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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO

CURSO DE FORMAÇÃO DE OFICIAIS DA PMMA


ARMAMENTO E EQUIPAMENTO POLICIAL I

USO DE DRONES PARA LEVANTAMENTO POLICIAL NA PMMA

CAD. PM 13/16 Matheus Felipe FRANÇA da Silva


Instrutor: Tenente Coronel NILSON

RESUMO
Este trabalho apresenta um estudo sobre a utilização de “drones” (VANTs”) pela PMMA.
Para tanto foi apresentado a conceituação do termo VANT, bem como um breve histórico
sobre o seu desenvolvimento e uso no decorrer dos anos. O estudou enfatizou o uso desses
instrumentos pelas forças de segurança pública, como Exército, Marinha e Aeronáutica,
demonstrando a importância que apresentam, enquanto instrumento tecnológico que pode ser
adapto para uso na segurança pública tendo diversas aplicabilidades. Por fim, o artigo vem
discutir a utilização de drones no ambiente policial apontando suas principais características, e
vantagens dando por fim ênfase a possibilidade de uso pela policia militar do Maranhã,
utilizando como parâmetros modelos já aplicados por outras policias no Brasil, indicando
sugestões que melhor se adequem a realidade maranhense .

Palavras-chave: DRONES; LEVANTAMENTO POLICIAL; POLÍCIA MILITAR

ABSTRACT

This paper presents a study on the use of "drones" (UAVs ") for PMMA. To do so was
introduced the concept of UAV term as well as a brief history of its development and use over
the years. The studied emphasized the use of these instruments by the public security forces
such as Army, Navy and Air Force, demonstrating the importance that present while
technological instrument that can adapt for use in public safety with various applicability.
Finally, the article is to discuss the use of drones in the police environment pointing its main
features, and advantages giving finally focus the possibility of using the military police of
Maranha using as model parameters already applied by other police in Brazil, indicating
suggestions best suited to maranhense reality.

Keywords: DRONES; LIFTING THRILLER; MILITARY POLICE

INTRODUÇÃO
O Estado do Maranhão assim como diversos outros estados da federação vem
passando por uma onda de violência. As ações de combate e prevenção efetuadas pelas forças
policiais são constantes e propositivas.
A Polícia Militar do Maranhão, enquanto instituição que compõe o Segurança Pública
está inserida nesse l contexto que exige adaptações e capacitações constantes, além de altos
investimentos em tecnologias que auxiliem nesse processo de adequação às transformações
sociais que ocorrem.
Tendo em vista esse cenário, os popularmente conhecidos DRONES, ou veículos
aéreos não tripulados (VANT), apresentam-se como uma alternativa bastante salutar de apoio
estratégico no policiamento ostensivo e preventivo, tendo em vista que estudos recentes
apontam os VANT’s como artigos de grande importância tanto para o uso civil quanto para o
uso militar.
Nesse sentido, o presente artigo busca identificar de que modo o emprego de VANT
pode contribuir nas operações policiais. Para tanto, será feita uma abordagem inicial sobre o
conceito histórico dos VANT’s, em seguida uma análise sobre algumas de suas
características, e sua aplicação pelas forças de segurança. E por fim, será analisada de que
modo esse instrumento pode ser utilizado pelas forças policiais com ênfase na utilização pela
Policia Militar do Estado do Maranhão.
Para realizar o presente estudo foi utilizada a pesquisa documental como fonte para
reunir boletins, manuais, instruções, leis, ofícios, relatórios, atas, debates e outros documentos
que fossem capazes de ajudar o pleno entendimento sobre as vantagens e desvantagens do
patrulhamento aéreo pelo VANT como ferramenta de fortalecimento da organização policial
militar e excelência na prevenção e repressão ao crime.

1 VANT’s : Origens e conceitos


Entende-se por VANT’S a denominação dada aos veículos aéreo motores não
tripulados, ou seja, são aeronaves que não necessitam de pilotos, em forma embarcada, sendo
conduzidos por meio de gestão remota, autonomamente, ou mesmo por meio da conjugação
dessas modalidades (DE PAULA, 2012).
De acordo com a denominação dada pela Confederação Brasileira de Aeromodelismo
(2005) a definição para VANT é: “[...] um veículo capaz de voar na atmosfera, fora do efeito
de solo, que foi projetado ou modificado para não receber um piloto humano e que é operado
por controle remoto ou autônomo (BRASIL, CONFEDERAÇÃO DE AEROMODELISMO,
2005)”.
Já para a portaria de n° 606 do Ministério da Defesa (2004), VANT pode ser definido
como:
Art. 4° Para os efeitos desta Portaria Normativa são utilizados os seguintes
conceitos:
I - Veículo Aéreo Não Tripulado: é uma plataforma aérea de baixo custo operacional
que pode ser operada por controle remoto ou executar perfis de vôo de forma
autônoma podendo ser utilizada para:
a) transportar cargas úteis convencionais, como sensores diversos e equipamentos de
comunicação;
b) servir como alvo aéreo; e
c) levar designador de alvo e cargas letais, sendo nesse caso empregado com fins
bélicos. (BRASIL, 2004)

São aeronaves que possuem a capacidade de executar diversas atividades de apoio


aéreo ostensivo, sem que seja necessária a exposição de vidas. A importância militar e
estratégica desse tipo de equipamento é crescente, tendo em vista que em determinados
cenários onde não há a possibilidade de se sobrepor uma superioridade em determinada área,
se evita a exposição de pilotos a situações de perigo oriundas de fogo inimigo (MIRANDA
NETO et al,2009).
Essa tese é corroborada por Júlio César de Paula, ao apontar as principais vantagens
apresentadas pelo uso de VANT’S
As principais vantagens na utilização de VANTs frente a aeronaves tripuladas
convencionais são: (i) custo de produção e manutenção muito menores; (ii) maior
flexibilidade, podendo executar manobras ou locomover-se em locais de difícil
acesso para aeronaves convencionais; (iii) longas jornadas de voo, o modelo Global
Hawk utilizado pela NASA pode realizar voos sem interrupções por até 42 horas;
(iv) além de eliminar prováveis riscos que uma aeronave tripulada possa expor a sua
tripulação (DE PAULA, p. 02, 2012).

A primeira utilização do conceito de Veículo Aéreo Não Tripulado vem em


decorrência de um ataque promovido pelo Exército Austríaco na região de Veneza, em 1849.
Nessa situação houve a utilização de balões carregados com explosivos que foram lançados a
partir dos navios austríacos, cujo intuito era explodir suas cargas assim que caíssem na cidade.
(MIRANDA NETO et al, 2009, apud HARDGRAVE, 2005).
Contudo, a utilização de veículos não tripulados já remota de período bem anterior, na
época do general Chinês Zhuge Liang (180-234 d.C), que utilizou balões de papel carregando
lamparinas mantidas a base de óleo, como uma estratégia de assustar os inimigos, além de
servir como um sinalizador para suas tropas (BARNHART et al., 2012).
Entre os anos de 1950 e 1970, durante a Guerra da Coréia e do Vietnã, foi a vez dos
Estados Unidos da América colocarem em exercício seu protótipo de VANT, o RyanFireBee.
Suas principais missões foram o reconhecimento aéreo de objetivos estratégicos para
as tropas terrestres e monitoramento de comunicações entre as tropas inimigas. Cabe
ressaltar que durante este mesmo período ocorreu o desenvolvimento deste tipo de
tecnologia pela União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), sendo,
entretanto, mantidas em sigilo pelos militares soviéticos. (MIRANDA NETO et
al, p. 20, 2009)

Nota-se que a concepção de veículos aéreos não tripulados, tinha como objetivo
alcançar alvos que humanos não conseguiriam alcançar e efetuar o lançamento de armas.
Apesar disso, no período da Guerra Fria, esse posicionamento começou a ganhar novos
contornos, e até os dias atuais, nota-se que cerca de 90% dos VANTs utilizados pelas forças
militares estão relacionados ao uso para missões de reconhecimento e coleta de dados e
mesmo para a espionagem. Isso se deve aos diversos avanços tecnológicos sofridos ao longo
dos anos.
No Brasil, os primeiros relatos sobre o desenvolvimento dos VANT’s ocorreram em
meados de 1980, quando o Centro Tecnológico Aeroespacial deu início ao projeto Acuruã
PDIPS- 8408, cujo objetivo principal era a criação de uma plataforma de ensaio com a fim de
formar sistemas de controle e telemetria frente a um futuro alvo aéreo manobrável, para o
desenvolvimento do míssil Piranha, a partir da ampliação do nível de conhecimentos na área
eletrônica (OLIVEIRA, 2005).
Atualmente, o Ministério da Defesa tem em andamento o Projeto VANT, que busca a
criação de modelo que supra, simultaneamente, as necessidades das três forças armadas: a)
Exército Brasileiro-VANT reconhecimento tático e Alvo aéreo; b) Marinha do Brasil - Alvo
Aéreo e VANT de reconhecimento (embarcado); e c) Força Aérea - Alvo Aéreo, VANT de
Enlace de Comunicações e de Reconhecimento. (OLIVEIRA, 2005).
Devido à possibilidade de manuseio remoto dos VANT’S, sua operação pode ser feita
de diversas formas, seja por meio de uma base remota localizada no solo, a metros ou mesmo
quilômetros de distância. Por óbvio, quanto maior o raio de atuação, maior será o custo desse
equipamento. Contudo, quando se trata de controle realizado a partir do modo autônomo, os
planos de voos são realizados a partir de pré-programações, o que deixa o alcance ilimitado e
diminui os custos, sendo necessário para tanto um aumento na complexidade de seu sistema
operacional.
Desse modo, a saída é a combinação do modo manual e do modo autônomo, em que se
utiliza o primeiro nos casos de manobras mais complexas, tais como pouso e decolagem, e o
segundo para voos de cruzeiro ou pairando, formando assim um equilíbrio entre a
complexidade do sistema e os custos operacionais (DE PAULA, 2012).

1.1 Drones, Quadcopters, VANTs ou RPA?


De pronto deve-se salientar que independentemente do tamanho, todos são
caracterizados como VANT’s, visto que se movimentam no ar sem a necessidade de um
piloto embarcado. Contudo, os especialistas determinam a utilização dos nomes de acordo
com os tipos específicos de aparelhos e suas respectivas aplicações e finalidades.
No conhecimento popular todos os modelos são conhecidos como “drones”.
Entretanto, tal denominação é oriunda do fato de alguns desses aparelhos reproduzirem um
zumbindo que se assemelha ao das abelhas, mas especificamente o zangão. Nota-se de pronto
que tal associação é inadequada, visto que alguns desses modelos não reproduzem esse
zumbido.
Os drones foram inicialmente produzidos para fins militares, com o intuito de
resguardar vidas. A origem de inspiração foram às bombas vetoras V-1 produzidas na
Alemanha. Em resumo sua finalidade era substituir os aviões em situações que
representassem alto risco para os pilotos e seus tripulantes. Em geral, os drones são equipados
com um sistema GPS para facilitar sua localização pelos operadores (EBC, 2015).
No Brasil, os drones se classificam de acordo com o propósito de uso. Podendo ser
utilizado para lazer, esporte, hobby ou competições, sendo visto como um aeromodelo. Se a
finalidade do drone for para fins de pesquisa, experimento, ou mesmo para fins comerciais
esse aparelho passa a ser entendido com o veículo aéreo não tripulado (VANT).
Nessa situação nota-se que além de não possuir a finalidade recreativa é necessário
também que se tenha uma carga útil embarcada, que não seja um equipamento necessário para
voar, tais como câmeras acopladas para monitoramento ou levantamento de dados, ou mesmo
quando utilizadas para transportes ou entregas (EBC, 2015).
Já o modelo conhecido como “quadcopter”, que em português significa “quadrirrotor
ou multi-rotor”, nada mais é que um aparelho que apresenta quatro “braços” com presença de
rotores de empuxo vertical nas extremidades que servem como propulsores. Consiste numa
derivação dos helicópteros. De acordo com De Paula (p. 09, 2012), “O quadrirrotor é uma
aeronave motorizada mais pesada que o ar, que possui a capacidade de decolagem e
aterrisagem vertical (VTOL), além de poder realizar voos pairados”.

Figura 1 Quadrirrotor utilizado pela policia britânica. Fonte: DE PAULA, 2012

No Brasil o quadcopter é um dos tipos de VANT com maior utilização, em eventos


como desfiles, e acompanhamento de provas esportivas como maratonas, e outros eventos de
grande porte, atuando em transmissões ao vivo ou gravações. Ao contrário do drone, o
quadcopter não necessita de um GPS. Isso se dá em decorrência das funções do quadcopter,
atuam em pequenas áreas, enquanto o drone percorre áreas maiores. Destaca-se que com os
avanços tecnológicos os modelos multi-rotores já apresentam características que se
assemelham às dos drones mais recentes fazendo com que assumam características parecidas,
permitindo que estes também realizem missões semelhantes (EBC, 2015).
Outro ponto de destaque refere-se ao modelo de funcionamento desse tipo de VANT.
Deve-se levar em conta que a estrutura deve ser perfeitamente simétrica e o deslocamento
translacional e a orientação do ângulo sejam dependentes apenas da velocidade de rotação das
hélices dos motores. Conforme se verifica na estrutura básica de um modelo simplificado
(vide imagem).
Figura 2 Modelo simplificado de um quadrirrotor. Fonte: DE PAULA, 2012

Como bem se observa na figura acima a estrutura do quadrirrotor está representado


pelas linhas pretas, o sentido de rotação das hélices está representado pelas setas vermelhas
curvadas e a velocidade angular das hélices pela seta azul. É possível observar que a hélice
frontal e a traseira têm como sentido o anti-horário, enquanto que a esquerda e direita atuam
em sentido horário (DE PAULA, 2012).
No Brasil, os órgãos de regulamentação aeronáutica utilizam-se do termo RPA
(Remotely Piloted Aircrafts/Aparelhos Aéreos Remotamente Pilotados) remetendo a um
controle de voo que ocorre em tempo integral, mesmo por parte de um operador que fica em
solo. Assim, entende-se que a aeronave é “tripulada” a distância. Tal determinação serve
também para impor ao comandante responsável pela aeronave a responsabilidade tal qual
ocorre nas aeronaves comuns (EBC, 2015).
Os equipamentos autônomos, ou seja, os que atuam sem qualquer intervenção externa,
durante o voo são proibidos como uma forma de defesa aérea brasileira. É importante destacar
que no Brasil existem regras específicas para o uso desses aparelhos.
Para que seja permitida a operação experimental de RPA é necessária à solicitação de
uma autorização a ANAC de um Certificado de Autorização de Voo Experimental (CAVE),
conforme as seções 21.191 e 21.193 do Regulamento Brasileiro da Aviação Civil n° 21 (
RBAC).
No Brasil, os VANTs mais populares foram pequenos aviões utilizados pela Força
Aérea Brasileira (FAB), cuja função era a proteção de fronteiras sendo utilizados pelo
IBAMA, com o intuito de efetuar o mapeamento do desmatamento da floresta amazônica.

2 UTILIZAÇÃO DE VANTS PELAS FORÇAS DE SEGURANÇA


Diante do cenário de mudanças sociais e de violência que se instalam na sociedade, as
forças de segurança buscam abastecer o seu contingente operacional com ferramentas que
possibilitem o enfraquecimento e consequente diminuição das ações criminosas.
Nesse cenário, em que se busca a promoção de uma segurança pública cada vez mais
efetiva, e evitar a baixa de vida tanto civis quanto militares. Os VANTs surgem como uma
possibilidade de auxilio efetivo nas ações que necessitam de superação de limites, poupando a
força humana de se colocar em situações de risco, quando nas missões de reconhecimento e
vigilância.
No que concerne às missões de reconhecimento e vigilância, os VANT’s apresentam
grande vantagem, pois podem permanecer sobre a área de mapeamento por um longo período
de tempo, fazendo uso de todos os seus recursos eletrônicos, além de permitir uma vigilância
em tempo real particularmente quanto às missões de reconhecimento e vigilância
(OLIVEIRA, 2005).
O aparato tecnológico que pode ser acrescentado ao VANT acaba por torná-lo um
importante instrumento nas operações militares, uma vez que produz informações vitais no
processo decisório das operações. Além de permitir a organização de ataques mais
inteligentes e com uma menor probabilidade de erros (OLIVEIRA, 2005).
No âmbito das forças de segurança, a utilização do VANT já começa a tomar
contornos cada vez mais práticos e essenciais. No Exército, as atividades são desenvolvidas
atualmente pelo Centro Tecnológico do Exército (CTEx), cujas atividades estão concentradas
no desenvolvimento de ações para desenvolver sistemas autônomos com o intuito de atender
necessidades das forças terrestres no que concerne ao reconhecimento e busca de alvos.
Ainda nesse sentido:
Neste ano de 2004, os órgãos, Centro Tecnológico de Aeronáutica (CTA), o
Centro Tecnológico do Exército (CTEx), o Instituto de Pesquisas da Marinha
(IPqM), a Avibrás Indústria Aeroespacial SA, a Fundação Casimiro Montenegro
Filho e a Financiadora de Estudo e Projeto (FINEP) celebraram um convênio para o
desenvolvimento de um projeto de VANT, conjugando interesses das três Forças
Singulares (Projeto VANT/MD).
Paralelamente, seguindo a tendência mundial, foi aprovado o desenvolvimento, no
CTEx, de etapas intermediárias de sistemas que passam servir de demonstradores de
tecnologia para o objetivo final e ao mesmo tempo possa ser utilizado em
experimentação doutrinária nos escalões inferiores.
Assim, o CTEx propôs um desenvolvimento com resultados intermediários,
preconizado pelos requisitos estabelecidos pelo Estado-Maior do Exército, que possa
ser aproveitado mais amplamente. Desse modo, estão em fase teste para aplicação
efetivas as concepções do VANT VT 15, VANT VT 30, VANT VT 70, com alcance
de 15 km, 30 km e 70 km, respectivamente (MIRANDA NETO et al, p. 59, 2009).

Já na Marinha o Corpo de Fuzileiros Navais desenvolveu o projeto VANT com o


intuito de potencializar a capacidade de inteligência em tempo real, bem como a criação de
uma plataforma aérea robusta que atenda as especificações militares. Sendo assim, as
principais características visualizadas são a: simplicidade, portabilidade, manutenção simples
facilidade de operação e treinamento e melhor recuperabilidade (MIRANDA NETO et
al,2009).
O projeto que apresentou melhor desempenho e atendeu de melhor forma as
expectativas foi VANT Carcará, que culminou no Projeto VANT Carcará, sendo sua
execução feita em parceria com a empresa SANTOS LAB. Dentre as vantagens apresentadas,
citam-se:
[...] decolar e pousar em locais restritos, capacidade de transmissão de informações
em tempo real para Centros de Comando e Controle, agilidade na montagem, curto
espaço de tempo entre início da preparação do VANT e seu emprego, além de
apresentar baixa assinatura acústica e de radar (MIRANDA NETO et a,, p. 59,
2009).

Na Aeronáutica, o Projeto VANT vem desenvolvendo suas missões sob a coordenação


do Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), seu desenvolvimento ocorre em parceira com o
CETx, o Instituto de Pesquisa da Marinha, e Centro Tático Aéreo e a empresa ANVIBRAS.
O principal objetivo do projeto é alcançar o domínio de tecnologias sensíveis
utilizadas por esses aparelhos, através do desenvolvimento do Sistema de Navegação e
Controle, cujo foco será aplicação em missões de reconhecimento tanto militares quanto civis.
Outra instituição que adotou o uso de VANTs em suas operações foi a Policia Federal,
que desde 2009 incorporou essa ferramenta no combate às ações criminosas. Conhecido como
VANT “Caçador” o aparelho utilizado é baseado no VANT Heron-1, desenvolvido pela
empresa Israel Aerospace Industries, é um modelo presente em mais de 50 países e já está em
uso no Brasil há mais de cinco anos (DEFESANET, 2016).
O suporte e a manutenção são fornecidos pela empresa Avionics e aeronave já obteve
todas as permissões para uso exigidas pelas autoridades brasileiras, sendo o único VANT
classe 4 nacional.
Sua capacidade de voo é superior às 40h, a uma altitude média de 30.000 pés, tendo
um raio de ação de aproximadamente 1000 km. Possui uma boa capacidade de transporte, o
que possibilita levar inúmeras cargas ao mesmo tempo, possibilitando a execução de diversas
missões simultaneamente (TECNODEFESA, 2016).
No mais, esse modelo apresenta ainda um canal de comunicação via satélite em banda
larga que possibilita um perímetro de ação de mais de 1000 km em relação a estação de
comando. Trata-se de uma aeronave com proporções robustas para esse tipo de veículo, mas
extremamente silenciosa, conta com uma câmera de alta precisão, que possibilita acompanhar
alvos por mais de 10 km, voando numa velocidade 204 km/h.

Figura 3 Sistema de transmissão. (Fonte: Piloto Policial)

Por apresentar uma programação quase que toda automática, mesmo diante de uma
falha de comunicação seus comandos e rotas encontram-se pré-definidos, o que possibilita seu
retorno sem que seja necessária a interferência direta da base de comando.

3 APLICAÇÃO DE VANTs NA POLICIA MILITAR

No que se relaciona a atividade aérea desenvolvida pela Polícia Militar, a primeira


norma que trata sobre o tema é o Decreto n° 88.77/1983 aprovou o regulamento para as
polícias militares e os corpos de bombeiros militares (R-200) (BISPO, 2013).
Logo em seu artigo 2º, podemos encontrar a previsão da atividade de policiamento
aéreo:
Art. 2º - Para efeito do Decreto-lei n. 667, de 2 de julho de 1969 modificado pelo
Decreto-lei n. 1.406, de 24 de junho de 1975, e pelo Decreto-lei n.2.010, de 12 de
janeiro de 1983, e deste Regulamento, são estabelecidos os seguintes conceitos:
[...]
27) Policiamento Ostensivo - Ação policial, exclusiva das Policias Militares em cujo
emprego o homem ou a fração de tropa engajados sejam identificados de relance,
quer pela farda quer pelo equipamento, ou viatura, objetivando a manutenção da
ordem pública.
São tipos desse policiamento, a cargo das Polícias Militares ressalvadas as missões
peculiares das Forças Armadas, os seguintes:
- ostensivo geral, urbano e rural;
- de trânsito;
[...]
- de radiopatrulha terrestre e aérea (BRASIL, 1983).

A aplicação de VANT’S nas ações de policiamento tanto ostensivo quanto preventivo


é uma questão de grande relevância que deve ser observada com atenção, com fito de buscar
uma utilização com efetivo desempenho operacional, bem como buscar resultados
satisfatórios, a fim de cumprir bem a missão policial.
Isto posto, é notável que a utilização do VANT enquanto ferramenta estratégica é uma
tendência cada vez mais crescente, tendo em vista a capacidade multifuncional verificada
frente as ações táticas. Além disso, verifica-se que os custos, tanto financeiro, quanto de
pessoal são bem menores, quando comparados a outras plataformas aéreas.
Em pesquisa realizada por Almeida e Miranda Neto (2009) foram realizadas consultas
com 15 Corporações que atestaram que ainda não estavam em uso dessa ferramenta, sendo
que três delas já apresentavam estudos iniciais para aquisição e utilização do VANT,
conforme se verifica na tabela abaixo:

FONTE: MIRANDA NETO et al,, p. 63, 2009

Nota-se que desde o desenvolvimento desta pesquisa algumas situações já foram


alteradas entre as quais se cita o caso da Polícia Militar do Estado de São Paulo, em que se
iniciou o desenvolvimento de um projeto piloto denominado Projeto Sombra, que está abrindo
novas perspectivas para o uso de aeronaves não tripuladas.
O conceito do projeto para do emprego de RPAs de asa rotativa que racionalizem os
meios e ações policiais e, portanto, acabam por promover uma maior segurança as equipes
que se encontram em solo, além de obter material para subsidiar de modo mais eficiente a
possíveis ações que possam ser adotadas nas questões de ordem pública e defesa civil
(TERRA,2016).
O projeto encontra-se em uso desde novembro de 2015 e já demonstrou ser bastante
eficaz em ações emergenciais, visto a portabilidade que possui, tendo em vista a possibilidade
de acoplagem de todos os seus componentes em uma maleta, que fica disponível em uma
viatura policial. Além disso, tem demonstrado eficiência em ações programadas pela sua
capacidade planejamento da programação do itinerário por meio sistema Waypoints,
conforme se verifica na imagem abaixo.

FONTE: Piloto Policial

As indústrias notaram a abertura de um mercado específico e passaram então a


produzir equipamentos que atendessem às expectativas do serviço policial. São hoje
equipamentos que podem gravar imagens em vídeos ou imagens termográficas, além de serem
utilizados na perseguição de fugitivos, monitoramento de áreas ambientais, de manifestações,
rebeliões em unidades carcerárias e no controle do tráfico de drogas. A possibilidade de
monitoramento por meio de Drones (VANTs) que coloca a polícia em uma situação de
vantagem.

3.1 – Uso de Drones pela PMMA: possibilidades e desafios


Quanto à utilização dos VANT’s pela Polícia Militar do Maranhão, algumas questões
precisam ser destacadas. O primeiro ponto que deve ser verificado consiste em como seria o
fechamento do espaço aéreo quando da utilização desses aparelhos.
Tal questionamento é algo bastante discutido, não só em relação ao Estado do
Maranhão, mas por todo território nacional, visto que o uso desses aparelhos no
monitoramento e levantamento de informações pode acabar por interferir em direitos
fundamentais como o direito à privacidade.
Para solucionar tal conflito é necessário à utilização de um juízo de ponderação que irá
observar a forma que o direito individual privacidade e o direito coletivo à segurança pública
estão sendo exercidos, sem que haja uma sobreposição absoluta de um direito em relação a
outro (RAMOS,2008).
[...] quando o exercício de um direito fundamental por parte de um titular conflita
com o exercício de um direito fundamental por parte de outro titular, ocorre o que se
denomina de colisão de direitos fundamentais. Contudo, os Direitos, ainda que
fundamentais, não são absolutos. Significa dizer que a privacidade e a segurança
sofrem limitações, não podendo ser exercidas de maneira abusiva, ferindo outros
direitos (CHIROLI; CASTRO, p. 31, 2014)

Superadas as questões legais, para que seja efeito um efetivo monitoramento e


levantamento de dados por parte da polícia é necessário que os aparelhos utilizados se
adequem as necessidades particulares da região.
É importante apontar que o uso de VANTs no espaço aéreo deve também atender a
requisitos de segurança, principalmente em áreas com maior densidade demográfica.
[...] O VANT deve ser seguro e confiável, ao sobrevoar zonas densamente povoadas
e deve ser operado com segurança através do espaço aéreo. Embora ambos os
requisitos sejam definidos genericamente, eles levam em conta o intervalo mais
amplo possível para situações de insegurança própria do avião e seus arredores.
(CORREIA; CAMARGO, p. 26, 2008,)

Nesse caso, nota-se que a utilização de RPA em tamanhos menores seria uma
adequação muito boa, tal qual ocorre na Policia Militar do Estado de São Paulo, pois permite
um monitoramento mais prático e rápido por parte dos agentes de segurança, além de
possibilitar o uso em ações programadas. Para melhor execução dessas atividades faz-se
necessário à utilização de equipamentos de boa qualidade como câmeras de alta definição.
Outro modelo de drone sugerido é utilizado pela polícia militar do Estado de Minas
Gerais. Trata-se um modelo de quadrirrotor com capacidade de voo de até mil metros durante
25 minutos, utilizando uma única bateria. Atinge uma área de cobertura de até 1,2 mil metros
quadrados e durante o voo grava imagens e transmite simultaneamente. (G1 NOTICIAS, 2015)
Figura 4Drone PMMG. Fonte: G1.com

Quanto o modelo de câmera de kmonitorameto sugere-se as fabicadas pela empresa DJI,


conhecida mundialmente por produzir câmera de alta qualidade, além de outros diversos
acessórios para VANTs, especial o modelo Zenmuse Z3 Zoom Câmera. Apresenta zom ótico
de 3,5x integrado, o que garante excelentes imagens. Além, o foco de desenvolvimento é a
segurança, pesa cerca de 262 gramas e conta com o sensor de 1/2,3 polegadas da Sony, é
utilizada para monitoramento e filmagens e auxilio em buscas de pessoas desaparecidas. É
capaz de r vídeos em formato HD ao vivo em distâncias de até 5 quilômetros. (TECMUNDO,
2016)

Figura 5modelo Zenmuse Z3 Zoom Câmera. Fonte TECMUNDO


Há que se falar que existem necessariamente três tipos de VANTs cuja utilização é
definida de acordo com a finalidade a qual serão aplicados. São eles: asas fixas (semelhantes a
um avião), asas rotativas (semelhantes a um helicóptero), e mais leves que o ar (dirigíveis). (
SOUZA; SANTOS, 2011)
Dentre as tecnologias que atuam para o melhor uso de VANT no aerolevantamento, o
sensoriamento remoto tem se mostrado um aliado principalmente no que diz respeito ao
desenvolvimento de sensores avançados de baixo peso e alto desempenho, que possuem uso
específico para esse tipo de aeronave (GEMIGNANI,2012).
Destaca-se que dentre os equipamentos eletrônicos os mais comuns são:

a) Synthetic Aperture Radar (SAR): sistema imageador ativo de ondas de rádio, em


geral microondas, utilizado para o sensoriamento remoto e produção de imagens de
alta resolução. Consiste, basicamente, na utilização de ondas de rádio como fonte de
gerador de irradiação e, portanto, tem-se a possibilidade de controle dos principais
parâmetros da tecnologia stealth reduz a seção reta radar de uma aeronave,
dificultando sua detecção por parte dos radares convencionais. Esta redução é obtida
principalmente pela utilização de materiais absorvedores de rádiofrequência
(RF) e formas geométricas mais acentuadas que acabam por dissipar a
RF emitida por um radar para direções diversas de suas antenas. Radiação emitida,
tais como freqüência, polarização e ângulo de incidência. Suas características os
tornam muito eficientes sob condições meteorológicas adversas e baixa
luminosidade. Permite que, quando associados a equipamentos de GMTI (Ground
Moving Target Indicator), seja analisada em tempo real, o movimento de veículos
ou tropas no terreno dentro de uma determinada área. (PLAVETZ, 2009)
b) Forward Looking Infrared (FLIR): são sistemas passivos de visão noturna que
obtêm as imagens em função da diferença de temperatura entre o alvo e o fundo em
que este se encontra. Caracterizam-se pela ausência de irradiação de ondas
eletromagnéticas sendo imperceptíveis aos equipamentos de proteção eletrônica.
Alia-se a esta considerável vantagem a possibilidade de observação eficiente de
alvos camuflados ou com baixa luminosidade. Entretanto, são bastante vulneráveis
às condições meteorológicas adversas, além de serem equipamentos de elevado
custo de produção e possuírem grande peso e volume;
c) Câmeras de vídeo: equipamentos que transmitem para uma estação em terra
imagens do alvo em tempo real. Possuem grande deficiência sob condições
meteorológicas adversas. Usadas principalmente para o acompanhamento das
operações e avaliação de danos
d) Equipamentos de visão noturna: realizam a ampliação da luz residual que existe
em um ambiente de pouca visibilidade, proveniente do sol, da lua ou das estrelas, de
maneira a permitir a visualização de imagens pela visão humana;
e) Interferidores eletrônicos: equipamentos de guerra eletrônica que se destinam a
realizar uma degradação deliberada do sinal eletromagnético em equipamentos
receptores, como radares ou rádios, de forma parcial ou total. Criam, na verdade,
uma fonte de ruído externo que sobrepuja o verdadeiro sinal,
“escondendo-o”. Podem ser bloqueadores ou despistadores (exemplos: decoys,
jammers);
f) Equipamentos de Signals Intelligence (SIGINT): tem como principal função
analisar o espectro eletromagnético, buscando a determinação da localização, tipo,
função e outros parâmetros relativos aos seus equipamentos emissores de energia
eletromagnética; (
g) Identification Friend or Foe (IFF): equipamentos instalados a bordo de aeronaves
que tem por objetivo realizar a identificação da mesma por intermédio da emissão de
perguntas / respostas a uma estação receptora em terra;
h) Radar Warning Receiver (RWR): da família dos equipamentos de
SIGINT,buscam através da recepção dos pulsos eletromagnéticos emitidos por um
radar alertar com relação à possibilidade de existência de um sistema de armas
associado;
i) Sensores químicos: equipamentos destinados à análise das condições externas em
busca de agentes químicos nocivos à saúde humana;
j) Lançadores de panfletos: utilizados principalmente para a consecução de objetivos
de guerra psicológica;
k) Sistemas de guiamento de armamentos inteligentes: este tipo de equipamento
pode realizar iluminação seletiva de um determinado alvo por intermédio da
utilização de laser ou infravermelho, de maneira que este seja apreendido com
grande precisão por um armamento inteligente – notadamente mísseis ou bombas
guiadas (MIRANDA NETO et al, p. 27-28, 2009).

A figura abaixo mostra os principais equipamentos acoplados utilizados nos VANTs


para a transmissão de dados.

Figura 6- Equipamento de Transmissão de dados. Fonte: SANTOS, 2009

Como a produção mais massificada dos componentes eletrônicos e dos sensores, que
acarretaram em uma significativa redução nos custos, alguns fabricantes já vem
desenvolvendo câmeras multiespectrais com sensores de alto desempenho específico para uso
nos VANT.
No cenário da Policia Militar do Maranhão, há o Centro Tático Aéreo, que consiste em
um grupamento específico que atua em diversas vertentes como, combate a criminalidade e ao
tráfico de drogas no estado, desbaratamento de quadrilhas, de assaltantes de bancos,
patrulhamento na orla marítima da capital, apoio direto as ações das polícias civil, militar e
corpo de bombeiros em suas operações na capital e no interior do estado sempre que acionado
pela secretaria de segurança através do Ciops.
Possui uma frota composta de três helicópteros, dois aviões, oito viaturas um
furgão blindado e dois caminhões de abastecimento. O CTA atua em diversas vertentes e
possui diversos programas de capacitação para formação e aprimoramento de novos membros
(PILOTO POLICIAL, 2016).
Nesse contexto, nota-se que o CTA poderia desenvolver papel fundamental na
utilização de VANTs pela PMMA, visto que constitui um destacamento próprio para o
desenvolvimento desse tipo de atividade. No mais, é necessário se apontar a importância da
capacitação por parte dos agentes de policiamento.
Nesse sentido, é importante destacar que o treinamento deve ser efetuado de modo
técnico e abrangente, a fim de capacitar o maior número de policiais para o uso dessa
tecnologia no ambiente cotidiano das operações policiais.

CONSIDERAÇÕES FINAIS
O presente estudo apontou a definição e aplicabilidade dos Veículos Aéreos não
tripulados, (VANT), também conhecidos como DRONES. A definição de aplicabilidade
desse instrumento apesar de mais popularizada nos dias atuais remota de tem bem mais
distante.
Observou-se que a utilização dos VANTs já é uma realidade aplicada em diversas
forças de segurança, caracterizando-se como verdadeiro instrumento de trabalho com uma
gama infinita de vantagens para a manutenção da segurança pública. A POLICIA Federal já
encontra-se bem adiantada no que diz respeito ao uso de VANTs, sendo cada vez mais
empenhada em buscar inovações e alternativas para melhor atender ao cenário atual.
No decorrer do presente artigo foi apontada a importância do serviço aeropolical,
apresentando o VANT como uma novidade tecnológica que já está em operação em algumas
corporações da polícia no Brasil e que tem se demonstrado uma importante arma no combate
a criminalidade e de auxilio nas diversas missões policiais, sejam ela de natureza ostensiva,
quanto as missões preventivas.
No que concerne a Policia Militar do Maranhão, nota-se que o uso de VANTs seria um
instrumento de grande valia que corroboraria com o trabalho já desenvolvido pela PMMA,
além de atuar como verdadeiro facilitador, tendo em vista as dimensões geográficas do Estado
e as dificuldades de mapeamentos em determinadas áreas.
Para tanto é necessário destacar a importância da formação de por meio de cursos de
treinamentos que venham a capacitar os agentes policiais para o correto uso desses
instrumentos durante o desenvolvimento das atividades inerentes à polícia. Os exemplos
desenvolvidos em outros estados podem e devem ser tomado como base e ponto de partida
para a instalação e execução de um programa próprio de levantamento policial a ser
desenvolvido no Estado do Maranhão.
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