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Meios de observação nocturna do Tanque

Os equipamentos de vigilância e observação nocturna auxiliam as tropas no


cumprimento das suas missões a:
 Localizar e observar o inimigo.
 Disparar as armas contra o inimigo
 Detectar os dispositivos de observação activos do inimigo.

São instrumentos ópticos que pelas suas características destinam-se a realizar a


observação no campo de combate, fazer a medição do ângulo em dois planos vertical e
horizontal, determinar a distância dos objectos locais e alvos no terreno, realizar a
pontaria directa com o canhão e a metralhadora e fazer a correcção do fogo.

TKN1-C é um órgão de visão nocturna do comandante de pelotão de tanques que se


destina para observar o caminho durante a noite, terreno e tanques da sua unidade em
ordem de combate e de marcha.

TPN-1: é um órgão de visão nocturna do artilheiro que se destina para a execução


do tiro de precisão do canhão do tanque e da metralhadora em tempo oportuno.

TBN-2 é um órgão de visão nocturna do condutor emprega-se quando se realizam


marchas, comprovando assim o estado dos órgãos e a segurança para a sua sujeição.

O conjunto do órgão TKN1-C compreende o orgão de observação do mesmo, bloco


de alimentação e protector de raios infravermelho.

O órgão de observação TKN1-C é um periscópico electrónico óptico, do tipo


monocular constituído dos seguintes elementos fundamentais: Cabeça superior, corpo do
orgão e sistema óptico com conversor electrónico óptico de uma imagem invisível e a
visibilidade durante a irradiação do objectivo com raios infravermelhos.

A cabeça superior é desmontada e em caso de necessidade, pode ser substituída por


outra nova chamada de PRFA.

A parte superior do campo de visão do órgão é um dispositivo de cortina destinado a


eliminar o efeito deslumbrante da luz contrária dos faróis, projécteis incendiários, etc.
Assim que se perde a visibilidade do terreno com o tanque.
Medidas de coodernação durante o combate nocturno

No combate noturno, é preciso conciliar as necessidades táticas, inerentes a cada


tipo de operação, com o desgaste da tropa, que surge com o continuar das operações,
principalmente advindos da privação do sono e da tensão do combate. Cabe aos
comandantes a emissão de diretrizes e ordens relacionadas à possibilidade de descanso
de seus comandados, em especial quanto ao tempo necessário ao sono da tropa, a fim de
preservar a operacionalidade alcançada.

Os ataques noturnos exigem um planejamento cuidadoso e pormenorizado, bem


como uma execução precisa e coordenada. O sigilo e a surpresa são essenciais para que o
ataque noturno seja conduzido com um mínimo de baixas. O objetivo deverá ser
facilmente identificável à noite e suficientemente pequeno para que possa ser conquistado
em um único assalto.

Zona de Reunião é uma área na qual uma unidade se reúne a fim de se preparar
para uma operação subseqüente. Dentro dessa zona de reunião, o Cmdte de companhia
distribui as áreas para os pelotões, onde são realizados os preparativos para o combate,
que incluem:

 Planejamento da operação, seguindo as normas de comando;


 Medidas logísticas, especialmente a manutenção do armamento, viaturas e
material de comunicações.
 Descanso da tropa, sem prejuízo da segurança; e (d) outras atividades, conforme
a situação.

Linha de partida (LP) Caso não possa ser fixada por um acidente do terreno,
essa linha pode ser marcada com fitas ou outros meios improvisados. O ideal seria
estabelecer a orla anterior da posição de ataque como linha de partida.

Ponto de liberação de pelotão (P Lib Pel) É o local onde o comandante de


companhia passa aos comandantes de pelotão o controle do deslocamento, permitindo
que os pelotões tomem novas direções, mais ou menos paralelas, facilitando o
prosseguimento do movimento. Normalmente, esse ponto fica localizado entre a linha
de partida e a provável linha de desenvolvimento, sendo utilizado quando a companhia
se desloca em coluna.

Provável linha de desenvolvimento (PLD) - É uma linha sobre a qual o


comandante pretende desenvolver por completo a tropa para o assalto ao objectivo.
Deve ser perfeitamente identificável à noite e estar dentro da distância de assalto ao
objectivo. Esta distância varia de acordo com o tipo da posição a ser assaltada, com o
tipo e a intensidade do fogo de apoio que precede o assalto. Quando não se dispuser de
uma linha natural do terreno para o desenvolvimento, pode ser demarcada uma linha por
guias que se utilizam de meios improvisados ou de material apropriado, tais como
dispositivos luminosos, fluorescentes ou infravermelhos.

Linha limite de progressão (LLP) - É planejada para manter o controle e evitar


que o pelotão de ataque seja submetido aos fogos de proteção amigos. É estabelecida
pelo comandante de Companhia. Esta linha deverá seguir os acidentes do terreno
identificáveis à noite pela tropa.

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