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CAPÍTULO I
GENERALIDADES
ARTIGO I
INTRODUÇÃO
1.1 GENERALIDADES
1.2 CONCEITOS
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MANEABILIDADE DO GRUPO DE COMBATE
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ARTIGO II
COMANDOS
a. A voz é o modo de comando mais empregado e eficiente, embora a distância entre os ho-
mens, ventos e ruídos de combate interfiram diretamente na compreensão.
b. Os comandos a voz deverão ser transmitidos de forma a serem ouvidos por toda a tropa.
c. As frações poderão contar em suas Normas Gerais de Ação com comandos informais mais
curtos e simple, a fim de ganhar presteza e agilidade em situações de combate.
a. Os comandos por gestos substituirão os comandos a voz quando a distância, vento ou ruídos
ou quaisquer outras circunstâncias impeçam que o comandante se faça ouvir. Deverão ser
transmitidos de um local visível a toda tropa comandada ou, pelo menos, a todos os coman-
dantes interessados.
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b. Devem ser evitadas combinações de gestos. Após cada gesto aguarda-se-á que a ordem cor-
respondente seja cumprida, para que, só então, seja transmitido o gesto seguinte.
a. Quando não for possível usar outro modo, serão expedidas ordens, que poderão ser transmi-
tidas a voz ou por escrito.
b. Nas pequenas frações, esta forma de comando é utilizada quando a tropa está muito dispersa
no terreno. Para tanto, será utilizado um mensageiro que conduzirá a ordem verbal ou escri-
ta.
Em alguns casos, os comandantes poderão determinar que seus movimentos ou ações sejam
imitados. A partir de então, estarão comandando pelo exemplo.
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CAPÍTULO II
O GRUPO DE COMBATE
ARTIGO I
O GRUPO DE COMBATE MOTORIZADO, LEVE E PÁRA-QUEDISTA
2.1. ORGANIZAÇÃO
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a. O comando de enunciar funções tem a finalidade de verificar se todos os homens estão pre-
sentes e cientes da função que irão desempenhar no exercício ou ação de combate, bem co-
mo verificar eventuais faltas ou baixas na fração. É empregado nas seguintes condições:
(1)Antes do exercício.
(2)Após movimentos que dispersem o GC.
(3)Após exercícios ou ações de combate.
(4)Após efetuado o rodízio das funções.
(5)Antes ou depois de um deslocamento aéreo.
b. Execução – ao comando de “GRUPO ATENÇÃO! ENUNCIAR FUNÇÕES! ”, cada ho-
mem, na sequência mostrada na figura 2-1, a partir do Cmt GC inclusive, tomará a posição
de sentido, levantará energicamente o braço direito com a mão espalmada, voltada para o
centro, e dirá a sua graduação e função em voz alta. Caso o GC esteja desdobrado no terre-
no, o militar somente dirá, em voz alta, a sua graduação e função, permanecendo na sua po-
sição.
2.5. FORMAÇÕES
a. Generalidades
(1)A formação, distâncias e intervalos a serem adotados são decorrentes dos diversos fa-
tores apresentados no capítulo 1-3. Normalmente, as distâncias serão de 10 passos en-
tre os homens e de 20 a 50 metros entre as esquadras.
(2)A primeira esquadra sempre será a base das formações. Quando estiver escalonado em
profundidade, a base estará à frente. Caso esteja em largura, a base estará à esquerda,
tornando-se referência direção de progressão.
(3)A adequada utilização do terreno é mais importante do que a rígida manutenção das
distâncias entre os homens. O Cmt GC deve progredir em uma posição na qual possa
controlar e melhor orientar seus subordinados.
b. Formatura do Grupo de Combate (Fig 2-2)
(1)Adotada nas formaturas diárias do GC.
(2)Os homens entrarão em forma em coluna por um, à distância de um braço.
c. Em coluna (Fig 2-3)
(1)Formação adotada para o movimento em terreno que restringe o emprego de uma for-
mação mais dispersa (trilhas, passagens estreiras, etc) ou em situações de visibilidade
reduzida.
(2)Apresenta como vantagens o controle e a boa velocidade de progressão.
(3)Como desvantagem, proporciona pouca dispersão.
(4)As esquadras adotarão, obrigatoriamente, a formação em coluna.
(5)As distâncias entre os homens são de 5 passos e de 5 metros entre as esquadras. Po-
rém, elas podem ser reduzidas em funções de limitação de visibilidade.
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(1) O GC não interrompe o movimento se o comando de mudança de frente e formação for
emitido com o grupo em deslocamento. Da mesma forma, se estiver parado, continuará
nesta situação após a execução.
(2) Os Cmt Esq não repetem o comando do Cmt de GC. Poderão, em alguns casos, emitir
comandos para adotar as formações adequadas ao dispositivo imposto pelo Cmt GC.
(3) Ao realizar mudanças de frente e formação o Cmt GC pode alterar a base, a fim de evi-
tar deslocamentos desnecessários ou cruzamentos de esquadras.
2.7. DESLOCAMENTOS
2.8. ALTOS
(3) De acordo com o terreno, percorrer determinada distância, observando o setor desig-
nado e voltar-se para a direção de progressão nos intervalos das observações.
d. Durante os altos
(1) Cada homem recebe um setor de observação, cobrindo todas as direções.
(2) O Cmt GC deve aproveitar a oportunidade para conferir a sua fração, podendo fazê-
lo pela vista ou por meio do comando de “ ENUNCIAR FUNÇÕES! ”.
a. Progressão contínua – a velocidade é o fator mais importante. Geralmente adotada nos mo-
vimentos antes do contato com o inimigo.
b. Progressão protegida – a segurança é o fator mais importante, porém a velocidade deve ser
mantida. Normalmente, o contato com o inimigo ainda não foi estabelecido. O Cmt GC de-
terminará a dispersão do grupo, de uma maneira que uma esquadra não seja atingida pelo
fogo dirigido a outra, bem como proporcione o apoio mútuo entre elas. Nessa situação, nor-
malmente é adotada a formação por esquadras sucessivas, e o Cmt GC se desloca próximo a
esquadra da retaguarda.
c. Progressão por lanços – ao ser percebido pela observação inimiga ou receber fogos, o GC
progredirá por lanços. O Cmt determinará as formações compatíveis com o terreno e ade-
quadas a situação. Uma esquadra deverá permanecer em posição, apoiando o deslocamento
da outra esquadra. Quando esta atingir entre 100 e 150 metros à frente, fará alto e apoiará o
deslocamento da esquadra que estava à retaguarda, até que ultrapasse de 100 a 150 metros à
sua frente, e assim sucessivamente. Este movimento também é chamdo de “ marcha do pa-
pagaio”. O Cmt GC deslocar-se-á junto à Esquadra de Apoio, mudando de uma Esquadra
para outra quando a que executa o lanço passar pela que está no apoio. (Fig 2-10)
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a. Generalidades
(1)Ao perceber a possibilidade de atuação do inimigo, o GC adotará a formação que melhor
possibilite observar, fugir das vistas do inimigo e progredir em segurança, além de ficar
em condições de atuar rapidamente.
(2)Para tanto, o Cmt GC comandará “GRUPO, ATENÇÃO! PREPARAR PARA O COM-
BATE! ”. Os homens verificarão se as armas estão carregadas e travadas, conduzindo-as
de maneira que permita rápida utilização.
(3)O GC progredirá por lanços se estiver sob vistas e fogos. Os lanços podem ser executados
por todo grupo, por esquadras ou homem a homem, e no passo acelerado, normal, raste-
jando ou engatinhando. Cabe ao Cmt GC.
(4)O lanço termina ao se atingir o ponto ou linha determinado ou ao comando de “ALTO! ”
ou “DEITAR!”. Imediatamente o homem irão ocultar-se e abrigar-se, aproveitando ao
máximo o terreno.
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-MARCHE-MARCHE!
Em seguida, os Cmt Esq emitirão o comando para suas esquadras, na sequência estabele-
cidas pelo Cmt GC, partindo junto com suas esquadras.
-1ª (ou 2ª) ESQUADRA, ATENÇÃO! PREPARAR PARA PARTIR!
-ATÉ TAL PONTO (ou LINHA)
-TODA A ESQUADRA!
-MARCHE-MARCHE (ou COMIGO)!
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2.13. MANOBRAS DO GC
(1)Manobra de Flanco - Neste tipo de manobra o Cmt GC poderá atuar com todo o
grupo ou com apenas uma esquadra sobre um dos flancos do inimigo.
(2)Manobra Frontal - Este tipo de manobra deve ser evitado ou então ser empregado
somende quando o inimigo for muito fraco ou o terreno permitir. O GC progredirá por
lanços, utilizando criteriosamente o terreno e fazendo máximo emprego do fogo e mo-
vimento, até que tenha condições de eliminar a resistência inimiga. Apresenta como
desvantagens o alto consume de munição e possibilidade de grande número de baixas.
a. Generalidades
Durante o combate, o GC deve buscar o máximo volume de fogos, isto é possível con-
centrando os fogos do grupo em um alvo determinado pelo Comandante. Sempre que
possível os fogos deverão ser conduzidos pelo Cmt GC. Nas situações de combate
aproximado, os homens atirarão sobre os alvos que lhes surgirem, sem a necessidade
de ordem do Cmt GC. Em qualquer situação, o emprego das granadas de bocal pelo
granadeiro e do AT-4 pelo E2 e E4 somente ocorrerá mediante ordem do Cmt GC.
b. Distribuição dos fogos
(1) Objetivo em largura. (Fig 2-14)
(a) O Cmt define as extremidades e o centro do alvo.
(b) A esquadra que estiver à esquerda bate a porção esquerda do alvo. Da mesma
forma, a que estiver à direita bate a porção direita do alvo.
(c) Os FAP atiram em toda frente da esquadra, com rajadas curtas de três tiros.
(d) Os Cmt esquadra atiram dentro do setor de sua esquadra, onde julgarem mais
conveniente.
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a. Para execução dos fogos, o Cmt GC emitirá o comando de tiro com os seguintes ele-
mentos.
(1)Advertência – Tem a finalidade de deixar os homens alertas para receberem ins-
truções. O Cmt GC pode alertar todo o grupo ou parte dele, como apenas uma es-
quadra, o granadeiro, os atiradores ou o E2 e E4 que conduzem os AT4.
(2)Direção – O Cmt GC indica a direção geral do alvo, ou até mesmo a localização
exata, se for possível. Define as extremidades e o centro dos alvos. Define as ex-
tremidades e o centro dos alvos que estiverem dispostos em largura e profundidade.
(3)Distância – Será expressa em metros e anunciada por algarismos. É fundamental
que os homens registrem no armamento a alça equivalente.
(4)Natureza do alvo – Descrição sumária do alvo. Sendo nítido, não precisa ser reali-
zada.
(5)Condições de execução – Definição de quem vai atirar, quantos tiros e quando exe-
cutará os fogos. Se os homens que forem atirar são os mesmos que foram alertados,
este aspecto não precisa ser repetido.
(6)Execução – Ordem para o início dos disparos.
a. O GC progredirá dentro da formação adequada até o mais próximo possível de seu ini-
migo, utilizando o fogo e movimento.
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b. O assalto será desencadeado assim que for alcançada a superioridade de fogos local sobre o
inimigo. A formação mais adequada para o assalto é a formação em linha.
c. Os homens avançam todo o tempo utilizando o terreno, aproveitando os abrigos existentes,
sem se expor desnecessariamente.
d. É grande o risco de desorganização neste momento, exigindo rápida e agressiva ação do Cmt
GC, impulsionando e controlando seu grupo.
e. As armas serão conduzidas o tempo todo em posição de emprego imediato e em condições
de tiro. Os disparos apenas ocorrerão contra os alvos identificados, evitando-se desperdício
de munição com tiros a esmo.
f. Os homens devem realizar o controle da quantidade de tiros dados. No momento de efetuar a
troca de carregador abrigar-se-ão para efetuá-la.
g. Após ultrapassar a linha do objetivo, os homens iniciam imediatamente os trabalhos de con-
solidação, que constam de reajuste do dispositivo, preparação de abrigos para homens deita-
dos, divisão de setores de tiro e vasculhamento das posições inimigas.
h. Mediante ordem, ocorre a reorganização. As atividades de reorganização consistem em re-
distribuição da munição, atendimento a feridos, consumo de ração, e a evacuação das baixas
e prisioneiros de Guerra (PG). A conduta com os PG será definida pelo Comandante de Pe-
lotão, de acordo com a ordem de operações passada pelo Comandante de Companhia.
i. As atividades de consolidação têm prioridade sobre as atividades de reorganização, e podem
ocorrer simultaneamente, de acordo com a situação.
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