deve ser transportado e colocado num local
conveniente até pelo menos 40 m para fora da zona de reserva da estrada que não
facilita o seu regresso para a vala, e espalhado numa camada de espessura não superior
á 20 cm;
 Retirar a sinalização temporária uma vez concluída todas actividades;
Materiais: Não Aplicável
Medição: M
Mede-se somente o comprimento da vala ou sanja limpa
MDE

Rev. 1: Agosto 2011 195


Direcção de Manutenção

Actividade: Limpeza Código:


Limpeza de valetas, sanjas e valas de crista revestidas 813
Código de
referencia:
Utilização: O código para a limpeza de valetas, sanjas e valas de crista é utilizado para remover o lodo e
sedimentos acumulados no leito das mesmas quando forem revestidas em pedra argamassada ou
em betão. Inclui-se a reparação de rachas, buracos ou outros danos na alvenaria do revestimento e
danos de erosão na saída da vala ou sanja.
Tarefas  Sinalização para segurança;
Incluídas:  Garantir a continuidade de circulação do tráfico;
 Demarcação da área e forma de trabalho;
 Escavação e remoção de solos e material excedente até expor a superfície do
revestimento;
 Remoção, transporte e espalhamento de material escavado;
 Reparação de rachas ou buracos no revestimento da vala;
 Reparação de danos de erosão e a colocação de protecção na saída da vala ou sanja;
 Retirar a sinalização temporária;
Normas:  Deve ser colocada uma sinalização adequada para garantir a segurança rodoviária;
 Remoção de todos solos, pedras, lixo ou plantas acumulados na valeta, sanjas ou vala
de crista, sem causar nenhum dano ao revestimento;
 O material proveniente da limpeza deve ser transportado e colocado num local
conveniente até pelo menos 40 m para fora da zona de reserva da estrada que não
facilita o seu regresso para a vala, e espalhado numa camada de espessura não superior
á 20 cm;
 Rachas ou buracos no revestimento devem ser reparadas com pedra argamassada,
betão ou argamassa simples conforme o tamanho do defeito e o material do
revestimento. A reparação do revestimento deve seguir o alinhamento do existente e ser
livre de irregularidade;
 As reparações dos danos ao revestimento devem ser executadas conforme os padrões
definidas nos Códigos 833 (Reparações em Cimento), 253 (Protecção com Pedra
Argamassada) ou 240 (Construção de Muros, Caixas, Dissipadores de Energia);
 Qualquer dano de erosão nas saídas das valas revestidas deve ser reparado conforme
as orientações dos Códigos 251 (Protecção com Vegetação), 252 (Protecção com Pedra
Arrumada a Mão), 253 (Protecção com Pedra Argamassada) ou 260 (Aprovisionamento,
preparação e colocação de gabiões com pedras);
 Retirar a sinalização temporária uma vez concluída todas actividades.
Materiais: Cimento, areia, pedra e as gabiões devem seguir as normas definidas para estes materiais nos
respectivos Códigos
Medição: M
Mede-se somente o comprimento da vala ou sanja limpa e reparada
MDE

Rev. 1: Agosto 2011 196


Direcção de Manutenção

Actividade: Limpeza Código:


Limpeza de Aquedutos 814
Código de
referencia:
Utilização: Este código utiliza-se para a limpeza e desobstrução de aquedutos e as suas bocas de entrada e
saída. Qualquer escavação que seja necessária no canal de saída poderá ser reembolsada através
do código 821 (Limpeza de valetas, sanjas e valas de crista não revestidas) ou código 822
(Limpeza de valetas, sanjas e valas de crista revestidas).

Na época de chuvas recomenda-se observar ou funcionamento do sistema de drenagem, como


circula água, onde se acumula, que tipo de estragos acaciano, para analisar ou tipo de medidas
necessárias a tomar.
Tarefas  Sinalização para segurança;
Incluídas:  Demarcação dos trabalhos;
 Corte e remoção da vegetação e arbustos;
 Escavação e remoção de solos e detritos quer por dentro ou por fora do aqueduto.
Normas:  Deve ser colocada uma sinalização adequada para garantir a segurança rodoviária;
 A limpeza do aqueduto deve-se ser realizada antes do inicio da época de chuvas e
passado pouco tempo às chuvas fortes. Devem ser limpos periodicamente de acordo a
pluviosidade da zona;
 O material vegetal deve ser cortado e removido;
 Água deve-se dispersar no terreno natural bem fora da área da estrada, para evitar
estragos nas componentes da estrada;
 O vão do aqueduto e as bocas de entrada e saída devem ser livres de solos e detritos;
 Deve-se incluir o trabalho de remoção de todo material e entulhos de dentro do aqueduto
e de área das paredes de protecção;
 A jusante e montante devem ser limpas de vegetação, lodo e entulhos em pelo menos
10 m de comprimento a entrada e saída;
 Verifique sempre os níveis da entrada e da saída, caso a pendente da boca de saída,
haja sedimentação frequente deve-se melhora a pendente de saída;
 Mantenha protecção na entrada e saída das bocas do aqueduto, com pedra
argamassada, pedra solta, ou vegetação baixa, para evitar a erosão das áreas
circundantes;
 O material removido deve ser colocado num local conveniente até pelo menos 40 m para
fora da zona de reserva da estrada que não facilita o seu regresso para o aqueduto, e
espalhado numa camada de espessura não superior á 20 cm;
 Se o volume de materiais detritos, entulho é muito grande informe imediatamente ao
cliente através do fiscal;
 Remova a sinalização temporária;
Materiais: Não aplicável
Medição: M
Mede-se o comprimento total dos tubos sujeitos à limpeza. Em caso de aquedutos duplos ou mais
se multiplicar por o numero de unidades.
MDE

Rev. 1: Agosto 2011 197


Direcção de Manutenção

Actividade: Limpeza Código:


Limpeza de Pontes e Pontões 815
Código de
referencia:
Utilização: A inspecção e a manutenção de rotina devem ser dirigidas a evitar estragos e danos maiores.
Sempre que for possível devem se tomar medidas correctivas, para manter as condições originais
do leito do rio e o canal. Deve-se fazer inspecção a jusante e montante da ponte, Deve-se tomar
atenção de exploração (roubo??) de materiais e outras actividades que ponham em risco a
estabilidade da estrutura.

Este código utiliza-se para a limpeza e desobstrução de pontes e pontões e as zonas de vazão das
águas, na superfície do tabuleiro, nos esgotos e na zona de aterro.
Tarefas  Sinalização para segurança;
Incluídas:  Levantamento de acordo ao mapa de inspecção de pontes, nomeadamente, plataforma,
taludes, muros de protecção, varandas, suportes, áreas de reserva, cabos, passeios,
drenagem. Caso seja necessário deve-se reportar ao Fiscal responsável a necessidade
uma intervenção maior;
 Demarcação e definição das actividades dos trabalhos;
 Corte e remoção da vegetação e arbustos em volta da ponte, nos taludes;
 Manter limpar e remover todos os entulhos, arvore, rochas e vegetação no leito ou canal
do rio;
 Remoção dos detritos acumulados em volta da ponte;
 Limpeza de toda a laje da ponte tanto na parte superior como inferios;
 Limpeza de todas as juntas fixas e de expansão;
 Limpeza dos tubos de esgoto ou drenagem na superfície do tabuleiro;
 Eliminar todo o material acima da superfície do tabuleiro da ponte (Areia, pedra, lixo,
material vegetal);
 Escavação e remoção de solos depositados e vegetação que impede a passagem das
águas pelos vãos da ponte;
 Trabalhos de pesquisa sobre a presença de minas;
 Remover toda a sinalização temporária;
Normas:  Recomendação: Porque as pontes são os locais preferidos para a colocação de minas, é
necessário que o empreiteiro tome uma atenção especial no cumprimento das suas
obrigações relacionadas com a desminagem durante a execução deste código;
 Deve ser colocada uma sinalização adequada para garantir a segurança rodoviária;
 Demarcação e delimitação das áreas de trabalho;
 Em caso de reparações maiores, caso seja necessário a substituição de parte ou toda a
junta elementos estruturais, cabos, inicialmente deve-se informar ao consultor de
fiscalização e proceder de acordo as recomendações do construtor e normas e
especificações para manutenção de pontes;
 O material vegetal a volta da ponte deve ser cortado e removido;
 Os vãos da ponte e as zonas de vazão das águas a montante e a jusante em volta de 10
metros, devem ser livres de vegetação, arbustos e árvores para permitir que a água não
seja impedida de passar por todo o vão da ponte;
 Limpar e remover todo o material acima da superfície do tabuleiro da ponte (areia, pedra,
lixo, material vegetal). Limpe e desobstrua todas a s juntas da sujeira e entulhos, de tal
modo que a água da chuva possa escoar livremente. Deve-se incluir musgos e pequenos
aderidos as partes inferiores e laterais da ponte.
 Deve-se manter o fundo das juntas livre de pedras, areias, lixo, poeira. Em caso
necessário deve-se aplicar emulsão asfaltica nas juntas gastas;
 Limpar a parte inferior da superfície do tabuleiro da ponte, de todo material musgos e
pequenos aderidos, tela de aranha, e humidade que afecte as condições iniciais da
estrutura;
 Limpar todas as condutas de drenagem da laje da ponte;
 O material removido deverá ser transportado e colocado num local conveniente até pelo
menos 40 m para fora da zona para local previamente escolhido, fora de reserva da
estrada, longe do leito do rio ou riacho para não facilitar o seu regresso para o rio, não

Rev. 1: Agosto 2011 198


Direcção de Manutenção

prejudicar o sistema de drenagem da ponte e da estrada, nem causar aspecto visual


desagradável ao utente, espalhado numa camada de espessura não superior á 20 cm;
 Remova a sinalização temporária;
Materiais: Não Aplicável
2
Medição: M
Mede-se o cumprimento da ponte / pontão
MDE

Rev. 1: Agosto 2011 199


Direcção de Manutenção

Actividade: Limpeza Código:


Evacuação de solos impróprios
40 m < DMT < 100 m 816
100 m < DMT < 200 m 817
200 = < DMT < 500 m 818
DMT = > 500 m 819
Código de
referencia:
Utilização: Este código utiliza-se para a remoção de solos que se acumulam na faixa de rodagem e por cima
das valetas, por acção do vento, erosão, deslizamento de solos de taludes, o capim que cresce nas
bordas da faixa ou a passagem de veículos.
Utiliza-se este código somente para a remoção dos solos por cima do nível da faixa de rodagem da
estrada. O código 820 limpeza utiliza-se para a remoção de solos dentro das valetas, sanjas, valas
de crista, aquedutos e, pontes e pontões.
Tarefas  Sinalização para segurança
Incluídas:  Garantir a continuidade de circulação do tráfico
 Demarcação dos limites de solos impróprios a serem escavados
 Escavação de solos impróprios
 Remoção, transporte e espalhamento de material escavado.
 Retirar a sinalização temporária uma vez concluída todas actividades
Normas:  Deve ser colocada uma sinalização adequada para garantir a segurança rodoviária
 Juntar e retirar os solos arrastados e acumulados na plataforma definidos pelo Fiscal.
Solos impróprios são aqueles que podem prejudicar o comportamento da estrada, ou
estar em excesso superior a 20 mm de espessura e resultar num levantamento não
desejado da plataforma da estrada, o não funcionamento do sistema de drenagem ou o
levantamento de poeiras
 Deve-se limpar a borda utilizando uma enxada, no sentido do talude e deve-se remover o
material (capim e raízes)
 O material removido deve ser colocado num local conveniente até pelo menos 40 m para
fora da zona de reserva da estrada, e espalhado numa camada de espessura não
superior á 20 cm
 Retirar a sinalização temporária
Materiais: Não aplicável
3
Medição: M
Mede-se o volume do solo escavado no seu estado natural
MDE

Rev. 1: Agosto 2011 200


Direcção de Manutenção

Actividade: Reparações Código


Reparações em Madeira 820
Código de
referencia:
Utilização: Este código utiliza-se, para a execução de pequenos trabalhos de reparação de elementos de
madeira danificados e soltos, especialmente em pontes de tabuleiro de madeira.
Tarefas  Sinalização para segurança;
Incluídas:  Delimitar área de serviço e restringir o tráfego se é necessário;
 Verificar as áreas da parte de madeira para verificar es estiver solto e possivelmente
estragado;
 Verifique os conectores mais comuns de madeira (pregos e parafusos);
 Preparar todo ou material necessário, (madeira, pregos, parafusos, arame de ligação)
previamente, para evitar o mais possível à interrupção a reinstalação do tráfego;
 Retirar os elementos de madeira estragados ou partidas, ou com problemas de
humidade (podres), lixa-los, pinta-los e voltar a coloca-los;
 Os elementos de madeira de qualidade, previamente preparados e cortados de acordo
aos desenhos e recomendações do fiscal devem ser postos novamente;
 A madeira deve-se tratar previamente tratada (com produto de impregnação) é não estar
húmida;
 Fixar os elementos com pregos (sem cabeça) ou parafusos
 Remover toda a sinalização temporária;
Normas:  Deve ser colocada sinalização adequada para garantir a segurança rodoviária, e caso de
ser necessário deve-se restringir a circulação durante o tempo de reparação dos
elementos estragados;
 Habilitar um desvio provisório com o fim de não interromper o tráfego;
 Deve-se remover todo elemento podre e partido da superfície da ponte;
 Os conectores como pregos e parafusos afrouxam com o tráfego e precisam ser
frequentemente inspeccionados. Quando faltam ou enferrujados eles devem ser
substituídos;
 Os parafusos devem estar ajustados no orifício. As porcas e arruelas devem ser
suficientemente espessas e de diâmetro tal que a madeira não venha a ser deformada
quando o parafuso é apertado;
 A utilização de parafusos é frequentemente a causa de defeitos, especialmente quando
usados tipos inadequados. Eles afrouxam nos pisos e nos guarda corpos e podem ser
arrancados pela sucção dos pneus dos veículos, vindo a danificá-los,
 Examine o piso no local de passagem de veículos, Extraia todos os pregos frouxos.
Pregue em lugares diferentes sem aproveitar os furos antigos, usando pregos de
comprimento igual a três (3) vezes a espessura da tábua. Fure previamente as tábuas
que tendem a rachar quando o prego as penetra. O diâmetro do furo deve ser
ligeiramente menor do que o diâmetro do prego. Para melhor resistência de cravação
use pregos com espiga irregular ou pregos com estrias circulares;
 Retirar, reparar todos os elementos de madeira;
 A madeira previamente deve ser tratada com produto de impregnação e livre de defeitos.
Pode ser tratada com material betuminoso ou aceite queimado;
 Colocar os elementos reparados de madeira e fixar com pregos ( sem cabeça ou
parafusos), arame de ligação, evitando as ligações nos elementos de contacto com
pneus;
 Deve-se verificar que os elementos estejam a nível;
 O material removido deve ser colocado num local conveniente até pelo menos 40 m para
fora da área de reserva da estrada;
 Remover a sinalização provisória;
Materiais: Pregos de 2 – 4”;
Arame preto;
Madeira em tábua;
Óleo queimado ou pintura de asfalto;

Rev. 1: Agosto 2011 201


Direcção de Manutenção

3
Medição: M
3
Mede-se somente o volume da área reparada em M ,
MDE

Rev. 1: Agosto 2011 202


Direcção de Manutenção

Actividade: Reparações Código


Substituições Metálicas 821
Código de
referencia:
Utilização: Este código utiliza-se, para a execução de pequenos trabalhos de conservação de elementos
metálicos em pontes, obras de arte, varandas de protecção, dobrados e soltos.
Tarefas  Sinalização para segurança;
Incluídas:  Delimitar área de serviço e restringir o tráfego se for necessário;
 Habilitar um passo provisório;
 Identificar o tipo de intervenção necessário (desmontar, desdobrar, soldar, elementos
metálicos);
 Limpar os elementos metálicos;
 Desmontar se necessário o elemento metálico;
 Endireitar os elementos ou partes dobradas;
 Caso seja necessário retirar, e substituir os elementos metálicos estragados ou partidos
substituir por elementos metálicos de acordo com as características e qualidade
aprovada.
 Soldar os elementos novos com acetileno;
 Os elementos metálicos devem-se limpar previamente e ficar livres de poeira, óleos e
corrosão;
 Lixar as parte enferrujadas;
 Pintar com tinta anticorrosiva (uma demão) os elementos necessários;
 Pintar com tinta de óleo a três demãos;
 Remover todo material que sobrou;
 Remover a sinalização provisória;
Normas:  Deve ser colocada sinalização adequada para garantir a segurança rodoviária, e caso de
ser necessário deve-se restringir a circulação durante o tempo de reparação dos
elementos estragados,
 Caso necessário deve-se restringir a circulação durante o tempo de reparação dos
elementos estragados. Neste caso deve criar um desvio para não interromper o tráfego.
 Demarcar a área de trabalho;
 Identificar os elementos de aço, guardas corpos, parapeitos, varandas danificados por
acção da humidade ou por acidente de viaturas;
 Desmontar, desparafusar, endireitar ou soldar no local ou na oficina ou elemento
estragado;
 Limpeza de toda a superfície metálica, removendo sujeiras, poeiras, ferrugem e resíduos
da pintura velha. Quando possível, use um maçarico e uma escova de aço para remover
partículas soltas;
 Endireite a peça metálica, sobre uma superfície lisa, assegurasse de não bater com
muita força para evitar que o elemento perda sua resistência original;
 Uma vez endireitado, fixe novamente ou elemento com soldadura de acetileno, tendo em
conta que os elementos de contacto estejam sempre limpos e libres de gorduras e
grassas;
 O soldador deve usar roupa protectora como mascara, luvas e óculos de protecção;
 Uma vez fixado ou elemento deixe arrefecer;
 Antes de aplicar uma demão de tinta protectora e anticorrosiva com uma trincha deve se
lixar a parte soldado para regularizar a superfície;
 Deixe a primeira demão secar inteiramente (24 horas ou de acordo com a qualidade da
tinta);
 Aplique três demãos de tinta a base de óleo, (ou outra tinta próprio para metálica e
qualidade igual ou superior a tinta de óleo) da mesma maneira que a camada
anticorrosiva;
 Deixe cada pintura secar por mínimo o tempo indicado nas instruções;
 As cores das duas ultimam camadas de tinta de óleo deve ser brilhante e / ou reflectiva
consoante as instruções do Fiscal para garantir uma boa visibilidade e segurança;
 O material removido deve ser depositado numa lixeira;

Rev. 1: Agosto 2011 203


Direcção de Manutenção

 Remova toda a sinalização provisória;


Materiais: Lixa, Gasolina / Diluente, Soldadura, Tintas Anticorrosiva e Tinta de Óleo, Ferro, Parafusos, Porcas
Medição: KG
Mede-se somente o peso do material reparada / substituída em KG. O código inclui todos os custos
relacionados com o trabalho como tal a soldadura, as porcas / parafusos, o ferro, a tinta, etc.
MDE

Rev. 1: Agosto 2011 204


Direcção de Manutenção

Actividade: Reparações Código


Reparações em Argamassa (Traço 1:4) 822
Código de
referencia:
Utilização: Este trabalho e utilizado em estruturas de betão ou alvenaria que apresentam problemas de perca
de agregados e reboques por causa de golpes ou desprendimento, esta actividade somente deverá
ser executada em estruturas de alvenaria em condições razoáveis de conservação. Se a estrutura
foi mal construída ou esta em perigo de sofrer um colapso, será recomendável sua reconstrução.
Tarefas  Sinalização para segurança;
Incluídas:  Ensaios de laboratório do material a utilizar;
 Demarcação e definição das actividades dos trabalhos;
 Limpe as paredes;
 Humedecer a superfície donde vai ser aplicada a argamassa;
 Prepare a argamassa;
 Aplique a argamassa;
 Acabamentos;
 Remova todo material solto;
 Remover toda a sinalização temporária;
Normas:  Deve ser colocada sinalização adequada para garantir a segurança rodoviária;
 Todo material deve ser testado e aprovado pela fiscalização;
 Marque e delimite as áreas estragadas;
 Limpe as paredes e os muros de betão, as juntas defeituosas de argamassa velha
usando compressor de ar ou jacto de água, martelo e taladeira;
 Remova todo material solto;
 Onde a junta deve ser renovada, a pedra ou tijolo devem ser removidos temporariamente
para ser aplicada a nova argamassa;
 Humedecer a superfície donde vai a ser aplicada a nova argamassa;
 Prepare a argamassa de cimento e areia (ao traço estabelecido nos desenhos) o
recomenda-se um traço 1:3 e adicione apenas a água necessária para permitir uma boa
maneabilidade antes de ser aplicada;
 Aplique argamassa fresca na junta preenchendo todo o espaço (com uma desempenaria
de madeira);
 Não utilize argamassa que tenha caído no chão;
 Faça o acabamento das juntas com instrumento apropriado com ponta curva;
 A superfície final da argamassa deve ter concordância com um ligeiro recuo da superfície
da alvenaria para adquirir um efeito estético agradável;
 Em condições ambientais secas a argamassa pode secar rapidamente. Previna isso
humedecendo as juntas com água até que argamassa tenha curado, cobrindo a área
trabalhada com sacos de juta molhados ou algo similar;
 Limpe as superfícies visíveis das pedras ou as que ficaram salpicadas de argamassa de
modo que se obtenha uma superfície limpa e de boa aparência;
 O material removido deve ser colocado num local conveniente até pelo menos 40 m para
fora da faixa da estrada;
 Remova a sinalização temporária;
Materiais: Cimento portland, areia
3
Medição: M
Mede-se somente o peso do material reparada / substituída em KG.
MDE

Rev. 1: Agosto 2011 205


Direcção de Manutenção

Actividade: Reparações Código


Reparações de cascatas 823
Código de
referencia:
Utilização: Este Código é utilizado para a reparação de cascatas já existentes de madeira / pedra arrumada a
mão, pedra argamassada e betão sem elementos finos.
Tarefas  Sinalização para segurança;
Incluídas:  Identificação das secções da valeta, onde as cascadas estejam estragadas;
 Recolha, transporte e preparação do material a ser utilizado;
 Substituição do material estragado;
 Correcção do perfil das cascatas utilize um escantilhão de cascatas para o controle;
 Colocação dum protector em pedra;
 Remoção do todo o material impróprio;
 Remoção da sinalização temporária.
Normas:  Deve ser colocada sinalização adequada para garantir a segurança rodoviária;
 Identificar previamente as secções da valeta, onde as cascatas estejam estragadas,
apodrecidas, mal alinhadas ou em falta por efeito das chuvas e erosão;
 Substituir todo o material estragado ou em falta. Reutilizar o material que ainda esteja em
boas condições;
 O material removido deve ser colocado num local conveniente até pelo menos 10 m para
fora da faixa da estrada;
 Escavar os sítios de fundação cuidadosamente, mantendo os perfis correctos;
 A forma da cascata deve ser controlada com gabarito de perfil e a sua inclinação com um
nível de bolha ou mangueira de nível;
 As cascatas devem ser reparadas de acordo com o desenho-tipo;
 Na reparação de cascatas em madeira deve se substituir as estacas destruídas e colocar
novas estacas com espaçamentos de máximo 1 cm. Se foram cascatas com linha dupla
de estacas deve se garantir que o espaço entre as linhas será preenchido com pedra
arrumada a mão;
 Na reparação de cascatas em pedra argamassada / betão deve se substituir às partes
destruídas e substituir com pedra argamassada / betão incluindo as fundações;
 As cascatas devem cumprir a função de reter a passagem de areia, e permitir de maneira
regular a passagem da agua, evitando a acumulação e formação de poços de agua;
 Após ter sido reparada a cascata, deve se garantir que o avental de pedra arrumada a
mão estará bem arrumado e ter um mínimo de 40 cm de comprimento, usando pedras
colocando no fundo da vala;
 Retirar a sinalização temporária uma vez concluída todas actividades.
Materiais: Estacas de bambu ou outra madeira seleccionada de diâmetro mínima de 5 cm e comprimento
mínimo de 40 cm para reparar estacas de madeira
Cimento, agua, areia e pedra rachão de tamanho entre 10 a 30 cm para cascatas de pedra
argamassada;
Cimento, areia, agua, pedra ¾” para cascatas de betão sem elementos finos;

A qualidade de cimento, areia, pedra e água devem seguir as normas definidas para estes
materiais nos respectivos códigos.
Medição: UN
Mede se o numero de cascatas reparadas
MDE

Rev. 1: Agosto 2011 206


Direcção de Manutenção

Actividade: Reparações Código:


Reparação de Taludes 824
Código de
referencia:
Utilização: Este código é utilizado para a reparação de buracos, depressões, fissuras e outros defeitos que
ocorram nas bermas e taludes da estrada (Não inclui os taludes das valetas).
Tarefas  Sinalização para segurança;
Incluídas:  Marcação das áreas que devem ser trabalhadas;
 Limpeza das áreas que devem ser trabalhadas;
 Escavação e reperfilamento das fissuras;
 Importação de solos com DMT não superior á 100 m;
 Rega e compactação de solos;
 Colocação de solos vegetais;
Normas:  Deve ser colocada uma sinalização adequada para garantir a segurança rodoviária;
 A fissura que será reparada deve ser livre de solos soltos, materiais vegetais e detritos;
 Qualquer área sujeita a colocação de solos de enchimento deve ser regada e
ligeiramente escarificada antes da colocação do solo;
 A área a ser reparada deve ser escavada em forma duma caixa, com margens verticais e
uma profundidade igual ao defeito;
 O solo deve ser espalhado em camadas de 10 cm no máximo, compactando cada
camada com maço manual, regando quando for preciso para atingir o teor óptimo de
humidade;
 O teor óptimo de humidade será verificado através do ensaio manual, caso outros
métodos não sejam disponíveis. O solo tem o teor óptimo de humidade quando, depois
de amassar uma bola do saibro na palma de mão, a bola não se desfaz, não escorre
água da bola;
 O enchimento e compactação devem avançar até que atinja 3 cm por baixo da área em
volta.
 No caso de instabilidade do talude por efeito de aguas superficiais, deve-se proceder
com o código 213 (Construção de Valas de Crista) para assegurar ou drenagem
permanente;
 A seguir, espalha-se uma camada de solo vegetal de 5 cm de espessura em cima da
área reparada (para proteger a talude com vegetação, pedra argamassada, pedra
arrumada a mão, gabiões veja os códigos 251, 252, 253 ou 260)
 Limpar e remover todo ou matéria impróprio, em toda área à volta do talude, fora da área
de reserva da estrada (pelo menos 40 m);
 Remover a sinalização temporária;
Materiais: Os solos utilizados para a reparação podem ser:
1) Solos com propriedades semelhantes aos solos em volta da área a ser tratada
2) Solos de uma outra fonte aceite pelo Fiscal
Solos devem ser aprovados pelo Fiscal.
3
Medição: M
MDE

Rev. 1: Agosto 2011 207


Direcção de Manutenção

Actividade: Conservações Código:


Sinais Verticais, 825
Marcos Quilómetros 826
Barreiras de Protecção 827
Metálicas 828
Código de
referencia:
Utilização: Este código utiliza-se para a conservação de todos os Sinais Verticais, Marcos Quilómetros e as
Barreiras de Protecção que precisam limpas e repintadas.

Em caso de reinstalar os sinais, marcos ou barreiras de protecção será necessário aplicar os


códigos 510, 520 e 540.
Tarefas  Sinalização para segurança;
Incluídas:  Demarcação e revisão dos elementos a serem conservadas;
 Limpar os elementos para deixa-los livres de óleos e poeira;
 Restabelecer o nível do elemento que se encontre fora do seu alinhamento;
 Lixar e raspar os elementos a serem conservados;
 Aplicar tinta anticorrosiva nas partes metálicas afectadas pela corrosão;
 Aplicar tinta primaria (subcapa) nos elementos de betão;
 Aplicar três demãos da tinta de óleo / reflectiva;
 Retirar a sinalização temporária.
Normas:  Deve ser colocada uma sinalização adequada para garantir a segurança rodoviária;
 Avaliar o trabalho necessário, com o fim de executar as actividades no período do dia,
com o fim de não deixar a estrada sem sinais;
 Limpar área adjacente ao elemento danificado e deixar livre de capim, para permitir boa
visibilidade;
 Nivelar, alinhar e aprumar os elementos caso haja necessidade para o efeito;
 Limpar a parte metálica e elementos em betão e deixar livre de óleos, ferrugem e outro
sujidade;
 Aplicar tinta anticorrosiva nas áreas afectadas pela ferrugem;
 Aplicar três demãos com tinta de óleo / reflectante;
 Retirar a sinalização temporária.
Materiais:  Folha de lixa;
 Diluente;
 Tinta anticorrosiva;
 Tinta de óleo reflectante;
 Tinta de alumínio no tubo;
Medição: Código 825 UN
Código 826 UN
3
Código 827 M
2
Código 828 M

MDE

Rev. 1: Agosto 2011 208


Direcção de Manutenção

Actividade: Plataforma de estradas terraplenadas Código:


Passagem de Niveladora (Regularização ligeira da Plataforma) 830
Código de
referencia:
Utilização: Este código utiliza-se para o nivelamento do pavimento duma estrada de terra ou terraplenada com
uma niveladora motorizada, para remover ondulações e irregularidade. O objectivo do nivelamento
é o de corrigir defeitos na faixa de rodagem e repor o abaulamento, antes que seja necessária uma
reparação profunda ou uma recarga da superfície através dos códigos 834 e 835.

De preferencia a actividade deve ser realizada numa altura em que os solos estiveram húmidos.

A diferença entre este código e o código 842 (passagem de niveladora rebocado por tractor) existe
na profundidade de regularização.
Tarefas  Sinalização para segurança;
Incluídas:  Programar os trabalhos junto com o Fiscal;
 Assegurar a passagem do tráfego;
 Demarcação dos trabalhos;
 Passagem de niveladora para cortar a superfície e recolher material solta (a formar um
cordão), partindo das bermas para o eixo da estrada;
 Passagem da niveladora por toda a superfície da estrada para espalhamento do cordão
de solos soltos;
 Controle do abaulamento;
 Limpeza e remoção do material solto da faixa de rodagem e valetas depois da passagem
do niveladora;
 Retirar a sinalização temporária;
Normas: Preparação
 Deve ser colocada uma sinalização adequada para garantir a segurança rodoviária;
 Demarcar a área de trabalho para marcar os pontos de início e fim de trabalho;
 As obras devem ser organizadas para não interromper o movimento do tráfego por
períodos de mais de que 10 minutos. Deve existir sempre um traçado que pode ser
utilizado com facilidade, segurança e sem provocar danos dos veículos sem tracção a
quatro rodas;
 O Empreiteiro junto com o Fiscal deve organizar o seu programa de trabalho de tal modo
a executar a passagem de niveladora na época chuvosa numa altura em que os solos
estiveram húmidos;
 O número de passagens de niveladora depende da largura e da condição da estrada,
geralmente serão necessários 4 a 8 passagens nomeadamente:

Passagem de corte e raspagem (2 a 4 passagens)


 Posicionar a lâmina para a raspagem das irregularidades superficiais. O bordo superior e
o bordo inferior da lâmina devem estar na mesma linha vertical um em cima do outro;
 Colocar a lâmina paralelo à superfície de abaulamento desejado da estrada, rodando a
coroa de modo a que a lâmina faça um ângulo de 30 a 45 graus com o eixo da
niveladora, deslizar a lâmina de modo a formar um cordão junto ao eixo da estrada;
 Circular com a niveladora a uma velocidade média de 10 km por hora;
 Trabalhar sempre no sentido da circulação do tráfego;
 Utilize a niveladora para cortar e raspar irregularidades e espalhando ao mesmo tempo
os materiais soltos para preencher pequenas deformações;
 Dependendo de largura da estrada serão necessários 2 ou 4 passagens para cortar
defeitos e remover os solos para o eixo da estrada:
1) Passagem No. 1: A niveladora deve começar a trabalhar a partir do lado
interno da berma, levando material para dentro da faixa de rodagem da
estrada, trabalhando para aproximar o eixo da estrada;
2) Passagem No. 2: No fim da secção a niveladora vira e regressa no sentido
contrário a partir do lado interno da berma, levando material para dentro da
faixa de rodagem da estrada, trabalhando para aproximar o eixo da estrada;

Rev. 1: Agosto 2011 209


Direcção de Manutenção

3) Passagem No. 3: Se for uma estrada larga, repetir a passagem no. 1 mas mais
próximo ao eixo da estrada assim trazendo o cordão para o eixo da estrada ;
4) Passagem No. 4: Se for uma estrada larga, repetir a passagem no. 2 mas mais
próximo ao eixo da estrada;

1
3

4
2
~ 10 km

 Recomenda se a trabalhar em secções com distâncias de 10 km;


 Evitar que a lamina corte o abaulamento da estrada NÃO CLARO e os taludes interiores
da valeta;

 Espalhamento do cordão de solos soltos (2 ou 4 passagens).


 Posicionar a niveladora, colocando a lâmina de modo a recolher e a espalhar o cordão
anteriormente formado, colocando a lâmina paralelo à superfície de abaulamento
desejado da estrada, espalhando o cordão regularmente. Continuar a trabalhar na outra
metade da estrada;
 Circular com a niveladora a uma velocidade média de 15 – 20 km por hora;
 Trabalhar sempre no sentido da circulação do tráfego;
 Dependendo de largura da estrada serão necessários 2 a 4 passagens para espalhar o
cordão de solos soltos do eixo da estrada para as faixas de rodagem:
1) Passagem No. 5: A niveladora deve começar a trabalhar espalhando o material
solto a partir do eixo da estrada sobre a faixa de rodagem;
2) Passagem No. 6: No fim da secção a niveladora vira e regressa no sentido
contrário espalhando o material solto a partir do eixo da estrada sobre a outra
faixa de rodagem;
3) Passagem No. 7: Se for uma estrada larga, repetir a passagem no. 5 mas na
parte exterior da faixa da estrada trabalhando na direcção da berma;
4) Passagem No. 8: Se for uma estrada larga, repetir a passagem no. 6 mas na
parte exterior da faixa da estrada trabalhando na direcção da berma;

7
5

6
8
~ 10 km

 A compactação será feita pela passagem do tráfego;


 Remove qualquer material solto que entre no sistema de drenagem da estrada;

Acabamentos:
 A passagem da niveladora deve continuar até que a superfície da faixa de rodagem fique

Rev. 1: Agosto 2011 210


Direcção de Manutenção

livre de irregularidades com mais de 3 cm de profundidade, medidas a baixo duma régua


de 2 m de comprimento;
 A niveladora deve produzir um abaulamento conforme o perfil transversal da estrada
(entre 5 –7 %), removendo qualquer cordão ou irregularidade na berma ou faixa de
rodagem que pode impedir o livre escoamento de água da superfície da estrada para as
valetas;
 Remover a sinalização temporária.

Método alternativo
 Caso a estrada tenha um elevado nível de trafego e deformações mais profundas poderá
se fazer o trabalho em pequenas secções com o fim de não interromper o tráfego;
 Neste caso, deve-se reparar apenas metade da estrada de cada vez, mesmo se área
danificada se estende para outro lado do eixo;

Materiais Não Aplicável


2
Medição: M
Mede-se a área da faixa de rodagem que beneficiou de passagem da niveladora
MDE

Rev. 1: Agosto 2011 211


Direcção de Manutenção

Actividade: Plataforma de estradas terraplenadas Código:


Passagem de Alisador de Pneus 831
Código de
referencia:
Utilização: Este código utiliza-se para o alisamento regular do pavimento duma estrada de terra ou
terraplenada com um alisador de pneus ou grade de ferro rebocada por tractor, para prevenir o
crescimento de ondulações e trepidações (ou outro irregularidade) na plataforma da estrada.
Caso as ondulações (trepidações) na plataforma sejam muito duras ou acentuadas, é preciso usar
equipamento mais pesado (vide códigos 830, 832, 834 e 835);

A frequência da passagem de alisador de pneus depende do nível de tráfego e será definido pelo
Fiscal.

O objectivo do alisamento é de manter o perfil transversal da plataforma sem ondulações. A


passagem de alisador será programada na época seca.
Tarefas  Sinalização para segurança;
Incluídas:  Programar os trabalhos junto com o Fiscal;
 Assegurar a passagem do tráfego;
 Demarcação dos trabalhos;
 Passagem do alisador por toda a superfície da estrada;
 Limpeza e remoção do material solto da faixa de rodagem e valetas depois da passagem
do alisador;
 Remover a sinalização temporária.
Normas:  Deve ser colocada uma sinalização adequada para garantir a segurança rodoviária;
 As obras devem ser organizadas para não interromper o movimento do tráfego por
períodos de mais de que 10 minutos. Deve existir sempre um traçado que pode ser
utilizado com facilidade, segurança e sem provocar danos por veículos sem tracção a
quatro rodos;
 O Empreiteiro junto com o Fiscal deve organizar o seu programa de trabalho de tal modo
que a passagem de alisador de pneus seja executada na época seca;
 Demarcar a área de trabalho para marcar os pontos de início e fim de trabalho;
 O tractor deve ser de mínimo 60 HP para conseguir puxar as grades de pneus na
plataforma;
 Circular com o tractor a uma velocidade média de 15 km por hora;
 Alisador de pneus:

 O numero de passagens de alisador depende da largura e condição da estrada,


geralmente serão necessários 2 a 4 passagens de alisador, nomeadamente:
1) O alisador deve começar a trabalhar a partir do lado interno das bermas,
levando material para dentro da faixa de rodagem da estrada, trabalhando para
aproximar o eixo da estrada;
2) No fim da secção o alisador vira e regressa no sentido contrário a partir do lado
interno das bermas, levando material para dentro da faixa de rodagem da
estrada, trabalhando para aproximar o eixo da estrada;
3) Se for uma estrada larga, repetir a passagem no. 1 mas mais próximo ao eixo
da estrada;
4) Se for uma estrada larga, repetir a passagem no. 2 mas mais próximo ao eixo
da estrada;

Rev. 1: Agosto 2011 212


Direcção de Manutenção

1
3

4
2
~ 20 a 30 km

 Usar o alisador para raspar as pequenas irregularidades, espalhando ao mesmo tempo


os materiais soltos para preencher pequenas deformações;
 Trabalhar sempre no sentido da circulação do tráfego;
 Recomenda se a trabalhar em secções com distâncias de 20 a 30 km;
 A passagem do alisador deve continuar até que a superfície da faixa de rodagem fique
livre de solos soltos, e com irregularidade reduzidas a menos de 3 cm, medidas a baixo
duma régua de 2 m de comprimento;
 Retirar a sinalização temporária uma vez concluída todas actividades;

Materiais Não Aplicável


2
Medição: M
Mede-se a área da faixa de rodagem que beneficiou de passagem do alisador
MDE

Rev. 1: Agosto 2011 213


Direcção de Manutenção

Actividade: Plataforma de estradas terraplenadas Código:


Passagem de Niveladora Rebocável 832
Código de
referencia:
Utilização: Este código utiliza-se para o nivelamento do pavimento duma estrada de terra ou terraplenada com
uma niveladora rebocada por tractor, que já tem irregularidades na superfície, mais ainda conserva
o abaulamento. O objectivo é o de corrigir pequenos defeitos e ondulações antes que necessitem
de uma escarificação mais profunda com Motoniveladora. A passagem de niveladora rebocável
deve ser programada na época chuvosa quando os solos estiverem húmidos.
Tarefas  Sinalização para segurança;
Incluídas:  Programar os trabalhos junto com o Fiscal;
 Assegurar a passagem do tráfego;
 Demarcação dos trabalhos;
 Passagem de niveladora rebocada por tractor para cortar a superfície para formar um
cordão, começando a partir das bermas para o eixo da estrada;
 Passagem da niveladora rebocada por tractor por toda a superfície da estrada para
espalhamento do cordão;
 Limpeza e remoção do material solto da faixa de rodagem depois da passagem de
niveladora;
 Remover a sinalização temporária.
Normas: Preparação
 Deve ser colocada uma sinalização adequada para garantir a segurança rodoviária;
 As obras devem ser organizadas para não interromper o movimento do tráfego por
períodos de mais de que 10 minutos. Deve existir sempre um traçado que pode ser
utilizado com facilidade, segurança e sem provocar danos por veículos sem tracção a
quatro rodos;
 O Empreiteiro junto com o Fiscal deve organizar o seu programa de trabalho de tal modo
a executar a passagem de niveladora rebocável na época chuvosa numa altura em que
os solos estiveram húmidos;
 Demarcar a área de trabalho para marcar os pontos de início e fim de trabalho;
 O tractor deve ser de mínimo 80 HP para conseguir cortar irregularidades na plataforma;
 O número de passagens da niveladora rebocável depende da largura e da condição da
estrada, mas geralmente são necessários 4 ou 8 passagens nomeadamente:

Passagem de corte e raspagem (2 a 4 passagens)


 Posicionar a lâmina para a raspagem das irregularidades superficiais. O bordo superior e
o bordo inferior da lâmina devem estar na mesma linha vertical um em cima do outro;
 Colocar a lâmina paralelo à superfície de abaulamento desejado da estrada, rodando a
coroa de modo a que a lâmina faça um ângulo de 30 a 45 grados com o eixo da
niveladora rebocada, deslizar a lâmina de modo a formar um cordão junto ao eixo da
estrada;
 Circular com o tractor a uma velocidade média de 5 a 10 km por hora;
 Trabalhar sempre no sentido da circulação do tráfego;
 Utiliza a niveladora rebocável para cortar e raspar as pequenas irregularidades sem fazer
cortes profundos e espalhando ao mesmo tempo os materiais soltos para preencher
pequenas deformações;
 Dependendo de largura da estrada serão necessários 2 a 4 passagens para cortar os
pequenos defeitos e remover os solos para o eixo da estrada:
1) Passagem No. 1: O niveladora deve começar a trabalhar a partir do lado
interno da berma, levando material para dentro da faixa de rodagem da
estrada, trabalhando para aproximar o eixo da estrada;
2) Passagem No. 2: No fim da secção o niveladora vira e regressa no sentido
contrário a partir do lado interno da berma, levando material para dentro da
faixa de rodagem da estrada, trabalhando para aproximar o eixo da estrada;
3) Passagem No. 3: Se for uma estrada larga, repetir a passagem no. 1 mas mais
próximo ao eixo da estrada assim trazendo o cordão para o eixo da estrada;
4) Passagem No. 4: Se for uma estrada larga, repetir a passagem no. 2 mas mais
próximo ao eixo da estrada;

Rev. 1: Agosto 2011 214


Direcção de Manutenção

1
3

4
2
~ 10 km

 Recomenda se a trabalhar em secções com distâncias de 10 km;


 Evitar que a lamina corte o abaulamento da estrada NÃO CLARO e os taludes interiores
da valeta;

 Espalhamento do cordão de solos soltos (2 a 4 passagens).


 Posicionar a niveladora rebocável, colocando a lâmina de modo a recolher e a espalhar o
cordão anteriormente formado, colocando a lâmina paralelamente à superfície da
estrada, espalhando o cordão regularmente. Continuar a trabalhar na outra metade da
estrada;
 Circular com o tractor a uma velocidade média de 10 km por hora;
 Trabalhar sempre no sentido da circulação do tráfego;
 Dependendo de largura da estrada serão necessários 2 a 4 passagens para espalhar o
cordão de solos soltos do eixo da estrada para as faixas de rodagem:
1) Passagem No. 5: O niveladora deve começar a trabalhar espalhando o
material solto a partir do eixo da estrada, sobre a faixa de rodagem;
2) Passagem No. 6: No fim da secção o niveladora vira e regressa no sentido
contrário espalhando o material solto a partir do eixo da estrada sobre a outra
faixa de rodagem;
3) Passagem No. 7: Se for uma estrada larga, repetir a passagem no. 5 mas na
parte exterior da faixa da estrada trabalhando na direcção da berma;
4) Passagem No. 8: Se for uma estrada larga, repetir a passagem no. 6 mas na
parte exterior da faixa da estrada trabalhando na direcção da berma;

7
5

6
8
~ 10 km

 A compactação será feita pelo passagem do tráfego;


 Remove qualquer material solto que entre no sistema de drenagem da estrada;

Acabamentos:
 A passagem da niveladora rebocada por tractor deve continuar até que a superfície da
faixa de rodagem fique livre de solos soltos, e com irregularidades reduzidas a menos de
3 cm, medidas a baixo duma régua de 2 m de comprimento;
 Remover a sinalização temporária.
Materiais Não Aplicável
2
Medição: M
Mede-se a área da faixa de rodagem que beneficiou de passagem da niveladora rebocável (MDE)
Rev. 1: Agosto 2011 215
Direcção de Manutenção

Actividade: Plataforma de estradas terraplenadas Código:


Reparação da Plataforma (Manualmente) 833
Código de
referencia:
Utilização: Esta actividade é utilizada para restabelecer o abaulamento da plataforma da estrada ou para a
reparação e tapamento localizada de buracos ou rodeiras (trilhos) feito manualmente, quando não
for utilizado uma niveladora ou alisador.
Se a causa do buraco ou defeito da plataforma for uma linha de água subterrânea ou superficial,
deve-se propor ao Fiscal a emissão de instruções sobre o melhoramento de sistema de drenagem;
Tarefas  Sinalização para segurança;
Incluídas:  Garantir a continuidade de circulação do tráfego;
 Marcação das áreas que devem ser trabalhadas, em forma de rectângulo ou quadrado;
 Regularização de rodeiras;
 Escavação e remoção de material impróprio de buracos;
 Regularização e compactação da base do buraco;
 Importação de solos para o tapamento de buracos ou trilhos;
 Controle do nível da superfície da plataforma;
 Rega e compactação de solos;
 Remoção da sinalização temporária.
Normas:  Deve ser colocada uma sinalização provisória e dispositiva de controle de tráfego para
garantir a segurança rodoviária;
 As obras devem ser organizadas para não interromper o movimento do tráfego por
períodos de mais de que 10 minutos. Deve existir sempre um traçado que pode ser
utilizado com facilidade, segurança e sem provocar danos por veículos sem tracção a
quatro rodos;
 Os trilhos podem ser regularizados através da corte de solos das partes altas e a sua
colocação nas partes baixas;
 Qualquer área da plataforma com trilhos sujeita a colocação de solos deve ser regada e
ligeiramente escarificada antes da sua colocação;
 No caso de tapamento de buracos, a área a ser reparada deve ser escavada em forma
duma caixa rectangular;
 A escavação deve ser feita com margens verticais até alcançar a profundidade, donde
apareçam solos de boa qualidade;
 Compacte-se o fundo do buraco com um pequeno cilindro, placa vibradora ou maço
manual até a compactador não faz impressão superior a 1 mm;
 Todo o material impróprio deve ser retirado para um local fora da área de reserva da
estrada;
 Posteriormente o novo solo deve ser espalhado em camadas de 10 cm no máximo,
compactando cada camada, regando quando for preciso para atingir o teor óptimo de
humidade;
 O teor óptimo de humidade será verificado através do ensaio manual, caso outros
métodos não sejam disponíveis. O solo tem o teor óptimo de humidade quando, depois
de amassar uma bola do solo na palma da mão, a bola não se desfaz, e não escorre
água da bola;
 O nível da compactação deve ser verificado através de ensaios, atingindo uma
densidade de 95% do AASHTO modificado;
 A superfície compactada deve ter uma inclinação indicada no desenho tipo. É obrigatório,
o uso da régua de abaulamento para controlar a inclinação da superfície;
 Verificar que a área de trabalho fique bem nivelada em relação à superfície circundante
por meio de régua de 2 m de comprimento;
 Retirar a sinalização temporária uma vez concluída todas actividades;
Materiais  O saibro utilizado para a reparação deve cumprir as características segundo o gráfico da
TRH 20, e pode ser:
1) Solos já existentes na faixa de rodagem ou transportados para as bermas que
ainda tem partículas finas suficientes para permitir a sua compactação, ou
2) Saibro amontoado ao longo da estrada para fins de manutenção, ou
3) Solos de uma outra fonte aceite pelo Fiscal.
 Os solos a aplicar serão indicados ou aprovados pelo Fiscal antes da sua aplicação:

Rev. 1: Agosto 2011 216


Direcção de Manutenção

Especificação de Material para a


Camada de Saibro

500 D
Escoregadio

Produto de Retracção
365
E1
Bom mais pode
A ser poirenta C
240 Sofre E2 Solta
Erosão
Bom

100
B
Solta-se e causa Ondulações

0 16 34 48
Coeficiente de Granulometria

a) Produto de retracção SP 100 – 365


b) Coeficiente de granulometria GC 16 – 34
c) Capacidade de Suporte CBR >= 30 %
d) A Compactação deve ser controlada no campo >= 98 % AASHTO MOD

2
Medição: M
Mede-se somente a área das reparações na plataforma;
MDE

Rev. 1: Agosto 2011 217


Direcção de Manutenção

Actividade: Plataforma de estradas terraplenadas Código:


Regularização, Rega e Compactação da Plataforma 834
Escarificação, Regularização, Rega e Compactação da Plataforma 835

Código de
referencia:
Utilização: Esta actividade utiliza-se para os trabalhos de regularização e compactação da camada superficial
existente em estradas terraplenadas com revestimento em saibro. Serve-se para melhorar a
qualidade da faixa de rodagem em casos que a sua regularização não é possível através de
passagem de niveladora só, como perca por completa de abaulamento, trepidações profundas,
lombas ou rodeiras.

As actividades a executar no código 834 são similares ao do código 830 com a única diferença de
inclusão de rega e compactação dos solos soltos. No código 835 inclui se uma actividade adicional
em relação ao código 834 para escarificar a plataforma antes da sua regularização por causa da
condição de estrada. Depois de espalhamento de solos faz se também a rega e compactação.
Caso seja necessária a importação de solos para levantar a plataforma, deve se utilizar os códigos
320-2.

Este código faz parte das actividades de manutenção periódica. Durante a execução deste código é
provável que haja mistura dos solos de base e camada superficial, assim sendo necessário a
recarga com Base de solos estabilizados mecanicamente.
Tarefas  Sinalização para segurança;
Incluídas:  Assegurar a passagem do tráfego;
 Levantamento topográfico e determinação do perfil longitudinal da estrada e a
identificação de zonas que necessitam de regularização;
 Marcação de tarefas para a escavação corte e regularização de solos;
 Escarificar e nivelar as áreas para ser corrigidas com o uso de ferramentas manuais
(picaretas, pás) ou equipamento mecanizado (escarificador do niveladora);
 Controle do nível da superfície da plataforma;
 Regularização, rega e compactação dos solos;
 Recolhe de amostras e ensaios de compactação;
 Retirar a sinalização temporária.
Normas:  Deve ser colocada uma sinalização adequada para garantir a segurança rodoviária no
local de trabalho;
 As obras devem ser organizadas para não interromper o movimento do tráfego por
períodos de mais de que 10 minutos. Deve existir sempre um traçado que pode ser
utilizado com facilidade, segurança e sem provocar danos por veículos sem tracção a
quatro rodos;
 Demarcação e delimitação de áreas de trabalho e locais que precisam de regularização;
 Técnicas apropriadas de topografia como, por exemplo, estacas de nível, níveis de bolha
ou cruzetas, devem ser utilizadas para delinear o trabalho e controlar a sua execução;
 Qualquer material com diâmetro superior a 7.5 cm será removido ou quebrado em
tamanhos menores antes de se usar na construção da estrada;
 Espalhar os solos em camadas de 15 cm no máximo, compactando até 95% modificado
do AASHTO, regando quando for preciso para atingir o teor óptimo de humidade;
 A superfície deve seguir o abaulamento indicado nos desenhos no sentido transversal;
 A superfície deve cumprir as normas para o alinhamento longitudinal no sentido
longitudinal;
 Retirar a sinalização temporária uma vez concluída todas actividades;
Materiais: Não aplicável
2
Medição: M
Mede-se a área da faixa de rodagem que beneficiou de regularização
MDE

Rev. 1: Agosto 2011 218


Direcção de Manutenção

Actividade: Recarga da Plataforma e / ou Bermas com Base de solos Código:


estabilizados mecânicamente
DMT 1 km: de 0 até 2 km 840
DMT 3 km: de 2 até 4 km 841
DMT 5 km: de 4 até 6 km 842
DMT 7 km: de 6 até 8 km 843
DMT 9 km: de 8 até 10 km 844
DMT 12.5 km: de 10 até 16 km 845
DMT 17.5 km: de 15 até 20 km 846
Transporte a mais (> 20 km) 847
Código de
referencia:
Utilização: Utilize-se esta actividade para os trabalhos de recarga do saibro da faixa de rodagem ou berma não
revestida quando houve desgasto localizado da espessura do saibro. No caso de mais de 30 % da
área da superfície do troço da estrada necessitar de recarga, deve-se utilizar o código 340 e os
seus sub-códigos. A abertura e fecho da câmara de empréstimo são cobertos nos seus próprios
códigos.

A escolha do sub-código depende da Distância Média de Transporte (DMT) entre o câmara de


empréstimo e o local de ensaibramento. Não se utiliza este código nos troços de estradas com
solos naturais com propriedades semelhantes as do saibro, e o Fiscal decide quando não é
necessária a colocação de saibro. Os códigos 840-846 incluem a escavação, transporte e
colocação do saibro, enquanto o código 847 é utilizado somente para pagar a transporte adicional
acima de 20 km.

Este código utiliza-se também para a colocação de solos de mistura, importados para serem
misturadas com o solo natural da base, com fim de melhorar as suas propriedades.
Tarefas  Identificação de câmaras de empréstimo;
Incluídas:  Ensaios laboratoriais necessários para:-
1) Verificar que a qualidade do saibro satisfaz as normas;
2) Determinar a profundidade e extensão de saibro disponível;
3) Verificar que o grau da compactação do saibro corresponde às normas
 Compra de licenças para a exploração de saibro;
 A abertura de galerias na câmara de empréstimo, escavação e junção de solos
seleccionados;
 Sinalização para segurança;
 Assegurar a passagem do tráfego;
 Levantamento topográfico, medição da espessura do saibro remanescente e a
identificação de zonas que necessitam de recarga;
 Marcação de tarefas para a escavação e regularização de solos;
 Escarificar e nivelar as áreas para recarga com o uso de ferramentas manuais (picaretas,
pás) ou equipamento mecanizado (escarificador da niveladora);
 Escavação e carregamento de solos;
 Transporte, espalhamento, nivelamento, rega e compactação de material escavado;
 Recolhem amostras e ensaios de granulometria, retracção e compactação;
 Controle do nível da superfície da plataforma e a verificação de espessura da camada de
saibro colocada;
 Retirar a sinalização temporária;
Normas:  Deve ser colocada uma sinalização adequada para garantir a segurança no local dos
trabalhos;
 A obra deve ser organizada para não interromper o movimento do tráfego por períodos
de mais de que 10 minutos. Deve existir sempre um traçado que pode ser utilizado com
facilidade, segurança e sem provocar danos por veículos sem tracção de quatro rodas;
 O Fiscal deve aprovar o saibro a ser utilizado com o uso de ensaios de granulometria e
plasticidade caso o Fiscal considera necessário;
 O empreiteiro deve monitorar a qualidade dos solos escavados na câmara de
empréstimo, para verificar que não variam das amostras aprovadas pelo Fiscal;
 Transportar os solos sem danificar outras partes da obra já construídas ou os troços da
estrada onde não estejam previstas intervenções;

Rev. 1: Agosto 2011 219


Direcção de Manutenção

 Técnicas apropriadas de topografia, como, por exemplo, estacas de nível, níveis de


bolha, ranhuras ou cruzetas, devem ser utilizadas para delinear o trabalho e controlar a
sua execução. A espessura do saibro colocado deve ser controlada para garantir a
espessura total da camada conforme o desenho tipo;Qualquer material com diâmetro
superior a 7.5 cm será removido ou quebrado em tamanhos menores antes de se usar
na construção da estrada;
 Espalhar os solos em camadas de 15 cm no máximo, compactando ate 95% AASHTO
Modificado (verificado por ensaios), regando quando for preciso para atingir o teor óptimo
de humidade;
 A superfície deve seguir o abaulamento indicado nos desenhos no sentido transversal;
 A superfície deve cumprir as normas para o alinhamento longitudinal no sentido
longitudinal;
 Retirar a sinalização temporária uma vez concluída todas actividades;
Materiais:  O saibro utilizado deve ser sempre de uma fonte aprovada pelo Fiscal. O saibro usado
deverá ter as seguintes características em conformidade com TRH20:
- um tamanho máximo de 37.5 mm;
- um índice de tamanho máximo não pode ser superior a 5%;
- o Produto de Retracção entre 100 – 365;
- um Coeficiente de Granulometria entre 16 – 34;
- um esmagamento impacto Treton entre 20 – 65;
- O conjunto de Produto de Retracção e um Coeficiente de Granulometria
devem ficar dentro das áreas E1 e E2 da figura em baixo,
 Caso a qualidade padrão não possa ser alcançada devido a falta de solos apropriados na
área, um solo de qualidade inferior será aceite pelo Fiscal através de um acordo entre
este e o Empreiteiro;
 A mistura de solos para melhorar a qualidade, quer do material a ser empregue quer do
material da base da estrada, será aceite pelo Fiscal, perante os resultados de ensaios de
laboratório. Tal mistura deve ser concebido para produzir um material com propriedades
que ficam dentro das áreas E1 e E2;
 O saibro deve ser livre de solos impróprios e materiais vegetais;
 O saibro deve ser compactado até atingir uma densidade de 95% do AASHTO
Modificado;
 O CBR do saibro deve ser igual ou superior a 15 %.

Especificação de Material para a


Camada de Saibro

500 D
Escoregadio
Produto de Retracção

365
E1
Bom mais pode
A ser poirenta C
240 Sofre E2 Solta
Erosão
Bom

100
B
Solta-se e causa Ondulações

0 16 34 48
Coeficiente de Granulometria

Medição: Códigos 840 a 846

3
M

Rev. 1: Agosto 2011 220


Direcção de Manutenção

Mede-se o volume do saibro compactado de forma indicada no desenho tipo, ou volume


compactado do material importado para fazer mistura;

Código 847
3.
M KM

Caso a distancia da câmara de empréstimo ao local de ensaibramento ultrapassa 20 km a


Contratada será reembolsada através do sub-código 847 Transporte a Mais. Neste caso
reembolsa se a distancia a mais de 16 km vezes a quantidade de saibro transportada.

Exemplo:

A distancia da câmara de empréstimo até o local da obra é 30 km e o


volume de saibro transportado é 2000 M3.

Paga-se neste caso:


Código 846: (DMT 15 – 20 km): 2000 M3 x preço unitário +
Código 847: (Transporte a mais): 2000 M3 x (30 km – 20 km = 10 km a
mais) = 20000 M3.KM x preço unitário

O Empreiteiro deve calcular o seu preço para cada um destes códigos incluindo o volume do saibro
nos montes: não se faz a medição dos montes a parte.
Qualquer aumento da espessura do saibro compactado por engano ou por necessidade de
regularizar o nível da plataforma não será pago.

Rev. 1: Agosto 2011 221


Direcção de Manutenção

Actividade: Selagem de Fissuras em Pavimentos Revestidos Código:


Com Lama Asfáltica (< 3 mm) 850
Código de SATCC 4900
referencia:
Utilização: Este código se utiliza para selar áreas de pavimento em revestimento betuminoso com fissuras
finas do tipo pelo de crocodilo de abertura máxima de 3 mm com lama asfáltica fina (Slurry Seal).
Este defeito também pode ser reparada com aplicação de ‘Fog Spray’ sob código 411.

Quando as fissuras existentes num revestimento começam a ser visível com facilidade, significa
que devem ser seladas a fim de evitar que a acção do tráfego a da água causa maiores danos ao
pavimento.

As fissuras em forma de malha, dividindo a superfície do pavimento em elementos isolados de


diferentes tamanhos (típicas em revestimentos sobre bases em solo-cimento) devem ser tratadas
como fissuras lineares sob os códigos 851 (3-12 mm) e 852 (> 12mm).

É muito importante escolher a solução certa que corresponde ao defeito, que depende da
identificação correcta do tipo de fissura. Este código é apropriado para o caso em que as fissuras
não são profundas nem com aberturas maior que 3 mm e que não existe deformações estruturais.
Tarefas  Sinalização para segurança;
Incluídas:  Assegurar a passagem do tráfego durante os trabalhos;
 Marcação da área a ser tratada;
 Fornecimento e armazenagem de materiais para a preparação da lama asfáltica,
nomeadamente inertes com a graduação especificada, emulsão, cimento e água;
 Provisão de roupa protector para os trabalhadores;
 Limpeza das fissuras e da área à sua volta, e a remoção de todo material solto;
 Aplicação da rega de colagem;
 Preparação da lama asfáltica fina (Slurry Seal);
 Enchimento das fissuras com lama asfáltica;
 Tratamento das áreas em volta das fissuras e alisamento da superfície da lama asfáltica;
 Prevenção de derrame ou espalhamento da lama fora da área demarcada;
 Limpeza da área de trabalho;
 Remoção da sinalização provisória.
Normas:  Deve ser colocada uma sinalização provisória e dispositiva de controle de tráfego para
garantir a segurança rodoviária;
 As obras devem ser organizadas para não interromper o movimento do tráfego por
períodos de mais de que 10 minutos. Deve existir sempre um traçado que pode ser
utilizado com facilidade, segurança e sem provocar danos em qualquer veículo;
 A Contratada deve seguir as orientações do Fiscal sobre a identificação de tipo de
defeito e escolhe do seu tratamento;
 O armazenamento do material betuminoso deve ser em cisternas bem fechados e
aprovados pelo Fiscal. A cisterna deve ter sistema de circulação de ar;
 O equipamento e as ferramentas a serem usados devem ser aprovados pelo Fiscal;
 Deve se assegurar que as condições do tempo não afectam a execução do trabalho. Não
pode ser feita durante as chuvas, após o pôr do sol, durante período de ventos fortes ou
logo depois as chuvas. A selagem de fissuras não pode ser feita até três dias depois de
chover;
 Os trabalhadores envolvidos na preparação e aplicação de materiais betuminosos devem
ser equipados com fatos-macacos, luvas, óculos e botas. Deve se evitar contacto com o
pele;
 Marcar os limites das fissuras e dos materiais soltos da área a ser reparada, verificando
cuidadosamente com o Fiscal que não há sinais do pavimento enfraquecido. Marcar as
linhas com um afastamento igual ou maior a 20 cm do limite da área danificada. A
marcação, usando giz ou tinta, deve ser feita em forma geométrica de lados rectos e
ângulos próximos ou maiores a 90 graus;
 Deve-se limpar as fissuras e a área a ser tratada com uso de vassoura, lamina e lança
de ar comprimido para tirar todo material solto das fissuras manualmente. A superfície da
estrada deve ser limpa e seca antes da aplicação da lama asfáltica, livre de poeira, areia
e lama;

Rev. 1: Agosto 2011 222


Direcção de Manutenção

2
 Aplica-se a rega de colagem de emulsão a 0.6 lts / m até a superfície a tratar apresenta
toda da mesma cor;
 A lama asfáltica deve ser preparada numa betoneira (com capacidade apropriado para a
quantidade de trabalho diário), misturando primeiro o agregado e o cimento. Depois a
mistura ter obtida um cor uniforme adiciona se uma parte de agua e (lentamente para
evitar espalhamento) a emulsão. Ultima-se a mistura adicionando outro parte de agua em
pequenas quantidades (cada vez cerca de 2.5 litres). A mistura atingiu a consistência
desejada quando está espessa, lisa e livre de bolhas, com os constituintes
uniformemente distribuídos. Acrescentar água se necessário, para melhorar a
trabalhabilidade.
 Espalhar a lama asfáltica com um regador (sem chuveiro) para encher primeiro as
fissuras, trabalhando-a com um rodo de borracha, e depois a área marcada em volta
delas. Não encher demasiado, em uma camada de aproximadamente 5 mm com
espessura mínima de 3 mm;
 Imediatamente após a rega, deve-se alisar a mistura usando um rodo de borracha;
 A lama deve ser curada completamente antes de se permitir a passagem do tráfego
sobre ela. A mistura está curada quando é pegajosa ao tacto, mas já não escorre;
 Deve-se limpar o local de trabalho de forma apropriada. A superfície acabada de revestir
deve ser varrida com muito cuidado, para evitar que se solte o material;
 A superfície de selagem deve ter uma textura uniforme sem manchas, vazias ou inertes
soltos. Deve ser livre de ondulações;
 O desnível entre a área selada e a superfície do pavimento existente deve ser menos de
que 5 mm;
 Os bordos da selagem devem ser linhas rectas com tolerância de não mais de que
1.5 cm;
 Qualquer área da selagem com defeito deve ser reparada de modo a copiar o aspecto da
área na sua volta;
 Não deixar materiais na faixa de rodagem, nas bermas, valetas ou sanjas, para evitar
problemas de drenagem;
 Lixo de material asfáltico deve ser removido do local da obra a um sitio aprovado pelo
Fiscal. Outro material a remover deve ser colocado num local conveniente até pelo
menos 10 m para fora da faixa da estrada, e espalhado numa camada de espessura não
superior á 20 cm;
 Remover toda a sinalização provisória e dispositiva de controle de tráfego pela ordem
inversa à da sua colocação. Proceder ao seu carregamento;

Rev. 1: Agosto 2011 223


Direcção de Manutenção

Materiais:  Todo material deve ser aprovado pelo Fiscal.


 A rega de colagem deve ser de emulsão betuminosa (SS60 com 60 % de betume),
2
conforme SABS 309, diluída com água 50% em 50% a uma taxa de 0.6 lts / m ;
 A emulsão betuminosa utilizada para a lama asfáltica deve ser aniônica estável com
60% de betume (SS60), conforme SABS 309;
 A Contratada deve seguir as orientações do Fiscal sobre a identificação de tipo de
defeito e escolhe do seu tratamento;
 A areia utilizada para a lama asfáltica deve ser constituída no mínimo de 75% por areia
de pedra britada, com o restante em areia natural limpa. Deve ser resistente e não sujeito
à deterioração. A graduação da areia deve cumprir com a seguinte granulometria, que
corresponde à categoria de lama asfaltica fino na tabela 4302/11 das Especificações de
SATCC:

Tabela 4302/11 SATCC (pagina 3500-5)


Percentagem que passa Percentagem (peso) que passa o
peneiro (mm) peneiro
13.2
9.5
6.7
4.75 100
2.36 90-100
1.18 65-95
0.60 42-72
0.30 23-48
0.15 10-27
0.075 4-12

 Cimento tipo 'Ordinary Portland' que cumpre com AASHTO M85, SABS 471 ou
equivalente, ou de tipo 'Portland blast-furnace (PBFC)' que cumpre com AASHTO M240,
SABS 626 ou equivalente, e;
 Agua limpa e livre de concentração de acides, sal, açúcar ou material orgânico;
 A lama asfáltica é preparada misturando-se a emulsão betuminosa com areia grossa,
cimento e água num carrinho de mão ou betoneira, nas seguintes proporções, que
devem ser confirmadas através de ensaios e aprovadas pelo Fiscal:
3
- Inertes (areia) 1 M
- Emulsão 260 litros
3
- Cimento 0.01 M
- Água 235 litros, (apr. pode ser ajustada para melhorar a trabalhabilidade)
 A lama deve ser misturada até que fique homogéneo.
2
Medição: M
Mede-se a área tratada com lama asfáltica
MDE

Rev. 1: Agosto 2011 224


Direcção de Manutenção

Actividade: Selagem de Fissuras em Pavimentos Revestidos Código:


Com Lama Asfáltica de Borracha (3 – 12 mm) 851
Código de SATCC 4900
referencia:
Utilização: Este código se utiliza para selar áreas de pavimento em revestimento betuminoso com fissuras de
largura entre 3 e 12 mm com material betuminoso, quer lama de borracha quer material próprio. A
inclusão de borracha melhora a elasticidade de material zelante. Isto permite maior adaptação no
movimento de pavimento a volta de fissuras.

Este tipo de fissura pode ser longitudinal, transversal ou diagonal ao eixo da estrada. As fissuras
em forma de malha em revestimentos sobre bases em solo-cimento são incluídas, para efeitos de
tratamento, nas fissuras lineares. Quando as fissuras existentes num revestimento começam a ser
visível com facilidade, significa que devem ser seladas a fim de evitar que a acção o tráfego a da
água causem maiores danos ao pavimento.

É muito importante escolher a solução certa que corresponde ao defeito, que depende da
identificação correcto do tipo de fissura. Este código é apropriado para o caso em que as fissuras
tem largura entre 3 mm - 12 mm.
Tarefas  Sinalização para segurança;
Incluídas:  Assegurar a passagem do tráfego durante os trabalhos;
 Marcação da área a ser tratada;
 Fornecimento e armazenagem de materiais;
 Provisão de roupa protector para os trabalhadores;
 Limpeza das fissuras e da área à sua volta, e a remoção de todo material solto;
 Aplicação da rega de colagem;
 Preparação de material betuminoso;
 Enchimento das fissuras com material betuminoso com ferramenta próprio;
 Alisamento da superfície da fissura;
 Prevenção de derrame ou espalhamento de material betuminoso fora da faixa da fissura;
 Limpeza da área de trabalho;
 Remoção da sinalização provisória.
Normas:  Deve ser colocada uma sinalização provisória e dispositiva de controle de tráfego para
garantir a segurança rodoviária;
 As obras devem ser organizadas para não interromper o movimento do tráfego por
períodos de mais de que 10 minutos. Deve existir sempre um traçado que pode ser
utilizado com facilidade, segurança e sem provocar danos em qualquer veículo;
 A Contratada deve seguir as orientações do Fiscal sobre a identificação de tipo de
defeito e escolhe do seu tratamento;
 O armazenamento do material betuminoso deve ser em cisternas bem fechados e
aprovados pelo Fiscal. A cisterna deve ter sistema de circulação de ar;
 O equipamento e as ferramentas a serem usados devem ser aprovados pelo Fiscal;
 Deve se assegurar que as condições do tempo não afectam a execução do trabalho. Não
pode ser feita durante as chuvas, após o pôr do sol, durante período de ventos fortes ou
logo depois as chuvas. A selagem de fissuras não pode ser feita até três dias depois de
chover;
 Os trabalhadores envolvidos na preparação e aplicação de materiais betuminosos devem
ser equipados com fatos-macacos, luvas, óculos e botas. Deve se evitar contacto com a
pele;
 Marcar os limites das fissuras a serem reparadas, verificando cuidadosamente a
qualidade do material de base e do pavimento enfraquecido. O zelante deve ser aplicada
na fissura e numa faixa com largura de 10 cm na superfície da estrada;
 Deve-se limpar as fissuras e a área a ser tratada com uso de vassoura, lamina e lança
de ar comprimido para tirar todo material solto das fissuras manualmente. A superfície da
estrada deve ser limpa e seca antes da aplicação do material betuminoso, livre de poeira,
areia e lama;
2
 Aplica-se a rega de colagem de emulsão a 0.6 lts / m dentro da fissura e numa faixa de
50 mm a cada lado da fissura (no revestimento existente) até a superfície a tratar
apresenta toda da mesma cor;
 A preparação e aplicação do material próprio devem seguir estreitamente as instruções
Rev. 1: Agosto 2011 225
Direcção de Manutenção

do fabricante;
 A lama de borracha deve ser preparada numa betoneira (com capacidade apropriado
para a quantidade de trabalho diário), misturando primeiro o agregado e o cimento.
Depois a mistura ter obtida um cor uniforme adiciona se uma parte de agua e
(lentamente para evitar espalhamento) a emulsão. Ultima-se os partículas de borracha
adicionando outro parte de agua em pequenas quantidades (cada vez cerca de 2.5
litres). A mistura atingiu a consistência desejada quando está espessa, lisa e livre de
bolhas, com os constituintes uniformemente distribuídos. Acrescentar água se
necessário, para melhorar a trabalhabilidade;
 O material betuminoso deve ser trabalhado cuidadosamente para dentro das fissuras
com um rolo de borracha;
 Imediatamente após a mistura começa endurecer, deve-se alisar a superfície e remover
qualquer excedente;
 O material deve ser curado completamente antes de se permitir a passagem do tráfego
sobre ele. A mistura está curada quando é pegajosa ao tacto, mas já não escorre;
 Deve-se limpar o local de trabalho de forma apropriada. A superfície acabada de revestir
deve ser varrida com muito cuidado, para evitar que se solte o material;
 O desnível entre a área selada e a superfície do pavimento existente deve ser menos de
que 5 mm.
 Os bordos da selagem devem ser linhas rectas com tolerância de não mais de que 1.5
cm;
 Qualquer área da selagem com defeitos devem ser reparada de modo a copiar o aspecto
da área na sua volta;
 Não deixar materiais na faixa de rodagem, nas bermas, valetas ou sanjas, para evitar
problemas de drenagem;
 Lixo de material asfáltico deve ser removido do local da obra a um sitio aprovado pelo
Fiscal. Outro material a remover deve ser colocado num local conveniente até pelo
menos 10 m para fora da faixa da estrada, e espalhado numa camada de espessura não
superior á 20 cm;
 Remover toda a sinalização provisória e dispositiva de controle de tráfego pela ordem
inversa à da sua colocação. Proceder ao seu carregamento.
Materiais:  Todo material deve ser aprovado pelo Fiscal.
 A rega de colagem é com ‘fog spray’ obtido através da diluição de emulsão asfáltica
(SS60 - 60% de betume) com água numa proporção de 50/50;
 A lama asfáltica de borracha é preparada misturando-se a emulsão betuminosa com
partículas de borracha, cimento e água num carrinho de mão ou betoneira, nas seguintes
proporções, que devem ser confirmadas através de ensaios e aprovadas pelo Fiscal:
- 10.0 partes de partículas de borracha (partes por volume),
- 4.5 partes de 60% emulsão aniônicas estáveis com 60 % de betume
conforme SABS 309
- 0.2 partes do cimento tipo 'Ordinary Portland' que cumpre com AASHTO
M85, SABS 471 ou equivalente
- 1.1 partes de SBR (‘net rubber’) (emulsificador aniônico de borracha),
- A água limpa pode ser acrescentada para melhorar a fluidez.
 Agua limpa e livre de concentração de acides, sal, açúcar ou material orgânico;
 Outra material betuminosa prefabricada pelo efeito de selagem de fissuras deve ser
aprovada pelo Fiscal de antemão. Deve ser fornecida documentação que fundamenta o
uso do material para o tapamento de fissuras e dar instruções sobre a sua aplicação.
Medição: M
Mede-se o comprimento total das fissuras tratadas com material betuminoso.
MDE

Rev. 1: Agosto 2011 226


Direcção de Manutenção

Actividade: Selagem de Fissuras em Pavimentos Revestidos Código:


Com Lama de Borracha / Lama Asfaltica (12 – 20 mm) 852
Código de SATCC 4900
referencia:
Utilização: Este código se utiliza para selar áreas de pavimento em revestimento betuminoso com fissuras de
largura maiores de (12 mm-20 mm) com material betuminoso, (combinação de lama asfaltica e
lama de borracha). A inclusão de borracha melhora a elasticidade de material zelante. Isto permite
maior adaptação no movimento de pavimento a volta de fissuras.

Este tipo de fissura pode ser longitudinal, transversal ou diagonal ao eixo da estrada. As fissuras
em forma de malha em revestimentos sobre bases em solo-cimento são incluídas, para efeitos de
tratamento, nas fissuras lineares. Quando as fissuras existentes num revestimento começam a ser
visível com facilidade, significa que devem ser seladas a fim de evitar que a acção o tráfego a da
água causem maiores danos ao pavimento.

É muito importante escolher a solução certa que corresponde ao defeito, que depende da
identificação correcto do tipo de fissura. Este código é apropriado para o caso em que as fissuras
tem largura entre 12 e 20 mm.

Em estado bastante adiantado de fissuração ou redes de fissuras, normalmente acompanhado de


desagregação e deformação, não poderá ser reparado por meio de tapamento de fissuras, mas sim
por meio de reparação de pavimento (códigos 860 e 861);
Tarefas  Sinalização para segurança;
Incluídas:  Assegurar a passagem do tráfego durante os trabalhos;
 Marcação da área a ser tratada;
 Fornecimento e armazenagem de materiais;
 Provisão de roupa protector para os trabalhadores;
 Ensaios para testar as misturas betuminosas;
 Limpeza das fissuras e da área à sua volta, e a remoção de todo material solto;
 Aplicar uma rega de colagem;
 Preparação de material betuminoso;
 Enchimento das fissuras com lama asfáltica até 3 mm em baixo da superfície existente;
 Aplicar um selante de fissuras a base de asfalto (emulsão) com borracha;
 Alisamento da superfície da fissura;
 Limpeza da área de trabalho;
 Remoção da sinalização provisória.
Normas:  Deve ser colocada uma sinalização provisória e dispositiva de controle de tráfego para
garantir a segurança rodoviária;
 As obras devem ser organizadas para não interromper o movimento do tráfego por
períodos de mais de que 10 minutos. Deve existir sempre um traçado que pode ser
utilizado com facilidade, segurança e sem provocar danos em qualquer veículo;
 A Contratada deve seguir as orientações do Fiscal sobre a identificação de tipo de
defeito e escolhe do seu tratamento;
 O armazenamento do material betuminoso deve ser em cisternas bem fechados e
aprovados pelo Fiscal. A cisterna deve ter sistema de circulação de ar;
 O equipamento e as ferramentas a serem usados devem ser aprovados pelo Fiscal;
 Deve se assegurar que as condições do tempo não afectam a execução do trabalho. Não
pode ser feita durante as chuvas, após o pôr do sol, durante período de ventos fortes ou
logo depois as chuvas. A selagem de fissuras não pode ser feita até três dias depois de
chover;
 Os trabalhadores envolvidos na preparação e aplicação de materiais betuminosos devem
ser equipados com fatos-macacos, luvas, óculos e botas. Deve se evitar contacto com a
pele;
 Marcar os limites das fissuras a serem reparadas, verificando cuidadosamente a
qualidade do material de base e do pavimento enfraquecido;
 Deve-se limpar as fissuras e a área a ser tratada com uso de vassoura, lamina e lança
de ar comprimido para tirar todo material solto das fissuras manualmente. A superfície da
estrada deve ser limpa e seca antes da aplicação do material betuminoso, livre de poeira,
areia e lama;
Rev. 1: Agosto 2011 227
Direcção de Manutenção

2
 Aplica-se a rega de colagem de emulsão a 0.6 lts / m dentro da fissura e numa faixa de
50 mm a cada lado da fissura (no revestimento existente) até a superfície a tratar
apresenta toda da mesma cor;
 Preparar uma lama asfáltica media com granulometria de acordo com a Tabela 4302/11
das especificações da SATCC;
 Para fissuras superiores dever-se-á utilizar uma lama asfáltica grosso conforme a tabela
4302/11 e em conformidade com a largura da fissura.
 A lama asfáltica deve ser preparada numa betoneira (com capacidade apropriado para a
quantidade de trabalho diário), misturando primeiro o agregado e o cimento. Depois a
mistura ter obtida um cor uniforme adiciona se uma parte de agua e (lentamente para
evitar espalhamento) a emulsão. Ultima-se a mistura adicionando outro parte de agua em
pequenas quantidades (cada vez cerca de 2.5 litres). A mistura atingiu a consistência
desejada quando está espessa, lisa e livre de bolhas, com os constituintes
uniformemente distribuídos. Acrescentar água se necessário, para melhorar a
trabalhabilidade.
 Preencher as fissuras com a lama asfáltica até 3 mm em baixo da superfície;
 Deixar que a lama asfáltica rompa completamente antes de abrir para o trafego (nunca
menos do que 3 dias);
 Caso não for possível fechar o troço para o tráfego deve se deitar uma camada de solo
arenoso para proteger o trabalho realizado;
 Aplicar um selante de fissuras a base de asfalto (emulsão) com borracha;
 A lama de borracha deve ser preparada numa betoneira (com capacidade apropriado
para a quantidade de trabalho diário), misturando primeiro o agregado e o cimento.
Depois a mistura ter obtida um cor uniforme adiciona se uma parte de agua e
(lentamente para evitar espalhamento) a emulsão. Ultima-se os partículas de borracha
adicionando outro parte de agua em pequenas quantidades (cada vez cerca de 2.5
litres). A mistura atingiu a consistência desejada quando está espessa, lisa e livre de
bolhas, com os constituintes uniformemente distribuídos. Acrescentar água se
necessário, para melhorar a trabalhabilidade;
 O material betuminoso deve ser trabalhado cuidadosamente para dentro das fissuras
com um rolo de borracha;
 Antes da mistura começar endurecer, deve se remover qualquer excesso de selante de
modo a que a superfície do selante fique ao mesmo nível que a superfície da estrada e
deixa uma bandagem (selo) com largura de 50 mm em volta da fissura;

50 mm 50 mm
Lama Borracha

3 mm

Espessura do
revestimento do
pavimento

Lama Asfaltica
 O material deve ser curado completamente antes de se permitir a passagem do tráfego
sobre ele. A mistura está curada quando é pegajosa ao tacto, mais já não escorre;
 Deve-se limpar o local de trabalho de forma apropriada. A superfície acabada de revestir
deve ser varrida com muito cuidado, para evitar que se solte o material;
 O desnível entre a área selada e a superfície do pavimento existente deve ser menos de
que 5 mm.
 Os bordos da selagem devem ser linhas rectas com tolerância de não mais de que 1.5
cm;
 Qualquer área com defeitos devem ser reparada de modo a copiar o aspecto da área na
sua volta;
 Não deixar materiais na faixa de rodagem, nas bermas, valetas ou sanjas, para evitar
problemas de drenagem;
 Lixo de material asfáltico deve ser removido do local da obra a um sitio aprovado pelo
Fiscal. Outro material a remover deve ser colocado num local conveniente até pelo
menos 10 m para fora da faixa da estrada, e espalhado numa camada de espessura não

Rev. 1: Agosto 2011 228


Direcção de Manutenção

superior á 20 cm;
 Remover toda a sinalização provisória e dispositiva de controle de tráfego pela ordem
inversa à da sua colocação. Proceder ao seu carregamento.
Materiais:  Todo material deve ser aprovado pelo Fiscal.
 A rega de colagem com ‘fog spray’ deve ser de emulsão betuminosa com 60 % de
betume (SS60), conforme SABS 309, diluída com água 50% em 50%;
 A emulsão betuminosa utilizada para a lama asfáltica deve ser aniônica estável com
60% de betume, conforme SABS 309;
 A areia utilizada para a lama asfáltica deve ser constituída no mínimo de 75% por areia
de pedra britada, com o restante em areia natural limpa. Deve ser resistente e não sujeito
à deterioração. A graduação da areia deve cumprir com a granulometria media / grossa,
que corresponde à tabela 4302/11 das Especificações de SATCC:

Tabela 4302/11 SATCC (pagina 3500-5)


Percentagem que passa Percentagem (peso) que passa o peneiro
peneiro (mm)
Media Grossa
13.2
9.5
6.7 100 100
4.75 82-100 70-90
2.36 56-95 45-70
1.18 37-75 28-50
0.60 22-50 19-34
0.30 15-37 12-25
0.15 7-20 7-18
0.075 4-12 2-8
 Cimento tipo 'Ordinary Portland' que cumpre com AASHTO M85, SABS 471 ou
equivalente, ou de tipo 'Portland blast-furnace (PBFC)' que cumpre com AASHTO M240,
SABS 626 ou equivalente, e;
 Agua limpa e livre de concentração de acides, sal, açúcar ou material orgânico;
 A lama asfáltica é preparada misturando-se a emulsão betuminosa com areia grossa,
cimento e água num carrinho de mão ou betoneira, nas seguintes proporções, que
devem ser confirmadas através de ensaios e aprovadas pelo Fiscal:
3
- Inertes (areia) 1 M
- Emulsão 260 litros
3
- Cimento 0.01 M
- Água 235 litros, (apr. pode ser ajustada para melhorar a trabalhabilidade)
 A lama deve ser misturada até que fica homogéneo
 A lama de borracha é preparada misturando a emulsão betuminosa com partículas de
borracha, cimento e água num carrinho de mão ou betoneira, nas seguintes proporções,
que devem ser confirmadas através de ensaios e aprovadas pelo Fiscal:
- 10.0 partes de partículas de borracha (partes por volume),
- 4.5 partes de 60% emulsão aniônicas estáveis com 60 % de betume
conforme SABS 309
- 0.2 partes do cimento tipo 'Ordinary Portland' que cumpre com AASHTO
M85, SABS 471 ou equivalente
- 1.1 partes de SBR (‘net rubber’) (emulsificador aniônico de borracha),
- A água limpa pode ser acrescentada para melhorar a fluidez.
 Outra material betuminosa prefabricada pelo efeito de selagem de fissuras deve ser
aprovada pelo Fiscal de antemão. Deve ser fornecida documentação que fundamenta o
uso do material para o tapamento de fissuras e dar instruções sobre a sua aplicação.
Medição: M
Mede-se o comprimento total das fissuras tratadas com material betuminoso.
MDE

Rev. 1: Agosto 2011 229


Direcção de Manutenção

Actividade: Tapamento de Buracos em Pavimentos Revestidos Código:


Com Mistura Betuminosa 860
Código de SATCC 4900
referencia:
Utilização: Este código é utilizado para reparar buracos ou áreas do revestimento enfraquecidas em
pavimentos com revestimentos de betão asfáltico. Não deve ser utilizado para reparar áreas do
pavimento que mostram sinais de deformação ou defeitos estruturais. Esta actividade deve ser
realizada atempadamente para não incorrer em reparações mais difíceis e mais caras. Envolve a
remoção do material danificado e a sua substituição.

A reparação da base e subbase será pago separadamente sob código 899


Tarefas  Colocação de sinalização provisória e dispositiva de controle de tráfego;
Incluídas:  Assegurar a passagem do tráfego durante os trabalhos;
 Fornecimento e armazenagem de materiais para o enchimento do buraco;
 Provisão de roupa protector para os trabalhadores;
 Marcação da área danificada;
 Corte e remoção de todo o material danificado e a limpeza e compactação do fundo do
buraco;
 (Reparar a base e subbase sob código 899 caso de buracos profundos);
 Aplicação da rega de colagem (caso de defeitos superficiais) ou rega de impregnação
(caso a reparação inclui a base ou a subbase);
 Preparação, colocação e compactação da mistura betuminosa;
 Controlar o nível da superfície da reparação;
 Prevenção de derrame ou espalhamento de material betuminoso fora da área
demarcada;
 Limpeza do local de trabalho;
 Remoção de sinalização provisória e dispositiva de controle de tráfego.
Normas:  Deve ser colocada uma sinalização provisória e dispositiva de controle de tráfego para
garantir a segurança rodoviária;
 As obras devem ser organizadas para não interromper o movimento do tráfego por
períodos de mais de que 10 minutos. Deve existir sempre um traçado que pode ser
utilizado com facilidade, segurança e sem provocar danos em qualquer veículo;
 O armazenamento do material betuminoso deve ser em cisternas bem fechados e
aprovados pelo Fiscal. A cisterna deve ter sistema de circulação de ar;
 O equipamento e as ferramentas a serem usados devem ser aprovados pelo Fiscal;
 Deve se assegurar que as condições do tempo não afectam a execução do trabalho.
Não pode ser feita durante as chuvas, após o pôr do sol, durante período de ventos
fortes ou logo depois as chuvas quando a superfície tem agua acumulado;
 Os trabalhadores envolvidos na preparação e aplicação de materiais betuminosos devem
ser equipados com fatos-macacos, luvas, óculos e botas. Deve se evitar contacto com a
pele;
 Marcar os limites da área danificada a ser reparada usando giz ou tinta, verificando
cuidadosamente a qualidade do material de base e do pavimento enfraquecido. Deve se
marcar a área danificada a remover duma forma regular definida por linhas rectas com
ângulos próximos ou maiores a 90 graus (em forma diamanteira), afastadas uma
distancia de pelo menos 10 cm em volta do pavimento danificado;

 Os trabalhos de escavação, enchimento e tapamento do buraco devem ser concluídos


numa jornada de trabalho;

Buracos que atingem a (sub) base


 Cortar em volta do perímetro marcado da área danificada com uma serra circular em
forma dianteiro. Deve-se manter os lados do buraco tão verticais quanto possíveis.
Rev. 1: Agosto 2011 230
Direcção de Manutenção

Utilizar um disco de corte e outra ferramenta apropriada para cortar e remover o material
danificado na área defeituosa. Deve-se cortar do centro para os bordos tendo cuidado de
não danificar o pavimento para além dos limites marcados. Cavar até encontrar material
em boas condições. Remover todos os materiais soltos do buraco, e verificar
cuidadosamente o buraco para garantir que não ficou material enfraquecido nos lados,
no fundo nem nos cantos;
 Depois de terminar o corte e escavação deve-se verificar que o fundo está nivelado e
firme, e a verticalidade dos lados em relação ao fundo. Lados verticais e fundos planos
contribuem decisivamente para uma reparação duradoura;
 Colocar pranchas de madeira sobre os limites do buraco, para proteger os bordos
durante a compactação Compacte-se o fundo do buraco com um pequeno cilindro, placa
vibradora, sapo mecânico ou maço manual até a compactador não faz impressão
quando passa;
 Caso a profundidade do buraco escavado for maior que a espessura do revestimento
betuminoso existente ou 4.0 cm, deve se encher o buraco com material granular até o
nível inferior do revestimento, ou 4.0 cm a baixo da superfície do revestimento (pago sob
código 899). O material granular deve ser colocado em conformidade com o código 899;
 A superfície compactada do material granular deve ser plano e sem irregularidades, no
mínimo 4.0 cm e no máximo a espessura do revestimento existente em baixo do
pavimento à volta;
 Antes da aplicação da rega de colagem, a superfície deve ser livre de poeira, material
solto, lama ou outro lixo;
 Aplicar uma rega de impregnação de betume fluidificado cut-back MC30 com
pulverizador ou vassoura à taxa de 1.0 lts / m² ás paredes e ao fundo do buraco;
 Dentro de 12 horas deve se colocar o enchimento de mistura betuminosa numa camada
máxima de 4 cm, compactando com cilindro pedestre, placa vibradora ou maço manual;
 Compactar cada camada individualmente, cada camada estará compactada quando o
equipamento de compactação já não deixar marcas sobre a superfície da camada;
 A superfície final da reparação deve ser colocada de tal maneira que segue o perfil do
pavimento existente, ser livre de irregularidades ou defeitos, permitir a drenagem das
águas e o seu nível final esteja ligeiramente (+3 mm) acima da superfície da estrada.
Verificar com uma régua, para de esta forma evitar a acumulação da água de chuva;;
 Caso o nível final da reparação esteja abaixo do nível da estrada a massa asfáltica
aplicada deverá se escarificada, mais massa asfáltica acrescentada e compactada de
novo de modo a garantir o estipulado;

Buracos superficiais
 Caso de defeito superficial aplicar uma rega de colagem de betume fluidificado cut-back
MC30 com pulverizador ou vassoura à taxa de 0.6 lts / m² ás paredes e ao fundo do
buraco. Não se deve aplicar o ligante sobre a superfície do pavimento adjacente ao
buraco;
 Dentro de 12 horas deve se colocar o enchimento de mistura betuminosa em camadas
máximas de 4 cm, compactando com cilindro pedestre, placa vibradora ou maço manual;
 Compactar cada camada individualmente, cada camada estará compactada quando o
equipamento de compactação já não deixar marcas sobre a superfície da camada;
 A superfície final da reparação deve ser colocada de tal maneira que segue o perfil do
pavimento existente, ser livre de irregularidades ou defeitos, permitir a drenagem das
águas e o seu nível final esteja ligeiramente (+-3 mm) acima da superfície da estrada.
Verificar com uma régua, para de esta forma evitar a acumulação da água de chuva;;
 Caso o nível final da reparação esteja abaixo do nível da estrada a massa asfáltica
aplicada deverá se escarificada, mais massa asfáltica acrescentada e compactada de
novo de modo a garantir o estipulado;

 Deve-se limpar o local de trabalho de forma apropriada. A superfície acabada da emenda


deve ser varrida com muito cuidado, para evitar que se solte o material;
 Não deixar materiais na faixa de rodagem, nas bermas, valetas ou sanjas, para evitar
problemas de drenagem;
 Lixo de material asfáltico deve ser removido do local da obra a um sitio aprovado pelo
Fiscal. Outro material a remover deve ser colocado num local conveniente até pelo
menos 10 m para fora da faixa da estrada, e espalhado numa camada de espessura não
superior á 20 cm;
 Remover a sinalização provisória e dispositiva de controle de tráfego pela ordem inversa
à da sua colocação.
Rev. 1: Agosto 2011 231
Direcção de Manutenção

Materiais:  Todo material deve ser aprovado pelo Fiscal.


 A rega de impregnação é com MC 30 ou através diluição de betume de penetração
2
85/100 com 80% de petróleo a uma taxa de 1.0 lts / m ;
 A rega de colagem com ‘fog spray’ deve ser de emulsão betuminosa com 60 % de
betume (SS60), conforme SABS 309, diluída com água 50% em 50% a uma taxa de 0.6
2
lts / m ;
 A mistura betuminosa será constituída por emulsão betuminosa e gravilha / agregado,
e pode ser feito com uma betoneira de capacidade de 200 lts ou misturada
manualmente;

Método a:
1) A emulsão betuminosa deve ser aniônica estável com 60% de betume
(preparado de betume de penetração 85/100), conforme SABS 309 na taxa de
2.2 lt por cada 25 Kg de inertes,
- A emulsão a utilizar deve ter a idade inferior a 90 dias,
- De 14 em 14 dias e antes do uso, cada tambor de emulsão deve ser rolado
pelo menos 6 vezes. Normalmente não precisa ser aquecida.
2) A gravilha utilizada pode ser de pedra britada ou gravilha natural. Deve ser
resistente, livre de poeira e impurezas e não sujeito à deterioração. A
graduação da gravilha deve cumprir com a seguinte granulometria que
corresponde à categoria de granulometria continua médio na tabela 4202/3 das
Especificações de SATTC;

Tamanho de Crivas Porcentagem que passa


(mm) a Criva, por peso
13.2 100
9.5 82 - 100
4.75 54 - 75
2.36 35 - 50
1.18 27 - 42
0.600 18 - 32
0.300 11 - 23
0.150 7 - 16
0.075 4 - 10

Método b:
1) Colocar uma massa asfáltica a frio utilizando os seguintes agregados e nas
proporções indicadas:
- Agregado de 9.5 mm 1 parte
- Agregado de 6,7 mm 1 parte
- Agregado fino (pó de pedra <6,7 mm) 1 parte
- Asfalto – Emulsão asfáltica tipo SS60 125 a 150 lt/m3 de mistura
Se a altura da massa asfáltica a ser colocada for entre 30 e até 40 mm dever-
se-á substituir o agregado de 9.5 mm com de 13,2 mm;
 Deve por primeiro uma parte da emulsão na betoneira, depois a gravilha / agregado e a
seguir a emulsão que resta;
 O tempo de mistura deve ser o mínimo necessário para permitir que todas as partículas
da gravilha ficam banhadas em emulsão e que fica homogéneo. A mistura deve ser
aplicada logo depois da sua preparação;
3
Medição: M da mistura betuminosa
Mede-se o volume escavado do buraco reparado
MAE

Rev. 1: Agosto 2011 232


Direcção de Manutenção

Actividade: Tapamento de Buracos em Pavimentos Revestidos Código:


Com Revestimento Superficial Simples 861
Com Revestimento Superficial Duplo 862
Código de SATCC 4900
referencia:
Utilização: Este código se utiliza para reparar buracos ou áreas de revestimento danificada ou enfraquecidas.
É próprio para uso em pavimentos com revestimentos simples ou duplos de espessura inferior a
3 cm. Não deve ser utilizado para reparar áreas do pavimento que mostram sinais de deformação
ou defeitos estruturais.

Utiliza-se o revestimento superficial simples de 9.5 ou 13.2 mm (código 861) para perca de
agregado ou outros pequenos defeitos superficiais. Utiliza se o revestimento superficial duplo
(código 862) de 19 / 9.5 mm para o tapamento de buracos.

A reparação da base e subbase com material granular ou solo cimento será pago separadamente
sob código 899

Esta actividade deve ser realizada atempadamente para não incorrer em reparações mais difíceis e
mais caras. Envolve a remoção do material danificado e a sua substituição.
Este código foi concebido para empregar uma emulsão betuminosa como ligante por motivos de
segurança dos trabalhadores. Caso a Contratada pretende utilizar um betume de penetração, deve
utilizar uma rega de impregnação.
Tarefas  Colocação de sinalização provisória e dispositiva de controle de tráfego;
Incluídas:  Assegurar a passagem do tráfego durante os trabalhos;
 Fornecimento e armazenamento de materiais para o revestimento superficial;
 Provisão de roupa protector para os trabalhadores;
 Marcação da área danificada;
 Corte e remoção de todo o material danificado e a limpeza e compactação do fundo do
buraco;
 Caso houver necessidade (buracos profundos) reparar a base e subbase sob código
899:
 Aplicação da rega de colagem (caso de defeitos superficiais) ou rega de impregnação
(caso de reparação da (sub)base;
 Aplicação do revestimento simples (861) ou duplo (862);
 Controlar o nível da superfície da reparação;
 Prevenção de derrame ou espalhamento de material betuminoso fora da área
demarcada;
 Colocação de camada temporária de areia como protecção;
 Limpeza do local de trabalho;
 Remoção de sinalização provisória e dispositiva de controle de tráfego.
Normas:  Deve ser colocada uma sinalização provisória e dispositiva de controle de tráfego para
garantir a segurança rodoviária;
 As obras devem ser organizadas para não interromper o movimento do tráfego por
períodos de mais de que 10 minutos. Deve existir sempre um traçado que pode ser
utilizado com facilidade, segurança e sem provocar danos em qualquer veículo;
 O armazenamento do material betuminoso deve ser em cisternas bem fechados e
aprovados pelo Fiscal. A cisterna deve ter sistema de circulação de ar;
 O equipamento e as ferramentas a serem usados devem ser aprovados pelo Fiscal;
 Deve se assegurar que as condições do tempo não afectam a execução do trabalho.
Não pode ser feita durante as chuvas, após o pôr do sol, durante período de ventos
fortes ou logo depois as chuvas quando a superfície tem agua acumulado;
 Os trabalhadores envolvidos na preparação e aplicação de materiais betuminosos devem
ser equipados com fatos-macacos, luvas, óculos e botas. Deve se evitar contacto com a
pele. Caso for utilizado betume 85/100 ou outro produto que precisa de aquecimento, as
luvas e botas devem ser resistentes ao calor, e devem evitar inalar os vapores
produzidos.
 Marcar os limites da área danificada a ser reparada usando giz ou tinta, verificando
cuidadosamente a qualidade do material de base e do pavimento enfraquecido. Deve se
marcar a área danificada a remover duma forma regular definida por linhas rectas com
Rev. 1: Agosto 2011 233
Direcção de Manutenção

ângulos próximos ou maiores a 90 graus (em forma diamanteiro), afastadas uma


distancia de pelo menos 10 cm em volta do pavimento danificado;

 Os trabalhos de escavação, enchimento e tapamento do buraco devem ser concluídos


numa jornada de trabalho;

Buracos que atingem a (sub) base


 Cortar em volta do perímetro marcado da área danificada com uma serra circular em
forma dianteiro. Deve-se manter os lados do buraco tão verticais quanto possíveis.
Utilizar um disco de corte ou outra ferramenta apropriada para cortar e remover o
material danificado na área defeituosa. Deve-se cortar do centro para os bordos tendo
cuidado de não danificar o pavimento para além dos limites marcados. Cava até
encontrar material em boas condições. Remover todos os materiais soltos do buraco, e
verificar cuidadosamente o buraco para garantir que não ficou material enfraquecido nos
lados, no fundo nem nos cantos;
 Depois de terminar o corte e escavação deve-se verificar que o fundo está nivelado e
firme, e a verticalidade dos lados em relação ao fundo. Lados verticais e fundos planos
contribuem decisivamente para uma reparação duradoura;
 Colocar pranchas de madeira sobre os limites do buraco, para proteger os bordos
durante a compactação Compacte-se o fundo do buraco com um pequeno cilindro, placa
vibradora, sapo mecânico ou maço manual até a compactador não faz impressão
quando passa;
 Encher o buraco com material granular em camadas não superiores a 8 cm até atingir o
nível da superfície do pavimento existente, colocando, espalhando, regando quando for
preciso para atingir o teor óptimo de humidade, e compactando o material (pago sob
código 899);
 A superfície compactada do material granular deve ser plana e sem irregularidades,
paralelo ao revestimento em sua volta, no máximo ao mesmo nível do pavimento à sua
volta, e permitir a livre drenagem das águas;
 Cada camada deve ser compactada individualmente e estará compactada quando o
equipamento de compactação já não deixar marcas sobre a superfície da camada. Deve
se iniciar a compactação pelos cantos e bordos, trabalhando para o centro do buraco;
 Antes da aplicação da rega de colagem, a superfície deve ser livre de poeira, material
solto, lama ou outro lixo;
2
 Aplicar uma rega de impregnação a uma taxa de 1.0 lts / m ás paredes e ao fundo do
buraco de modo a se obter uma penetração de pelo menos 3 mm e deixar curar cerca de
24 horas;

Aplicação de revestimento superficial


 Caso de defeito superficial aplicar uma rega de colagem de betume fluidificado cut-back
MC30 com pulverizador ou vassoura à taxa de 0.6 lts / m² ás paredes e ao fundo do
buraco. Não se deve aplicar o ligante sobre a superfície do pavimento adjacente ao
buraco;
 Aplicar um ‘tack coat’ de ligante betuminoso quer emulsão, betume de penetração
fluidificado à superfície.
1) Emulsão;
g) Os tambores da emulsão devem ser rolados para se misturar o conteúdo
antes do uso. Normalmente não precisa ser aquecida,
h) Aplicar emulsão com pulverizador ou com regador em quantidades
suficientes para impregnar o material da base e para formar uma película
2
de ligante à superfície numa taxa estimada em 2.2 lt/ M .
i) Sobrepor a rega de emulsão cerca de 10-15 cm no pavimento existente, a
toda volta do buraco com bordos em linhas rectas.
2) Betume de penetração 85/100, fluidificado (MC 3000);
j) Aplicar betume de penetração 85/100, fluidificado com pulverizador à
temperatura de 145 °C e nas taxas abaixo indicadas conforme o tamanho

Rev. 1: Agosto 2011 234


Direcção de Manutenção

e forma da brita.
- Brita de 19 1.2 lts / m²
- Brita de 13.2
- Brita de 9.5 1.0 lts / m²
k) Sobrepor a rega de betume 85/100 cerca de 10-15 cm ao pavimento
existente, a toda a volta do buraco com bordos em linhas rectas,
l) Quando se aplica um betume de penetração sem se usar um pulverizador
é frequente aplicar-se ligante em excesso. Neste caso pode aplicar-se
uma segunda camada de inerte (dimensão mais reduzida que o da
primeira camada) sem se fazer uma segunda rega de ligante.
 Espalhar uma camada de brita imediatamente depois da aplicação do ligante nas taxas
abaixo indicadas;
- Brita de 19 14 lts / m²
- Brita de 13.2
- Brita de 9.5 8 lts / m²
 O espalhamento deve ser feito com cuidado de modo que as pedras são em contacto um
com o outro e formam uma única camada de brita;
 Compactar bem a brita imediatamente depois da sua colocação com pelo menos três
passagens com um cilindro pedestre de aço (sem partir a brita) ou com o rodo duma
viatura carregada, de modo que esta se fixe bem ao ligante;
 Depois de ligante endurecer suficiente para agarrar a brita, a superfície da brita deve ser
varrida com muito cuidado, para evitar que se solte o material. Brita adicional deve ser
colocado nas áreas em falta, tirando brita manualmente dos locais onde há duas
camadas, para produzir uma distribuição uniforme da brita;
 Depois procede se à compactação final com pelo menos três passagens dum cilindro;
 Repetir o processo para o segundo selagem em caso de código 862 (revestimento
superficial duplo):
1) Usando uma taxa de rega de ligante mais baixa, e
2) Usando brita de dimensão inferior ao da primeira camada
 A superfície final da reparação deve seguir o perfil do pavimento existente, ser livre de
irregularidades ou defeitos, permitir a drenagem das águas e não ser mais de que 1 cm
acima do pavimento à volta. Verificar com uma régua, para de esta forma evitar a
acumulação da água de chuva;
 Para prevenir que a passagem de veículos solte a brita, pode se aplicar uma camada
fina de areia na superfície da reparação;
 Deve-se limpar o local de trabalho de forma apropriada. Não deixar materiais na faixa de
rodagem, nas bermas, valetas ou sanjas, para evitar problemas de drenagem;
 Lixo de material asfáltico deve ser removido do local da obra a um sitio aprovado pelo
Fiscal. Outro material a remover deve ser colocado num local conveniente até pelo
menos 10 m para fora da faixa da estrada, e espalhado numa camada de espessura não
superior á 20 cm;
 Remover a sinalização provisória e dispositiva de controle de tráfego pela ordem inversa
à da sua colocação.
Material Todo material deve-ser aprovado pelo Fiscal.

Betume
 A rega de impregnação é com MC 30 ou através diluição de betume de penetração
2
85/100 com 80% de petróleo a uma taxa de 1.0 lts / m ;
 A rega de colagem com ‘fog spray’ deve ser de emulsão betuminosa com 60 % de
betume (SS60), conforme SABS 309, diluída com água 50% em 50% a uma taxa de 0.6
2
lts / m ;
 O betume de penetração será 85/100 ‘Penetration Grade’ é de acordo com a SABS
307;
 A MC 3000 (betume fluidificado) será preparado com betume 85/100 fluidificado com 8
a 10% do petróleo;
 A emulsão betuminosa deve ser aniônica estável com 60 % de betume, conforme
SABS 309;
 Os limites de aquecimento para espalhamento de betume será em conformidade com a
tabela seguinte e em conformidade com as instruções do Fiscal:

Rev. 1: Agosto 2011 235


Direcção de Manutenção

o
Material Temperatura ( C) de aquecimento para espalhamento
Mínimo Máximo Recomendado
Emulsão SS 60 Temp. ambiental 60 60
MC 3000 135 155 145

Agregado
 A granulometria do agregado deverá estar de acordo com Tabela 4302/8 para ‘Classe 1,
2 e 3’ especificações da SATCC. Se não for especificado nos cadernos de encargos
deve se considerar o ‘grade’ 2 para o calculo de preço unitário;
 O agregado deve ser pedra britada, de tamanho único nominal de 19.0, 13.2 ou 9.5 mm
(ou conforme as instruções do Fiscal e em conformidade com a tabela 4302/8), livre de
poeira, lama, areia e outras impurezas, com menos de que 1.5 % por peso do material a
passar o peneiro de 0.425 mm;

Tabela 4302/8 SATCC (pagina 3500-5)


Tamanho de Classe Percentagem (peso) que passa o peneiro
peneiro (mm) (Grade) 26.5 19.0 13.2 9.5 6.7 2.36
mm mm mm mm mm mm
37.5 Grade 100
26.5 1 ou 2 85-100 100
19.0 0-30 85-100 100
13.2 0-5 0-30 85-100 100
9.5 0-5 0-30* 85-100 100
6.7 0-5** 0-30* 85-100
4.75 0-5** 30* 100
2.36 0-5** 0-100
Grade 3 O grade deve satisfazer os requisitos de grade 1 e 2
com excepção de: * 0 – 50 e ** 0 - 10
Percentagem de Grade 1 0.5 0.5 0.5 0.5 0.5 15.0
material fina Grade 2 1.5 1.5 1.5 1.5 2.0 15.0
(que passa Grade 3 N/A N/A 2.0 2.0 3.0 15.0
peneiro 4.75
mm)
Percentagem de Grade 1 N/A N/A N/A N/A N/A 2.0
poeira (que Grade 2 0.5 0.5 0.5 0.5 1.0 2.0
passa peneiro Grade 3 N/A N/A 1.5 1.5 15 2.0
de 0.075mm)

 A dureza do agregado deverá ser determinada de acordo com - TMH1 Método B2 , o


valor do 10% FACT (seco) deverá ser no mínimo de 210 kN e o ‘ratio’ entre o ensaio
molhado e o seco deverá ser de pelo menos 75%;
 A forma do agregado deverá ser determinada de acordo com TMH1 Método B3, e o seu
valor deverá estar de acordo com a Tabela 4302/10;

Tabela 4302/10 SATCC (pagina 3500-3)


Tamanho nominal de Valor máximo de índice de lamelação (‘flakiness’)
agregado (mm) Grade 2 / 3
19.0 30
13.2 30
9.5 35
2
Medição: M
Mede-se a área do buraco reparado
MAE

Rev. 1: Agosto 2011 236


Direcção de Manutenção

Actividade: Tapamento de Buracos em Pavimentos Revestidos Código:


Com Lama Asfaltica (< 10 mm profundidade) 863
Código de SATCC 4900
referencia:
Utilização: Este código se utiliza para reparar pequenos buracos ou defeitos (< 10 mm profundidade) no
revestimento. É próprio para uso em pavimentos com revestimentos em betão asfáltico ou
revestimentos duplos . Não deve ser utilizado para reparar áreas do pavimento que mostram sinais
de deformação ou defeitos estruturais.

Esta actividade deve ser realizada atempadamente para não incorrer em reparações mais difíceis e
mais caras. Envolve a remoção do material danificado e a sua substituição.
Tarefas  Colocação de sinalização provisória e dispositiva de controle de tráfego;
Incluídas:  Assegurar a passagem do tráfego durante os trabalhos;
 Fornecimento e armazenagem de materiais;
 Provisão de roupa protector para os trabalhadores;
 Marcação da área danificada;
 Limpeza e remoção de todo o material danificado do buraco;
 Aplicação da rega de colagem;
 Preparação, colocação e compactação da lama asfaltica;
 Controlar o nível da superfície da reparação;
 Prevenção de derrame ou espalhamento de material betuminoso fora da área
demarcada;
 Limpeza do local de trabalho;
 Remoção de sinalização provisória e dispositiva de controle de tráfego.
Normas:  Deve ser colocada uma sinalização provisória e dispositiva de controle de tráfego para
garantir a segurança rodoviária;
 As obras devem ser organizadas para não interromper o movimento do tráfego por
períodos de mais de que 10 minutos. Deve existir sempre um traçado que pode ser
utilizado com facilidade, segurança e sem provocar danos em qualquer veículo;
 Os materiais a utilizar (material granular, emulsão e inertes) devem ser aprovados pelo
Fiscal;
 O armazenamento do material betuminoso deve ser em cisternas bem fechados e
aprovados pelo Fiscal. A cisterna deve ter sistema de circulação de ar;
 O equipamento e as ferramentas a serem usados devem ser aprovados pelo Fiscal;
 Os trabalhadores envolvidos na preparação e aplicação de materiais betuminosos devem
ser equipados com fatos-macacos, luvas, óculos e botas. Deve se evitar contacto com a
pele;
 Os trabalhos de enchimento e tapamento do buraco devem ser concluídos numa jornada
de trabalho;
 Remover todos os materiais soltos do defeito, e verificar cuidadosamente para garantir
que não ficou material enfraquecido;
 Aplicar uma rega de colagem de betume fluidificado cut-back MC30 com pulverizador ou
vassoura à taxa de 0.6 lts / m² ao defeito. Não se deve aplicar o ligante sobre a
superfície do pavimento adjacente ao buraco;
 Dentro de 12 horas deve se colocar o enchimento de lama asfaltica compactando com
cilindro pedestre, placa vibradora ou maço manual assim que a emulsão rompe;
 A superfície final da reparação deve ser colocada de tal maneira que segue o perfil do
pavimento existente, ser livre de irregularidades ou defeitos, permitir a drenagem das
águas e o seu nível final esteja ligeiramente (+3 mm) acima da superfície da estrada.
Verificar com uma régua, para de esta forma evitar a acumulação da água de chuva;;
 Caso o nível final da reparação esteja abaixo do nível da estrada mais lama asfaltica
deverá ser acrescentada e compactada de novo de modo a garantir o estipulado;
 Deve-se limpar o local de trabalho de forma apropriada. A superfície acabada da emenda
deve ser varrida com muito cuidado, para evitar que se solte o material;
 Não deixar materiais na faixa de rodagem, nas bermas, valetas ou sanjas, para evitar
problemas de drenagem;
 Lixo de material asfáltico deve ser removido do local da obra a um sitio aprovado pelo
Fiscal. Outro material a remover deve ser colocado num local conveniente até pelo
menos 10 m para fora da faixa da estrada, e espalhado numa camada de espessura não
Rev. 1: Agosto 2011 237
Direcção de Manutenção

superior á 20 cm;
 Remover a sinalização provisória e dispositiva de controle de tráfego pela ordem inversa
à da sua colocação.
Materiais:  Todo material deve ser aprovado pelo Fiscal.
 A rega de colagem deve ser de betume fluidificado cut-back MC30 aplicando numa
temperatura entre 40 e 50 ºC conforme SABS 308;
 A emulsão betuminosa utilizada para a lama asfáltica deve ser aniônica estável com
60% de betume (SS60), conforme SABS 309;
 A areia utilizada para a lama asfáltica grosso deve ser constituída no mínimo de 75% por
areia de pedra britada, com o restante em areia natural limpa. Deve ser resistente e não
sujeita à deterioração. A graduação da areia deve cumprir com a seguinte granulometria,
que corresponde à categoria de lama grossa na tabela 4302/11 das Especificações de
SATCC:

Tabela 4302/11 SATCC (pagina 3500-5)


Percentagem que passa Percentagem (peso) que passa o peneiro
peneiro (mm)
Lama asfaltica grossa
13.2
9.5
6.7 100
4.75 70-90
2.36 45-70
1.18 28-50
0.60 19-34
0.30 12-25
0.15 7-18
0.075 2-8

 Cimento tipo 'Ordinary Portland' que cumpre com AASHTO M85, SABS 471 ou
equivalente, ou de tipo 'Portland blast-furnace (PBFC)' que cumpre com AASHTO M240,
SABS 626 ou equivalente, e;
 Agua limpa e livre de concentração de acides, sal, açúcar ou material orgânico.;
 A lama asfáltica é preparada misturando-se a emulsão betuminosa com areia grossa,
cimento e água num carrinho de mão ou betoneira, nas seguintes proporções, que
devem ser confirmadas através de ensaios e aprovadas pelo Fiscal:
3
- Inertes (areia) 1 M
- Emulsão 260 litros
3
- Cimento 0.01 M
- Água 235 litros, (apr. pode ser ajustada para melhorar a trabalhabilidade)
 A lama deve ser misturada até que fica homogéneo
 Deve pôr primeiro uma parte da emulsão na betoneira e a água, depois a gravilha e a
seguir a emulsão que resta;
 O tempo de mistura deve ser o mínimo necessário para permitir que todas as partículas
da gravilha ficam banhadas em emulsão e que fica homogéneo. A mistura deve ser
aplicada logo depois da sua preparação.
Medição: M3
Mede-se o volume escavado do buraco reparado
MAE

Rev. 1: Agosto 2011 238


Direcção de Manutenção

Actividade: Reparação de Rotura de Borda em Pavimentos Código:


Betão Asfaltica 870
Código de SATCC 4900
referencia:
Utilização: Este código se utiliza para reparar as bordas danificadas em revestimentos asfálticos. É próprio
para uso em pavimentos com betão asfáltico. A rotura de borda acontece quando a erosão da
berma cria um desnível entre o pavimento e a berma, ou em locais onde há movimento
concentrado de veículos que saiam da estrada.
Esta actividade deve ser realizada atempadamente para não incorrer reparações mais difíceis e
mais caras. Envolve a remoção do material de revestimento danificado e a sua substituição.
A reparação da base e subbase será pago separadamente sob código 899.
Esta actividade deve ser realizada depois da recarga da berma, códigos 840 a 844 caso existe uma
redução no nível inicial da berma, para garantir assim a longevidade da reparação do pavimento.
Tarefas  Colocação de sinalização provisória e dispositiva de controle de tráfego;
Incluídas:  Assegurar a passagem do tráfego durante os trabalhos;
 Fornecimento e armazenamento de materiais;
 Provisão de roupa protector para os trabalhadores;
 Marcação da área danificada;
 Corte e remoção da faixa do revestimento danificado e a escavação até atingir material
de base consistente;
 Caso houver necessidade (roturas com profundidade superior ao espessura do
revestimento existente) reparar a base e subbase sob código 899:
 A limpeza e compactação do fundo da reparação;
 Aplicação da rega de rega de impregnação caso de reparação da (sub)base;
 Preparação, colocação e compactação das camadas de mistura betuminosa;
 Controlar o alinhamento e o nível da superfície da reparação;
 Prevenção de derrame ou espalhamento de material betuminoso fora da área
demarcada;
 Limpeza do local de trabalho;
 Remoção de sinalização provisória e dispositiva de controle de tráfego.
Normas:  Deve ser colocada uma sinalização provisória e dispositiva de controle de tráfego para
garantir a segurança rodoviária;
 As obras devem ser organizadas para não interromper o movimento do tráfego por
períodos de mais de que 10 minutos. Deve existir sempre um traçado que pode ser
utilizado com facilidade, segurança e sem provocar danos em qualquer veículo;
 O armazenamento do material betuminoso deve ser em cisternas bem fechados e
aprovados pelo Fiscal. A cisterna deve ter sistema de circulação de ar;
 O equipamento e as ferramentas a serem usados devem ser aprovados pelo Fiscal;
 Os trabalhadores envolvidos na preparação e aplicação de materiais betuminosos devem
ser equipados com fatos-macacos, luvas, óculos e botas. Deve se evitar contacto com a
pele;
 Marcar os limites da área danificada a ser reparada usando giz ou tinta, verificando
cuidadosamente a qualidade do material de base e do pavimento enfraquecido. Deve se
marcar a área danificada a remover da forma duma faixa definida por linhas rectas e
paralelas ao eixo da estrada, afastada uma distancia de pelo menos 10 cm do limite do
pavimento danificado. A linha da escavação no lado da berma deve definir a borda do
novo pavimento;
 A escavação, enchimento e reparação devem ser concluídas em duas jornadas de
trabalho;
 Cortar ao longo da faixa marcada no revestimento existente com uma serra circular.
Deve-se manter os lados da faixa tão verticais quanto possíveis, tanto no lado da berma
como do pavimento. Utilizar uma disco de corte ou outra ferramenta apropriada para
cortar e remover o material danificado na área defeituosa. Deve-se cortar da berma para
dentro tendo cuidado de não partir o pavimento para além dos limites marcados. Deve
cavar até encontrar material de base em boas condições, e pelo menos até atingir a base
do asfalte existente. Remover todos os materiais soltos da faixa, e verificar
cuidadosamente que não ficou material enfraquecido nos lados ou no fundo;
 Depois de terminar a escavação deve-se verificar que o fundo está nivelado e firme, e a

Rev. 1: Agosto 2011 239


Direcção de Manutenção

verticalidade dos lados em relação ao fundo. Lados verticais e fundo plano contribuem
decisivamente para uma reparação duradoura;
 Compacte-se o fundo da faixa com um pequeno cilindro, placa vibradora, sapo mecânico
ou maço manual até a compactador não faz impressão quando passa;
 Caso a profundidade do defeito for maior que a espessura do revestimento betuminoso
existente ou 4.0 cm, deve se encher o buraco com material granular até o nível inferior
do revestimento, ou 4.0 cm a baixo da superfície do revestimento (pago sob código 899).
 A superfície compactada da base da faixa deve ser plana e sem irregularidades;
 Caso de reparação da (sub) base, aplicar uma rega de impregnação com MC 30 a uma
2
taxa de 1.0 lts / m de modo a se obter uma penetração de pelo menos 3 mm. Antes da
aplicação da rega de impregnação , a superfície do material granular deve ser livre de
poeira, material solto, lama ou outro lixo;
 Dentro de 12 horas deve se colocar o enchimento de mistura betuminosa, compactando
com cilindro pedestre, placa vibradora ou maço manual. Cada camada estará
compactada quando o equipamento de compactação já não deixa marcas sobre a
superfície da camada (com máximo 8% de da vazios).
 A superfície final da reparação deve seguir o perfil do pavimento existente, ser livre de
irregularidades ou defeitos, permitir a drenagem das águas e não ser mais de que 0.5 cm
acima do pavimento à volta. Verificar com uma régua, para de esta forma evitar a
acumulação da água de chuva;
 Deve-se limpar o local de trabalho de forma apropriada. A superfície acabada da emenda
deve ser varrida com muito cuidado, para evitar que se solte o material;
 Não deixar materiais na faixa de rodagem, nas bermas, valetas ou sanjas, para evitar
problemas de drenagem;
 Lixo de material asfáltico deve ser removido do local da obra a um sitio aprovado pelo
Fiscal. Outro material a remover deve ser colocado num local conveniente até pelo
menos 10 m para fora da faixa da estrada, e espalhado numa camada de espessura não
superior á 20 cm;
 Remover a sinalização provisória e dispositiva de controle de tráfego pela ordem inversa
à da sua colocação.

Rev. 1: Agosto 2011 240


Direcção de Manutenção

Materiais: Todo material deve ser aprovado pelo Fiscal.


 A rega de impregnação é com MC 30 ou através diluição de betume de penetração
85/100 com 80% de petróleo a uma taxa de 1.0 lts / m2;
 A mistura betuminosa será constituída por emulsão betuminosa e gravilha, e pode ser
feito com uma betoneira de capacidade de 200 lt ou misturada manualmente;

Método a:
1) A emulsão betuminosa deve ser aniônica estável com 60% de betume
(preparado de betume de penetração 85/100), conforme SABS 309 na taxa de
2.2 lt por cada 25 Kg de inertes,
- A emulsão a utilizar deve ter a idade inferior a 90 dias,
- De 14 em 14 dias e antes do uso, cada tambor de emulsão deve ser rolado
pelo menos 6 vezes. Normalmente não precisa ser aquecida.
2) A gravilha utilizada pode ser de pedra britada ou gravilha natural. Deve ser
resistente, livre de poeira e impurezas e não sujeito à deterioração. A
graduação da gravilha deve cumprir com a seguinte granulometria;

Tamanho de Porcentagem que passa a Criva, por peso


Crivas (mm)
Mistura para Base Mistura para Revestimento

26.5 100 100


19.0 100 85 - 95
13.2 100 71 - 84
9.5 82 - 100
4.75 54 - 75 42 - 60
2.36 35 - 50 30 - 47
1.18 27 - 42 21 - 37
0.600 18 - 32 15 - 30
0.300 11 - 23 11 - 24
0.150 7 - 16 8 - 19
0.075 4 - 10 5 - 12

Método b:
 Colocar uma massa asfáltica a frio utilizando os seguintes agregados e nas proporções
indicadas:
- Agregado de 9.5 mm 1 parte
- Agregado de 6,7 mm 1 parte
- Agregado fino (pó de pedra <6,7 mm) 1 parte
- Asfalto – Emulsão asfáltica tipo SS60 125 a 150 lt/m3 de mistura
 Se a altura da massa asfáltica a ser colocada for entre 30 e até 40 mm dever-se-á
substituir o agregado de 9.5 mm com de 13,2 mm;

 Deve por primeiro uma parte da emusão na betoneira, depois a gravilha e a seguir a
emulsão que resta;
 O tempo de mistura deve ser o mínimo necessário para permitir que todas as partículas
da gravilha ficam banhadas em emulsão. A mistura deve ser aplicada logo depois da sua
preparação;
Medição: M3
Mede-se o volume da faixa reparada (MAE)

Rev. 1: Agosto 2011 241


Direcção de Manutenção

Actividade: Reparação de Rotura de Borda em Pavimentos com Código:


Revestimento superficial duplo 871
Código de SATCC 4900
referencia:
Utilização: Este código se utiliza para reparar as bordas danificadas em revestimentos asfálticos. É próprio
para uso em pavimentos com revestimento duplo. A rotura de borda acontece quando a erosão da
berma cria um desnível entre o pavimento e a berma, ou em locais onde há movimento
concentrado de veículos que saiam da estrada.
Esta actividade deve ser realizada atempadamente para não incorrer reparações mais difíceis e
mais caras. Envolve a remoção do material de revestimento danificado e a sua substituição.
A reparação da base e subbase será pago separadamente sob código 899.
Esta actividade deve ser realizada depois da recarga da berma, códigos 840 a 844 caso existe uma
redução no nível inicial da berma, para garantir assim a longevidade da reparação do pavimento.
Tarefas  Colocação de sinalização provisória e dispositiva de controle de tráfego;
Incluídas:  Assegurar a passagem do tráfego durante os trabalhos;
 Fornecimento e armazenamento de materiais;
 Provisão de roupa protector para os trabalhadores;
 Marcação da área danificada;
 Corte e remoção da faixa do revestimento danificado e a escavação até atingir material
de base consistente;
 Caso houver necessidade (roturas com profundidade superior ao espessura do
revestimento existente) reparar a base e subbase sob código 899;
 A limpeza e compactação do fundo da reparação;
 Aplicação da rega de impregnação caso de reparação da (sub)base;
 Preparação, colocação e compactação das camadas de revestimento duplo;
 Controlar o alinhamento e o nível da superfície da reparação;
 Prevenção de derrame ou espalhamento de material betuminoso fora da área
demarcada;
 Limpeza do local de trabalho;
 Remoção de sinalização provisória e dispositiva de controle de tráfego.
Normas:  Deve ser colocada uma sinalização provisória e dispositiva de controle de tráfego para
garantir a segurança rodoviária;
 As obras devem ser organizadas para não interromper o movimento do tráfego por
períodos de mais de que 10 minutos. Deve existir sempre um traçado que pode ser
utilizado com facilidade, segurança e sem provocar danos em qualquer veículo;
 O armazenamento do material betuminoso deve ser em cisternas bem fechados e
aprovados pelo Fiscal. A cisterna deve ter sistema de circulação de ar;
 O equipamento e as ferramentas a serem usados devem ser aprovados pelo Fiscal;
 Os trabalhadores envolvidos na preparação e aplicação de materiais betuminosos devem
ser equipados com fatos-macacos, luvas, óculos e botas. Deve se evitar contacto com a
pele;
 Marcar os limites da área danificada a ser reparada usando giz ou tinta, verificando
cuidadosamente a qualidade do material de base e do pavimento enfraquecido. Deve se
marcar a área danificada a remover da forma duma faixa definida por linhas rectas e
paralelas ao eixo da estrada, afastada uma distancia de pelo menos 10 cm do limite do
pavimento danificado. A linha da escavação no lado da berma deve definir a borda do
novo pavimento;
 A escavação, enchimento e reparação devem ser concluídas em duas jornadas de
trabalho;
 Cortar ao longo da faixa marcada no revestimento existente com uma serra circular.
Deve-se manter os lados da faixa tão verticais quanto possíveis, tanto no lado da berma
como do pavimento. Utilizar um disco de corte ou outra ferramenta apropriada para
cortar e remover o material danificado na área defeituosa. Deve-se cortar da berma para
dentro tendo cuidado de não partir o pavimento para além dos limites marcados. Deve
cavar até encontrar material de base em boas condições, e pelo menos até atingir a base
do asfalte existente. Remover todos os materiais soltos da faixa, e verificar
cuidadosamente que não ficou material enfraquecido nos lados ou no fundo;
 Depois de terminar a escavação deve-se verificar que o fundo está nivelado e firme, e a
verticalidade dos lados em relação ao fundo. Lados verticais e fundo plano contribuem

Rev. 1: Agosto 2011 242


Direcção de Manutenção

decisivamente para uma reparação duradoura;


 Compacte-se o fundo da faixa com um pequeno cilindro, placa vibradora, sapo mecânico
ou maço manual até a compactador não faz impressão quando passa;
 Deve se encher o defeito com material granular até o nível inferior do revestimento da
superfície do revestimento (pago sob código 899).
 A superfície compactada da base da faixa deve ser plana e sem irregularidades;
 Antes da aplicação da rega de impregnação , a superfície do material granular deve ser
livre de poeira, material solto, lama ou outro lixo;
2
 Aplicar uma rega de impregnação com MC 30 a uma taxa de 1.0 lts / m de modo a se
obter uma penetração de pelo menos 3 mm;
 Dentro de 12 horas deve se aplicar o revestimento duplo conforme a metodologia
descrita em 862;
 A superfície final da reparação deve seguir o perfil do pavimento existente, ser livre de
irregularidades ou defeitos, permitir a drenagem das águas e não ser mais de que 0.5 cm
acima do pavimento à volta. Verificar com uma régua, para de esta forma evitar a
acumulação da água de chuva;
 Deve-se limpar o local de trabalho de forma apropriada. A superfície acabada da emenda
deve ser varrida com muito cuidado, para evitar que se solte o material;
 Não deixar materiais na faixa de rodagem, nas bermas, valetas ou sanjas, para evitar
problemas de drenagem;
 Lixo de material asfáltico deve ser removido do local da obra a um sitio aprovado pelo
Fiscal. Outro material a remover deve ser colocado num local conveniente até pelo
menos 10 m para fora da faixa da estrada, e espalhado numa camada de espessura não
superior á 20 cm;
 Remover a sinalização provisória e dispositiva de controle de tráfego pela ordem inversa
à da sua colocação.
Materiais: Todo material deve-ser aprovado pelo Fiscal.
 A rega de impregnação é com MC 30 ou através diluição de betume de penetração
2
85/100 com 80% de petróleo a uma taxa de 1.0 lts / m ;
 O ‘tack coat’ pode ser em emulsão (preferida) ou betume de penetração fluidificado:
1) A emulsão betuminosa deve ser aniônica estável com 60 % de betume,
conforme SABS 309,
2) O betume fluidificado deve ser de betume de penetração 85/100 conforme
SABS 307(com 8 a 10% do petróleo ou 2% de óleo queimado e 7% de
petróleo)
 O agregado deve ser pedra britada, de tamanho único nominal de 19.0 e 9.5 mm (ou
conforme as instruções do Fiscal e em conformidade com a tabela 4302/8), livre de
poeira, lama, areia e outras impurezas, com menos de que 1.5 % por peso do material a
passar uma criva 0.425 mm;

Tabela 4302/8 SATCC (pagina 3500-5)


Tamanho Classe Percentagem (peso) que passa o peneiro
de peneiro (Grade) 26.5 19.0 13.2 9.2 6.7 2.36
(mm) mm mm mm mm mm mm
37.5 Grade 100
26.5 1 ou 2 85-100 100
19.0 0-30 85-100 100
13.2 0-5 0-30 85-100 100
9.5 0-5 0-30* 85-100 100
6.7 0-5** 0-30* 85-100
4.75 0-5** 0-30* 100
2.36 0-5** 0-100
Grade 3 O grade deve satisfazer os requisitos de grade 1 e 2 com
excepção de: * 0 – 50 e ** 0 - 10
Percentage Grade 1 0.5 0.5 0.5 0.5 0.5 15.0
m de Grade 2 1.5 1.5 1.5 1.5 2.0 15.0
material fina Grade 3 N/A N/A 2.0 2.0 3.0 15.0
(que passa
peneiro 4.75
mm)

Rev. 1: Agosto 2011 243


Direcção de Manutenção

Percentage Grade 1 N/A N/A N/A N/A N/A 2.0


m de poeira Grade 2 0.5 0.5 0.5 0.5 1.0 2.0
(que passa Grade 3 N/A N/A 1.5 1.5 15 2.0
peneiro de
0.075mm)

 A dureza do agregado deverá ser determinada de acordo com - TMH1 Método B2 , o


valor do 10% FACT (seco) deverá ser no mínimo de 210 kN e o ‘ratio’ entre o ensaio
molhado e o seco deverá ser de pelo menos 75%;
 A forma do agregado deverá ser determinada de acordo com TMH1 Método B3, e o seu
valor deverá estar de acordo com a Tabela 4302/10;

Tabela 4302/10 SATCC (pagina 3500-3)


Tamanho nominal de Valor máximo de índice de lamelação
agregado (‘flakiness’)
(mm) Grade 2 / 3
19.0 30
13.2 30
9.5 35
6.7 35

2
Medição: M
Mede-se o volume da faixa reparada (MAE)

Rev. 1: Agosto 2011 244


Direcção de Manutenção

Actividade: Reparação de pequenos defeitos superficiais em pavimentos Código:


Betuminosos
Tipo 2: Selagem com Po de Pedra / areia (‘Sand Crusher Seal’ 892
para correcção de refluimento.
Código de SATCC 4900
referencia:
Utilização: Este código se utiliza para correcção de refluimentos em pavimentos betuminosos com betão
asfáltico ou revestimentos superficiais.
Esta actividade deve ser realizada atempadamente para não incorrer em reparações mais difíceis e
mais caras.

Apenas são considerados refluimentos que necessitam de correcção (durante os dias quentes
fazem com que o revestimento seja levantado pelas rodas dos veículos);
Tarefas  Colocação de sinalização provisória e dispositiva de controle de tráfego;
Incluídas:  Assegurar a passagem do tráfego durante os trabalhos;
 Fornecimento de materiais para a zona de trabalho;
 Provisão de roupa protector para os trabalhadores;
 Marcação e limpeza da área danificada;
 Espalhamento de pó de pedra;
 Controlar a velocidade de trafego ao longo de três dias;
 Varrer de volta o material removido pelo trafego ao longo de 3 dias;
 Limpeza do local de trabalho;
 Remoção de sinalização provisória e dispositiva de controle de tráfego.
Normas:  Deve ser colocada uma sinalização provisória e dispositiva de controle de tráfego para
garantir a segurança rodoviária;
 As obras devem ser organizadas para não interromper o movimento do tráfego por
períodos de mais de que 10 minutos. Deve existir sempre um traçado que pode ser
utilizado com facilidade, segurança e sem provocar danos em qualquer veículo;
 O equipamento e as ferramentas a serem usados devem ser aprovados pelo Fiscal;
 Os materiais a utilizar devem ser aprovados pelo Fiscal;
 Os trabalhadores envolvidos devem ser equipados com fatos-macacos, luvas e botas.
 Marcar os limites da área a ser reparada usando giz ou tinta;
 Os trabalhos devem ser concluídos em uma jornada de trabalho;
 Apenas são considerados refluimentos que durante os dias quentes fazem com que o
revestimento seja levantado pelas rodas dos veículos;
 Para se proceder a sua reparação dever-se-á esperar por um dia muito quente;
 Por volta das 14 horas dever-se-á espalhar um camada de pó de pedra seco a uma taxa
de não mais de 0,004 m3/m2 (4 litros/m2);
 A velocidade do tráfego deverá ser controlada (< 40 km/h) e o pó de pedra removido pelo
tráfego deverá ser varrido de volta para a zona de refluimento durante pelo menos 3
dias;
 Deve-se limpar o local de trabalho de forma apropriada. A superfície acabada da emenda
deve ser varrida com muito cuidado, para evitar que se solte o material;
 Não deixar materiais na faixa de rodagem, nas bermas, valetas ou sanjas, para evitar
problemas de drenagem;
 O material removido deve ser colocado num local conveniente até pelo menos 10 m para
fora da faixa da estrada, e espalhado numa camada de espessura não superior á 20 cm;
 Remover a sinalização provisória e dispositiva de controle de tráfego pela ordem inversa
à da sua colocação.
Materiais  Todo material deve-ser aprovado pelo Fiscal.
 O material granular utilizada para este actividade deve ser constituída no mínimo de
75% por areia de pedra britada, com o restante em areia natural limpa. Deve ser
resistente e não sujeito à deterioração. A graduação da areia deve cumprir com a
seguinte granulometria, que corresponde à categoria de lama asfaltica fina (tipo media)
na tabela 4302/11 das Especificações de SATCC:

Rev. 1: Agosto 2011 245


Direcção de Manutenção

Tabela 4302/11 SATCC (pagina 3500-5)


Percentagem que Percentagem (peso) que
passa o peneiro passa o peneiro
(mm)
13.2
9.5
6.7 100
4.75 82-100
2.36 56-95
1.18 37-75
0.60 22-50
0.30 15-37
0.15 7-20
0.075 4-12
 A pó de pedra deve ser aplicada a uma taxa de não mais de 0,004 m3/m2 (4 litros/m2);

Medição: M2
Mede-se a área de reparação
MDE

Rev. 1: Agosto 2011 246


Direcção de Manutenção

Actividade: Reparação e estabilização da (sub) base para efeito de tapamento Código:


de buracos e reparação da rotura das bordas 899
Código de
referencia:
Utilização: Este código se utiliza para reparar a (sub) base para efeito de tapamento de buracos ou reparação
de rotura de bordas de pavimento.

Esta actividade deve ser realizada atempadamente para não incorrer em reparações mais difíceis e
mais caras. Envolve a remoção do material danificado e a sua substituição.
Tarefas  Colocação de sinalização provisória e dispositiva de controle de tráfego;
Incluídas:  Assegurar a passagem do tráfego durante os trabalhos;
 Fornecimento e armazenamento de materiais para o enchimento do buraco,
nomeadamente material granular e cimento;
 Provisão de roupa protector para os trabalhadores;
 Marcação da área danificada e corte e remoção de todo o material danificado e a
limpeza do fundo do buraco (pago sob códigos 660 ou 662) ;
 Preparação, colocação e compactação do material da (sub) base;
 Controlar o nível da superfície da reparação;
 Limpeza do local de trabalho;
 Remoção de sinalização provisória e dispositiva de controle de tráfego.
Normas:  Deve ser colocada uma sinalização provisória e dispositiva de controle de tráfego para
garantir a segurança rodoviária;
 As obras devem ser organizadas para não interromper o movimento do tráfego por
períodos de mais de que 10 minutos. Deve existir sempre um traçado que pode ser
utilizado com facilidade, segurança e sem provocar danos em qualquer veículo;
 Os materiais a utilizar devem ser aprovados pelo Fiscal;
 Os trabalhos de escavação, enchimento e tapamento do buraco devem ser concluídos
numa jornada de trabalho;
 Dever-se-á proceder da seguinte maneira:
a) Colocar pranchas de madeira sobre os limites do buraco, para proteger os
bordos durante o trabalho;
b) Se os solos removidos forem de baixa plasticidade (<15) para camadas
superiores a 150 mm o solo deverá ser humedecido previamente e
misturado até se obter uma camada homogénea;
c) Esses solos deverão ser colocados no interior do buraco e compactados
em alturas que não deverão em caso algum ultrapassar os 100 mm e a
uma densidade superior a 93% de AASHTO modificado;
d) Compacte-se o fundo do buraco e as camadas de solos com um pequeno
cilindro, placa vibradora, sapo mecânico ou maço manual até a
compactador não faz impressão quando passa;
e) Deve se iniciar a compactação pelos cantos e bordos, trabalhando para o
centro do buraco.
f) Se a altura a preencher for superior a 100 mm os solos deverão ser
colocados em mais de uma camada e cada camada compactada
separadamente;
g) A ultima cada deverá ser feita com solos tipo G5 ou melhor e com um
CBR>60%, e IP < 10. Se o solo disponível apresentar CBR´s de 45 a 60%
o solo deverá ser misturado com 2 a 2,5 % de cimento OPC, humedecido,
misturado e só após colocado no buraco;
h) O solo deverá ser compactado numa altura que não poderá nunca
exceder os 100 mm e a uma densidade superior a 98% de AASHTO
modificado. O nível final desta camada de solos colocados deverá estar a
não mais de 40 mm abaixo do nível da estrada;
i) Se tratar de solo estabilizado com cimento a diferença de nível entre o
topo da base e o nível da estrada deverá ser preenchido com uma
camada de solos arenoso o qual deverá ser mantido húmido durante o
mínimo de 7 dias;
j) Após os 7 dias de cura o solo arenoso deverá ser removido e preceder-se-

Rev. 1: Agosto 2011 247


Direcção de Manutenção

á de acordo com 3.6.1 a) até c) após o que se procederá com 3.6.1. g) até
k).
 Deve-se limpar o local de trabalho de forma apropriada. A superfície acabada da emenda
deve ser varrida com muito cuidado, para evitar que se solte o material;
 Não deixar materiais na faixa de rodagem, nas bermas, valetas ou sanjas, para evitar
problemas de drenagem;
 O material removido deve ser colocado num local conveniente até pelo menos 10 m para
fora da faixa da estrada, e espalhado numa camada de espessura não superior á 20 cm;
 Remover a sinalização provisória e dispositiva de controle de tráfego pela ordem inversa
à da sua colocação.
Materiais:  Todo material deve ser aprovado pelo Fiscal.
 O material granular deve ter propriedades iguais ou superiores às das camadas do
pavimento existente. Com a aprovação do Fiscal, pode se utilizar o material escavado,
caso não for contaminado ou húmido demais. Material importado deve ser de qualidade
mínimo G5, uniforme, livre de material vegetal, ser de fácil compactação e deve cumprir
com a seguinte granulometria que corresponde à tabela 3402/1 das Especificações de
SATCC;
 Deve ter um Índice de Plasticidade entre 6 e 10.

Tamanho de Crivas Porcentagem que passa


(mm) a Criva, por peso
37.5 80 - 100
19.0 60 - 90
4.75 30 - 65
2.00 20 - 50
0.425 10 - 30
0.075 5 - 15

 Se o material granular não satisfazer as especificações supracitadas deve se estabilizar


com OPC 2 – 2.5 % em conformidade com as instruções do Fiscal;
 Cimento tipo 'Ordinary Portland' que cumpre com AASHTO M85, SABS 471 ou
equivalente, ou de tipo 'Portland blast-furnace (PBFC)' que cumpre com AASHTO M240,
SABS 626 ou equivalente, e;
 Agua limpa e livre de concentração de acides, sal, açúcar ou material orgânico.;
3
Medição: M
Mede-se o volume escavado da (sub) base reparado. O preço inclui o cimento para a estabilização
de solos.
MAE

Rev. 1: Agosto 2011 248


Direcção de Manutenção

6 Padrões Técnicos para Estradas Regionais

6.1 Generalidades

Padrões para os projectos de estradas regionais são necessários tendo em conta os


seguintes factores:

 Volume e composição do tráfego


 Tipo de terreno
 Qualidade desejada de serviço a prestar
 Fundos disponíveis para as estradas

Os padrões para estradas estão divididas em o projecto geométrico (alinhamentos horizontais


e verticais e secção transversal tipo) e o projecto estrutural (dimensões necessárias para o
estabelecimento da capacidade da carga da estrada).

O projecto padrão a seguir para uma estrada regional classifica-as pelo seu nível de uso,
contrariamente à sua importância no sentido administrativo.

Estes padrões são considerados como metas a serem alcançados sempre que possível. Está
compreendido que estes poderão ser modificados em locais isoladas onde é completamente
impraticável manter as normas padronizadas devido aos elevados custos envolvidos no seu
cumprimento.

6.1.1 Volume e composição do tráfego

Foi acordada que esta variável será medida pela expressão do tráfego em termos de Tráfego
Médio Diário (TMD). Devido ao facto de as estradas regionais serem de um volume
baixo/médio nível de tráfego, os projectos padronizados serão formulados para atender as
três categorias de tráfego, a saber:

 TMD de 0 – 40 veículos
 TMD de 40 – 100 veículos
 TMD de 100 – 200 veículos

6.1.2 Tipo de terreno

Este parâmetro é dado em combinação com o projecto geométrico. Alguns parâmetros


geométricos (por exemplo, a velocidade do projecto) serão definidos dependente do terreno a
ser atravessado.

A categoria convencional dos terrenos relativo a escolha actual dos trajectos locais são: liso,
ondulado e montanhoso. Estes são considerados aceitáveis para determinar o padrão de
estradas em Moçambique, devido a eles envolverem todos os tipos de terrenos
predominantes no país.

6.1.3 Qualidade de serviço.

Rev. 1: Agosto 2011 249


Direcção de Manutenção

Este parâmetro incorpora a velocidade máxima, gradientes limites, a segurança geral e


conforto dos utentes da estrada e a relativa economia de operação dos veículos.

6.2 Projecto Geométrico

6.2.1 Velocidade de projecto

Esta é definida como a velocidade máxima com que os veículos podem circular sob
condições normais e com um grau razoável de segurança. A velocidade de projecto proposta
para adopção está indicada somente para as estradas de terra ou terraplenada.

A velocidade do projecto é determinada pelo tipo de terreno, que por sua vez define os
parâmetros do projecto geométrico.

Terreno Velocidade de projecto (km/h)


Liso 50
Ondulado 40
Montanhoso 30

6.2.2 Alinhamento horizontal

O raio mínimo de curvatura apresenta se a seguir. Estes deverão, contudo ser usados
somente em conjunção com a máxima sobre elevação (ver secção transversal em anexo).
Curvas na mesma direcção com raios diferentes sem intervenção de tangentes deverão ser
evitadas. Contra curvas não deverão ser construídas devido ao problema da sobre elevação
entre as curvas.

Velocidade de projecto Raio mínimo de curvatura (m)


(km/h)
40 60
50 90
60 120

6.2.3 Alinhamento vertical

O gradiente máximo para todo o tipo de estradas será de 8 %. Controlo de gradiente e


comprimento da curvatura vertical não estão definidos, devido ao efeito destas restrições no
custo da construção. Contudo o alinhamento deverá ser escolhido sempre que possível onde
o comprimento das curvas verticais for suficiente para inserir uma distância de visibilidade de
100 m para a segurança no caso de travagens.

6.2.4 Distancia de visibilidade horizontal

Rev. 1: Agosto 2011 250


Direcção de Manutenção

Qualquer obstrução deverá ser removida nas curvas para assegurar uma distância de
visibilidade sem restrições ao longo de 75 m de estrada.

6.2.5 Secção transversal da estrada

A secção transversal da estrada compreende 3 diferentes tipos, a saber

 Tipo A: para TMD superior a 100 veículos por dia


 Tipo B: para TMD de 40 até 100 veículos por dia
 Tipo C: para TMD até 40 veículos por dia

Os tipos de estrada acima referidos são mostrados nos desenhos tipo. A análise das várias
dimensões é dada a seguir.

Largura de pavimento

Tipo de estrada Tipo A Tipo B Tipo C


Largura total da faixa 7.0 m 6.0 m 4.5 m
Largura de ensaibramento 6.0 m 5.0 m 4.5 m

Drenagem lateral

Basicamente a secção das valas laterais compreende: um declive lateral do lado da estrada
com 1.0 m de largura, o leito da vala liso com 0.5 m de largura e um declive lateral do lado da
margem com 0.5 m de largura. A profundidade das valas de drenagem é de 0.40 m abaixo do
ponto final da berma.

A secção transversal usada é destinada a providenciar uma drenagem adequada do


pavimento em situações normais.

Quando for necessário incrementar as dimensões das valas para proporcionar maior
capacidade de recolhe de águas ou por ser fonte de material para a plataforma, poder-se-à
realizar sempre que possível por aumento de qualquer dos lados ou a largura do leito da vala
devendo se estender o declive interior da vala.

Abaulamento da plataforma

Esta será de 5% para cada lado do eixo da estrada de todos os tipos.

Percentagem máxima de sobre elevação

A percentagem máxima a ser usada é de 8%.

Rev. 1: Agosto 2011 251


Direcção de Manutenção

Sobre largura nas curvas

A sobre largura nas curvas deverá ser de 0.5 m para as curvas de raio da curvatura inferior a
150 m. O alargamento deverá ser reduzido (afilado) numa distância de 10 m após o fim da
cada curva.

Largura de corte de vegetação

Antes da construção da estrada, a vegetação e os solos vegetais deverão ser limpos numa
largura de 1.5 m a partir do talude da vale de drenagem. Durante a manutenção da estrada, a
vegetação deverá ser sempre cortada até esta posição.

6.3 Projecto estrutural do pavimento

Este inclui a espessura da camada do pavimento, especificações dos materiais a serem


usados e a compactação a ser alcançada.

6.3.1 Espessura de ensaibramento

A espessura do saibro a aplicar é fornecida a seguir (espessura após a compactação)

Tipo da estrada Espessura do saibro


Tipo A 12 cm
Tipo B 15 cm
Tipo C 15 cm

6.3.2 A subbase do pavimento

Esta compreende o material imediatamente em baixo da camada de rodagem em saibro.


Usar se a somente material que pode ser nivelado e, portanto capaz de ser compactada por
cilindro depois de humedecido com água.

Solos impróprios deverão ser removidos a uma profundidade razoável e substituídos com
material aprovado.

6.3.3 Camada de rodagem em saibro

O que se segue são o mínimo padrão requerido para a camada de rodagem e poderá ser
excedido sempre que possível. A melhor avaliação do material deverá ser feita tendo em
conta os recursos locais e os trabalhos requeridos para a escavação.

Rev. 1: Agosto 2011 252


Direcção de Manutenção

6.4 Tabela Resumo

PROJECTO PADRÃO
1. Geometria padrão Terreno
Liso Ondulado Montanhoso
Velocidade de projecto (km h) 50 40 30
Raio mínimo de curvatura (m) 100 75 50
Inclinação máxima no alinhamento vertical (%) 8 8 8
Distância horizontal de visibilidade 75 75 75

2. Dimensões do pavimento Tipo de estrada


Tipo A Tipo B Tipo C
Largura total (m) 7.0 6.0 4.5
Largura de ensaibramento (m) 6.0 5.0 4.5
Espessura da camada de saibro (cm) 15 15 12
Inclinação transversal (%) 5 5 5
Máxima sobre elevação (%) 8 8 8
Sobre largura nas curvas (m) 0.5 0.5 0.5

3. Qualidade de solos requerida


Tamanho Máximo 37.5 mm
Índice de tamanho máximo < 5%
Produto de Retracção 100 - 365
Coeficiente de Granulometria 16 – 34
Esmagamento Impacto Treton 20 - 65
CBR 15 com 95% de compactação
Compactação 95% do AASHTO modificado
Nota A humidade óptima será determinada ‘in situ’
sendo o teste feito à mão

Rev. 1: Agosto 2011 253


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7 Glossário de termos

7.1 Termos Gerais Usados nos Trabalhos de Estradas

 Construção
 Reabilitação
 Melhoramentos Localizados
 Manutenção Periódica
 Manutenção de Rotina

7.1.1 Construção; O processo através do qual uma estrada nova é construída, de acordo
com desenhos e padrões previamente estabelecidos para o dimensionamento do projecto de
construção.

7.1.2 Reabilitação: Actividade ou trabalho de restauração de uma estrada quando esta


chegar no fim da sua vida útil para se atingirem os padrões originais ou melhorados
(ampliação da faixa de rodagem, melhoramento e ampliação de curvas verticais e horizontais)

7.1.3 Melhoramentos Localizados: Os trabalhos de melhoramentos localizados deverão


ser feitos em estradas com troços onde existam pequenas secções degradadas e que
necessitam de melhoramento para permitir a transitabilidade em todo o ano, e deverão ser
executadas as actividades com padrão e qualidades necessária de acordo com as normas.
Poderão ser feitos trabalhos de melhoramentos localizados em estradas sob o regime de
manutenção mas que apresentam algum problema localizada de modo a permitir que a
estrada volte a ter boas condições de transitabilidade. Também poderão ser feitos em
estradas sem nenhum padrão de engenharia (por exemplo estradas não classificadas) para
estabelecer uma transitabilidade mínimo.

7.1.4 Manutenção Periódica: Actividade ou trabalho que precisam ser executadas numa
estrada ou secções de estrada, após alguns anos de acordo com o seu ciclo de vida e o nível
de desgaste do pavimento. As operações de manutenção periódica requerem trabalhos de re-
revestimento ou recarga do pavimento e reparações das secções danificadas, trabalhos nas
obras de drenagem e o perfilamento de taludes.

7.1.5 Manutenção de Rotina: Os trabalhos de manutenção de rotina normalmente


consistem em operações ou actividades de pequena escala, são de carácter preventivo e são
executadas da forma contínua conforme as necessidades, mas pelo menos uma vez por ano.
Normalmente são executados logo depois de os trabalhos de manutenção periódica ou
reabilitação.

7.2 Termos de Acordo ao Tipo de Estrada

 Estrada Asfaltada
 Estrada Ensaibrada
 Estrada de Terra Natural

7.2.1 Estrada Asfaltada:

Rev. 1: Agosto 2011 254


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As estradas asfaltadas são estradas que têm uma faixa de rodagem homogénea e firme e
estão compostas por uma subrasante ou terreno natural, sub-base, base e uma camada
betuminosa de desgaste.
Camada de Desgaste Betuminoso

Base

Sub Base

Solo subrasante

Camada de desgaste: É a superfície superior de um pavimento, por geral de material


betuminoso, rígido, de material homogéneo, que suporta directamente a circulação de
viaturas e prevê a entrada de água nas camadas inferiores.

Base: É uma camada da estrutura do pavimento sobre a qual assenta acamada de desgaste
com função de distribuir e transmitir as cargas originadas pelo o tráfego às camadas
subjacentes. É constituído por material seleccionada de elevado padrão de qualidade
estabilizado mecanicamente ou com a adição de cimento ou outros produtos.

Sub-base: É uma camada da estrutura do pavimento sobre a qual assenta a camada de base.
É constituído por material seleccionado de espessura estabelecida de acordo com o valor de
suporte, colocado sobre uma subrasante, para sustentar a base. O padrão de qualidade de
material é menos exigente do que para a base.

Sub-rasante: Camada de terreno natural de uma estrada que suporta a estrutura do


pavimento.

7.2.2 Estrada Terraplenada:

As estradas terraplenadas (ensaibradas) são estradas feitas com material importado de uma
câmara de empréstimo, (gravilha ou saibro de acordo com as especificações), colocado e
compactado acima da sub-base e que suporta directamente as cargas originadas pelo
tráfego. O material deve ser previamente testado no laboratório para definir a suas
características e condições físicas deve ser sempre aprovado pelo dono da obra.

O material de câmara de empréstimo deve cumprir com as especificações e qualidades


definidas no caderno de encargos e devem satisfazer as seguintes condições:

Rev. 1: Agosto 2011 255


Direcção de Manutenção

ESPECIFICAÇÃO DO MATERIAL
PARA CAMADA DE SAIBRO
500
D
Escorregadio
365
E1
Bom, mas
A pode ser
poeirento C
PRODUTO DE
RETRACÇÃO

240
Sofre Solta-se
erosão E2

Bom

100
B
Solta-se e causa
ondulação
0
0 16 34 48
COEFICIENTE DE
GRANULOMETRIA

a. Produto de retracção SP 100-365


b. Coeficiente de granulometria GC 16 – 34
c. Capacidade de Suporte CBR > = 15 %
d. A compactação deve ser controlada no campo >= 95 % AASHTO MOD

7.2.3 Estrada de Terra Natural

Estrada constituída por terreno natural, com a superfície preparada e melhorada, para
receber cargas de tráfego baixo. Em alguns casos, os solos naturais possuem características
próximas as do saibro. Assim torna se viável de não colocar saibro e utilizar como
revestimento o solo natural. O gráfico em baixo mostra as características dos solos naturais
que podem ser aproveitados pelo Fiscal (caso se encontram dentro do quadro razoável) como
camada de desgaste.

Rev. 1: Agosto 2011 256


Direcção de Manutenção

Gráfico para Solos


Naturais

600
B C
Escoregadio Escoregadio
e Fraco

Produto de Retração
quando
400 Húmido

D
200 A Razoável

Sujeito a
Erosão

10 20 30 40 50
Coeficiente de Granulometria

7.3 Termos do Perfil Transversal

4 4
3

5 17
6
8
16 12
14
7 13
9 10

11

7.3.1 Largura da Formação (1): Largura total do terreno afectado pela construção da
estrada iniciando na parte superior do corte de talude até o pé do aterro incluindo valas,
bermas, plataforma e taludes de corte e aterro.

7.3.2 Largura da Plataforma (2): Largura da estrada construída para a circulação das
viaturas geralmente constituídas por a faixa de rodagem e as bermas.

7.3.3 Largura da Faixa de rodagem (3): Largura total de uma ou mais faixas de rodagem
de tráfego construída para a circulação de viaturas, geralmente revestida de asfalto, saibro ou
terreno natural.

Rev. 1: Agosto 2011 257


Direcção de Manutenção

7.3.4 Bermas (4): Parte da estrada asfaltada ou não asfaltada adjacente ás bordas da
faixa de rodagem, próxima à valeta ou ao talude do aterro.

7.3.5 Abaulamento (5): Pendente transversal de uma estrada, que permite a drenagem
das águas pluviais da faixa de rodagem para as valetas.

7.3.6 Revestimento em saibro (6): Uma camada de material normalmente constituído por
saibro compactado que forma a superfície da estrada normalmente na faixa de rodagem as
bermas.

7.3.7 Aterro (7): Material escavado ‘in situ’ ou material de câmara de empréstimo
colocado sobre a superfície do terreno, regularizado e compactado para construir a
subrasante da estrada com objectivo de levantar o nível da sua superfície.

7.3.8 Corte (8): Escavação de solo natural nos locais com níveis superiores aos da
estrada, normalmente em taludes do borde interior da largura da formação da estrada.

7.3.9 Sub-Base (9): Camada de material especificado de espessura variável, estabelecido


de acordo com o valor de suporte, colocado sobre uma sub-rasante, para sustentar a base,
incluindo os taludes do aterro.

7.3.10 Valeta lateral (10): A valeta lateral segue o perfil longitudinal da estrada e escoa as
águas da faixa de rodagem e terrenos circundantes para as transportar para um local
apropriado através das sanjas e aquedutos. Pode ser usado em um ou ambos os lados da
estrada dependendo da geografia do terreno

7.3.11 Terreno Natural: Superfície ou material do terreno natural, que existia antes da
execução de construção da estrada.

7.3.12 Nível do Terreno Natural (11): Nível da superfície do terreno natural, que existia
antes de iniciar a construção da estrada.

7.3.13 Talude exterior (12): A corte inclinada que cria a talude exterior da valeta ao longo
do borde da estrada . Uma forma de expressar os taludes construídos em função da relação
entre a distancia horizontal e o ascendo ou descenso vertical como por exemplo 1:3 ( 3 m na
horizontal por cada 1 m na vertical)

7.3.14 Talude da valeta (13): Talude (inclinação do terreno cortada) da valeta lateral que
parte da berma da estrada até o leito da vala lateral.

7.3.15 Talude do aterro (14): Superfície inclinada acabada do aterro que vai do bordo
exterior da berma da estrada até a parte inferior do aterro.

7.3.16 Talude de corte: A cara artificial ou terreno cortado no comprimento do borde


interior da estrada.

7.3.17 Ponto de quebra da berma (16): Ponto de junção da berma da estrada com o
talude interior da valeta.

7.3.18 Topo de abaulamento (17): Ponto mais alto do abaulamento e que em geral
corresponde ao ponto localizado no eixo da estrada.

Rev. 1: Agosto 2011 258


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7.3.19 Eixo da Estrada: Linha que corre ao longo do centro da faixa de rodagem da
estrada (importante no levantamento topográfico e implantação da estrada). Distância da
origem (quilometragem), é um termo frequentemente utilizado para descrever distâncias
medidas ao longo do eixo central de uma estrada.

7.3.20 Reserva de estrada: Franja ou espaço de terreno sobre a qual se construa a


estrada, legalmente constituída por um terreno que outorga o direito de passagem ou trânsito
e utiliza-se para futuras ampliações.

7.3.21 Gradiente ou Pendente: Inclinação ou abaulamento da estrada ao longo do seu


alinhamento. Esta inclinação ou talude expressa-se em percentagem (relação entre a
variação da altura e a largura). A inclinação longitudinal e transversal é requerida para uma
drenagem adequada.

7.3.22 Taludes: Superfícies inclinadas criadas quando for necessário efectuar cortes. Os
taludes não revestidos deverão ser construídos com uma inclinação, não muito forte para
evitar que o solo deslize ou sofra erosão.

7.3.23 Câmara de empréstimo: Local ou zona onde existem materiais de boa qualidade
(areia, gravilha, saibro) para utilização em obras de terraplanagem.

7.4 Termos de Drenagem

 Valetas laterais
 Sanjas
 Valas de crista
 Cascatas
 Aqueduto

7.4.1 Valetas laterais: São estruturas de drenagem paralelas ao comprimento da estrada,


podem ser revestidas em betão, e recolhem as águas da faixa de rodagem e terrenos
adjacentes taludes de corte, para as transportar para um local apropriado através de sanjas.

7.4.2 Sanjas: As sanjas encaminham as águas para fora das valetas e evacuam-nas em
segurança pelos terrenos adjacentes. As sanjas devem ser instaladas sempre que possível,
para que o volume das águas acumuladas na valeta não sejam demasiado e não provoquem
a erosão nas valetas.

7.4.3 Valas de crista: Escavação da valeta, construída acima de um terreno em corte,


que permite a captação de água que escorra superficialmente antes que entre pelo talude,
tendo como objectivo proteger o talude e a estrada de erosão.

7.4.4 Cascatas: Elementos de drenagem, construídas nas valetas ou sanjas, que


permitem a diminuição da velocidade das águas, evitando provocar danos no talude da valeta
por arraste de solos. A maior pendente do terreno recomenda-se a utilização de cascatas a
menos distância de separação.

7.4.5 Aqueduto: Tubo de drenagem transversal feita geralmente de metal, betão,


alvenaria, e instalada por baixo da superfície da estrada, para conduzir ou retirar a água do
interior da estrada para fora. Os aquedutos se utilizam para drenar as aguas da valeta do lado
Rev. 1: Agosto 2011 259
Direcção de Manutenção

superior para o mais baixo. Igualmente são construídos aquedutos para permitir a passagem
de água de pequenos riachos ou linhas de água, em zonas baixas.

7.5 Estruturas Principais

 Pontes;
 Drift ou passagem molhada;
 Drift de tubos;
 Aqueduto em Caixa (Box Culvert’);

7.5.1 Pontes: Estrutura de betão, metálica, madeira, alvenaria, que permitem a passagem
sobre um curso natural de àgua. (De acordo com o seu comprimento podem classificar-se em
pontões com comprimento de 1 a 12 m e pontes > 12 m).

7.5.2 Drift ou passagem molhados: drift ou passagens que permitem que cursos de
água natural, de natureza sazonal ou permanente possam ser atravessar por cima da
superfície da estrada. A estrutura pode ser em betão, ou gabiões ou outro tipo de superfície
emudecida (pedra arrumada a mão ou betão ciclópico) construído no fundo do leito do rio ou
curso de agua.

7.5.3 Drift de tubos: O drift de tubos é uma solução intermédia entre um drift e uma
ponte. É uma passagem de nível médio de um curso de agua, através de qual o curso normal
de água poderá ser escoado, sendo dimensionado para estar submerso durante os períodos
de chuvas fortes.

7.5.4 Aqueduto em Caixa (Box Culvert): Abertura de drenagem transversal em caixa


feita geralmente em betão armado e instalada por baixo da superfície da estrada, para
conduzir ou retirar a água do interior da estrada para fora.

7.6 Termos de Descrição de Solos

7.6.1 Gravilha: Em conformidade com a classificação de solos, a gravilha é definido como


sendo o material de tamanho entre (2 – 60 mm).

7.6.2 Areia: Um solo granulado do tamanho que varia entre os (0.06 – 2 mm), com os
grãos distribuídos de grosso a fino. Areia é normalmente firme, quando húmida.

7.6.3 Silt: Um solo com partículas muito pequenas (0.002 – 0.06 mm), que é poeirento
quando seco, mais muito mole quando molhado.

7.6.4 Argila: Este é um material com partículas muito pequenas (< 0.002 mm). Estas
formam pedaços muito duros quando secas, e a superfície fica rachada. Contudo a argila é
pegajosa e escorregadia quando molhada.

7.6.5 Solo orgânico: Este material é sombrio e escuro em cor, e muitas vezes tem um
cheiro distinto. Solo de cima é geralmente orgânico.

Rev. 1: Agosto 2011 260


Direcção de Manutenção

7.6.6 Solo bem granulado: Material com uma variada gama de tamanhos de partículas
que são bem distribuídas (note que: uma mistura de tamanho de partículas significa que o
solo será fácil de compactar é será bom como material de terraplanagem).

7.6.7 Solo mal granulado: Material com excesso de partículas do mesmo tamanho, e
muito pouca de tamanhos diferentes.

7.6.8 Solo coesivo: As partículas do solo unem-se umas às outras (principalmente a


argila, que possui alta fricção);

7.6.9 Solos granulares: Principalmente a areia e a gravilha (com poucos ou sem finos,
pouca areia ou sem areia)

7.6.10 Solo de grão fino: Principalmente silt e argila.

7.6.11 Saibro: A definição mais usual é a mistura de material gravilha, areia e argila em
percentagens e características predefinidos (vide tabela de materiais).

Rev. 1: Agosto 2011 261


Direcção de Manutenção

8 Bibliografia

Instituição Descrição Endereço para obter mais informações sobre normas e


especificações técnicas
AASHTO Associação Americana de Oficiais http://www.aashto.org
de Estradas e Transportes -
American Association of State
Highways and Transport Officials

BS Instituto Britânico das Normas - http://www.bsi-global.com


British Standards Institution

SABS Gabinete das Normas de África do http://www.sabs.com.za


Sul - South Africa Buro of Standards

SADC Comunidade de Desenvolvimento http://www.sadc.int


da África Austral - Southern African
Development Community

SATTC Comissão para Transportes e Não existe endereço electrónica.


Comunicações na África Austral -
Southern African Transport and Tele Representação em Moçambique:
communication Commission

TRH Recomendações Técnicas para http://www.nra.co.za


Auto-estradas - Technical
Recommendations for Highways

Rev. 1: Agosto 2011 262

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