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SALTOS VERTICAIS

ALTURA VARA
Atletismo I

Salto em Altura
Definição:

“É a aquisição de velocidade
horizontal ótima, que o saltador
é capaz de controlar no
momento de realizar a
impulsão, para assim
transformar em velocidade de
vôo vertical”.
Atletismo II

Salto com Vara


Definição:

“É a capacidade de saltar a máxima


altura possível suspendido por uma
vara, por meio do seu próprio
impulso, agarrado o mais alto
possível com combinações de
movimentos previamente
estabelecidos”.
(RUF, Hans. 1992)
SALTO EM ALTURA

Técnicas do Movimento:

Começou como uma atividade


física para as crianças.
(Guts Muth, 1797)

Salto frontal com flexão das


pernas
SALTO EM ALTURA

Tesoura

Paris - 1900
Richard Fosbury - 1968
Javier Sotomayor – 2,45 m
Fosbury Flop

Jessé Farias – 2,32


2,30 m
SALTO EM ALTURA

Diversas técnicas de ultrapassagem


do sarrafo têm surgido desde o início do
salto em altura moderno, por volta de 1800
Atletismo I

Salto em Altura

Maior a Maior o Maior a


velocidade acúmulo força
horizontal de exercida
energia na
cinética impulsão

(LOPEZ, Francisco. 1992)


Atletismo I

Salto em Altura
Evolução do Salto em Altura

→ Tesoura
→ Rolamento Californiano
→ Rolo Ventral
→ Fosbury Flop
Atletismo I

Salto em Altura
Recordes Mundiais:

Masculino Feminino
2,45 m 2,09 m
Javier Sottomayor - Stefka Kostadinova -
CUB BUL
Atletismo I

Salto em Altura
Recordes Brasileiros:

Masculino Feminino
2,32 m 1,92 m
Jessé de Lima Orlane dos Santos
Atletismo I

Salto em Altura
Recordes Pernambucanos:

Masculino Feminino
2,23 m 1,75 m
Jessé de Lima Maria Antunes
Atletismo I

•Fases do Salto em Altura

→ Preparação (posição inicial, concentração)


→ Corrida de Aproximação
→ Impulsão
→ Vôo
→ Queda
Atletismo I

•Categorização
Quanto ao grupo de provas e
direcionamento do movimento

→Salto Vertical

Quanto à natureza do movimento

→ Técnico Específico
Atletismo I

•Categorização

Quanto à riqueza motriz

→ Velocidade Acíclico Mista

Quanto ao sistema energético

→ Anaeróbio Alático
Atletismo I

•Valores Pedagógicos

Sociabilização
Integração
Cooperação Do Aluno para
Coletividade o Cidadão
Determinação
Auto-estima
Atletismo

•Aplicabilidade na Prática Pedagógica

→ No perfil da promoção da saúde


→ No perfil lúdico
→ Iniciação desportiva
Atletismo

•Fatores que Determinam a Performance

Fatores Morfológicos
→ Estatura Alta
→ Massa Muscular Média/ Pouca
→ Longilíneo

Fatores Físicos
→ Velocidade
→ Força
→ Flexibilidade
→ Resistência
Atletismo

•Fatores que Determinam a Performance


Fatores Coordenativos
→ Coordenação
→ Equilíbrio
→ Ritmo
→ Agilidade

Fatores Psicológicos
→ Motivação
→ Força de Vontade
→ Resistência ao Stress
→ Inteligência
→ Compreensão
→ Disciplina
→ Auto-estima
SALTO COM VARA

Corrida
CORRIDA DE IMPULSO AGRUPAMENTO TRANSPOSIÇÃO
ENCAIXE PENETRAÇÃO ROTAÇÃO DO SARRAFO
EXTENSÃO
APRESENTAÇÃO IMPULSÃO
Atletismo II

•Evolução do Salto em Vara


Quanto ao direcionamento do Movimento
→ Horizontal
→ Vertical

Quanto ao implemento
→ Madeira
→ Bambu
→ Alumínio
→ Fibra de Vidro
→ Fibra de Carbono
Atletismo II

Salto com Vara


Recordes Mundiais:

Masculino Feminino
6,14 m 5,05 m
Sergey Bubka - UKR Yelena Isinbayeba -
RUS
Atletismo II

Salto com Vara


Recordes Brasileiros:

Masculino Feminino
5,77 m 4,70 m
Fábio Gomes Fabiana Murer
Atletismo II

Salto com Vara


Recordes Pernambucanos:

Masculino Feminino
4,15 m 3,36 m
Felipe Joaquim Andréa Dechamps
Atletismo I

•Fases do Salto com Vara

→ Preparação (posição inicial,


concentração)
→ Corrida de Aproximação
→ Apresentação e Encaixe
→ Impulsão e Penetração
→ Grupamento, Extensão e Rotação
→ Transposição e Queda
Atletismo II

•Categorização
Quanto ao grupo de provas e
direcionamento do movimento

→Salto Vertical

Quanto à natureza do movimento

→ Técnico Específico
Atletismo II

•Categorização

Quanto à riqueza motriz

→ Velocidade Acíclico Mista

Quanto ao sistema energético

→ Anaeróbio Alático
Atletismo II

•Fatores Pedagógicos

Sociabilização
Integração Da ingenuidade
Cooperação para a
Coletividade responsabilida-
Determinação de
Auto-estima
Atletismo II

•Aplicabilidade na Prática Pedagógica

→ No perfil da promoção da saúde


→ No perfil lúdico
→ Iniciação desportiva
Atletismo II

•Fatores que Determinam a Performance

Fatores Morfológicos
→ Estatura Média ou Alta
→ Massa Muscular Média
→ Longilíneo

Fatores Físicos
→ Velocidade
→ Força
→ Flexibilidade
→ Resistência
Atletismo II

•Fatores que Determinam a Performance


Fatores Coordenativos
→ Coordenação
→ Equilíbrio
→ Ritmo
→ Agilidade

Fatores Psicológicos
→ Motivação
→ Força de Vontade
→ Resistência ao Stress
→ Inteligência
→ Compreensão
→ Disciplina
→ Auto-estima
SALTO EM ALTURA

A altura saltada é igual a:

• Hl= H1 + H2 – H3

Importante:

-H1 deve ser máxima


-H2 deve ser máxima
-H3 deve ser mínima
ANÁLISE QUALITATIVA
Alturas relativas do
C.G.

H3
H2

Sz
Hmáx Hmáx HL

H0 H1
SALTO EM ALTURA
Categorização:
• Quanto a natureza do movimento 
- De acordo com o contexto podemos usar:
Natural adaptado (escola/recreação e
lazer e na promoção da saúde);
Técnico específico (alto rendimento);
• Quanto a riqueza motriz 
movimento de velocidade acíclica misto
Categorização:
• Quanto ao sistema energético 
Anaeróbio alático
• Quanto ao grupo de provas 
Saltos verticais
Recordes:
2.09 / 2.05 Stefka Kostadinova - BUL - Roma 87 – Atlanta 96
2.45 Javier Sottomayor - CUB - Salamanca 93
2.39 Charles Austin - USA – Atlanta 96
2.30 Jessé Farias de Lima – PE - Porto Alegre/RS - 06
1.92 Orlane Maria Lima – AM – Bogotá - 89
SALTO EM ALTURA

Aplicabilidade:
• Contexto escolar;
• Contexto da recreação e lazer;
• Contexto da promoção da saúde e,
• Desporto de alto rendimento
CORRIDA
SALTO EMSOBRE BARREIRAS
ALTURA

Valores encontrados no seu desenvolvimento:

• De ordem psíquica;
• De ordem social;
• De ordem motora;
• De ordem cognitiva e,
• De ordem afetiva.
SALTO EM ALTURA

Características Morfológicas:
“No sistema de competição é imperativa a
seleção através da biotipologia, evidencia-se
pelo fato de ser necessário algumas
características específicas, no SALTO EM
ALTURA não é diferente”.

 pequena massa muscular, para lançar o


corpo contra a ação da gravidade.

 estatura alta e longelíneo – ponto de saída do


CG mais alto.
CORRIDA
SALTO EMSOBRE BARREIRAS
ALTURA

METODOLOGIA:

• Modelar / Global
- contexto escolar;
- recreação e lazer;
- iniciação atlética.

• Encadear / Fracionado
- Desporto de alto rendimento
SALTO EM ALTURA

Desenvolvimento técnico
SALTO EM ALTURA
Seqüência completa

QUEDA VÔO ELEVAÇÃO


ELEVAÇÃO IMPULSÃO CORRIDA DE IMPULSÃO

DESCRIÇÃO DAS VÁRIAS FASES


PREPARAÇÃO CORRIDA DE IMPULSO, IMPULSÃO, VÔO e QUEDA.

Na fase de corrida o atleta acelera e prepara-se para o impulso.


Na fase do impulso o atleta gera velocidade vertical e inicia a rotação que
lhe permite executar a técnica.
Na fase de vôo o atleta salta para o sarrafo e depois passa-a.
Na fase de queda o atleta completa com segurança o seu salto.
SALTO EM ALTURA

Princípios Mecânicos:
“Um salto em altura é mais eficaz quanto mais
elevada seja a velocidade vertical no momento
da saída do impulso”.

-a altura alcançada vem da fórmula:


V2
H2= H= altura do Salto
V= velocidade vertical
2g g = aceleração da gravidade
(9,80 m/seg)
SALTO EM ALTURA

- O cálculo de V, vem através da fórmula:

2h
V= velocidade inicial vertical
V= h = trajetória do CG na impulsão
T T = tempo de impulsão

“De acordo com a fórmula, acima, e por dinâmica sabe-se que


existem dois caminhos para que a potência do salto seja maior”:
1 - obtenção do percurso mais largo possível do CG
durante o impulso;
2 - emprego de forças máximas durante o menor tempo
possível.
SALTO EM ALTURA
Notas importantes:
“No momento da impulsão o percurso de aceleração
é limitado devido as características biomecânicas do
aparelho locomotor humano, portanto é mais eficaz
aumentar a impulsão exercendo grandes forças no
momento desta”.
“De acordo com Ritzdorf e Conrad saltadores de elite
têm menor tempo de impulsão – kostandinova ±
0,12 e Sotomayor ± 0,19, a média é de 0,15/0,17.
Para que isto aconteça é preciso uma grande força
reativa e alta aceleração da perna livre e dos braços
na impulsão”.
Princípios básicos
do salto em altura

Ultrapassar o sarrafo

Elevar o centro Mover o corpo


de massa (c.m.) do atleta no ar
do atleta o mais para ultrapassar
alto possível. o sarrafo
SALTO EM ALTURA

Para alcançar um pico de altura do c.m.,


abaixar algumas partes do corpo faz
com que outras partes se elevem.

Princípio mecânico utilizado pelos


saltadores para melhorar a eficiência
na ultrapassagem do sarrafo:
SALTO EM ALTURA

Diversas técnicas de ultrapassagem


do sarrafo têm surgido desde o início do
salto em altura moderno, por volta de 1800
SALTO EM ALTURA

• Preparação:
- posição inicial
- concentração
• Corrida de impulsão:
- em reta
- em curva
• Impulsão
• Elevação
• Transposição
• Queda
FASE DA CORRIDA
DE IMPULSO

OBJETIVOS: Atingir uma velocidade ótima (velocidade não máxima).

CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS
A corrida de balanço é feita em forma de “J”, com a primeira parte
em reta (3 – 6 passadas) e depois em curva (4 – 5 passadas). Nas
primeiras passadas o apoio é feito pela planta do pé. Nas
primeiras passadas o atleta inclina-se moderadamente para a frente.
A velocidade deve aumentar progressivamente durante a corrida.
Curva / Reta
FASE DA CORRIDA
DE IMPULSO

Valores orientativos para determinação


da corrida de impulso - Flop

Grupo de Raio da Distancia frontal Distância lateral


saltadores curva (m) do impulso (m) do impulso (m)
Iniciantes 3-7 0,5 - 0,7
Mulheres 6-10 0,6 – 0,9 0-1
Homens 8-12 0,9 – 1,1
s t ra z a
n ta g e n
Que va c u rv a ? ??
a e m
corrid
Algumas teorias populares:

1) A curva permite ao atleta utilizar a “força centrífuga” para


ganhar mais elevação

A força centrífuga é uma força horizontal


e portanto não proporciona elevação

2) A curva permite ao atleta iniciar a rotação já durante a


corrida, e assim concentrar-se exclusivamente no impulso
vertical

Isto tem alguma razão, mas ultimamente esta


afirmação tem mostrado ser equivocada
Segundo Dapena, J., 2002

No Fosbury flop, a rotação não é gerada durante


a corrida mas sim durante a fase de impulso.

A curva pode ser útil:

* Para permitir uma posição baixa no final da corrida de impulso, sem o


atleta ter que correr com as pernas flexionadas.

A curva também auxilia o atleta a inclinar-se para o interior do raio do


*
círculo e não “projetar-se” para a cima na fase final do impulso.
DETERMINAÇÃO DA CURVA

PONTO DE
IMPULSO

CURVA DOS
APOIOS

RAIO

INÍCIO DA
CURVA
RAIO

CENTRO DA CURVA
DETERMINAÇÃO DA CURVA

Direção final da Valor da


trajetória das distância ( j )
duas últimas
passadas

10º 1.75 m
15º 2.70 m
20º 3.65 m
25º 4.65 m
30º 5.75 m
35º 7.00 m
REPRESENTAÇÃO
DEFINITIVA DA
CORRIDA DE IMPULSO
FASE DA CORRIDA DE IMPULSO
Passadas finais

OBJETIVOS: Preparar o impulso.

CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS
A freqüência da passada deve aumentar progressivamente.
O centro de gravidade baixa moderadamente na penúltima passada.
O pé de apoio deve ser muito ativo na penúltima passada.
ESTAR “SÓLIDO” PARA SER EFICAZ
Para respeitar estes alinhamentos, é evidente que
participam os músculos que fixam a coluna à
pelve, os músculos do abdome … etc

Mas não podemos esquecer


que toda a cadeia de esforço
está concentrada dos pés ao
tronco,e talvez mais…
COLOCAÇÃO DOS TRÊS ÚLTIMOS
APOIOS
FASE DE IMPULSO

OBJETIVOS: Maximizar a velocidade vertical


e iniciar as rotações necessárias para a transposição do sarrafo.
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS
O pé deve fazer um apoio rápido, ativo e em “griffé”. (1)
O pé de impulso deve apontar para a área de queda (colchão).
O tempo de apoio do pé no chão, assim como a flexão da perna de
chamada devem ser ambos minimizados.
O joelho da perna livre é lançado para cima até que a coxa esteja
paralela ao chão.
O tronco deve estar vertical no fim da chamada. (2)
FASE DE IMPULSO

Wirhed, R., 2002


FASE DE IMPULSO
POSIÇÃO DE IMPULSO

De bom nível, Principiante,


«concentrado» «quebrado»
DESCRIÇÃO

Existem movimentos motores, onde é


necesário um posicionamento "ideal"

 Corpo alinhado, pelve ligeiramente em


retroversão, tomada dos apoios…

Nas fases aéreas já não


é obrigatório, esta
atitude não existe mais
… mas, às vezes, é
necessário recomeçar…
FASE DE VÔO

Wirhed, R., 2002


FASE DE
VÔO

OBJETIVOS: Transpor o sarrafo.


CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS
A posição de impulso é mantido enquanto o corpo se eleva. (1)
O braço do lado da perna de impulso sobe em direção ao sarrafo.
A bacia passa o sarrafo ao mesmo tempo que o atleta arqueia as
costas e baixa as pernas e a cabeça.
O atleta deve afastar os joelhos para permitir dobrar melhor as costas.
FASE DE QUEDA

OBJETIVOS: Evitar lesões

CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS
A cabeça é colocada junto ao peito.
A queda é feita sobre os ombros e as costas.
Os joelhos devem estar afastados no momento da queda.
1. PASSO. Corrida em curva
.

5-7 m.

- Correr em “Serpentina” ou em “8”.


- Variantes: joelhos altos ou frequência elevada.
- Correr de forma rápida e controlada.
- Aumentar a velocidade na entrada das curvas.

Objetivos: Sentir a inclinação lateral e o ritmo da aproximação.


2. PASSO. Corrida em curva
com impulso

- Marcar uma curva e um ponto de partida.


- Variantes: Saltos após corrida com joelhos altos
- Usar 4 – 6 passadas de balanço.
- Aumentar a frequência da passada no final da corrida
- Usar alvos diferentes.
Objetivos: Aprender a realizar saltos verticais após
corrida de balanço em curva.

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