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ROTEIRO DO INSTRUTOR

1. CARACTERÍSTICAS

A apresentação das características será


a) Tipo.............................................-NÃO PORTÁTIL
b) Emprego.....................................-COLETIVO
c) Princípio motor..........................-.UTILIZAÇÃO DIRETA DOS
GASES
d) Funcionamento..........................-AUTOMÁTICA
5) Carregamento.............................-RETROCARGA
6) Raiamento..................................- 08 RAIAS À DIREITA
7) Calibre........................................- . 50 POLEGADA ou 12,7mm.

2. DADOS NUMÉRICOS

a) PESO

1. Da peça.........................................38 Kg
2. Do cano........................................12Kg
3. Do reparo.....................................20Kg
4. Total.............................................70Kg

b) COMPRIMENTO

1. Da peça..........................................1,75m
2. Do cano..........................................1,14m

c) ALCANCE

1. Máximo..............................................6.900m
2. Útil......................................................900m

3. MUNIÇÃO

a) Car . 50 Pf M1........Ponta do projetil cor preta


b) Car . 50 Tr M1 ........Ponta do projetil cor vermelha
3) Car . 50 Tr M2 .........Ponta do projetil cor alaranjada
4) Car . 50 PF Inc M1...Ponta do projetil cor alumínio
5) Car . 50 Pf Inc M1...Ponta do projetil cor vermelha e
alumínio
6) Car . 50 Manejo.......Cartucho e projetil cromados, Car é
perfurando.

4. DESMONTAGEM

a. Medidas preliminares:
1) Prender o retém do ferrolho;
2) Dar dois golpes de segurança;
3) Abrir a tampa da caixa da culatra;
4) Inspecionar a câmara.

b. Desmontagem propriamente dita:

1ª Operação - Retirada do cano


2ª Operação - Retirada do bloco de fechamento
3ª Operação - Retirada da mola recuperadora
4ª Operação - Retirar a alavanca de manejo e seu pino
5ª Operação - Retirada do ferrolho
6ª Operação - Retirada do conjunto caixeta-armação
7ª Operação - Desfazer o sistema caixeta-armação

MONTAGEM DE 1º ESCALÃO

-A montagem é a operação inversa da desmontagem..

NOMENCLATURA
a. Para estudo da nomenclatura, dividiremos a metralhadora .50 M2 em duas
grandes partes:
- Metralhadora propriamente dita;
- Reparo .50 M3 terrestre (tripé).

b. Metralhadora .50 M2
1) A fim de facilitar o entendimento, analisaremos a Mtr .50 M2 sob dois
aspectos:
a) Externamente:
- caixa da culatra;
- camisa de refrigeração;
- cano; e
- bloco de fechamento.
b) Internamente:
- ferrolho;
- caixeta; e
- armação.
Fig 4

2) Caixa da culatra: é uma peça de aço, onde se acha montado o


mecanismo da arma. Divide-se em seis partes:

- bloco dianteiro;
- tampa da caixa da culatra;
- placa de cobertura;
- placa lateral direita;
- placa lateral esquerda; e
- placa inferior.

a) BLOCO DIANTEIRO: parte da arma por onde é feito o carregamento.


É constituído de: (Fig 6)
- massa de mira com proteção (A);
- mesa de carregamento (B);
- batente dianteiro do cartucho (C);
- retém da fita;
- guia da fita;
- batente traseiro do cartucho com lingüeta-guia do cartucho (D); e
- janela de alimentação (quando a tampa da caixa de culatra
estiver fechada).

b) TAMPA DA CAIXA DA CULATRA: parte da arma que serve para


fechar a caixa da culatra e auxiliar a alimentação. Nela encontramos: (Fig 5)
- trinco (A);
- rampa abaixadora (B);
- mola abaixadora;
- alavanca do impulsor (C)(talão, corpo, ponta e mergulhador com
mola (D)); e
- impulsor (cursor (E), lingüeta (F), braço (G), eixo (H) e mola (I)).O
impulsor tem por missão arrastar a fita de munição para o interior
da mesa de carregamento.

Fig 5

c) PLACA DE COBERTURA

- alça de mira, compreendendo: base e lâmina graduada,


contendo esta última uma escala de 200 a 2.600 jardas, numerada
a cada 100 jardas.
- suporte da luneta telescópica com dedal serrilhado;
- corretor de vento com botão serrilhado e escala;
- alavanca do gatilho intermediário com eixo;
- retém do ferrolho; e
- guia da alavanca de armar.

d) PLACA LATERAL DIREITA (Fig 6)


- alavanca de manejo auxiliar;
- cursor da alavanca de manejo auxiliar;
- suporte do cursor da alavanca de manejo auxiliar (F);
- pino da alavanca de manejo;
- fenda do pino da alavanca de manejo;
- orifício para compressão da mola retém da armação (G);
- orifícios retangulares para o gatilho antiaéreo; e
- orifício para ressalto da cabeça da haste-guia da mola
recuperadora (H).
e) PLACA LATERAL ESQUERDA (Fig 6)

(1) Externamente:
- alavanca de manejo;
- fenda da alavanca de manejo (I);
- orifícios retangulares para o gatilho antiaéreo (J); e
- chaveta do eixo da alavanca do gatilho intermediário (K).
(2) Internamente:
- ressalto de elevação do transportador-ejetor (L); e
- ressalto de rotação do transportador-ejetor (M).

f) PLACA INFERIOR (Fig 6)

- janela de ejeção; e
- ressalto da tranca com rampa e plataforma (N).

3) Camisa de refrigeração: consiste em um pequeno tubo oco de ferro


com perfurações, o qual envolve a parte do cano, próxima a câmara, a fim de
arrefecê-la durante o tiro. A camisa de refrigeração é solidária a caixa da
culatra (O).

4) Cano: peça que recebe o cartucho para ser percutido, resistindo às


pressões dos gases, imprimindo movimento de rotação ao projétil e orientando-
o na direção do alvo. É reforçado para resistir ao aquecimento e possui um
pequeno movimento horizontal (avanço-recuo) solidário ao mecanismo da
culatra. É composto de:

- boca;
- alma (raiada);
- câmara de carregamento;
- entalhes para a mola retém do cano;
- rosca; e
- alça de transporte.
Fig 6

5) Bloco de fechamento: é a parte da caixa da culatra contra a qual se


chocam, no recuo, o ferrolho e a armação (amortecedor). Nele encontramos:

- pára-choque com 22 discos amortecedores (de fibra);


- gatilho com tecla dupla (E);
- retém do ferrolho com tecla (A);
- luva (sobre o pará-choque), com gancho retém do retém do
ferrolho (D);
- punho duplo;
- retém do bloco de fechamento (C); e
- trinco do retém do bloco de fechamento (B).
Fig 7
6) Ferrolho: é provavelmente a peça mais importante da arma. Prende o
cartucho na câmara, no momento do disparo; retira o estojo vazio e o ejeta;
extrai um cartucho novo da fita e coloca-o na câmara; provoca o movimento da
fita, alimentando a arma. É constituído por uma série de peças que nele são
montadas, além de orifícios, ranhuras e nervuras, são elas:

- extrator (A);
- orifício de passagem da ponta do percussor;
- transportador - ejetor (B);
- desvio (C);
- ranhuras-guia do talão da alavanca do impulsor (D);
- alojamento do desvio;
- gatilho intermediário (com entalhes) (E);
- retém do gatilho intermediário (com entalhes) (F);
- batente da mola do percussor (com lâmina e pino) (G);
- percussor (com ponta e extensão) (H);
- mola recuperadora (I);
- haste guia da mola recuperadora (J);
- ressalto de trancamento;
- alojamento da tranca;
- talão (com olhal para a alavanca de manejo e pino);
- alojamento do transportador - ejetor;
- nervuras-guia do ferrolho;
- olhal para o eixo da alavanca de armar;
- alojamento da alavanca de armar;
- alojamento percussor;
- alojamento da mola recuperadora;
- ranhuras-guia do gatilho intermediário;
- alojamento do retém do gatilho intermediário; e
- alavanca de armar (K) e eixo da alavanca de armar (L).
Fig 8

7) Caixeta: é a peça onde se atarraxa o cano, fazendo a ligação deste


com o mecanismo da culatra. É composto das seguintes partes:
- mola retém do cano (A);
- rosca para o cano (B);
- tranca com pino (C);
- cauda de ligação (D);
- alojamentos dos abaixadores da tranca (E);
- ranhuras-guia do ferrolho; e
- montagem da tranca.

Fig 9
8) Armação: é mantida na caixa da culatra pela mola retém da armação
e liga-se à caixeta por intermédio do acelerador que se prende à cauda de
ligação, ao fim do recuo. Nela observamos:
- acelerador com eixo e garras (A);
- amortecedor de recuo (com pistão, discos, amortecedores e
mola) (B);
- mola retém da armação e seu alojamento (C);
- mola retém do amortecedor de recuo;
- abaixador da tranca (D);
- ressalto guia da armação; e
- fenda do ressalto do amortecedor de recuo.

Fig 10

Fig 11

1) Usado para o tiro da Mtr .50 M2, quando fora de viaturas. Divide-se,
basicamente, em:
- Tripé; e
- Mecanismo de elevação e direção.
c. Reparo .50 M3 terrestre
2) Tripé: é constituído por:

- suporte-pião;
- corpo do tripé;
- perna dianteira com extensão;
- perna direita com extensão;
- perna esquerda com extensão; e
- travessa de pontaria.

a) Suporte-pião: é a peça que serve para fixar a Mtr ao reparo,


compreendendo o garfo e o espigão, cavilha com porca e contra-pino.
b) Corpo do tripé : é a parte superior do reparo. Nele encontramos:

- alojamento do suporte-pião;
- trava do suporte-pião;
- encaixe das pernas traseiras com parafusos de fixação;
- encaixe da perna dianteira com discos entalhados; e
- dispositivo de fixação da perna dianteira.

c) Pernas: todas as três pernas do reparo possuem uma extensão que


permite colocá-las em posições mais altas. Compõe-se de:

- sapata e garra;
- trava da extensão; e
- retém da extensão.

d) Travessa de pontaria: é a união que existe entre as duas pernas


traseiras, graduadas de 0 a 400 milésimos para cada lado, onde trabalha o
mecanismo de elevação e direção.

Fig12

3) Mecanismo de elevação e direção: é ligado à caixa da culatra por


meio de uma cavilha e assentado na travessa de pontaria. Destina-se a apoiar
a arma no reparo e apontá-la. Possui as seguintes partes:

- suporte do mecanismo de elevação e direção com trava do


suporte;
- garfo;
- parafuso de elevação;
- indicador de elevação; e
- volante de elevação.

a) Garfo: possui uma cavilha e corrente para fixar o mecanismo da


elevação e direção à caixa da culatra. Possui, também, um micrômetro de
direção que permite deslocar 20 milésimos para cada lado, de milésimo em
milésimo.

b) Volante de elevação: peça que aciona o parafuso de elevação,


permitindo baixar 100 milésimos e elevar 250 milésimos.

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