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Educação Física
ATLETISMO
2011/2012
ESPS - Educação Física 11/12 8º
Índice
1 – ATLETISMO .............................................................................................................................. 3
1.1 – SALTO EM COMPRIMENTO...................................................................................................... 5
1.1.1 – REGULAMENTO............................................................................................................. 5
1.1.2 – FASES DO SALTO EM COMPRIMENTO................................................................................ 6
1.2 – CORRIDA DE BARREIRAS................................................................................................... 8
1.2.1 – PARTIDA E APROXIMAÇÃO À PRIMEIRA BARREIRA ............................................................... 8
1.2.2 – TRANSPOSIÇÃO DA BARREIRA .......................................................................................... 8
1.2.3 – CORRIDA ENTRE BARREIRAS .......................................................................................... 10
1.2.4 – CORRIDA DA ÚLTIMA BARREIRA À META ......................................................................... 10
1.3 – SALTO EM ALTURA.......................................................................................................... 11
1.3.1 – CORRIDA DE APROXIMAÇÃO.......................................................................................... 11
1.3.2 – CHAMADA ................................................................................................................. 12
1.3.3 – FASE AÉREA, SUSPENSÃO, TRANSPOSIÇÃO DA FASQUIA ..................................................... 12
1.3.4 – QUEDA ...................................................................................................................... 13
1 – ATLETISMO
O Atletismo tem sido praticado ao longo da História do homem, porque se baseia em movimentos
naturais como correr, lançar e saltar. Trata-se de uma modalidade multidisciplinar de cariz individual (com
excepção das corridas de estafeta).
Podemos dividir as várias disciplinas em três grupos fundamentais: as corridas, os concursos (saltos
e lançamentos) e as provas combinadas (corridas, saltos e lançamentos).
As provas que integram o calendário olímpico são as seguintes:
CORRIDAS
Velocidade Meio-fundo Fundo Barreiras Obstáculos Estafetas Marcha
S ALTO S – M/F
Altura Comprimento Triplo Vara
L ANÇAMENTO S – M/F
Peso Disco Dardo Martelo
P ROVAS C OMBINADAS – M/F
H EPTATLO - F D ECATLO – M
100m
Salto em Comprimento
100m Barreiras
Lançamento do Pes o
Lançamento do Pes o
Salto em Altura
Salto em Altura
400m
200m
110m Barreiras
Salto em Comprimento
Lançamento do Disco
Lançamento do Dardo
Salto à Vara
800m
Lançamento do Dardo
1500m
O Salto em Comprimento define-se como uma sucessão de movimentos coordenados para conseguir
fazer um salto:
Com chamada a um pé, na tábua;
O mais longe possível.
1.1.1 – REGULAMENTO
→ CORRIDA DE BALANÇO
Deve ser progressivamente acelerada, com um ritmo crescente até à chamada, procurando-se
adquirir velocidade e uma correcta posição/colocação do corpo para as fases seguintes. O comprimento e
distância da corrida de balanço varia em função do praticante.
→ CHAMADA
É fundamental que seja realizada com precisão e na correcta continuidade das acções
realizadas antes.
Nesta fase devemos:
Estar com a bacia alta e bem colocada;
Mover o membro inferior de chamada de cima-frente para baixo-trás, em movimento
rápido, activo, com apoio total da planta do pé.
Realizar um movimento de extensão activa das 3 articulações do membro inferior de
chamada (tornozelo, joelho e anca)
Elevar/avançar a coxa do membro inferior livre, rápida e activamente, até à horizontal,
mantendo esta posição durante a primeira fase de suspensão.
A técnica utilizada nas aulas para o salto é denominada por Técnica em Extensão.
Nesta técnica devemos:
Elevar a perna livre para cima e para a frente, flectida.
Impelir a perna de impulsão para a frente, flectida.
Projectar as pernas para a frente ao mesmo tempo, com o tronco flectido e com os braços em
oscilação em circulo, para a frente e para trás.
Realizar a recepção ou queda, na caixa de areia, com flexão dos joelhos, para facilitar o avanço
do corpo à frete, e simultaneamente, com projecção dos braços à frente.
→ QUEDA
Nesta fase devemos:
Colocar os pés na areia pelos calcanhares e ao mesmo nível;
Amortecer a queda, através da flexão dos joelhos após o toque dos calcanhares,
permitindo o avanço do corpo sobre o local de contacto.
A posição de partida e a fase de aceleração não diferem muito das da corrida de velocidade.
Nesta distância tão curta o aluno tem que atingir uma boa velocidade, de forma a chegar à primeira
barreira o mais rápido possível. Para isso, há que considerar o número de passadas até à 1ª barreira.
O ritmo de 8 passadas proporciona uma partida mais natural, desenvolvendo-se a velocidade
com uma amplitude de passada que permite entrar no ritmo entre barreiras muito mais facilmente. No
ritmo das 8 passadas, a perna de ataque deve ficar mais recuada nos blocos, para que o último apoio
antes do ataque à barreira seja novamente o pé da perna de impulsão.
Na transposição das barreiras é fundamental que o ataque seja feito com agressividade, através
de uma impulsão muito dinâmica dirigida para a frente, procurando conservar-se a atitude de corrida e
O trabalho dos MS é também muito importante na medida em que contribuem para um maior
equilíbrio do corpo. O tronco assume igualmente um papel importante pois a sua inclinação à frente
(flexão ou fecho) provoca a elevação da bacia e do MI de impulsão evitando, deste modo, grandes
oscilações do C.G.
A corrida entre barreiras deve caracterizar-se por uma procura constante de velocidade.
O ritmo intermédio é tão importante ou mais, que a técnica de transposição da barreira. O
número de passadas deve permitir a transposição das barreiras sem modificar o seu ritmo e com uma
regularidade precisa. Normalmente utiliza-se um ritmo de três passadas em que os apoios devem ser
activos, breves, com pouca circulação dos pés, e alinhados no eixo da corrida.
A distância que separa a última barreira da linha de chegada deve ser percorrida com passadas
mais curtas à saída da barreira (“arrancada”), aumentando progressivamente até à meta, utilizando a
mesma técnica de chegada da corrida de velocidade.
A zona de balanço deverá ter um comprimento mínimo de 15 metros a partir da fasquia, mas,
sempre que possível, deve ter pelo menos 25 metros de comprimento.
A chamada tem de ser realizada a um só pé. Cada concorrente poderá decidir a que altura inicia
o seu concurso, bem como optar por saltar ou prescindir das tentativas às diferentes alturas. Para cada
altura o concorrente dispõe de 3 ensaios, sendo excluído do concurso quando falha 3 vezes seguidas a
sua tentativa de salto à altura a que se propôs.
O salto é nulo quando a fasquia cai nos suportes por acção do concorrente, durante o salto ou
quando o concorrente tocar o solo ou a zona de recepção para além do plano vertical dos postes, antes
de ultrapassar a fasquia.
Os Saltos têm princípios comuns e algumas semelhanças. Todos eles são constituídos pelas
seguintes fases:
A. Corrida de Balanço
B. Chamada ou Impulsão
C. Transposição da fasquia
D. Queda ou Recepção.
A aproximação faz-se de 8 a 12 passos. O aluno pode fazer a aproximação quase em linha recta
(com o ponto de partida deslocado para um lado) ou realiza-la toda em curva.
A aproximação caracteriza-se por ser feita em curva durante os últimos passos, pelo menos nos
4 a 5 últimos. Aqui, a preparação imediata para a chamada leva o atleta à melhor posição possível.
Após a corrida de aproximação, é essencial, para o sucesso do salto, efectuar uma chamada
correcta e eficaz. Assim, a última passada é ligeiramente mais curta do que as outras, sendo a chamada
efectuada ligeiramente à frente do primeiro poste: a curva termina na fasquia.
O pé de chamada deve ser apoiado no prolongamento da curva, sendo importante que não se
posicione paralelamente à linha de fasquia. Este deve ser um apoio rápido e reactivo.
Em seguida deve realizar-se com a perna de chamada, um movimento de extensão activo das 3
articulações: pé, joelho e anca, formando no inicio e no final da chamada, um alinhamento total com o
resto do corpo. Segue-se a subida rápida e activa da coxa da perna livre até à horizontal, terminando
paralela à fasquia ou com o joelho apontado ligeiramente para o interior da curva.
Os braços devem ser colocados de forma rápida, alternados ou simultâneos, elevando-se até à
altura da cabeça, sendo aí bloqueados.
→ TÉCNICA DE TESOURA
Nesta técnica, a perna de chamada é a perna de apoio no chão para formar o salto. A perna de
balanço será a perna de dentro, ou seja, a que se encontra mais próxima desta.
A transição da fasquia deve ser efectuada com as pernas em extensão.
1.3.4 – QUEDA
Na queda devemos:
- Cair sobre a zona dorsal superior e com a protecção dos braços;
- Manter os joelhos separados, de forma a evitar traumatismos.