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Combate e Serviço em

Campanha II
UD I – ARMAMENTO, MUNIÇÃO
E TIRO
REVISÃO
Objetivos
• REVISAR A MATÉRIA PARA A REALIZAÇÃO DA
AVALIAÇÃO SOMATIVA.
Sumário
• Introdução

• Desenvolvimento
– revisar a matéria para a realização da avaliação
somativa

• Conclusão
Características
• Diferenças entre Obus e Canhão:
– Atirar com Elv superior a 800”’;
– Possuir pequeno comprimento de tubo em relação ao calibre;
– Bater um alvo utilizando a mesma carga, com duas trajetórias
diferentes (mergulhante e vertical).
Características
• Diferenças entre Obus 105 mm M101 e M101A1:

– M 101: reparo M2A1 possui apenas um escudo;


– M 101 A1: reparo M2A2 possui escudo principal, escudo secundário e
escudo inferior.

M101 M101 A1
Características
• Obus 105 mm M101 A1:
– Apresentação
- Tipo de campanha
- Faz tiro direto e indireto
- Funcionamento Manual
- Trajetória curva
- Fechamento da culatra com deslizamento horizontal
- Carregamento manual
– Classificação
- Quanto ao peso: leve
- Quanto ao calibre: médio
– Tracionamento
- Viatura a partir de 2 e ½ ton
– Raiamento
- 36 raias, sentido à direita, passo constante
Características
• Obus 105 mm M101 A1:
– Dados numéricos
- Calibre:......................................................... 105 mm
- Peso da peça:................................................ 2559 Kg
- Peso da boca de fogo:................................ 483 Kg
- Comprimento da peça:................................ 6,00 m
- Comprimento do tubo:................................ 2,364 m
- Raias e sentido:........................................... 36 à direita
- Cunha:........................................................... Horizontal (33,596 Kg)
- Dispositivo de percussão:......................... repetição
- Alc Máximo:.................................................. 11.100 m
- Velocidade inicial:...................................... 473 m/s (1702,80 Km/h)
- Cadência de tiro normal:.......................... 3 tir/min
- Cadência de tiro Máxima:.......................... 10 tir/min (nos 3 primeiros min)
- Campo de tiro - Vertical................. –90”’ à + 1155”’
- Horizontal............ 809”’
- Funcionamento da culatra:..................... manual
- Recuo normal:............................................ 1,07 m
- Vida do tubo:................................................. 7500 tiros (com carga máxima)
Características
• Obus 105 mm M101 A1:
– Dados numéricos
- Peso do olhal no solo:.............................. 170 Kg
- Peso do olhal a 1,83m:............................... Zero
- Bitolas:.......................................................... 2,15 m
- Pressão do pneumático:........................... 40 lb/pol²
Partes do Obuseiro
• Obus 105 mm M101 A1divide-se em:
1. Obus - Boca de fogo
- Mecanismo da Culatra

2. Reparo - Reparo superior


- Reparo inferior

3. Palamenta

4. Acessórios
Partes do Obuseiro
• Obus

 Boca de fogo:
Tubo que apresenta:
- Alma
- Câmara de carregamento
- Cone de forçamento
- Raias
- Cheios
- Linhas de fé
 Mecanismo da culatra:
Que apresenta:
- Aparelho de fechamento(Cunha)
- Aparelho de extração (Extrator)
- Aparelho de disparo (Dispositivo de percussão M13)
Partes do Obuseiro
• Reparo
- Reparo superior:
apresenta: - Trenó
- Berço
- Porta-berço
- Arco de elevação
- Complemento do escudo
- Equilibrador
- Mecanismo de recuo
- Mecanismo de elevação
- Manga do eixo do mecanismo de direção
- Dispositivo indicador de recuo
- Dispositivo de amarração do berço
- Suporte da luneta panorâmica
- Suporte da luneta de cotovelo
- Mecanismo de disparo
Partes do Obuseiro
• Reparo
- Reparo inferior:

apresenta: - Escudo superior


- Escudo inferior
- Eixo das rodas
- Eixo igualador
- Rodas
- Freio de estacionamento
- Flechas
- Dispositivo de amarração das flechas
- Ferrolho
- Dispositivo de fixação das flechas
- Mec de direção (volante, eixo e suporte)
Partes do Obuseiro
• Palamenta (instrumentos necessários para o tiro)

- Aparelho de pontaria: - Luneta panorâmica


- Luneta cotovelo

- Arco nível

- Reguladores de espoleta

- Balizas

- Dispositivos de iluminação
Partes do Obuseiro
• Acessórios (Ferramentas e Eqp utilizados para montagem, desmontagem,
manutenção e proteção da Peça)

- Escovão

- Coifa

- Capas

- Livros de Registro da Peça


Partes do Obuseiro
Vista posterior esquerda do Obus 105 mm M101 A1
Partes do Obuseiro
Vista anterior do Obus 105 mm M101 A1
Composição da pç
• A pç compõe-se da Gu do obuseiro e da vtr tratora.
• A Gu da pç é composta pelos seguintes serventes:
– Chefe de peça (CP);
– Cabo apontador (C1);
– Sd atirador (C2);
– Sd carregador (C3);
– Sd municiador-chefe (C4);
– Sd municiador (C5);
– Sd municiador (C6);
– Sd municiador (C7);
– Sd municiador (C8);
– Motorista (Mot).
Fç gerais do pessoal
• CP: é um sgt, responsável perante o CLF no que diz respeito a:
1. Treinamento e eficiência do pes;
2. Desempenho dos deveres da chefia da pç durante o tir, verificações e
ajustagens do aparelho de pontaria e do eqp de tiro, e ainda, pela inspeção e
mnt preventiva do obus e da vtr tratora;
3. Obs das medidas de segurança;
4. Preparação do espaldão para proteção do material , da mun e do pes;
5. Disciplina de camuflagem, seg do local e medidas de proteção contra agentes
qbn;
6. Mnt, em dia e em ordem, do livro de tiro da pç e do livro registro da vtr
tratora;
7. Limpeza e melhoramentos da área da linha de fogo
Fç gerais do pessoal
• C1 – apontador: é o principal aux do cp e é responsável pela
pontaria ini e reciproca da pç.
• C2 – atirador: responsável pelo disparo da pç.
• C3 – carregador: efetua o carregamento da pç.
• C4 a C8 – municiadores: preparo da cg e mun.
• Mot – resp pela mnt e condução da vtr tratora.
Escola da pç
Cmdo “formar guarnição”
Escola da pç
Cmdo “ à retaguarda (frente) da pç formar guarnição”
Escola da pç
Cmdo “ à retaguarda (frente ou lado) da vtr formar guarnição”
Escola da pç
• Cmdo guarnecer a pç:
PÇ GUARNECIDA EM POS DE MARCHA
Escola da pç
• Cmdo guarnecer a pç:
PÇ GUARNECIDA NÃO ACIONADA
Escola da pç
• Cmdo guarnecer a pç:
PÇ GUARNECIDA ACIONADA
Escola da pç
• Cmdo embarcar:
ao cmdo de “preparar para embarcar” a gu se desloca em
acelerado para as pos da fig:
Escola da pç
• Cmdo embarcar:
ao cmdo de “embarcar” a gu embarca e toma as pos da fig:
Escola da pç
• Cmdo desembarcar:
ao cmdo de “preparar para desembarcar, desembarcar” a gu se
desloca em acelerado para as pos da fig:
PEGAR NA PALAMENTA
• 1ª ETAPA:

• 2ª ETAPA:
PEGAR NA PALAMENTA
• 3ª ETAPA:

• 4ª ETAPA:
PEGAR NA PALAMENTA
• 5ª ETAPA:

• 6ª ETAPA:
PEGAR NA PALAMENTA
• 7ª ETAPA:

• 8ª ETAPA:
PEGAR NA PALAMENTA
• 9ª ETAPA:
PEGAR NA PALAMENTA
• 10ª ETAPA:
ATRACAR A PALAMENTA
• 1ª ETAPA:

• 2ª ETAPA:
ATRACAR A PALAMENTA
• 3ª ETAPA:

• 4ª ETAPA:

• 5ª ETAPA:
ATRACAR A PALAMENTA
• 6ª ETAPA:
ATRACAR A PALAMENTA
• 7ª e 8ª ETAPAS:
Fç da gu da pç
• Ch pç (CP)
– Ind o ponto de pontaria ao C1;
– Medir a alça de cobertura;
– Acompanhar os cmdo de tir (anotar);
– Registrar os elementos bas (elv min, ptos pontaria, tiros previstos, lim
seg, nr tir dados, etc;
– Dar o pronto da pç;
– Dar o cmdo de fogo;
– Participar ao clf qq erro ou incidente de tir;
– Conduzir os tiros previstos;
Fç da gu da pç
• Ch pç (CP)
– Apontar em altura (qdo utilizar o arco nível);
– Observar e verificar o funcionamento do mat;
– Verificar a ajustagem do aparelho de pontaria;
– Verificar a mun, os saquitéis de pólvora, os registros de tpo nas
espoletas;
– Supervisionar as ações de todos os serventes da pç.
Fç da gu da pç
• C1 (apontador)
– Centrar as bolhas dos níveis longitudinal e transversal do suporte da
lun panorâmica, dar o pronto ao cp;
– Apontar em dir;
– Gravar da balizas;
– Registrar a deriva de referência para um pto de ref comum, após a pç
ter sido apontada;
– Registrar ou alterar a deriva;
– Dar o pronto para o tiro;
– Comandar o conteiramento da pç.
Fç da gu da pç
• C2 (atirador)
– Apontar pelo arco nível;
– Abrir e fechar a culatra;
– Registrar o sítio (sítio 300”’ = plano horizontal);
– Registrar a elevação;
– Disparar o obus;
– Manusear o soquete;.
Fç da gu da pç
• C3 (carregador)
– Carregar o obus;
– Recolher os estojos (após o tir);
– Inspecionar a câmara e alma (bradar “tubo limpo”).
Fç da gu da pç
• C4 (municiador-chefe)
– Instalar ou trocar as espoletas nos projetis;
– regular as espoletas (instantânea, retardo ou tempo);
– Remover as espoletas dos projetis;
– Efetuar o conteiramento da pç ( flecha dir).
Fç da gu da pç
• C5 (municiador)
– Preparar a carga de projeção;
– Auxiliar no preparo da mun;
– Entregar o tir ao c3;
– Efetuar o conteiramento da pç ( flecha esq).
Fç da gu da pç
• C6, C7 e C8 (municiador)
– Preparar a mun;
– Limpar e inspecionar a mun;
– Cravar as balizas (c6);
– Auxiliar no conteiramento da pç.
Componentes Da Mun
• Projetil - agente que destrói o alvo (estilhaçamento, penetração, gases ou calor)

• Estojo metálico - receber as cargas de projeção

• Carga de projeção - fornece energia à granada

• Estopilha de percussão - inicia a queima das cargas de projeção

• Espoleta: dispositivo que faz explodir a granada nas condições desejadas.

• Detonador: alto explosivo - serve como escorva da carga de arrebentamento.


projetil
• Ogiva: parte superior

• Corpo: parte cilíndrica

• Culote: fundo

• Cinta de turgência: centrar a granada no


tubo

• Cinta de forçamento: impedir a passagem


de gases entre o tubo e o projetil (cobre)
Projetil
• Identificação:

- Marca ou modelo
- Número do lote
- Cartão informativo
- Pintura e marcação
Projetil
• Classificação quanto ao emprego:
- Explosivos
- Perfurantes
- De carga dirigida
- Químicas (fumígenas ou tóxicas)
- Iluminativas
- De propaganda
Projetil
• Efeitos do projetil:
- de suas características (peso total, natureza das
paredes, carregamento, calibre, etc);
- da espoleta utilizada; e
- das condições nas quais o projetil se apresenta ao
atingir o solo e, se for o caso, do percurso seguido
após o contato com o terreno.
Estojo metálico
• É um cilindro de metal, destinado a receber a carga de
projeção. O culote apresenta no centro um reforço
roscado destinado a atarraxar a estopilha
Carga de projeção
• Fornece a energia para impulsionar o projetil. É
constituída por uma carga de pólvora sem fumaça
reunida em sete saquitéis e colocada dentro do estojo.
Os saquitéis são de pesos dif e, portanto, não são
intermutáveis. Todas as cg, a partir da cg 1 até a com
que se deseja atirar SÃO NECESSÁRIAS.
Estopilha de percussão
• É atarrachada no culote do estojo, destina-se a
fornecer o jato de fogo que produz a inflamação da cg
de projeção.
Espoleta
• É em dispositivo mecânico usado no projétil para
fazê-lo explodir nas condições desejadas.
• Tipos de espoletas:
- Percutente - instantânea e retardo

- Tempo - eletrônica e mecânica

- Proximidade (EVT)

- Perfurante de concreto (ECP)


Detonador
• É constituído por um alto explosivo, alojado em um
cilindro de alumínio que deve ser colocado no tubo
porta-detonador
• Serve como escorva da carga de arrebentamento.
Comando de tiro
• Bateria Atenção! Concentração!
• Explosiva, lote A, Carga 5, Espoleta Instantânea!
• Centro por Uno! Bateria por Dois!
• Deriva 2800!
• Elevação 350!
Peças do mec culatra
Mecanismo da culatra
Culatra e cunha (vista explodida)
 
1.Eixo da alavanca de manejo
2.Culatra
3.Apoio do quadrante de nível
4.Parafuso trava do tubo
5.Bucha da culatra
6.Talão de bronze
7.Parafuso de fixação
8.Alojamento da cunha
9.Retém da alavanca de manejo
10.Cunha
11.Parafuso de fixação do grão do percussor
12.Grão do percussor
13.Espaço para carregamento
14.Extrator
15.Tecla do gatilho
16.Retém da tecla do gatilho
17.Dispositivo de percussão M13
18.Eixo do retém da tecla do gatilho
19.Mola
20.Bujão
21.Alavanca de manejo
Peças do mec culatra
Mecanismo da culatra
•a. Aparelho de fechamento
- Alavanca de manejo
- Punho
- Retém
- Eixo
- Culatra
- Cunha

•b. Aparelho de extração


- Extrator
Peças do mec culatra
Mecanismo da culatra
•c. Aparelho de disparo
- Dispositivo intermediário de disparo
- Cordel detonador
- Alavanca de disparo
- Tubo
- Gatilho
- Tecla
- Dispositivo de percussão M13
- Alavanca de armar
- Mola da alavanca de armar
- Manga
Peças do mec culatra
Mecanismo da culatra
•c. Aparelho de disparo
- Noz de armar
- Percussor
- Ponta
- Bucha
- Corpo
- Pino
- Grão do percussor
- Conjunto do retém do gatilho
- Retém
- Parafuso de retenção com mola
- Tecla do retém
Peças do mec culatra
Mecanismo da culatra
•Dispositivo de percussão M13

Dispositivo M13
 
1.Percussor
2.Pino do percussor
3.Corpo do percussor
4.Mola
5.Manga
6.Alavanca de armar
7.Mola da alavanca de armar
8.Caixa do dispositivo
9. Noz de armar
desmontagem

•A desmontagem do mecanismo da culatra do Obuseiro 105 M101 AR visa a


sua limpeza, ou eventuais depanagens em caso de incidentes de tiro.

•Antes do início da desmontagem, devemos inspecionar o mecanismo da


culatra, o tubo alma e fazer uma inspeção visual no obuseiro como um todo.
desmontagem
• 1. Mecanismo da culatra
- abrir a culatra;
- retirar o parafuso de retenção da mola do eixo do gatilho;
- retirar a mola, o retém e a mola;
- girar a alavanca de manobra até que a marca de montagem sobre a alavanca coincida
com a aresta da bucha da culatra , retirando o eixo da alavanca de manejo;
- retirar a alavanca de manejo;
- deslizar a cunha para a direita, até que a cruzeta desmascare a bucha da culatra
- retirar o eixo da alavanca de manejo;
- puxar a cunha para a esquerda e retirar o extrator;
- deslocar a cunha para a direita até retirá-la. Girar de um sexto de volta em qualquer
das direções, o dispositivo de percussão;
- retirar o dispositivo de percussão;
desmontagem
• 2. Dispositivo de percussão
- retirar a noz de armar;
- comprimir a alavanca de armar até que ela se desengraze do corpo do percussor;
- retirar o conjunto do percussor (corpo do percussor, mola e manga);
- retirar a alavanca de armar e mola da alavanca de armar;
- retirar o contra-pino do corpo do percussor;
- desatarraxar a bucha do percussor;
- retirar a ponta do percussor;
- calçar a manga do percussor até desengrazá-la do corpo do percussor;
- retirar a mola do percussor do corpo do percussor;
Conclusão

BOA PROVA!!!

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