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Conteúdo 5: OPERAÇÕES DEFENSIVAS

Assunto III: A Força-Tarefa (Valor SU) e


o Pel C Mec nas Táticas e Técnicas
Especiais de Defesa
Defesa Móvel OBJETIVOS
a) Analisar a tática e técnica da Defesa Elástica;

b) Analisar as missões de uma Força-Tarefa (Valor SU)


e de um Pel C Mec na Defesa Elástica; e

c) Empregar o Pel CC, Pel Fuz Bld e Pel C Mec,


compondo uma FT, na Defesa Elástica.
SUMÁRIO
I - INTRODUÇÃO
II - DESENVOLVIMENTO
a) Técnicas especiais de defesa;
b) Generalidades da Defesa Elástica; e
c) Idt as missões do Pel C Mec e Pel Fuz Bld na Def
Elástica;
III - CONCLUSÃO
BIBLIOGRAFIA
DEFESA MÓVEL INTRODUÇÃO

Diferente da Defesa de Área, a Defesa Móvel vale-se do


movimento e manobra e dos fogos para ampliar seu poder de
combate e destruir a força inimiga atacante.
DEFESA MÓVEL

A Defesa Móvel emprega uma combinação de ações


ofensivas, defensivas e retardadoras. Nela o comandante
utiliza um menor poder de combate à frente, na ADA, e
vale-se da manobra, dos fogos e da organização do terreno
para recuperar a iniciativa.
DEFESA MÓVEL
A defesa móvel (Def Mv) visa à destruição das forças
inimigas e, para isso, apoia-se no emprego de forças
ofensivas dotadas de elevada mobilidade e poder de choque
(forças blindadas).

Normalmente, parte dos meios opera como na defesa de


área e outra, como força de fixação, com a missão de
retardar o inimigo, atraindo-o para uma situação que
favoreça o desencadeamento de um contra-ataque de
destruição, dentro de uma linha de controle-limite da
penetração na ADA.
DEFESA MÓVEL
DEFESA ELÁSTICA DESENVOLVIMENTO

A defesa elástica é a técnica de defesa mais ofensiva.

Nela, permite-se uma penetração do inimigo em região


selecionada para canalizá-lo para Área de Engajamento
(AE), no interior da ADA, onde será emboscado e destruído
pelo fogo de armas AC de médio e longo alcance. Contra-
ataques são executados com a finalidade de impedir que a
força inimiga rompa o dispositivo defensivo nos limites da
AE ou desborde a P Def
DEFESA ELÁSTICA

Essa técnica visa limitar a possibilidade de o inimigo


explorar um desbordamento de uma posição defensiva ou uma
penetração por meio de sucessivas posições instaladas em
profundidade, e mutuamente apoiadas.

O cerne dessa técnica está em enfraquecer as forças


inimigas à frente do LAADA para depois destruí-las
enquanto progridem no interior da ADA.
DEFESA ELÁSTICA
A defesa elástica tira o máximo proveito da surpresa e
de características específicas do terreno.

Para ser empregada, o terreno deve ser suficientemente


movimentado, deve permitir a defesa em profundidade (ainda
que dificulte repelir o ataque no LAADA) e deve ser
favorável ao estabelecimento de áreas de engajamento (AE),
sem a necessidade, contudo, de ser tão amplo como no caso
da defesa móvel.

As dimensões das áreas de engajamento devem ser


compatíveis com a força inimiga a ser destruída e a
eficácia das armas dos núcleos de defesa.
DEFESA ELÁSTICA

A AE é uma área crítica, selecionada ao longo das VA


do inimigo, onde suas formações de ataque tornam-se
vulneráveis ao efeito dos fogos diretos e indiretos.

Uma AE deve dispor de posições de tiro e de observação


que permitam otimizar o poder de destruição dos fogos.

Deve contar, ainda, com obstáculos naturais e


artificiais para reduzir a mobilidade do inimigo.
DEFESA ELÁSTICA

Os RCB e as FT BIB são as FT Bld mais aptas a


conduzirem uma Defesa Elástica.

Há necessidade de grande emprego de poder de fogo,


principalmente, do fogo de armas anticarro de médio e
longo alcance.
DEFESA ELÁSTICA

Na defesa elástica, busca-se separar a infantaria dos


blindados (através de obstáculos antipessoais, por
exemplo) e, então, por meio de uma sequência de defesas,
deslocamentos e novas defesas, canalizá-los para uma AE no
interior da ADA, onde serão destruídos pelo fogo de armas
AC de médio e longo alcance em toda a profundidade de seu
dispositivo.
DEFESA ELÁSTICA
DEFESA ELÁSTICA
A defesa elástica é conduzida, normalmente, na
seguinte sequência:

1ª fase: acolhimento dos elementos da F Seg e


canalização do inimigo para as AE;
IN
IM
IG
DEFESA DE ÁREA

O
PAG
DA
A
LA A ADA
L

AE
Reserva
DEFESA ELÁSTICA
Os elementos de reconhecimento são empregados,
inicialmente, para vigiar à frente da Z Aç do regimento,
ocupando PAG ou PAC, informando sobre a aproximação do
inimigo, iludindo-o quanto à localização da P Def e
ajustando os fogos de apoio.
DEFESA DE ÁREA

INI
A D

M
LA DA

IGO
LA A

AE
Reserva
DEFESA ELÁSTICA

Após acolhidos, passam a integrar a reserva ou ocupam


posições defensivas de onde possam contribuir para a
contenção do inimigo nas AE, para a sua destruição ou para
continuar a informar sobre o deslocamento de reservas,
ajustar fogos de apoio etc.
DEFESA DE ÁREA

DA
A
LA A ADA
L

INIMIGO
AE
Reserva
DEFESA ELÁSTICA

2ª fase: destruição da força inimiga nas AE.

A destruição do inimigo será realizada pelos fogos dos


próprios núcleos de defesa, pelos fogos indiretos da
artilharia e dos morteiros e pelos fogos aéreos, se
disponíveis.

Na fase da destruição, deverá ser buscada a maior


profundidade possível no dispositivo inimigo.
DEFESA ELÁSTICA
As armas anticarro são, inicialmente, instaladas em
posições avançadas, próximas ao LAADA, engajando o
inimigo desde seu alcance máximo e procurando retardá-
lo, desorganizá-lo e forçar o desembarque dos
fuzileiros blindados inimigos.

O uso de obstáculos reforça a posição defensiva,


canaliza o inimigo para as AE e assegura a máxima
eficiência dos fogos anticarro.

Mediante ordem, as armas anticarro deslocam-se para


posições de onde participarão da destruição do inimigo
no interior das AE.
DEFESA DE ÁREA

DA
A
LA A ADA
L

INIMIGO
AE
Reserva
DEFESA ELÁSTICA
3ª fase: contenção da força inimiga nas AE, através de
contra-ataques que impeçam que rompa o dispositivo
defensivo nos limites das AE ou desborde a P Def.

Os C Atq deverão ser realizados por força de grande


mobilidade e poder de fogo, normalmente uma FT Esqd CC,
Esqd C Mec ou um Esqd Provs VBR, mantido em reserva
como força de C Atq.
Essa força será empregada nos pontos em que o inimigo
tentar romper o dispositivo defensivo, nos limites das
AE, obrigando-o a permanecer em seu interior ou quando
este tentar desbordar a P Def.
DEFESA DE ÁREA

DA
A
LA A ADA
L

INIMIGO
AE
A RESERVA
Quando for empregada a defesa móvel, a reserva é o
elemento mais forte e decisivo da força. Embora possa
ser empregada para realizar ações defensivas, sua
missão principal é derrotar o inimigo pelo combate
ofensivo. A possibilidade de a reserva concentrar,
rapidamente, um poder de combate superior em uma dada
área, aumenta consideravelmente sua capacidade
ofensiva.
MISSÕES DA RESERVA
A reserva é empregada para:

a) reforçar ou substituir elementos empregados na área


de defesa avançada;
b) assegurar a manutenção de regiões importantes do
terreno;
c) auxiliar o desengajamento de forças;
d) proteger os flancos;
e) fornecer segurança contra assaltos aeroterrestres e
aeromóveis;
MISSÕES DA RESERVA
f) realizar operações contra infiltrações e forças
irregulares, sempre que o valor do inimigo ultrapasse
as possibilidades da força de defesa da área de
retaguarda do escalão considerado; e
g) destruir o inimigo.

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