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OSTENSIVO CIAA-112/016

MARINHA DO BRASIL
CENTRO DE INSTRUÇÃO ALMIRANTE ALEXANDRINO

GUIA DE ESTUDO DE ORDEM UNIDA


CURSO ESPECIAL DE HABILITAÇÃO PARA PROMOÇÃO
DE SARGENTOS
2019

OSTENSIVO ORIGINAL

ORDEM UNIDA
OSTENSIVO CIAA-112/016

MARINHA DO BRASIL

CENTRO DE INSTRUÇÃO ALMIRANTE ALEXANDRINO

2019

FINALIDADE: DIDÁTICA

1ª EDIÇÃO REVISADA

OSTENSIVO I ORIGINAL
OSTENSIVO CIAA-112/016

ATO DE APROVAÇÃO

Aprovo, para uso no Curso Especial de Habilitação para Promoção a Sargento, a


1ª revisão da publicação CIAA-112/016 - ORDEM UNIDA, elaborada pelo SO-FN-IF
ROBSON RONY RODRIGUES PEREIRA, em 05 de agosto de 2019, no Centro de
Instrução Almirante Alexandrino.

Os direitos de edição são reservados para o Centro de Instrução Almirante


Alexandrino, sendo proibida a reprodução total ou parcial, sob qualquer forma ou meio.

Rio de Janeiro, RJ, 05 de agosto de 2019

PETRUCIO GOMES DA SILVA


Capitão de Corveta (RM1-T)
Coordenador da Escola de Cursos de Formação

OSTENSIVO II ORIGINAL
OSTENSIVO CIAA-112/016
ÍNDICE
PÁGINAS
Folha de Rosto .............................................................................................................I
Ato de Aprovação .......................................................................................................II
Índice .........................................................................................................................III
Introdução .................................................................................................................IV
CAPÍTULO 1 - COMANDO DE PELOTÃO
1.1 - Formação de pelotão...........................................................................................1-1
1.2 - Principais comandos a pé firme..........................................................................1-3
1.3 - Comandos de ordinário marche, marcar passo e alto.........................................1-7
1.4 - Passagem de comando de um pelotão................................................................1-7
1.5 - Comando de mudanças de direção de um pelotão em passo ordinário............ ..1.7
1.6 - Comando de acelerado a partir das posições de sentido e de passo ordinário....1-8
1.7 - Comandos de alto e ordinário marche a partir do passo acelerado.....................1.9
1.8 - Comandos de passo sem cadência a partir do passo ordinário e vice-versa........1.9
1.9 - Comando de mudanças de direção de um pelotão em passo sem cadência........1.9
1.10 - Comandos de à vontade e fora de forma.........................................................1.10
1.11 - Preparação de pelotão para inspeção...............................................................1.10
1.12 - Comandos de continência à direita/esquerda, a pé firme e em movimento....1.11
1.13 - Comandos de formação em coluna por um, dois, três e seis, e em linha de um, dois,
três e seis, a pé firme e em marcha............................................................................1.11
1.14 - Comando de apresentação de pelotão para inspeção em honras fúnebres......1.13

CAPÍTULO 2 - INSTRUÇÃO COLETIVA COM ARMA


2.1 - Posições básicas da Ordem Unida com fuzil e metralhadora..............................2-1
2.2 - Movimentos de entrar e sair da formatura com arma..........................................2-1
2.3 - Movimentos de cobrir e alinhar em formatura com arma...................................2-2
2.4 - Movimentos de ombro arma, descansar arma, cruzar arma e apresentar arma...2-3
2.5 - Movimentos de romper marcha armado, passo sem cadência e passo
Acelerado...................................................................................................................2-12
2.6 - Movimentos com toque de corneta....................................................................2.13
2.7 - Comandos de armar e desarmar baioneta a pé firme e em marcha....................2.13
2.8 - Comandos de deitar e levantar arma..................................................................2.15
ANEXO A - Bibliografia ...........................................................................................A-1

OSTENSIVO III ORIGINAL


OSTENSIVO CIAA-112/016
INTRODUÇÃO

1 - PROPÓSITO
Esta publicação foi elaborada para fundamentar o adestramento essencialmente
prático de Ordem Unida. Os assuntos nela contidos foram extraídos do CGCFN-
1001 MANUAL DE ORDEM UNIDA, publicação de fácil compreensão,
preenchidos pela exigências do currículo, com o propósito de facilitar a
aprendizagem da disciplina por parte dos alunos.
2 - DESCRIÇÃO
Esta publicação está divida em dois capítulos. O capítulo 1 consiste do Comando de
Pelotão, apresentando seus propósitos, características e deveres dos envolvidos e o
capítulo 2 apresenta a Instrução Coletiva com Arma, detalhando sua execução com
os diversos armamentos em uso na Marinha.
3 - AUTORIA E EDIÇÃO
Esta publicação, de autoria do SO-FN IF ROBSON RONY RODRIGUES
PEREIRA, foi revisada pelo CC (RM1-T) PETRUCIO GOMES DA SILVA,
elaborada e editada no Centro de Instrução Almirante Alexandrino.
4 - CLASSIFICAÇÃO
Esta publicação é classificada, de acordo com o EMA-411 - Manual de Publicações
da Marinha em: PMB, não controlada, ostensiva, didática e manual.

OSTENSIVO IV ORIGINAL
OSTENSIVO CIAA-112/016
CAPÍTULO 1
COMANDO DE PELOTÃO
1.1 - Formação de pelotão
As formações do pelotão de fuzileiros são as seguintes: coluna por seis, coluna por três,
coluna por dois, coluna por um, linha em seis fileiras, linha em três fileiras, linha em duas
fileiras e linha em uma fileira.
a) Coluna por seis
Esta formação é obtida justapondo-se os três grupos de combate, cada um em coluna por
dois. Os grupos ficam colocados da direita para a esquerda, separados de 80 cm. O
comandante de cada grupo de combate fica dois passos à frente do seu grupo, no meio do
intervalo entre as duas colunas. O comandante do pelotão ficará na frente do comandante do
2º grupo separados entre si por dois passos de distância. O restante do grupo de comando, se
estiver em forma, será distribuído pelas caudas dos GC, da direita para a esquerda. O SG-
Auxiliar ficará a 80 cm do último militar da coluna da esquerda, funcionando como cerra-
fila. Fig 4.9

Fig 4.9 - Pelotão em coluna por seis

OSTENSIVO -1-1- ORIGINAL


OSTENSIVO CIAA-112/016
b) Coluna por três
Esta formação é obtida de maneira idêntica à coluna por seis, estando os grupos, entretanto,
em coluna por um, devendo o 1º grupo constituir a coluna da direita. A coluna por três é a
formação normal e de formatura do pelotão. (Fig 4.10).

Fig 4.10 - Pelotão em coluna por três


c) Coluna por dois
Esta formação é obtida pela colocação dos grupos em coluna por dois, um à retaguarda do
outro. O comandante do pelotão se posiciona a dois passos à frente do sargento
comandante do 1º Grupo. Os militares do grupo de comando se colocarão na cauda do 3º
grupo e também em coluna por dois. O SG-Auxiliar fica na última fila e na coluna da
esquerda.
d) Coluna por um
Os Grupos, em coluna por um, são colocados um à retaguarda do outro. O Comandante do
pelotão se posiciona na frente do SG-Comandante do 1º Grupo, distância de dois passos. O
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OSTENSIVO CIAA-112/016
restante do grupo de comando se coloca à retaguarda do 3º grupo. O SG- Auxiliar fica na
cauda da coluna.
e) Linha em seis, três e duas fileiras
A disposição dos militares e dos grupos é obtida quando, respectivamente, nas formações
em coluna por seis, três e dois, é comandado: “DIREITA (ESQUERDA) - VOLVER”. O
comandante do pelotão, o SG-Auxiliar, os comandantes de grupo (na linha em duas
fileiras) se colocam sempre no alinhamento da fileira da vanguarda.
f) Formação por altura
Para as revistas, paradas, guardas de honra e serviços podem ser adotadas formações com
os graduados por antigüidade, à retaguarda do comandante do grupo e os demais por altura,
desprezando-se a organização por esquadras.
g) Formação para passo de estrada
Para passo de estrada o pelotão utiliza a formação em coluna por dois ou três. Os militares
se mantêm em forma, menos o comandante do pelotão que se desloca livremente para
fiscalizar a marcha ao longo da coluna. Com o pelotão em coluna por três, os grupos
estarão em coluna por um e marcham num só lado da estrada.
Com o pelotão em coluna por dois, os GC estarão em coluna por dois e cada coluna
marcha por um lado da estrada. Os comandantes dos GC marcham à testa de seus grupos
na coluna da direita. Os mensageiros permanecem à retaguarda dos GC, a esquerda da
estrada. O SG-Auxiliar, à esquerda, à retaguarda do pelotão.
1.2 - Principais comandos a pé firme
Sentido
O militar fica imóvel, com a frente voltada para o ponto indicado. Os calcanhares
unidos, pontas dos pés voltados para fora, de modo que formem um ângulo de
aproximadamente 45 graus. O corpo levemente inclinado para frente com o peso
distribuído igualmente sobre os calcanhares e as plantas dos pés; os joelhos
naturalmente distendidos. O busto aprumado, com o peito saliente, ombros na mesma
altura e um pouco para trás, sem esforço; os braços caídos e ligeiramente curvos, com
os cotovelos um pouco para frente na mesma altura. As mãos espalmadas e com os
dedos unidos e distendidos tocando levemente a parte exterior das coxas. O pescoço
desembaraçado das espáduas, a cabeça erguida, queixo ligeiramente aproximado do

OSTENSIVO -1-3- ORIGINAL


OSTENSIVO CIAA-112/016
pescoço e o olhar fixo para frente. Ao se tomar a posição de sentido, os calcanhares são
unidos com energia e vivacidade, flexionando-se a perna esquerda e batendo com o pé
esquerdo no solo, de cima para baixo (Fig 2.1).

Fig 2.1 - Sentido


Descansar
Nesta posição, as pernas ficam naturalmente distendidas e o peso do corpo igualmente
distribuído sobre os pés, que permanecem num mesmo alinhamento. O afastamento
dos pés, de cerca de 30 cm entre os calcanhares, de tal forma que as pontas dos pés
fiquem a uma distância de 45 cm, aproximadamente. As mãos às costas, um pouco
abaixo da cintura, mão direita sobre a esquerda, palmas para fora, dedo polegar direito
cruzando com o polegar esquerdo e por cima deste. A mão esquerda segura a mão
direita e esta fica espalmada (Fig 2.2).

OSTENSIVO -1-4- ORIGINAL


OSTENSIVO CIAA-112/016

Fig 2.2 - Descansar

À vontade
A este comando, dado com a tropa em posição de descansar, o militar se mantém no
seu lugar, de modo a conservar o alinhamento e a cobertura, podendo mover o corpo,
falar, tomar água do cantil e fumar. Quando for dado o vocativo correspondente à
fração que está sendo comandada, seguido do comando “CESSAR O À VONTADE”,
esta retorna à posição de descansar. Quando necessário, poderá ser acrescido à voz de
À VONTADE, comandos complementares tais como: sem fumar, sem beber, etc.
Alto
No passo ordinário, a voz de comando “ALTO” deve ser dada quando o pé esquerdo
assentar no terreno; são dados mais dois passos, um com o pé direito e outro com o pé
esquerdo, unindo-se então com energia o calcanhar direito ao esquerdo, batendo
fortemente com o pé direito ao solo e ao mesmo tempo unindo as mãos às coxas.

OSTENSIVO -1-5- ORIGINAL


OSTENSIVO CIAA-112/016
Em forma
Ao comando “ESCOLA” (grupo, pelotão, etc.) - BASE TAL HOMEM – FRENTE
PARA TAL PONTO, COLUNA POR UM (dois, três) ou “LINHA EM UMA” (duas,
três) fileira (s), seguido da execução “EM FORMA”, cada militar desloca-se
rapidamente para o seu lugar, toma a posição de sentido, estende o braço esquerdo,
toma as distâncias e intervalos regulamentares, baixando o braço em seguida. Isso
feito passa automaticamente à posição de descansar e mantém-se em silêncio.
Fora de forma/marche
A este comando, os militares rompem marcha com a perna esquerda e deixam
vivamente os seus lugares. Quando necessário, o comando será precedido da
advertência NAS PROXIMIDADES. Neste caso os militares são obrigados a manter a
atenção no seu chefe, permanecendo nas imediações. Se este comando for dado na
posição de descansar os homens tomarão a posição de sentido à voz de advertência.
Cobrir
Ao comando “COBRIR”, todos os militares, com exceção do primeiro, levantam o
braço esquerdo indo em seguida tocar com as pontas dos dedos (os de braço médio) ou
com a palma da mão (os de braço longo) o ombro esquerdo do companheiro da frente,
colocando-se de forma a só enxergar o companheiro da frente (tropa em coluna por
um). Se a tropa estiver em posição de descansar, os militares tomarão primeiro a
posição de sentido. Se a tropa estiver formada em mais de uma coluna, os militares da
testa levantam o braço esquerdo, lateralmente, indo tocar com as pontas dos dedos (os
de braço médio) ou com a palma da mão (os de braços longo) o ombro direito do
companheiro ao lado. O militar da coluna da esquerda permanece na posição de
sentido. Os militares procuram alinhar-se de forma a ficarem os de uma fila todos
sobre uma mesma linha reta. A coluna da direita, sempre que não for mandado em
contrário, será a coluna-base.
Firme
Estando a tropa em cobrir, ao comando de “FIRME”, os militares baixam com energia
o braço esquerdo, indo colar a mão esquerda à coxa esquerda, sem batê-la,
permanecendo na posição de sentido.
Olhar à direita (esquerda - frente) a pé firme

OSTENSIVO -1-6- ORIGINAL


OSTENSIVO CIAA-112/016
À voz de execução, todos giram a cabeça energicamente para o lado indicado, sem
dobrar o pescoço, sem desviar a linha dos ombros e sem modificar a posição. Volta a
cabeça à posição normal, energicamente, ao comando de “olhar em frente”.
1.3 - Comandos de ordinário marche, marcar passo e alto
Rompimento da marcha
Ao comando “ORDINÁRIO-MARCHE”, o militar leva vivamente o pé esquerdo para
frente com a perna naturalmente distendida, assentando-se no solo, primeiramente com
o calcanhar, eleva o calcanhar do pé direito, fazendo o peso do corpo recair sobre o pé
esquerdo. Leva em seguida o pé direito para frente, colocando-o da mesma maneira
que o esquerdo. Continua assim a marcha, avançando em linha reta,
perpendicularmente à linha dos ombros. A cabeça é conservada levantada e os braços
devem oscilar com as mãos distendidas, dedos unidos, até a altura da fivela do cinto
quando à frente e sem ultrapassar de 30 cm a perna, quando atrás. Estando a tropa na
posição de descansar, o comando “ORDINÁRIO MARCHE” deve, normalmente, ser
precedido da voz de “SENTIDO”. Se não o for, a tropa tomará a posição de sentido na
voz de advertência “ORDINÁRIO”. A grandeza do passo ordinário é de cerca de 40
cm para o primeiro e de 75 cm para os demais.
Marcar passo
À voz de execução, dada quando o pé esquerdo assentar ao solo, dá-se mais dois
passos, unindo-se então com energia o calcanhar do pé direito ao esquerdo, batendo
fortemente com o pé direito no solo e colando as mãos às coxas; em seguida continua
pisando no mesmo lugar, sem levantar muito os joelhos, sem bater demasiadamente
com os pés e mantendo a cadência do passo ordinário. Os braços oscilam como nesse
passo. O movimento de marcar passo deve ser de curta
duração.
Alto
No passo ordinário, a voz de comando “ALTO” deve ser dada quando o pé esquerdo
assentar no terreno; são dados mais dois passos, um com o pé direito e outro com o pé
esquerdo, unindo-se então com energia o calcanhar direito ao esquerdo, batendo
fortemente com o pé direito ao solo e ao mesmo tempo unindo as mãos às coxas.
1.4 - Passagem de comando de um pelotão
O comandante do pelotão se posiciona a dois passos à frente do militar que irá receber
o pelotão, ambos em posição de sentido. Se mais moderno, apresento o comando do
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OSTENSIVO CIAA-112/016
pelotão, se mais antigo passa o comando do pelotão.
1.5 - Comando de mudanças de direção de um pelotão em passo ordinário
Ao comando “SEM CADÊNCIA - MARCHE”, dado quando o militar assentar o pé
esquerdo no terreno, este dá um passo com o pé direito e em seguida inicia a marcha
no passo sem cadência, rompendo com a perna esquerda vivamente, dando forte
pancada com o calcanhar do pé esquerdo no solo.
Para voltar ao passo ordinário, é dada a advertência “ORDINÁRIO”, quando todos os
militares devem acertar o passo, continuando a andar normalmente. À voz de execução
marche, dada no pé esquerdo, o militar dá um passo com o pé direito e em seguida
rompe, com a perna esquerda, vivamente, em passo ordinário, com forte pancada do
calcanhar do pé esquerdo no solo.
1.6 - Comando de acelerado a partir das posições de sentido e de passo ordinário
a) Rompimento de marcha (partindo da posição de sentido)
À voz de advertência “ACELERADO”, o militar levanta os antebraços encostando-os
levemente ao corpo, formando com os braços, ângulos aproximadamente retos, as mãos
fechadas sem esforço e um pouco voltadas para dentro, com o polegar por cima; este
movimento deve ser feito com energia e vivacidade. À voz de execução “MARCHE”,
leva o pé esquerdo com a perna
ligeiramente curva para frente, o corpo no prolongamento da perna de trás, iniciando a
corrida cadenciada sem afastar os braços do corpo e com as pernas ligeiramente
flexionadas (Fig 2.3).

Fig 2.3 - Passo acelerado

OSTENSIVO -1-8- ORIGINAL


OSTENSIVO CIAA-112/016
b) Acelerado - marche (estando em passo ordinário)
A voz de advertência deve ser dada quando o pé esquerdo assentar no terreno; o militar
dá mais um passo com o pé direito e quando assentar em seguida o esquerdo no solo,
levanta os antebraços, encostando-os levemente ao corpo e formando com os braços
ângulos aproximadamente retos; as mãos fechadas sem esforço e um pouco voltadas
para dentro com o polegar por cima, continuando a marcha no passo ordinário. A voz de
execução marche, deve ser dada ao assentar o pé esquerdo no terreno; o militar dá mais
três passos, dois com o pé direito e um com o pé esquerdo, rompendo então o
movimento com este.
1.7 - Comandos de alto e ordinário marche a partir do passo acelerado
Alto
A voz deve ser dada quando o pé esquerdo assentar no terreno; o militar dá mais
quatro passos em acelerado e pára unindo o pé direito ao esquerdo; depois abaixa os
antebraços e une as mãos às coxas, sem bater.
Ordinário - marche (estando em acelerado)
A voz de execução deve ser dada quando o pé esquerdo assentar no terreno; o militar
dá mais três passos em acelerado, faz uma pequena estancada quando o pé esquerdo
tocar o solo, iniciando então o passo ordinário, ao mesmo tempo em que abaixa os
braços iniciando a oscilação destes.
Marche - marche
O militar corre com a maior velocidade possível, sem contudo debandar, até o
comando “SEM CADÊNCIA - MARCHE” ou “ALTO”.
1.8 - Comandos de passo sem cadência a partir do passo ordinário e vice-versa
Sem cadência - marche (estando em passo ordinário)
Ao comando “SEM CADÊNCIA - MARCHE”, dado quando o militar assentar o pé
esquerdo no terreno, este dá um passo com o pé direito e em seguida inicia a marcha
no passo sem cadência, rompendo com a perna esquerda vivamente, dando forte
pancada com o calcanhar do pé esquerdo no solo. Para voltar ao passo ordinário, é
dada a advertência “ORDINÁRIO”, quando todos os militares devem acertar o passo,
continuando a andar normalmente. À voz de execução marche, dada no pé esquerdo, o
militar dá um passo com o pé direito e em seguida rompe, com a perna esquerda,
vivamente, em passo ordinário, com forte pancada do calcanhar do pé esquerdo no
solo.
OSTENSIVO -1-9- ORIGINAL
OSTENSIVO CIAA-112/016
1.9 - Comando de mudanças de direção de um pelotão em passo sem cadência
Para romper a marcha numa direção diferente da que está voltado o pelotão, será dado
o comando “DIREÇÃO À DIREITA (ESQUERDA), ORDINÁRIO (ACELERADO,
SEM CADÊNCIA) - MARCHE”. O pelotão romperá a marcha, com o guia girando
para a direção indicada, até voltar a frente para a direção indicada ou receber o
comando de “EM FRENTE”.
Ao comando “EM FRENTE”, seguirá em linha reta, tendo o cuidado de diminuir a
grandeza do passo para que não haja alongamento da formatura. A primeira fila
executa a conversão para o lado indicado de modo a que o comandante do grupo do
centro siga as passadas do comandante do pelotão; as outras filas mudarão no mesmo
lugar que a primeira; os militares da coluna interior devem diminuir a grandeza do
passo a fim de não obrigar os da coluna exterior a aumentá-la. Quando todo o pelotão
estiver na nova frente, os militares retomarão a grandeza
normal do passo. As mudanças de direção durante a marcha serão feitas mediante
comandos iguais aos estabelecidos para o grupo de combate.
1.10 - Comandos de à vontade e fora de forma
À vontade
A este comando, dado com a tropa em posição de descansar, o militar se mantém no seu
lugar, de modo a conservar o alinhamento e a cobertura, podendo mover o corpo, falar,
tomar água do cantil e fumar. Quando for dado o vocativo correspondente à fração que
está sendo comandada, seguido do comando “CESSAR O À VONTADE”, esta retorna
à posição de descansar. Quando necessário, poderá ser acrescido à voz de À
VONTADE, comandos complementares tais como: sem fumar, sem beber, etc.
Fora de forma/marche
A este comando, os militares rompem marcha com a perna esquerda e deixam
vivamente os seus lugares. Quando necessário, o comando será precedido da
advertência NAS PROXIMIDADES. Neste caso os militares são obrigados a manter a
atenção no seu chefe, permanecendo nas imediações. Se este comando for dado na
posição de descansar os homens tomarão a posição de sentido à voz de advertência.

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OSTENSIVO CIAA-112/016
1.11 - Preparação de pelotão para inspeção
Para a inspeção, a tropa forma em linha, em um número de fileiras compatíveis com o
efetivo da OM. As fileiras devem guardar, entre si, a distância de dois passos, sendo os
militares dispostos com igual intervalo de passos. Entre as diversas frações
(subunidades, departamentos, etc.), deve ser observado o intervalo de seis passos.
Quando a formatura não observar a distribuição funcional dos militares, as praças
deverão formar rigorosamente por altura, devendo ser compostos três grupos: um
integrado por suboficiais, um por sargentos e o outro por cabos, marinheiros e soldados.
A data, a hora e o local da formatura para a inspeção, devem ser marcados com
antecedência, a fim de possibilitar o preparo dos uniformes e do equipamento, bem
como da correta disposição da tropa. Estando a tropa formada para a inspeção quando
da aproximação do oficial (ou graduado) que for inspecioná-la, é dado o comando
“SENTIDO” (OMBRO ARMAS ou APRESENTAR ARMAS conforme o caso), pelo
seu comandante, que em seguida prossegue a apresentação declinando em voz alta seu
posto (ou graduação) e função, bem como dando o pronto para inspeção. Ex: “Capitão-
Tenente (ou Tenente) ALFREDO, Comandante da Primeira Companhia (ou do Primeiro
Pelotão); Companhia (ou pelotão) pronta(o) para inspeção”, - “Sargento ANTUNES,
Comandante do Destacamento (ou encarregado, ou guia da turma alfa de alunos);
Destacamento (ou turma), pronto(a) para inspeção”. Após a correspondência da
continência pelo mais antigo, o comandante da fração sendo inspecionada solicita
permissão para comandar “RETIRAR COBERTURA”, caso tenha sido determinado
previamente pelo inspetor. Com a tropa na posição de sentido, tem início a inspeção. O
militar que estiver realizando a inspeção deve iniciá-la pela primeira fileira, da direita
para a esquerda da formatura. Ato contínuo inspeciona toda a retaguarda da primeira
fileira, até alcançar o primeiro militar da direita da mesma. Neste momento passa a
inspecionar a segunda fileira e assim por diante, até a última.
1.12 - Comandos de continência à direita/esquerda, a pé firme e em movimento
A pé firme
À voz de execução, todos giram a cabeça energicamente para o lado indicado, sem
dobrar o pescoço, sem desviar a linha dos ombros e sem modificar a posição. Volta a
cabeça à posição normal, energicamente, ao comando de “olhar em frente”.

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OSTENSIVO CIAA-112/016
1.13 - Comandos de formação em coluna por um, dois, três e seis, e em linha de
um, dois, três, e seis, a pé firme e em marcha.

A pé firme
I) De coluna a linha
Estando o pelotão em coluna por seis, três, dois ou um, passa-se à linha em seis, três
ou duas fileiras, respectivamente, ao comando: “DIREITA (ESQUERDA) -
VOLVER”. II) De linha a coluna Estando o pelotão formado em linha em seis, três ou
duas fileiras, passa-se a coluna por seis, três ou dois, respectivamente, ao comando:
“DIREITA (ESQUERDA) - VOLVER”. Desde que o pelotão tenha que passar de
linha para coluna, ou vice-versa, sem mudar de frente e sem ganhar terreno nessa
direção, procede-se da seguinte maneira:
- De linha para coluna
Coloca-se os comandantes de grupo em linha de uma fileira, voltados para a mesma
frente, comanda-se ao restante do pelotão “FORA DE FORMA MARCHE” e, em
seguida, “COLUNA POR TRÊS (SEIS) EM FORMA”. - De coluna para linha Coloca-
se os comandantes de grupos em coluna por um, voltados para a mesma frente.
Comanda-se ao restante do pelotão: “FORA DE FORMA - MARCHE” e, em seguida,
“LINHA DE TRÊS (SEIS) FILEIRAS EM FORMA”.
III) De coluna por três a coluna por seis
O comando é: “PELOTÃO - COLUNA POR SEIS - MARCHE”. A essa voz, os
militares dentro dos grupos procedem de acordo com o que ficou estabelecido para o
grupo de combate na passagem de coluna por um a coluna por dois.
IV) De coluna por seis a coluna por três O comando é: “PELOTÃO - COLUNA POR
TRÊS - MARCHE”. A essa voz, os militares dentro de cada grupo procedem de acordo
com o que ficou estabelecido para o grupo de combate na passagem de coluna por dois a
coluna por um. Após a passagem de coluna por três a coluna por seis, ou vice-versa, o
comandante do pelotão deve comandar “COBRIR” a fim de retificar distâncias e
intervalos.
Em marcha
I) De coluna por três a coluna por seis
O comando é: “PELOTÃO, COLUNA POR SEIS - MARCHE”. A essa voz, os
militares dentro de cada grupo procedem como ficou estabelecido para o grupo de

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OSTENSIVO CIAA-112/016
combate na passagem de coluna por um a coluna por dois, em marcha. Os intervalos
normais (80 cm) entre as colunas são tomados mediante deslocamento de cada coluna
para a esquerda, sendo base o grupo da direita (1o grupo).
II) De coluna por seis a coluna por três O comando é: “PELOTÃO, COLUNA POR
TRÊS - MARCHE”. A essa voz, os militares dentro de cada grupo procedem como
ficou estabelecido para o grupo de combate na passagem de coluna por dois a coluna
por um, em marcha. Os intervalos entre as colunas são restabelecidos mediante
deslocamento de cada coluna para a direita, sendo a base o grupo da direita (1o grupo).
III) De coluna por três a coluna por um O comando é: “PELOTÃO, COLUNA POR
UM - MARCHE”. A essa voz o comandante do 1o grupo avança com o seu grupo
seguindo o comandante do pelotão; os demais grupos encurtam o passo. O 2o grupo
entrará na cauda do primeiro logo que este tenha ultrapassado a sua testa e o 3o grupo,
na cauda do 2o logo que este tenha ultrapassado a sua testa.
IV) De coluna por um a coluna por três
O comando é: “PELOTÃO, COLUNA POR TRÊS - MARCHE”. A essa voz, o
comandante do 1o grupo diminui o passo, marchando obliquo à direita, de modo a
permitir que o 2o grupo avance na direção do eixo do pelotão. O comandante do 3o
grupo avança pela esquerda do 2o até que se restabeleça a coluna por três, ocasião em
que o pelotão retoma o passo normal.
V) De coluna por seis a coluna por dois O comando é: “PELOTÃO, COLUNA POR
DOIS - MARCHE”.
Cada grupo, na formação em que está (coluna por dois), procede de acordo com o que
ficou estabelecido na passagem de coluna por três a coluna por um.
VI) De coluna por dois a coluna por seis O comando é: “PELOTÃO, COLUNA POR
SEIS - MARCHE”. Cada grupo, na formação em que está, procede de acordo com o que
ficou estabelecido na passagem de coluna por um a coluna por três.
VII) De coluna por três a coluna por dois
O comando é: "PELOTÃO, COLUNA POR, DOIS - MARCHE”. A essa voz, cada
grupo adota a formação por dois, ficando o pelotão momentaneamente por seis; a
seguir, procede como estabelecido na passagem de coluna por seis a coluna por dois.
VIII) De coluna por dois a coluna por três
O comando é: “PELOTÃO, COLUNA POR TRÊS - MARCHE”. A essa voz, cada

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grupo, na formação em que está, procede como ficou estabelecido na passagem de
coluna por um a coluna por três. O pelotão ficará momentaneamente por seis; a seguir
procede como estabelecido de coluna por seis a coluna por três.
1.14 - Comando de apresentação de pelotão para inspeção em honras fúnebres.
Honras Fúnebres são homenagens póstumas, prestadas diretamente pela tropa, aos
despojos mortais do Presidente da República, dos Ministros Militares, dos Militares das
Forças Armadas, ou ainda quando determinado por autoridade competente, dos Chefes
de Missão Diplomática Estrangeira, falecidos no Brasil. Consistem de:
- Guarda Fúnebre;
- Escolta Fúnebre; e
- Salvas Fúnebres.
Guarda Fúnebre é a tropa armada especialmente posicionada para render honras aos
despojos mortais de militares e autoridades civis que a ela tenham direito. Escolta
Fúnebre é a tropa destinada ao acompanhamento dos despojos mortais de autoridades
civis e de militares falecidos quando em serviço ativo. As Salvas Fúnebres são
executadas por peças de artilharia a intervalos de trinta segundos, destinadas a
complementar as Honras fúnebres.
O presente capítulo tratará, basicamente, dos procedimentos a serem adotados pela tropa
que compõe uma Guarda Fúnebre, uma vez que as condicionantes quanto ao
prestamento de Honras Fúnebres estão especificadas nos regulamentos em vigor.

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CAPÍTULO 2
INSTRUÇÃO COLETIVA COM ARMA
2.1 - Posições básicas da Ordem Unida com fuzil e metralhadora
2.1.1 - FUZIL DE ASSALTO 5,56 mm M16
a) Sentido
O fuzil na vertical, com a bandoleira colocada para o lado esquerdo, soleira no chão unida
ao pé direito pelo lado de fora. Os braços ligeiramente curvos, de modo que os cotovelos
fiquem na mesma altura. A mão direita segura a arma pelo cano, espalmada com o polegar
à esquerda e as costas da mão para fora. A mão esquerda fica como na posição de sentido
sem arma (Fig 3.2).

Fig 3.2 - Sentido


b) Descansar
Simultaneamente ao movimento para assumir a posição de descansar, o militar leva o fuzil
para frente, deslizando a mão direita sobre o cano, de modo a, no final do movimento e
com o braço estendido, ficar a arma inclinada para frente, segura pelo cano com a mão
direita entre o suporte da massa de mira e o quebra-chamas, empunhadura esta variável em

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função do comprimento do braço de cada militar, de modo a que se obtenha alinhamento
das armas em cada fileira. A mão esquerda, espalmada, com o braço flexionado, vem se
colocar às costas, logo abaixo da cintura, costas da mão tocando o corpo, pés afastados
cerca de 30 cm e o olhar para frente (Fig 3.3).

Fig 3.3 - Descansar


Para voltar à posição de sentido, trazer a arma para junto do corpo, deslizando a mão
direita para baixo e ao longo do cano, de modo que ao final do movimento a arma fique
empunhada como descrito para a posição de sentido. Simultaneamente a mão esquerda
vem se colar à coxa e o pé esquerdo vem se juntar ao direito.
2.1.2 -Manejo
a) Generalidades
No manejo da arma somente os braços e as mãos entram em ação. A parte superior do
corpo fica perfilada e imóvel. Os diversos tempos de que se compõem os movimentos
devem ser executados com rigor, precisão e uniformidade.
Sempre que a arma tiver que ir repousar no solo com a chapa da soleira, ela deve ser

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encostada levemente, procurando-se fazer o mínimo de ruído possível. Em recinto coberto
não destinado à prática de ordem unida, cerimônias ou recepção de autoridades, não se
executam ombro-arma e apresentar-arma. Para deslocar uma tropa armada em recinto
coberto, pode-se fazê-lo em cruzar-arma, em arma-suspensa, em bandoleira-arma, arma-
na-mão e transportar-pela-armaçãosuperior. O militar armado e não estando em formatura,
transporta a arma sempre de uma das maneiras previstas neste manual e nunca a segurando
de qualquer forma. O fuzil M4 poderá ser transportado por um militar fora de formatura,
com a coronha rebatida.
b) Ombro-arma (partindo da posição de sentido)
I) 1o Tempo
Empunhando a arma com a mão direita, palma da mão logo acima da massa de mira,
suspende-a na vertical até que a mão direita fique na altura do ombro, o cotovelo afastado
do corpo de modo que o braço fique paralelo ao solo, simultaneamente, a mão esquerda
segura a arma por cima da bandoleira na altura do terço médio do guarda mão, ficando o
dedo polegar estendido sobre o mesmo.
II) 2o Tempo
A arma é levada para frente do corpo, empunhada pela mão esquerda, ficando inclinada
45 graus em relação à vertical, afastada do corpo cerca de 20 cm, boca do cano para a
esquerda; braço esquerdo no plano das costas, com o cotovelo colado ao corpo. A mão
direita vem empunhar a arma pelo delgado da coronha, dedos unidos; o braço direito
afastado do corpo cerca de 15 cm.
III) 3o Tempo
A mão direita leva a arma ao ombro esquerdo, segurando-a pelo delgado da coronha; o
carregador para fora, a parte superior da armação superior para dentro e junto ao pescoço, a
alça de transporte apoiada ao ombro. Ao mesmo tempo, a mão esquerda vem apoiar a arma
pela chapa da soleira com as falanges e a palma, ficando o polegar envolvendo o bico da
soleira e os demais dedos unidos empunhando a chapa da soleira. O braço esquerdo
tocando o corpo no plano das costas, formando com o antebraço um ângulo
aproximadamente reto.
IV) 4o Tempo
A mão direita é retirada do delgado, vindo colar-se à coxa direita, num movimento rápido e
enérgico, sem batê-la (Fig 3.4).

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Fig 3.4 - Ombro-arma (partindo da posição de sentido)


c) Descansar-arma (partindo de ombro-arma)
I) 1o Tempo
A mão direita segura a arma pelo delgado da coronha, enquanto a mão esquerda puxa-a
para trás, de modo a colocá-la na vertical.
II) 2o Tempo
A arma é levada pela mão direita para frente do corpo, inclinada, cano para a esquerda,
afastada do corpo cerca de 20 cm, ao mesmo tempo em que a mão esquerda vem apoiá-la
pelo guarda-mão, logo acima da alça de transporte.
III) 3o Tempo
A mão direita abandona o delgado da coronha, enquanto a esquerda traz a arma para junto
do ombro direito, na posição vertical. A mão direita vem segurar a arma, empunhando-a
com a palma da mão sobre o suporte da massa de mira e na altura do ombro. A mão
esquerda fica com os dedos unidos, sobre a bandoleira, logo acima da alça de transporte,
polegar ao longo do mesmo.
IV) 4o Tempo
A mão esquerda vai colar-se à coxa, sem batê-la, ao mesmo tempo em que a direita abaixa
a arma, dando-lhe uma ligeira torção para a direita, de modo que a chapa da soleira fique
paralela ao pé direito; o braço direito fica formando com o antebraço um ângulo de
aproximadamente 135 graus, cotovelo unido ao corpo, braço no plano das costas.

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V) 5º Tempo
A mão direita, mediante uma torção para a esquerda, deixa a arma vir até o chão, sem batê-
la, com o bico da soleira encostando na parte lateral exterior do pé direito (posição de
sentido), Fig 3.5.

Fig 3.5 - Descansar-arma (partindo de ombro-arma)


d) Apresentar-arma (partindo da posição de sentido)
I) 1o Tempo
Suspender a arma na vertical, empunhando-a com a palma da mão sobre o suporte da
massa de mira, até que a mão direita fique na altura do ombro, o cotovelo afastado do
corpo, de modo que o braço fique paralelo ao solo, a mão esquerda vem segurar a arma na
altura do terço médio do guarda mão, ficando o polegar estendido sobre o mesmo.
II) 2o Tempo
A arma é levada para frente do corpo, empunhada pela mão esquerda, ficando inclinada de
45 graus em relação à vertical, boca do cano para a esquerda, afastada do corpo cerca de 20
cm; braço esquerdo no plano das costas com o cotovelo colado ao corpo. A mão direita
vem empunhar a arma pelo delgado da coronha, dedos unidos, o braço direito afastado do
corpo cerca de 15 cm.
III) 3o Tempo
Dar uma torção na arma para cima e para frente, com as duas mãos, de modo que a arma
venha a ficar na vertical, na frente do corpo, a massa de mira na altura do nariz. A mão
direita segurando a arma pelo delgado, polegar por trás e os outros dedos unidos e
estendidos pela frente. Mão esquerda segurando a arma na altura do terço médio do guarda
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mão, por cima da bandoleira, com o polegar estendido sobre o mesmo. Cotovelos lançados
para frente, antebraço esquerdo na horizontal (Fig 3.6).

Fig 3.6 - Apresentar-arma (partindo da posição de sentido)


e) Descansar-arma (partindo da posição de apresentar-arma)
I) 1o Tempo
Com a mão esquerda trazer a arma, na posição vertical, para junto do ombro direito,
enquanto a mão direita vem segurá-la com a palma da mão sobre o suporte da massa de
mira. II) 2o Tempo
A mão esquerda abandona a arma e vem colar-se à coxa esquerda, sem batê-la, enquanto a
mão direita desce a arma ao longo do corpo, dando-lhe uma ligeira torção para a direita, de
modo que a soleira fique paralela ao pé direito. O braço direito ficará formando com o
antebraço um ângulo de aproximadamente 135 graus, cotovelo unido ao corpo, braço no
plano das costas.
III) 3o Tempo
A mão direita, mediante uma torção para a esquerda, deixa a arma vir até o chão, sem batê-
la, com o bico da soleira encostando na lateral exterior do pé (posição de sentido) (Fig 3.7).

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Fig 3.7 - Descansar-arma (partindo da posição de apresentar-arma)


f) Apresentar-arma (partindo da posição de ombro-arma)
I) 1o Tempo
A mão direita segura a arma pelo delgado da coronha, ao mesmo tempo em que a mão
esquerda puxa a coronha para trás, de modo que a arma fique na vertical; cotovelo
esquerdo afastado, mão esquerda colada ao corpo; antebraço direito junto ao corpo.
II) 2o Tempo
A arma é levada, pela mão direita, para frente do corpo, ficando afastada deste cerca de 20
cm, com uma inclinação de 45 graus em relação à vertical, cano para a esquerda; a mão
esquerda vem apoiá-la pelo guarda mão, na altura do seu terço médio, por cima da
bandoleira, dedos unidos com o polegar por trás.
III) 3o Tempo
As duas mãos e braços dão uma torção na arma de modo que ela venha a ficar na vertical,
com o carregador para frente, massa de mira na altura do nariz do militar, alça de mira
tocando o corpo. A mão direita segura a arma pelo delgado da coronha, polegar por trás e
os outros dedos unidos e estendidos pela frente.
Cotovelos lançados para frente, antebraço esquerdo na horizontal (Fig 3.8).

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Fig 3.8 - Apresentar-arma (partindo da posição de ombro-arma)


g) Ombro-arma (partindo da posição de apresentar-arma)
I) 1o Tempo
A arma é levada pelas duas mãos para frente do corpo, mediante uma torção, ficando
inclinada cerca de 45 graus em relação à vertical, cano para a esquerda, carregador para
baixo. A mão esquerda por cima da bandoleira, dedos unidos sobre o guarda-mão, polegar
estendido por trás, na altura do terço médio do guarda mão. Mão direita empunhando a
arma pelo delgado da coronha, dedos unidos, polegar por trás.
II) 2o Tempo
A mão direita leva a arma ao ombro esquerdo, segurando-a pelo delgado, carregador para
fora, parte superior da alça de transporte para dentro e junto ao pescoço. Nesta posição, a
luva fixadora do guarda-mão fica por cima e apoiada no ombro. Ao mesmo tempo, a mão
esquerda vem apoiar a arma pela chapa da soleira, com as falanges e a palma, ficando o
polegar envolvendo o bico da soleira e os demais dedos unidos, empunhando a chapa da
soleira. O braço esquerdo tocando o corpo no plano das costas, formando com o antebraço
um ângulo pouco maior que o reto.

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III) 3o Tempo
A mão direita abandona o delgado da coronha vindo colar-se à coxa, sem batêla, num
movimento rápido e enérgico (Fig 3.9).

Fig 3.9 - Ombro-arma (partindo da posição de apresentar-arma)


h) Cruzar-arma (partindo da posição de sentido)
I) 1o Tempo
Suspender a arma na vertical, empunhando-a com a mão direita, como no primeiro tempo
de ombro arma, o cotovelo afastado do corpo, de modo que o braço fique paralelo ao solo,
simultaneamente, a mão esquerda segura a arma por cima da bandoleira na altura do terço
médio do guarda mão, ficando o polegar estendido sobre o mesmo.
II) 2o Tempo
A arma é levada para frente do corpo, empunhada pela mão esquerda, ficando inclinada de
45 graus em relação à vertical, boca do cano para a esquerda, afastada do corpo cerca de 20
cm; braço esquerdo no plano das costas com o cotovelo colado ao corpo. A mão direita
vem empunhar a arma pelo delgado, dedos unidos; o braço direito fica afastado do corpo
cerca de 15 cm (Fig 3.10).

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Fig 3.10 - Cruzar-arma (partindo da posição de sentido)


i) Cruzar-arma (partindo da posição de ombro-arma)
I) 1o Tempo
A mão direita segura a arma pelo delgado da coronha, a mão esquerda, puxando-a para
trás, coloca-a na vertical.
II) 2o Tempo
A arma é levada pela mão direita para frente do corpo, inclinada, cano para a esquerda,
afastada do corpo cerca de 20 cm; braço esquerdo no plano das costas com o cotovelo
colado ao corpo. A mão direita empunhando a arma pelo delgado da coronha, dedos
unidos; o braço direito afastado do corpo cerca de 15 cm (Fig 3.11).

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Fig 3.11 - Cruzar-arma (partindo da posição de ombro-arma)


j) Ombro-arma (partindo da posição de cruzar-arma)
I) 1o Tempo
A mão direita leva a arma ao ombro esquerdo, segurando-a pelo delgado, carregador para
fora e parte superior da alça de transporte para dentro, junto ao pescoço; luva fixadora do
guarda mão sobre o ombro, ao mesmo tempo a mão esquerda vem apoiar a arma pela
chapa da soleira, com as falanges e a palma, ficando o polegar envolvendo o bico da chapa
da soleira e os demais dedos empunhando a mesma. O braço esquerdo tocando o corpo no
plano das costas, formando com o antebraço um ângulo aproximadamente reto.
II) 2o Tempo
A mão direita é retirada do delgado da coronha, vindo colar-se à coxa direita, sem batê-la,
num movimento rápido e enérgico (Fig 3.12).

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Fig 3.12 - Ombro-arma (partindo da posição de cruzar-arma)


k) Descansar-arma (partindo da posição de cruzar-arma)
I) 1o Tempo
A mão direita abandona o delgado da coronha, enquanto a esquerda traz a arma para junto
do ombro direito, na posição vertical. A mão direita, na altura do ombro, segura a arma,
com a palma da mão sobre o suporte da massa de mira, polegar entre o corpo e a arma,
demais dedos unidos e estendidos em diagonal à frente tocando a lateral superior do guarda
mão. A mão esquerda fica com os dedos unidos, sobre a bandoleira, polegar ao longo do
guarda mão, na altura do seu terço médio. II) 2o Tempo
A mão esquerda abandona a arma, vindo colar-se à coxa esquerda, sem batê-la. A mão
direita abaixa a arma, dando-lhe uma ligeira torção para a direita, de modo que a soleira
fique paralela ao pé direito; o braço direito ficará formando com o antebraço um ângulo de
aproximadamente 135 graus, cotovelo unido ao corpo, braço no plano das costas.
III) 3o Tempo
A mão direita, mediante uma torção para a esquerda, deixa a arma vir até o chão, sem batê-
la, com a soleira encostada na lateral exterior do pé (posição de sentido) (Fig 3.13).

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Fig 3.13 - Descansar-arma (partindo da posição de cruzar-arma)


l) Cruzar-arma (partindo do passo ordinário, ombro-arma)
O comando cruzar-arma deve ser dado pronunciando-se fortemente, e de uma só vez, a
palavra “ARMA” quando o pé esquerdo assentar ao solo; o militar dá um passo com o pé
direito e, após, toma a posição de cruzar arma, do seguinte modo:
I) 1o Tempo
Pé esquerdo à frente batendo forte no solo e primeiro tempo de cruzar arma, partindo de
ombro arma.
II) 2o Tempo
Pé esquerdo à frente batendo forte ao solo e segundo tempo de cruzar arma, partindo de
ombro arma.
m) Ombro-arma (partindo da posição de cruzar-arma em passo ordinário)
Ao comando de ombro-arma, a palavra “ARMA” deve ser pronunciada fortemente, e de
uma só vez, quando o pé esquerdo assentar ao solo. Em seguida o militar leva a arma ao
ombro da seguinte maneira:
I) 1o Tempo
Bate com o pé esquerdo à frente, levando, simultaneamente, o fuzil ao ombro.

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II) 2o Tempo
Dar mais um passo com o pé direito e quando o esquerdo for à frente deve-se batê-lo ao
solo. A mão direita abandona o delgado e vem para a posição
correta de oscilação do braço, prosseguindo a marcha em passo ordinário.
n) Arma-suspensa
O militar suspende a arma na vertical, segurando-a pelo cano entre a massa de mira e o
quebra-chamas, por meio de um movimento enérgico, apoiando, a parte média do
antebraço direito na cintura, o braço direito formará com o antebraço um ângulo de
aproximadamente 135 graus, cotovelo ultrapassando o plano das costas a fim de manter a
arma na vertical. Nesta posição a arma deve ficar ligeiramente afastada do corpo e, vista de
lado, fazendo um ângulo de 45 graus com relação ao antebraço. Essa voz só exige
execução imediata quando se desejar ensinar a posição correspondente; fora disso
corresponde a simples advertência. Ex: “PELOTÃO (escola, grupo, etc.), ARMA-
SUSPENSA, ORDINÁRIO! (intervalo) MARCHE!” O militar executa o movimento da
arma suspensa à última silaba da voz de advertência e aguarda a de execução, rompendo
então a marcha. Após um alto, descansa arma, permanecendo na posição de sentido. Nas
voltas a pé firme, executadas com a arma descansada no solo, o militar toma a posição de
arma suspensa à ú1tima sílaba da voz de advertência. Terminado o movimento, descansa
arma. Ex: “GRUPO, DIREITA! (o militar suspende a arma nesse momento), VOLVER!”.
O militar gira para a direita e, no final, repousa a arma no solo. É também usado arma
suspensa nos pequenos deslocamentos, para efeito de retificação de uma formatura,
principalmente quando se tratar de locais cobertos, onde é vedado executar o ombro arma e
o apresentar arma (Fig 3.14).

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Fig 3.14 - Arma-suspensa


o) Alongar bandoleira
O comando de alongar-bandoleira, dado sempre na posição de descansar, é o seguinte:
“PARA ALONGAR-BANDOLEIRA, UM-DOIS”. A execução é cumprida da seguinte
maneira: na voz de execução “UM”, o militar traz o fuzil para entre as pernas, juntando a
soleira da arma à parte interna do pé direito, prendendo-a a seguir com o pé esquerdo,
mantendo o cano voltado para o lado direito e, curvando o tronco, alonga a bandoleira com
as duas mãos, permanecendo parado e segurando a bandoleira, de forma que os braços
fiquem estendidos com as mãos envolvendo a bandoleira na altura do carregador. Ao ouvir
a voz de execução “DOIS” levanta vivamente o tronco e volta à posição de descansar.
p) Encurtar-bandoleira
O comando de encurtar-bandoleira, dado sempre na posição de descansar, é o seguinte:
“PARA ENCURTAR-BANDOLEIRA, UM-DOIS”. A execução é cumprida da seguinte
maneira: na voz de execução “UM”, o militar traz o fuzil para entre as pernas, juntando a
soleira da arma à parte interna do pé direito, prendendo-a a seguir com o pé esquerdo,
mantendo o cano voltado para o lado direito e, curvando o tronco, encurta a bandoleira
com as duas mãos, permanecendo parado e segurando a bandoleira de forma que os braços
fiquem estendidos com as mãos envolvendo a bandoleira na altura do carregador. Ao ouvir

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a voz de execução “DOIS”, levanta vivamente o tronco e volta à posição de descansar.
q) Em bandoleira-arma
Este comando é sempre precedido de alongar-bandoleira e é dado estando a tropa na
posição de descansar, quando parada ou em passo sem cadência, quando em marcha.
Estando a tropa parada, ao comando em bandoleira-arma o militar segura a arma pela
bandoleira com a mão esquerda, na altura do zarelho anterior, olhando-o e trazendo-a à
altura do ombro direito. Introduz o braço direito (dedos unidos e estendidos) entre a
bandoleira e a arma. A bandoleira fica apoiada no ombro direito e segura pela mão direita,
na altura do peito, de modo que mantenha a arma ligeiramente inclinada, com o dedo
polegar estendido ao longo e por trás da bandoleira e demais dedos envolvendo-a. A mão
esquerda volta à sua posição (Fig 3.15).

Fig 3.15 - Em bandoleira-arma

Obs: Em dias chuvosos e com a finalidade de preservar o fuzil, poderá ser utilizada a
posição em bandoleira-arma com o cano para baixo, por uma tropa ou por militar em
serviço de sentinela. Este movimento será executado mediante o comando de “ORDEM À
TROPA”: em bandoleira-arma com o cano para baixo. O militar executará o movimento
sem preocupação com a uniformidade e marcialidade. Estando uma tropa em marcha, deve
ser dado o comando de sem cadência-marche e depois em bandoleira-arma. O militar
continua marchando naturalmente, retira a arma do ombro e dá a extensão necessária à
bandoleira com a mão esquerda, cano da arma voltado para a direita, carregador para

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OSTENSIVO CIAA-112/016
frente, mão direita segura a arma pelo punho, apoiando-a no antebraço direito, segura a
bandoleira com a mão esquerda, na altura do zarelho anterior e introduz o braço direito
entre a bandoleira e a arma (mão e dedos estendidos). A bandoleira fica apoiada no ombro
direito, segura pela mão direita, mantendo a arma ligeiramente inclinada. Após isto, poderá
ser comandado ordinário-marche, e a tropa se deslocará no mesmo eixo de marcha. A tropa
permanecerá com a arma em bandoleira, mesmo após o comando de alto.
r) Descansar-arma (partindo da posição de em bandoleira-arma)
Este comando é dado com a tropa na posição de descansar; se for dado na posição de
sentido, à voz de advertência a tropa fará descansar e após executar o descansar-arma
voltará à posição de sentido. Com a mão esquerda, o militar segura a bandoleira na altura
do ombro enquanto da arma voltado para a direita, carregador para frente, mão direita
segura a arma pelo punho, apoiando-a no antebraço direito, segura a bandoleira com a mão
esquerda, na altura do zarelho anterior e introduz o braço direito entre a bandoleira e a
arma (mão e dedos estendidos). A bandoleira fica apoiada no ombro direito, segura pela
mão direita, mantendo a arma ligeiramente inclinada. Após isto, poderá ser comandado
ordinário-marche, e a tropa se deslocará no mesmo eixo de marcha. A tropa permanecerá
com a arma em bandoleira, mesmo após o comando de alto.
r) Descansar-arma (partindo da posição de em bandoleira-arma)
Este comando é dado com a tropa na posição de descansar; se for dado na posição de
sentido, à voz de advertência a tropa fará descansar e após executar o descansar-arma
voltará à posição de sentido. Com a mão esquerda, o militar segura a bandoleira na altura
do ombro enquanto retira o braço direito da posição em que estava e vai, com a mão
direita, pegar a arma com a palma da mão sobre o suporte da massa de mira, conduzindo-a
ao chão, na posição de descansar. A mão esquerda vai colar-se às costas, na posição de
descansar.
s) Arma-a-tiracolo
É sempre mandado alongar bandoleira, antes de comandar arma-a-tiracolo. Ao comando
arma-a-tiracolo, dado na posição de descansar, o militar segura a bandoleira com a mão
esquerda na altura do zarelho anterior, olhando para a mesma. Faz passar entre a
bandoleira e a arma, a mão direita, que vai segurar a arma pela chapa da soleira, costas da
mão para frente; dedos unidos, em seguida faz passar a cabeça entre a bandoleira e a arma.

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A arma fica de encontro às costas, com o carregador e a coronha voltadas para a direita,
braços estendidos naturalmente ao longo do corpo (Fig 3.16).

Fig 3.16 - Arma-a-tiracolo


O fuzil M16A2 só permite a realização deste movimento se estiver com a bandoleira de
1,10 m.
t) Descansar-arma (partindo da posição de arma-a-tiracolo)
Com a mão direita, o militar segura a arma pela chapa da soleira e com a mão esquerda, a
bandoleira na altura do ombro esquerdo; com um movimento do ombro direito, faz
sucessivamente passar entre a bandoleira e a arma, a cabeça e o braço direito, liberando
assim a arma. Palma da mão direita sobre o suporte da massa de mira retornando à posição
de descansar.
u) Arma-na-mão
A posição de arma-na-mão é mais usada no combate por permitir o seu pronto emprego
pelo militar.
À voz de comando “ARMA-NA-MÃO”, a arma é trazida para frente do corpo
(normalmente é atirada à frente do corpo, vivamente, pelo militar) ficando na mesma
posição de cruzar arma, com a diferença que o carregador fica voltado para frente.
Na instrução de combate, quando o instrutor comanda: “ESQUERDA (GRUPO,
PELOTÃO, etc.) COMIGO!”, o militar faz, automaticamente, arma na mão (Fig 3.17).
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OSTENSIVO CIAA-112/016

Fig 3.17 - Arma-na-mão


v) Transportar-pela-alça
O comando “TRANSPORTAR-PELA-ALÇA” é dado com a tropa na posição de
descansar. A arma é suspensa com a mão direita, enquanto a esquerda vem segurá-la no
terço médio do guarda-mão, por cima da bandoleira. A seguir, a mão direita segura a arma
com firmeza, pela alça; a mão esquerda abandona a arma ao mesmo tempo em que o braço
direito se distende, ficando a arma na posição horizontal, com o cano voltado para frente.
Transportar pela alça deverá ser, de preferência, usado em pequenos deslocamentos.

OSTENSIVO -2-19- ORIGINAL


OSTENSIVO CIAA-112/016

Fig 3.18 - Transportar-pela-alça


2.1.3 - Armar e desarmar-baioneta
a) Armar-baioneta
O movimento é executado partindo-se da posição de descansar, em três tempos, e o
comando para sua execução é o seguinte: “PARA ARMAR BAIONETA, UM - DOIS -
TRÊS”. À voz de execução “UM”, o militar inclina o cano do fuzil para a esquerda à frente
do corpo, com o carregador da arma à esquerda e, simultaneamente, com a mão esquerda,
segura o quebra chamas com a ponta dos dedos unidos e estendidos sobre o mesmo.
Deslizando a mão direita ao longo do cano, palma da mão indo apoiar-se sobre o suporte
da massa de mira (costas da mão para fora, dedos unidos e estendidos tocando o guarda-
mão). A mão esquerda libera a presilha da bainha e guarnece o punho da baioneta, costas
da mão voltada para frente, polegar entre o corpo e o punho. À voz de execução “DOIS”, o
militar retira a baioneta e coloca-a no seu suporte, a mão direita sobe para o terço médio do
cano envolvendo-o juntamente com o punho da baioneta; o olhar é mantido fixo no fuzil.

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OSTENSIVO CIAA-112/016
À voz de execução “TRÊS”, a mão esquerda pressiona a baioneta para baixo prendendo-a
em seu suporte, pelo retém. O militar, executando um movimento enérgico, retorna à
posição de descansar. Quando comandado por corneta, a execução “UM”, “DOIS” e
“TRÊS” será representada por toques de pontos (Fig 3.19).

Fig 3.19 - Armar baioneta


b) Desarmar-baioneta
O movimento é executado partindo-se da posição de descansar, em três tempos. O
comando para sua execução é o seguinte: “PARA DESARMAR BAIONETA, UM - DOIS
- TRÊS”. À voz de execução “UM”, o militar inclina o cano do fuzil para a esquerda à
frente do corpo, com o carregador da arma para a esquerda e, simultaneamente com os
dedos médio e polegar da mão esquerda segura o retém da baioneta e desliza a mão direita
ao longo do cano, palma da mão sobre o suporte da massa de mira (costas da mão para
fora, dedos unidos e estendidos tocando o guarda-mão). À voz de execução “DOIS”, o
militar pressiona com os dedos médio e polegar da mão esquerda o retém da baioneta
soltando-a do seu suporte (fuzil), retira a baioneta e introduz em sua bainha, prendendo-a
pela presilha (as costas da mão são mantidas para frente e o olhar para a baioneta). À voz
de execução “TRÊS”, o militar retorna à posição de descansar (Fig 3.20).
Quando comandado por corneta, a execução “UM”, “DOIS” e “TRÊS” será representada
por toques de pontos.

OSTENSIVO -2-21- ORIGINAL


OSTENSIVO CIAA-112/016

Fig 3.20 - Desarmar baioneta

3.2.5 - Acelerado
a) Acelerado-marche (partindo do passo ordinário, ombro-arma)
A sílaba “RA” deve ser pronunciada fortemente quando o pé esquerdo assentar no terreno;
o militar dá um passo com o pé direito e, após, toma a posição de cruzar arma, do seguinte
modo:
I) 1o Tempo
Pé esquerdo à frente batendo forte no solo e primeiro tempo de cruzar arma, partindo de
ombro arma.
II) 2o Tempo
Pé esquerdo à frente batendo forte ao solo e segundo tempo de cruzar arma, partindo de
ombro arma (Fig 3.21).

OSTENSIVO -2-22- ORIGINAL


OSTENSIVO CIAA-112/016

Fig 3.21 - Acelerado-marche (partindo do passo ordinário, ombro-arma


Em seguida, continua a marcha em passo ordinário até a voz de marche, dada ao assentar o
pé esquerdo no solo; o militar dá mais três passos, dois com o pé direito e um com o
esquerdo, rompendo então o acelerado com este último.
b) Ordinário-marche (estando em acelerado)
A voz de marche deve ser dada ao assentar o pé esquerdo no solo. O militar, a essa voz, dá
três passos em acelerado, dois com o pé direito e um com o esquerdo. Em seguida, retoma
o passo ordinário, levando a arma ao ombro, do seguinte modo:
I) 1o Tempo
Bate com o pé esquerdo à frente, já no passo ordinário; simultaneamente leva o fuzil ao
ombro.

OSTENSIVO -2-23- ORIGINAL


OSTENSIVO CIAA-112/016
II) 2o Tempo
Dar mais um passo com o pé direito à frente; quando o esquerdo for à frente bate forte. A
mão direita abandona o delgado e vem para a posição correta de oscilação do braço,
prosseguindo a marcha em passo ordinário.
3.2.6 - Deitar-arma
a) Esta voz de comando deve ser dada estando a tropa na posição de sentido e é executada
em dois tempos.
I) 1o Tempo
O militar leva a arma ao chão, dando um passo largo com a perna esquerda, flexionando-a,
ficando a perna direita ligeiramente flexionada; a mão esquerda apoiando-se no joelho
esquerdo; dedos unidos e estendidos; tronco flexionado para frente e olhar fixo para frente.
Cada arma fica no chão, com a tampa da janela de ejeção para cima, carregador para a
direita e com a boca do cano à direita da coronha do fuzil deitado à frente.
II) 2o Tempo
A mão direita abandona a arma e o militar volta à posição de sentido (Fig 3.22).

Fig 3.22 - Deitar-arma


b) Deslocamento da tropa
Tendo sido comandado “DEITAR-ARMA”, não deve ser mandado fora de forma.
Para deslocar a tropa do local de onde se encontram deitadas as armas, deve ser

OSTENSIVO -2-24- ORIGINAL


OSTENSIVO CIAA-112/016
comandado “SEM CADÊNCIA MARCHE!”. Após isto, é dado alto, fora da
posição das armas, e em seguida o fora de forma.
O último militar da coluna da esquerda permanecerá junto às armas, como sentinela das
armas. Para retornar à posição das armas, deve a tropa ser formada em outro local, na
mesma formação anterior, com os militares ocupando os mesmos lugares. A tropa é
deslocada em passo sem cadência, voltando ao local das armas pela retaguarda. O
comando alto não deve ser de execução imediata e sim pronunciado de maneira bem
prolongada. Cada militar faz alto quando atingir, com a ponta de um dos pés, a chapa da
soleira do seu fuzil. Quando, pela exigüidade do espaço disponível, for impossível deslocar
a tropa da posição das armas no passo sem cadência, pode-se comandar fora de forma,
marche. Para por a tropa em formatura, neste caso, dá-se o comando: “GRUPO
(PELOTÃO, etc.), NA POSIÇÃO DAS ARMAS, EM FORMA!”. Os militares não devem
passar por cima dos fuzis e sim se deslocarem por entre as colunas.
c) Levantar-arma
Esta voz de comando deve ser dada estando a tropa na posição de sentido. I) 1o Tempo
O militar leva a perna esquerda à frente, bem flexionada, ficando a perna direita
ligeiramente estendida; flexiona o corpo e empunha a arma com a mão direita. Palma da
mão sobre o suporte da massa de mira (como na posição de sentido). A mão esquerda
apoia-se no joelho esquerdo (como no deitar arma). Olhar fixo para frente.
II) 2o Tempo
O militar volta à posição de sentido, desfazendo o movimento anterior

Fig 3.23 – Levantar-arma


OSTENSIVO -2-25- ORIGINAL
OSTENSIVO CIAA-112/016
2.2.1 - SUBMETRALHADORA TAURUS
Posições
a) Sentido
Nesta posição, a arma estará com a bandoleira passada pelo ombro esquerdo, a coronha
rebatida e a soleira no prolongamento do tubo da coronha. A mão direita empunhará a
arma pelo punho anterior, com os dedos unidos, de tal maneira que a arma fique com o
cano voltado para frente. A mão esquerda e os calcanhares ficarão como na posição de
sentido (Fig 3.55).

Fig 3.55 - Sentido


b) Descansar
O militar deslocará o pé esquerdo cerca de 30 cm para a esquerda, ficando as pernas
distendidas e o peso do corpo igualmente distribuído sobre os pés, que permanecerão no
mesmo alinhamento. A mão esquerda, com o braço flexionado, colocada às costas, logo
abaixo da cintura, com os dedos deixados naturalmente; as costas da mão tocarão o corpo,
como na posição de descansar sem arma. A mão direita empunhando a arma como na
posição de sentido (Fig 3.56).
c) Arma-na-mão
A arma, com a coronha rebatida é segurada pela mão direita, braço distendido ao lado do
corpo. O dedo polegar passado por cima da caixa da culatra, ficando entre esta e o corpo. O

OSTENSIVO -2-26- ORIGINAL


OSTENSIVO CIAA-112/016
dedo indicador encostado na parte posterior interna do punho anterior, demais dedos
unidos (Fig 3.57).

c) Arma-na-mão
A arma, com a coronha rebatida é segurada pela mão direita, braço distendido ao lado do
corpo. O dedo polegar passado por cima da caixa da culatra, ficando entre esta e o corpo. O
dedo indicador encostado na parte posterior interna do punho anterior, demais dedos
unidos (Fig 3.57).

Fig 3.57 - Arma-na-mão


d) Arma em Bandoleira
A arma estará com a bandoleira passada pelo ombro esquerdo, a coronha rebatida e a
soleira no prolongamento do tubo da coronha. A mão direita empunhará a arma pelo punho
anterior, com os dedos unidos, de tal maneira que a arma fique com o cano voltado para
frente. Se houver impossibilidade de ajustagem conveniente da bandoleira, por possuir
extensão reduzida ou quando o militar esteja equipado, a arma é transportada com a
bandoleira passada no ombro direito.
e) Em Guarda
Nesta posição a bandoleira ficará solta, arma com a coronha aberta, pressionada pelo
antebraço direito contra o corpo. A mão direita segurando o punho posterior e o dispositivo
OSTENSIVO -2-27- ORIGINAL
OSTENSIVO CIAA-112/016
de segurança, dedo indicador distendido sobre o guarda-mato. A mão esquerda envolvendo
o punho anterior, o pé direito para trás e a arma apontada na direção do objetivo. Esta
posição é usada nas ações de choque e em todas as situações em que haja possibilidade do
emprego da arma (Fig 3.58).

Fig 3.58 - Em Guarda


f) Cruzar-Arma
Nesta posição o militar segura a arma com a coronha fechada, num plano paralelo ao
corpo, afastada cerca de 15 cm, carregador para baixo. O cano deverá fazer um ângulo de
aproximadamente 30 graus com o solo, de forma a ficar na altura do ombro esquerdo. A
mão esquerda segurando o punho anterior e a direita o posterior; antebraços no plano do
corpo, ligeiramente afastados (Fig 3.59).

OSTENSIVO -2-28- ORIGINAL


OSTENSIVO CIAA-112/016

Fig 3.59 - Cruzar-arma


2.2.2 - Manejo
O manejo da submetralhadora Taurus é bastante simplificado. A posição da arma nos
comando de: “EM BANDOLEIRA-ARMA, OMBRO-ARMA e DESCANSARARMA”é
idêntica à descrita para o militar na posição de sentido.
a) Apresentar-arma (partindo da posição de sentido)
Suspender a arma energicamente, de modo que o cano fique voltado para cima, carregador
para frente e a parte superior da caixa da culatra na altura do ombro direito, antebraço junto
a arma, num plano vertical tangente ao quadril, a mão esquerda colada à coxa (Fig 3.60).

Fig 3.60 - Apresentar-arma

OSTENSIVO -2-29- ORIGINAL


OSTENSIVO CIAA-112/016
b) Ombro-arma (partindo da posição de apresentar-arma)
O militar abaixará o braço direito com energia, ficando como na posição de sentido.
c) Arma-na-mão (partindo da posição de sentido)
Nesta posição a mão esquerda envolverá a bandoleira na altura do primeiro botão da
camisa, simultaneamente a mão direita segurará a arma, passando o dedo polegar por cima
da culatra, dedo indicador encostado na parte posterior interna do punho anterior. A mão
esquerda retira a bandoleira do ombro esquerdo fazendo-a passar à cabeça, deixando-a cair
ao lado do corpo, indo a seguir colar à coxa. O braço direito distende-se inteiramente com
o cano da arma voltado para frente.
d) Deitar-arma (partindo da posição de sentido)
I) 1o Tempo
À voz de “DEITAR”, o militar retira a arma de em bandoleira e abre a coronha de maneira
que forme um ângulo um pouco menor que 90 graus com a caixa da culatra.
II) 2o Tempo
À voz de “ARMA”, dá um passo fundo com a perna esquerda à frente, mão esquerda
espalmada apoiando no joelho esquerdo, perna direita ligeiramente flexionada. O tronco
flexionado para frente; olhar para frente. A arma é colocada no solo apoiando-se pela
coronha, punho posterior e o fundo do carregador, cano voltado para frente. As armas
devem ficar cobertas e alinhadas (Fig 3.61).

Fig 3.61 - Deitar-arma

OSTENSIVO -2-30- ORIGINAL


OSTENSIVO CIAA-112/016
e) Levantar-arma (partindo da posição de sentido)
I) 1o Tempo
À voz de levantar-arma, o militar leva a perna esquerda, fundo, à frente, flexionada; perna
direita ligeiramente flexionada. O corpo é flexionado e a arma é empunhada com a mão
direita; a mão esquerda apoia-se no joelho esquerdo; olhar para frente.
II) 2o Tempo
O militar volta à posição inicial, rebate a coronha e coloca a arma em bandoleira.
f) Cruzar-arma (partindo da posição de sentido)
A mão direita segura a arma pelo punho posterior, a mão esquerda segura a arma pelo
punho anterior. A arma é levada energicamente para frente do corpo, num único
movimento, sendo segurada num plano paralelo ao corpo, afastada cerca de 15 cm,
carregador para baixo, cano formando um ângulo de aproximadamente 30 graus com o
solo, ficando na altura do ombro esquerdo.
g) Ombro-arma (partindo da posição de cruzar-arma)
O militar leva a arma energicamente para o lado direito do corpo. A esquerda abandona o
punho anterior, indo colar na coxa esquerda; simultaneamente a mão direita abandonará o
punho posterior, segurando o punho anterior.
h) Arma em bandoleira (partindo da posição de arma-na-mão)
O comando de em bandoleira-arma será dado estando a tropa na posição de
“DESCANSAR”. À voz de arma o militar suspenderá a arma com a mão direita e, ao
mesmo tempo, segurará a bandoleira com a mão esquerda, passando-a sobre a cabeça e
deixando-a cair no ombro esquerdo. A mão direita empunhará a arma como na posição de
sentido.
i) Em guarda
O comando deverá ser dado como “ORDEM AO GRUPO (PELOTÃO, COMPANHIA,
etc.) - EM GUARDA!” com a tropa preferencialmente na posição arma-na-mão. Se o
comando for dado em outras posições, o militar executará o manejo previsto para arma-na-
mão e a seguir os movimentos necessários para assumir a posição em guarda. Tendo em
vista ser desejável que esta posição seja tomada com a maior rapidez, não foram
padronizados movimentos para assumi-la.
Execução dos movimentos
A submetralhadora Taurus 9mm é transportada, normalmente, em bandoleira, com o
carregador no receptor, arma desengatilhada e a coronha rebatida. A bandoleira deve ser
regulada a fim de que possa passar pelo ombro esquerdo. O militar armado com a
OSTENSIVO CIAA-112/016
submetralhadora taurus permanece em sentido, com a arma em bandoleira, sempre que a
tropa executa movimento de armas, à exceção do apresentar-arma ou do descansar-arma
partindo do apresentar-arma. Para cobrir e perfilar, o militar mantém a arma em bandoleira,
procedendo como se estivesse desarmado. Durante os desfiles e deslocamentos, ao
comando de sentido, olhar à direita (esquerda), o militar mantém a arma em bandoleira,
procedendo como se desarmado estivesse. No passo acelerado, o militar conduz a arma em
bandoleira, procedendo como se estivesse desarmado, com o braço esquerdo flexionado e
mão esquerda fechada. No passo de estrada a posição normal da arma é em bandoleira ou
arma-na-mão.
2.2 - Movimentos de entrar e sair da formatura com arma
O militar só pode entrar ou sair de uma formatura quando a tropa estiver na posição de
descansar ou em à vontade e após a autorização de quem estiver comandando. Caso a
tropa esteja na posição de sentido e algum elemento sinta necessidade imperiosa de sair
de formatura, cabe a quem estiver comandando dar o comando de descansar a fim de
que o militar saia de forma.
O militar que tem necessidade de sair de formatura, diz: “CB ou SD-FULANO -
PERMISSÃO PARA SAIR DE FORMATURA”, de maneira que quem esteja
comandando possa ouvi-lo. Caso receba autorização, faz arma-suspensa (se for o caso) e
sai pela retaguarda da formatura. Para retornar à formatura, o militar diz: “CB ou SD-
FULANO - PERMISSÃO PARA ENTRAR EM FORMATURA”, de forma que quem
esteja comandando possa ouvi-lo, tomando a posição de sentido e executando a
continência individual (se desarmado), fazendo ombro-arma (se armado de fuzil) ou
tomando simplesmente a posição de sentido, se armado de FAP ou submetralhadora.
OSTENSIVO -2-1- ORIGINAL

Após receber a autorização e executar a meia-volta, faz arma-suspensa (se for o caso) e
entra em forma,
pela retaguarda da formatura, vindo a ocupar seu lugar primitivo e permanecendo na
posição de descansar (ou em à vontade).
2.3 - Movimentos de cobrir e alinhar em formatura com arma
Cobertura
Para retificar a cobertura do pelotão formado em coluna ou executar pequeno
deslocamento para frente ou lateral, seu comandante designa o novo lugar do homem-
OSTENSIVO CIAA-112/016
base e comanda: “PELOTÃO - COBRIR”. À voz de execução, os militares tomam a
posição de sentido, em seguida fazem
arma-suspensa (se for o caso), estendem o braço esquerdo para frente e deslocam-se até
retificarem a distância e a cobertura. O intervalo é tomado pelos militares da testa
levando o braço esquerdo para o ombro do companheiro ao lado e mantendo-o assim até
a voz de firme, quando todos baixarão o braço e a arma. O homem-base não faz arma
suspensa.
Alinhamento
O alinhamento é dado pela direita, esquerda ou centro, conforme a formação que esteja
sendo adotada. Quando o pelotão estiver formado em coluna por dois ou por três, o
alinhamento terá como base a coluna da direita. Quando o pelotão estiver formado em,
coluna por seis, o alinhamento terá como base as duas colunas do centro.
Quando o pelotão estiver formado em linha, em duas, três ou seis fileiras, o alinhamento
poderá ter como base a esquerda, direita ou centro, conforme o comando de perfilar que
se deseja. No caso do alinhamento ter como base o centro, é necessário designar-se o
homem-base. Ao comando de “PELA DIREITA (ESQUERDA - CENTRO)”, os
militares, com exceção do base, fazem arma-suspensa ou simplesmente a posição de
sentido, se desarmados. À voz de execução “PERFILAR”, os militares da fila do
homem-base (direita/esquerda/centro) estendem imediatamente o braço à frente e na
horizontal, de modo a tomarem as distâncias. Ao mesmo tempo, os militares da fileira
da vanguarda estendem vivamente o braço esquerdo para o lado e na horizontal e
voltam o rosto para o homem-base. Em seguida tomam os intervalos e alinham.
O militar estará no alinhamento quando, tendo a cabeça voltada para o lado direito
(esquerdo) vê somente o companheiro que se acha imediatamente ao seu lado. Quando o
comandante do pelotão verificar que o alinhamento está correto, comanda: “PELOTÃO
OSTENSIVO -2-2- ORIGINAL
- FIRME”. A essa voz, os militares descem o braço à posição inicial, voltam a cabeça
para frente e descansam a arma, permanecendo na posição de sentido. Quando se quiser
reduzir o intervalo entre os militares a 25 cm, o comandante do pelotão comandará:
“SEM INTERVALO, PELA DIREITA (ESQUERDA,
CENTRO) - PERFILAR”. Os militares procedem como foi prescrito anteriormente, mas
tomam o intervalo de acordo com o que ficou especificado, sobre o assunto, para o
grupo de combate. Para retomar os intervalos de 80 cm, indica-se o militar base e
comanda-se: “PELA DIREITA (ESQUERDA, CENTRO) - PERFILAR”.
OSTENSIVO CIAA-112/016
Obs: Toda vez que o pelotão fizer alto e for mandado descansar, os militares deverão
alinhar-se e cobrir-se por um movimento instantâneo e rápido, independente de
comando.
2.4 - Movimentos de ombro arma, descansar arma, cruzar arma e apresentar arma
Ombro-arma (partindo da posição de sentido)
I) 1o Tempo
Empunhando a arma com a mão direita, palma da mão logo acima da massa de mira,
suspende-a na vertical até que a mão direita fique na altura do ombro, o cotovelo
afastado do corpo de modo que o braço fique paralelo ao solo, simultaneamente, a mão
esquerda segura a arma por cima da bandoleira na altura do terço médio do guarda mão,
ficando o dedo polegar estendido sobre o mesmo.
II) 2o Tempo
A arma é levada para frente do corpo, empunhada pela mão esquerda, ficando inclinada
45 graus em relação à vertical, afastada do corpo cerca de 20 cm, boca do cano para a
esquerda; braço esquerdo no plano das costas, com o cotovelo colado ao corpo. A mão
direita vem empunhar a arma pelo delgado da coronha, dedos unidos; o braço direito
afastado do corpo cerca de 15 cm.
III) 3o Tempo
A mão direita leva a arma ao ombro esquerdo, segurando-a pelo delgado da coronha; o
carregador para fora, a parte superior da armação superior para dentro e junto ao
pescoço, a alça de transporte apoiada ao ombro. Ao mesmo tempo, a mão esquerda vem
apoiar a arma pela chapa da soleira com as falanges e a palma, ficando o polegar
envolvendo o bico da soleira e os demais dedos unidos empunhando a chapa da soleira.
O braço esquerdo tocando o corpo no plano das costas, formando com o antebraço um
ângulo aproximadamente reto.
OSTENSIVO -2-3- ORIGINAL

IV) 4o Tempo A mão direita é retirada do delgado, vindo colar-se à coxa direita, num
movimento rápido e enérgico, sem batê-la (Fig 3.4).
OSTENSIVO CIAA-112/016

Fig 3.4 - Ombro-arma (partindo da posição de sentido)


Descansar-arma (partindo de ombro-arma)
I) 1o Tempo
A mão direita segura a arma pelo delgado da coronha, enquanto a mão esquerda puxa-a
para trás, de modo a colocá-la na vertical.
II) 2o Tempo
A arma é levada pela mão direita para frente do corpo, inclinada, cano para a esquerda,
afastada do corpo cerca de 20 cm, ao mesmo tempo em que a mão esquerda vem apoiá-
la pelo guarda-mão, logo acima da alça de transporte.
III) 3o Tempo
A mão direita abandona o delgado da coronha, enquanto a esquerda traz a arma para
junto do ombro direito, na posição vertical. A mão direita vem segurar a arma,
empunhando-a com a palma da mão sobre o suporte da massa de mira e na altura do
ombro. A mão esquerda fica com os dedos unidos, sobre a bandoleira, logo acima da
alça de transporte, polegar ao longo do mesmo.
IV) 4o Tempo A mão esquerda vai colar-se à coxa, sem batê-la, ao mesmo tempo em

OSTENSIVO -2-4- ORIGINAL


que a direita abaixa a arma, dando-lhe uma ligeira torção para a direita, de modo que a
chapa da soleira fique paralela ao pé direito; o braço direito fica formando com o
OSTENSIVO CIAA-112/016
antebraço um ângulo de aproximadamente 135 graus, cotovelo unido ao corpo, braço no
plano das costas.
V) 5o Tempo
A mão direita, mediante uma torção para a esquerda, deixa a arma vir até o chão, sem
batê-la, com o bico da soleira encostando na parte lateral exterior do pé direito (posição
de sentido), Fig 3.5.

Fig 3.5 - Descansar-arma (partindo de ombro-arma)

Apresentar-arma (partindo da posição de sentido)


I) 1o Tempo
Suspender a arma na vertical, empunhando-a com a palma da mão sobre o suporte da
massa de mira, até que a mão direita fique na altura do ombro, o cotovelo afastado do
corpo, de modo que o braço fique paralelo ao solo, a mão esquerda vem segurar a arma
na altura do terço médio do guarda mão, ficando o polegar estendido sobre o mesmo.
II) 2o Tempo
A arma é levada para frente do corpo, empunhada pela mão esquerda, ficando inclinada
de 45 graus em relação à vertical, boca do cano para a esquerda, afastada do corpo cerca
de 20 cm; braço esquerdo no plano das costas com o cotovelo colado ao corpo.

OSTENSIVO -2-5- ORIGINAL


A mão direita vem empunhar a arma pelo delgado da coronha, dedos unidos, o braço
direito afastado do corpo cerca de 15 cm.
OSTENSIVO CIAA-112/016
III) 3o Tempo
Dar uma torção na arma para cima e para frente, com as duas mãos, de modo que a arma
venha a ficar na vertical, na frente do corpo, a massa de mira na altura do nariz. A mão
direita segurando a arma pelo delgado, polegar por trás e os outros dedos unidos e
estendidos pela frente. Mão esquerda segurando a arma na altura do terço médio do
guarda mão, por cima da bandoleira, com o polegar estendido sobre o mesmo.
Cotovelos lançados para frente, antebraço esquerdo na horizontal (Fig 3.6).

Fig 3.6 - Apresentar-arma (partindo da posição de sentido)


Descansar-arma (partindo da posição de apresentar-arma)
I) 1o Tempo
Com a mão esquerda trazer a arma, na posição vertical, para junto do ombro direito,
enquanto a mão direita vem segurá-la com a palma da mão sobre o suporte da massa de
mira.
OSTENSIVO -2-6- ORIGINAL
II) 2o Tempo
OSTENSIVO CIAA-112/016
A mão esquerda abandona a arma e vem colar-se à coxa esquerda, sem batê-la,
enquanto a mão direita desce a arma ao longo do corpo, dando-lhe uma ligeira torção
para a direita, de modo que a soleira fique paralela ao pé direito. O braço direito ficará
formando com o antebraço um ângulo de aproximadamente 135 graus, cotovelo unido
ao corpo, braço no plano das costas.
III) 3o Tempo
A mão direita, mediante uma torção para a esquerda, deixa a arma vir até o chão, sem
batê-la, com o bico da soleira encostando na lateral exterior do pé (posição de sentido)
(Fig 3.7).

Fig 3.7 - Descansar-arma (partindo da posição de apresentar-arma)


Apresentar-arma (partindo da posição de ombro-arma)
I) 1o Tempo
A mão direita segura a arma pelo delgado da coronha, ao mesmo tempo em que a mão
esquerda puxa a coronha para trás, de modo que a arma fique na vertical; cotovelo
esquerdo afastado, mão esquerda colada ao corpo; antebraço direito junto ao corpo.

OSTENSIVO -2-7- ORIGINAL


II) 2o Tempo
OSTENSIVO CIAA-112/016
A arma é levada, pela mão direita, para frente do corpo, ficando afastada deste cerca de
20 cm, com uma inclinação de 45 graus em relação à vertical, cano para a esquerda; a
mão esquerda vem apoiá-la pelo guarda mão, na altura do seu terço médio, por cima da
bandoleira, dedos unidos com o polegar por trás.
III) 3o Tempo
As duas mãos e braços dão uma torção na arma de modo que ela venha a ficar na
vertical, com o carregador para frente, massa de mira na altura do nariz do militar, alça
de mira tocando o corpo. A mão direita segura a arma pelo delgado da coronha, polegar
por trás e os outros dedos unidos e estendidos pela frente. Cotovelos lançados para
frente, antebraço esquerdo na horizontal (Fig 3.8).

Fig 3.8 - Apresentar-arma (partindo da posição de ombro-arma)

Ombro-arma (partindo da posição de apresentar-arma)


I) 1o Tempo
A arma é levada pelas duas mãos para frente do corpo, mediante uma torção, ficando
OSTENSIVO -2-8- ORIGINAL
OSTENSIVO CIAA-112/016
inclinada cerca de 45 graus em relação à vertical, cano para a esquerda, carregador para
baixo. A mão esquerda por cima da bandoleira, dedos unidos sobre o guarda-mão,
polegar estendido por trás, na altura do terço médio do guarda mão. Mão direita
empunhando a arma pelo delgado da coronha, dedos unidos, polegar por trás.
II) 2o Tempo
A mão direita leva a arma ao ombro esquerdo, segurando-a pelo delgado, carregador
para fora, parte superior da alça de transporte para dentro e junto ao pescoço. Nesta
posição, a luva fixadora do guarda-mão fica por cima e apoiada no ombro. Ao mesmo
tempo, a mão esquerda vem apoiar a arma pela chapa da soleira, com as falanges e a
palma, ficando o polegar envolvendo o bico da soleira e os demais dedos unidos,
empunhando a chapa da soleira. O braço
esquerdo tocando o corpo no plano das costas, formando com o antebraço um
ângulo pouco maior que o reto.
III) 3o Tempo
A mão direita abandona o delgado da coronha vindo colar-se à coxa, sem batêla, num
movimento rápido e enérgico (Fig 3.9).

Fig 3.9 - Ombro-arma (partindo da posição de apresentar-arma)

OSTENSIVO -2-9- ORIGINAL


OSTENSIVO CIAA-112/016
Cruzar-arma (partindo da posição de sentido)
I) 1o Tempo
Suspender a arma na vertical, empunhando-a com a mão direita, como no primeiro
tempo de ombro arma, o cotovelo afastado do corpo, de modo que o braço fique
paralelo ao solo, simultaneamente, a mão esquerda segura a arma por cima da
bandoleira na altura do terço médio do guarda mão, ficando o polegar estendido sobre
o mesmo.
II) 2o Tempo
A arma é levada para frente do corpo, empunhada pela mão esquerda, ficando
inclinada de 45 graus em relação à vertical, boca do cano para a esquerda, afastada do
corpo cerca de 20 cm; braço esquerdo no plano das costas com o cotovelo colado ao
corpo. A mão direita vem empunhar a arma pelo delgado, dedos unidos; o braço
direito fica afastado do corpo cerca de 15 cm (Fig 3.10).

Fig 3.10 - Cruzar-arma (partindo da posição de sentido)

OSTENSIVO -2-10- ORIGINAL


OSTENSIVO CIAA-112/016
Cruzar-arma (partindo da posição de ombro-arma)
I) 1o Tempo
A mão direita segura a arma pelo delgado da coronha, a mão esquerda, puxando-a para
trás, coloca-a na vertical.
II) 2o Tempo
A arma é levada pela mão direita para frente do corpo, inclinada, cano para a esquerda,
afastada do corpo cerca de 20 cm; braço esquerdo no plano das costas com o cotovelo
colado ao corpo. A mão direita empunhando a arma pelo delgado da coronha, dedos
unidos; o braço direito afastado do corpo cerca de 15 cm (Fig 3.11).

Fig 3.11 - Cruzar-arma (partindo da posição de ombro-arma)

Ombro-arma (partindo da posição de cruzar-arma)


I) 1o Tempo
A mão direita leva a arma ao ombro esquerdo, segurando-a pelo delgado, carregador
para fora e parte superior da alça de transporte para dentro, junto ao pescoço; luva
OSTENSIVO -2-11- ORIGINAL
OSTENSIVO CIAA-112/016
fixadora do guarda mão sobre o ombro, ao mesmo tempo a mão esquerda vem apoiar a
arma pela chapa da soleira, com as falanges e a palma, ficando o polegar envolvendo o
bico da chapa da soleira e os demais dedos empunhando a mesma. O braço esquerdo
tocando o corpo no plano das costas, formando com o antebraço um ângulo
aproximadamente reto.
II) 2o Tempo
A mão direita é retirada do delgado da coronha, vindo colar-se à coxa direita, sem
batê-la, num movimento rápido e enérgico (Fig 3.12).

Fig 3.12 - Ombro-arma (partindo da posição de cruzar-arma)


2.5 - Movimentos de romper marcha armado, passo sem cadência e passo
acelerado
Rompimento da marcha
Ao comando “ORDINÁRIO-MARCHE”, o militar leva vivamente o pé esquerdo para
frente com a perna naturalmente distendida, assentando-se no solo, primeiramente com
o calcanhar, eleva o calcanhar do pé direito, fazendo o peso do corpo recair sobre o pé
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esquerdo. Leva em seguida o pé direito para frente, colocando-o da mesma maneira que
o esquerdo. Continua assim a marcha, avançando em linha reta, perpendicularmente à
linha dos ombros. A cabeça é conservada levantada e os braços devem oscilar com as
mãos distendidas, dedos unidos, até a altura da fivela do cinto quando à frente e sem
ultrapassar de 30 cm a perna, quando atrás. Estando a tropa na posição de descansar, o
comando “ORDINÁRIO MARCHE” deve, normalmente, ser precedido da voz de
“SENTIDO”. Se não o for, a tropa tomará a posição de sentido na voz de advertência
“ORDINÁRIO”. A grandeza do passo ordinário é de cerca de 40 cm para o primeiro e
de 75 cm para os demais. A marcha, ainda que realizada com garbo, energia e
marcialidade, deve apresentar movimentos naturais durante o deslocamento. Assim, não
deve ser executada com cadência acelerada e movimentos exagerados tais como elevar
demasiadamente a perna e/ou os braços, flexionar e elevar os joelhos acentuadamente
e/ou inclinar o tronco.
Passo sem cadência
É o passo executado na grandeza que convém ao militar, de acordo com a sua
conformação física e com o terreno. No passo sem cadência, o militar é obrigado a
conservar a atitude correta, a distância, o alinhamento e a guardar silêncio.
Passo acelerado
É o passo executado com a grandeza de 75 a 80 cm, conforme o terreno e numa
cadência de 170 a 180 passos por minuto.
2.6 - Movimentos com toque de corneta
São realizados por meio de toques de corneta padronizados para emprego pelas forças
armadas. Quando uma escola já tiver atingido um certo progresso na instrução
individual, deverão ser realizadas sessões curtas e freqüentes de ordem unida, com os
comandos executados por meio de toques de corneta. Consegue-se, assim, familiarizar
os militares com os toques mais simples e de emprego usual. O militar deve conhecer
os toques correspondentes às diversas posições, aos movimentos de manejo da arma e
os necessários aos deslocamentos.
2.7 - Comandos de armar e desarmar baioneta a pé firme e em marcha
a) Armar-baioneta
O movimento é executado partindo-se da posição de descansar, em três tempos, e o
comando para sua execução é o seguinte: “PARA ARMAR BAIONETA, UM - DOIS
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- TRÊS”. À voz de execução “UM”, o militar inclina o cano do fuzil para a esquerda à
frente do corpo, com o carregador da arma à esquerda e, simultaneamente, com a mão
esquerda, segura o quebra chamas com a ponta dos dedos unidos e estendidos sobre o
mesmo. Deslizando a mão direita ao longo do
cano, palma da mão indo apoiar-se sobre o suporte da massa de mira (costas da mão
para fora, dedos unidos e estendidos tocando o guarda-mão). A mão esquerda libera a
presilha da bainha e guarnece o punho da baioneta, costas da mão voltada para frente,
polegar entre o corpo e o punho. À voz de execução “DOIS”, o militar retira a
baioneta e coloca-a no seu suporte, a mão direita sobe para o terço médio do cano
envolvendo-o juntamente com o punho da baioneta; o olhar é mantido fixo no fuzil. À
voz de execução “TRÊS”, a mão esquerda pressiona a baioneta para baixo prendendo-
a em seu suporte, pelo retém. O militar, executando um movimento enérgico, retorna à
posição de descansar. Quando comandado por corneta, a execução “UM”, “DOIS” três
será representada por toques de pontos (Fig 3.19).

Fig 3.19 - Armar baioneta


b) Desarmar-baioneta
O movimento é executado partindo-se da posição de descansar, em três tempos. O
comando para sua execução é o seguinte: “PARA DESARMAR BAIONETA, UM -
DOIS - TRÊS”. À voz de execução “UM”, o militar inclina o cano do fuzil para a
esquerda à frente do corpo, com o carregador da arma para a esquerda e,
simultaneamente com os dedos médio e polegar da mão esquerda segura o retém da
baioneta e desliza a mão direita ao longo do cano, palma da mão sobre o suporte da

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massa de mira (costas da mão para fora, dedos unidos e estendidos tocando o guarda-
mão). À voz de execução “DOIS”, o militar pressiona com os dedos médio e polegar da
mão esquerda o retém da baioneta soltando-a do seu suporte (fuzil), retira a baioneta e
introduz em sua bainha, prendendo-a pela presilha (as costas da mão são mantidas para
frente e o olhar para a baioneta). À voz de execução “TRÊS”, o militar retorna à posição
de descansar. Quando comandado por corneta, a execução “UM”, “DOIS” e “TRÊS”
será representada por toques de pontos (Fig 3.20).

Fig 3.20 - Desarmar baioneta


2.8 - Comandos de deitar e levantar arma
Deitar-arma
a) Esta voz de comando deve ser dada estando a tropa na posição de sentido e é
executada em dois tempos.
I) 1o Tempo
O militar leva a arma ao chão, dando um passo largo com a perna esquerda,
flexionando-a, ficando a perna direita ligeiramente flexionada; a mão esquerda
apoiando-se no joelho esquerdo; dedos unidos e estendidos; tronco flexionado para
frente e olhar fixo para frente. Cada arma fica no chão, com a tampa da janela de
ejeção para cima, carregador para a direita e com a boca do cano à direita da coronha
do fuzil deitado à frente.
II) 2o Tempo
A mão direita abandona a arma e o militar volta à posição de sentido (Fig 3.22).

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Fig 3.22 - Deitar-arma.


b) Deslocamento da tropa
Tendo sido comandado “DEITAR-ARMA”, não deve ser mandado fora de forma. Para
deslocar a tropa do local de onde se encontram deitadas as armas, deve ser comandado
“SEM CADÊNCIA MARCHE!”. Após isto, é dado alto, fora da posição das armas, e
em seguida o fora de forma. O último militar da coluna da esquerda permanecerá junto
às armas, como
sentinela das armas. Para retornar à posição das armas, deve a tropa ser formada em
outro local, na mesma formação anterior, com os militares ocupando os mesmos
lugares. A tropa é deslocada em passo sem cadência, voltando ao local das armas pela
retaguarda. O comando alto não deve ser de execução imediata e sim pronunciado de
maneira bem prolongada. Cada militar faz alto quando atingir, com a ponta de um dos
pés, a chapa da soleira do seu fuzil. Quando, pela exigüidade do espaço disponível, for
impossível deslocar a tropa da posição das armas no passo sem cadência, pode-se
comandar fora de forma, marche. Para por a tropa em formatura, neste caso, dá-se o
comando: “GRUPO (PELOTÃO, etc.), NA POSIÇÃO DAS ARMAS, EM FORMA!”.
Os militares não devem passar por cima dos fuzis e sim se deslocarem por entre as
colunas.
c) Levantar-arma
Esta voz de comando deve ser dada estando a tropa na posição de sentido.
I) 1o Tempo
O militar leva a perna esquerda à frente, bem flexionada, ficando a perna direita
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ligeiramente estendida; flexiona o corpo e empunha a arma com a mão direita. Palma da
mão sobre o suporte da massa de mira (como na posição de sentido). A mão esquerda
apoia-se no joelho esquerdo (como no deitar arma). Olhar fixo para frente.
II) 2o Tempo
O militar volta à posição de sentido, desfazendo o movimento anterior.

Fig 3.23 – Levantar-arma.

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ANEXO

BIBLIOGRAFIA

1. _____. Comando-Geral do Corpo de Fuzileiros Navais. CGCFN-1001 MANUAL DE


ORDEM UNIDA. Rio de Janeiro, 2011.

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