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1.

Tipos de Operações Ofensivas


TIPO Op Of Tipo Atq FORMA DE MANOBRA ESCALONAMENTO
COORDENADO (Suficiente (completo e 1 Ataque Frontal Escalão de Ataque
Ataque minucioso - Inimigo fortemente estabelecido no (Esc Atq)
2 Desbordamento
É o principal tipo de Operação terreno)
Ofensiva da Infantaria, caracterizado OU 3 Envolvimento Reserva Ataque Principal Ataque Secundário
pelo emprego coordenado do fogo e DE OPORTUNIDADE (1/2 ou 1/3 do Ataque (Atq Pcp) (Atq Sec)
do movimento para a conquista de Coordenado - Expedição de Ordem 4 Penetração
objetivos. Fragmentária (O Frag) 5 Infiltração Cunha invertida Cunha Linha

CLASSIFICAÇÃO OBS
Coberta força amiga que lhe proporciona a necessária segurança
I - Quanto a segurança
Descoberta não há tropa amiga interposta
Marcha para o combate Coluna Facilita o controle e proporciona flexibilidade
II - Quanto ao dispositivo
Linha Máximo poder de fogo à frente.
É uma marcha tática realizada na
direção do inimigo, com a finalidade I- Remoto 1ª fase – não há possibilidade de sofrer ação terrestre do inimigo. Até a LPH*
de obter ou restabelecer o contato III - Quanto aos tipos de contato II- Pouco Provável 2ª fase – inicia quando a tropa é grupada taticamente. Da LPH até LPE
com o mesmo e/ou assegurar III- Iminente 3ª fase – pode sofrer ação do inimigo a qualquer momento. Após LPE**
vantagens que facilitem as
COLUNA DE MARCHA - O contato é remoto; / Técnica de progressão Contínua
operações futuras.
IV - Quanto às formações. COLUNA TÁTICA - O contato é pouco provável; / Técnica de progressão Protegida
MARCHA DE APROXIMAÇÃO - O contato é iminente; / Técnica de progressão lanços

LPH*- Linha de Pior Hipótese (LPH) / LPE** - Linha de Provável Encontro (LPE)
É uma operação de objetivo limitado, executada por uma força de valor ponderável, com a finalidade de revelar e testar o dispositivo e o valor
Reconhecimento em Força do inimigo ou obter outras informações.
Trata-se, portanto, de uma Operação de busca de informes segura e precisa, que permita ao comandante da força tomar sua decisão.
É a operação que se segue a um ataque bem sucedido.
Tem início quando a força inimiga se encontra em dificuldades para manter suas posições.
Avanço contínuo e rápido das forças amigas, com a finalidade de ampliar ao máximo as vantagens obtidas no ataque e anular a capacidade do
Aproveitamento do Êxito inimigo de reorganizar-se ou realizar um movimento retrógrado ordenado.
As F Apvt Exi podem receber missões:
-Conquistar objetivos profundos na retaguarda inimiga, - Cortar vias de comunicações, -Cercar e destruir forças inimigas,
-Bloquear vias de escape, -Destruir reservas inimigas.
É a Operação destinada a cercar e a destruir uma força inimiga que tenta fugir.
Ocorre, normalmente, logo em seguida ao aproveitamento do êxito e difere deste por sua finalidade principal, que é a de completar a
destruição da força inimiga que está em processo de desengajamento ou que tenta fugir.
Embora um objetivo no terreno possa ser designado, a força inimiga é o seu objetivo principal.
Perseguição
Indícios importantes de fraqueza do inimigo são:
-O avanço contínuo em uma direção decisiva, sem forte reação inimiga. -O aumento do número de prisioneiros capturados, de armas
abandonadas e de mortos insepultos. -A diminuição ou cessação dos fogos de artilharia. -Ausência de outras reações ou
contramedidas inimigas.

(CONSOLIDAÇÃO SLIDES 1 – Op Of / Atq / M Cmb ................................. 1/16)


2. DETALHAMENTO DO ATAQUE
TIPO Op Of Tipo Atq FORMA DE MANOBRA ESCALONAMENTO
1 Ataque Frontal Escalão de Ataque (Esc Atq)
Ataque
2 Desbordamento Ataque Principal (Atq Pcp) Ataque Secundário (Atq Sec)
É o principal tipo de Operação COORDENADO
Ofensiva da Infantaria, caracterizado OU 3 Envolvimento Reserva Cunha invertida Cunha Linha
pelo emprego coordenado do fogo e DE OPORTUNIDADE
do movimento para a conquista de 4 Penetração Outros Dispositivos dependendo Fatores da Decisão
objetivos.
5 Infiltração 1) Pelotões Sucessivos. 2) Em Escalão. 3) Outros dispositivos.
Escalão de Atq com 02 Pel e Res
com 01 Pel (Cunha Invertida) Escalão de Atq com 01 Pel e Esc Atq com 3 Pel, Res
- Considerável volume de fogo à Res com 02 Pel (Cunha) com 1 GC (Linha)
frente. - Zona de Ação estreita - Situação excepcional.
- Ataque potente. - Flancos expostos - Zona de Ação larga.
- Reserva forte. - Sit Ini é obscura - Sit Ini conhecida.
DISPOSITIVO DAS FORÇAS PARA O
- Pouca dispersão e difícil
ATAQUE (IMPORTANTE) controle.
Outros Dispositivos
A Companhia pode, ainda,
adotar outros dispositivos,
Sua adoção é função da:
dependendo Fatores da
- Missão da Cia Decisão:
- Inimigo (valor, efetivo, natureza) 1) Pelotões Sucessivos.
- Terreno (largura da Z Aç, obstáculos) 2) Em Escalão.
- Meios (reforços, apoio de fogo, etc) 3) Outros dispositivos.
- Tempo(determinado pelo Esc Sup)

Manutenção do contato.
Esclarecimento da situação.
Exploração das vulnerabilidades.
Controle dos acidentes capitais.
FUNDAMENTOS DA Iniciativa.

OFENSIVA
Neutralização da capacidade de reação do inimigo.
Fogo e movimento.
ME²CINFICAS
Impulsão.
Concentração do poder de combate.
Aproveitamento do êxito.
Segurança.

(CONSOLIDAÇÃO SLIDES 1 – Op Of / Atq / M Cmb ................................. 2/16)


3. DETALHAMENTO DO ATAQUE - FUNDAMENTOS DA OFENSIVA
Aplica-se este fundamento quando a força atacante não se encontra em contato com o inimigo ou quando ele procura avançar ou retrair
Quando uma força não está em contato com o inimigo seu comandante perde a iniciativa e, com isso, a oportunidade de manobrar a sua força
(1) Manutenção do contra ele.
Contato Em consequência, o contato com o inimigo deve ser estabelecido e mantido o mais cedo possível, a fim de evitar a surpresa e obter informações
que possibilitem operações futuras
GARANTE AO CMT LIBERDADE DE AÇÃO E A CONSERVAÇÃO DA INICIATIVA.
Este fundamento acha-se associado ao anterior, consiste em uma série de medidas adotadas com a finalidade de determinar:
Dispositivo
Composição
(2) Esclarecimento da
situação
Valor (DiCoVAP)
Atividades importantes recentes e atuais
Particularidades das forças inimigas em presença, como o posicionamento, as possibilidades e limitações de seus sistemas de
armas
Estabelecido o contato, é fundamental que o comandante da força evite o grosso do inimigo e reaja com o máximo de presteza, para explorar suas
FUNDAMENTOS DA OFENSIVA

(3) Exploração das deficiências.


vulnerabilidades As ações de flanco, conduzidas sobre a retaguarda do dispositivo defensivo do inimigo, são normalmente decisivas, pois ameaçam seus órgão de
comando e apoio e seus itinerários de retraimento
Acidente Capital: é aquele cuja posse de um dos contendores, dá-lhe uma significativa vantagem.
(4) Controle dos
O êxito no cumprimento de uma missão ofensiva depende do controle oportuno de acidentes capitais do terreno.
Acidentes Capitais do
O comandante concentra sua atenção sobre os acidentes capitais que, se conquistados ou neutralizados, proporcionam vantagens decisivas na
Terreno
manobra, favorecendo o cumprimento da missão
A iniciativa permite ao comandante impor sua vontade para a decisão do combate, devendo ser sempre buscada e conservada.
(5) Iniciativa Pode ser obtida:
Forte poder de combate Surpresa Exploração das deficiências do inimigos
Todo esforço deve ser feito para eliminar a capacidade de reação do inimigo à manobra tática planejada.
(6) Neutralização da O isolamento do campo de batalha, a neutralização das atividades de apoio e reforço do inimigo reduzem sua capacidade de reação, diminuem o
Capacidade de Reação risco e aumentam a segurança do atacante bem como favorecem a obtenção e a manutenção da iniciativa.
do Inimigo A utilização de caçadores, as operações de interdição, de guerra psicológica e de guerra eletrônica constituem alguns dos processos utilizados para
reduzir o poder de combate do inimigo
O ataque é caracterizado pela combinação do fogo e do movimento, culminando com o assalto violento à área decisiva.
(7) Fogo e Movimento
O atacante manobra para explorar os efeitos obtidos pelos fogos, para evitar o grosso do inimigo ou para cerrar sobre ele e destruí-lo pelo assalto.
O comandante procura cumprir sua missão da maneira mais rápida e eficaz possível.
(8) Impulsão A impulsão do ataque é mantida por meio da:
-Agilidade na progressão. -Continuidade do apoio de fogo -Emprego de reservas -Emprego da Engenharia
(9) Concentração do O êxito na ação ofensiva requer a concentração de um maior poder de combate, no local e no momento decisivo, e sua rápida aplicação para a
Poder de Combate destruição do inimigo
(10) Aproveitamento do O ataque deve ser executado agressivamente e todas as situações favoráveis devem ser convenientemente exploradas
Êxito Torna necessário a manutenção de uma reserva, que permita a exploração desse sucesso
A segurança é necessária, esteja a força estacionada, em deslocamento ou combate.
(11) Segurança
Na ofensiva, ela deve ser preservada sem prejudicar a iniciativa das ações ou desviar um poder de combate exagerado em seu benefício

(CONSOLIDAÇÃO SLIDES 1 – Op Of / Atq / M Cmb ................................. 3/16)


4. DETALHAMENTO DO ATAQUE - FORMA DE MANOBRA PARA O ATAQUE – (Tipo: COORDENADO / DE OPORTUNIDADE)
FORMA DE MANOBRA
DAMEPLAN
Ataca com a mesma intensidade em toda a frente / finalidade de destruir ou capturar uma força inimiga muito Frentes de ataque
Ataque Frontal mais fraca ou de fixar o Ini em suas Pos.
Necessário uma grande superioridade do poder de Cmbt da força atacante em relação Ini. 1) Op diurnas - Cia Fuz: 250 a 500 m
- Pel Fuz: 150 a 250 m - Btl Inf: 1.000 a 2000 m

Conduzi o ataque principal contra um flanco vulnerável do inimigo.


O ataque principal evita a posição defensiva principal do inimigo, procurando contorná-lo e conquistar objetivos em sua retaguarda imediata, sujeitando-o à
destruição na própria posição.
Simultaneamente uma força secundária procura fixar o grosso do inimigo, a fim de impedir sua fuga e reduzir sua possibilidade de reforçar a frente da ação
Ataque - (Tipo: COORDENADO / DE OPORTUNIDADE)

principal.
Desbordamento É realizado quando: a) O inimigo possui um flanco vulnerável. / b) Há a obtenção da surpresa.
Quando a situação permitir a escolha da forma de manobra, o desbordamento será preferível face às vantagens por ele proporcionadas na aplicação do
poder de combate.
A abordagem do dispositivo inimigo pelo flanco multiplica o poder de combate do ataque principal. O inimigo é forçado a combater simultaneamente em duas
ou mais direções, provocando o engajamento de suas forças no contato e em profundidade ao mesmo tempo.
A força atacante procura contornar o inimigo, evitando sua força principal, para conquistar um objetivo profundo em sua retaguarda.
A finalidade é obrigar o inimigo a abandonar a posição, ou desviar forças importantes para fazer face à ameaça, colocando-se em uma posição desvantajosa
em relação à força atacante.
Envolvimento O envolvimento ≠ do desbordamento por não ser dirigido para destruir o inimigo em sua posição defensiva.
Como no desbordamento, uma força secundária deve fixar o inimigo, até que seja completado o seu envolvimento.
A força de envolvimento opera independentemente, fora das distâncias de apoio mútuo, devendo, por isto, possuir grande mobilidade, potência de fogo e os
meios que a tornem capaz de assim operar (apoio logístico, apoio de fogo e comunicações). (Esc superior a Btl).
É a forma de manobra que permite romper a posição inimiga em uma frente estreita e alargar uma brecha criada.
Sua finalidade é destruir ou neutralizar as forças inimigas, instalações e meios de controle e conquistar objetivos que quebrem a continuidade de suas
defesas.
O ataque principal passa através da principal posição defensiva inimiga, visando a região de aprofundamento da defesa.
Feita a penetração, segue-se o aproveitamento do êxito com vistas à conquista
Penetração de objetivos vitais na retaguarda do inimigo. É feita em três etapas:
É realizada quando: a) rompimento ou ruptura da posição defensiva do inimigo.
a) o inimigo não apresenta flancos vulneráveis. b) alargamento e manutenção da brecha.
b) o inimigo está distendido em frente muito extensa. c) conquista e manutenção de objetivos que quebrem a continuidade da
c) o terreno permite boa observação e o emprego eficiente das armas de apoio. defesa inimiga e criem a oportunidade do aproveitamento do êxito.
d) há disponibilidade de forte apoio de fogo.
É a forma de manobra tática ofensiva onde uma força é desdobrada à retaguarda de uma posição inimiga por meio de um deslocamento dissimulado.
Sua finalidade é a de cumprir a missão que contribua diretamente para o sucesso de uma manobra do escalão enquadrante da força infiltrante.
4) conquistar terreno decisivo no contexto geral da operação.
Objetivos da infiltração:
Infiltração 5) conduzir operações de inquietação e desgaste à retaguarda do
1) atacar posições sumariamente organizadas.
inimigo.
2) atacar pontos fortes, reservas, instalações de comando ou logísticas no flanco
As unidades de infantaria leve, de montanha e pára-quedista são as
ou retaguarda do inimigo.
tropas mais aptas a realizarem a infiltração, considerando-se suas
3) ocupar posições importantes que contribuam com a ação principal do Esc Sp.
peculiaridades de emprego e os respectivos ambientes operacionais.

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5. DETALHAMENTO DO ATAQUE - ESCALONAMENTO DA FRAÇÕES NO ATAQUE
Operações
Ofensivas Escalonamento:

É aquele que tem a seu cargo a decisão do combate, devendo possuir as seguintes características:
COORDENADO /
OPORTUNIDAD

Ataque
(a) estar dirigido contra o objetivo decisivo, ou seja, aquele cuja conquista melhor contribua para o cumprimento da missão, podendo
(Tipo:
DE

estar relacionado ao terreno ou ao inimigo.


E)

(b) receber a mais alta prioridade na distribuição do poder de combate, particularmente o reforço de carros de combate, se a Via A
Ataque
permitir.
Principal
(c) contar com forte apoio ao combate, particularmente o apoio de fogo e de engenharia.
(d) utilizar, se possível, a Via de Acesso mais favorável.
Escalonamento:

(e) incidir, se possível, sobre a parte mais fraca ou o flanco do dispositivo inimigo.
(f) deve ser dotado com poder de combate, no mínimo, de 3X1.
Tem por finalidade básica auxiliar o ataque principal, podendo fazê-lo das seguintes formas:
a) iludindo o inimigo quanto à verdadeira direção do ataque principal.
b) fixando o inimigo no terreno.
Ataque
c) forçando o inimigo a empregar suas reservas prematura ou parceladamente, ou em áreas não decisivas.
Secundário
d) impedindo o reforço do inimigo na Z Aç do ataque principal.
e) conquistando terreno que facilite a manobra do ataque principal.
Caso o ataque principal perca a impulsão ou até mesmo fique detido, pode-se transformar o ataque secundário em principal.
É a parte da força, mantida nas mãos do Cmt, que constitui seu principal meio de intervenção no combate, proporcionando
flexibilidade e segurança à manobra.
Pelotão não emprega reserva, atua como todo durante o Ataque.
Suas principais missões são:

Reserva (a) manter a impulsão do ataque.


(e) deter contra-ataques inimigos.
(b) aproveitar o êxito de um elemento de primeiro escalão bem
(f) explorar nova direção de ataque, caso um elemento de
sucedido.
primeiro escalão tenha sido detido pelo inimigo.
(c) manter o terreno conquistado pelo escalão de ataque.
(g) substituir um elemento de primeiro escalão desgastado.
(d) proporcionar segurança aos flancos e à retaguarda da fração
(h) reduzir resistências inimigas ultrapassadas.
enquadrante.

FASES DO ATAQUE - São as seguintes fases de um ataque:


1) Ações na Z Reu e Operações de inteligência; 3) Da P Atq até a LP;
a) Preparação:
2) Deslocamento até a P Atq; 4) Transposição da LP

b) Execução: 1) Progressão até a P Ass; 2) Assalto;

c) Consolidação e Reorganização. 1) Consolidação (Tático); 2) Reorganização(Logístico-Administrativo).

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6. DETALHAMENTO DO ATAQUE - FASES DO ATAQUE
FASE Local/Ocasião Ações
- Realizam-se reconhecimentos.
- Na Z Reu o Pel completa os preparativos para o Ataque.
1) Ações na Z Reu e - O Pel ocupa uma parte do setor da Cia e participa das medidas de
- Realizam-se os planejamentos para a execução da Operação.
Operações de inteligência; segurança estabelecidas.
- São levantados dados sobre o inimigo e o terreno.
a) Preparação:

- O adjunto coordena as atividades logísticas.


- Está enquadrado na Cia. - Dentro das linhas amigas.
2) Deslocamento até a P Atq;
- Cmt e Adj Pel realizam a inspeção da tropa e do material. - Velocidade maior que a segurança.
- A fração deve estar totalmente desenvolvida ao atingir a LP. - Aguardar a hora do ataque.
3) Da P Atq até a LP;
- Utilizar as cobertas e abrigos existentes. - Fogos de Preparação.
- A fração deve estar totalmente desenvolvida ao atingir a LP. - Transposição da LP na Hora do ataque.
- Utilizar as cobertas e abrigos existentes. - Fogo e Movimento se engajado com fogos diretos.
4) Transposição da LP
- Aguardar a hora do ataque. - Transposição rápida ou desbordamento de áreas batidas por fogos
- Fogos de Preparação. de Art ou Mrt P (uso de fumaça).

- O Pel desloca-se empregando o fogo e a manobra. - Quando um GC ficar detido, os demais progridem para abrir novas
1) Progressão até a P Ass; - Resistências inimigas insignificantes são desbordadas ou vias de acesso para o GC reserva.
b) Execução:

neutralizadas rapidamente. - Fogos de Apoio.

- Existem três tipos de técnicas movimento empregadas durante o assalto:


- Fogos de Proteção são suspensos ou alongados.
1) Movimento Contínuo; (Avç, agressivamente, em passo rápido e com alinhamento dos
- Todos atiram intensamente.
homens, desencadeando os F Ass sobre o ini)
- Uso das granadas de mão.
2) Assalto 2) Movimento por lanços; (Pel progride por lanços, combinando o F e o Mov, no âmbito
- Iniciado por ordem do Cmt Cia.
dos GC, até atingir as Pos Ini)
- Realizado até o Limite Limite de Progressão
3) Movimento sigiloso. (Pel se Dslc furtivamente até que o Sgl seja quebrado pelo Ini,
(LLP).
quando, então, prossegue de forma contínua ou por lanços.
Após o assalto, torna-se necessário realizar uma série de ações, tendo em vista assegurar a posse do objetivo e reorganizar as peças de manobra empregadas, visando a uma
operação futura.
c) Consolidação e
Reorganização.

c) 1) - Consolidação (nível tático) (IMPORTANTE)


- Posicionamento das armas de Apoio para bater Via Acesso; C Atq Ini
Imediatamente após a conquista tem a finalidade de:
à frente e nos flancos do Obj Conq.
1) Consolidação (Tático); - Pa Rec e Pa Lig são lançadas à frente, para obter informações do
- Limpeza de remanescentes inimigos, (repelir contra-ataques).
inimigo e do terreno.
- Adotar dispositivo defensivo, mantendo formação na crista militar da
- Instalação de PV/PE e o lançamento de Elm de Seg.
contra-encosta do Objetivo.
c) 2) - Reorganização (logístico-administrativo)
- Recompletamento ou redistribuição da munição.
2) Reorganização - São as medidas logísticas de material e pessoal.
- Controle do efetivo.
(Logístico-Administrativo). - Homens feridos com função chaves são substituídos.
- Restabelecimento das Comunicações.
- São evacuados os mortos, baixados e os PG.

O emprego do GC reserva
- O GC reserva acompanha a progressão do Esc Atq, sendo um Elm de intervenção no combate.
- Pode ser empregado para: - Utilizar outra direção quando algum GC ficar detido, - Apoiar pelo fogo; e
- Repelir contra-ataques no flanco do Pel; substituir Elm desgastados; - Estabelecer ctt com tropas vizinhas.

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7. DETALHAMENTO DO ATAQUE - Missões Táticas dos elementos em Combate
APOIO DE FOGO
É um dos principais meios de que dispõe o comandante para intervir no combate. Quanto mais bem planejado, coordenado e sincronizado com os demais sistemas operacionais,
mais eficaz será o apoio de fogo.
Na Ofensiva, o apoio de fogo neutraliza o inimigo, permitindo o movimento das peças de manobra em direção aos seus objetivos.
Plano de Apoio de Fogo
É um plano coordenado e integrado para o emprego de todo o Apoio de Fogo da Unidade. É um documento que regula o emprego das armas orgâncias,
em reforço e de apoio, que apoiarão a ação.
O Mrt deverá realizar constantes mudanças de posição durante o Os morteiros são empregados, sempre que possível, em ação de conjunto.
Apoio de desenrolar da manobra. Os fogos de morteiro são empregados, particularmente, para destruir ou neutralizar as
Fogo de O Cmt Cia, devidamente assessorado, irá designar uma Região de tropas e armas que ofereçam maior ameaça ao cumprimento da missão, bem como cegar a
Morteiro Procura de Posições de Mrt (RPP/Mrt), dentro da qual o Cmt Pel Ap observação inimiga, a fim de proteger o desembocar do ataque.
poderá escolher livremente as suas posições. Os tipos de Granada podem ser: alto-explosivas, iluminativas ou fumígenas.
É um dos principais meios de que dispõe o comandante para intervir no combate. Quanto mais bem planejado, coordenado e sincronizado com os demais sistemas
operacionais, mais eficaz será o apoio de fogo.
Na Ofensiva, o apoio de fogo neutraliza o inimigo, permitindo o movimento das peças de manobra em direção aos seus objetivos.
Devemos levar, sempre, em consideração a fração que estamos trabalhando, vejamos abaixo:
Pel Fuz → Grupo de Apoio Cia Fuz → Pel de Apoio Btl Fuz → Pel Mrt e o Pel AC da CCAp Bda Inf → GAC
Apoio de Fogo
ATAQUE

Devemos considerar não apenas a fração que presta este apoio, mas também meios de Apoio de Fogo que a fração dispõe.
Meios de Apoio de Fogo do Pelotão de Fuzileiros Mtz
No pelotão de fuzileiros, o apoio de fogo é proporcionado pelo grupo de apoio, composto de um morteiro leve e duas metralhadoras leves, por elementos em reforço e
pelas armas coletivas dos grupos de combate (lança-rojões anticarro, fuzis metralhadores e lança-granadas).
Existem tipos de fogos que somente serão realizados nas operações ofensivas.
São eles:
São fogos realizados enquanto as frações de 1º Escalão encontram-se antes da transposição da Linha de Partida. São realizados para facilitar o
1) Fogos de Preparação.
desembocar do ataque, desgastar o inimigo prematuramente, destruir ou neutralizar posições inimigas que poderão dificultar a progressão.
São realizados do momento em que os fuzileiros transpõem a LP até atingirem a P Ass, com a finalidade de apoiar a progressão e contra alvos
2) Fogos de Apoio.
que se oponham ao deslocamento da tropa. Podem ser de apoio imediato ou de apoio à pedido.
Quando a tropa atinge a sua posição de assalto, é necessário que os fogos sejam alongados e busquem alvos mais profundos, sendo
3) Fogos de Proteção.
classificados como fogos de proteção, com a finalidade de repelir contra-ataques inimigos.
(IMPORTANTE) Localização das frações Nome do Tipo
Finalidade deste Tipo de Fogo
Esses fogos devem ser suspensos, em 1º Escalão de Fogo
transportados ou alongados quando
estiverem pondo em perigo a Antes da LP Preparação - Facilitar o desembocar do Atq; - Desgastar o ini; - Quebrar as comunicações do Ini.
segurança do escalão de assalto. Transpuseram a LP, mas
Geralmente a artilharia e os Apoio - Apoiar a manobra das frações em 1º escalão até que estas atinjam a P Ass.
não atingiram a P Ass
morteiros transpõem seus fogos
mais cedo que as armas de tiro - Apoiar a consolidação; - Repelir contra-ataque ini; - Evitar que o Ini se
Atingiram a P Ass Proteção
tenso. reorganize; - Devem ser suspensos, transportados ou alongados.

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8. DETALHAMENTO DO ATAQUE - Missões Táticas dos elementos em Combate / C2 / Com / Ap Eng / Log
As missões táticas (ou formas de emprego) estão relacionadas às condições de coordenação e controle a que as frações estarão submetidas em combate.
Existem três tipos de Missões Táticas:
Missões A fração irá apoiar todas as frações do escalão que lhe enquadra. Está subordinada tática e logisticamente ao escalão enquandrante. É
Táticas 1) Ação de Conjunto. comum encontrarmos a Seç Mrt Me/ Pel Ap em Ação de Conjunto para a SU. Nesse caso, o pedido deve ser feito pelo Cmt SU para o Cmt
dos Seç ou Cmt Pel Ap.
elementos A fração fica taticamente subordinada ao escalão apoiado, mas tem sua logística atrelada ao escalão que a lançou. É comum
em 2) Apoio Direto. encontrarmos o Pel Eng em Apoio Direto. A vantagem sobre a Aç Cj é que o pedido de apoio pode ser feito diretamente do Cmt Pel Fuz para
o Ch da Pç ou Cmt da Sç.
Combate
A fração tem sua atividade tática e logística subordinada ao escalão reforçado. É comum encontrarmos Pç CSR em reforço aos pelotões.
3) Reforço
O pedido é feito pelo próprio Cmt Pel.
Meio rádio - Constitui o principal sistema de comunicações empregado no ataque.
COMANDO E
Porém, com o advento da guerra eletrônica, procedimentos de medidas de proteção eletrônicas devem ser tomados para evitar localizações eletrônicas e
CONTROLE
interferências do inimigo.
É fundamental a adoção de medidas de segurança na exploração do rádio. O radioperador deve ser instruído quanto à criptografia, autenticação de mensagens,
observância das prescrições rádio, transmissão de mensagens curtas, dentre outras medidas.
Meio mensageiro - É largamente empregado no ataque. Antes de seu início e após o desencadeamento do ataque, os mensageiros são muito utilizados.
Comunicações Meio físico - É um meio secundário em relação ao rádio, porém o lançamento de circuitos físicos tem condições de acompanhar a velocidade de progressão do
ataque.
ATAQUE

Antes do desembocar do ataque, pode e deve ser empregado para compensar a restrição do silêncio rádio aquém da LP, na Z Reu e durante os deslocamentos
preparatórios.
O rádio, sendo um meio de comunicações altamente indiscreto exige uma série de medidas de segurança para seu emprego, entre estas medidas, destacam-se
as prescrições rádio.
Prescrições As prescrições rádio são estabelecidas em função dos fatores rapidez e segurança. Assim, para os elementos em contato com o inimigo, é admissível a
Rádio prescrição de rádio livre; para as reservas em zona de reunião, é normal a prescrição de rádio em silêncio.
(IMPORTANTE *rádio livre: nenhuma restrição ao tráfego de mensagens – após o início do Atq.
) *rádio restrito: somente podem ser transmitidas as mensagens para estabelecimento das redes, as urgentes e urgentíssimas - antes da transposição da LP.
*rádio silêncio: somente permitida a escuta – em Z Reu.
*Rádio silêncio absoluto: equipamento desligado. Nenhuma transmissão ou escuta é permitido – missões com alto grau de sigilo.
É o conjunto de ações que visam assegurar o emprego eficiente das emissões eletromagnéticas próprias, ao mesmo tempo que buscam impedir, dificultar ou
tirar proveito das emissões inimigas. A GE possui três ramos a saber:
(1) Medidas Apoio a Guerra Eletrônica (MAGE), que consistem na obtenção de dados a partir da aquisição de sinais eletromagnéticos, com a finalidade de
interceptar e identificar essas emissões e ainda localizar as suas fontes emissoras, visando ao reconhecimento imediato da ameaça.
Guerra
(2) Medidas de Ataque Eletrônico (MAE), que visam impedir ou reduzir o Emp eficiente do espectro eletromagnético pelo oponente.
Eletrônica
(3) Medidas de Proteção Eletrônica (MPE), que visam assegurar a utilização eficiente do espectro eletromagnético, a despeito do emprego das MAGE e MEA do
oponente. As MPE podem ser implementadas por meio de procedimentos no planejamento e emprego dos sistemas de comunicação e não comunicação, e pela
utilização de tecnologias incorporadas aos equipamentos. Ex: criptografia de Msg; utilização das prescrições rádio; evitar falar desnecessariamente; não
pressionar o PTT por mais de 3 seg.
Normalmente o Btl Inf recebe um Pel de Engenharia em apoio direto ou em reforço.
O Pel E é empregado na abertura de brechas e passagens em campos minados e áreas de armadilhas, realizando o reconhecimento da área e o balizamento,
Apoio de
reconhecimento de vaus e outros trabalhos técnicos nas fases que antecedem o ataque.
Engenharia
Na fase de consolidação, o Pel E é empregado em trabalhos de contra-mobilidade, lançando armadilhas e campos minados e construindo obstáculos para defesa
do objetivo conquistado.

(CONSOLIDAÇÃO SLIDES 1 – Op Of / Atq / M Cmb ................................. 8/16)


9. DETALHAMENTO DO ATAQUE - Missões Táticas dos elementos em Combate / C2 / Com / Ap Eng / Log
O Pel não desdobra instalações logísticas.
ATAQUE

O 2º Sgt Adj Pel é o encarregado pelas atividades logísticas, utilizando, para isso, o auxílio de elementos destacados de outros Grupos de Combate.
Logística Principais classes de Suprimento:
- Classe I- Material de subsistência; - Classe V- Armamento e munição; Obs.:
- Classe III- Combustíveis e lubrificantes; - Classe X- Outros materiais (água, etc). O Pel não desdobra instalações logísticas.
FORMAS DE MANOBRAS Ataque Frontal Cia Fuz realizando uma ação de flanco

Desbordamento

Envolvimento Penetração

(CONSOLIDAÇÃO SLIDES 1 – Op Of / Atq / M Cmb ................................. 9/16)


Penetração Penetração Infiltração

Infiltração Pel Fz na Z Reu Medidas de Coordenação e Controle

(CONSOLIDAÇÃO SLIDES 1 – Op Of / Atq / M Cmb ................................. 10/16)


10. DETALHAMENTO DA MARCHA PARA O COMBATE – Classificação e Técincas de progressão
CLASSIFICAÇÃO OBS
Coberta força amiga que lhe proporciona a necessária segurança
I - Quanto a segurança
Descoberta não há tropa amiga interposta
Coluna Facilita o controle e proporciona flexibilidade
II - Quanto ao dispositivo
Linha Máximo poder de fogo à frente.
I- Remoto 1ª fase – não há possibilidade de sofrer ação terrestre do inimigo. Até a LPH*
III - Quanto aos tipos de contato II- Pouco Provável 2ª fase – inicia quando a tropa é grupada taticamente. Da LPH até LPE
III- Iminente 3ª fase – pode sofrer ação do inimigo a qualquer momento. Após LPE**
- O contato é remoto; / Técnica de progressão Contínua
- Equivalem-se as medidas táticas e as administrativas;
COLUNA DE - O movimento é feito em coluna tática; - A tropa é grupada taticamente, sem desdobrá-la;
MARCHA
Marcha para o combate

- Essa fase termina quando o batalhão inicia a Marcha de Aproximação, ou quando ocupa uma Zona de
Reunião ou for realizado um ataque.
- O contato é pouco provável; / Técnica de progressão Protegida
- Equivalem-se as medidas táticas e as administrativas;
IV - Quanto às formações.
COLUNA TÁTICA - O movimento é feito em coluna tática; - A tropa é grupada taticamente, sem desdobrá-la;
- Essa fase termina quando o batalhão inicia a Marcha de Aproximação, ou quando ocupa uma Zona de
Reunião ou for realizado um ataque.
- O contato é iminente; / Técnica de progressão lanços
MARCHA DE - Prevalecem as medidas táticas; - O movimento é feito em marcha de aproximação;
APROXIMAÇÃO - Os elementos são grupados taticamente e desdobrados; - Essa fase termina quando o contato com o
inimigo terrestre for estabelecido ou for realizado um ataque.
LPH*- Linha de Pior Hipótese (LPH) / LPE** - Linha de Provável Encontro (LPE)
TÉCNICA DE PROGRESSÃO EM RELAÇÃO AO TIPO DE CONTATO E FORMAÇÃO
Técnica de
Localização Tipo de contato Formação
progressão

Antes LPH Remoto Coluna de marcha Contínua

Entre LPH e LPE Pouco provável Coluna tática Protegida

Após LPE Iminente Marcha de aproximação Por lanços

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11. DETALHAMENTO DA MARCHA PARA O COMBATE (FORÇAS DE SEGURANÇA durante movimento tático)
FORÇAS DE SEGURANÇA
Controle durante um movimento tático dependem do reconhecimento continuado e de informações oportunas e precisas;
A segurança à frente é obtida pela combinação dos reconhecimentos aéreos e terrestres; Durante a realização da M Cmb, normalmente, o Pel estará
enquadrado em um grupamento principal (grosso) ou em elementos de segurança.
Marcha para o combate

Tem como missão destruir as resistências inimigas que possam interferir no movimento da tropa.
Caso não consiga, aferra a resistência inimiga que não possa eliminar.
Constituída, normalmente, por elementos de reconhecimento (R C Mec).
1 - FORÇA DE COBERTURA
Tem por finalidade esclarecer a situação.
(F Cob) Opera a uma distância considerável do grosso (80 a 120 Km).
(F Seg)

A Inf Bld e a Mtz, nessa ordem de prioridade, são as mais aptas, reforçadas com CC e elementos de apoio.
Suas ações são essencialmente móveis.
VANGUARDA (Vg) A missão da vanguarda é prover a segurança para o grosso e facilitar o movimento contínuo da tropa.
A missão da flancoguarda é proteger o grosso da observação e dos ataques surpresa, partidos do flanco.
FLANCOGUARDA
Sua missão é de natureza defensiva, em contraste com a missão ofensiva da vgd.
2 - FORÇAS DE PROTEÇÃO (FG) Emprega patrulhas e forças de segurança à frente, nos flancos e à retaguarda, para sua própria proteção.
A missão da retaguarda é proteger o grosso contra os ataques provenientes da retaguarda.
RETAGUARDA
A retaguarda atua de maneira semelhante à uma flancoguarda. É preparada para executar destruições e construir
(Rg) obstáculos.
- Geralmente mobiliada por tropa de cavalaria.
3 - FORÇAS DE VIGILÂNCIA - Alerta a tropa sem poder deter ou retardar eficazmente uma tropa oponente.

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12. DETALHAMENTO DA MARCHA PARA O COMBATE (Medidas de Coordenação e controle)
MEDIDAS DE COORDENAÇÃO E CONTROLE
Processo através do qual as atividades são planejadas, coordenadas, sincronizadas e conduzidas para o cumprimento da missão;
Abrange o pessoal, equipamento, Com, instalações e procedimentos para obter e analisar informações, planejar e expedir ordens e planos e sua execução.

Direção geral de deslocamento na qual o elemento subordinado deve fazer marchar a maior parte de seus
1. Eixo de progressão elementos, podendo se afastar quando a situação exigir.
Direção de deslocamento sobre determinada estrada. É dada pelo comandante quando este deseja que
2. Itinerário de marcha determinada estrada ou trilha seja usada no movimento.
3. Região de destino É uma região para qual é dirigido o movimento do segundo escalão e da qual partirá mediante ordem.
4. Objetivo de marcha É um acidente do terreno para o qual é dirigida a marcha.
é uma linha aproximadamente perpendicular à direção de marcha, facilmente identificável no terreno, e que
5. Linha de controle facilite o controle de duas ou mais colunas.
é um ponto bem caracterizado no terreno, ao longo da zona de ação, itinerário ou eixo de progressão, utilizado
6. Ponto de controle
Marcha para o combate

para informar a localização precisa de uma unidade.


Linha ou Rg terreno antes da qual o ini não tem possibilidade física de atuar; Dslc até essa linha será em Coluna
7. Linha de Pior Hipótese (LPH) de Marcha e o tipo de contato é remoto, após da qual será de Coluna Tática;
Linha onde se admite o encontro dos 1º elm de nossa U com os 1º elm ini, mesmo os de rec;
8. Linha de Provável Encontro (LPE) A partir desta linha, o contato é iminente e a formação é a Marcha de Aproximação.
Linha no terreno onde se admite o encontro entre os elementos inimigos e nossa Força de Cobertura (F Cob);
9. Linha de encontro (LE) Normalmente a localização desta linha é fornecida pelo escalão superior.
10. Zona de reunião É o local onde os elementos de uma tropa se reúnem a fim de fazerem preparativos para uma ação tática.

OBSERVAÇÕES
1 - O Pel Fuz Bld pode marchar como integrante de uma FT SU Bld, sendo esta uma força independente, parte do grosso ou atuando como força de
proteção (vanguarda, flancoguarda ou retaguarda).
2 - Poderá ainda marchar como Esc Rec Vgd, como Flancoguarda, destacado de uma FT SU, do Grosso ou ainda compor a Retaguarda da FT, destacado da
última SU da mesma.
* O Pel Fuz Bld irá, normalmente, desembarcar e liderar quando:
- Terreno difícil para deslocamento embarcado; - Áreas fechadas (bosques, florestas); - Abrir obstáculos; - Possibilidade de Aç Ini com armas AC;
Na realização da M Cmb, como Esc Rec FT SU, o Pel tem por missão estabelecer o contato com o inimigo, na ocorrência do contato visual ou quando
receber fogo deste. Para sanar esta situação, o pelotão deverá:
1. Responder ao fogo; 2. Desdobrar (ocupando posições abrigadas); 3. Informar ao escalão superior;
4. Esclarecer a situação (tamanho, composição e disposição do Ini).

Após o estudo de situação, o Cmt Pel informará ao Esc Sup algumas ações se o Ini não se retirar, são elas:
1.Desbordar - Ini não apresenta resistência e locais de passagens são identificados;
2.Ataque de oportunidade - Ini apresenta resistência média ou fraca. Cmt FT dará a ordem de execução;
3.Fixar e neutralizar - Resistência Ini forte, pelotão incapacitado de deslocar-se, o pelotão apoiará a manobra da SU.

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13. DETALHAMENTO DA MARCHA PARA O COMBATE (Casos particulares)
CASOS PARTICULARES (IMPORTANTE)
Atuando como Escalão de Reconhecimento, o Pel poderá deslocar-se através campo ou, de preferência, pelo eixo de uma estrada.
As situações que se apresentam para o Cmt Esc Rec exigem decisões rápidas e precisas. Algumas situações tem soluções padronizadas.
Info ao Esc Sup;
Rec e Idt limites:
1. Campo minado ou
- largo e curto: desbordar;
obstáculos: (IMPORTANTE) - grandes dimensões: solicitar apoio de Eng (que irá reconhecer, abrir brechas e balizar o caminho) e providenciar a segurança destes
elementos.
- Reagir ao fogo, fazendo com que o Ini tenha mais dificuldades de realizar a pontaria e o novo disparo;
2. Fogo de arma Anticarro: - Usar medidas evasivas se a área for muito aberta (zig-zag e Info Esc Sup);
(IMPORTANTE) - Procurar abrigos imediatamente de forma que as Vtr realizem fogo sobre a posição Ini;
- SFC, o Pel desembarca e assalta a posição Ini, apoiado pelo fogo das VBTP.

3. Fogos Indiretos: Verificar a extensão da zona batida; Informar ao escalão superior; - Grande extensão: Ultrapassar por lanços;
(IMPORTANTE) - Pequena extensão: Desbordar. Obs: Fechar as escotilhas para evitar que os estilhaços atinjam o interior das viaturas.
Marcha para o combate

- Arma automática perto do eixo, executando fogo ineficaz: Reagir ao fogo e investir contra a posição.
4. Fogos de arma automática: - Fogo da arma ineficaz e longe do eixo: Os atiradores da Mtr .50 poderão atirar contra o inimigo.
- Responder ao fogo e prosseguir no eixo.

5. Obstáculos - Esclarecer a situação e caso necessário, realiza a limpeza do terreno. Solicitar o emprego da Eng.
- Estabelecer segurança; - Info escalão superior; - Reconhecer a ponte; *Ponte destruída:
6. Ponte (IMPORTANTE) - Esclarece margem, rampa e vau, bem como outro local para passagem da tropa; - Realiza segurança; - Apoio da Engenharia, SFC.
Morto amigo ou inimigo:
Balizar e Info ao Esc Sup, sem se deter muito.
7. Pessoal morto ou ferido Ferido:
Realizar os primeiros socorros, balizar e Info ao Esc Sup.
Caso ocorra pane ou quebra de alguma VBTP, Info Esc Sup, estabelecer segurança e remanejar o efetivo, permanecendo o motorista e o
atirador da .50 no local.
8. Pane de VBTP
Outras considerações:
(IMPORTANTE) Sempre que possível os CC devem liderar a ação.
O Pel Fuz Bld não lança GC ponta, progride como um todo de acordo com o inimigo e o terreno
FIM DA MARCHA PARA OCUPAÇÃO DE UM OBJETIVO
MARCHA NOTURNA
Peculiaridades O COMBATE DE MARCHA
Realizada quando:
- Dificuldade na orientação; - Ao atingir um objetivo - Reconhece o local;
- Superioridade aérea do inimigo;
- Necessidade de equipamentos de visão noturna; de marcha; - Sfc, libera a área;
- Preservar o sigilo da operação;
- Maior dificuldade de esclarecer a situação à frente; - Ordem do escalão - Ocupa a área dentro de um
- Conquistar o terreno de
- Distâncias reduzidas entre as frações; superior; planejamento;
surpresa;
- Medidas de coordenação e controle crescem de importância; - Interferência do - Divide o objetivo em setores;
- Realizar um desbordamento,
inimigo. - Mantém a vigilância.
apvrt do êxito ou perseguição.

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14. FORÇAS-TAREFAS BLINDADAS
A missão da FT Bld na Ofensiva é cerrar sobre o inimigo para destruí-lo, neutralizá-lo ou capturá-lo, empregando o fogo, o movimento e o combate
aproximado e a ação de choque.

Características - Ação de choque. - Flexibilidade. - Proteção blindada.


de uma FT Bld - Mobilidade. - Potência de fogo. - Sistema de comunicações amplo e flexível.
- Aproveitamento do êxito e perseguição do inimigo.
- Participar de Op ofensivas ou defensivas continuadas, quando apoiadas
Possibilidades - Movimentos retrógrados.
por um sistema logístico adequado e oportuno.
das FT - Conquista e manutenção do terreno.
- Executar amplos desbordamentos e envolvimentos.
- Transposição de curso d’água.
- Vulnerabilidade de ataques aéreos. - Necessidade de rede rodoviária para apoio.
Limitações das - Sensibilidade ao emprego de minas, armas AC e obstáculos. - Apoio logístico relativamente crítico, principalmente Cl III, V e
FT - Mobilidade restrita em terrenos montanhosos, arenosos, pedregoso e IX.
FORÇAS-TAREFAS BLINDADAS

pantanoso. - Manutenção de viaturas.


Formas de Num ataque coordenado as forças são agrupadas, em princípio, em:
Atuação e 1) Escalão de Ataque.
Condutas do 2) Base de Fogos.
Pel Fuz Bld 3) Reserva.
- A missão da Base de Fogos é fixar o inimigo no terreno e neutralizar suas armas, permitindo liberdade de ação para o escalão de ataque.
Base de Fogos - É Composta do Pel Mrt P e pelo Pel AC.
- Os CC não são incluídos, normalmente nessa ordem, pela sua grande mobilidade e ação de choque.
Escalão de - Deve concentrar o maior poder de combate possível.
- Deve cerrar sobre o inimigo o mais rápido possível.
Ataque - Deve ser possibilitado o apoio mputuo entre CC e Fuz Bld.
Frente de
- Devido aos meios de combate que recebe, uma FT Bld SU ataca uma frente maior do que uma Cia Fuz convencional.
Ataque de uma
- A frente de Atq que recebe uma FT Bld SU varia de 400 a 2.000 metros.
FT Bld SU
- É a fração mantida sob controle do Cmt da FT Bld.
Reserva
- Sua decisão de ser empregada é de grande importância e exige minucioso estudo de situação.
Quem Lidera o
Os CC, por possuírem maior proteção blindada e grande potência de fogo, devem, sempre que possível, liderar o ataque.
Ataque
Os CC Lideram * O fogo das armas anticarro do inimigo puder ser neutralizado.
* Quando o terreno permitir boa trafegabilidade.
Quando? * As posições inimigas apresentam um sistema AC ineficiente.
Os Fuz Bld
Lideram Os CC não puderem prosseguir devido ao terreno ou a intensidade dos fogos anti-carro.
Quando?
Lideram Sempre que possível, para tirar proveito das características das VBTP (blindagem e mobilidade).
embarcados: Quando o terreno impedir o avanço dos CC, mas não impedir o das VBTP.

(CONSOLIDAÇÃO SLIDES 1 – Op Of / Atq / M Cmb ................................. 15/16)


15. FORÇAS-TAREFAS BLINDADAS
A missão da FT Bld na Ofensiva é cerrar sobre o inimigo para destruí-lo, neutralizá-lo ou capturá-lo, empregando o fogo, o movimento e o combate aproximado e a ação de
choque.
Os Fuz Bld Lideram
Os CC não puderem prosseguir devido ao terreno ou a intensidade dos fogos anti-carro.
Quando?
Sempre que possível, para tirar proveito das características das VBTP (blindagem e mobilidade).
Quando o terreno impedir o avanço dos CC, mas não impedir o das VBTP.
Lideram embarcados: Os Fuz devem permanecer embarcados o maior tempo possível para:
- Poder progredir na velocidade dos CC. - A mobilidade de ambos os elementos seja mantida.
- As baixas sejam minimizadas. - Seja evitado o desgaste prematuro dos Fuz.
• Quando obstáculos impedirem o movimento embarcado, e não puderem ser desviados.
Lideram desembarcados
• Quando os fogos anticarro não puderem ser neutralizados pelos fogos diretos ou indiretos.
FORÇAS-TAREFAS BLINDADAS

- Evitar a sua destruição por armas anticarro inimigas.


- Cooperar na destruição de armas anticarro que detenham a progressão dos CC e das VBTP.
Os Fuz necessitam
- Remover obstáculos que impeçam o movimento.
desembarcar para:
- Assaltar posições organizadas e realizar a limpeza do objetivo.
- Progredir através de bosques e localidades dando proteção aos CC.
- Antes das P Def inimigas: risco de armas AC é grande; Fuz devem acompanhar os CC à retaguarda ou ao lado.
Quando Desembarcar? - Em cima das P Def inimigas: risco de armas AC é menor; vasculhamento da posição, captura de prisioneiros e material.
- Após as P Def inimigas: não há a possibilidade de ser atingido pela retaguarda.
Três formas de se montar
(IMPORTANTE) a) FT forte em Fuz Bld. b) FT forte em CC. c) FT equilibrada.
uma FT
- Terreno limpo e com poucos obstáculos. - Velocidade e ação de choque são fatores preponderantes.
FT com predominância
O Estudo de Situação - Posição do inimigo sumariamente organizada. - Em missão de ação de choque, para evitar que o inimigo
de CC
indicará a organização e o - O inimigo é forte em blindados. estabeleça um dispositivo defensivo com rapidez.
emprego das FT, com
FT com predominância - Terreno com muitos obstáculos e/ou área edificada. - Necessidade de limpeza de posições inimigas.
predominância de CC, Fuz
em Fuz Bld - Inimigo forte em defesa anti-carro. - Missão exige organização pormenorizada do terreno.
Bld ou equilibrada.
FT Equilibrada - A situação do inimigo é vaga. - Necessidade de emprego equivalente.
I. Proporcionar Aç Choque para
conquista e manutenção de III. Liderar ações sempre que possível;
Emprego dos elementos de
objetivos; IV. Neutralizar ou destruir posições fortificadas pelo fogo direto;
Carro de Combate
II. Facilitar a progressão do Fuz V. Realizar contra-ataques.
Bld, apoiando-o pelo fogo;
- Apoiar, quando embarcados, a
progressão dos CC;
- Abrir ou remover obstáculos, dentro da suas possibilidades;
Emprego dos elementos de - Destruir pequenos bolsões de
- Cooperar na destruição de armas AC;
Fuz Bld resistência;
- Liderar a ação de forma embarcada na transposição de curso d’água.
- Realizar a limpeza e auxiliar na
consolidação de objetivos;

(CONSOLIDAÇÃO SLIDES 1 – Op Of / Atq / M Cmb ................................. 16/16)

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