Você está na página 1de 63

Forças Armadas Angolanas

Do Comandante da Companhia ( Pelotão ) de Infantaria para o combate

Autores: Colectivo de professores da Cátedra de Táctica

Tenente Coronel Marciano Ekotio Sambembe Sosteny


Tenente Coronel Luís Alberto Rodríguez Rojas
Major João Mateus Real Chicapa
Major Adriano M.Da SILVA Basto
Tenente Hernany Teodoro Tchaimba Suco

ACADEMIA MILITAR DO EXÉRCITO


2013

1
ÍNDICE

1 Introdução
3
Preparação do Comandante de Companhia (pelotão) de
2 4
Infantaria para o combate defensivo
Preparação do Comandante de Companhia (pelotão) de
3 30
Infantaria para o combate ofensivo
Preparação do Comandante de Companhia (Pelotão) de
4 47
Infantaria para a marcha.
Preparação do Comandante de Companhia (pelotão) de
5 49
Infantaria para as emboscada.
Decisão do Comandante de Companhia (pelotão) de
6 53
Infantaria para a defesa
Decisão do Comandante de Companhia (pelotão) de
7 58
Infantaria para a ofensiva
Decisão do Comandante do Pelotão de Infantaria, para a
8 61
emboscada
de
aniquilamento
9 Bibliografia
65

2
INTRODUCÇÃO

O presente documento foi elaborado considerando a necessidade de dotar os


alunos de conhecimentos inerentes às questões teóricas essenciais referentes à
preparação e realização do combate da Companhia (Pelotão) de Infantaria, dando
recomendações para sua aplicação prática.

A infantaria é a arma que na ofensiva: conquista, ocupa e mantém o terreno,


aniquila ou captura o inimigo. Na defesa, é o baluarte ante o esforço (chocar) do
adversário causando baixas para o desorganizar, desgastar e cortar a dua moral
combativa.
O êxito da infantaria depende principalmente da instrução e moral dos
combatentes que a formam.

Ao final do trabalho expomos algumas variantes sobre as tarefas do chefe da Cia


(Ptão) I durante a preparação e realização do combate que servem de guia para
sua preparação.

Os aspectos teóricos tratados no presente documento precisam ser enriquecidos


com as actividades diárias da preparação combativa e o processo docente da
Academia.

Preparação do Comandante de Companhia (pelotão) de Infantaria para o


combate defensivo.

O conteúdo e volume dos trabalhos para a preparação do combate dependem da


missão que foi imposta à pequena unidade, o tempo disponível para o
Comandante da pequena unidade organizar o combate e o carácter das acções
do inimigo, incluindo:

a) A tomada da decisão.
b) A atribuição das missões.
c) A organização da cooperação.
d) A organização dos asseguramentos do combate.
e) A organização do comando.
f) A organização do trabalho de educação patriótica.
g) A preparação da Cia (Ptão) I para o combate.
h) O controlo e ajuda aos subordinados.

A realização destes trabalhos pelos chefes de pequenas unidades é


eminentemente prática e os mesmos se desenvolvem geralmente de forma directa
no terreno.

a) A tomada da decisão.

3
A tomada da decisão constitui a base do comando das pequenas unidades e
surge como resultado de um profundo esclarecimento da missão e da apreciação
multilateral da situação.

O esclarecimento da missão consiste em compreender:

 A ideia do chefe superior para o combate.


 O objectivo e o conteúdo da missão atribuida à Cia (Ptão) I.
 O papel e lugar de sua pequena unidade no cumprimento da missão.
 Em que medida o chefe superior assegura a missão com seus meios e
recursos.
 Como cooperam as forças e meios do território.
 A missão cumprida pelas forças vizinhas e a ordem da cooperação com
eles.
 Os principais prazos para informar a decisão e preparar o combate

A ideia do chefe superior significa:


Conhecer em que objectivo se deve concentrar o esforço principal para a sua
manutenção, forças e meios destinados para as acções de perseguição e
desgaste e o carácter de suas acções, forças e meios destinados às acções de
resistência, agrupar os objectivos em pontos de resistência e a formação da
ordem combativa.

Compreender o objectivo e conteúdo da missão inclui:


Conhecer os limites de sua área de defesa, o conteúdo específico da missão, em
que objectivo se deve concentrar o esforço principal para a sua manutenção,
meios em reforço ou de apoio para o cumprimento da missão e o tempo
disponível.

Como resultado desta análise, o Comandante Cia ( Ptão ) conclui:

 Papel e lugar da Cia (Ptão) I no cumprimento da missão.


 Em que objectivo se deve concentrar o esforço principal para a sua
manutenção.
 Possíveis lugares, forças a empregar e em que ordem perseguir, desgastar,
resistir e aniquilar ao inimigo.
 Possível ordem combativa.
 Medidas a tomar imediatamente.
 Os dados iniciais para a distribuição do tempo na preparação do combate

Durante o esclarecimento da missão, todo Comandante deve raciocinar em uma


série de medidas necessárias tomar de imediato, para garantir o cumprimento da
missão atribuída tendo em conta o tempo de que dispõe para estar preparado
para a missão, a situação e estado de sua pequena unidade, os trabalhos a
realizar, onde ( lugar ) e com quem ( pequenas unidades ) organizar o combate.

4
Sobre esta base determina em que momento e qual volume de recompletamento
para às pequenas unidades, a ordem de realização dos trabalhos para organizar o
combate, quais orientações prévias das futuras missões combativas dar a
conhecer aos Comandantes directamente subordinados e para os elementos dos
asseguramentos.

Estas medidas se materializam mediante as disposições prévias, para organizar o


combate.

O objectivo do cálculo e distribuição do tempo, consiste em saber de que tempo se


dispõe, quanto é diurno, nocturno, e em total para organizar o combate e sua
distribuição racional e assim realizar o trabalho planeado de modo que se garanta
o cumprimento da missão no prazo atribuído.

Os dados iniciais que têm em conta para distribuir o tempo para a preparação do
combate som os seguintes:

 Hora em que recebe a missão.


 Hora em que deve informar sua decisão.
 Hora de ter o sistema de fogo organizado.
 Hora de ter a defesa organizada.

A distribuição do tempo assegura um correcto planeamento do trabalho nas


diferentes fases da preparação do combate, assim como no cumprimento da
missão no prazo estabelecido. Os chefes deverão dar maior quantidade de tempo
para o trabalho dos subordinados.

As atividades das disposições prévias (coordenadas pelo Comandante de Cia/


Ptão) são realizadas com objectivo de iniciar a preparação da pequena unidade
para o combate. São materializadas mediante ordens verbais à bases das
medidas que julga necessárias tomar de imediato e das conclusões do
esclarecimento da missão. Nesta atividade participam os chefes imediatamente
subordinados e, dentre outros aspectos, inclui:

 A situação geral (do inimigo e nossas tropas) existente no momento em


que se receber a missão.
 A missão da Cia (Ptão) I.
 Os meios ( recebidos ) agregados e de apoios.
 As conclusões do esclarecimento de missão.
 A preparação do pessoal, técnica e armamento para o cumprimento da
missão.

Nas conclusões do esclarecimento da missão é comunicado o papel e lugar da


Cia (Ptão) I no cumprimento da missão, os objectivos onde será concentrado o
esforço principal visando a sua manutenção, os possíveis locais, as forças a
empregar, em que ordem perseguir, desgastar e aniquilar o inimigo e a possível
ordem combativa.

5
A APRECIAÇÃO DA SITUAÇÃO.

Consiste na análise de cada elemento, sintetizando-os em conclusões com o


objectivo de tomar uma decisão argumentada. A apreciação da situação deve
permitir ao Comandante avaliar a influência de cada um de seus elementos no
cumprimento da missão atribuída, considerar as possíveis contradições existentes
e, como resultado disso, chegar a uma conclusão a respeito das possíveis
variantes de actuação do inimigo e das nossas tropas, em correspondência com
os objectivos do combate, das características do terreno, da situação climatológica
e astronómica, que servem de apoio para a decisão.

O terreno, por ser o meio onde se desenvolve o combate, determina onde e como
o inimigo atuará, e consequentemente, como e onde actuarão nossas forças e
vizinhos. Dentre os demais factores, o terreno exerce maior influência na
apreciação da situação e por isso, ao apreciar qualquer dos factores da situação o
terreno estará sempre presente.

A ordem da apreciação destes elementos corresponde com a situação táctica


criada, começando pelo que influencia em maior escala no cumprimento da
missão da pequena unidade. Embora ser um processo mental, este se realiza de
forma simultânea com a combinação harmónica da analise dos demais factores.

Na ofensiva o factor determinante é o inimigo, já que se encontra no terreno e é o


elemento activo de maior influencia sobre nossas tropas.

Os factores da situação táctica são: o inimigo, o terreno, nossas tropas, os


vizinhos; a situação radiológica, química, biológica e de incêndios, a
situação meteorológica e astronómica.

A apreciação do terreno.

Apreciar o terreno consiste em estudar o carácter geral do mesmo (relevo,


propriedades protectores e de mascaramento); o estado dos caminhos e a
transitabilidade fora deles, o carácter dos obstáculos naturais, a preparação
engenheira dos objectivos ou possibilidades de acondicioná-los criando o ponto de
resistência fortificado; as regiões favoráveis para o desembarque aéreo e suas
capacidades; os objectivos e lugares do terreno que facilitam as acções nocturnas
assim como os lugares do terreno onde a aviação e os helicópteros do inimigo
podem actuar contra as pequenas unidades.

A apreciação do terreno deve realizar-se com o reconhecimento detalhadamente


do mesmo tanto a frente, os flancos e na profundidade da região considerada,
avaliando os elementos fundamentais para:

 O desenvolvimento das acções.


 A organização do sistema de fogo, a instalação do sistema de obstáculos e
do seu mascaramento.
 O aproveitamento de suas características para a protecção das pequenas
unidades, a construção das obras de fortificações e do seu mascaramento.

6
 A localização das forças e meios.

Como resultado desta análise, o Comandante determina:

 Quais objectos do terreno designar como pontos de referência.


 Lugares do terreno por onde o inimigo pode se aproximar da área de
defesa, suas linhas de desdobramento e ataque; direcção do seu golpe
principal, objectivos que pretende conquistar ou direcção de avanço para a
profundidade assim como as prováveis regiões dos desembarques.
 Quais objectivos devem ser preparados como pontos de resistência e
pontos de fogo, e onde organizar o desgaste.
 Os lugares do terreno onde se devem instalar os obstáculos explosivos/não
explosivos ou determinar e preparar locais de destruição, detonação,
desmoronamentos, e outros acidentes, assim como a localização no terreno
dos elementos da ordem combativa e suas respectivas missões.
 As vias mais ocultas para a realização da manobra das pequenas unidades
e medidas para seu acondicionamento.
 Como aproveitar as propriedades protectoras e de mascaramento do
terreno.
 Em que lugares do terreno preparar obra falsas.
 Como é mais conveniente organizar o sistema de fogo.

A APRECIAÇÃO DO INIMIGO.

Ao apreciar o inimigo é necessário ter em conta: a sua situação, sua composição,


o seu valor( possível agrupamento) e o carácter de suas acções.

Situação: onde se encontra, a que distância está das nossas unidades e que
acções está realizando (reagrupar, atacar, desembarcar ou outras).

Composição: que tipo de tropa compõe as forças inimigas (infantaria


mecanizada, Infantaria ligeira, Infantaria de marinha, Infantaria de força de
páraquedistas, Infantaria de assalto aéreo ou Infantaria de tanques. É relevante
determinar de acordo com o terreno, as tropas inimigas com possibilidades de
atacar dentro dos limites da pequena unidade. Por isso, o Comandante superior
ao apresentar o provável carácter das acções do inimigo, também da a conhecer
as forças inimigas com possibilidades de atacar nas nossas forças em um
determinado terreno.

Agrupamento (valor) independentemente à composição das forças que o inimigo


pode empregar, também pode formar agrupamentos de unidades reforçadas,
como de infantaria com tanques ou vice-versa, para além de meios antitanques,
morteiros,helicópteros e pequenas unidades de asseguramentos. A junção de
tropas de diferentes designações, são chamadas de Grupos de Companhias de
IM (T) no nível de Companhia , enquanto que no nível de Batalhão são chamadas
Forças Tarefas de Batalhão de IM, correspondendo com a arma preponderante. O
pelotão ataca convenientemente reforçado.

7
Carácter de suas acções: este aspecto é um dos mais importantes e consiste em
fazer um modelo de como as tropas inimigas reagirão ante a cada uma das
acções contra si. É necessário determinar as possíveis acções da sua aviação,
dos helicópteros de ataque e transporte; local provável para estabelecer a
artilharia e os morteiros, assim como o modo do seu emprego; acções de suas
pequenas unidades de Infantaria e tanques, os meios anti tanques e outros meios
de fogo (prováveis direcções de avanço, as linhas de desdobramento, de ataque,
possível direcção do golpe principal, objectivo que pretende conquistar); possível
região dos desembarques aerotransportados, sua ordem combativa e elementos
das acções psicológicas (panfletos, emprego de alto falantes e outros).

O inimigo deve ser apreciado a partir de muitas variantes e é necessário avaliar


todas as possibilidades de acordo com o terreno.

Como resultado desta análise, o Comandante determina:

 Em que locais o inimigo é mais forte.


 Que métodos empregar para o perseguir, desgastar, rechaçar, aniquilar e o
carácter das manobras para o sucesso.
 Onde concentrar os esforços principais para manter os objectivos ou
desgastar o inimigo.
 Possível formação da ordem combativa e as missões de seus elementos. 
As principais medidas para o asseguramento multilateral do combate.

A APRECIAÇÃO DAS NOSSAS TROPAS

Apreciar nossas tropas analisa a nossa localização, composição, estado moral,


preparação, possibilidades e recursos disponíveis para o cumprimento da missão.

Como resultado desta análise, determina

 Distribuição de forças e meios.


 Que forças designar para a manutenção dos principais objectivos.
 Provável formação da ordem combativa, possíveis missões das pequenas
unidades e os elementos principais da cooperação.
 Principais medidas para organizar o comando.
 Outras medidas.

A APRECIAÇÃO DOS VIZINHOS.

Durante a apreciação dos vizinhos é realiza a análise da situação, as missões das


pequenas unidades que actuam nos flancos, a frente e na profundidade; as forças
e meios do Comandante superior e dos territórios que se encontram na área de
defesa assim como as suas missões. Analisa-se ainda influência dos elementos
vizinhos no cumprimento da missão combativa da pequena unidade.

Como resultado desta análise o Comandante determina:

 Medidas para assegurar os flancos e intervalos.


8
 As medidas a serem tomadas durante o combate para estreitar a
cooperação com as forças vizinhas e o seu momento exato.

A APRECIAÇÃO DA SITUAÇÃO RADIOLÓGICA, QUÍMICA E BIOLÓGICA.

 As forças, os meios e as possibilidades que o inimigo possui para empregar


as AEM contra a companhia (pelotão).
 Preparação do pessoal para actuar em condições de contaminação.
 Acondicionamento e preparação da área de defesa (posições) para a
protecção contra as AEM.

Como resultado desta análise o Comandante indica

 A possibilidade de contaminação e sua influência durante as acções


combativas e onde pode haver situações mais complexas.
 As Acções nas áreas poluídas.
 As Forças e os meios a utilizar para eliminar as consequências do emprego
pelo inimigo das AEM.

A APRECIAÇÃO DA SITUAÇÃO METEOROLÓGICA E ASTRONÓMICA.

Durante a apreciação da situação meteorológica e astronómica analisa-se a


influência das variáveis e dos fenomenais meteorológicos no desenvolvimento das
acções combativas.

As variáveis meteorológicas que mais influenciam nas acções combativas são:

 O vento: os ventos transversais afectam a trajectória, diminuindo a


possibilidade de bater o alvo no primeiro disparo. A fumaça se dispersa
rapidamente.
 Visibilidade: podem afectar a visibilidade, principalmente o nevoeiro e as
precipitações.
 Humidade: às altas temperaturas diminuem a eficiência das secções.
 Temperatura: degrada a habilidade dos veículos reduzindo a eficiência do
pessoal.
 Precipitação: diminui a transitabilidade.

Os dados astronómicos que devem se ter em conta são as fases da Lua, horários
do nascer e por do Sol e da lua, assim como o crepúsculo astronômico.

Como conclusões o chefe da pequena unidade determina:

 A influência destas variantes sobre o pessoal e a técnica durante o


desenvolvimento das acções combativas, tanto em nossas forças como as
do inimigo, assim como a influência que exercem sobre o terreno e sobre a
realização do fogo.

Na decisão estão inclusas:


9
 A ideia do combate.
 As missões combativas das pequenas unidades e os meios de fogo
subordinados.
 A ordem da cooperação.
 A organização do comando.
 As principais medidas dos seguros.

A ideia do combate do Comandante da Cia (Ptão) abrange a ordem das acções de


desgaste e resistência, a eleição dos objectivos onde se concentrara o esforço
principal e sua manutenção, os pontos de resistência e pontos de fogo criados
assim como a formação da ordem combativa.

Partindo da análise feita nos elementos da situação para a decisão, determinamse


as missões combativas das pequenas unidades e seus meios de fogo
subordinados da seguinte maneira:

À Infantaria: é designada a pequena unidade, forças e meios agregados, os limites


da área de defesa, conteúdo da missão, onde concentrar os esforços principais,
com que meios de fogo assegurar os intervalos (ponto de contacto ou flanco),
lugar do PMO e o apoio que receberá. Além disso, quando a missão consistir em
defender uma posição da zona de fogo, também são designados sectores de fogo
complementar e concentrado se as características do terreno o permitem.

À artilharia: é designada uma área de espera, posições de fogo, missões de fogo e


a ordem do seu cumprimento, a quantidade de munições e a ordem da manobra.

A ordem da cooperação determina:

 O Objectivo da cooperação.
 Para quais missões está organizada.
 Denominação e objectivos de cada uma e as principais medidas a tomar.

Na organização do comando é indicada a localização do PMO do Comandante de


Cia (Ptão) I postos de comando e observação dos pelotões, a ordem para sua
ocupação, os meios para exercer o comando e o substituto imediato.

Nas principais medidas para os asseguramentos são determinados os objectivos,


missões dos asseguramentos a realizar e onde concentrar os esforços principais
por cada uma das missões.

b) As atribuições das missões combativas.

O chefe da Cia (Ptão) I pode atribuir as missões mediante a ordem de combate ou


uma disposição de combate. Estas são indicadas pessoalmente e de forma verbal,
geralmente no terreno e caso necessário se percorre-se o terreno para
particularizar as missões; além disso, no caso da marcha para a ofensiva, as
missões podem ser atribuidas através de uma maquetas, mapa ou esquema a
disposição de combate. As maquetas, os mapas e esquemas são usados

10
geralmente quando se conta com pouco tempo de planeamento e quando a
situação impede a reunião de todos os chefes subordinados para dar a ordem
verbal de combate.

Durante as atribuições das missões por meio da ordem de combate o


Comandante determina:

 Os pontos de referência e a distância a que se encontram.


 Breve apreciação do inimigo (o agrupamento, composição, localização e o
carácter de seu acções).
 A missão da pequena unidade e a ideia do Comandante Cia (Ptão) I para o
combate.
 As missões, e a ordem de emprego das força e meios de fogo do
Comandante superior, que actuam em interesse da Cia (Ptão) I.
 As missões aos subordinados.
 Sinais.
 Substituto imediato.
 A hora do pronto para o combate.

Além destes pontos, pode indicar ainda a hora de ocupação da defesa e hora do
pronto do sistema de fogo.

Na disposição de combate, geralmente determina:

 Breve apreciação do inimigo e o carácter de suas acções.


 A ideia do Comandante Cia (Ptão) I para o combate (Para o Pelotão
designado).
 A missão da pequena unidade, a que se atribui a disposição.
 As missões das forças e meios do Comandante superior que atuam na
área de defesa em interesse da pequena unidade.
 A hora do pronto para o cumprimento da missão.
 Outros dados de interesse que considere necessários.

c) A organização da cooperação.

A cooperação no combate, consiste na coordenação dos esforços das pequenas


unidades e das forças entre si, com tropas vizinhas, outras forças e meios com
objectivo de assegurar o cumprimento das missões combativas. É organizada por
missões, linhas, tempo, direcção e objectivo.

É dos principais trabalhos realizados pelo chefe para a organização do combate.


Sua importância reside na previsão do desenvolvimento do combate e na
coordenação em antemão das acções das forças e meios para o aniquilamento do
inimigo, nas suas diferentes variantes de actuação.

O êxito na organização da cooperação dependerá em grande medida da


capacidade do Comandante prever de forma acertada as possíveis variantes da
realização do combate, em correspondência com a possível actuação do inimigo e
11
a adopção de decisões fundamentadas para cada uma delas, com carácter
preciso e flexível.

A decisão do Comandante, as missões atribuídas às pequenas unidades e as


indicações da cooperação dadas pelo Comandante imediatamente superior
constituem a base para decisão do chefe.

Para organização da cooperação o chefe pode empregar o método de indicações


ou o jogo da cooperação, ou combinar ambos os métodos. Organizada
geralmente no terreno, embora em alguns casos como no da marcha para a
ofensiva, pode-se realizar mediante uma maqueta, mapa ou esquema. Quando
há pouco tempo disponível, o Comandante da Cia (Ptão) I organiza a cooperação
pelo método de indicação.

Ao organizar a cooperação pelo método de indicações geralmente


se comunica:

 Os objectivos gerais da cooperação.


 As missões pelas quais se organiza.

Posteriormente, por cada uma das missões se particulariza:

 A denominação da missão.
 O objectivo da missão.
 As possíveis acções do inimigo, por prazos de tempo e nos diferentes
lugares.
 As acções previstas a serem realizadas pelas forças e os meios do
Comandante imediatamente superior, vizinhos e cada elemento da ordem
combativa da Cia (Ptão) I, por objectivos (linhas) e tempo; e o sinal para a
sua execução..
 Onde está localizado o Posto Comando

.Estes procedimentos são tomados uma missão após a outra. Quando é


impossível observar onde se desenvolve, pode-se movimentar para outro
ponto.Além disso, pode-se combinar ambos os métodos.

O jogo de cooperação consiste em enunciar os objectivos gerais da cooperação e


as missões para as quais está organizada, passando posteriormente a colocar a
primeira missão e seu objectivo, atendendo o seu conteúdo particular.

Posteriormente o chefe de Cia (Ptão) I apresenta o provável carácter das acções


do inimigo para a referida missão, indicando as situações e por prazos de tempo a
cumprir, em correspondência os chefes de pelotões (secções), assim como dos
chefes das pequenas unidades adicionadas e de apoio, assinalando as acções de
suas respectivas forças e meios.

12
Quando a Cia (Ptão) I recebe a missão de resistir geralmente organiza a
cooperação nas seguintes missões:

 Acções das pequenas unidades durante o ataque do inimigo aos pontos de


resistência.
 Acções das pequenas unidades durante o aniquilamento do inimigo
penetrado no ponto de resistência.

Quando a Cia (Ptão) I recebe a missão de desgastar geralmente organiza a


cooperação nas:

 Acções das pequenas unidades durante a aproximação e desdobramento


para ataque do inimigo.

d) A organização dos asseguramentos do combate.

Os asseguramentos do combate constituem o conjunto de medidas e actividades


dirigidas a facilitar directamente sua preparação e realização, dificultar as acções
do inimigo e manter uma alta capacidade combativa nas pequenas unidades.

Seus objectivos consistem na criação de condicões favoráveis para a realização


bem sucedida do combate, emprego de forma mais efectiva os meios de luta,
previsão das acções surpresas do inimigo e rechaça-las, assim como diminuir a
efectividade e as consequências de seus meios de destruição e guerra
electrónica.

Os asseguramentos podem ser: combativos e logísticos.


Entre os asseguramentos combativos estão:

 A exploração.
 A luta radioelectrónica.
 As comunicações.
 O engenheiro.
 O mascaramento.
 A segurança.
 A PCAEM.

O Comandante da Cia ( Ptão ) tem o dever de organizar os asseguramentos das


acções combativas em qualquer condição da situação. Durante todo o processo
de preparação do combate, exerce sua influência sob a organização das medidas
de segurança.

A exploração pode ser adoptada desde o esclarecimento da missão. Já o


mascaramento e o asseguramento logístico são materializados nas disposições
prévias e posteriormente, durante a apreciação e a decisão, são organizadas as
principais medidas de forma geral, depois da organização da cooperação.

13
Geralmente, o Comandante da Cia ( Ptão ) determina o seguinte para todos os
asseguramentos:

 Os objectivos e as missões.
 Onde concentrar os esforços principais.
 Forças e meios a empregar.

• A exploração.

Consiste na obtenção e processamento da informação necessária sobre a


situação do inimigo, o terreno, a situação radiológica e química, sua transmissão
oportuna ao Comandante da companhia (pelotão), às pequenas unidades
subordinadas, ao comando superior e aos vizinhos, com o objectivo de garantir a
realização das acções combativas.
Os objectivos principais da exploração na defesa são os flancos e a frente do
terreno onde a pequena unidade defende, os meios de fogo, tanques, carros
blindados, meios antitanques e helicópteros de ataque e transporte.

As missões da exploração na defesa são as seguintes:

 Descobrir as possíveis posições de ataque (partida) e linhas de ataque das


pequenas unidades do inimigo na frente e os flancos.
 Descobrir da direcção e possível linha de ataque dos helicópteros de apoio
de fogo.
 Descobrir a localização e manobra dos principais meios de fogo que podem
influenciar no curso das acções.
 Descobrir os orgãos de exploração do inimigo que actuam a frente e nos
flancos da Cia (Ptão) I.

Para dar cumprimento a estas missões, o chefe da Cia (Ptão) I organiza a


exploração observadores isolados ou grupo de observação que variam do nível de
secção, grupo de combate e patrulhas de exploração a frente, nos flancos e na
profundidade.

Estes grupos cumprem missões fundamentalmente por três métodos: a


observação, a escuta e exame de lugar.

Ao organizar a exploração na defesa, o Comandante orienta:

 Descobrir os principais objectivos do inimigo em interesse do combate


defensivo.
 Composição e missão do órgão para cumprimento das missões de
exploração.

• A luta radioelectrónica.

14
Constitui o conjunto de medidas e actividades, dirigidas para impedir ou dificultar o
inimigo de empregar o seu armamento dirigido por irradiações e seus meio
radioelectrónicos, e proteger nossos meios da exploração e interferências.

Durante as acções combativas da Cia (Ptão) I tem-se em conta que as força a


este nível, estarão permanentemente sob a influência das medidas de guerra
electrónica do inimigo. São feitas com os sistemas de vigilância terrestre do
campo de batalha e com meios de exploração e interferência de comunicações
como radares e sensores de diferentes tipos.

Para isso, se deve tomar as seguintes medidas:

 Realizar transmissões de curta duração por rádio e evitar enviar


desnecessáriamente de ondas de rádio, realizando somente caso
necessário, para diminuir a possibilidade de intercessão por parte dos
meios de exploração radioelectrónica do inimigo, empregando-se quando
for possíveis antenas direccionais.
 Estar preparado para realizar troca das frequências dos meios de
comunicações caso receber interferências.
 Cumprir os procedimentos do comando secreto das tropas.
 Mascarar as linhas de comunicações a cabo desdobradas ou enterradas,
aproveitando as características do terreno.
 Diminuir o contraste térmico dos meios. Isto se consegue evitando sua
exposição desnecessária ao sol ou a outras fontes de calor,o que provoca
que se reflictam nos sistemas de exploração infravermelha do inimigo,
fundamentalmente em horários noturnos.
 A localização e destruição dos censores remotos, transmissores
descartáveis, radares de vigilância terrestre e outros meios técnicos do
inimigo que se destaquem na área de combate.
 Participar na criação de objectivos falsos com o emprego de maquetas,
reflectores angulares e armadilhas térmicas que se localizarão em posições
indicadas no plano de mascaramento da unidade.

A eficácia destas medidas estará em correspondência com a preparação do


pessoal e a iniciativa dos chefes das pequenas unidades ao organizar e controlar
seu cumprimento. É importante que se estabeleça cooperação com as força e
meios do território, em particular as BPD, as quais podem cumprir missões
relacionadas com a construção e emprego de diferentes meios de engano.

 O asseguramento com as comunicações.

O asseguramento com as comunicações na Cia (Ptão) I é o conjunto de medidas


e actividades técnico-organizativas encaminhadas a garantir o encobrimento e
intercâmbio da informação do comando e suas pequenas unidades.

As missões das comunicações na Cia ( Ptão ) I, asseguram as comunicações a


transmissão do aviso para as suas pequenas unidades e a transmissão dos dados
da exploração para o comando dos pelotões (secções);como também a
cooperação durante a realização do combate e o emprego misto de todos os

15
meios possíveis, usado da oportunidade, da fidelidade e do carácter oculto nas
suas transmissões como exigência.

As comunicações têm como objectivo de assegurar o comando ininterrupto do


Chefe da Cia (Ptão) I sobre suas pequenas unidades, as agregadas ou de apoio e
com as que cooperam, desde o seu PMO.

Para assegurar com as comunicações o comando da Cia (Ptão) I conta com


estações de rádio, meios de sinal, documentos do comando secreto das tropas
(tabela única das FAA sinais, de identificação mútua, de sinal de comando e
cooperação, codificação de objectivos do terreno) , são designadas ligações entre
seu próprio pessoal e emprega as mesmas de acordo à situação e missão
recebida. Se a situação permite pode empregar o sistema de arame do território.

As comunicações por rádio permitem o intercâmbio da informação nas situações


mais complexas. Ao emprega-las tem-se presente que o inimigo pode as escutar,
interferir e determinar localização do emissor e receptor, pelo que é necessário
manter uma elevada radiodisciplina. A troca de mensagens deve ser breve, com
ajuda dos documentos do comando secreto das tropas, empregando antenas
direccionais (R – 105 e outros). O Comandante determina em que momento se
deve usar os rádios e ordena que se tomem todas as medidas de protecção
radioelectrónica estabelecidas a este nível, maioritariamente organizativas
(emprego de ondas curtas e em quantidade estritamente necessárias para poder
ser recebida e memorizada para cada missão, determina o silêncio de rádio antes
de entrar em contacto com o inimigo, o emprego dos meios de aviso, mensageiros
e outros) pois as possibilidades técnicas dos meios para a companhia são
limitadas. Os sinais únicos das FAA e os de comando e cooperação, são
empregues através de todos os meios de comunicações.

As comunicações por destaque se utilizam em determinadas etapas das acções


combativas. O mais comum é a utilização das bandeiras, principalmente nas
marchas, para a transmissão de vozes de comando ou identificação mútua, para
assinalar de objectivos, para o asseguramento da cooperação, assim como para
avisos. A quantidade de assinais a empregar no combate deve ser estritamente
necessários à memorização dos chefes e dos combatentes.

As ligações se empregam em todas as acções da Cia (Ptão) I. Constituem um dos


principais métodos para exercer o comando durante a ofensiva pelo seu carácter
seguro, embora considerar-se que as ordens e disposições não são recebidas
pelo executor de forma imediata. O comando entre as pequenas unidades que se
encontrem próximas umas das outras, é exercido a viva voz.

 O asseguramento engenheiro.

O asseguramento Engenheiro constitui um conjunto de missões, medidas e


actividades engenheiro cumpridas pela Cia (Ptão) I, dentro dos limites onde actua,
para o aproveitamento e modificação das características do terreno, a fim de criar
as condicione favoráveis para as suas acções combativas e dificultar as acções do
inimigo.

16
O asseguramento Engenheiro do combate tem o objectivo de criar as condicões
favoráveis para:

 Garantir a manobra oportuna e ininterrupta das pequenas unidades.


 Elevar a vitalidade das tropas, a técnica de combate, objectivos importantes
e reserva de meios materiais.
 Elevar a efectividade do emprego do armamento e outros meios de fogo
sobre o inimigo.
 Causar o máximo de perdas ao inimigo e dificultar suas acções combativas
e influenciar no seu estado político - moral.

Para a preparação e realização do combate, a Cia (Ptão) I pode receber como


reforço pequenas unidades engenheiras e/ou sapadores, geralmente até a
composição de secção. A pequena unidade engenheira adicionada ou em apoio
cumpre os trabalhos mais complexos durante a preparação do combate devido
aos seus meios organicos. A pequena unidade de sapadores participa da
preparação do combate realizando a instalação de obstáculos, fundamentalmente
os explosivos, com o incremento destes de no curso do combate.

Do acondicionamento engenheiro do terreno trataremos das seguintes missões e


medidas:

 Exploração engenheira do inimigo e do terreno.


 Luta contra as bombas, minas, foguetes e outros meios de destruição não
detonados lançados pelo inimigo.
 Medidas técnico engenheiras de liquidação de consequências nos focos de
destruição (contaminação, incêndios, inundações e outros).

A exploração engenheira do inimigo e do terreno é realizada pelos órgãos de


exploração das nossas pequenas unidades que determinam o grau de
acondicionamento engenheiro das suas posições, lugares de instalação dos
obstáculos incluindo o campo minado, a distância e as características físico-
geográficas do terreno, informando oportunamente ao chefe da companhia
(pelotão). A estes orgãos podem se adicionar sapadores caso se receba uma
pequena unidade de sapadores em reforço.

A luta contra bombas, minas, foguetes e outros meios de destruição que não se
detonaram lançados pelo inimigo é levada a cabo pela secção de infantaria (fora
de palmilha), preparada para cumprir esta missão. Toma procedimentos como
localizar estes meios, limitar as áreas e toma também outras medidas
necessárias, informando aos superiores a situação existente.

As Medidas técnico - engenheiras de liquidação das consequências nos focos de


destruição (contaminação, incêndios, inundações e outros), são cumpridas pelo
próprio pessoal da pequena unidade que fazem parte de brigadas equipadoas
com ferramentas engenheiras para restabelecer as áreas afectadas.

 O mascaramento.

17
Consiste no conjunto de medidas e actividades planeadas e realizadas,
determinadas como parte da ideia do combate, destinadas a assegurar a surpresa
e induzir o inimigo ao erro mediante o engano, a ocultação e a distracção.

As mesmas são organizadas e se cumprem em estreita ligação com a decisão


tomada e sobre a base de uma ideia única.

Seu objectivo é diminuir a eficácia da exploração do inimigo, por conseguinte sua


informação deturpada com relação à ideia do combate, a realização das nossas
acções, a localização das tropas e os objectivos.

As missões do mascaramento durante a preparação e realização da defesa são:

 Garantir a vantagem da surpresa táctica das acções


 Induzir o inimigo a engano com relação à ideia do combate, os objectivos e
em que locais se concentrar os esforços principais, a ordem combativa, o
sistema de fogo, o nível de acondicionamento engenheiro do terreno, a
realização das manobras e a organização do comando.
 Elevar a vitalidade de nossas tropas principalmente dos meios de fogo,
impedindo ou limitando serem localizados pela exploração e meios de fogo
do inimigo, mediante a ocultação ou modificação de sua posição e
composição.

Os métodos a empregar para o cumprimento destas missões são:

 A ocultação: pode ser total, parcial ou modificando as características que


identificam o objecto ou instalação a ser mascarada.
 A imitação: consiste em representar uma força, meios ou objectivos falsos,
de formas que o inimigo os considere reais. Isto requer a demonstração de
actividade de tropas e meios representados.
 A desinformação: fazer chegar informações falsas com carácter real ao
inimigo mediante a simulação de violações das regras de transmissão das
comunicações, perda de documentos, trocas de mensagens a viva voz e
outros.

As medida técnicas de mascaramento são cumpridas para contrapor a exploração


radiotécnica, de radiolocalização, térmico, magnetrométrico e acústico.

Durante a organização deste asseguramento, os esforços principais devem


concentrar-se no cumprimento das medidas para se alcançar a vantagem da
surpresa táctica.

O Comandante de Companhia ( Ptão ) é o responsável directo pelo mascaramento


e por isso determina:

 Os objectivos a obter de acordo com a ideia das acções, com o emprego


dos distintos métodos para mascarar, ocultar, enganar (mediante a imitação
ou a demonstração) ou desinformar, em cada pequena unidade.

18
 O que ocultar, imitar, onde e em que prazos e meios a designar para a
desinformação.
 Que métodos empregar para realizar a desinformação.
 As medidas organizativas a serem cumpridas por todos e os meios que
participam das acções activas nos objectivos falsos.

Indica ainda as medidas organizativas a serem cumpridas por todo o pessoal que
são:

 Como obter proveito das condicões de mascaramento do terreno durante a


ocupação da região de espera (posição de partida) e as manobra a
executar nas mesmas.
 Que medidas organizativas de mascaramento cumprir para o melhoramento
do regime da vida das tropas, o movimento da técnica e do pessoal e a
conservação do segredo militar.
 A ordem de emprego dos meios técnicos como meios de simulação, rede de
mascaramento, telas verticais ou horizontais, meios fumígenos, difusores de
calor, pinturas, tratamento do terreno, maquetas, reflectores angulares,
chamarizes térmicos, obras falsas e emissões de rádio falsas.

Todos estes elementos são conciliados sobre a base de uma ideia única,
coordenados pelo Comandante da Companhia (pelotão), que determina além
disso, medidas de controlo para seu cumprimento e efectividade do
mascaramento.

Todas as missões e medidas a serem cumpridas pela pequena unidade, são


dadas durante a preparação do combate, tomando como base as medidas de
mascaramento aprovadas pelo chefe superior.

Todos os chefes têm a obrigação de organizar as medidas de mascaramento de


suas tropas e determinar objectivos, sem mesmo receber indicações do seu
comandante imediato.

 A segurança.

Consiste em um conjunto de medidas organizadas e dirigidas pelos Comandantes


de unidades e Chefes de Estados Maiores (planos maiores) para a protecção e
defesa dos objectivos e das tropas do ataque surpresa do inimigo, assim como
controlar e regular o acesso aos objectivos ocupados pelas pequenas unidades e
seu movimento, protegendo a frente, os flancos e sua retaguarda durante os
deslocamentos e as marchas.

O objectivo é garantir a segurança dos objectivos e das pequenas unidades contra


as acções de surpresa e de exploração do inimigo, obrigando-o a actuar sem as
informações precisas.
19
As missões da segurança são:

 Garantir a protecção e defesa dos órgãos de comando, das pequenas


unidades e dos asseguramentos.
 Impedir o ataque surpresa do inimigo e garantir a actuação coordenada das
pequenas unidades.
 Controlar e regular o acesso aos objectivos, o movimento das pequenas
unidades e fazer cumprir os prazos e actividades estabelecidas.

É Organizada em todo tipo de acções combativas de pequenas unidades, de dia e


de noite e sob quaisquer condições climatológicas, com força e meios próprios em
cooperação com as forças do território onde se desenvolve o combate,
complementando a mesma com medidas param a manutenção da ordem e o
serviço de guarda.

A segurança na defesa, é organizada nos altos feitos para a protecção de uma


pequena unidade que se encontra no terreno e para aquela que tenha passado à
defesa ( pontos de resistência, túneis e outros) diante de um ataque surpresa de
tropas inimigas como seus órgãos de exploração, forças de operações especiais
ou de grupos separatistas. Estes ataques podem ser:

 Emboscadas de todo tipo.


 Patrulhas.
 Postos de observação.
 A segurança combativa.
 A manutenção da ordem.

As emboscadas de todo tipo: são montadas para interceptar caminhos e vias


transitáveis com possível acesso a regiões protegidas, a uma distância que
assegure o aviso oportuno sobre presença inimiga, o seu combate e a
desinformação e que possibilite a protecção da pequena unidade para actuar de
forma organizada.

Patrulhas: São organizadas com objectivo de oportunamente o inimigo, informar a


sua presença e actuar de acordo com a situação criada nos flancos, em espaços
abertos, vias de acesso e outras, a uma distância dos objectivos que garanta o
aviso oportuno da presença do inimigo. São realizadas a retaguarda e no interior
das próprias forças, com composição variável dependendo da situação criada e
são organizadas em cooperação com as emboscadas e os postos de observação
(escuta).

Postos de observação: São criadas a retaguarda das forças e meios de pequenas


unidades, em lugares de possível acesso para o inimigo de forças a permitir o
aviso oportuno por diferentes vias sobre a presença do inimigo.

20
A segurança combativa: É organizada em interesse da segurança de lugares
poucos defendidos ou com menos probabilidades de acesso do inimigo, onde as
pequenas unidades defendem objectivos apenas com missões de segurança.

Na defesa, devido as características do terreno, as condições da situação, a


missão recebida e o provável carácter das acções do inimigo, a segurança
combativa é organizada designando-se a protecção da pequena unidade contra as
acções de exploração e o ataque surpresa do inimigo, confundindo-o com relação
à localização real de nossas forças e meios, obrigando-o a desdobrar-se para o
combate, dando tempo ao Comandante a tomar medidas necessárias para
rechaçar o ataque o evitar o mesmo.

A segurança combativa é estabelecida tendo em conta as características do


terreno e o possível carácter das acções do inimigo, a uma distância que permita
cumprir a missão atribuída, receber apoio de fogo da unidade que a envia e sua
reincorporação imediata à ordem combativa da mesma uma vez cumprida a
missão.

Nem sempre é necessário criar ou designar a segurança combativa porque


maioritariamente as forças que realizam o desgaste cumprem estas tarefas.

Na defesa, a segurança é complementada com o emprego de pontos e posições


de fogo, meios de sinalização, minas, armadilhas contra intrusos, meios sonoros e
outros que garantam descobrir oportunamente ao inimigo.

No terreno, geralmente quando se passa para a defesa, é necessário organizar,


dirigir e controlar todas as actividades realizada pela pequena unidade, e para
isto, incluem-se medidas para a manutenção da ordem e o serviço de guarda.

Manutenção da ordem e serviço de guarda é um conjunto de medidas organizadas


que se realizam para assegurar de forma oportuna, ordenada e oculta a vida das
pequenas unidades no terreno ou quando passam à defesa.

Estas medidas se materializam com o estabelecimento de postos de regulação


que podem ser fixos e móveis, situados em lugares de acesso aos objectivos ou
regiões onde as pequenas unidades se encontram localizadas. Tomam-se
também medidas relacionadas com o serviço de guarda, com a organização de
postos e armas de guarda naqueles sectores do terreno que por suas
características facilitam a penetração de pequenos grupos ou combatentes
isolados do inimigo, a fim de explorar ou actuar contra nossas pequenas unidades.

O Comandante da Cia I ao organizar a segurança no combate deve ter em conta


os seguintes aspectos:

 Onde concentrar os esforços principais, o conteúdo das missões e as


força e meios que a cumprirão.
 Como apoiar com meios e fogo as pequenas unidades de segurança.  A
organização do comando destas forças.

21
 A protecção contra as arma de extermínio em massa (PCAEM).

É um conjunto de medidas organizadas para reduzir ao mínimo as consequências


no pessoal, armamento, técnica e os recursos materiais em caso de emprego das
Arma Nucleares, Químicas e Biológicas pelas forças inimigas, assim como para a
contaminação provocada pela destruição ou avarias em objectivos com produtos
tóxicos, radiológicos e biológicos, existentes no território.

Seu objectivo é preservar a capacidade combativa das pequenas unidades, assim


como sua vitalidade para o cumprimento das missões.

O Comandante da Cia (Ptão) I a partir das indicações que recebe do Comandante


do Btão (Cia) I, organiza o cumprimento das seguintes medidas:

 Os postos de observação da Companhia (pelotão) realizam a observação


química e biológica de toda a área de defesa e obtêm os dados dos
restantes elementos do dispositivo defensivo territorial onde actua, a fim de
determinar o emprego pelo inimigo da AEM.
 O aviso se transmite a todo o pessoal da Companhia (pelotão) em caso de
existência de contaminação, empregando para isso os meios de ligação e
comunicações estabelecidas.
 A companhia (pelotão) leva a cabo a preparação e acondicionamento das
obras contra as AEM e posições a ocupar pelo pessoal e meios de fogo,
assim como o emprego de soluções gasosas (fumaça) para mascarar as
acções e dificultar a actuação dos meios de exploração/fogo do inimigo,
sobre tudo na saída do combate e no emprego oportuno dos meios
incendiários rústicos, combinando com o sistema de obstáculos durante a
realização das emboscadas e na luta contra os desembarques aéreos.
 A escolha das acções mais conveniente para as pequenas unidades ao
actuar em terrenos poluídos, aproveitando as propriedades protectoras do
terreno e o emprego adequado dos meios de protecção individual.
 Medidas higiénico sanitárias e sua constante avaliação para garantir um
estado favorável na área de defesa da Cia (Ptão) I, sobre tudo em não
permitir que o pessoal ingira mantimentos não autorizados e que a
alimentação se realize nos lugares estabelecidos, assim como a garantia da
protecção das fontes de abastecimento com água.
 A liquidação das consequências é organizada e realizada designando
forças e meios apropriados para extinguir os incêndios ou para actuar em
caso de contaminação; assim como garantir a realização do tratamento
especial (sanitário) das pequenas unidades contaminadas.

 O asseguramento logístico da Cia (Ptão) I.

O asseguramento logístico da Cia (Ptão) I é um conjunto de medidas e actividades


organizadas e dirigidas pessoalmente pelo Comandante orientadas para satisfazer
as necessidades materiais, técnicas e de serviço do pessoal para a vida e as
acções combativas, com o objectivo de manter uma alta disposição combativa e
inclui o abastecimento com munições e outros materiais de intendência, a

22
organização da alimentação, a assistência médica e as medidas técnicas relativas
ao armamento e meios materiais.

Para a organização do asseguramento logístico o Comandante de companhia


conta com seus chefes de pelotões e sargentos, designando as actividades de
acordo à situação e suas possibilidades. Esta organização deve corresponder à
missão atribuida e a decisão tomada pelo Comandante da Cia, e também com as
indicações do Comandante de Btão e a situação existente.

Durante a organização do asseguramento logístico da Cia (Ptão) I, toma-se dentre


outras, as seguintes medidas:

 Preparar convenientemente o pessoal para actuar durante a realização de


uma defesa activa, sob a constante acção de um inimigo superior.
 Organizar os abastecimentos, asseguramentos e serviços, de tal forma que
assegurem o cumprimento da missão das pequenas unidades.
 Desdobrar os elementos tácticos do asseguramento logístico da Cia I de
forma tal que garantam suas funções de maneira oportuna, ininterrupta, e
com alta vitalidade.

O chefe da companhia organiza o asseguramento logístico em correspondência


com as disposições recebidas e de seguida indica:

 Onde concentrar os esforços principais do asseguramento logístico.


 Composição e lugar de desdobramento dos elementos tácticos do
asseguramento logístico.
 Distribuição de forças e meios logísticos.
 Prazos e medidas para os abastecimentos, prestação dos serviços e
transportação.
 Medidas de assistência médica.
 Medidas técnicas para o armamento e a técnica.
 Outras medidas que ache conveniente.

Para a recepção, armazenamento e entrega das munições, e meios materiais,


assim como para a garantia da realização da prestação dos serviços no combate,
a Cia I cria os seguintes elementos tácticos para o asseguramento logístico:

 Pontos de distribuição de racão.


 Pontos de abastecimento de água.
 Pontos de municionamento.
 Ninhos de feridos.

Estes elementos tácticos são desdobrados geralmente dentro da ordem combativa


das pequenas unidades, aproveitando a defesa e segurança que estas oferecem,
em conjuntos de trincheiras convenientemente preparadas ou em obras
protegidas.

O Comandante da Cia I pode criar tantos elementos deste tipo de acordo com a
exigência da situação existente, tendo em conta as força e meios para o

23
asseguramento logístico a seu dispor ou atribuídos, com o objectivo de manter a
independência táctica das pequenas unidades subordinadas.

O abastecimento à companhia é organizado desde o batalhão e se desenvolverá


dependendo dos gastos e perdas antes, durante e depois do combate, de acordo
aos índices de consumo autorizados.

O abastecimento com foguetes e munições é levado a cabo preferencialmente


durante a preparação do combate. Caso seja necessário um abastecimento
posterior, criam-se pontos de municiamento, tomando cuidado para manter a
resistência nos níveis ordenados, adoptando medidas oportunas para que de
forma concreta e ininterrupta realizar os abastecimentos necessários para o
Batalhão. É designado o pessoal necessário para efectuar o remuniciamento e os
Comandantes a todos os níveis mantêm o controlo do consumo recional e efectivo
dos foguetes e das munições.

A alimentação do pessoal e o abastecimento de água é organizado de acordo com


a situação existente, com o mínimo de duas vezes ao dia e de acordo com as
normas de consumo estabelecidas nas disposições para o asseguramento
logístico do Btão I. Empregam-se também, os mantimentos recebidos nos pontos
de distribuição de racões (PDR), do Btão I ou as racões individuais de alimentos,
criadas por decisão dos Comandantes para serem consumidas nas diferentes
missões que são indicadas à pequena unidade.

Os Comandantes de Cia (Ptão) I organizam o banho descentralizadamente,


criando as condicões em campanha para tal de acordo às condições da situação e
a existência de fontes ou de armazenamento de água, tendo em conta as
indicações do chefe de Batalhão para o asseguramento logístico.

A Cia (Ptão) I deverá estar em condições de emprestar assistência primária a todo


o pessoal ferido e doente, assim como prepará-los para a evacuação. Para isso se
deve prestar especial atenção à preparação do pessoal na aplicação das técnicas
de auto assistência e assistência mútua, pois são as que garantem que o
combatente chegue com vida aos níveis superiores de assistência.
O pessoal sanitário da Cia (Ptão) I, quando lhe são atribuídos, emprestará
assistência sanitária nos ninhos de feridos.

Antes das acções combativas, o Comandante da Cia (Ptão) I organiza as


seguintes medidas para o asseguramento médico:

 Esclarecimento dos conhecimentos do pessoal nas acções de auto ajuda e


ajuda mútua.
 Entregar para todo o pessoal os pacotes individuais do soldado (PIS), assim
como preencher os meios dos estojos de primeiros socorros dos carros de
combate.
 Controlar as condições higiénico sanitárias da água para consumo humano
nas reservas individuais, da alimentação e do descanso.

24
Durante a realização do combate atendendo às condicione concretas da situação,
o conteúdo do asseguramento ao armamento, aos carros de combate e ao resto
dos meios se concentra com:

 O abastecimento com foguetes, munições, peças e outros meios materiais


necessários.
 A realização das manutenções e reparações necessárias.
 O abastecimento com foguetes, munições, peças e meios materiais é
realizado de acordo com o desenvolvimento das acções combativas nos
pontos criados. O consumo de foguetes e munições deve ser racionado, de
acordo à ordem estabelecida para as diferentes acções.

Quando a Cia I contar com técnica adicional para o cumprimento da missão, o


chefe da mesma deve ter em conta as seguintes medidas:

 A preparação técnica e especial do pessoal para assegurar a


independência técnica e maior aproveitamento do emprego das
possibilidades combativas dos carros.
 A exploração dos carros de acordo com as condições da situação.
 Os trabalhos de manutenções técnicas em correspondência com os níveis
de actividade, terreno e as condicione de exploração.
 A solicitação e completamento com peças, partes adicionais e outros meios
materiais.

e) A organização do comando.

O chefe da Cia (Ptão) I dirige pessoalmente as pequenas unidades repartindo


ordens, disposições e sinais de comando, de forma breve, clara e precisa,
transmitindo através dos meios de sinalização e ligação e, em alguns casos meios
de comunicações, principalmente meio fio (telefone).

O Comandante da Cia (Ptão) I ao organizar o comando indica:

 Os métodos para se fazer chegar as ordens e disposições.


 De onde se exerce o comando (lugar PMO), nos diferentes momentos de
combate.
 Lugares dos PMO dos chefes de pelotões.
 Os sinais de comando.
 Seu substituto.

O Chefe da Cia (Ptão) I deve emprestar atenção na preparação de seu substituto,


para que possa assumir o comando da companhia, designando um chefe de
pelotão. O chefe de pelotão por sua vez, indica um chefe de secção para seu
substituto imediato.

f) Trabalho de educação patriótica.

O chefe da Cia (Ptão) I responde pela organização e realização do trabalho de


educação patriótica para certificar a moral do pessoal.
25
A educação patriótica na Cia (Ptão) I tem por objectivo fortalecer as convicções
patrióticas, o estado moral e disciplinar dos homens, mobilizar para o cumprimento
das missões combativas, neutralizar os efeitos das acções da guerra psicológica
do inimigo, de seus golpes com os meios de destruição e os causados pelas
condições impostas pelas acções combativas, estimular a coragem, iniciativa, a
bravura e a atitude em combate, instruir quanto ao tratamento adequado de
prisioneiros, feridos e população e, propiciar acções que assegurem as condições
indispensáveis para a vida e para o combate.

As tarefas específicas para o cumprimento destes objectivos dependem da


situação concreta em cada pequena unidade, seu estado moral e disciplinar, sua
missão combativa e as condições em que a cumpre, o tipo de combate, os efeitos
da guerra psicológica do inimigo e entre outra factores.

Principais tarefas atribuídas a educação patriótica na Cia (Ptão) I:

 Fortalecer a moral combativa, informar, esclarecer e orientar os


combatentes sobre as orientações do comando e escalões superiores, e
sobre as missões e tarefas específicas recebidas.
 Inculcar o ódio ao inimigo. Reafirmar para os combatentes a ideia de atacar
o inimigo onde é mais vulnerável ou em particular onde se pode causar a
perda de mais forças vivas, procurando aniquilar principalmente os seus
Oficiais.

 Preparar psicologicamente as pequenas unidades, para as acções


combativas em condições de isolamento, na profundidade do inimigo, entre
suas ordens combativas, sob a influência de forças superiores e para
combater em obras soterradas, com escassezes de todo e altos riscos para
a vida.
 Explicar aos combatentes as medidas de segurança, de mascaramento, de
mobilização e divisão para o cumprimento estrito das mesmas.
 Influenciar os combatentes para obter uma elevada disposição combativa,
preparação da técnica, armamento e demais meios para o combate.
 Ajudar na manutenção constante do comando. Fomentar a autoridade e o
exemplo pessoal dos chefes no combate.
 Repelir os efeitos das acções da guerra psicológica do inimigo, explicando a
verdade a respeito, alertando e desmascarando as estratégias do inimigo
neste sentido; impedir a desmoralização dos homens, grupos ou pequenas
unidades, neutralizando os focos de debilitação que surgirem.
 Exercer a influência de liderança necessária para obter o abastecimento
oportuno das pequenas unidades com meios necessários para o combate.
 Exercer Influência para obter o restabelecimento oportuno da capacidade
combativa afectada.
 Inculcar a ideia de que jamais se dará a ordem de “alto fogo” como
expressão de rendição e derrota.

Ao organizar a educação patriótica, chefe da Cia (Ptão) I indica:

 Objectivo a obter e as principais tafefas a atacar pela educação patriótica.


26
 Em que pequenas unidades prestar a maior atenção.
 As medidas para resolver problemas que afectam o pessoal e para
assegurar condiçõs mais apropriadas para o combate e para a vida em
campanha.

Durante a preparação das tropas para o combate, considerada como parte


essencial se realiza uma intensa actividade política, onde participam os chefes, e
o instrutor político.

Em situações complexas é de extrema importância a presença do Comandante da


companhia e do pelotão e do instrutor político no local, para garantir uma
influência decisiva no cumprimento da missão, impedir a desestabilização
psicológica e moral da pequena unidade, ou neutralizar situações do genero que
possam surgir.

g) A preparação da Cia (Ptão) I para o combate.

A preparação para o combate inclui: a preparação dos chefes e do pessoal para o


cumprimento da missão, a preparação do armamento e do equipamento de
campanha.

O pessoal se prepara segundo sua categoria (Oficiais, Sargentos e Soldados), de


acordo com a missão atribuída e o lugar que ocupam dentro da ordem combativa
da Cia (Ptão) I, priorizando as pequenas unidades que cumprem a missões mais
importantes.

A preparação dos Comandantes e do pessoal inclui: o domínio das missões


icumbidas, a ordem das acções para a cooperação e os procedimentos para o
cumprimento o seu cumprimento.

São desenvolvidas aulas com as pequenas unidades para garantir o cumprimento


da missão atribuida, em correspondência com as necessidades do pessoal. Em
geral esta preparação se realiza mediante dialogo, emprego de maquetas e outros
meios.

Estas actividades são dirigidas e desenvolvidas pelos Comandantes e contribuem


ao mesmo tempo para o desenvolvimento da iniciativa e pensamento táctico, com
objectivo de conduzir a suas pequenas unidades ao êxito no combate.

A preparação das pequenas unidades inclui ainda a solução de todos os


problemas que afectem directamente o combatente como o vestuário, a
assistência médica, a alimentação e a realização profunda e dirigida da educação
patriótica entre outros factores.

A preparação da técnica de combate adicionada corresponde aos trabalhos de


manutenção e reparação das diferentes avarias ou imperfeições que surjam e ao
completamento com materiais de exploração (água, lubrificante e combustível).

27
A preparação do armamento inclui a comprovação do estado técnico, regulagem,
manutenção e completamento com munições.

h) Controle e ajuda aos subordinados.

O objectivo desta actividade é comprovar o estado e preparação das pequenas


unidades, com atenção na ajuda aos Comandantes e subordinados para a
preparação visando o cumprimento de missões.

Durante o controle e ajuda, o Comandante de Cia (Ptão) I comprova, orienta e


apoia seus Comandantes subordinados nas seguintes questões:

 Conhecimento das missões.


 Preparação do armamento a ser empregue.
 Cumprimento de medidas diversas nos prazos estabilizados.
 Conhecimento dos sinais e as acções a realizar para cada um.
 Realização dos trabalhos engenheiros.
 Existência das reservas de diferentes tipos.
 Como está organizada a segurança.
 Estado político e moral dos combatentes.
 Preparação dos chefes de pequenas unidades.
 Cumprimento das medidas de mascaramento e de outros asseguramentos
organizados.
 Outras.

O comandante aproveita cada momento de contacto com os seus subordinados


nesta ocasião que é realizada a partir das disposições prévias.

Tanto para a Companhia como para o Pelotão, são elaborados os seguintes


documentos: Mapa de trabalhos e esquema do ponto de resistência. São
confeccionados após se ter tomado a decisão.

É da responsabilidade do Comandante da Cia I confeccionar o mapa de trabalho


com suas notas explicativas e apresentá-lo ao seu Comandante imediatamente
superior.

O Comandante do Ptão I confecciona o esquema do ponto de resistência e


apresenta ao seu Comandante imediatamente superior. Tendo em conta o seu
conteúdo, devem constar deste conteúdo:

 Título do cartão e o local para aprovação.


 Os pontos de referência e suas distância.
 A direcção do aparecimento do inimigo.
 Posições dos vizinhos.
 Posições das secções, zonas de fogo, sectores complementares e sector de
fogo concentrado caso for designado.
 Posição de fogo dos principais meios (tanques, canhões antitanques, lança
foguetes e metralhadoras), seus sectores de fogo principal e complementar.
28
Para os morteiros e lança granadas, posições de fogo e vias de manobra
de uma posição a outra; assim como os fogos sobre alvos isolados.
 Os obstáculos engenheiros instalados na área de defesa.
 Os refúgios, ninho de colecta de feridos, ninhos para as munições, o ponto
de distribuição de água e ponto de alimentação.
 O lugar do posto de comando e observação do Comandante do pelotão.
 A orientação do cartão (linha norte - sul).
 Assinatura do chefe do pelotão.

29
Preparação do Comandante da Companhia (pelotão) de Infantaria para o
combate ofensivo.

A preparação do comandante da Companhia para o combate geralmente inclui

a) A tomada da decisão.
b) A atribuição das missões.
c) A organização da cooperação.
d) A organização do asseguramento do combate.
e) A organização do comando.
f) A organização do trabalho de educação patriótica.
g) A preparação das pequenas unidades.
h) O controlo e ajuda aos subordinados.

a) Tomada da decisão constitui a base do comando das pequenas unidades; é


obtida como resultado de um profundo esclarecimento da missão e da apreciação
multilateral da situação.

O esclarecimento da missão é um trabalho mental realizado pelos Comandantes e


consiste em compreender:

 A ideia do Comando superior para o combate.


 O objectivo e o conteúdo da missão atribuida à Cia (Ptão) I.
 O lugar da pequena unidade na ordem combativa.
 Em que medida a missão é assegurada com meios e recursos pelo
Comando superior.
 As forças e meios do território.
 A missão dos vizinhos e a ordem da cooperação com eles.  Os principais
prazos para a preparação do combate.

Compreender a ideia do comando superior significa entender quem é inimigo e em


que ordem o Comandante de Btão (Cia) pensa aniquilá-lo, a direcção do golpe
(ataque) principal para a sua captura ou aniquilamento, em que objectivos
concentra os esforços principais, o carácter da manobra para deté-lo, e a
formação da ordem combativa.

O objectivo e conteúdo da missão inclui a direcção de deslocamento e a linha de


ataque, o requisitos específico da missão no aniquilamento ou (captura), em que
objectivos concentrar os esforços principais, os meios adicionados ou de apoio e
tempo disponível para o cumprimento da missão.

Como resultado do esclarecimento da missão o Chefe da Cia (Ptão) I determina:

 Direcção do golpe (ataque) principal.


 No aniquilamento do inimigo (captura) em objectivos onde são
concentrados os esforços principais.
 Possível local de forças a empregar e em que ordem aniquilar o inimigo.
 Possível ordem combativa.
 Medidas a tomar imediatamente.

30
 Os dados iniciais para a distribuição do tempo na preparar o combate.

Ao esclarecer a missão, todo o Comandante deve ter em mente uma série de


medidas a tomar de imediato, para garantir o cumprimento da missão, e para isso,
deve considerar o tempo que dispões para preparação do combate, a situação e
estados de sua pequena unidade, os trabalhos a realizar, onde realizar e os meios
disponíveis para a realização do combate.

A seguir, determina os meios, o volume e o momento para recompletar as


pequenas unidades, a ordem de realização dos trabalhos para a organização do
combate, as orientações prévias sobre a futura missão dar a conhecer de imediato
aos seus coadjuvantes e sobre os asseguramentos.

Posteriormente o chefe da Cia (Ptão) I elabora o cálculo de distribuição do tempo


cujo objectivo consiste em saber o tempo total, tanto diurno quanto noturno,
disponível para organizar o combate e a sua distribuição racional.

Os dados iniciais para distribuir o tempo na preparação do combate são os


seguintes:

 Hora em que recebe a missão.


 Hora em que deve informar sua decisão.
 Hora de estar preparado para o ataque.

A distribuição do tempo assegura o exato planeamento do trabalho nas diferentes


medidas da preparação do combate, assim como no cumprimento da missão no
prazo atribuído. Os Comandantes devem considerar que se deve dar maior
quantidade de tempo para o trabalho dos subordinados.

As disposições prévias, são actividades do Comandante da Cia (Ptão) I com o


objectivo de iniciar a preparação das pequenas unidades para o combate.
Materializa-se na prática mediante ordens verbais sobre a base das medidas
pensadas serem necessárias tomar imediatamente e as conclusões do
esclarecimento da missão. Nelas participam os Comandantes subordinados e,
entre outros aspectos inclui:

 A situação geral existente no momento de receber a missão (do inimigo e


nossas tropas).
 A missão recebida pela Cia (Ptão) I.
 Os meios agregados e de apoio (caso receber).
 As conclusões do esclarecimento de missão.
 A preparação do pessoal, da técnica e do armamento para o cumprimento
da missão.

Ao concluir o esclarecimento da missão, comunica: Direcção do golpe (ataque)


principal, em que objectivos concentrar os esforços principais para o
aniquilamento (captura) do inimigo, possíveis lugares a empregare forças em que
ordem aniquilar o inimigo e a possível ordem combativa.

31
A apreciação da situação.

 A apreciação do inimigo.

A composição, localização e carácter de suas acções.

Composição.
Se estuda a sua composição na frente e nos flancos da direcção de ofensiva,
prováveis lugares onde se localiza a artilharia, os morteiros, assim como seu
emprego.

Localização.
Determina-se a localização de suas pequenas unidades, tanques, meios
antitanques e demais meios de fogo, onde estão instalados os obstáculos na
frente e na retaguarda imediata (profundidade), a localização das reservas e os
sistemas de vigilância terrestre no campo de batalha e também a sua ordem
combativa.

Carácter de suas acções


No carácter de suas acções geralmente particularizam-se as possíveis acções dos
helicópteros de ataque a ordem de batimento com o fogo, possíveis direcções de
seus contra-ataques e acção dos elementos e meios de acções psicológicas
(santinhos,alto falantes). Para estas acções, são estudadas a maior quantidade de
variantes possíveis, determinando a posteriormente a principal.

Como resultado desta análise, o Comandante de Cia (Ptão) I determina.

 Em que locais o inimigo é mais forte ou mais debil.


 Direcção do golpe (ataque) principal.
 Em que objectivos se concentram os esforços principais e o carácter da
manobra para a sua captura (aniquilamento).
 Possível formação da ordem combativa e a missão de seus elementos. 
As principais medidas para o asseguramento multilateral do combate.

 A apreciação do terreno:

Na apreciação do terreno é imprescindível conhecê-lo detalhadamente, mediante


o reconhecimento feito pessoalmente pelo Comandante da pequena unidade. Este
conhecimento em detalhe é o que permite aproveitar ao máximo as características
do terreno considerado para o cumprimento da missão.

Do terreno se estuda seu relevo, vegetação, via de comunicações,


transitabilidade, obstáculos aquáticos e outros elementos. É estudado
detalhadamente, com auxílio de mapas, usando a técnica de observação, desde a
linha de partida, até a profundidade da defesa do inimigo, analisando a influência
que exerce a favor ou como dificulta as acções.

32
Como deste análise o chefe da pequena unidade determina:

 Direcção do golpe (ataque) principal.


 Direcções de deslocamento e ataque das pequenas unidades.
 Em que objectivos concentrar o esforço principal para a sua
captura( aniquilamento).
 Ordem combativa.
 Linha de desdobramento em coluna de pelotões e o lugar de desembarque
dos carros de combate (durante a marcha na ofensiva).
 Ordem de marcha, itinerários de deslocamento e missões das pequenas
unidades para a marcha na ofensiva.
 A localização dos elementos da ordem combativa na posição de partida,
assim como, as missões dos seus elementos (contacto directo na ofensiva).
 Regiões do terreno favoráveis para locar as posições de fogo dos principais
meios de fogo.
 Os lugares que devem ser aproveitados para organizar e realizar saltos
pelos carros de combate e transportadores blindados durante o ataque.
 Principais medidas do asseguramento engenheiro.
 As principais medidas de mascaramento.

 A apreciação de nossas tropas.

Durante este processo o Comandante analisa a localização, o estado, a


preparação, as possibilidades e os recursos disponíveis para o cumprimento da
missão.

Como resultado desta análise o Comandante determina:

 Distribuição das forças e meios.


 Que forças designar para cumprir a missão principal.
 Provável formação da ordem combativa, possíveis missões de seus
elementos e como estabelecer a cooperação entre eles.
 Principais medidas para organizar o comando.
 Principais medidas para os asseguramentos.
 Outras medidas

 A apreciação dos vizinhos.

Ao apreciar os vizinhos se estuda que vizinhos atuam pela direita, pela esquerda e
as missões que cumprem, e a influencia das forças e meios do Comando superior
e do território na missão da pequena unidade.

Como conclusões o Comandante da pequena unidade determina:

 Medidas para o asseguramento dos flancos e intervalos.


 Com que elementos vizinho e em que momento do combate estreitar a
cooperação.

 A apreciação da situação radiológica, química e biológica.


33
 Forças, meios e possibilidades do inimigo para empregar das AEM contra a
companhia (pelotão).
 Preparação do pessoal para actuar em condições de contaminação.
 Acondicionamento e preparação da região de espera (posição de partida)
para a protecção contra as AEM.

Como resultado desta análise, o Comandante da pequena unidade determina:

 Influência da possível contaminação nas acções combativas da companhia


(pelotão) e onde a mesma pode criar situação mais complexa.
 Acções e métodos para actuar, superar ou desbordar áreas contaminadas.
 Forças e meios para eliminar as consequências do emprego pelo inimigo
das AEM.

 A situação meteorológica e astronómica.

Durante a apreciação da situação meteorológica e astronómica, analisam-se como


as variáveis e fenómenos meteorológicos influenciam no desenvolvimento das
acções combativas.

As Variáveis meteorológicas que mais influem nas acções combativas são:

 O vento
Os ventos transversais afectam nas trajectórias, diminuindo a possibilidade
de bater o alvo no primeiro disparo. A fumaça dos meios fumígenos, se
dispersa rapidamente.

 Visibilidade
As névoa e as precipitações podem afectar na visibilidade principalmente.

 Umidade
O alto teor de umidade devido as altas temperaturas, diminui a eficiência
das dotações.

 Temperatura:
Degrada a eficácia dos veículos, reduzindo a eficiência do pessoal.

 Precipitação:
Diminui a transitabilidade.

Os dados astronómicos que se deve ter em conta são: as fases da lua, horários de
nascer e pôr do sol e da lua, assim como o crepúsculo astronómico.

Como conclusões o Comandante da pequena unidade determina a Influencia


destas variáveis no pessoal e na técnica durante o desenvolvimento das acções

34
combativas, tanto para nossas forças como para as do inimigo, assim como a
influência sobre o terreno e sobre a realização do fogo.

A decisão: é a base do comando das pequenas unidades. É única e se sustenta


na ideia do Comandante para o combate e deve dar resposta à variante principal
de apreciação do inimigo e ter a flexibilidade necessária para dar resposta a
outras variantes.

 A ideia do combate.
 As missões combativas das pequenas unidades e meios de fogo
subordinados.
 A ordem da cooperação.
 A organização do comando.
 As principais medidas para os asseguramentos do combate.

O Comandante da Cia (Ptão) ao determinar a ideia para o combate, indica: a


direcção do golpe (ataque) principal, em que objectivos concentrar os esforços
principais para o aniquilamento (captura) do inimigo, quem é o inimigo e em que
sequência aniquilá-lo, qual o carácter da manobra e formação da ordem
combativa a ser empregue.

Durante as missões combativas das pequenas unidades


Na ofensiva, em situação de contacto directo que pequena unidade,indica as
forças e meios agregadas, a direcção da ofensiva e posição de partida, as
missões específicas, como supera os obstáculos caso existirem, com que forças
cooperar durante o deslocamento e ataque assim como as acções a desenvolver
posteriormente e o apoio que receberá.

Às pequenas unidades que realizam a marcha para a ofensiva, indica o ponto de


partida, eixo de deslocamento, linhas de desdobramento, lugar de desembarque
dos tanques e substitui posição de partida por linha de ataque.

Aos meios directamente subordinados, indica para a artilharia, os objectivos do


inimigo a bater, as missão de fogo e hora do pronto(realizar o fogo). Se for
necessário indica a duração da realização do fogo.

Para a ordem da cooperação determina os seus objectivo geral, as missões pelas


quais é organizada, o domínio e objectivos e os aspectos principais dentro de
cada uma das missões.

Na organização do comando determina o lugar do PMO durante a marcha, o


desdobramento (na marcha para a ofensiva) ao passo que ao iniciar o ataque,
indica sua composição, direcção e ordem de deslocamento, os meios e métodos
para exercer o comando, e o substituto.

Quanto as principais medidas para os asseguramentos determina: objectivos e


missões dos asseguramentos, forças e meios que se empregam; e onde
concentrar os esforços principais.

35
b) Atribuição das missões combativas.

Durante a atribuição das missões por meio da ordem de combate o Comandante


de Cia (Ptão) I indica:

 Os pontos de referência e a distância até eles.


 Breve apreciação do inimigo (o agrupamento, composição, localização e o
carácter de seu acções).
 A missão da pequena unidade e a ideia do Comandante Cia (Ptão) I para o
combate.
 As missões, e ordem de emprego das forças e meios de fogo do comando
superior, e outras forças que actuam em interesse da Cia (Ptão) I, assim
como as missões dos vizinhos.  As missões aos subordinados.
 Sinais.
 Substituto.
 Hora de estar preparado para o combate.

Na disposição do combate, geralmente indica:

 Uma breve apreciação do inimigo.


 Ideia do combate do Comandante da Cia (Ptão) I.
 A missão da pequena unidade a que se dirige a disposição.
 As missões que as forças e meios do Comando superior, vizinhos e outras
forças cumprem em interesse da pequena unidade.
 A hora em que a pequena unidade deve estar pronta para o cumprimento
da missão.
 Outros dados que o Comandante ache de interesse.

c) Organização da cooperação.

As missões pelas quais se organiza a cooperação na marcha da Cia (Ptão) I para


a ofensiva podem ser as seguintes:

 Deslocamento, desdobramento e saída para a linha de ataque.


 Ataque ao objectivo inimigo.
 Desenvolvimento subsequente das acções.

Nas situações de contacto directo podem ser:

 Ataque ao objectivo inimigo.


 Desenvolvimento subsequente das acções.

d) Organização dos asseguramentos combativos.

 A exploração.

Para a realização do combate ofensivo as missões de exploração geralmente


podem ser as seguintes:

36
 Determinar as características dos objectivos a conquistar, a composição do
inimigo, localização de seus principais meios de fogo e os postos de
comando e observação.
 Determinar as características do terreno, os obstáculos naturais e artificiais,
o estado dos caminhos, a existência de passagens, vaus e seus acessos, o
grau de influência destes de no movimento de nossas tropas e nas do
inimigo.
 Determinar o grau de neutralização do objectivo a atacar, o aparecimento
de novos meios no objectivo a atacar e quais são necessários aniquilar ou
neutralizar para obter o êxito.
 Descobrir a localização das reservas e a composição e direcção de seu
deslocamento.
 Descobrir as acções que o inimigo realiza para repelir o nossos golpes, as
via de retirada, os objectivos importantes do terreno que podem ser
utilizados para a defesa durante a saída do combate.
 Descobrir possível direcção de aproximação da aviação e helicópteros.
 Determinar as regiões mais propícias para as linhas de fogo dos
helicópteros de ataque.
 Observar e corrigir o tiro de artilharia.

Para a organização da exploração na ofensiva o Comandante indica:

 Principais objectivos do inimigo necessários descobrir ou estimar em


interesse do combate ofensivo.
 Que forças e meios destinar para a exploração na frente, nos flanco e na
profundidade da ordem combativa.

• A Luta Radioelectrónica.

Listamos algumas das medidas que se deve ter em conta na ofensiva:

 Realizar transmissões via rádio de curta duração e evitar o envio


desnecessário de ligação rádio, realizando só em caso necessário, para
diminuir a possibilidade de intercessão por parte dos meios de exploração
radioelectrónica do inimigo, empregando quando for possíveis antenas
direccionais.
 Estar preparado para realizar troca das frequências dos meios de
comunicações em caso de receber interferências.
 Cumprir os procedimentos do comando secreto das tropas.
 Diminuir o contraste térmico dos meios, isto é evitar sua exposição
desnecessária ao sol ou a outras fontes de calor, o que provoca que se
reflictam nos sistemas de exploração infravermelha do inimigo,
fundamentalmente em horários nocturnos.
 A localização e destruição de censores remotos, transmissores
descartáveis, radares de vigilância terrestre e outros meios técnicos do
inimigo que apareçam na área de combate.
 Participar da criação de objectivos falsos com o emprego de maquetas,
reflectores angulares e armadilhas térmicas locados em posicione indicadas
no plano de mascaramento da unidade.

37
• O asseguramento das comunicações.

Particularidades do emprego dos meios de comunicações na ofensiva.

Para o comando da Cia (Ptão) l as comunicações são executadas com estações


de rádio, meios de ligação e mensageiro.

Durante a preparação do combate e da marcha os Comandantes, de acordo à


situação e missão recebida, empregam os meios com as antenas e potências
requeridas para garantir o mascaramento e a surpresa nas acções.

As comunicações na Cia (Ptão) I são organizadas para todas as etapas do


combate e se empregam para isto bandeiras, lanternas, mensageiros e outros
meios.

 As comunicações via mensageiro, desempenham um importante papel no


asseguramento do comando. No caso particular da Cia (Ptão) I, devem ser
organizados e empregados em todas as acções combativas.
 As comunicações por destaque são utilizadas em determinados momentos
das acções combativas, para a transmissão de vozes de comando,
identificação mútua, sinalização de objectivo, asseguramento da
cooperação, assim como para o aviso. A quantidade de sinais empregadas
no combate devem ser as estritamente necessárias podendo empregar-se
todos os meios disponíveis que estejam ao alcance dos Comandantes.
 O uso mensageiros são empregues em todas as acções da Cia (Ptão) I.
Constituem um dos principais métodos para exercer o comando durante a
ofensiva, por seu carácter seguro, embora ser previsto que a transmissão
das ordens e disposições não sejam recebidas pelo executor de forma
imediata. Caso o comando das pequenas unidades se encontrarem
próximas, se exercerá a viva voz.

• O asseguramento Engenheiro,

A Cia I pode receber em reforço, pequenas unidades de sapadores e de de


máquinas engenheiras que dependendo do lugar e da missão a cumprir, podem
ser agregadas ou de apoio. Se a companhia receber meios de reforço pode
adicionar parte deles ao Ptão I, dependendo da missão.

Asseguramento engenheiro da Cia (Ptão) I no combate ofensivo.

Ao criar-se este tipo de combate apoiado, o asseguramento engenheiro visa


alcançar os seguintes objectivos:

 Garantir o ataque surpresa e impetuoso aos objectivos do inimigo e a saída


protegida do combate.
 Elevar a vitalidade das forças e meios da Cia (Ptão) I e das reservas de
meios materiais contra a influência dos meios de destruição do inimigo.
 Elevar a efectividade do emprego do armamento, da técnica de combate e
de outros meios de fogo.

38
 Causar o máximo de perdas ao inimigo e dificultar suas acções combativas.

Medidas técnico engenheira de mascaramento: Devem contribuir para vantagem


da surpresa e elevação da vitalidade das pequenas unidades que participam do
combate, empregando para isso habilmente as propriedades mascarantes do
terreno assim como redes e outros meios que ocultem os sinais de mascaramento
criados.

Exploração engenheira do inimigo e do terreno: Realizada pela Infantaria,


fundamentalmente através dos observadores, por emprego dos sapadores, dos
vizinhos e Comandantes de pequenas unidades. É feita também pelos órgãos de
exploração do Comando superior que actuam no território e pelas força e meios
do sector militar.

Superação dos obstáculos explosivos lançados (instalados) pelo inimigo:


Realizase somente naqueles lugares que seja impossível desbordar. São
executadas fundamentalmente pelas pequenas unidades de sapadores agregadas
e por pequenas unidades de Infantaria preparadas. As pequenas unidades
agregadas de tanques podem estar dotadas de barramento de minas, que
facilitam o cumprimento desta missão.

Para assegurar o ataque e o assalto com fogo geralmente realiza-se a abertura de


passagem para cada pelotão de infantaria que participa na ofensiva, aproveitando
a noite e outras condições de visibilidade reduzida e os fogos de preparação
artilheira para o ataque

Os obstáculos naturais que existam no terreno e os artificiais usados pelo inimigo


que possam comprometer o sucesso da missão durante o seu cumprimento, são
superados ou desbordados.

Acondicionamento e marcação dos caminhos e rotas de coluna: Para o


cumprimento desta missão, o Comandante da Cia (Ptão) I deve aproveitar a rede
de caminhos existente e rotas de colunas criadas de antemão, assim como os
caminhos próximos, os atalhos e todas as condições de transitabilidade oferecidas
pelo terreno. Realiza-se a marcação antes de confirmar o deslocamento de suas
pequenas unidades por diferentes direcções aproveitando todos os pontos de
referência existentes.

Criação (instalação), de obstáculos engenheiros: É feita aproveitando habilmente


os obstáculos instalados na direcção da ofensiva, os obstáculos instalados pelas
pequenas unidades engenheiras agregadas para proteger os flancos ameaçados
e pelos destacamentos móveis de obstáculos do Comandate de Batalhão que
actuam na direcção do ataque. Caso a Cia (Ptão) I estiver reforçada com
sapadores e minas pode também cumprir a missão de forma independente.

 O mascaramento.

Durante a realização das acções ofensivas tem as seguintes missões:

39
 Garantir vantagem da surpresa táctica das acções combativas.
 Induzir o inimigo ao engano com relação a ideia do combate, a direcção do
golpe(ataque) principal, em que objectivos concentrar o esforço principal
para o aniquilamento (captura) do inimigo, a realização das manobras e a
organização do comando.
 Elevar a vitalidade das tropas limitando ou impedindo serem localizadas,
pela exploração ou meios de destruição do inimigo, mediante a ocultação
ou mudança de local (deslocamento), de composição, de estado e
possibilidades.

O chefe da Cia (Ptão) I distribui indicações sobre as medidas organizativas a


cumprir por todas as pequenas unidades, tais como:

 O aproveitamento das condicões de mascaramento do terreno durante a


ocupação da posição de partida (região de espera) e a manobra nas
mesmas ou durante o deslocamento até linha de ataque.
 Medidas a tomar para o mascaramento do regime de vida das tropas, o
movimento da técnica e do pessoal, e conservação do segredo militar.

 A segurança.

A segurança na ofensiva é organizada com o objectivo de proteger as força e


meios que a realizam, prestando especial atenção contra as acções surpresas do
inimigo e de seus órgãos de exploração. É organizada durante a preparação e
realização da ofensiva.

Localiza-se nos flancos e na profundidade mediante a criação de postos de


observação, patrulhas e emboscadas em cooperação com as forças e meios do
território.

Na ofensiva, as medidas organizativas para a segurança, são mantidas ou


incrementadas dependendo da situação criada. Para este momento seus esforços
são dirigidos aos flancos das forças e meios que a realizam. Organiza-se
mediante a designação de observadores nas próprias ordens combativos.

Quando a ofensiva se realiza na situação de contacto directo mediante o


reagrupamento ou a substituição de pequenas unidades, a missão da segurança
consiste em proteger as forças e os meios que a realizam.

Na marcha para a ofensiva, durante o deslocamento para a linha de ataque,


organiza-se a segurança em marcha, à frente, nos flancos e na retaguarda
mediante patrulha.

Na frente e na retaguarda: É organizada geralmente mediante a segurança


imediata com pequenas unidades, grupos de combate ou carros isolados. Os
grupamentos que vão à frente ou na retaguarda, fazem a uma distância das
unidades que protegem para permitir o cumprimento das missões e o apoio da
mesma.

40
Nos flancos: É organizada com pequenas unidades ou grupos de combate que se
deslocam por ambos os flancos das forças principais. Estas garantem o
deslocamento das unidades que protegem, podendo ocupar objectivos no terreno
que permitem a observação constante do inimigo.

Durante o desenvolvimento subsequente da ofensiva, a segurança deve garantir a


protecção dos flancos abertos. Para isto, são designadas pequenas unidades e
organizadas emboscadas para a sua nprotecção. Ao realizar a saída do combate
o mais conveniente é organizar a segurança mediante emboscadas, tanto nos
flancos como a retaguarda.

O Comandante da Cia ao organizar a segurança no combate deve ter em


consideração:

 Onde concentrar os esforços principais, o conteúdo das missões, as


forçaas e meios que a cumprirem e com que forças e meios do território
cooperar.
 Como apoiar com meios e fogo as pequenas unidades de segurança.  A
organização do comando destas forças.

 A protecção contra as arma de extermínio em massa (PCAEM)

O Comandante da Cia (Ptão) I, sobre a base das indicações que recebe do


Comandante do Btão I, organiza o cumprimento das seguintes medidas:

 A organização da exploração (observação radiológica, química, biológica e


de incêndios) na área de defesa da Cia (Ptão) I, mediante diferentes posto
de observação e apoiada nas restantes força e meios do território, a fim de
determinar a preparação ou emprego das AEM ou a presença de qualquer
tipo de contaminação. 
 Que medidas executar ao receber o sinal de iminência de emprego ou
contaminação de AEM pelo inimigo; é repetido o sinal por todo o pessoal e
transmitido por todos os meios disponíveis.
 O emprego de gases (fumaça), para mascarar as acções das pequenas
unidades e dificultar a actuação dos meios de exploração e fogo do inimigo
ao realizar a saída do combate e ao participar de outras acções.
 O emprego oportuno dos meios incendiários rústicos, combinandos com o
sistema de obstáculos, durante a realização de acções ofensivas e na luta
contra os desembarques aéreos.
 A selecção de acções apropriadas das pequenas unidades ao actuar em
terrenos poluídos, aproveitando as propriedades protectoras do terreno
assim como o uso da técnica e o adequado emprego dos meios de
protecção individual.
 Organização e realização de medidas para a eliminação das consequências
de incêndios, ou para actuar em caso de contaminação e destruição de
focos, designando forças e meios próprios para tal; Os sinais e formas de
actuação em coordenação com as do território onde actua, assim como
garantirá com os meios de palmilha e locais, a realização do tratamento

41
especial (sanitário) das pequenas unidades afectadas, ao empregar-se as
AEM.

Uma pequena unidade conta com suas próprias forças e meios e com os recursos
locais onde actuam para garantir o cumprimento dos objectivos e das medidas de
protecção contra as AEM

 Asseguramento logístico da Cia (Ptão) I.

Durante a preparação para a ofensiva o Comandante da Companhia dirige e


controla o completamento (reabastecimento) dos meios materiais a suas
pequenas unidades, verifica o conhecimento do pessoal quanto as normativas de
consumo previstas para a realização do combate, determina a forma e lugares
onde se realizará o remunicionamento durante o combate, garante que o pessoal
efectua a alimentação no mínimo com duas horas de antecedência ao começo
das acções combativas.

O pessoal que joga em primeiro lugar o principal papel na ofensiva, deverá ser
capazes de prestar e assistência mútua e a si mesmos, de evacuar os feridos aos
ninho de feridos, assim como de cria-los devidamente protegidos e sinalizados, de
maneira que facilitem a posterior evacuação.

O abastecimento com foguetes e munições se realiza a partir das reservas da


companhia e de acordo às necessidades durante o combate. É importante a
manutenção da disciplina de fogo e o emprego racional do módulo de combate
para evitar a necessidade de remunicionamiento durante o combate.

Uma vez consolidados os objectivos alcançados, o asseguramento logístico deve


restabelecer a capacidade combativa da Cia (Ptão) I a curto prazo. Para isso deve
prestar especial atenção ao recompletamento dos meios materiais necessários
para cumprir novas missões a partir dos recursos da logística do batalhão, atravez
de uma solicitação do comandante da companhia.

É importante, levar a cabo a alimentação do pessoal e a evacuação das baixas


sanitárias que continuam na pequena unidade até a esse momento do combate,
para que recebam a primeira assistência médica no posto médico do batalhão.

O asseguramento logístico da Cia (Ptão) I pode receber meios logísticos do Btão


(Brig) ou do território onde atuam, podendo ser:

 Pessoal especializado (cozinheiros, sanitários e outros).


 Meios materiais (foguetes, munições, mantimentos, água e outros).
 Medicamentos e material de curas para o completamento dos estojos de
primeiros socorros.
 Outros recursos.

De acordo aos recursos que recebe, o comandante da companhia pode reforçar


as pequenas unidades subordinadas com vista a garantir sua independência
táctica e a vitalidade do armamento e os meios atribuídos.
42
Medidas técnicas organizam, executam e controlam a este nível o asseguramento
logístico, com o objectivo de garantir a manutenção constante de uma elevada
disposição combativa e eficiência no emprego do armamento, os foguetes, das
munições e outros meios técnicos, tanto dos próprios como dos que se recebe em
reforço.

Durante a organização das medidas o Comandante da Cia (Ptão) I deve ter em


conta:

 As indicações do Comandante de Btão (Cia) I para o asseguramento


técnico.
 Condições de transitabilidade do terreno e as condicione de exploração
(poeira, humidade, salinidade e outras).
 O estado técnico do armamento, munições e outros meios.
 A preparação técnica especial e a experiência do pessoal para assegurar
sua independência técnica e o emprego das possibilidades técnicas do
armamento e das munições, tendo em conta as possibilidades para o
combate nocturno.
 O tempo e os meios materiais necessários para a execução dos trabalhos
de manutenção técnica, reparação e evacuação.
 Forças e meios de reforço caso sejam entregues e o potencial tecnológico
do território.

Durante a preparação do armamento, foguetes, munições e outros meios para o


combate, o Comandante da Cia (Ptão) I tem a resposabilidade de organizar as
medidas técnicas, tendo em conta os seguintes elementos:

 Realizar as manutenções com o pessoal de acordo ao estado técnico e


futuro emprego dos meios.
 Realizar em primeira ordem os trabalhos que assegurem disposição técnica
combativa.

e) A organização do comando.

O comando da Cia (Ptão) I, é exercido a partir do posto de comando e observação


(PMO), que no desenvolvimento da ofensiva avança atrás da ordem combativa por
lanços, aproveitando os lugares mais favoráveis para realizar a observação.

O Comandante da Cia I organiza o comando com suas pequenas unidades,


fundamentalmente com o emprego de meios de ligação, mensageiros e
comunicações, correspondendo com a distância a que estas se encontrem.
Geralmente durante a ofensiva se dispões ao centro e atrás do primeiro escalão, a
uma distância que lhe permita observar as acções das força e os meios e exercer
o comando durante o ataque e avanço na profundidade. O PMO do Comandante
da companhia se pode deslocar para outros locais que exijam a sua presença
dentro da ordem combativa.

43
No pelotão se organiza por sinais e mensageiros. O PMO do Comandante de
pelotão durante a ofensiva geralmente se dispõe ao centro de sua ordem
combativa, para exercer o comando durante o ataque e o avanço na profundidade.

Exerce o comando das pequenas unidades repartindo ordens, disposições e sinais


de comando, as quais devem ser breves, claras e precisas, transmitidas de forma
pessoal ou através dos meios de sinalização.

Ao organizar o comando, o Comandante da Cia (Ptão) I indica o lugar onde por


onde avança o PMO, designa os mensageiros para cada pequena unidade,
estabelece as sinais a serem usados e indica seu substituto.

f) Trabalho Político Ideológico (educação patriótica).

A organização e realização da educação patriótica é muito mais complexa durante


a preparação do combate ofensivo por se efectuar sempre tendo em conta as
formas de realização da ofensiva (por etapas ou missões), devendo sempre fazer
cumprir as seguintes tarefas tidas como relevantes:

 Elevar ao máximo o ímpeto ofensivo do pessoal assegurando-se que as


acções se cumpram de forma rápida, decidida e dinâmica.
 Prestar aos factores que asseguram o êxito da missão atenção antes do
início da ofensiva, dando orientações pertinentes aos Comandantes e
intervenientes para que possam realizar seu trabalho no transcurso da
ofensiva.
 Manter o pessoal permanentemente informado, mediante o emprego de
todas as forma possíveis de propaganda e a estimulo, utilizando
preferivelmente os contactos directos com os combatentes.

Tarefas indicadas a educação patriótica na Cia (Ptão) I.

 Desenvolver a convicção de que é possível vencer o inimigo e que ninguém


pode retirar-se ou deixar de combater sem a ordem do Comandante.
 Inculcar a ideia nos combatentes da realização de acções ofensivas contra
os locais mais débeis e vulneráveis do inimigo, em particular onde se pode
causar mais perdas nas força vivas, visando principalmente o aniquilando
de seus Comandantes e oficiais.
 Explicar aos combatentes as medidas de segurança, mascaramento, de
alojamento e os mobilizar para cumprimento estrito das mesmas.
 Influenciar politicamente para obter uma elevada disposição combativa e
técnica, de formas que o armamento e demais meios estejam sempre
preparados para o combate.
 Ajudar à manutenção constante do comando. Fomentar a autoridade e o
exemplo pessoal dos Comandantes no combate.
 Repelir os efeitos das acções da guerra psicológica do inimigo, explicando a
verdade a respeito, mostrando e desmascarando as estratagemas do
inimigo neste sentido.
 Orientar e exigir o cumprimento do estabelecido para o trato aos
prisioneiros, feridos, população e a propriedades.

44
 Divulgar os êxitos obtidos pelas unidades no cumprimento de suas missões,
estimular os que realizam actos heróicos ou se destaquem no combate com
propósito de que estas atitudes se generalizem.
 Desenvolver o espírito de solidariedade entre os combatentes e fortalecer a
confiança de que ninguém ficará abandonado em caso de ser ferido ou
inclusive morto.
 Exercer a influência política necessária para obter o abastecimento das
pequenas unidades com todo o necessário para o combate.

O Comandante da Cia I ao organizar a educação patriótica indica:

 Objectivo a obter e as tarefas principais da educação patriótica a atacar.


 Em que locais, momentos e em quais pequenas unidades prestar a maior
atenção, as medidas de resolução dos problemas que afetam o pessoal e
as condicione mais apropriadas para a ofensiva.
 Medida para reduzir as acções de guerra psicológica sobre as pequenas
unidades e neutralizar os meios que o inimigo utiliza para isso dependendo
das suas possibilidades.

Durante a preparação das pequenas unidades para o combate e como parte


essencial da mesma é realizada intensa actividade patriótica em que participam
os Comandantes e o instrutor político. Nesta etapa dos trabalhos de educação
patriótica podem realizar-se independentemente a cada pequenas unidades
dependendo da situação e o tempo disponível.

Em situações mais complexas é necessária a presença do Comandante da


companhia/pelotão nos locais onde surgir. Para garantir uma influência decisiva
no cumprimento da missão ou para impedir a desestabilização psicológica e moral
da pequena unidade ou neutralizar situações desta índole, é necessária a
intervenção do instrutor político.

g) Preparação da Cia (Ptão) I.

A preparação para o combate inclui: a preparação dos Comandantes e do pessoal


para o cumprimento da missão, a preparação da técnica, do armamento e do
equipe de campanha.

A preparação do armamento inclui: a comprovação (verificação) da regulagem do


armamento de infantaria e sua manutenção.

h) Controle e ajuda aos subordinados.

O objectivo desta actividade é comprovar o estado e preparação das pequenas


unidades para o cumprimento das missões, emprestando a ajuda dos
Comandantes subordinado na preparação.

Durante o controle e ajuda o Comandante da Cia (Ptão) I, comprova, orienta e


apoia a seus Comandantes subordinados nas seguintes questões:

45
 Conhecimento da missão.
 Cumprimento das diferentes medidas nos prazos expostos.
 Conhecimento dos sinais e das acções a realizar para cada um.
 Existência das reservas de diferentes tipos.
 Como está organizada a segurança.
 Estado político e moral dos combatentes.
 Preparação dos comandantes de pequenas unidades.
 Cumprimento das medidas de mascaramento e de outros asseguramentos
que forem organizados.
 Outras.

A actividade do controle e ajuda é realizada pelos comandantes a partir das


disposições prévias, aproveitado cada momento de contacto com seus
subordinados.

Preparação da Cia (Ptão) I para a marcha.

Ao receber a missão para realizar a marcha, o Comandante da Cia (Ptão) I realiza


os seguintes trabalhos:

a) Esclarece a missão.
b) Transmite as disposições prévias encaminhadas à preparação das
pequenas unidades para a marcha.
c) Estuda pelo mapa o itinerário (eixo) de deslocamento e as características
do terreno, assim como os lugares onde se pode produzir as acções do
inimigo.
d) Realiza os cálculos necessários para a marcha.
e) Determina a formação da coluna (ordem de marcha) e a composição da
segurança que a designar.
f) Expõe as missões para a marcha.
g) Transmite as indicações para os asseguramentos.

Sempre que a situação o permitir deve fazer-se o reconhecimento do itinerário


(eixo) de deslocamento, coordenando com as forças e meios da zona de defesa
sobre os aspectos vinculados com a regulação, a exploração, intercâmbio de
informação, incluindo a prestação de ajuda por oficinas do território, médicos e
outros.

Na atribuição de missões para a marcha os comandante indicam:

 Breves dados sobre o inimigo.


 Missões que força e meios do território cumprem em interesse da marcha.
 Missão da Cia (Ptão) I, itinerário de deslocamento e ordem de marcha
(especificando para cada pequena unidade o lugar que ocupa dentro da
coluna), velocidade de deslocamento, distancia entre pequenas unidades e
homens.
 Composição e missão da exploração, e segurança.
 Lugares dos lanços e ordem das acções na sua execução.
 Hora de passar o ponto de partida e pontos de regulação.

46
 Sinais e ordem das acções em cada caso.
 Hora de estar preparado para o cumprimento da missão.  Lugar do chefe
e do e substituto na coluna.

A preparação das pequenas unidades para a marcha tem grande importância por
dela depender em grande medida o êxito da sua execução. Neste sentido, se
deve prestar especial atenção à preparação do pessoal.

Quanto à preparação do pessoal se particulariza, fundamentalmente, o


conhecimento dos sinais e a ordem das acções em cada caso.

A Cia (Ptão) I durante a preparação para a marcha deve:

 Preparar ao pessoal.
 O ajuste e correcta colocação da equipe de campanha, munições e
foguetes.
 Preparar o armamento.
 Verificar os meios de comunicações.
 Verificar os meios de protecção individual.
 Realizar o mascaramento do pessoal.
 Verificar o conhecimento das sinais e das acções a realizar em cada caso.

Preparação da emboscada

Ao preparar a emboscada, o comandante da pequena unidade que a realiza,


segue o seguinte ordem de trabalho

a) Tomada da decisão.
b) Atribuições a ordem verbal de combate.
c) Organiza a cooperação.
d) Organiza os asseguramentos da emboscada.
e) Organiza o comando.
f) Controle e ajuda aos subordinados.

a) A tomada da decisão constitui a base do comando da pequena unidade na


emboscada e surge como resultado do esclarecimento da missão, e de uma
profunda e detalhado análise, da apreciação o terreno e o inimigo.

Esclarecimento da missão: É um trabalho mental que o comandante realiza e


consiste em compreender o objectivo e conteúdo da missão, como é assegurada
pelo comando superior e o tempo disponível para cumpri-la. Faz a analise do
inimigo,realçando onde se localiza, quando é esperado, suas atividades e em que
direcção (direcções) é provável seu avanço; Das nossas tropas, analisa objectivo
e conteúdo da missão, que forças e meios são agregadas ou recebe em apoio.

Como resultado do esclarecimentos se indica-se:

47
Como organizar a ordem combativa (quantos grupos criar), que medidas são
necessárias tomar imediatamente e como distribuir o tempo disponível.

Deslocamento para o lugar da emboscada: caso a missão seja exposta longe do


local da sua realização, o comandante do pelotão organiza o deslocamento de
forma oculta da sua pequena unidade após esclarecer a missão e distribuir as
disposições prévias, até um lugar próximo de onde se vai realizar, e deve garantir
um bom mascaramento natural e protecção do pessoal. Uma vez ocupado, tomam
medidas necessárias para a organização da observação e a segurança.

O estudo do terreno. O comandante da emboscada estuda o terreno tendo em


conta três aspectos:

 O terreno nos acessos à emboscada.


 O terreno no lugar da emboscada.
 O terreno no itinerário de retirada (saída do combate).

O estudo deve fazer-se de forma prática tendo em conta as vantagens e


desvantagens, desde o ponto de vista do inimigo como de nossas pequenas
unidades.

Como conclusões o comandante determina:

 Direcções prováveis e principal do avanço do inimigo.


 Lugares mais convenientes para locar os grupos de observadores e definir
as suas missões.
 A ordem das acções durante a realização da emboscada e a saída do
combate (retirada). Quais obstáculos instalar e onde.
 Lugar do comandante da emboscada.

A apreciação do inimigo.

Ao apreciar ao inimigo se deve ter em conta sua composição, ordem de marcha


(modo de deslocamento: a pé, em carro de transporte ou blindado), e carácter de
geral de suas acções.

Quanto ao carácter geral de suas acções particularizam-se: Actividades


contraemboscada que realiza e as prováveis acções ao descobri-la, as possíveis
acções dos helicópteros, suas forças principais e de segurança, lugares a ocupar
para realizar o fogo e possíveis vias para manobrar, como realizam o fogo,
possível apoio de seus helicópteros e outros meios, prováveis direcções de
avanço e do ataque de outras forças, possível região de desembarque
helitransportado e sua ordem de marcha.

Como resultado desta análise o comandante conclui:

 Em que lugares o inimigo é forte ou débil.


 Que método empregar para desgastá-lo ou aniquilá-lo.
48
 Onde concentrar os esforços principais.
 Possível formação da ordem combativa e missões de seus elementos. 
Medida principais para o asseguramento multilateral do combate.

A decisão do chefe da emboscada, inclui:

 A ideia do combate.
 As missões combativas das pequenas unidades e meios de fogo
subordinados.
 A ordem da cooperação.
 As principais medidas dos asseguramentos.
 A organização do comando

A ideia do Comandante da Companhia (Ptão) I para o combate inclui: que forças e


meios do inimigo avançarão; ordem das acções dos grupos e formação da ordem
combativa.

As missões combativas das pequenas unidades e meios de fogo subordinados


incluem:

 Aos grupos criados: composição, localização, conteúdo da missão, onde


concentrar os esforços principais, zona de fogo, sector de fogo concentrado
e complementar, itinerário para a saída do combate e o ponto de reunião.
 Ao observador: lugar de localização, sector de observação, onde prestar
maior atenção e sinais para diferentes situações.
 Ao franco-atirador: região de actuação e a ordem de aniquilamento do
inimigo.
 Aos meios directamente subordinados: posição de fogo principal e de
reserva. Desde as mesmas, lhe atribuem sectores de fogo principal e
complementar, o itinerário para a saída do combate e o ponto de reunião.
 À artilharia: posição de fogo; as missões de fogo e a ordem de seu
cumprimento, o gasto de munições.

A ordem de cooperação inclui:

 Seu objectivo
 Para quais missões é organizada .
 Denominação e objectivos das missões e medidas principais que inclui:

Na organização do comando determina a localização do posto de comando e


observação do Pelotão, trabalhos para sua ocupação, os meios para exercer o
comando e o substituto.

Nas principais medidas para os asseguramentos determina os objectivos e as


missões dos necessários e onde concentra os esforços principais por cada uma
das missões.

b) Ao expor a missões e a a ordem de combate, o comandante indica:

49
 Pontos de referência e distância até eles.
 Dados sobre o inimigo.
 Missão da pequena unidade e a ideia do comandante para o combate.
 Missões e ordem de emprego das forças e meios de fogo do comando
superior que actuam em interesse ao cumprimento da missão, assim como
as missões dos vizinhos.
 Missão dos grupos criados, observadores e meios de fogo.
 Momento de abertura do fogo.
 Os sinais.
 Localização do chefe da emboscada.
 Substituto.

c) Durante a organização da cooperação para as emboscadas tem-se em


conta as seguintes missões:

 Acções durante a luta contra o inimigo que cai na emboscada.


 Acções durante o assalto, saída da emboscada (retirada) e ocupação do
ponto de reunião ou uma nova posição de emboscada.
d) Nas principais medidas para os asseguramentos determina: missões
dos asseguramentos organizados e como serão cumpridos.

e) Na organização do comando determina: localização do posto de comando


e observação, quando a ocupar, os meios para exercer o comando e o
substituto.

f) Controle e ajuda aos subordinados.

Durante o controle e ajuda o comandante da emboscada verifica, orienta e apoia a


seus chefes subordinados nas seguintes questões:

 Conhecimento das missões.


 Cumprimento das diferentes medidas nos prazos estabelecidos.
 Conhecimento dos sinais e as acções a realizar ao produzir-se cada uma
delas.
 Realização dos trabalhos engenheiros.
 Como está organizada a segurança.
 Estado político e moral dos combatentes.  Preparação dos comandantes
de grupos.
 Cumprimento das medidas de mascaramento e de outros asseguramentos
que foram organizados.
 Outras.

50
Decisão do Comandante da Cia I para a defesa.

Com a finalidade de capturar o ponto de resistência, é provável que nas próximas


horas o inimigo ataque na direcção________, ________, e ________, ________,
com até uma FT Btão I reforçada com artilharia e outros meios, apoiada pela
aviação, helicópteros, assim como pela actividade de grupos separatistas e Forças
de Operações Especiais (FOE). Através de informações do Território, há
informação sobre o emprego de minas nas principais vias de comunicações.

Decidi: Aproveitando os resultados dos fogos dos meios do Comandante de


batalhão e as acções das forças e meios do território, combater contra a Força
Tarefa Batalhão IM durante a realização de suas acções na área de defesa,
destinar até duas secções I para desgastar o inimigo com a realização de
emboscadas em_______ e em _______. Os pontos de fogo realizam acções
localizados em_______, _______, auxiliados com a combinação de obstáculos
explosivos e não explosivos e o fogo de lança foguetes para causar baixas,
desorganizar e retardar o seu ataque. Manobrar as pequenas unidades,
conduzindo o inimigo para passagens obrigatórias nas regiões ________,
________, ________ para nelas derrotá-lo.

Com o resto das forças da companhia realizar a resistência em _______,


_______, enfrentando o avanço do inimigo nas direcções _______, _______ e
_______, _______, para manter firmemente o ponto de resistência usando todos
os meios, obstáculos e a manobra, causar baixas nas suas forças vivas e em seu
meios de fogo, obrigando-o a desistir do seu propósito de conseguir penetrar por
_______, _______. O 1º Ptão I (menos duas secções) manobrará por _______,
_______, _______, reforçará a defesa no sector _______, _______, detendo o
avanço do inimigo para posteriormente com o emprego de outras forças,
aniquilálo.
Caso o inimigo tente levar a cabo acções de cerco, tomar medidas necessárias
para o impedir de manobrar com sucesso.

Se o inimigo realizar desembarque aerotransportado na região_______, lutar


contra si durante sua descida, nas posições de emboscadas em _______,
_______, combinadas com as fogueiras, valas e as carrega projectantes,
persegui-lo e desgastá-lo, impedindo a sua reorganização.

Concentrar os esforços principais para a manutenção dos objectivos: ________,


________, ________.

Formar a ordem combativa em Força de resistência, Força de desgaste, Meios de


fogo directamente subordinados e Reservas de diferentes designações, tendo:

A força de resistência composta pelo 2º e 3º Ptão I.

A força de desgaste composta pelo 1º Ptão I (menos secção I e II).


Os meios directamente subordinados na composição de: dois Morteiros 82 mm.

Reserva-as de diferentes designações: secção I e diferentes tipos de minas.

51
O 2º Ptão I com _______, _______ defende o ponto de resistência _______,
_______, _______, _______, com a missão de resistir e enfrentar o ataque de
força até dois grupos de Cia IM, impedindo sua penetração nas direcções
_______, _______ e _______, _______. Causar a derrota ao inimigo em
cooperação com o 1º Ptão I na região _______, _______, ________. Caso o
inimigo penetre por _______, _______, manobrar com até uma secção por
_______, _______, ocupar em _______ e deter seu avanço, causar-lhe baixas e
cria as condições para seu aniquilamento. Se realizar desembarques
aerotransportados em _______, apoia as acções do 3º Ptão I com o fogo de todos
os meios das posições ocupadas em_______. Apoiarei com o fogo dos Morteiros
82 mm para o cumprimento das suas missões.

O 3º Ptão I com _______, _______, defende o ponto de resistência _______,


_______, _______, _______, com a missão de resistir o ataque de força de até
um grupo de Cia I impedindo sua penetração nas direcção ______, ______.
Causar a derrota ao inimigo em cooperação com o 2º e 1º Ptão I na região
_______, _______, ______. Caso o inimigo penetre por _______, _______,
manobrar com até uma secção por _______, _______, ocupar em _______ e
deter seu avanço, causar-lhe baixas e cria as condicões para seu aniquilamento.
Se realizar desembarques aerotransportados em _______, manobra com até uma
secção por _______, _______, ocupar posições em _______, _______ e a partir
destas, desorganizar com o fogo e facilita a manobra de outras forças e meios.

O 1º Ptão I com ______, ______ defende a área _______, _______, _______,


_______, com a missão de desgastar forças de até um grupo de Cia IM do
inimigo, com a realização de emboscadas em _______, _______ e acções de
pontos de fogo em _______, _______, para desorganizar, causar baixas, obrigar a
desdobrar-se antes de tempo, combinando o sistema de obstáculos e o fogo dos
morteiros, atrai-lo para passagens obrigatórias _______ à região _______,
_______, onde prevejo causar a sua derrota. A medida em que as forças e meios
realizam as acções, retiram-se para ocupar outra base combativa em _______ e a
partir desta, continuar o desgaste.

Os Mort. 82 mm terão posições de fogo em _______, _______, e realiza o FSBA


em _______ e os FBF ______, ______ em ______, ______ apoiando as acções
das pequenas unidades que realizam o desgaste; posteriormente participa do
rechaço do ataque inimigo com o FSBA ______ em ______ e o FBF ______,
______, ______ em ______, ______, ______, assim como no aniquilamento do
inimigo penetrado, realizando FSBA ______ em _______ e o FBF _______ em
_______. Para a luta contra os desembarques aéreos, com o FSBA _______ em
_______ bate as forças vivas e os meios de fogo desembarcados e protege as
acções das pequenas unidades.

O gasto de munições será: Para apoiar as acções de desgaste e resistência 0.6


módulo (720 granadas), para a luta contra os desembarques aéreos 0.2 módulo
(240 granadas), como reserva 0.2 módulo. Seu PMO estará junto ao meu PMO
em ________.

52
Reservas de diferentes designações: Estarão preparadas para obstruir as acções
do inimigo com emprego de minas, realização de emboscadas, relevar ou reforçar
pequenas unidades assim como participar da luta contra o desembarque do
inimigo. Estas missões serão indicadas no momento oportuno, em
correspondência com a situação existente, nos locais _______.

Com o objectivo de aproveitar ao máximo os resultados das acções das forças e


meios do comando superior, coordenar os esforços das pequenas unidades e
forças entre si, com os vizinhos e outras forças e meios do território para
assegurar o cumprimento das missões combativas atribuídas, organiza a
cooperação por três missões.

 Acções das pequenas unidades durante a aproximação e desdobramento


para ataque do inimigo.
 Acções das pequenas unidades durante o ataque do inimigo aos pontos de
resistência.
 Acções das pequenas unidades durante o aniquilamento do inimigo
penetrado no ponto de resistência.

A primeira missão: Acções das pequenas unidades durante a aproximação e


desdobramento para ataque do inimigo.

Seu objectivo consiste na coordenação dos esforços de todas as pequenas


unidades na lutar contra o inimigo aéreo que se desloque a muito baixa altura, no
aniquilamento dos grupos de FOE que actuem em nossa área de defesa, na
protecção das forças e meios, liquidação das consequências dos golpes
mantendo em todo momento a capacidade e disposição combativa.

Durante os ataques aéreos e de outros meios de destruição, as acções dos


grupos separatistas e FOE, dos meios anti-aéreos e das pequenas unidades
designadas, baseiam-se na luta contra o inimigo aéreo enquanto outras, rechaçam
as acções destes grupos; as tropas afectadas reduzem as consequências
produzidas e o resto restabelece a capacidade combativa.

A segunda missão: Acções das pequenas unidades durante o ataque do inimigo


aos pontos de resistência.

Seu objectivo será coordenar os esforços de todas as pequenas unidades para


lutar contra o inimigo agitado dentro da área de defesa e o rechaço de seu ataque
ante os pontos de resistência.

Durante o afastamento dos golpes da aviação, dos helicópteros e dos fogo da


artilharia, da-se início a penetração e avanço para a área de defesa das pequenas
unidades que desgastam, o ataque aos pontos de resistência, assim como a
realização de desembarques aéreos. As pequenas unidades que desgastam,
ocupam as posicione de emboscadas e pontos de fogo, e iniciam a realização do
combate contra o inimigo para lhe causar baixas, desorganização e retardar seu

53
deslocamento. Os morteiros realizam FSBA e as pequenas unidades lutam contra
os helicópteros.

As pequenas unidades e meios de fogo que resistem, começam o rechaço do


ataque inimigo com a realização de golpes de fogo com todos os meios,
concentrando o fogo quando estiver a superar os obstáculos, e realização do fogo
a curta distância, lançamento de granadas e combate corpo a corpo.

A terceira missão: Acções das pequenas unidades durante o aniquilamento do


inimigo penetrado no ponto de resistência.

Seu objectivo consiste em coordenar os esforços de todas as pequenas unidades


entre si, entre os vizinhos e as forças e meios do Comandante de batalhão para
aniquilar o inimigo penetrado nos pontos de resistência.

Quando o inimigo realizar a penetração nos objectivos, introduz em combate suas


reservas, ampliando a acção, apoiada pelo fogo de seus helicópteros de ataque e
da artilharia. As acções das pequenas unidades serão de deter o inimigo, usando
suas força, meios e o fogo, manter firmemente os objectivos e causa baixas. As
tropas que desgastam lutam contra as reserva obstruindo a sua introdução em
combate, contra postos de comando e artilharia.

As principais medidas para organizar os asseguramentos serão as seguintes:

Organizar a exploração detalhada do terreno e do inimigo, prestando atenção nas


direcções _______, e ________, designando observadores de valor até secção
além. Neste sentido devo coordenar com as forças e meios do território.

Durante a preparação do combate as comunicações se realizarão por


mensageiros, sinais, por telefone e mediante o contacto pessoal com os
subordinados. Na realização do combate, será feita por todos os meios
disponíveis pelas pequenas unidades que resistem.

Para a PCAEM devo completar as pequenas unidades com os MIP e com os


pacotes para a descontaminação do pessoal e o armamento, assim como com
meios orgânicos para o tratamento especial parcial da técnica de combate e o
reforço. Completar a técnica com os meios para extinguir incêndios e criar pontos
contra incêndio rústicos junto a cada meio, assim como retirar do seu arredor os
materiais de fácil combustão, além de organizar brigadas contra incendeio até
nível de Ptão I com seus próprios meios. A observação radiológica, química e
biológica aproveitando as patrulhas de exploração que se organizam e os
observadores, emprestando especial atenção aos indícios desenmascarantes do
emprego das AEM. Em todo momento emprestarei especial atenção na
coordenação com as força e meios do território.

Para o mascaramento dos meios de fogo, criar as seguintes obras falsas: Pontos
de fogo em _______, _______, posições de fogo para metralhadora em _______,
_______ e de emboscadas em ________, ________, colocar reflectores
angulares em _______, ________, ________. Aproveitamento dos obstáculos

54
naturais do terreno e obras engenheiras existentes. O pessoal se mascara usando
lama, fuligem para eliminação do brilho e faz o uso de vegetação.

Racionar o consumo de água: durante a preparação do combate a ___ cantis de


água diária e durante o combate ______; criarei reservas de água que me
permitam combater por tempo prolongado sem necessidade de abastecimento,
inclusive em condições de cerco.

Para a alimentação do pessoal se cria um ponto de alimentação (P), e a partir


deste é feito o seu transporte para os pontos de distribuição de rações dos
pelotões (PDR) respectivos. As pequenas unidades que desgastam, são
abastecidas com ração individuais de combate antes de ocupar a base combativa,
permitindo realizar acções de forma independente. Criar-se-á reservas localizadas
em ninhos e esconderijos dentro e fora da base e reservas moveis às pequenas
unidades

Para conduzir o inimigo para as passagens obrigatórias _____ e _____ na a


região ______, ______, instalar grupos de minas antitanques e antipessoais em
______, assim como outros obstáculos explosivos e não explosivos.

Aproveitar as obra e obstáculos naturais existentes para o acondicionamento


engenheiro do terreno com fortificações.

Exercerei o comando desde meu PMO que se encontra em _______, com os


postos de comando dos subordinados em: 1º Ptão I _______, 2º Ptão I _______,
3º Ptão I _______. Após o iniciar das acção, empregarei todos os meios
disponíveis para a sua realização. Meu substituto o chefe do ___ Ptão I.

Decisão do Comandante da Cia I para a ofensiva.

A frente ofensiva do nosso Ptão está defendida uma forças de até uma secção de
infantaria mecanizada reforçada com um Hummer que possui um lança-foguetes
TOW, um AT-4, uma metralhadora M-240 apoiada com o fogo de um morteiro de
60 mm.

A ordem combativa escalonada à direita é ocupada por um grupo em _______ e o


outro em ________.

É provável que tenha instalado grupos de minas A/T e A/P e do tipo Clame, em
_______, _______, _______. Posição de fogo do Hummer em _______ e em
_______, _______ a metralhadora M-240 e o AT-4 respectivamente. Posicões de
fogo do morteiro em _______ ou ______. Os Helicópteros de ataque podem
apoiar a secção da direcção ________, ________ ou _______, ________. O
Comandante de secção pode encontrar-se em _______ ou _______.

Decidi: Aproveitando os resultados do fogo da artilharia do comandante de


companhia e o fogo das pequenas unidades que combatem em contacto directo,
realizar o reagrupamento das forças e meios para ocupar as posicões de partida
em ______, ______, _______ e atacar de forma violenta e decidida em direcção

55
_______, _______, para aniquilar forças vivas, meios de fogo e posteriormente
sair do combate ocupando novamente as posicione no ponto de resistência.

O golpe principal será na direcção ______ , _______.

Concentrar os esforços principais na captura e aniquilamento do grupo que se


defende em _______.

Formar a ordem combativa em degrau; tendo no primeiro degrau a 1, 2 e 3


Secções I reforçadas.

A 1 Secção I com: uma metralhadora, ____ minas A/P e ____ A/T se reagrupa e
ocupa posição de partida em _______ ataca em direcção _______, _______ e em
cooperação com a 2 Secção aniquilará forças e meios de até um grupo de
combate do inimigo que ocupa em ______ reforçado com o AT-4 e metralhadora
M-240. Coopera com a 2 Secção I que ataca por ______, na neutralização do
Hummer e o aniquilamento das força vivas em _______.

A 2 Secção I com: uma metralhadora, um lança-foguetes, ___ minas A/P e ___


A/T se reagrupa até ocupar a posição de partida em _______ ataca em direcção
_______, _______ e em cooperação com a 1 Secção que ataca por _______,
aniquila forças e meios de até um grupo de combate do inimigo em _______,
reforçado com um Hummer _______.

A 3 Secção I com: um lança-foguetes, ___ minas A/P e ___ A/T se reagrupa até
ocupar a posição de partida em _______ ataca em direcção _______, _______ e
em cooperação com a 2 Secção que ataca por _______, aniquila forças e meios
de até um grupo de combate do inimigo em _______, reforçado com um Hummer
_______.

A ordem da cooperação será o seguinte: O objectivo geral será a coordenação


dos esforços das pequenas unidades e forças entre si, com os vizinhos, outras
forças e meios para assegurar o cumprimento das missões durante a realização
do golpe. Para isso terei em conta as seguintes missões:

 Ataque ao objectivo do inimigo.


 Desenvolvimento posterior as acções (restabelecimento da defesa).

A primeira missão terá o objectivo de coordenar o esforço das secções entre si e


os meios de fogo para assegurar o ataque violento e simultâneo pelos flancos,
contra os objectivos, com o mínimo de perdas. Para isso terei em conta os
seguintes momentos:

 O carácter geral das acções do inimigo durante as acções das pequenas


unidades nesta missão.
 O passado ao ataque das secções, a ordem de superação dos obstáculos
explosivos e não explosivos instalados pelo inimigo e o assalto aos
objectivos que ocupa.

56
 Missão do Ptão de morteiros durante o ataque e cumprimento da missão
das secções.
 As acções das pequenas unidades no primeiro degrau durante o combate
nas posicione ocupadas pelos grupos de combate do inimigo.
 Por onde, de que forma, em que momento e a por meio de que sinal é
deslocada a reserva se necessário.
 O carácter das acções das pequenas unidades caso inimigo atacar pelos
flancos.

A segunda missão terá o objectivo de coordenar o esforço de todas as forças e


meios para restabelecer a defesa no sector _______, _______, _______ uma vez
aniquilado o inimigo. Nela terei em conta os seguintes momentos:

 O carácter geral das acções do inimigo durante as acções das força e meios
nesta missão.
 Missões da reserva e ordem de cumprimento caso o inimigo actue contra o
primeiro degrau.
 Direcção e ordem de saída do combate das secções.
 Missão do Ptão de morteiros para apoiar a saída do combate das secções.
 As acções das secções ante os ataques do inimigo aéreo durante a saída
do combate.
 Ordem de ocupação das posições no ponto de resistência.
 Puntualização da situação das secções uma vez cumprida a missão e das
missões para continuação do combate defensivo em contacto directo.

Tendo em conta o provável carácter das acções do inimigo, fundamentalmente da


sua aviação e helicópteros de combate, é conveniente organizar e manter a
protecção e mascaramento das pequenas unidades durante o reagrupamento,
ocupação das posições de partida e o cumprimento da missão.

É necessário organizar uma exploração detalhada do inimigo, mediante a


observação, com o fim de descobrir as possíveis mudanças em sua ordem
combativa e acções que realiza, para efectuar as mudanças oportunamente na
decisão a tomar.

Partindo do perigo de emprego pelo inimigo das AEM e os meios incendiários é


necessário que todo o pessoal tenha os MIP completos, levem-nos na posição de
preparado e os dotar com os pacotes para a descontaminação pessoal e do
armamento.

O comando durante o reagrupamento é exercido desde meu PMO em _______,


durante a realização do combate ofensivo me deslocarei a retaguarda da 2
Secção I. Para sua realização empregarei:

 Sinais e os ligações durante o reagrupamento e ocupação das posicione de


partida.
 Todos os meios disponíveis durante o ataque e cumprimento da missão.

57
Decisão do comandante Ptão I, para a emboscada de aniquilamento.

O inimigo luta para capturar os objectivos _______, ________, para cumprir seu
objectivo intermédio, e nas próximas horas é provável que avançe com até uma
FT Btão IM na direcção _______, _______, reforçada com tanques e artilharia;
apoiada pela aviação e helicópteros de ataque, afim de introduzi-la em combate
para assegurar o cumprimento do objectivo final. Suas acções são apoiadas pela
artilharia, a aviação e helicópteros, assim como pela actividade das FOE. A partir
de informações do Território é sabido que empregou minas nas principais vias de
acesso à região onde se combate.

Decidi: Aproveitando os resultados da explosão das minas reforçadas em


_______, realizar o fogo fulminante e a curta distância do lança-foguetes contra os
Hummer para neutralizar totalmente o carro, desorganizar o comando com o fogo
de todos os meios de infantaria contra as força vivas, causar baixas, criar a
confusão, a desorientação e o pânico. Uma vez neutralizado o inimigo, realizar o
assalto violento em direcção _______, _______ desde as posicione ocupadas,
com o lançamento de amadurecidas, o fogo a quemarropa e o combate corpo a
corpo, culminar o aniquilamento do inimigo. Capturar documentos, armamentos e
outros meios, destruir os que não puderem ser transportados, capturar
prisioneiros, recolher nossos feridos e mortos para os evacuar e sair rapidamente
do combate em direcção _______, _______.

Caso o grupo principal atrase no cumprimento da missão, o inimigo reorganiza


para manobrar contra as força principais, para _______ por _______, _______.
Os grupos de apoio obstruem, desorganizam e atrasam a manobra, causando
baixas, facilitando o cumprimento da missão do grupo principal, e posteriormente
realizam a saida do combate para outras posições de emboscadas em _______.

Realiza a luta contra os helicópteros de ataque fundamentalmente com o fogo de


lança-foguetes antiaéreo portátil e o das pequenas unidades designadas.

Concentrar os esforços principais na destruição dos Hummer e no aniquilamento


das forças vivas.

Formar a ordem combativa por grupos de combate, organizando um grupo


principal e dois de apoio.

O grupo principal composto por _______ com duas metralhadoras pesadas, dois
lança-foguetes, ___ minas antitanques e ___ A/P, com a realização do fogo
surpresa e fulminante, neutralizará a segurança do inimigo e assalta de forma
violenta em direcção _______, _______, a partir das posicione ocupadas. Com o
lançamento de amadurecidas, o fogo a queima roupa e o combate corpo a corpo
culmina com o aniquilamento do inimigo, captura de documentos, armamentos e
outros meios e destrói o que não se puder transportar, captura prisioneiros,
recolhe nossos feridos e mortos para os evacuar, e o sinal estabelecido para a
saída rápida do combate em direcção _______, _______. À altura de _______,
_______ as metralhadoras e os lança-foguetes em _______, _______. Os
atiradores de fuzil ocuparão posições no sector _______, _______. Com zona de

58
fogo _______, _______; _______, _______. Sector complementar _______.
Concentra em _______.

O grupo de apoio 1 composto por _______, com ___ minas antitanques e ___ A/P
com a realização do fogo de todos seus meios dificultar, desorganizar e atrasar a
manobra desde as posicione _______, _______, e causar baixas a exploração
caso estas apoiem às força emboscadas, facilitando o cumprimento da missão d
grupo principal. Posteriormente sai do combate em direcção _______, ______ e
ocupa posição de emboscada em ______, a metralhadora em _______, o
lançafoguetes em _______, os atiradores de fuzil ocuparão posições no sector
_______, _______.

O grupo de apoio 2 composto por _______, com uma metralhadora pesada, um


lança-foguetes, ___ minas antitanques e ___ A/P, ocupa posições em _______,
_______, com a realização do fogo de todos seus meios dificultar, desorganizar e
atrasar a manobra e causar perdas às força principais caso estas apoiem as força
emboscadas, facilitando o cumprimento da missão do grupo principal.
Posteriormente sai do combate em direcção _______, ______ e ocupa posição de
emboscada em ______.

Os lança-foguetes antiaéreos portáteis das posição de emboscada em _______


lutarão contra o inimigo aéreo que ataca nossas pequenas unidades da direcção
_______, _______. Posteriormente ocupará em _______ e em cooperação com
as força designadas assegura a saída do combate.

Os observadores os estarão em _______, _______ com a missão de descobrir o


inimigo quando este saia à altura de _______, me informando da situação.

A ordem da cooperação será o seguinte:

O objectivo geral será a coordenação dos esforços das pequenas unidades e


forças entre si e outras forças e meios para assegurar o cumprimento da missão
combativa. Para isso terei em conta as seguintes missões:

 Ataque ao objectivo inimigo.


 Saída do combate.

A primeira missão terá o objectivo de coordenar o esforço das pequenas unidades


entre si para assegurar o ataque violento e simultâneo contra o objectivo inimigo,
com o mínimo de perdas. Para isso terei em conta as seguintes acções:

 O carácter das acções do inimigo durante o cumprimento da missão do


grupo principal.
 A ordem de actuação dos grupos caso a emboscada for descoberta pelo
inimigo.
 A detonação das minas reforçadas contra os meios do inimigo.
 A realização do fogo fulminante e a curta distância dos lança-foguetes.
 O fogo das metralhadoras e do resto do armamento de infantaria contra as
forças vivas e outros meios de fogo.

59
 O ataque violento do grupo principal e o cumprimento de sua missão.
 As acções das forças que dentro do grupo principal estão designadas para
apoiar seu ataque.
 As acções dos grupos de apoio para dificultar, atrasar e desorganizar a
manobra das unidades que apoiem as forças emboscadas.
 As acções do atirador antiaéreo contra o inimigo aéreo.

A segunda missão terá o objectivo de coordenar o esforço de todas as forças e


meios para que uma vez cumprida a missão pelo grupo principal, sair do combate
na direcção _______, _______ e ocupar novas posições de emboscadas para
continuar o desgaste do inimigo. Nela terei em conta os seguintes momentos:

 O carácter geral das acções do inimigo durante a saída do combate.


 As acções do grupo principal para sair do combate.
 As acções das forças que dentro do grupo principal estão designadas para
apoiar seu ataque.
 Cumprimento das missões dos grupos de apoio para facilitar a retirada do
grupo principal.
 As acções dos grupos de apoio para a retirada do combate.
 Ordem de actuação de cada uma das pequenas unidades durante a saída
do combate e caso o inimigo as persegue, empregar minas, atacar com a
aviação ou realiza desembarques aéreos para as interceptarem.
 As acções do atirador antiaéreo para assegurar a saída do combate dos
grupos principal e de apoio.
 As missões de cada uma das pequenas unidades ao chegar às novas
posições de emboscada.

As principais medidas dos asseguramentos que organizarei são:

Organizar a exploração detalhada do terreno e do inimigo durante o deslocamento


e ocupação. Designarei observadores para descobrir o inimigo no local da
emboscada com sua saída para, _______.

Todo o pessoal com os meios individuais de protecção completo a posição deve


estar preparada e com os pacotes para a descontaminação pessoal e do
armamento pois o inimigo pode empregar o AEM durante a saída do combate.

Tendo em conta o tempo de permanência no lugar da emboscada, e a


necessidade do pessoal se manter em seus postos, é necessário que todo o
pessoal leve seu cantil individual cheio e se deve criar uma reserva de água nas
pequenas unidades, assim como racionar e controlar seu consumo. Completar as
forças e meios aos 100%

Antes de sair para o cumprimento da missão, as pequenas unidades consumirão


ração quente e ordenarei entregar uma ração de combate individual.

Durante o ataque exercerei o comando a partir do meu PMO que se encontrará


em _______, com o grupo principal; durante a saída do combate me deslocarei a
retaguarda do mesmo.

60
Após o início das acções, empregarei todos os meios disponíveis durante o ataque
e cumprimento da missão.

Meu substituto será o comandante da ___ Secção I

61
BIBLIOGRAFIA

 Manual de Táctica Geral.


 Manual de combate da Companhia (Ptão) Infantaria.
 Manual de combate da Companhia (Ptão) Infantaria Motorizada.
 Manual de combate da Companhia (Ptão) Tanque.
 Manual de combate da Secção

62

Você também pode gostar