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MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
ESTADO-MAIOR DO EXÉRCITO
Manual Técnico
LOGÍSTICA
12ª PARTE
(DESCRIÇÃO E OPERAÇÃO)
1ª Edição
2015
Manual Técnico 2355-005-12
12ª Parte
DESCRIÇÃO E OPERAÇÃO
CHASSI
Manual Técnico 2355-005-12
CHASSI
NOVEMBRO DE 2015
Os Direitos Autorais deste documento, bem com o seu uso e divulgação são
exclusivos do Exército Brasileiro, incluindo seus agentes e somente com o
consentimento expresso do Governo Brasileiro.
Nota Introdutória
8. Ferramentas
BOLSA DE FERRAMENTAS -
S5-03-10-01A Ferramenta de Bordo 5801697864 -----
COMPLETA
Cj Fer Esp Guarani - 1 Esc Turma Mnt CINTA PARA REMOÇÃO FILTRO DE
S5-03-20-01A 99366960
Subunidade COMBUSTÍVEL
Cj Fer Esp Guarani - 1 Esc Turma Mnt CINTA PARA REMOÇÃO FILTRO DA 99360605
S5-03-20-01A
Subunidade APU
Cj Fer Esp Guarani - 1 Esc Turma Mnt CINTA PARA REMOÇÃO PRÉ-FILTRO
S5-03-20-01A 99363280 -----
Subunidade SEDIMENTADOR
Cj Fer Esp Guarani - 1 Esc Turma Mnt ELEVADOR DO CONJUNTO RODA-
S5-03-20-01A 99321024 -----
Subunidade PNEU
FUNIL PARA RECOMPLETAMENTO
Cj Fer Esp Guarani - 1 Esc Turma Mnt
S5-03-20-01A DO FLUIDO DA DIREÇÃO ----- -----
Subunidade
HIDRÁUILACA
Cj Fer Esp Guarani - 1 Esc Turma Mnt
S5-03-20-01A Cambão de segurança 3 m ----- -----
Subunidade
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MT2355-005-12 VBTP GUARANI6X6 MR DESCRIÇÃO E OPERAÇÃO
Cj Fer Esp Guarani - 1 Esc Turma Mnt CJ. MACACO HIDR. P/ TROCA DE
S5-03-20-01A 5801881021
Subunidade RODAS
Cj Fer Esp Guarani - 1 Esc Turma Mnt MACACO HIDR. TIPO GARRAFA C/
S5-03-20-01A 5801881023
Subunidade ACIONAMENTO REMOTO - 12.000KG
Cj Fer Esp Guarani - 1 Esc Turma Mnt BASE DA HASTE MACACO HIDR.
S5-03-20-01A 5801881022
Subunidade TROCA DE RODAS
Componentes a
Produtos Originais Código
Nº abastecer Descrição Código OTAN Quantidade
Recomendados IVECO
/ Substituir
DONALDSON
Filtro de Ar de Segurança 5801649081 1unidade
P601560
DONALDSON
Filtro de ar 5801649082 1unidade
P605538
Filtro de combustível UFI 24.008.00 5801364481 1unidade
PARAFLU 11 ou 60 L + 60
Anticongelante 45500000
PARAFLU HT Lágua
Caixa de câmbio ZF 4139 298
(2) Conjunto (filtro e anéis) 5801649092 1unidade
(*) 936
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MT2355-005-12 VBTP GUARANI6X6 MR DESCRIÇÃO E OPERAÇÃO
Componentes a
Produtos Originais Código
Nº abastecer Descrição Código OTAN Quantidade
Recomendados IVECO
/ Substituir
ZF ECOFLUID
Óleo lubrificante 5801649080 30L(**)
A PLUS (14E)
Componentes a
Produtos Originais Código
Nº abastecer Descrição Código OTAN Quantidade
Recomendados IVECO
/ Substituir
HYDAC 0201
Filtro 5801649079 1unidade
Sistema hidráulico RK 015 MM
(9)
de serviço (*)
Óleo hidráulico TUTELA GI/A 45500012 100L
Limpador dos
(10) Detergente AREXONS DP1 66187813 4,5L
visores
Árvores de
(11) Graxa TUTELA MR 2 4550019 2kg
transmissão
Juntas
OPTIMOL OPTITEMP
(12) homocinéticas dos Graxa 60169483 4,8 (6 x 0,8)kg
PU 035
semieixos
TUTELA W90/M-DA
(13) Redução de roda Óleo lubrificante 45500026 42 (6 x 7)L
SAE 80W90
Componentes a
Produtos Originais Código
Nº abastecer Descrição Código OTAN Quantidade
Recomendados IVECO
/ Substituir
29926
Sistema de Pré-filtro UFI 24.999.01 1unidade
(15) 62
combustível
Diesel / Querosene QAV1 + 10% de Diesel B5 280L
KNORR- BREMSE II
Sistema pneumático Filtro 2992261 1unidade
39878F / II40100F
HUTCHINSON
Alternador Correia 504383746 1unidade
10PK1747
EXIDE D07110V01-
Sistema elétrico Bateria (seca) 98457497 4unidades
AIV4C
CONSUMÍVEIS
SISTEMA DESCRIÇÃO PN
00-50-01-01A -
CAIXA DE LÂMPADAS PARA REPOSIÇÃO, COMPLETA 5801931091
CONSUMÍVEIS
00-50-01-01A -
ÓLEO LUBRIFICANTE DO MOTOR, SAE 15W40 (CLASSE T2) 504377674
CONSUMÍVEIS
00-50-01-01A -
ÓLEO DE FREIO DE SERVIÇO, TUTELA TOP 4/S (DOT 4) 7143776
CONSUMÍVEIS
00-50-01-01A -
ÓLEO DA REDUÇÃO DAS RODAS, TUTELA W90/MDA 45500026
CONSUMÍVEIS
00-50-01-01A -
ÓLEO DA CAIXA DE TRANSMISSÃO, ZF ECOFLUID 5801657351
CONSUMÍVEIS
SISTEMA DESCRIÇÃO PN
05 - 20 - 03 - 01A - KIT PARA MANUTENÇÃO A CADA ÓLEO LUBRIFICANTE DO MOTOR, SAE 15W40
504377674
400 HORAS OU ANUALMENTE (M3) (CLASSE T2)
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MT2355-005-12 VBTP GUARANI6X6 MR DESCRIÇÃO E OPERAÇÃO
SISTEMA DESCRIÇÃO PN
Índice
ANEXOS
Código Tarefa
00-10-00-01-A-050- A-A Diagramas
00-50-01-01-A-060- A-A Material de Dotação da Viatura
00-50-02-01-A-070- A-A Material de Abastecimento e Consumíveis
00-60-01-01-A-010- A-A Condições de Garantia
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MT2355-005-12 VBTP GUARANI6X6 MR DESCRIÇÃO E OPERAÇÃO
Página
Intencionalmente
Deixada em Branco
SEÇÃO 01
INTRODUÇÃO DO
MANUAL
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MANUAL TÉCNICO 2355-005-12 - VBTP GUARANI 6X6 MR - DESCRIÇÃO E OPERAÇÃO
Encontram-se anexos a este manual a lista de procedimentos a ser verificada na operação da viatura,
programa de manutenção preventiva, a relação de material de dotação da viatura, a relação de material
de abastecimento e consumíveis e o formulário para proposta de modificação da documentação.
Todos os documentos que compõem este manual devem estar a bordo quando a viatura estiver em
operação.
Neste manual, as palavras de advertência PERIGO, ATENÇÃO E AVISO são usadas para indicar
instruções de segurança e outras instruções importantes. As palavras de advertência e seus significados
estão definidos a seguir. Compreenda estes significados antes da leitura deste manual:
Além disso, a palavra NOTA é usada para indicar outras informações importantes.
Nota: A Viatura Blindada Transporte de Pessoal Guarani 6x6 encontra-se em fase de
desenvolvimento e testes; portanto os dados técnicos contidos neste manual são fornecidos a
título indicativo e poderão ficar desatualizados em consequência de eventuais modificações
realizadas a qualquer momento pelo fabricante, em decorrência de razões de natureza técnica,
porém sem prejudicar as características básicas do veículo.
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MANUAL TÉCNICO 2355-005-12 - VBTP GUARANI 6X6 MR - DESCRIÇÃO E OPERAÇÃO
00-40-31-01-A-006-A-A — Glossário
A lista abaixo contém termos e abreviaturas utilizadas no presente manual:
Termo Significado
ABS Antiblockiersystem (Sistema Antibloqueio dos Freios)
AFSS Automatic Fire Sensing and Supression System (Sistema automático
de detecção e extinção de incêndio)
AoH Air over hydraulic (conversor hidropneumático)
BC Body Computer (Unidade de Controle Eletrônico responsável por monitorar
e controlar vários componentes eletrônicos no “corpo” do veículo)
CAN Controller Area Network (Rede automotiva de dados controlados por área)
CEE Certification of Electrotechnical Equipment (Norma europeia de
certificação de equipamentos eletrotécnicos)
Cmt GC Comandante do Grupo de Combate
Cmt Vtr Comandante da Viatura
Common rail Sistema de injeção de combustível com tubo único de alimen-
tação para os bicos injetores
CONTRAN Conselho Nacional de Trânsito
C.T.I.S. Central Tire Inflation System (Sistema Central de Controle de Pressão dos Pneus)
Diesel B5 Diesel composto por 5 % de biodiesel
DIN Deutsches Institut für Normung (Instituto Alemão para Normatização)
ECU Electronic Control Unit (Unidade Eletrônica de Controle)
EDC Electronic Diesel Control (Central Eletrônica do Motor)
EMC Eletromagnetic Compatibility (Compatibilidade Eletromagnética)
EMI Eletromagnetic Interference (Interferência Eletromagnética)
Fig. Figura
Filtro anti spikes Filtro para picos de tensão
HFC Hidrofluorcarbono
HMI Human Machine Interface (Interface Homem-Máquina - IHM)
HVAC Heating and Ventilation Air Conditioning (Unidade de Controle
do Ar-condicionado)
Ind. Indicador
IR Infra-Red (Infravermelho)
LRF Laser Rangefinder(Telêmetro a laser)
m.c.a. Metro de coluna d'água (unidade de pressão)
Max. Máximo
Min. Mínimo
MIV Módulo de Interface Veicular
Mtr. Metralhadora
MUX Multiplexador
NATO OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte)
NBC Nuclear, Biological and Chemical (o mesmo que QBN)
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MANUAL TÉCNICO 2355-005-12 - VBTP GUARANI 6X6 MR - DESCRIÇÃO E OPERAÇÃO
Termo Significado
OS Ordem de Serviço
Pág. Página
PCU Pneumatic Control Unit (Unidade Pneumática de Controle)
P.max Potência máxima
PTO Power Take-Off (Tomada de força)
QAV Querosene de aviação
QBN Proteção Química, Bacteriológica e Nuclear
REC Ramp Electronic Control (Unidade de Controle da Rampa)
Ref. Referência
RPM Rotações por minuto
RUC Remote Unit Central (Unidade Remota Central)
RUFL Remote Unit Front Left (Unidade Remota Frontal Esquerda)
RUFR Remote Unit Front Right (Unidade Remota Frontal Direita)
RUM Regime de Utilização Média
RUR Remote Unit Rear (Unidade Remota Traseira)
RWS Remote Weapon Station (Estação Remota de Armamento)
STANAG Standardization Agreement (Normas OTAN)
Tab. Tabela
TCU Transmission Control Unit (Unidade de Controle de Transmissão)
TGC Teleruttore Generalli di Corrente (Contator Geral de Alimentação)
T.max Torque máximo
VBTP Viatura Blindada Transporte de Pessoal
VCM Vehicle Control Module (Módulo de Controle do Veículo)
VREG Voltage Regulator(Regulador de Tensão)
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MANUAL TÉCNICO 2355-005-12 - VBTP GUARANI 6X6 MR - DESCRIÇÃO E OPERAÇÃO
As definições utilizadas no presente manual para referência à localização dos componentes no veículo
compreendem os termos:
• dianteiro;
• traseiro;
• direito;
• esquerdo;
As indicações acima se referem à posição de um observador ocupando o posto do motorista.
Potencia em kW (quilowatt)
1 cv = 735,5 W (Watt)
0°C = 273,15 K
0 K = -273,15 °C
1 Nm = 0,102 kgf.m
1 kgf.m = 9,81 Nm
1 bar = 105 Pa
Pressão em bar
Obs.: Para simplificação, as unidades Nm, bar e Celsius serão convertidas da seguinte forma:
1 kgf.m = 10 Nm
1 kgf/cm2 = 1bar
273 K = 0°C
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1 cv = 0.9863 hp
1 m = 3.281 ft (pé)
1 g = 0.035 oz (onça)
1 kg = 2.205 lb (libra)
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SEÇÃO 02
CARACTERÍSTICAS
E ESPECIFICAÇÕES
TÉCNICAS
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MANUAL TÉCNICO 2355-005-12 - VBTP GUARANI 6X6 MR - DESCRIÇÃO E OPERAÇÃO
00-01-11-01-A-040-A-A
00-01-11-01-A-040-A-A — Vistas da Viatura
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Vista superior
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Motorização
Componente Especificação
Tipo FPT Cursor 9 F2C – Diesel / QAV-1 + 10% Diesel B5
Potência máxima (DIN) 282 kW (383 cv)
Rotação correspondente (P.max) 2100 rpm
Torque máximo (DIN) 1514 Nm (154 kgf.m)
Rotação correspondente (T.max) 1100 rpm
Cilindros 6 em linha
Diâmetro 117 mm
Curso 135 mm
Cilindrada total 8710 cm3
Taxa de Compressão 15,9:1
Transmissão
Componente Especificação
Tipo F 6HP 602S automática de 6 velocidades
Relações de transmissão:
1ª 1:5,600
2ª 1:3,450
3ª 1:2,000
4ª 1:1,430
5ª 1:1,000
6ª 1:0,830
Ré 1:4,760
Tração
Componente Especificação
Tipo 6x4 e 6x6 com sistema de bloqueio
Caixa de transferência GHM IVECO
Diferenciais FPT AK-240 23/36
Redutores de roda ZF IVECO RP3000
Suspensão
Componente Especificação
independente nas seis rodas com elementos
Tipo
hidropneumáticos
Geometria “McPherson”
Curso total 320 mm
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Freios
Componente Especificação
Tipo AoH (conversor hidropneumático)
1º eixo 2 pinças por roda com ABS
2º eixo 2 pinças por roda com ABS
3º eixo 1 pinça por roda com corretor de frenagem
Freio de imobilização (hidropneumático) frenagem nas 6 rodas
Freio de estacionamento (mecânico) 2 pinças no disco da caixa de transferência
Direção
Componente Especificação
Tipo Hidráulica com 2 bombas
Pneus e Rodas
Componente Especificação
Pneus 14.00R20 Off-Road sem câmara
2 peças (alumínio) com anel toroidal e
Rodas
válvulas do C.T.I.S.
Sistema Elétrico
Componente Especificação
Tensão nominal 24 V
Alternador 28 V / 310 A (Niehoff)
Bateria (4 ligadas em série/paralelo) 12 V / 110 Ah (Exide)
Motor de partida 24 V / 7,5 kW (Denso)
Componente Especificação
Bombas Hidráulicas de Serviço (02 unidades) 420 bar (B. Rexroth A4VG71)
Bomba Hidráulica Auxiliar 280 bar (B. Rexroth AZPS)
Propulsor Marinho Bosch Rexroth A2FM80
Ventilador de Arrefecimento Behr Y2991001
Compressor 14 bar (Knorr Bremse IK4974)
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Componente Especificação
Ar-condicionado
Máxima temperatura ambiente operacional
44º C
(com HFC-134a)
Potência térmica do ar-condicionado 12 kW
Potência térmica do aquecedor 10 kW
Pressurização
Pressão diferencial interna 400 a 600 Pa
QBN — Defesa Química, Biológica e Nuclear (opcional)
Vazão nominal 220 m3/h
Pesos Aproximados
Componente Especificação
Peso total em ordem de marcha (ELBIT) 18,0 t
Peso total em ordem de marcha (REMAX) 16,3 t
Peso total em ordem de marcha (PLATT) 16,0 t
Peso total máximo admissível para manter capacidade
17,7 t
anfíbia (sem flutuadores)
Peso da proteção adicional (ADD-ON) 1,20 t
Peso do grupo motopropulsor (motor e caixa de câmbio) 1,27 t
Dimensões
Componente Especificação
Altura máxima sem torre (para-brisa e
2600 mm
corta-fios recolhidos)
Altura máxima (ELBIT) 4286 mm
Altura máxima (ELBIT em modo de transporte) 3256 mm
Altura máxima (REMAX) 3330 mm
Altura máxima (PLATT) 3496 mm
Largura máxima (com retrovisores recolhidos) 2770 mm
Largura máxima (com retrovisores estendidos) 3300 mm
Largura máxima (com flutuadores) 3350 mm
Comprimento máximo 7100 mm
Distância entre eixos (1º para o 2º e 2º para o 3º) 1.700 - 2.000 mm
Vão Livre 430 mm
Bitola 2260 mm
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MANUAL TÉCNICO 2355-005-12 - VBTP GUARANI 6X6 MR - DESCRIÇÃO E OPERAÇÃO
Desempenho
Componente Especificação
Velocidade máxima em estrada 95 km/h
Velocidade na água 9 km/h
Velocidade mínima 3,5 km/h
Rampa longitudinal 60%
Rampa transversal 30%
Autonomia (estrada, 70 km/h) 600 km
Degrau vertical 0,5 m
Trincheira 1,3 m
Ângulo de Entrada 41º
Ângulo de Saída 41º
Raio de giro (meio-fio a meio-fio / parede a parede) 9,0 / 9,9 m
Potência / peso 17,5 t (anfíbio) 22 cv/t
Transporte de Pessoal
Componente Especificação
Número de lugares 1+1+1+8 (11)
Carga útil aproximada 2300 kg
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Esquema da viatura
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Intencionalmente
Deixada em Branco
SEÇÃO 03
DESCRIÇÃO
DOS
SISTEMAS
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Conjunto motopropulsor
• Caixa de transferência;
• Dois diferenciais;
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Especificações
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O grupo radiador, cujo fornecedor é a Behr, é constituído por diversos elementos com a função de
arrefecer diversos sistemas.
Item Descrição
Radiadores de óleo
• 2 para caixa de transferência
(1)
• 1 para direção hidráulica
• 2 para hidráulico de serviço
(2) Radiador de água
(3) Radiador para diesel
(4) Condensador
(5) Aftercooler
O sistema de arrefecimento também é auxiliado por 2 (duas) tomadas de ar dianteiras que permitem
a entrada de ar para o vão do motor pela parte frontal da viatura.
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O sistema conta com dois tanques protegidos com espuma antiexplosão: um localizado no
compartimento da tropa e outro no compartimento do motor.
Tanques de Combustível
A capacidade total dos tanques de combustível é de 270 litros, enquanto a capacidade efetivamente
utilizável é de 260 litros.
O circuito de combustível possui também um aquecedor para operar em temperaturas baixas (inferiores
a 0 ºC).
• Trocador de calor;
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A alimentação de ar do motor ocorre em meio a uma saída protegida colocada na parte superior central
do casco (seta grande). O ar admitido passa pelo filtro de ar e pelo turbocompressor.
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Exaustão
Os gases residuais da combustão produzidos pelos seis cilindros são expulsos pelo coletor de escape
através de uma única saída na qual o turbocompressor é colocado. A turbina do turbocompressor é
acionada pela pressão dos gases de escape e, com seu eixo integrado no compressor, gera sobre
alimentação no motor quando a pressão dos gases produzidos pela combustão devido à carga excessiva
do motor supera o limite de intervenção da válvula Waste-gate (colocada no turbocompressor).
A tubulação é conectado diretamente ao sistema de escape com um coletor de ferro fundido. O sistema
de escape é composto por um coletor, por um compensador de dilatação e por uma tubulação rígida.
Sua função é transportar os gases para o interior do silenciador colocado no compartimento do motor de
onde um segundo compensador e uma tubulação sai do casco ultrapassando a grade do compartimento
de radiadores.
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Caixa de cambio
O câmbio possui também duas tomadas de força (PTO) para o acionamento de quatro bombas
hidráulicas.
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Sistema de transmissão
Este sistema é composto por todos os componentes do trem de força, exceto o motor e a caixa de
câmbio. Portanto, compõem o sistema:
• Diferenciais do 1º e 3º eixos;
O sistema de transmissão 6x6 permite a interrupção da tração do primeiro eixo (tração 6x4) e várias
combinações de bloqueio de modo a permitir maior economia de combustível em pisos pavimentados
e máxima tração em terrenos fora de estrada.
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O fabricante deste componente é a IVECO e este modelo foi desenvolvido especificamente para a VBTP.
O intuito deste conceito é transmitir o torque de saída da caixa de câmbio para os eixos de tração
através de engrenagens montadas em cascata de cinco estágios com desacoplamento do eixo cardã
dianteiro. O conjunto também possui um diferencial longitudinal com bloqueio para o eixo cardã traseiro
e diferencial transversal com bloqueio para os semieixos intermediários.
A lubrificação do conjunto é do tipo mista (forçada e por salpico) com bomba de óleo operacional em
ambos os sentidos de rotação.
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Diferenciais do 1º e 3º eixos
Diferenciais do 1º e 3º Eixos
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MANUAL TÉCNICO 2355-005-12 - VBTP GUARANI 6X6 MR - DESCRIÇÃO E OPERAÇÃO
Este item refere-se aos seguintes componentes: para-brisa com esguicho (1), limpador (2), três
esguichos dos periscópios do motorista (3).
O para-brisa é composto por uma chapa de Lexan® Margard® MR5E, da GE Plastics, com alta
resistência a impactos, porém sem oferecer proteção balística.
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Chassi
Imagem do chassi com os componentes que prendem este elemento à carcaça de aço balístico. O
propósito do chassi é sustentar os conjuntos mecânicos de transmissão e suspensão.
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Carcaça
A carcaça possui na traseira uma rampa com porta de escape e, no teto, uma escotilha para o motorista,
uma para o comandante e duas para a tropa transportada.
A estrutura é fabricada em aço balístico homogêneo com os níveis de proteção balística e antiminas
especificados pelo Exército Brasileiro. A carcaça é revestida internamente com material spall liner e,
externamente, com proteção antiminas na parte inferior. Além disso, é prevista a instalação opcional de
placas de blindagem adicional externa.
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Visão Geral
Ite-
Descrição Item Descrição
m
(1) Escotilha de abastecimento combustível (7) Tampa da bateria
(2) Escotilha do comandante (8) Tampa do motor
(3) Escotilha do telefone externo (9) Escotilha de enchimento água do radiador
(4) Escotilha da rampa (10) Tampa QBN
(5) Escotilha do motorista (11) Escotilha da tropa
(6) Escotilhas de acesso ao motor
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Escotilha da rampa
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Suspensões
A viatura é dotada de suspensão independente nas seis rodas, geometria McPherson, com um elemento
de mola-amortecedor hidropneumático em cada roda (sujeito ao ajuste de pressão de nitrogênio).
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Conjunto roda/pneu
Rodas
Aro 20 polegadas
Material Liga de Aluminio
Pneus
Modelo 14R20 Off-road Tubeless
Raio estático livre ~629 mm
Raio estático sob carga * ~580 mm
Circunferência de rolamento * ~3800 mm
Largura do pneu livre 384 mm
Peso do pneu** 108kg
Peso do anel toroidal** 40kg
Peso roda (Pneu, Toróide, Aro, Redutor, 415kg
Cubo e Amortecedor)**
Fabricantes Michelin/Pirelli
Especificação XZL MICHELIN 164 G ou PS22 PIRELLI 164/160G
(*) Parâmetros em função da carga e do tipo de piso onde a viatura é empregada.
(**) Somente para referência.
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Item Descrição
CP Caixa de potência
B Bateria
ALT Alternador
PS Painel de segurança
MP Motor de Partida
A viatura é equipada com quatro baterias, divididas em dois conjuntos: um de alimentação principal, e
outro de alimentação extra. Cada um desses conjuntos é composto por duas baterias ligadas em série.
As chaves de alimentação elétrica principal (1) e de alimentação extra (2) da viatura estão localizadas no
Painel de Segurança. Em condições de uso normal, a chave de alimentação principal (1) deve estar
acionada, enquanto a chave de alimentação extra (2) permanece desligada.
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Sistema de comunicação
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Sistema de direção
• Caixa de direção hidráulica (servo atuador principal). Ver figura “Sistema de Direção”, item (2);
• Cilindro servo atuador auxiliar. Ver figura “Sistema de Direção”, item (1);
• Trocador de calor;
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O sistema hidráulico da direção é assistido por duas bombas, uma montada no motor e outra no câmbio.
A bomba acionada pelo motor alimenta o circuito primário, fornecendo pressão hidráulica ao servo
atuador da caixa de direção e ao cilindro servo atuador auxiliar. Neste caso, ambos os atuadores
trabalham simultaneamente para diminuir ao máximo a força necessária na condução da viatura.
Assim, com o sistema primário em condições normais de funcionamento, o sistema secundário fica em
modo de espera, ou seja, o óleo que passa pela bomba montada na saída da caixa de câmbio circula
sem carga. Caso o óleo deixe de circular pelas linhas hidráulicas do sistema secundário, um sensor
de fluxo acusará a falha através da luz espia especificada ao lado.
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Em situações de emergência (falha no motor ou falha da bomba do circuito primário) a luz espia (indicada
ao lado) é acesa. Neste caso, o servo atuador auxiliar deixa de receber pressão hidráulica, e o servo
atuador da caixa da direção passa a ser alimentado apenas pela bomba montada no câmbio (sistema
secundário), desde que a viatura esteja em movimento com velocidade de, no mínimo, 5 km/h. Essa
configuração permite que o motorista manobre com segurança nas condições de falha apresentadas.
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Sistema de ar-condicionado
• Condensador: Tem a função de retirar calor do gás refrigerante que vem do compressor na fase
gasosa sob condições de alta pressão e alta temperatura. Durante o processo de transferência de
calor ocorre uma mudança da fase: o gás refrigerante se liquefaz;
• Evaporador: Este trocador de calor, que representa o elemento de refrigeração, faz a troca térmica,
entre o gás que passa por seu interior à baixa temperatura e pressão, e o ar do compartimento da
tropa. Para tal, o ar do ambiente é forçado a circular através da caixa evaporadora e daí vai para os
difusores para resfriar o compartimento da tropa;
• Válvula de ar quente: Válvula de solenoide que bloqueia ou desvia a passagem de água quente do
motor para o elemento de ar quente;
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• Elemento de ar quente: Este trocador de calor faz a troca térmica entre a água vinda do sistema de
arrefecimento do motor e o ar do compartimento da tropa. Da mesma forma, o ar do ambiente
é forçado a circular através da caixa evaporadora e daí vai para os difusores para esquentar
o compartimento da tropa;
Ventilação e Pressurização
Para a função ventilação, o sistema dispõe de uma caixa de ventilação forçada acionada por comando
interno no veículo, dotada de pré-filtro com expulsão contínua de partículas de poeira (capaz de filtrar
partículas até 15 microns) , eletroventilador, filtro antipólen e dutos.
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O sistema de ventilação forçada dispõe ainda de um sensor de vazão, que efetua a leitura da passagem
do ar após o filtro, detectando eventuais quedas de vazão que sinalizem um entupimento do filtro. A
indicação é feita através do acionamento de uma luz-espia específica no monitor.
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O sistema hidráulico é alimentado por três bombas hidráulicas instaladas nas duas tomadas de força
(PTO) da caixa de transmissão automática:
• Aciona o quebra-ondas.
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Sistema C.T.I.S.
Além do controle manual, o sistema prevê um controle automático para detectar, regular e manter
a pressão em dois intervalos de controle periódico: normal e rápido. A função do intervalo rápido
de controle é útil em condições críticas de terreno e de superfícies que possam danificar os pneus.
Controlando a pressão a intervalos mais curtos, é possível identificar mais precocemente eventuais danos
dos pneus. Contudo, o intervalo de controle rápido é acionado automaticamente em duas situações:
• Ao término de cada modificação de terreno com esvaziamento: trata-se de uma função que permite
um ajuste fino da pressão após o esvaziamento. O intervalo de controle rápido é ativado por 2 (dois)
ciclos e, em seguida, o sistema restaura o ciclo normal.
• A cada verificação onde se constate perda de ar: neste caso o sistema automaticamente controla a
pressão a intervalos mais curtos, identificando mais rapidamente os pneus que apresentam perda
de ar.
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Características do CTIS
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Freio de Serviço
O sistema pneumático da viatura é dotado de um compressor, acionado pelo motor, que tem a função
de encher os 4 reservatórios pneumáticos. Na situação de frenagem, o ar armazenado é direcionado
aos conversores pneumo-hidráulicos que acionam as dez pinças instaladas nos seis discos de freio,
duas em cada roda do 1º e 2º eixo com sistema antitravamento (ABS) e uma em cada roda do 3º
eixo com corretor de frenagem.
Freio de Serviço
Freio de Imobilização
O freio auxiliar de imobilização mantém a viatura imóvel com o motor ligado em terrenos com inclinação
até 60%. Ao acionar o manete, pressão pneumática é direcionada aos conversores pneumo-hidráulicos
atuando nas pinças do freio de serviço. Para a imobilização, é necessário que os reservatórios de ar
estejam carregados e que o motorista ocupe o seu posto na viatura.
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Freio de Estacionamento
O freio de estacionamento é acionado através de um cabo de aço que atua mecanicamente duas pinças
instaladas em um disco de freio na entrada da caixa de transferência, conforme ilustrado
O sistema de freios possui também retardador hidrodinâmico (retarder), instalado na caixa de câmbio,
que permite a realização de longos percursos de declives com segurança e sem a necessidade de
acionamento dos freios de serviço.
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Controle
A eletrônica embarcada da VBTP-MR tem sua arquitetura baseada em uma rede de centrais eletrônicas
automotivas dotadas de inteligência autônoma. Essas centrais são capazes de gerenciar e monitorar
todas as variáveis relativas à pilotagem do veículo e, ainda, enviar e receber comandos do usuário, para
o controle de todos os subsistemas embarcados. Também realizam autotestes e varreduras em busca
de falhas nos componentes.
As unidades de controle eletrônico MUX (ECU) podem ser agrupadas por suas características
fundamentais, nos seguintes grupos:
• ECUs projetadas para serem controladoras do sistema usando apenas conexões CAN;
• ECUs sem lógica funcional, projetadas para serem executoras de comandos, e para retornar o
status dos sistemas;
O sistema eletrônico multiplexado (sistema MUX) transmite os sinais de comunicação entre as centrais
eletrônicas e utiliza um protocolo aberto de uso comum pela indústria automotiva, denominado CAN
(Controller Area Network), que define a codificação das mensagens a serem trocadas entre centrais
eletrônicas. Sua implementação encontra-se estabelecida no conjunto de normas SAE J1939, nas quais
são definidas as camadas física, de enlace de dados e de aplicação.
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Identifi-
Descrição Funções/equipamentos Fabricantes
cação
ECM Módulo de Controle do Motor Gerenciamento e controle do Motor BOSCH
Unidade de Controle de Gerenciamento e controle do Câmbio
TCU ZF
Transmissão Automático
Gerenciamento e controle do Sistema
Sistema Antibloqueio dos
ABS de Freio (sensores de rotação e WABCO
Freios
válvulas solenoides)
Gerenciamento e controle do CTIS
Sistema Central de Controle de
CTIS (sensores de pressão e válvulas TELEFLOW
Pressão dos Pneus (C.T.I.S.)
solenoides)
VREG Regulador de Tensão Controle do Alternador NIEHOFF
Módulo de Interfaceamento
MIV em desenvolvimento IVECO
Veicular*1
Monitor de Controle de
CP10 Interface homem-máquina ITALWATT
10” (MUX HMI)
Monitor de Controle de 6”
CP6 Interface homem-máquina ITALWATT
(MUX HMI)
Unidade de Controle
BC Gerenciamento geral do veiculo. ITALWATT
(mestre MUX)
Gerenciamento remoto (sensores do freio,
direção, câmbio , plafonier esquerda),
Unidade Remota Frontal
RUFL sensor de nível do tanque dianteiro, sensor ITALWATT
Esquerda (escravo MUX)
de obstrução do filtro de combustível,
sensor de água no pré-filtro de combustível
Sensores de nível de óleo do sistema
Unidade Remota Frontal
RUFR hidráulico de serviço e da direção, ITALWATT
Direita (escravo MUX)
quebra-ondas, plafonier direita.
Gerenciamento remoto (sist. comunicação,
ventilação forçada e QBN), sensor da
Unidade Remota Central
RUC escotilha do motorista, sensor de obstrução ITALWATT
(escravo MUX)
do filtro de ar do motor, sensores dos freios
de estacionamento, câmeras externas
Sensores das escotilhas da rampa,
da tropa e do comandante, lanternas
traseiras, plafoniers de iluminação do
Unidade Remota Traseira
RUR comandante e do compartimento da tropa, ITALWATT
(escravo MUX)
sensor de nível do tanque traseiro, sensor
de nível baixo do fluido de arrefecimento,
sensor de pressão pneumática de serviço.
Gerenciamento e controle da
REC Unidade de Controle da Rampa ITALWATT
rampa traseira
Unidade de Controle do Ar Gerenciamento e controle do Sist.
HVAC ITALWATT
Condicionado Ar Condicionado
Estação Remota de Gerenciamento da operação do
RWS ELBIT
Armamento *2 canhão ELBIT
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A figura abaixo ilustra o posicionamento dos componentes do sistema para as versões REMAX/ELBIT
UT-30. O extintor e o bocal difusor situados ao lado do assento do atirador (na configuração
REMAX/ELBIT UT-30) têm suas posições de instalação ligeiramente deslocadas na configuração PLATT,
devido à diferença da posição do assento nas diferentes versões. Os detalhes do posicionamento
dos extintores e dos bocais difusores no compartimento da tropa nas versões REMAX/ELBIT UT-30 e
PLATT são mostrados na figura abaixo::
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Os extintores são constituídos de cilindros instalados sobre eletroválvulas de ativação rápida e contêm o
agente extintor NOVEC 1230 e nitrogênio a uma pressão de serviço de 52 bar (a 21 °C).
O tempo de abertura das válvulas dos extintores é inferior a 10 milissegundos, e a descarga do agente
extintor ocorre em 60 a 120 milissegundos após a abertura das válvulas, dependendo da capacidade
do cilindro e a quantidade de carga.
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Os sensores de incêndio são compostos por três elementos ópticos sensíveis à radiação infravermelha.
O sensor dispara um sinal de alarme quando a radiação infravermelha detectada por um dos três
elementos sensores (cuja banda está centrada no comprimento de onda típica de CO2), excede um
limiar predeterminado quando comparada com os sinais dos outros dois elementos. O acionamento do
sensor se dá apenas pela detecção de infravermelho, sendo que outras condições características de
incêndio, tais como fumaça ou sobre temperatura, não provocam o acionamento dos sensores.
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A propulsão da viatura em modo anfíbio é efetuada por duas hélices de acionamento hidráulico,
localizadas nas laterais da parte traseira do veículo.
As hélices podem ser comandadas de forma independente, por meio de uma manete dupla localizada à
esquerda do volante de direção. A variação do sentido de propulsão e da velocidade de rotação das
duas hélices de navegação permite o controle direcional da viatura na água. A manete de propulsão
anfíbia pode ser recolhida quando não estiver em uso.
Para a travessia de cursos d'água, os componentes do trem de força em contato com a água (cubos de
roda, diferenciais e caixa de transferência) são pressurizados de forma a impedir a entrada de água
nestes equipamentos. Para a navegação, a viatura dispõe de um esnórquel e um quebra-ondas.
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o dispositivo quebra-ondas está localizado na parte dianteira do veículo. O quebra-ondas é utilizado para
aumentar a estabilidade longitudinal da viatura quando em operação anfíbia. O painel do quebra-ondas
é acionado hidraulicamente.
Para retirar a água que eventualmente se acumular no interior da viatura durante operações anfíbias, a
viatura é equipada com duas bombas de porão elétricas, uma localizada no compartimento do motor,
enquanto a outra se encontra no compartimento da tropa. A vazão máxima destas bombas é de 205
l/min e a pressão máxima de recalque é 6m.c.a.
Junto a cada uma das bombas de porão, existem sensores que acionam automaticamente as bombas
caso seja detectada a presença de água no interior da viatura. As bombas também podem ser acionadas
manualmente, através de comandos dedicados no painel de segurança do motorista.
Uma terceira bomba, de acionamento manual, localizada sob o primeiro assento do lado esquerdo do
compartimento da tropa, possui vazão máxima de 38l/min e destina-se para emprego em situações
de emergência.
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Flutuadores
Os flutuadores são dispositivos necessários para manter a capacidade anfíbia da viatura quando
equipada com o sistema de armas UT-30 BR de canhão 30 mm ou equivalente. O propósito dos mesmos
é aumentar a estabilidade lateral da viatura na água. Os flutuadores são peças feitas com chapas de
alumínio e preenchidas com poliuretano. Na figura são apresentados os flutuadores e seus pesos em kg.
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SEÇÃO 04
ORIENTAÇÕES
GERAIS PARA
OPERAÇÃO
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Precauções e Orientações
Obedecer sempre às prescrições regulamentares sobre o uso da viatura VBTP-MR 6x6 “Guarani” e de
seus equipamentos, a fim de garantir não só a boa conservação da mesma, mas também a proteção e a
segurança da tripulação que, no cumprimento das tarefas determinadas, deve conhecer e observar as
normas de segurança.
Nota: Com relação às normas de segurança e utilização, obedecer também às publicações em
vigor do Exército Brasileiro.
Sempre que se realizar uma operação ou uma intervenção de manutenção, é necessário certificar-se
de que existam as condições de segurança necessárias. Antes de iniciar os trabalhos, é preciso tomar
todas as precauções necessárias para evitar situações de risco.Ao executar uma operação específica ou
um procedimento de manutenção, é necessário seguir as indicações contidas neste manual.
• Todas as ferramentas, equipamentos, líquidos e outros itens sejam removidos da área de trabalho;
Proteção Acústica
O compartimento do motor é revestido com isolante termoacústico, portanto não é permitido operar a
viatura sem as paredes divisórias que separam o compartimento do motor do compartimento da tropa.
Caso a viatura transite em zonas de conflito ou em áreas sob o risco de artefatos explosivos (minas ou
Improvised Explosive Device), o pessoal a bordo deve seguir as prescrições indicadas a seguir, a fim de
reduzir os possíveis danos produzidos por uma eventual explosão:
• Manter fechadas e corretamente travadas todas as escotilhas do veículo, de forma a evitar os efeitos
de sobrepressão e depressão da explosão;
• Todo o material de equipamento e dotação deve ser sempre colocado a bordo e corretamente travado
nos alojamentos próprios. Nenhum objeto deve estar solto dentro da viatura;
Gases Tóxicos
Em caso de utilização do veículo com as escotilhas fechadas, a ventilação forçada deverá ser ativada.
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Materiais Perigosos
Antes do uso de materiais perigosos, o usuário deve informar-se preventivamente sobre as precauções
de segurança e sobre os procedimentos de primeiros socorros aplicáveis. Estas instruções devem ser
indicadas nos seguintes locais:
• Nos recipientes de transporte apropriados nos quais são fornecidos os materiais perigosos;
O material perigoso pode causar danos aos tratamentos superficiais e a outras partes; deve ser, portanto,
prontamente removido de forma adequada.
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• Regular o assento, o volante e os espelhos retrovisores de modo a obter uma correta posição de
direção;
• Verificar se nenhum obstáculo bloqueia o curso dos pedais, com atenção particular ao pedal de freio;
• Verificar se uma eventual carga está acomodada corretamente, sobretudo em condições de fora
de estrada;
• Verificar se o freio de estacionamento está liberado e que as luzes-espia do painel não indicam
anomalias. Para evitar movimentos acidentais do veículo, soltar o freio de estacionamento com o
freio a pedal pressionado.
Em viagem
• Uma alimentação leve, a base de alimentos facilmente assimiláveis, contribuirá para manter os
reflexos rápidos e a concentração necessária para uma direção segura;
• Dirigir com prudência significa também colocar-se em condições de poder prever um comportamento
errado ou imprudente dos outros, respeitar os limites de velocidade e ocupar a faixa correta em
caso de percurso em estrada;
• Manter a distância de segurança do veículo que trafega à frente; tal distância varia em função da
velocidade, das condições meteorológicas e das condições de trânsito e da estrada;
• Não dirigir durante muitas horas consecutivas. Efetuar paradas periódicas, utilizando tais pausas para
fazer um pouco de movimento e restaurar o físico;
• Em caso de parada por avaria, estacionar o veículo fora da faixa de rolamento da estrada, acender as
luzes de emergência e colocar o triângulo para sinalizar a presença do veículo;
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• Apagar o motor;
• Com o motor desligado, não deixar o interruptor de alimentação para o conjunto motopropulsor ligado,
a fim de evitar um inútil consumo da carga da bateria;
Dirigir à noite
• Manter uma maior distância de segurança em relação à direção diurna: é de fato mais difícil avaliar a
velocidade de um veículo quando o vemos somente pelas luzes;
• Usar os faróis altos somente fora dos centros habitados e quando se tenha a certeza de não ofuscar
os outros motoristas;
• Desligar os faróis altos e utilizar os faróis baixos ao cruzar com outros veículos;
• Com estrada molhada, o atrito entre os pneus e o asfalto é sensivelmente reduzido, portanto os
espaços de frenagem e a aderência em curva diminuem. Acionar tração 6x6, reduzir a velocidade e
manter uma maior distância dos veículos que trafegam à frente;
• Chuva intensa e neblina reduzem a visibilidade. Respeitando as normas locais vigentes, acender os
faróis baixos também durante o dia para aumentar a visibilidade;
• Não entrar em poças d’água ou trechos alagados em alta velocidade; o fenômeno da aquaplanagem
pode provocar a perda de estabilidade lateral do veículo;
• Em caso de neve, proceder com extrema prudência, moderando a velocidade e evitando, se possível,
as ultrapassagens;
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Pneus: Para obter o máximo conforto de direção, a máxima segurança e uma longa duração dos pneus,
é aconselhável adotar as seguintes prescrições:
• Com os pneus novos, não desenvolver altas velocidades nos primeiros 100 km de percurso;
• Não trafegar por longos períodos com velocidade alta e constante, especialmente em terrenos
irregulares;
• Evitar choques violentos nas laterais dos pneus (por exemplo, durante o estacionamento);
• Controlar periodicamente os pneus para que não apresentem um desgaste irregular da banda de
rodagem; em tal caso dirigir-se à oficina para reparação.
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SEÇÃO 05
ACESSO À
VIATURA
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ATENÇÃO: Apesar do esforço reduzido no manuseio das escotilhas, deve-se prestar atenção
na abertura e fechamento das mesmas. Há risco de lesões no fechamento.
ATENÇÃO: Ter cautela na movimentação das escotilhas evitando danos aos periscópios.
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15-34-11-01-A-100-A-A
15-34-11-01-A-100-A-A — Operação das Escotilhas do Motorista e
Comandante
O acesso ao posto do motorista é garantido pela presença de uma escotilha no teto da viatura. Sobre o
posto do comandante está localizada uma escotilha análoga à do motorista.
Para ter acesso às escotilhas do motorista e do comandante, colocar um dos pés no pneu dianteiro
esquerdo e subir com apoio dos degraus removíveis e alça de içamento.
Nota: O posto do comandante também pode ser acessado internamente, através do
compartimento da tropa.
Nota: Ao fechar e bloquear a escotilha do motorista pelo lado externo, certifique-se que o
posto do motorista esteja desocupado. Não é possível destravar pelo lado interno a escotilha
fechada e travada externamente.
Para destravar a escotilha do motorista pelo exterior, deve-se atuar na alavanca externa (1) no sentido
anti-horário. Após ser destravada, a escotilha se levanta automaticamente pela ação de uma mola.
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A alavanca externa de abertura da escotilha do motorista (1) pode ser bloqueada através de um
cadeado, trancando o veículo por fora.
Para travar a escotilha do motorista ou do comandante na posição aberta, girá-la até a posição de
travamento. Pressionar para travá-la na posição de abertura
ATENÇÃO: Antes de efetuar o destravamento, certificar-se de que não haja pessoas ou objetos
no raio de ação da escotilha.
Para tirar a escotilha (motorista ou comandante) da posição de travamento aberta, ou para fechar a
escotilha pelo exterior (válido apenas para a escotilha do motorista), a mesma deverá estar destravada
por meio da alavanca.
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Para abrir a escotilha pelo interior, puxar a alavanca de modo a destravar o dispositivo de fechamento
da escotilha. A confirmação da abertura é sinalizada pelo acendimento de luz-espia específica nos
monitores primário e secundário do motorista.
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ATENÇÃO: Devido ao peso considerável das escotilhas e tampas de acesso ao veículo, prestar
particular atenção nas fases de abertura e fechamento das mesmas. Risco de lesões no fechamento.
Para abrir a escotilha do compartimento da tropa pelo interior da viatura, puxar a maçaneta (1) até
liberar o dispositivo de travamento (2).
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Após ser destravada, a escotilha se levanta automaticamente pela ação de uma mola. Travar a escotilha
no final do curso de abertura atuando no botão (1) e subindo a alavanca.
Para fechar a escotilha superior pelo interior da viatura, pressionar para baixo a alavanca, atuando no
botão (1); para destravar a escotilha da posição de abertura, rebatê-la até o completo fechamento e
travá-la através da alavanca.
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Rampa traseira
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A abertura da rampa será sinalizada pela luz-espia nos monitores primário e secundário, como também a
indicação vermelha da rampa na tela de navegação.
Nota: Para abaixar a rampa, manter a respectiva tecla pressionada até o término da operação.
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Para abaixar a rampa, pressionar o botão no monitor primário (1) e em seguida o botão (2).
Nota: Para levantar a rampa, manter a respectiva tecla pressionada até o término da operação.
Para levantar a rampa, pressionar o botão no monitor primário do motorista (1) e em seguida o botão
(2). Neste caso, é necessário que o motor da viatura esteja ligado.
Ao atingir o fim de curso de fechamento, a rampa trava-se automaticamente por intermédio de uma
trava pneumática.
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ATENÇÃO: Devido ao peso considerável das escotilhas e tampas de acesso ao veículo, prestar
particular atenção nas fases de abertura e fechamento das mesmas. Risco de lesões no fechamento.
A abertura da escotilha da rampa pelo exterior é possível atuando na maçaneta externa (1), desde que a
trava interna não esteja acionada. A abertura da escotilha será indicada pela luz-espia no painel.
A abertura da escotilha da rampa pelo interior da viatura é possível atuando na maçaneta interna.
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É possível trancar a escotilha da rampa pelo interior através de uma trava interna. Para destrancar a
escotilha da rampa, levantar o punho da trava e movê-lo lateralmente até a posição de destravamento.
Para trancar a escotilha, mover o punho no sentido inverso ao indicado para o travamento.
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SEÇÃO 06
INTRODUÇÃO À
OPERAÇÃO DA
VIATURA
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Lista de Procedimentos
Abaixar a alavanca e regular a altura do volante. Depois de efetuada a regulagem, levantar a alavanca
para travar o volante na posição escolhida.
Para colocar o espelho retrovisor na posição de operação, puxar a haste para fora até que os pinos das
travas encaixem nas respectivas sedes.
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Depois de colocar o retrovisor na posição de operação, ajustar se necessário a altura e a posição lateral.
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Frenagem e Parada
Para realizar a frenagem, tirar o pé do pedal do acelerador e pressionar o pedal de freio em relação à
desaceleração que se deseja obter.
A viatura pode ser parada em qualquer regime de marcha. O câmbio retorna automaticamente à
segunda marcha na gama “D”, e à segunda ou primeira marcha nos regimes 3 e 2. Para parar o veículo,
a embreagem se desacopla automaticamente em uma determinada rotação do motor ou em uma
determinada posição do pedal do acelerador. Depois de parar a viatura, acionar o freio de imobilização
ou o freio de estacionamento.
Freio de Imobilização
ATENÇÃO: Em nenhum caso o freio de imobilização deve ser deixado ativado com o veículo
estacionado sem a tripulação a bordo.
O freio de imobilização é utilizado nas breves paradas, tanto em terrenos planos quanto em rampas, com
motor ligado e tripulação a bordo sem ter que atuar no freio a pedal: é eficaz somente com reservatório
de ar carregado e atua sobre as pinças de freio de cada roda com a mesma eficácia do freio de serviço.
• Acionamento: para obter a frenagem da viatura, empunhar a alavanca (1) e deslocá-la para trás;
Freio de Estacionamento
Para inserir o freio de estacionamento, puxar a alavanca (1) para cima até que se acenda a luz-espia
de freio de estacionamento inserido.
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• O endurecimento correspondente ao início da ação das pastilhas sobre o disco deve ser percebido a
partir do segundo dente do setor dentado da alavanca;
• Se, para realizar uma frenagem eficaz, for necessário levantar a alavanca até o sexto dente e, além
disso, a alavanca tender a assumir uma posição vertical, é necessário efetuar a regulagem da mesma;
Para liberar o freio de estacionamento, pressionar o botão localizado na alavanca e retorná-la à posição
inicial; a luz-espia se apaga.
ATENÇÃO: No caso de abandono do veículo por parte da tripulação, o mesmo deve ser
estacionado em local suficientemente plano e imobilizado com o freio de estacionamento. Em caso de
parada por um longo período de tempo é recomendável a utilização de calços.
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O assento do motorista possui regulagem em altura e longitudinal. Para efetuar a regulagem em altura,
pressionar o botão (1) localizado à direita do assento. Para regular o assento do motorista em sentido
longitudinal, levantar a alavanca (2) e empurrar o assento para frente ou para trás. Após a regulagem,
verificar se o assento está travado.
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Para efetuar a regulagem em altura, pressionar o botão (1) localizado à direita do assento.
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ATENÇÃO: Para a própria segurança e para não comprometer o êxito da missão, afivelar
sempre os cintos de segurança.
ATENÇÃO: Não há garantia de proteção antiminas se o ocupante não estiver com os cintos
afivelados.
Com o seletor (1) na posição central (travado), inserir no interior da sede específica as linguetas (2)
das correias superiores e das correias inferiores.
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15-35-11-01-A-100-A-A
15-35-11-01-A-100-A-A — Painel de Comando do Motorista
Localizado acima do monitor primário, o painel de comando do motorista permite o acesso rápido a
algumas funções essenciais da viatura.
Botão Função
1 Desativa o sistema hidráulico em situações de emergência
2 Black-out (disciplina de luzes)
Alimenta as unidades de controle eletrônico MUX com o par de baterias extras (utilizar
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este recurso somente em casos de emergência)
Luz-espia do sistema anti-incêndio operando (ON)/ Luz-espia de avaria no
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sistema anti-incêndio (FAULT)
5 Luz-espia de acionamento externo do sistema anti-incêndio desabilitada
Luz-espia de alarme de incêndio no motor / Luz-espia de 1ª descarga ocor-
6
rida (compartimento do motor)
7 Luz-espia de 1ª descarga ocorrida (compartimento da tropa)
8 Ativação manual dos extintores do compartimento da tropa
9 Ativação manual dos extintores do compartimento do motor
10 Desabilita o acionamento externo do sistema anti-incêndio
RESET-OFF: Inibição da expulsão de gases do sistema de ventilação após extinção de
incêndio e reset do sistema, desativação forçada do sistema anti incêndio
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Botão Função
13 Comando manual da bomba de porão do compartimento da tropa
14 Sirene
15 Acionamento e desligamento do motor
16 Chave geral da viatura
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Após a partida do motor, com o objetivo de permitir o alcance de seu melhor regime térmico de
funcionamento, proceder lentamente com o veículo mantendo o motor a meio regime de rotações.
Operando desse modo se obtém a manutenção das emissões de descarga dentro dos limites previstos e
a contenção dos consumos.
Nota: Em caso de bateria descarregada, não insistir tentando dar partida repetidas vezes, uma
vez que as centrais eletrônicas podem não funcionar quando estão subalimentadas
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Os painéis do motorista contêm instrumentos indicadores para controle, condução e navegação e informam ao
motorista, por meio de luzes-espia e avisos, a situação de funcionamento e/ou possíveis falhas nos diversos sistemas.
Área superior 2: seleção de menu secundário. Após ter pressionado o botão do menu principal, escolhe-se no menu
secundário a função desejada, pressionando o botão correspondente.
Área de botões de funções diretas 4. Permite acesso direto a algumas funções da viatura.
Área central 6. Contém os instrumentos indicadores para controle e condução para uso na terra e em navegação,
página de uso do C.T.I.S. e página de códigos de erro. A apresentação dos instrumentos é dada em quatro telas
sucessivas.
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Os ícones do menu principal (áreas direita e esquerda) e do menu secundário (área superior do painel) estão
representados na tabela abaixo.
Menu de
Menu Multifuncional
Seleção
Limpador Zera
Não Lavador dos Não Expulsor de Nível óleo
Auxiliar de para- hodômetro
utilizado periscópios utilizado poeira do câmbio
brisas parcial
Diferencial
Diferencial Diferencial ABS Não Não
Tração Tração 6x6 transversal
longitudinal transversal desligado utilizado utilizado
anterior
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Menu de
Menu Multifuncional
Seleção
Vent.
Ar-condi- ON / OFF Ajuste da velocidade
Compressor Ajuste de temperatura forçada da
cionado / AUTO do ventilador
cabine
Fecha-
Abertura da Não Não Não Não Não
Rampa mento da
rampa utilizado utilizado utilizado utilizado utilizado
rampa
Algumas funções na viatura precisam de acionamento direto para pronta resposta a uma eventual emergência. Na
Tabela, a descrição das funções dos botões de comando direto do monitor primário.
Botão Função
Seleção de idioma
Função customizável
Função customizável
Função customizável
Seleção de tela.
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Além do menu de funções, das funções diretas e da área de luzes-espia, na área central do monitor primário, o
motorista monitora instrumentos e controles do funcionamento da viatura através de três telas sucessivas, além de
uma tela de visualização de código de erro.
Para rolar as telas, passando de uma tela para a seguinte, pressionar o botão de seleção da página localizado na área
de botões de funções diretas. Para acessar a tela de visualização de código de erro, deve-se acionar o botão de acesso
à página de visualização de código de erro, localizado na área de botões de funções diretas.
A primeira tela da área central apresenta os instrumentos e indicadores para uso na terra e é composta de:
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A segunda tela da área central apresenta os instrumentos e indicadores para uso em navegação e é composta de
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A terceira tela da área central apresenta os indicadores de uso do C.T.I.S. e é composta de:
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Ao pressionar o botão de informações a página de visualização de código de erro é aberta. A página de visualização
de código de erro é composta de:
Pressionando prolongadamente o botão de informações, a página mostra a lista de códigos DM1 em todas as
unidades eletrônicas.
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Área superior 1: funções do menu principal e submenu. Neste monitor, diferentemente do monitor primário, o
acesso a todas as funções é realizado da mesma forma;
Área central 5: telas de instrumentos de controle, condução e condução para uso na terra e em navegação, página de
uso do C.T.I.S. e páginas de códigos de erros;
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Botão Função
Mudança de página.
(muda a tela de exibição no centro da área central)
Os ícones do menu principal e submenu (área superior do painel), do monitor secundário estão representados na
Tabela.
Menu de
Menu Multifuncional
Seleção
Diferencial
Diferencial Diferencial ABS Não Não
Tração Tração 6x6 transversal
longitudinal transversal desligado utilizado utilizado
anterior
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Menu de
Menu Multifuncional
Seleção
Fecha-
Abertura da Não Não Não Não Não
Rampa mento da
rampa utilizado utilizado utilizado utilizado utilizado
rampa
O monitor secundário pode ser controlado também através dos botões auxiliares localizados atrás do volante,
no lado direito 1.
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Para ativar as funções do menu principal, pressionar o botão OK na área direita do monitor secundário ou através do
comando auxiliar 1. Em seguida, selecionar a função desejada através do botão de rolagem das funções do menu na
área direita do monitor secundário ou através comando auxiliar 2. Pressionar novamente o botão para ativar a função.
Para voltar ao primeiro item do menu atual ou ir a um menu superior, pressionar o botão 4 através comando auxiliar.
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A segunda tela da área central apresenta os instrumentos e indicadores para uso em navegação e é composta de
5
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A terceira tela da área central apresenta os indicadores de uso do C.T.I.S. e é composta de:
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Ao pressionar o botão de informações a página de visualização de código de erro é aberta. A página de visualização
de código de erro é composta de:
Pressionando prolongadamente o botão de informações, a página mostra a lista de códigos DM1 em todas as
unidades eletrônicas.
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Falha no C.T.I.S
Luzes de Falha na ventilação
Escotilhas abertas Amarelo: leve
direção do motor
Vermelho: grave
Filtro de
Luzes de
combustível Freio acionado Falha no sistema QBN
posição
obstruído
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Falha na EDC
Filtro do óleo de Falha no sistema de ventilação
Rampa aberta Amarelo: leve
serviço obstruído da tropa
Vermelho: grave
Falha no ABS
Falha na bomba
Não utilizado Amarelo: leve
principal da direção
Vermelho: grave
Falha no ar
Falha na bomba
Filtro de ar condicionado
secundária da
obstruído Amarelo: leve
direção
Vermelho: grave
Nos veículos não equipados com sistema QBN, aparecem no lugar das luzes-espias relativas ao QBN as luzes-espias
do sistema de ventilação da área da tripulação.
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Mensagens de Alerta
Na área de avisos/alertas de avaria, as seguintes informações podem ser transmitidas ao motorista:
Mensagens de Alerta
Motor está desligado Soltar o acelerador
Botão de desativação hidráulica de emergência
Pressão do propulsor direito baixa
pressionado
Velocidade muito elevada Pressão do propulsor esquerdo baixa
Velocidade perigosa Dirigindo com rampa destravada
Excesso de rotação do motor - retardador ativo
Veículo em modo de navegação
para reduzir a velocidade do motor
Escotilha do motorista não aberta Colocar a alavanca em ponto morto
Carcaça não vedada Idioma selecionado: português
Rampa no modo de emergência Diferencial não está na posição correta
Escotilha de ventilação do motor em
Pressão do ar de serviço baixa
posição errada
Dirigindo com freio de estacionamento acionado Esnórquel não está aberto
Possível falha do freio Rampa está habilitada no remoto
Escotilha de emergência está aberta Caixa não está em ponto morto
Água presente no compartimento do motor Pedal de freio não está pressionado
Água presente na cabine Uma unidade de controle remoto não está presente
Alarmes Sonoros
• Se o nível de tensão das baterias estiver abaixo do limite de 18 V, ao ligar a chave geral aparecerá a mensagem
"Bateria com baixa tensão" no monitor, o acendimento de uma luz-espia 1 no painel e a ativação de um alarme
sonoro. A sinalização sonora não funcionará caso o veículo esteja em modo "Black-out".
• Em condições normais de direção, com veículo em 6ª marcha e pedal do acelerador completamente desatuado, é
previsto que o giro do motor fique próximo a 2200 rpm. Acima desta rotação, o sistema aciona o retardador do
câmbio, gera uma mensagem de alerta ao motorista "Excesso de rotação do motor - retardador ativo para reduzir
a velocidade do motor" e aciona um alarme sonoro.
• Caso a velocidade do veículo esteja superior a 10 km/h e o freio de mão mecânico e/ou pneumático esteja(m)
inserido(s), a mensagem "Dirigindo com freio de estacionamento acionado" e um alarme sonoro serão ativados.
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• Caso o veículo supere a velocidade de 15km/h com a tração integral ou bloqueio de diferencial acionado , a
mensagem "Velocidade perigosa" e um alarme sonoro serão acionados. Não é prevista a exclusão automática da
tração integral ou do bloqueio.
• Caso o circuito primário da direção hidráulica (bomba acionada pelo motor) esteja inoperante ou com baixo
nível de óleo, a luz-espia 2 acenderá. Caso o servoatuador auxiliar da direção hidráulica esteja inoperante ou o
circuito secundário da direção hidráulica (bomba acionada pela caixa de câmbio) esteja com baixo fluxo de óleo,
a luz-espia 3 acenderá. Caso o veículo esteja nessa condição e atinja velocidade superior a 20km/h, ocorre a
ativação da mensagem de alerta "Velocidade perigosa" e, simultaneamente, a ativação de um alarme sonoro.
• Caso o veículo esteja se movimentando com velocidade superior a 20km/h e a rampa posterior esteja
aberta/destravada, a mensagem "Dirigindo com rampa destravada" e um alarme sonoro são ativados.
• Caso entre água no compartimento da tropa e/ou no compartimento do motor é ativada a mensagem "Água
presente no compartimento do motor e/ou Água presente na cabine" é ativado um alarme sonoro. Nesse mesmo
momento, ocorre o acionamento das bombas de porão. (Função ativada quando o veículo está em modo
navegação ou vau.)Durante a navegação, caso o esnórquel não esteja aberto, além de fazer piscar a luz-espia na
tela de navegação, um alarme sonoro é ativado. Durante a navegação, caso as portas de ventilação do motor não
estejam fechadas, além de fazer piscar a luz-espia na tela de navegação, a mensagem "Escotilha de ventilação do
motor em posição errada" e um alarme sonoro são ativados. Durante a navegação ou operação de vau, caso a
rampa ou a porta posterior da viatura não esteja devidamente fechada e/ou o quebra-ondas não esteja acionado, a
respectiva luz-espia é acesa na tela de navegação e um alarme sonoro é ativado.
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Item Descrição
1 Seleção de ECM;
2 Endereço de ECM;
3 Lâmpada de falha;
4 Número de código de falha;
5 Descrição da falha;
6 Contador de ocorrência da falha;
7 Tipo de falha;
8 Código de falha.
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Para acender as luzes externas da viatura, atuar nos monitores primário ou secundário do motorista, ou na alavanca
de comando das luzes externas, localizada sob o volante, de acordo com os procedimentos indicados a seguir:
Luzes de Posição
Para acionar as luzes de posição, selecione em um dos monitores1. Em seguida, selecione2. O acendimento das
luzes de posição é sinalizado pela luz-espia3 no monitor primário e/ou no monitor secundário.
Faróis Baixos
Para acionar os faróis baixos, selecione em um dos monitores botão 1. Em seguida 2. O acendimento dos faróis
baixos é sinalizado pela luz-espia 3 no monitor primário e/ou no monitor secundário.
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Faróis Altos
Com os faróis baixos acesos, deslocar para baixo a alavanca de comando localizada à esquerda do volante 1d para
acender os faróis altos.
O acendimento dos faróis altos é sinalizado pela luz-espia no monitor primário e/ou no monitor secundário.
Para emitir lampejos dos faróis, puxar para cima a alavanca e soltar em seguida.
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Faróis Superiores
Para acionar os faróis superiores, selecione 1 em um dos monitores. Em seguida, selecionar2. O acendimento dos
faróis superiores é sinalizado pela luz-espia 3 no monitor primário e/ou no monitor secundário.
Luzes de Marcha a Ré
Luzes de Direção
Deslocando a alavanca 1:
O acendimento das luzes de direção é sinalizado pela luz-espia no monitor primário e/ou no monitor secundário.
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Luzes de Emergência
Para ativar as luzes de emergência, pressionar o botão 1 localizado na área de comandos diretos do monitor primário
do motorista.
A ativação das luzes de emergência é sinalizada pela luz-espia2 no monitor primário e/ou no monitor secundário.
Identificação
Os componentes do sistema de iluminação externa foram concebidos e fabricados de acordo com as orientações da
CEE(Norma Européia) e do CONTRAN, com exceção do limite máximo da altura dos faróis e das luzes de marcha
a ré. A seguir, uma relação dos elementos de iluminação civil de trânsito e iluminação militar da viatura que
permita operar com disciplina de luzes.
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Os conjuntos de luz interna do posto do comandante e do motorista possuem uma luz branca normal e uma
luz vermelha para uso em situação de disciplina de luzes. As luzes internas do posto do atirador/tropa e do
compartimento da tropa são luzes brancas normais. Para acender e apagaras luzes internas, pressionar o botão ao
lado de cada plafonier.
Em caso de disciplina de luzes, as luzes normais dos conjuntos de luzes internas se apagam automaticamente, e as
luzes vermelhas dos postos do motorista e comandante podem ser acesas manualmente.
Para aumentar a luminosidade do display do monitor primário, pressionar o botão de comando direto 1. Para
diminuir a luminosidade do display do monitor primário, pressionar o botão 2 de comando direto
Quando a viatura estiver sendo utilizada na modalidade disciplina de luzes, a luminosidade do display do monitor
primário também pode ser alterada.
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Para alterar a luminosidade do display do monitor secundário, selecionar menu ferramentas 1e depois pressionar 2
ou 3 para aumentar ou diminuir a luminosidade do display.
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Para a disciplina de luzes, pressione o botão 1 localizado na área esquerda do monitor primário do motorista e, em
seguida, pressionar o botão 2 (disciplinas de luzes B1, que aciona a iluminação de uso restrito porém sem acionar o
farol de iluminação restrita), ou o botão3 (disciplinas de luzes B2, que aciona a iluminação de uso restrito e ativa o
farol de iluminação restrita), localizados na área superior do mesmo painel.
Em situações de emergência, é possível apagar todas as luzes do veículo, pressionando o interruptor "black-out" 1
no painel de segurança do motorista.
Além de apagar as luzes do veículo, a ativação do modo "black-out" também desliga a iluminação dos monitores,
e desativa o acionamento da sirene e da buzina. A iluminação dos monitores pode ser reativada durante o modo
"black-out" acionando qualquer um dos botões de comando dos monitores. Neste caso, somente a iluminação do
monitor correspondente é religada, com o nível de brilho mínimo, sem que o comando correspondente ao botão
acionado seja executado.
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MANUAL TÉCNICO 2355-005-12 - VBTP GUARANI 6X6 MR - DESCRIÇÃO E OPERAÇÃO
15-35-41-01-A-100-A-A — Parabrisa
Para levantar o para-brisa, colocando-o em posição de uso, soltá-lo do dispositivo de travamento específico.
Com o para-brisa em posição vertical, abrir as guarnições laterais do próprio para-brisa e orientá-las de modo que
as alças de engate permitam um encaixe seguro nas respectivas sedes de travamento 1. Em seguida, empurrar
até o encaixe.
Para abaixar o para-brisa, soltar as duas alças de engate nas laterais 1, fechar as guarnições laterais, rebater o
conjunto e travá-lo em posição de não utilização.
Para acionar o esguicho do limpador do para-brisa, pressionar o botão 1 localizado na parte superior direita do
posto do motorista.
Para acionar a palheta do limpador do para-brisa utilizando o monitor primário do motorista, pressionar o botão
“AUX” na área lateral esquerda do painel.
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Em seguida, pressionar o botão de acionamento da palheta do limpador . Este comando não é executado quando
a escotilha está fechada.
Para acionar a palheta do limpador do para-brisa utilizando o monitor secundário do motorista, selecione a função
“AUX”.
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Para acionar o esguicho do lavador dos periscópios do motorista utilizando o monitor primário, pressionar
o botão AUX na área lateral esquerda do painel.
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15-35-45-01-A-100-A-A — Corta-Fios
Para utilizar o corta-fios (1), localizado na parte superior frontal da viatura, operar do seguinte modo:
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Para acionar a buzina, acionar o botão localizado na alavanca de comando das luzes externas (1).
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Página
Intencionalmente
Deixada em Branco
SEÇÃO 07
OPERAÇÃO DOS
SISTEMAS DA
VIATURA
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15-36-11-01-A-100-A-A
15-36-11-01-A-100-A-A — Câmbio Automático
Depois de ter dado a partida no motor, de acordo com o procedimento descrito nas páginas precedentes,
operar do seguinte modo:
• Colocar a alavanca de câmbio (1) na posição “D” (Drive) ou para deslocar a viatura em marcha a ré,
levantar o anel (2) da alavanca de câmbio, e colocá-la na posição "R".
• Acelerar progressivamente para colocar a viatura em movimento. Nunca se deve acelerar ao máximo
ao arrancar a viatura;
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A marcha inserida (1) pode ser visualizada pelo motorista por meio de indicação digital, tanto no monitor
primário quanto no monitor secundário do motorista .
Eventuais falhas ou avarias no câmbio são sinalizadas por meio do acendimento das luzes-espia e
respectivamente nos monitores.
ATENÇÃO: Não insira uma marcha imediatamente após ligar o motor em temperaturas abaixo
de -15°C. Em vez disso, deixe o motor aquecer por aproximadamente 5 minutos com a alavanca de
câmbio na posição neutro.
Regimes de Marcha
• Alavanca de câmbio na posição “1”: Neste regime é inserida somente a 1ª marcha. É utilizada, por
exemplo, em subidas íngremes ou terrenos muito acidentados;
• Alavanca de câmbio na posição “2”: Regime utilizado para a circulação fora de estrada quando não
se pode trafegar em 3ª marcha. O arranque da viatura ocorre em 1ª marcha. O comando automático
insere a marcha 1 ou 2 em função das condições de tração;
• Alavanca de câmbio na posição “3”: Circulação fora de estrada. O arranque da viatura ocorre em 2ª
marcha. O comando automático insere as marchas 1, 2, 3 ou 4 em função das condições de tração;
• Alavanca de câmbio na posição “D”: Regime de marcha normal, circulação em estradas regulares:
asfalto, em terreno plano ou com leve inclinação; ou circulação fora de estrada com terreno bom. O
arranque da viatura ocorre em 2ª marcha. O comando automático insere a marcha 1 a 6 em função
das condições de tração. A velocidade máxima é 95km/h.
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Importante: As mudanças de marcha ocorrem somente nos pontos determinados pela central
eletrônica. Intervenção manual na sequência automática de deslocamento (deslocamento da
alavanca através das gamas de velocidade) pode ser usada para redução de marchas como
necessário para melhor controle do veículo.
Nota: Para impedir o excesso de rotações do motor, o câmbio possui uma proteção apropriada
para inserir marchas maiores, podendo chegar até a última marcha, independentemente do
regime de marchas escolhido.
Nota: A atuação da função Kick-Down provoca o desligamento temporário do ventilador do
sistema de arrefecimento. Para evitar um possível sobre aquecimento do motor, não acionar o
Kick-Down por mais de 01 (uma) vez dentro de um intervalo de 30 segundos, que é o período
no qual o ventilador do sistema de arrefecimento poderá estar desligado devido ao acionamento
da função. Pela mesma razão, não efetuar mais que 03 (três) acionamentos do Kick-Down em
sequência ao final do intervalo de 30 segundos.
Para utilizar o máximo da potência do motor, as rotações máximas podem ser obtidas usando o recurso
do kick-down, Para isso, pressionar até o fundo o pedal do acelerador (posição de kick-down), o que fará
com que a marcha seja reduzida, proporcionando uma acelaração mais rápida.
Posição Descrição
I Repouso (marcha lenta)
II Carga parcial
III Plena carga
IV Kick-down
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Resumindo, as posições que a alavanca de câmbio pode assumir são mostradas na tabela seguinte:
Posição da
Seleção Automática
Alavanca de Situação de Utilização
das Marchas
Câmbio
Marcha em terrenos com inclinação acentuada.
1 1ª Reboque.
Em determinadas situações, pode-se verificar a passagem de uma marcha inferior a uma superior e
vice-versa (oscilação de acoplamento) em intervalos curtos. Por exemplo, quando a força de tração
disponibilizada por uma marcha superior é muito baixa, como no caso de subidas íngremes. É possível
evitar essa oscilação entre duas marchas reduzindo a aceleração no pedal ou inserindo um regime
de marcha mais baixo.
ATENÇÃO: Se ocorrerem falhas na unidade de controle eletrônico, ou sempre que houver uma
falha de energia, a transmissão seleciona automaticamente "N".
Marcha a Ré
Depois da passagem à posição de marcha a ré, aguardar o ruído de acoplamento. Soltar o freio de
imobilização somente quando a aceleração seja tal que se perceba o primeiro sinal de movimento
de marcha a ré.
A passagem “neutro – marcha a ré” ou “neutro – marcha adiante” deve ser executada somente se o
veículo estiver parado com o motor em marcha lenta. Com a alavanca de câmbio em “N”, acionar o
pedal de freio, se necessário, e mover a alavanca para “D”, “1”, “2”, “3” ou “R”.
Durante a condução da viatura em aclives ou declives onde uma determinada velocidade é estabelecida,
pode-se evitar a passagem de marchas superiores não desejáveis, escolhendo um regime de marchas
mais baixas (1,2,3).
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Nota: Para impedir o excesso de rotações do motor, o câmbio possui uma proteção apropriada
para inserir marchas maiores, podendo chegar até a última marcha, independentemente do
regime de marchas escolhido.
Em situações de subidas, soltar o freio somente quando a aceleração seja tal que se perceba o primeiro
sinal de movimento da viatura. O mesmo vale para subidas com a marcha a ré.
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O retardador pode ser ativado acionando levemente o pedal de freio. Quando o retardador é ativado, o
bloqueio de acoplamento das marchas superiores (observar o conta-giros) é acionado ao mesmo tempo.
Para cessar o acionamento do retardador, levantar o pedal de freio.
Com o motor funcionando, o retardador pode ser ajustado através do monitor primário selecionando a
função (1). e depois pressionando os 3 comandos (2); também é possível efetuar os ajustes através
dos comandos da coluna de direção.
Botão Descrição
1
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Botão Descrição
0% de frenagem
25% de frenagem
50% de frenagem
75% de frenagem
100% de frenagem
125% de frenagem
Nota: Se estas condições forem satisfeitas, o sistema impede mudanças para marchas mais
altas.
Quando o acelerador não está pressionado (posição de mínimo) e a velocidade do veículo ultrapassa
120km/h, o retardador é ativado automaticamente de acordo com o estado previamente ajustado.
Quando o acelerador não está pressionado e a rotação do motor ultrapassa 2200rpm com a sexta
marcha selecionada, o retardador é ativado em 25%.
Em ambos os casos, apesar do pedal de freio não estar pressionado, a luz de freio acende ou pisca,
dependendo da ação do retardador.
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Com o retardador acionado, é necessário prestar atenção à temperatura do óleo do câmbio devido ao
aquecimento gerado. O controle da temperatura do óleo do câmbio é realizado mediante um termômetro
e uma luz-espia, localizados no monitor primário do motorista (1) e no monitor secundário do motorista (1).
Durante a operação em primeira marcha, o limite de temperatura para operação contínua é de 110°C. Em
casos excepcionais, períodos curtos de operação com temperaturas entre 110 a 130 °C são admissíveis
(máx. 5 minutos dentro de um período de 1 hora).
Durante a condução normal, a faixa de temperatura permitida é entre 90 a 100 °C. Quando o limite
permitido de temperatura do óleo for excedido, proceder da seguinte forma:
Importante: Se a temperatura do óleo do câmbio não cair até a faixa permitida dentro de alguns
minutos, as possíveis causas são: nível de óleo muito baixo ou muito alto, circuito de refrigeração
com defeito ou danos na transmissão. Informe o órgão competente logo que for possível.
Através de comandos nos monitores é possível verificar o nível de óleo do câmbio sob determinadas
condições:
• Veículo nivelado;
• Câmbio em neutro;
• Velocidade = 0 km/h
Para efetuar a verificação acione a função auxiliar em um dos monitores e em seguida seleciona a função
(1). No próprio sinalizador (1) aparecerão as seguintes indicações conforme a medição encontrada.
• OK (nível correto)
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Com o motor desligado ou falha no circuito primário da direção hidráulica, o esforço sobre o volante é
notavelmente mais elevado com o veículo parado ou com velocidade inferior a 5-6 km/h, devido à falta
da assistência hidráulica. Em velocidades superiores o esforço sobre o volante será intermediário, já
que o circuito secundário alimentado pela bomba auxiliar montada na saída da caixa de câmbio fornece
pressão hidráulica ao servo atuador da caixa de direção, sem ativação do cilindro servo atuador auxiliar.
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Ar Condicionado
O sistema de ar-condicionado pode operar em modo normal ou automático. No modo normal, o operador
pode selecionar manualmente tanto a temperatura quanto a velocidade do ventilador. No modo
automático, apenas a temperatura pode ser selecionada. A velocidade do ventilador será controlada
pelo sistema.
Funcionamento Normal
• Pressionar o botão (2) na área superior do monitor primário do motorista em modo automático ou
manual;
• Regular a velocidade do ventilador no interior da viatura, atuando no botão (3) na área superior do
monitor primário do motorista;
• Regular o nível de temperatura desejado, atuando no botão (4) na área superior do monitor primário
do motorista;
• Para obter níveis mais baixos de temperatura, deve-se inserir o compressor, pressionando o botão (3)
na área superior do monitor do motorista. Para níveis mais altos de temperatura, o sistema aciona
automaticamente a função de aquecimento, a qual funciona somente com o motor ligado;
Funcionamento Automático
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Ventilação Forçada
Para acionar o sistema de ventilação forçada, selecionar nos monitores o menu do ar-condicionado,
através do comando (1), e depois acionar o botão (6) no menu secundário.
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Ite-
Descrição Item Descrição
m
Seleção da condição de carga da viatura
(1) Ativação/desativação do sistema (6)
“CARGA OU VAZIO”
Seleção de enchimento de pneus Seleção da frequência de controle da pressão
(2) (7)
na modalidade “ESTRADA” “NORMAL OU FREQUENTE”
Seleção de enchimento de
Indicação de alarme de velocidade não
(3) pneus na modalidade “FORA (8)
adequada à pressão dos pneus
DE ESTRADA”
Seleção de enchimento de
(4) pneus na modalidade “AREIA, (9) Indicação de anomalia na alimentação de ar
LAMA OU NEVE”
Seleção de enchimento de pneus Indicação de alarme de variação brusca da pressão
(5) (10)
na modalidade “CRÍTICA” interna dos pneus (p. ex.: pneu furado)
Importante: O sistema de enchimento automático dos pneus (C.T.I.S.) deve ser obrigatoriamente
colocado em funcionamento (ativação e verificação do funcionamento) no mínimo uma vez
por semana.
ATENÇÃO: A utilização do sistema C.T.I.S. requer um controle contínuo por parte do motorista
da velocidade da viatura, a qual deve ser SEMPRE adequada às condições do terreno, para garantir
tanto a aderência das rodas quanto a estabilidade direcional.
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Operação do Sistema
Selecionar a função C.T.I.S. (1). Em seguida selecionar a função liga/desliga (2). Ao ativar o sistema, a
indicação de condição de carga (3) pisca primeiramente em modo rápido e depois, quando a central
eletrônica do C.T.I.S. é inicializada corretamente, acende em modo fixo. Se a luz-espia de carga
continuar piscando, a inicialização da central do C.T.I.S. não foi realizada.
A inicialização do sistema ocorre com todas as luzes-espia piscando em sucessão (teste automático).
Após a sequência de inicialização, é ativada automaticamente a modalidade de terreno previamente
selecionada.
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Depois de ter ativado o sistema de enchimento automático dos pneus (C.T.I.S.) atuando no botão
(1)(Fig. 1) , realizar os seguintes passos:
Para desligar, pressionar o botão LIGA/DESLIGA para desativar o sistema. Se o motorista desligar o
sistema C.T.I.S. enquanto estiver em curso uma modificação da modalidade de terreno, o sistema
restaura a seleção da modalidade de terreno interrompida anteriormente. O mesmo procedimento é
aplicado em caso de interrupção da seleção da modalidade de carga.
Tipos de Terreno
Para permitir ao motorista operar em superfícies de diversos tipos, são disponíveis quatro tipos de
regulagens de terreno:
Botão Descrição
A seguir, são descritas as velocidades máximas e as relativas pressões nominais para cada tipo
de terreno:
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A luz-espia piscando em modo lento indica que está em curso a seleção de terreno, enquanto o led
aceso com luz fixa indica o terreno foi selecionado. Uma vez obtida a pressão do terreno selecionado, o
novo estado relativo ao terreno será indicado com luz fixa, enquanto o sinal relativo ao terreno anterior
será apagado. O sistema completará a operação executando um ciclo de pressão de controle/regulagem
para todos os pneus.
Quando o operador seleciona uma nova modalidade de terreno e a velocidade da viatura superar o limite
relativo ao novo terreno selecionado, a luz-espia de velocidade excessiva pisca durante alguns segundos
advertindo o motorista que a operação não é permitida.
Para permitir o esvaziamento do pneu ao variar o terreno (conforme Tabela), o motorista deve reduzir
a velocidade abaixo do limite de velocidade para o terreno desejado, ou selecionar um terreno com
pressão superior.
Para cancelar uma seleção de terreno com a alteração iniciada, selecionar uma nova modalidade
de terreno ou a modalidade corrente.
Modalidade de Carga
Esta opção permite ao motorista adaptar a pressão dos pneus à carga da viatura em relação ao
terreno selecionado. Trata-se de uma funcionalidade útil, pois otimiza a mobilidade da viatura e reduz o
desgaste dos pneus.
A função de carga permite obter três configurações de pressão para cada modalidade de terreno:
Para escolher a modalidade de carga, selecionar (1). Uma vez obtida a pressão objetivo da modalidade
de carga selecionada, o novo estado relativo à modalidade de carga será indicado com luz fixa. O sistema
completará a operação executando um ciclo de pressão de controle/ regulagem para todos os pneus.
O sistema C.T.I.S. controla ciclicamente a pressão para cada um dos pneus da viatura. Essa
característica permite que o pneu mantenha a pressão objetivo correta com base no tipo de terreno e na
carga selecionada. Durante o ciclo de controle, a luz-espia de modalidade de terreno pisca em modo
rápido. Ao completar a operação, o sistema entra na modalidade “stand-by”.
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• Controle manual: o motorista pode forçar manualmente o controle de pressão e do ciclo de regulagem
para todos os pneus da viatura. Para iniciar o ciclo de controle, basta pressionar o botão de
modalidade de terreno.
• Controle automático da pressão: o sistema C.T.I.S. prevê um controle automático para detectar,
regular e manter a pressão dos pneus. É possível escolher entre dois intervalos de controle periódico:
— Intervalo de controle periódico normal (luz-espia apagada)
— Intervalo de controle periódico rápido (luz-espia acesa)
A cada variação manual do intervalo do ciclo de controle, é ativado um ciclo de controle de pressão.
A função do intervalo rápido de controle é útil em condições críticas de terreno e de superfícies que
possam danificar os pneus. Controlando a pressão a intervalos mais curtos é possível identificar mais
precocemente eventuais danos dos pneus.
• Ao término de cada modificação de terreno com esvaziamento: trata-se de uma função que permite
uma leve regulagem da pressão após o esvaziamento. O intervalo de controle rápido é ativado por
2 ciclos e, logo após, um leve esvaziamento do pneu é induzido. Em seguida, o sistema restaura
o ciclo normal.
• A cada levantamento onde se constate perda de ar: controlando a pressão a intervalos mais curtos é
possível identificar mais rapidamente os pneus que apresentam perda de ar.
Nota: Uma vez selecionado o intervalo de controle rápido, as válvulas do C.T.I.S. serão
acionadas com frequência. Trata-se de uma modalidade temporária e o sistema retornará ao
intervalo NORMAL após a execução de 5 ciclos rápidos.
Botão Descrição
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As opções de tração e bloqueio são selecionadas através dos monitores primário e secundário do
motorista. Pressionar o comando (tração) de seleção no menu principal e em seguida os botões do menu
secundário indicados na tabela abaixo:
Pré--condições para
Pré Pré--condições para
Pré
Botão Ação
Ativação Desativação
Bloqueio transversal dos
Ativa/desativa a tração 6x6 Nenhuma eixos intermediário e
traseiro desativados.
Ativa/desativa o bloqueio Bloqueio transversal dos
longitudinal entre os eixos Nenhuma eixos intermediário e
intermediário e traseiro traseiro desativados.
Ativa/desativa o bloqueio Tração 6x6 e bloqueio
transversal dos eixos longitudinal entre os Bloqueio transversal do
intermediário e traseiro eixos intermediário e eixo dianteiro desativado.
(velocidade máxima: 15 km/h) traseiro ativados.
Tração 6x6 e bloqueios
Ativa/desativa o bloqueio
longitudinal e transversal
transversal do eixo dianteiro Nenhuma
dos eixos intermediário e
(velocidade máxima: 15 km/h)
traseiro ativados.
Nota: Ao acionar de forma conjunta os comandos de tração 6x6 e de bloqueio longitudinal dos
eixos intermediário e traseiro, o modo "Off-Road" do sistema ABS é automaticamente ativado. O
modo "Off-Road" do ABS pode ser manualmente ativado ou desativado em qualquer condição
de tração/bloqueio, através do botão do menu de tração e bloqueio.
Importante: Liberar os comandos mencionados neste parágrafo tão logo a viatura esteja em
condições de marcha normais ou de boa aderência.
Caso algum modo de tração/bloqueio seja selecionado sem que as pré-condições para ativação ou
desativação estejam atendidas, o comando é ignorado, e o sistema exibe a mensagem de erro
"Diferencial não está na posição correta" na área de mensagens de alerta dos monitores.
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A viatura dispõe de sistema antitravamento dos freios (ABS), controlado eletronicamente, que atua nas
pinças de freio do 1º e 2º eixos. Caso a tração 6x6 e o bloqueio longitudinal do diferencial dos eixos
intermediário e traseiro sejam selecionados de forma conjunta, o sistema ABS automaticamente passa
para o modo "Off-Road", onde os parâmetros de atuação do sistema são modificados para adequação à
frenagem em condições fora-de-estrada.
O modo "Off-Road" do ABS também pode ser selecionado manualmente, através do comando (1) no
menu de seleção de tração e bloqueio de diferencial. A ativação do modo ”Off-Road" do ABS é indicada
pela luz-espia (1) em verde no menu de seleção de tração e bloqueio.
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ATENÇÃO: A não observação das indicações de segurança presentes neste capítulo pode
provocar consequências como ferimentos graves ao pessoal, danos à viatura e ao meio ambiente.
Obedecer sempre às precauções gerais e às normas de segurança em vigor para o uso seguro da viatura.
ATENÇÃO: Os extintores contêm, no interior dos cilindros, um líquido extintor (NOVEC 1230)
pressurizado a 52bar: a distâncias muito próximas, a descarga pode provocar danos ao corpo. Ao
manusear os cilindros, usar equipamento de proteção (macacão e óculos). Com o extintor carregado
desprovido do tampão de segurança, não aproximar o rosto e não olhar na direção do bocal de descarga
da válvula.
ATENÇÃO: Concentrações elevadas de gás por longos períodos de tempo são potencialmente
perigosas para a tropa. Em caso de contato com os olhos ou a pele não há necessidade de medidas
de pronto-socorro. Em caso de ingestão, buscar imediato socorro médico e não induzir o vômito. Em
caso de inalação, ao se manifestarem os sintomas, levar a pessoa a uma área aberta. Se persistirem os
sintomas, consultar o médico.
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ATENÇÃO: Jatos de vapor ou água quente sob pressão podem provocar a descarga acidental
dos extintores.
ATENÇÃO: Não utilizar chamas livres, soldar ou expor os sensores do sistema anti-incêndio às
fontes indicadas na Tabela, a não ser em distâncias superiores à mínima especificada. Caso contrário,
pode ocorrer a descarga acidental dos extintores.
O sensor dispara sinal de alarme quando exposto a fontes relacionadas na tabela seguinte:
2,5cm
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ATENÇÃO: A quantidade de agente extintor contida nos extintores é prevista para manter
as vias respiratórias da tropa com um nível de concentração inferior ao limite considerado perigoso.
Porém, se o cenário operacional permitir, é aconselhável evacuar a viatura dentro de 5 minutos após
a execução da descarga do agente extintor, em particular no caso de duas descargas consecutivas
em curto intervalo de tempo.
O sistema anti-incêndio também pode ser acionado a partir da área externa da viatura desde que o
interruptor de manobra externa não esteja desabilitado no painel de segurança.
Nota: A desabilitação da manobra externa torna inativo o botão externo. A não-desabilitação
torna a tropa vulnerável durante operações em cenário urbano ou manutenção da paz.
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• Verificar a indicação verde “ON” acesa no painel de controle (2) e a luz verde “C” acesa no display
da central.
• Se a missão exigir, pressionar o botão “EXT” para desabilitar a manobra externa e verificar o
acendimento da indicação no painel de segurança do motorista (2).
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• Caso tenha acionado a inibição da manobra externa devido à missão, acionar o botão EXT para
habilitar a ação externa e conferir o apagamento da indicação .
• Desligar a chave de alimentação principal do sistema elétrico (1): o sistema será desligado
automaticamente depois de 2 horas.
• Pressionar “OFF” por pelo menos 5 segundos e verificar o apagamento da indicação “ON” e “C”.
• Girar o lacre do botão MANOBRA EXTERNA (1) localizado na parte traseira da viatura, à esquerda
da rampa.
Auto Diagnose
Nota: O sistema de auto diagnose impede ao operador de restaurar (mediante RESET) as
sinalizações do sistema, a não ser depois de ter eliminado a anomalia.
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O sistema de auto diagnose executa uma verificação funcional dos componentes (AUTOTEST) no ato da
ativação da chave geral da viatura, com duração de 5s, ou a cada vez que é ativado o botão “TEST”.
O sistema registra eventuais ligações e desligamentos dos extintores. O desligamento é registrado como
uma avaria, com a indicação correspondente do extintor em avaria no display da central eletrônica;
uma vez religado, a indicação no display da central eletrônica desaparece, mas a luz-espia de avaria
permanece acesa, de modo a sinalizar ao operador que a ligação a um ou mais extintores falhou.
1ª Descarga realizada
Amarelo
(compartimento do motor)
1ª Descarga realizada
Amarelo
(compartimento da tropa)
Identificação no Display
Cor Função
da Central
1ª linha (extintores): Leds 1 a 8 Vermelho Extintores E1 a E8
1ª linha (extintores): Led 9 Vermelho Não utilizado
Sensores S1, S2 e S3 no
2ª linha (sensores): Leds 1, 2 e 3 Vermelho
compartimento da tropa
6
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Sensores S4 e S5 no
2ª linha (sensores): Leds 4 e 5 Vermelho
compartimento do motor
2ª linha (sensores): Leds 6, 7 e 8 Vermelho Não utilizados
Estado da central eletrônica
2ª linha (sensores): Led C Verde
de controle
Nem todos os led's são utilizados. O acendimento de um led vermelho identifica uma avaria no respectivo
componente conforme a tabela a seguir:
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MANUAL TÉCNICO 2355-005-12 - VBTP GUARANI 6X6 MR - DESCRIÇÃO E OPERAÇÃO
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A fim de acionar o sistema no modo de filtragem QBN, deve-se operar da seguinte forma:
• Acionamento manual: para acionar manualmente o sistema no modo de filtragem QBN, utilizar o
botão (1) e, após a inserção da alavanca de segurança no dispositivo dedicado (1), girar o punho da
alavanca no sentido horário.
Quando o sistema está operando em modo de QBN, o ícone (2)permanece aceso no monitor primário do
motorista.
A sobrepressão do sistema QBN pode ser visualizada através do display dedicado (1), localizado no
posto do motorista, à esquerda da central do sistema QBN. No caso de baixa pressão no sistema
QBN, uma luz-espia será acesa e o motorista deverá tomar as medidas cabíveis de forma a não expor
a tropa embarcada ao risco de contaminação.
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Além do indicador de sobre pressão, o sistema tem um indicador de vazão localizado a direita do posto
do motorista onde é possível ajustar a vazão como requerido.
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Em caso de falha ou filtro obstruído, o sistema QBN fornece as seguintes sinalizações de alarme:
Sinais ou alarmes
fornecidos pelo
Luz--
Luz
Evento Descrição sistema (nos Notas
espia
painéis do
motorista)
FILTRO
OBSTRUÍDO
O sistema exclui
Filtro QBN obstruído
Filtro QBN automaticamente
e queda de pressão
obstruído este aviso após a
abaixo de valor limite Luz-espia indicadora substituição do filtro.
de filtro QBN
obstruído acesa
Luz-espia acesa
Nota: Quando a luz-espia de falha se acende (sem piscar), o sistema mantém 100% de seu
desempenho, porém requer uma atividade completa de manutenção o mais rápido possível.
Descontaminação QBN
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Descontaminação de Urgência
A descontaminação de urgência é efetuada pela tripulação com os meios disponíveis no campo para
reduzir o máximo possível o nível de contaminação, de modo a minimizar o risco quando for essencial
continuar o emprego operacional da viatura.
O método mais simples e rápido consiste em lavar abundantemente a viatura com água.
Descontaminação Nuclear
Eliminar a poeira radioativa retida no material usando escovas, pincéis ou flanelas, atentando para a
limpeza das partes que são manipuladas mais frequentemente. Em caso de limpeza úmida, os materiais
para a descontaminação devem ser embebidos nos seguintes líquidos:
• Água com sabão, se possível quente (ou água pura para as partes de borracha ou plástico);
• Líquido descontaminante D5-2 (se disponível); em alternativa podem ser usados solventes orgânicos
(gasolina, tetracloreto de carbono, etc.) ou água pura;
Todo o material utilizado e os produtos resultantes não devem ser queimados, mas enterrados
profundamente.
Descontaminação Bacteriológica
Descontaminação Química
A descontaminação química pode ser executada por meio de remoção mecânica do seguinte modo:
• Absorvendo os líquidos agressivos com pós absorventes comuns (bentonita, talco, etc.);
ATENÇÃO: Alguns reagentes anti-QBN são à base de ésteres fosfóricos e são particularmente
agressivos em contato com o poliuretano. Consequentemente, depois de efetuada a descontaminação,
a viatura deve ser conduzida a um órgão competente.
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SEÇÃO 08
OPERAÇÃO
ANFÍBIA
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ATENÇÃO: Para realizar uma operação anfíbia, devem ser rigorosamente respeitadas as
advertências e normas de segurança estabelecidas. Todo o pessoal da tropa deve estar familiarizado
com as normas descritas a seguir.
PERIGO: A tripulação da viatura deve atentar para o peso máximo 17.500kg (valor aproximado para as
versões Platt e Remax) para operação anfíbia sem flutuadores com segurança.
• Não operar um veículo que não esteja equilibrado. Distribuir pessoal, carga e munições para obter
um bom nível de equilíbrio do veículo na água;
• Não operar a viatura em cursos d’água em que a correnteza exceder a velocidade de 6 km/h;
• Não entrar na água caso a margem tenha uma inclinação de 26° (47%) ou superior;
• Não entrar em margens que estejam muito escorregadias, pois o veículo pode perder a tração;
• Todos os tampões de drenagem da carcaça devem estar corretamente instalados para evitar a
entrada de água;
• Quando operando em águas agitadas, diminuir a velocidade e virar lentamente, a fim de evitar
arfagem (oscilação) do veículo e possível alagamento ou inundação do mesmo;
ATENÇÃO: Não passar próximo de nadadores e não permitir qualquer aproximação do veículo
por trás ou pelos lados. Se por algum motivo for necessário resgatar uma pessoa da água e não houver
nenhum barco de segurança nas proximidades, aproximar a viatura da pessoa (que esteja visível, com a
cabeça fora da água) e efetuar o salvamento na parte frontal do veículo.
ATENÇÃO: A blindagem adicional não é compatível com a operação anfíbia. Para acionar os
propulsores marinhos, os painéis de blindagem adicional devem ser removidos.
ATENÇÃO: Todas as paredes divisórias da viatura devem estar montadas para adentrar a água.
ATENÇÃO: Se um ruído anormal for ouvido durante operações anfíbias, retirar a viatura da
água o mais rapidamente possível. Não continuar a operação anfíbia.
Ao sair da água, desligar a movimentação anfíbia, logo que possível. Nunca conduzir em terra com o
sistema anfíbio ativado. Risco de danos à unidade anfíbia.
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15-51-11-01-A-100-A-A
15-51-11-01-A-100-A-A — Comandos e Instrumentos para Operação Anfíbia
O veículo utiliza as hélices para a força motriz comandada pelas manetes de navegação anfíbia. O
controle do veículo é feito com a movimentação independente das manetes de navegação para controlar
a velocidade e efetuar curvas.
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Utilizar a segunda tela do monitor primário ou secundário para a movimentação do veículo na água.
Esta tela apresenta os seguintes instrumentos de navegação anfíbia:
Parando na Água
• Reverter as manetes (posição “R”) de manobra anfíbia (2) mantendo o controle do veículo até que
o mesmo pare;
Reversão na Água
Para reverter na água, reverter as manetes (posição “R”) (2) de manobra anfíbia mantendo o controle
do veículo.
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As bombas de porão do compartimento do motor e da tropa são habilitadas com o botão liga/desliga (1).
Porém, para que as bombas sejam acionadas, é necessária a detecção de água pelos sensores.
É possível o acionamento direto das bombas através do monitor primário e secundário através dos
botões de bomba de porão no compartimento do motor (2) e no compartimento da tropa (3).
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• Verificar o fechamento da rampa e das escotilhas observando a condição das guarnições de borracha;
• Destravar a escotilha da rampa (medida de segurança em caso de emergência).em uso;
• Verificar visualmente se as escotilhas de ventilação do motor estão fechadas;
• Baixar a caixa de manetes de navegação anfíbia, e colocar as manetes (1) de navegação anfíbia na
posição neutra “N” (2);
• Selecionar o menu de navegação anfíbia do monitor, e pressionar o botão liga-desliga para ativar
o modo de operação anfíbia. obs.: Ao selecionar o modo de operação anfíbia, as indicações de
habilitação dos sensores das bombas de porão, de pressurização dos grupos mecânicos, da tração
integral e dos bloqueios de diferencial são automaticamente ativadas;
• Selecionar a tela de navegação no monitor (primário ou secundário);
ATENÇÃO: Se uma luz-espia se acende indicando alguma falha no sistema, teste novamente o
sistema. Caso a indicação continue, não adentre a água.
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No menu de navegação do monitor, as indicações de operação anfíbia (1), pressurização mecânica (2), e
habilitação dos sensores das bombas de porão (3) e (4) devem estar permanentemente acesas;
ATENÇÃO: Antes de testar o funcionamento dos propulsores marinhos (hélices), tenha certeza
de que não há ninguém nas proximidades.
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• Realizar o teste de acionamento dos propulsores, através das manetes de navegação direita
e esquerda. Verificar o funcionamento dos mesmos utilizando os retrovisores e/ou através de
verificação visual;
• Acelerar levemente a viatura e acionar o botão “SELECT” (1) com a viatura acelerada. O acionamento
da tecla SELECT mantém a rotação do motor estabilizada no nível onde ela estiver quando a tecla for
acionada, não sendo necessário o acionamento do pedal do acelerador. Este procedimento garante o
suprimento de pressão hidráulica para o funcionamento das hélices de propulsão anfíbia;
• Quando as rodas da viatura perderem contato com o terreno e a viatura começar a boiar, mudar a
alavanca seletora de marchas para "N" (neutro);
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Ao fim da operação anfíbia, deve-se adotar o seguinte procedimento para saída da água:
• Olhar para frente. Se a condução exige uma pressão de pneus especial, realizar a pré-seleção antes
de se aproximar da costa ou margem do rio;
• Ao aproximar-se da margem, não conduza sobre objetos salientes como pedras, tocos de madeira,
etc;
• Quando as duas rodas dianteiras estiverem em contato com a terra, acelerar o veículo até que
esteja fora da água;
• Se a derrapagem dos pneus do veículo impedir a subida na rampa, voltar o veículo lentamente para a
água e repetir o procedimento utilizando-se da tração com bloqueio;
• Uma vez que as rodas de tração e o veículo estejam fora da água, desligar a unidade anfíbia através
do botão liga/desliga (1);
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Quando a viatura transpuser cursos d’água com pouca profundidade (em que a viatura dependa de
tração apenas nas rodas e não nas hélices), porém com profundidade suficiente para a água atingir os
redutores dos cubos de roda, o botão “Pressurização mecânica” deve ser acionado. Este botão executa
as seguintes funções:
• Pressurização dos seguintes grupos mecânicos: Caixa de transferência, diferenciais, e redutores dos
cubos de roda;
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Página
Intencionalmente
Deixada em Branco
SEÇÃO 09
OPERAÇÃO
NOTURNA
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15-52-11-01-A-100-A-A
15-52-11-01-A-100-A-A — Operação do Visor Noturno
Conectar o cabo de alimentação no conector na caixa de potência (1), localizada à frente do posto do
motorista.
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Antes de operar o dispositivo, certificar-se que o dispositivo está corretamente instalado no veículo.
Para ligar o visor, acionar o interruptor liga/desliga (1) para a posição ON. O tubo intensificador de
imagem irá se ajustar automaticamente de acordo com as condições de iluminação.
Para desligar o visor, mover o interruptor liga/desliga (1) para a posição OFF
Ao término da missão, o visor noturno deve ser removido e devidamente acondicionado em sua caixa à
esquerda do motorista, e o periscópio central do motorista deve ser reinstalado em sua posição.
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Para limpeza da carcaça do visor noturno, devem ser usados um pano e água limpa em abundância.
Uma pequena quantidade de detergente adicionada à água ajudará na remoção de marcas de dedos
e manchas de óleo. Para secar a peça, utilizar um pano macio. O mesmo procedimento deve ser
adotado para limpar a janela para visualização.
Os cabos e conectores elétricos, interfaces mecânicas e soquetes devem ser mantidos limpos e secos.
Ao verificar ou substituir o fusível (1), é necessário cuidado para não danificar a vedação do visor noturno.
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SEÇÃO 11
OPERAÇÕES
ESPECIAIS
DIVERSAS
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Em complemento aos controles a efetuar normalmente antes de uma missão, verificar em particular:
• Verificar se há algum objeto sob os assentos (caso haja, a proteção oferecida pelos assentos no caso
de explosão de uma mina é reduzida significativamente);
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SEÇÃO 10
PROCEDIMENTOS
OPERACIONAIS
DE EMERGÊNCIA
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15-41-11-01-A-140-A-A
15-41-11-01-A-140-A-A — Operação da Rampa em Emergência
Neste caso, pressionar o botão (1) e em seguida atuar no interruptor (2) para abrir e fechar a rampa.
Os comandos de rampa serão habilitados pelo MUX (exceto no modo navegação). Se o MUX não
permitir em caso de falha do sistema, os comandos podem ser ativados manualmente com a chave
de habilitação (3).
É importante ressaltar que, uma vez pressionado o botão (1), o controle não pode ser realizado pelo
motorista. Portanto, para retornar o comando da rampa traseira para o motorista, deve-se puxar o
botão (1).
Ao atingir o fim de curso de fechamento, a rampa trava-se automaticamente por intermédio de uma
trava pneumática.
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ATENÇÃO: Em reboques com o ferramental rígido, utilizar para o reboque somente a barra
apropriada (cambão).
ATENÇÃO: Não colocar a viatura em movimento com auxílio de outro veículo sem a utilização
do cabo de emergência fornecido em dotação.
A operação de reboque deve ser executada utilizando as alças de transporte (duas na parte dianteira
e duas na parte traseira). Podem ser utilizados cambão ou cintas flexíveis. No caso de cintas, utilizar
somente as cintas fornecidas com as viaturas, e aplicá-las de modo cruzado.
O veículo pode ser rebocado por no máximo 1 km (um quilômetro) com o câmbio em neutro. Para
percursos mais longos, é necessária a remoção do eixo cardã de acoplamento câmbio-caixa de
transferência, ou dos semi-eixos do 2º e 3º eixos. Caso haja indícios de danos ao sistema de
transmissão, o reboque somente deverá ser utilizado para evasão de áreas em perigo.
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O motor acionado em modo de emergência somente pode ser desligado através das chaves de
alimentação elétrica.
A partida em modo de emergência só deve ser utilizada em casos de extrema necessidade. Riscos
de danos ao veículo.
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Para dar partida com auxílio de outra viatura, inicialmente, desligue a chave geral das duas viaturas.
Após ter aberto o acesso (2) no lado esquerdo de cada viatura VBTP, conectar o cabo de dotação
específico nos conectores em ambas as caixas de potência (1).
Religar a chave geral em ambas as viaturas e acionar o motor da viatura auxiliar. Em seguida, dar a
partida na viatura em pane. Após a ignição, deixar o motor funcionar por tempo suficiente para carregar
o conjunto de baterias descarregado.
Quando o conjunto de baterias estiver suficientemente carregado, desligar ambas as viaturas e remover
o cabo.
Para dar partida na viatura através de uma fonte de alimentação externa, o procedimento é análogo ao
empregado para partida com auxílio de outra viatura. Abrir a tampa de acesso (2), e localizar a caixa de
potência (1) situada na parte dianteira esquerda do vão do motor. Com a chave geral da viatura e a fonte
externa desligadas, conectar o cabo de dotação específico nos conectores da caixa de potência e da
fonte externa. Ligar a fonte e dar a partida na viatura.
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Se, devido a uma avaria do comando elétrico ou no sistema eletrônico, não for possível mudar as
marchas adiante através da alavanca de marcha, é possível comandar o câmbio em situação de
emergência, atuando na alavanca (1).
ATENÇÃO: O motor somente pode ser ligado se o comando de emergência estiver desativado
(alavanca na posição “neutro”). Uma vez que tenha sido dada a partida no motor, é possível
inserir imediatamente o comando de emergência. Porém, deve-se inseri-lo somente se o freio de
estacionamento ou freio de imobilização já estiver ativado e com motor em marcha lenta. Caso contrário,
o veículo não imobilizado pode colocar-se repentinamente em movimento. Logo após a utilização, o
comando de emergência deve ser recolocado na posição neutra e bloqueado.
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• A viatura também pode ser abandonada quando, compondo uma coluna de blindados, estiver
recebendo ataque aéreo e perceber que outros carros foram atingidos ou quando a viatura estiver
incapacitada de prosseguir na missão e a situação tática sugira a decisão por abandoná-la;
• Caso o tempo permita uma ação mais cuidadosa da guarnição, o Cmt Vtr deve providenciar a
destruição ou inutilização de toda a viatura ou de suas armas.
A remoção dos blocos de fechamento das Mtr e do contato elétrico do canhão são procedimentos
mínimos para a inutilização das armas. Por outro lado, a remoção da central eletrônica do motor é o
procedimento mínimo para impedir a utilização e deslocamento da viatura.
Por sua vez, a destruição é uma medida permanente e completa que impede a reutilização da viatura.
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A destruição da viatura ou de seus armamentos é uma decisão do comando e será executada somente
por autorização do escalão superior.
A destruição do equipamento somente será indicada após terem sido tomadas todas as medidas
possíveis para preservação do equipamento e quando tal ação visar:
• Negar o conhecimento da existência e das especificações técnicas por parte do serviço de inteligência
do inimigo;
A destruição de material bélico deve ser realizada com o menor ruído possível, fora da visão do inimigo e
de modo que produza obstáculos adicionais ao inimigo, como, por exemplo:
• Fogo ou fogo amigo, em casos excepcionais, quando não houver outros meios disponíveis;
• Explosivos no compartimento do motor ou sobre sua cobertura, através das escotilhas de inspeção,
de modo que os componentes principais do conjunto de força sejam destruídos;
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• Se não houver nenhum explosivo, abrir as escotilhas dianteiras do compartimento do motor e destruir
mecanicamente as conexões da caixa de potência do motor e do motorista e a central eletrônica do
motor. No compartimento de tropa, destruir mecanicamente os monitores de comando, dispositivos
de observação e pontaria e as centrais eletrônicas acessíveis.
Nota: O sistema AFSS deve ser desligado, ou desenergizado através do disjuntor 16 localizado
na caixa de potência à frente do motorista.
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Intencionalmente
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SEÇÃO 12
IDENTIFICAÇÃO E
SOLUÇÃO DE
FALHAS
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• Abastecer o reservatório de
combustível e efetuar sangria do
Veículo sem combustível. sistema.
•
Ruptura de tubulação de Solicite manutenção ao órgão
alimentação de combustível. competente.
Vazamento de combustível
no compartimento do motor.
a) Parada espontânea. Problemas no sistema de injeção
de combustível. Solicite manutenção ao órgão
competente.
•
•
Precedida de batidas fortes, ATENÇÃO:
ruído e fumaça excessiva no Parar o veículo imediatamente
escapamento e solicitar manutenção ao órgão
competente.
•
Filtro de combustível Substituir filtro de combustível.
entupido. Perda de potência
gradual ao longo do tempo.
b) Perda de potência. •
Prossiga com cautela até a
Injetor não funciona (apenas oficina para executar o reparo.
1). Fumaça no escapamento.
•
Realizar a troca do filtro.
Filtro de ar sujo ou obstruído.
•
Entrada de ar obstruída (lama Eliminar a possível obstrução.
ou corpo estranho).
•
c) Fumaça incomum no
Filtro de ar entupido Substitua o filtro
escapamento (fumaça preta).
(percursos com muita poeira).
•
Solicite manutenção ao órgão
Problemas no sistema de competente.
injeção de combustível.
•
d) Fumaça incomum no Vazamento de óleo do Solicite manutenção ao órgão
escapamento (fumaça branca). motor na câmara de competente.
combustão, provavelmente
via turbocompressor.
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Falha no alternador.
Luz de carga do alternador Fazer pequenas locomoções e
acessa após partida motor ou solicitar manutenção ao órgão
em condução. competente.
Em ambos os casos as
baterias poderão perder
carga rapidamente, dependendo
dos componentes elétricos
utilizados.
Luz-espia baixa pressão óleo A lubrificação é crítica.
motor, acende durante marcha Verifique a indicação de pressão.
lenta e condução. Risco de graves danos no motor.
Desligar o motor do veículo
a) O indicador de painel de imediatamente e solicitar
A perda severa do óleo.
instrumentos é próximo a 0 bar. manutenção ao órgão
competente.
Em caso de necessidade
verificar o nível de óleo e
continuar a condução do veículo
b) O indicador mostra pressão monitorando a pressão do óleo.
normal, variando conforme a Falha no interruptor de pressão.
rotação do motor.
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ANEXOS
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00-10-00-01-A-050-A-A Diagramas
Sistema Pneumático
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Sistema de Direção
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Sistema de Freio
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Sistema Hidráulico
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As viaturas VBPT-MR estão cobertas por um serviço de garantia estendida até os seguintes limites de
RUM (Regime de Utilização Média), sendo que esta expira ao se atingir qualquer um dos limites abaixo
indicados:
• 3 (três) anos;
• 22.500 km de percurso;
• 1000 horas de funcionamento do motor.
No caso do lote de experimentação doutrinária (contrato 015/2012 – DCT), substitui-se o limite de 3 (três)
anos pela data limite de 31/12/2016.
Exceto pelo caso descrito acima, não existem tolerâncias dos limites de utilização para cada veículo.
• Se o veículo for usado de maneira não recomendada pela IVECO, ou se suas características forem
modificadas;
• Se o veículo for reparado ou desmontado, mesmo que parcialmente, por pessoas não autorizadas;
• Se utilizados lubrificantes ou combustíveis não especificados e/ou recomendados;
• Se utilizadas peças não originais;
• Se não forem observados os procedimentos e advertências contidos em literatura técnica ou no
próprio veículo;
Nota: As limitações de garantia não se restringem aos casos acima. Para informações mais
detalhadas referir-se aos contratos firmados entre EB e a IVECO.
Responsabilidades
A IVECO não se responsabiliza por danos pessoais ou materiais ocorridos ou causados pela utilização
do veículo. A garantia se restringe ao veículo IVECO, suas peças e componentes. A garantia não
inclui e nem cobre danos causados por impactos, acidentes, incêndios, danos diretos e indiretos ou
consequentes a pessoas ou propriedades.
Exclusões
A garantia IVECO não contempla substituição de baterias, abastecimento de combustível e tampouco os
sistemas de armas empregados e os equipamentos instalados no veículo que sejam de responsabilidade
técnica do EB.
A garantia também não se aplica nos casos de mau uso do veículo, como por exemplo:
• Rodagem com pneu vazio, fora das condições estabelecidas pelo Manual de Uso e Manutenção
de 2° Escalão;
Acionamento da Garantia
Após o recebimento da solicitação de manutenção pela equipe de Assistência Técnica, a mesma será
analisada, e uma OS (Ordem de Serviço) será aberta. O usuário solicitante será informado sobre
o número da OS e o prazo para o atendimento da solicitação via e-mail. A Ordem de Serviço será
encaminhada para a equipe técnica visando o atendimento do chamado ou o agendamento para a
data mais apropriada. O usuário será comunicado via e-mail no caso de não-aprovação da solicitação
em garantia.
O prazo para a resposta do chamado é de 01 (um) dia útil, e o prazo para execução da OS será definido
de acordo com a complexidade do serviço, considerando a disponibilidade de 80% dos veículos prevista
em cláusula contratual.