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APOSTILA DE EDUCAÇÃO FISICA 7°ANO

PROFESSORA: VERÔNICA
NOGUEIRA

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1° BIMESTRE

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TEXTO I Data ED. FÍSICA Série Turma
1º BIMESTRE __/__/18 Prof. Verônica 7º E.F.

Aluno(a): .................................................................................................. No:.....

Basquete

 
O basquete, como é conhecido no Brasil, é um esporte
criado em 1891 pelo pastor canadense presbiteriano e
também professor de educação física da Associação
Cristã de Moços, James Naismith. O nome em inglês,
basketball, significa bola no cesto. É um dos esportes
mais populares do mundo. 

O jogo é disputado por duas equipes de cinco jogadores


que tem por objetivo passar a bola por dentro do cesto
disposto nas extremidades do campo. Os cestos ficam a
uma altura de três metros e cinco centímetros. Os
jogadores batem a bola contra o chão caminhando
dentro do campo, podendo repassá-la a um jogador da
equipe. 

O primeiro jogo de Basquete ocorreu em 20 de janeiro de 1892, quando cada equipe, composta por nove
jogadores, era assistida apenas por funcionários da ACM (Associação Cristã de Moços). 

O basquete feminino se iniciou em 1892, com a adaptação das regras propostas pela professora de
Educação Física, Senda Berenson. 

No Brasil, a prática do Basquete iniciou em 1906, quando o esporte foi instituído na Escola Normal de
São Paulo pelo professor Oscar Thompson. 

O objetivo do jogo é colocar a bola no cesto da equipe adversária, marcando pontos. O jogo é iniciado
com o lançamento da bola no ar. A duração é de quatro períodos de dez minutos, com um intervalo de
meio tempo entre o segundo e o terceiro período. 

O basquete é um exercício que requer força nos ombros e coxas. É um bom exercício cardiovascular, o
risco de lesões consiste na entorse de tornozelo e colisões com outros jogadores. 
O gasto calórico em uma hora de jogo é de 600 calorias. Pode ser praticado ao ar livre, em praças,
parques e escolas. É importante beber bastante líquido antes e durante o jogo. 

http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/educacao-fisica/basquete.htm

Regras Atuais do Basquete

Artigo por Colunista Portal - Educação - quinta-feira, 14 de maio de 2015

Nos últimos anos ocorreram algumas modificações nas regras,


sendo que, destacamos abaixo as principais regras que norteiam a
prática deste esporte:

• Equipe: 5 jogadores em jogo, com 7 reservas.

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• Início do jogo: começa com o lançamento da bola no ar, pelo árbitro, entre dois jogadores adversários
no círculo central.

•Duração do jogo: 4 períodos de 10 minutos.

• Reposição da bola em jogo: depois da marcação de uma falta, o jogo recomeça nas linhas laterais.
Após uma cesta, a bola recomeça na linha de fundo com a equipe que sofreu o ponto.

• Como jogar a bola: sempre com as mãos, não podendo andar com a bola, apenas usando drible ou
passes. É proibido driblar com as duas mãos ao mesmo tempo.

• Pontuação: 1 ponto para lance livre, 2 pontos dentro da linha dos 6,25 m e 3 pontos atrás dos 6,25 m.

• Empate: não pode terminar empatado e o desempate ocorre com um período suplementar de 5 minutos
ou quantos forem necessários para que uma equipe seja considerada vencedora.

• Resultado: ganha quem marcar mais pontos durante a partida


.
• Lance livre: quando ocorre uma falta, o jogador que sofreu faz 2 arremessos livres.

• Regra dos 5 segundos: o jogador pode ficar em contato com a bola no máximo 5 segundos.

• Regra dos 3 segundos: um jogador não pode permanecer mais do que 3 segundos dentro da área do
garrafão sem a bola.

• Regra dos 8 segundos: a equipe tem até 8 segundos para passar da zona de defesa para a zona de
ataque.

• Regra dos 24 segundos: a equipe tem até 24 segundos para lançar a bola na cesta.

• Bola presa: quando dois jogadores seguram a bola ao mesmo tempo, será declarada bola presa.
Nesse caso a bola irá para a equipe que tiver a cesta a seu favor.

• Transição do campo: após passar a linha do meio, a equipe não poderá voltar com a bola.

• Passos: o jogador não pode realizar mais do que dois passos com a bola na mão.

• Número de faltas: um jogador que cometer 5 faltas será desqualificado, não podendo mais voltar
nessa partida e devendo ser substituído.

• Faltas por equipe: após a 4ª falta dentro de um período, todas as faltas serão cobradas como lance
livre.

• Altura da cesta: a altura do aro até o solo é de 3,05 m.

Dimensões de uma quadra de basquete oficial

A quadra de basquete deve ser retangular, plana e sólida. De acordo com as novas regras da FIBA, seu
comprimento deve ser 28m de comprimento por 15m de largura, sendo obrigatória em campeonatos
internacionais. Para competições menores, a entidade poderá autorizar jogos em quadras com a medida
antiga, de 26m por 14m.

Paralelo às linhas de fundo, exatamente no centro da quadra, deverá ser traçada a linha central. A partir
de seu centro deverá ser desenhado um círculo de 1,80m de raio. O círculo pode ser de cor diferente da
quadra, porém, se pintado, deve ser da mesma cor dos “garrafões”.

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Para delimitar a zona de cesta de três pontos deve-se traçar uma linha imaginária, partindo do ponto
central do aro e paralela à linha de fundo, de 6,25m para cada lado.

EMPUNHADURA E PASSES NO JOGO DE BASQUETE

No basquete existem diversos tipos de passes.

A empunhadura, muitas vezes, é considerada um fundamento relativamente fácil e, por consequência,


seu treinamento deixa de ser feito como se deveria. Na realidade, esse movimento é tão importante
quanto os outros, pois uma boa empunhadura da bola é a certeza do início de um bom passe, drible ou
até de um arremesso.

O princípio fundamental é o de que as palmas das mãos não devem manter contato com a superfície da
bola, somente os dedos. Estes vão exercer uma leve pressão, auxiliados por um movimento de pressão
dos punhos. As duas mãos devem envolver a bola de forma firme e segura.

Junto com a empunhadura existe um dos fundamentos mais praticados no basquete, ou seja, o passe e
os seus diversos tipos. O passe, ou melhor, o ato de transportar a bola de uma mão para a outra entre os
companheiros de equipe possui diversos tipos.

Passe de gancho: Deve-se manter a bola segura por uma das mãos na altura do quadril e trazer o braço
para o arremesso, no tempo em que a bola é lançada por cima e um pouco atrás da cabeça. Muito
utilizado para passes de longa distância.

Passe picado: A trajetória da bola sofre um impacto durante o seu percurso sobre o solo até chegar à
mão do companheiro. As mãos que circundam a bola terminam o movimento com as palmas das mãos
voltadas para fora e os braços em extensão. É feito com a mesma técnica que o passe de peito.

Passe de peito: A bola descreve uma trajetória retilínea (reta), na altura do peito do jogador, com a
extensão dos cotovelos e as palmas das mãos voltadas para fora ao final do movimento.

Passe com uma mão: Usado para lançar a bola mais longe. Deve-se esticar o braço como uma alavanca,
pois assim a bola é lançada na maior distância.

Passe de ombro: O jogador leva a bola por cima do ombro, segurando-a com ambas as mãos, com o pé
contrário ao do braço que está realizando o movimento, na frente. Depois estica o braço, lança a bola e
termina o movimento com uma flexão de punho.

Por cima da cabeça: O jogador leva a bola por cima da cabeça com as duas mãos. Estende os braços à
frente, na altura dos olhos e lança a bola com um movimento de flexão dos punhos.

Fonte: PORTAL EDUCAÇÃO - Cursos Online: Mais de 1000 cursos online com certificado
http://www.portaleducacao.com.br/educacao-fisica/artigos/63122/regras-atuais-do-
basquete#ixzz3z6X2MdEl

https://www.portaleducacao.com.br/educacao-fisica/artigos/63109/empunhadura-e-passes-no-jogo-de-
basquete

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TEXTO II Data ED. FÍSICA Série Turma
1º BIMESTRE __/__/18 Prof. Verônica 7º E.F.

Aluno(a): .................................................................................................. No:.....

Fundamentos técnicos
Controle de corpo

Em toda modalidade esportiva é preciso que o iniciante domine seu próprio corpo em movimentos
básicos como: saída rápida, parada brusca e mudança de direção. Dominar o corpo é de suma
importância para a realização de movimentos e gestos específicos do basquetebol, pois este fundamento
está presente tanto nas ações ofensivas, quanto nas defensivas. É comum, uma preocupação
equivocada dos alunos enfatizar somente a importância de fazer a cesta, com isso o aluno não toma
conhecimento de seu próprio corpo, desconhecendo suas limitações e possibilidades.

Caracteriza-se pela capacidade de realizar movimentos e gestos específicos do basquetebol exigidos


pela dinâmica do jogo:

– Corridas para frente, trás e laterais

– Corrida com mudança de direção

– Fintas

– Giros

– Paradas bruscas: Interrupção do deslocamento para dificultar a ação da defesa

Manejo de bola

È um fundamento que tem como objetivo melhorar a habilidade geral do aluno no contato com a bola nas
diversas possibilidades de movimentos com a bola, como rolar, tocar, quicar, segurar, lançar, enfim
permitir o manuseio nos diversos planos do corpo, criando uma intimidade com a bola.

Capacidade de manusear a bola em diversas situações de jogo. O professor deve criar oportunidades e
incentivar as diversas possibilidades de manuseio da bola.

Modo de segurar a bola:

– Ambas as mãos na parte lateral e posterior

– Dedos entreabertos

– Tocando a parte calosa dos dedos

– Cotovelos próximo ao corpo

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Drible

O drible é um fundamento com a bola e é a forma pela qual o aluno se desloca pela quadra com a sua
posse, sem infringir as regras do jogo. O drible é o ato de bater bola, impulsionando-a contra o solo com
uma das mãos. A execução do drible pode ser descrita da seguinte maneira: a mão do drible é apoiada
sobre a bola; com os dedos apontando para a frente; tronco ligeiramente inclinado à frente; pernas em
afastamento ântero-posterior, sendo que à frente se coloca a perna oposta à mão do drible (drible com a
mão direita – perna esquerda à frente). O drible é executado com movimentos coordenados de braço,
antebraço, punho e mãos. A bola é empurrada de encontro ao solo, com um movimento de extensão do
braço e ligeira flexão do punho ao seu final. A força empregada deverá ser tal que a bola retorne ao
mesmo ponto de onde se originou o movimento, para que receba novo impulso. Nesta fase ascendente
da bola haverá nova flexão do braço e a mão se apoiará sobre a bola para reiniciar o drible. Os
movimentos serão contínuos e o olhar se voltará para à frente, e não para a bola.

Tipos de drible:

Alto ou de velocidade: utilizado para se deslocar em velocidade ou quando não sofre marcação. A bola é
impulsionada à frente do corpo e lateralmente.

Baixo ou de proteção: utilizado quando o jogador recebe uma marcação e há a necessidade de proteção.
Maior flexão das pernas e a bola deve ser protegida com o corpo.

Erros mais comuns

•Bater com as duas mãos simultaneamente

•Olhar para a bola ou para o solo;

•Conduzir ou bater na bola, em vez de impulsioná-la;

•Na proteção da bola, colocar à frente a perna correspondente à mão do drible;

•Em deslocamento, driblar com a bola bem à frente do corpo e acima da linha da cintura, dificultando o
deslocamento.

Funções do drible

• Livrar‐se do adversário

. Melhorar a posição para o passe

• Penetrar na defesa adversária

• Proteger a bola quando for marcado

• Alterar o ritmo do jogo

Passe

O passe é um fundamento de ataque com a bola. Este fundamento constitui uma maneira de levar a bola
de um ponto a outro da quadra, sem infringir as regras do jogo de basquetebol. Este fundamento é
executado mediante lançamentos da bola entre elementos da mesma equipe, com o objetivo de
conseguir um melhor posicionamento na quadra, para maior facilidade na obtenção de uma cesta.

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Os passes podem ser executados com uma ou ambas as mãos. No primeiro caso podem ser citados os
passes: picado, à altura do ombro, por baixo e tipo gancho. No segundo podem incluir-se os passes: à
altura do tórax, picado, acima da cabeça e baixo.

Tipos de passes

Passe de peito

• Passe rápido,

• Utilizado em curtas e médias distâncias

• Bola segue uma trajetória retilínea

• Auxílio da semi‐flexão dos joelhos, inclinação do tronco á frente ou passada á frente.

Erros comuns

• Abrir exageradamente os cotovelos ou mantê‐los muito próximos ao corpo

• Unir as pernas durante o passe

• Lançar a bola fora da linha de recebimento do companheiro

• Lançar a bola com trajetória parabólica

Passe picado ou quicado

• Utilizado para custas distâncias

• Bola toca no solo antes de chegar ao companheiro

• Pode ser executado com uma ou duas mãos

Passe acima da cabeça

• Utilizado para curtas distâncias, especialmente para servir ao pivô ou quando se está bloqueado pelo
marcador

Passe de ombro

• Utilizado para atingir longas distâncias, principalmente em jogadas de contra‐ataque

• O movimento inicia‐se à altura do ombro e ao lado da cabeça

• Trajetória da bola pode ser reta ou parabólica

Erros comuns

• Colocar á frente a perna correspondente à mão do passe

• Levar a bola para trás da linha do ombro

• Segura a bola com apenas um das mãos, não dando o apoio e suporte necessários

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Passe de gancho

• Utilizado para grandes distâncias, principalmente para ligação do contra‐ataque

• Exige muita força

• Baixa precisão

Arremesso

O arremesso é um fundamento de ataque realizado com o objetivo de se conseguir a cesta. Em uma


partida de basquetebol o atacante de posse de bola poderá executar um arremesso de diversas formas,
dependendo de sua posição na quadra, da posição do adversário mais próximo e de sua velocidade de
deslocamento. Em função desses parâmetros surgem alguns tipos de arremessos mais utilizados. São
eles: a bandeja, o arremesso com uma das mãos e o jump. Pode-se citar ainda o arremesso tipo gancho,
muito utilizado pelos pivôs por sua localização próximo à cesta. Serão descritos os três primeiros
arremessos, por sua importância na aprendizagem do basquetebol e também, por serem os mais
utilizados durante a partida.

Bandeja – É um tipo de arremesso executado quando o atacante se encontra em deslocamento e nas


proximidades da cesta adversária. A bandeja se caracteriza pela execução de dois tempos rítmicos e
impulsão numa só perna. O atacante que irá arremessar se desloca em direção à cesta, com ou sem
posse de bola.

Com posse de bola (driblando). Pelo lado direito:

Ao se aproximar da cesta, numa região que varia conforme a amplitude de sua passada, o atacante
segura a bola com o pé direito à frente (primeiro tempo rítmico) e executa um passo à frente com a perna
esquerda (segundo tempo rítmico) preparando-se para a impulsão. Esta é dada com a perna esquerda,
elevando-se o joelho da perna direita à frente para ajudar no salto e equilíbrio do corpo. Durante a fase
aérea, a perna esquerda será mantida estendida. Simultaneamente, o atacante deverá colocar a mão de
arremesso (no caso, a direita) atrás e um pouco embaixo da bola, deixando a esquerda posicionada
lateralmente e dando-lhe o necessário apoio. O braço e o antebraço de arremesso formarão entre si um
ângulo de 90 graus, com o cotovelo apontando para a cesta. Quando estiver no ponto mais alto do salto,
o atacante deverá realizar o movimento de arremesso, estendendo o braço correspondente em direção à
cesta. Ao final do movimento de braço, o atacante realiza uma flexão do punho, dando à bola uma
rotação contrária à sua trajetória. Após o arremesso, o atacante deverá retomar sua posição no solo
amortecendo equilibradamente a queda com os dois pés. É importante que se ensine ao aluno já na
iniciação a bandeja feita tanto pelo lado direito como pelo esquerdo. Pelo lado esquerdo diferencia a
perna dos tempos rítmicos e o braço que irá realizar o arremesso.

Sem posse da bola:

Quando o atacante se aproxima da cesta sem a posse de bola, deverá recebê-la com a perna direita à
frente (primeiro tempo rítmico), no caso da bandeja pelo lado direito. A partir daí o movimento segue a
mesma descrição acima.

Erros mais comuns:

•Não calcular corretamente o local de impulsão, colocando-se muito distante ou muito próximo da cesta;

•Executar mais do que dois tempos rítmicos, cometendo uma violação (andada);

•Flexionar a perna de impulsão na fase aérea;

•Em função da velocidade de seu deslocamento, arremessar a bola com muita força;

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•Não olhar para a cesta no momento do arremesso;

•Não obedecer à simetria entre membros superiores e inferiores (exemplo desse erro: arremessar com a
mão direita e elevar o joelho da perna esquerda); e

•Executar a queda numa só perna e muito distante do local de impulsão.

Arremesso com uma das mãos

Outra forma de concluir o ataque é por meio do arremesso com uma das mãos. Esse tipo de arremesso é
realizado quando o atacante estiver em deslocamento a qualquer distância da cesta. Atualmente ele é
executado na iniciação, quando o aluno/jogador ainda não apresenta condições de realizar o “jump”
(outro tipo de arremesso, que será abordada a seguir) e/ou na situação lance-livre. O atacante, de posse
de bola e numa região da quadra que lhe permita o arremesso, deverá proceder da seguinte maneira
(exemplo com a mão direita): Pés paralelos (pé direito ligeiramente à frente) e afastados naturalmente um
do outro; o atacante deverá segurar a bola com a mão direita apoiada atrás e embaixo da mesma e com
o braço e antebraço de arremesso formando um ângulo de noventa graus entre si. O braço deverá estar
paralelo ao solo e o cotovelo apontando para a cesta. O movimento do arremesso inicia-se com uma
semi-flexão das pernas e a seguir, quase simultaneamente, faz-se a extensão delas e do braço direito
(para a frente e para cima). Com a extensão das pernas e do braço de arremesso, a bola é lançada à
cesta com uma trajetória parabólica e uma rotação contrária à sua direção. A rotação da bola é possível
com a flexão do punho ao final do movimento. Como conseqüência dessas ações, o final do arremesso
poderá ser acompanhado por um salto.

Erros mais comuns:

•Colocar à frente a perna contrária ao braço de arremesso;


•Não semi-flexionar as pernas para iniciar o movimento;
•Colocar a bola atrás da cabeça ou em uma posição que dificulte a visão da cesta;
•Não manter o braço de arremesso paralelo ao solo;
•Estender somente o antebraço, imprimindo uma alavanca inadequada ao movimento;
•Não apontar o cotovelo para a cesta;
•Não olhar para a cesta;
•Não flexionar o punho ao final do movimento e
•Não dar à bola uma trajetória parabólica.

Arremesso do tipo “jump”

O termo “jump”, de origem inglesa, significa saltar, pular. Esse tipo de arremesso é o mais utilizado e um
dos mais eficientes no basquetebol moderno. Sua principal característica é que o momento do arremesso
coincide com o momento mais alto do salto. O “jump” pode ser realizado tanto partindo de uma posição
estática quanto em deslocamento. Pode ser um arremesso de grande eficiência, podendo ser executado
próximo à cesta ou também a longa distância.

Sua execução obedece aos seguintes procedimentos:

Após o atacante completar um drible ou receber um passe em condições adequadas de arremesso,


deverá empunhar a bola com ambas as mãos, sendo que a mão do arremesso (exemplo com a direita)
deverá estar posicionada atrás e embaixo da bola com o respectivo braço paralelo ao solo e formando
um ângulo de 90 graus com o antebraço. O cotovelo deverá estar apontando para a cesta. A mão
esquerda deverá estar apoiada na parte lateral da bola. Os pés deverão estar colocados paralelos e em
afastamento natural. O movimento se inicia com uma semiflexão das pernas, preparando-se para a
impulsão. O salto deverá ser realizado sobre os dois pés. Quando o atacante atingir o ponto mais alto do
salto, inicia-se a extensão do braço de arremesso. Essa extensão deverá finalizar com a flexão do punho
para imprimir à bola uma rotação contrária à sua direção. A bola deve ser lançada seguindo uma
trajetória parabólica. O braço de arremesso termina o movimento totalmente estendido e em direção à
cesta. A queda será executada simultaneamente sobre os dois pés. Erros mais comuns:

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•Iniciar a extensão do braço de arremesso antes ou depois de se atingir o ponto mais alto do salto;

•Não executar a queda sobre as duas pernas;

•Não manter um equilíbrio no plano vertical durante o salto; e

•Pode-se considerar também os erros citados no arremesso com uma das mãos.

Rebote

Em um jogo de basquetebol, toda vez que houver uma tentativa de arremesso os jogadores deverão se
posicionar de tal forma que, se a cesta não for convertida, eles estarão em condições de conseguir a
posse da bola. Portanto, o ato de recuperar a bola após um arremesso não-convertido é denominado
rebote.

O rebote pode ser classificado como: rebote de defesa ou defensivo e rebote de ataque ou ofensivo.

Rebote de defesa – É a recuperação da bola por um defensor após o arremesso do adversário. O rebote
de defesa pode ser dividido em fases distintas. Estas fases são: acompanhamento visual da trajetória da
bola, bloqueio ao adversário, salto e tomada da bola e queda. A ação do rebote se inicia quando o
atacante executa o arremesso. O defensor deverá tomar algumas atitudes para facilitar a sua ação de
rebote caso o arremesso não seja convertido:

1.Acompanhar visualmente a trajetória da bola para se colocar adequadamente.

2.Ao mesmo tempo ele deverá se colocar entre a cesta e seu adversário, de frente para aquela. Não há
uma distância definida para que o defensor se posicione em relação à cesta. Entretanto nunca deverá
estar imediatamente sob ela. Com esta ação o defensor executará o bloqueio de rebote.

3.O bloqueio é executado com o corpo equilibrado e preparado para absorver os choques provocados
pelos contatos corporais que ocorrem nesta fase do rebote.

4.Sincronizar o tempo de salto com a recuperação da bola, para poder tomar contato com a mesma no
ponto mais alto do salto e da trajetória da bola. Esta pode ser considerada a fase mais difícil do rebote.

5.Ao recuperar a bola o defensor deve realizar a queda de forma equilibrada (sobre os dois pés) e
protegê-la com o corpo (principalmente com os braços, abrindo os cotovelos).

6.Com a posse da bola e no solo, o jogador terá duas alternativas: passar para um companheiro melhor
posicionado ou driblar para uma região menos congestionada da quadra (de preferência para as laterais).

Rebote de ataque -É a recuperação da bola por um atacante após arremesso não convertido executado
por um companheiro de equipe ou por ele mesmo. No rebote de ataque podem ser identificadas as
mesmas fases do rebote de defesa. O atacante deverá tomar algumas atitudes para facilitar sua ação de
rebote, caso o arremesso não seja convertido:

1.Proceder como nos itens 1 a 4 do rebote de defesa;

2.Ao recuperar a bola, e estando equilibrado no solo, o atacante deverá tentar um novo arremesso ou
passá-la a um companheiro melhor posicionado para arremessar ou reiniciar o ataque.

Obs. – Na fase aérea do rebote existe a possibilidade de o atacante tocar a bola para a cesta sem
dominá-la. Esta ação é denominada “tapinha”.

Erros mais comuns:

•Colocar-se muito embaixo da cesta;


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•Não se colocar na região mais próxima à cesta, onde normalmente ocorrem os rebotes.
•Não sincronizar o salto com o ressalto da bola no aro ou tabela; e
•Conseguindo a posse da bola, não protegê-la devidamente, deixando que um adversário tenha
facilidade em recuperá-la. Exemplo: colocar a bola atrás da cabeça.

https://basqueteufvjm.wordpress.com/fundamentos-tecnicos/

TEXTO III Data ED. FÍSICA Série Turma


1º BIMESTRE __/__/18 Prof. Verônica 7º E.F.

Aluno(a): .................................................................................................. No:.....

História do Basquete de Rua e suas Regras


Básicas
Artigo por Colunista Portal - Educação - quinta-feira, 14 de maio de 2015

O basquete de rua visa a liberdade.


63111
Teve o seu surgimento oficial no Rio de Janeiro em 2001, no cais do porto, onde a quadra
era dentro do Armazém 5.
É um esporte que transita entre o chamado streetball (EUA) e o basquete tradicional, sendo muito praticado
pelas comunidades localizadas nas favelas e nos bairros mais pobres.
Esse tipo de prática esportiva possui parceiros culturais como o Hip Hop, o skate, o grafitismo e a dança de
rua. Na realidade, trata-se de uma manifestação cultural e social de uma parte da população que faz das
artes e dos esportes uma forma de reivindicações políticas, sociais e culturais.
No ano de 2002, a CUFA (Central Única das Favelas), que sempre encarou o esporte como uma grande
forma de promover a autoestima da população, que promove a cultura e educação nas favelas de todo o
Brasil, criou o primeiro campeonato de basquete de rua na América Latina.

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A partir da criação da Liga Brasileira de Basquete de Rua, esse novo esporte foi proliferando pelo território
nacional, ganhando inúmeros adeptos.

Muito conhecido como basquete-arte, marcado por jogadas geniais e dinâmicas de jogo diferenciadas, o
basquete de rua não se prende às regras convencionais do basquete tradicional, pois a palavra de ordem é
“liberdade”.

Regras básicas

As regras são determinadas pela Liga Brasileira de Basquete de Rua (LIBBRA), que se transformou em
instituição em 2009, sendo seguidas pelas ligas estaduais.

Regras do Basquete de Rua

1) Tamanho da quadra: 12X22 m.

2) Número de jogadores: 4 titulares e até 3 reservas.

3) Tempo de jogo: seletivas estaduais são 2 tempos de 8 minutos e 30 segundos e finais são 3 tempos de
10 minutos.

4) Manejo de bola: só não poderá andar com a bola na mão, apenas quicando e usando passes e dribles.
Contudo, manobras como esconder a bola embaixo da camisa é permitida.

5) Tempo de permanência com a bola: na defesa não mais do que 8 segundos, dentro do garrafão
adversário sem bola, não mais do que 3 segundos, cada jogador pode ficar no máximo 5 segundos com a
bola na mão e tempo máximo da equipe com a bola é de 20 segundos.

6) Manobras: todos os tipos de malabarismos com a bola são permitidos, até mesmo os realizados com os
pés, cabeça e peito, desde que estimule a versatilidade e a criatividade. O jogador só poderá andar com a
bola exclusivamente para mostrar habilidade e não para fazer a cesta.

7) Altura dos aros: 3,07 m do chão.

8) Pontuação: 1 ponto para lance livre, arremesso na frente da linha dos 2 pontos, caneta, apagão. 2 pontos
para a enterrada, arremesso atrás da linha dos 2 pontos e antes da linha dos 3 pontos. 3 pontos, para
enterrada com ponte aérea e arremessos atrás da linha dos 3 pontos e antes da linha da metade da quadra. 4
pontos para arremessos atrás da linha do meio da quadra.

9) Empates: A partida não poderá terminar empatada. Caso isso ocorra haverá um tempo onde será
decretado vencedora a equipe que abrir 3 pontos de vantagem do adversário.

10) Marcação: não é permitida a marcação por zona, apenas a individual.

11) Faltas: cobradas na lateral da quadra e quando o jogador estiver no ato do arremesso será lance livre.
Coletivas, todas faltas serão lance livre e quando o jogador tiver cometido 4 faltas, deve ser substituído e
não poderá mais voltar nesse jogo.

12) Punições: são várias e a mais rigorosa, relata que o jogador que brigar, fizer uso de drogas ou se
apresentar alcoolizado no local do jogo será punido por exclusão do campeonato ou de qualquer outro por
até 5 anos.
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13) Cartões: amarelo como advertência. Azul como penalidade, devendo o jogador permanecer 1 minuto
no banco sem substituto na quadra e será computado 1 ponto para a outra equipe. Vermelho, no caso de
agressão, sendo expulso da partida, sua equipe jogando 1 minuto e meio com 1 jogador a menos e 2 pontos
para a equipe adversária.

14) Árbitros: 3

15) Mesário: responsável pela súmula do jogo.

O basquete de rua visa a liberdade, criatividade e versatilidade total no estilo de jogo, porém jamais tendo
atitudes que humilhem o adversário.

Fonte: PORTAL EDUCAÇÃO - Cursos Online : Mais de 1000 cursos online com certificado
http://www.portaleducacao.com.br/educacao-fisica/artigos/63111/historia-do-basquete-de-rua-e-suas-regras-
basicas#ixzz3z6PZriKy

TEXTO IV Data ED. FÍSICA Série Turma


1º BIMESTRE __/__/18 Prof. Verônica 7º E.F.

Aluno(a): .................................................................................................. No:.....

Elementos Importantes do Basquete de Rua


Artigo por Colunista Portal - Educação - quinta-feira, 14 de maio de 2015

O basquete de rua não se trata apenas de um simples jogo de basquete, mas um evento cultural, social e
esportivo, que visa à inclusão social e onde as mais variadas formas de
arte são aceitas.

São vários os elementos importantes dentro de um jogo de basquete de


rua, como os MCs, DJs, libbretes, graffiti, break, skate, libbrinha,
presidente de honra da LIBBRA e vice. A seguir, indicamos a função de
cada membro dentro do evento:

MCs: É o mestre de cerimônias dos jogos, narrando todas as ações do


jogo, mantém a animação da torcida, passa informações do evento e
recados de utilidade pública.
DJs: A música dita o jogo e por isso o som na quadra antes, durante e
depois do jogo é importante, sendo particularmente utilizado o rap.

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Libbretes: São tidas como “animadoras de torcida”, ajudando a preencher os intervalos, animando a
torcida, através de criativas e contagiantes coreografias.
Graffiti: Artistas visuais urbanos que aproveitam os espaços públicos da cidade para demonstrar sua
arte. Suas obras têm um caráter político e social e estão presentes no basquete de rua e nos painéis em
torno da quadra, enquanto acontecem as partidas.
Break: Dançarinos, que através do hip hop e do rap, demonstram movimentos de muito ritmo e
coordenação, através de passos de dança e acrobacias.
Skate: Por ser um esporte radical, muito praticado nas ruas, estacionamentos e calçadas, é um grande
representante da cultura nas ruas. Muito comum sua presença em locais próximos aos eventos
esportivos de basquete de rua.
Libbrinha: A partir de 2009, a CUFA passou a organizar campeonatos de basquete de rua para meninos
e meninas. São as mesmas regras, porém os aros têm 2 metros de altura e a participação dos atletas
(até 17 anos) só será aceita mediante uma permissão por escrito dos pais ou responsáveis.

Presidente de Honra da LIBBRA

Nega Gizza é a fundadora da CUFA e presidente da LIBBRA.

Vice Presidente de Honra da LIBBRA

Mv Bill, além de um grande rapper é o vice-presidente de honra da LIBBRA, atuando de forma


significativa na formação de muitos jovens, afastando-os das drogas e da violência.

Fonte: PORTAL EDUCAÇÃO - Cursos Online : Mais de 1000 cursos online com certificado
http://www.portaleducacao.com.br/educacao-fisica/artigos/63107/elementos-importantes-do-basquete-de-
rua#ixzz3z6bYTEyp

TEXTO V Data ED. FÍSICA Série Turma


1º BIMESTRE __/__/18 Prof. Verônica 7º E.F.

Aluno(a): .................................................................................................. No:.....

A importância do esporte para a criança e o adolescente:


Hoje o homem está cada vez mais sedentário. Com a era dos games e da informática, as pessoas se
mexem cada vez menos. Precisamos desde cedo incentivar na criança o gosto pela prática de atividades
esportivas, já que a prática de esportes traz diversos benefícios ao indivíduo, facilitando o
desenvolvimento psicossocial e psicomotor.

Através do esporte as crianças e adolescentes aprendem o conceito de cidadania e, ao observar as


regras de cada modalidade esportiva, aprendem a respeitar seus limites e o das outras crianças, o que o
ajudará a tornar-se um adulto consciente. A prática de esportes estimula as atividades intelectuais, na
medida em que se faz a interdisciplinaridade dentro da escola. É preciso a integração entre todos os
materiais, principalmente no ensino fundamental.

Além de formar crianças e adolescentes mais tolerantes, o esporte libera as energias acumuladas de
forma controlada, não deixando que essa energia acumulada seja usada de forma imprópria. As crianças
e adolescentes que praticam esportes, principalmente quando seguem uma iniciação esportiva em
clubes, escolas ou academias, seguem hábitos saudáveis que servirão para formar adultos com saúde e
disciplinados em seguir uma profissão onde terão êxito.

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Os esportes coletivos ajudam na integração da criança com o grupo. Já os esportes individuais, fazem
com que as crianças tomem suas decisões sozinhos, sem a interferência de terceiros e também a
assumirem as responsabilidades por si só. Às vezes, os pais não gostam quando seus filhos passam por
várias atividades esportivas sem levar nenhuma à sério. Mas isso não é prejudicial. Pelo contrário, ajuda
a criança. Só assim ela poderá conhecer as diversas modalidades esportivas e escolher aquela que ela
melhor se adapta.

Pelo que podemos mostrar, a prática de esportes desde a infância e adolescência só traz benefícios.
Incentive seus filhos a praticar esportes desde cedo, pois este hábito será muito importante para o futuro
deles.

Sabemos que hábitos saudáveis devem ser adquiridos o quanto antes. Sabemos também que o
sedentarismo e a obesidade são dois dos principais fatores de risco modificáveis para a saúde, sendo
responsáveis por boa parte dos óbitos precoces.

Estes dois fatos já seriam suficientes para estimular a prática de esportes na adolescência, mas as
razões vão muito além. No passado bem próximo, a atividade física natural, aquela necessária para
realizarmos nossos afazeres diários, eram intensas. Nossos pais andavam cerca de 5 kms por dia para ir
às poucas escolas das cidades. Nossas avós tinham grande atividade lavando roupas, passando com
ferros pesados e limpando a casa que eram desprovidas dos nossos modernos pisos (tão práticos!). As
crianças brincavam livremente nas ruas, andavam de bicicleta, corriam, subiam em árvores. Passavam
horas fazendo atividades físicas e tomando sol. Muitos pais e avós se recusam a ver a necessidade de
substituir estes saudáveis hábitos (quase impossíveis nas grandes cidades) por atividades físicas
programadas. Fazer esportes durante uma hora pelo menos 4 xs por semana é garantir atividade física
mínima pelo menos metade dos dias do ano (lembrem-se que a semana tem 7 dias e que existem
feriados e férias!).

No entanto existem outras vantagens para a atividade física programada, não tão fáceis de enxergar
como as anteriores.
Uma delas é aprender a obedecer regras. Num tempo em que quase não existem restrições aos
adolescentes, obedecer a um técnico, que poderá puni-lo até com a exclusão da equipe, pode ser vital
para a formação do caráter. No esporte o adolescente aprende a relação causa – consequência: “Se eu
treino fico bom, se não treino, estou fora”, “Se não me dedicar não tenho chance de vencer”, etc.
Aprende a se preparar com antecedência para eventos futuros. Na escola costumam estudar na véspera,
ou deixar o trabalho para o último dia. No esporte isto não funciona. Muitos adolescentes ensaiam o ano
inteiro para apresentações de dança e patinação no final do ano.

Aprende-se responsabilidade para com o grupo, não dá para “dormir mais um pouquinho” no dia da
competição, deixando os companheiros “na mão”. Corre-se o risco de ser marginalizado se assim o fizer.
Experimenta-se na derrota ou ao ser preterido para o time, o gosto da frustração, sentimento que os pais
de hoje não permitem que os filhos experimentem, nem mesmo na hora de “tirar a chupeta”. Treino este
que aumenta o QE (coeficiente emocional) e prepara o jovem para as várias frustrações, que nenhum de
nós escapa de enfrentar, sem ter que recorrer a nenhum tipo de droga (sejam elas lícitas ou ilícitas).
Todos nossos precisamos ter também a sensação de sermos especiais e de sermos notados em meio a
multidão. O adolescente esportista não precisa recorrer a tinta no cabelo ou piercings com esta
finalidade. Na hora de um espetáculo, de um jogo ou uma competição, lá estarão seus pais e amigos,
torcendo e se orgulhando dele. Neste momento ele será o centro das atenções.

Temos apenas que cuidar que a partir dos 12 anos a atividade física escolhida vá de encontro a dois
pontos: aptidão física e gosto pessoal. O adolescente forçado a praticar esportes muito além de suas
condições (ex.: baixa estatura e basquete) estará fadado ao insucesso independentemente de seus
esforços, o que é cruel. Unir todas estas vantagens ao prazer e à felicidade é o nosso ideal. Portanto
devemos deixar que nossos filhos conheçam o maior número possível de modalidades para que possam
fazer uma opção consciente. O tempo mínimo para se conhecer uma modalidade é de 6 meses. Não se
deve permitir que a criança abandone o esporte antes deste prazo, pois estaríamos indo contra o
aprendizado da persistência e construindo jovens volúveis, indolentes e irresponsáveis.Espero estar
contribuindo para que os pais estejam mais cientes de sua importância na formação do caráter e da
felicidade de seus filhos, não só com condescendência, mas também com autoridade e amor.

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https://www.afinidades.com.br/a-importancia-do-esporte-na-adolescencia/

TEXTO VI Data ED. FÍSICA Série Turma


1º BIMESTRE __/__/18 Prof. Verônica 7º E.F.

Aluno(a): .................................................................................................. No:.....

Atletismo
Atletismo é um conjunto de esportes constituído por corrida, lançamentos e saltos.

A história do Atletismo começa junto com a história da própria humanidade. Os chamados homens das
cavernas já corriam, saltavam e arremessavam objetos em suas práticas diárias como recursos para
sobrevivência. Assim ocorriam as caçadas e os próprios movimentos básicos. Essas atividades normais
só se tornaram esportivas muitos anos mais tarde, na Grécia.

Em 776 a.C., os gregos iniciaram os famosos Jogos Olímpicos. Prática que foi continuada pelos
romanos depois de conquistarem a Grécia. Todavia, foi um imperador de Roma, Teodósio, que
suspendeu os jogos e criou uma lacuna de oito séculos na história das competições. Os jogos só
voltaram a acontecer na Inglaterra em meados do século XIX. O Atletismo é a forma organizada mais
antiga de esporte, esteve presente durante todo esse processo. O Atletismo esteve no centro da criação
dos Jogos Olímpicos na Grécia Antiga e foi também o destaque quando a competição voltou a ser
disputada na Inglaterra do século XIX. Posteriormente, o Atletismo conquistou muitos seguidores no
restante da Europa e na América.
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Os Jogos Olímpicos voltaram a ser realizados com representatividade em 1896, quando Atenas sediou
novamente as competições. Foi a partir daí que os jogos passaram a ser realizados em vários países
com o intervalo de quatro anos. Para regular as normas do Atletismo, foi fundado na Inglaterra, em 1912,
a Associação Internacional de Federações de Atletismo, órgão com a incumbência de gerir as
competições da modalidade.

O Atletismo na Grécia Antiga consistia em lançamento de discos, salto em comprimento e corrida de


obstáculos. O Atletismo moderno é um esporte com provas de pista, corridas de rua, provas de cross
country e marcha atlética. O Atletismo é considerado o esporte fundamental para testar todas as
características do homem, pois exige não só resistência física, mas também habilidade. Corridas, saltos e
lançamentos, que são as três provas integrantes, exigem força, habilidade e estratégia dos competidores.

Desde o reinício das Olimpíadas modernas, que restaurou os jogos clássicos disputados na Grécia
Antiga, o Atletismo passou a ser praticado em estádios, exceto, claro, no caso de algumas corridas de
longa distância, como as maratonas, que necessitam de espaços e percursos maiores.

Fonte:
http://www.cbat.org.br/

Arquivado em: Atletismo, Esportes

TEXTO VII Data ED. FÍSICA Série Turma


1º BIMESTRE __/__/18 Prof. Verônica 7º E.F.

Aluno(a): .................................................................................................. No:.....

Atletismo: Corrida, Arremessos e Lançamentos


O atletismo é uma das mais antigas formas esportivas. Fez parte dos primeiros Jogos Olímpicos, criados
pelos gregos, em 776 a.C. O atletismo consiste, basicamente, em um conjunto de práticas esportivas,
podendo elas serem classificadas de forma geral em corridas, saltos e lançamentos. Cada uma das três
possui certas subdivisões.

O atletismo pode ser praticado por homens, bem como pode


também ser praticado por mulheres. Grande parte de suas
modalidades são praticadas em quadras fechadas, com
exceção, por exemplo, de maratonas, que costumam ser
executadas em meios urbanos públicos. Os objetos utilizados
variam de acordo com a modalidade em questão. A entidade
responsável pela manutenção das regras e pelos eventos de
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âmbito internacional é a IAAF, Associação Internacional de Federações de Atletismo. No Brasil, esse
papel é exercido pela CBAt, Confederação Brasileira de Atletismo.

Corrida

Essa modalidade pode ser subdivida em:

 Corrida de pista: É a forma mais tradicional. É praticada em pistas de formato oval. A pista é
dividida em várias faixas, que limitam o espaço de cada um dos competidores. Sua extensão pode
ser de 100, 200 ou até 400 metros.
 Corrida com obstáculos: Como o próprio nome diz, é uma corrida que apresenta obstáculos a
serem ultrapassados ao longo da pista. Normalmente é disputada em estádios e a extensão do
percurso pode ser de 100, 110, 400 e até 3000 metros.
 Corrida de Meio Fundo: Também conhecida como corrida de média distância. Nessa subdivisão,
não é obrigatório que os competidores se mantenham o tempo todo em suas raias. A distância do
percurso pode variar entre 800 e 1500 metros.
 Corrida de Fundo: Também conhecida como corrida de longa distância. Nesse tipo, o tamanho
do percurso a ser feito pode variar de 5000 a 10000 metros.
 Corrida de revezamento: São disputadas por equipes. Cada equipe possui quatro atletas, e cabe
a cada um percorrer um quarto do percurso com um bastão e entregá-lo ao parceiro que se
encontra ao final de seu trajeto.
 Maratona: É uma espécie de corrida de longa distância. É realizada em meios públicos,
geralmente estradas. Seu percurso têm, em média, 42 quilômetros.
 Heptatlo: É uma prova realizada somente pelas mulheres. A competição reúne sete provas que
são: 100 metros com barreiras, salto em altura, arremesso de peso, 200 metros, salto em
distância, lançamento de dardo e 800 metros. O heptatlo entrou pela primeira vez nas Olimpíadas,
nos Jogos de Los Angeles, nos Estados Unidos, em 1984.
 Decatlo: Esta prova, disputada apenas por homens, reúne 10 tipos de modalidades do atletismo,
que são: 100 metros, salto em distância, arremesso de peso, salto em altura, 400 metros, 100
metros com barreiras, arremesso de disco, salto com vara, arremesso de dardo e 1.500 metros.
Sua estréia em Olimpíadas ocorreu em 1912, nos Jogos de Estocolmo, na Suécia.

Salto

Essa modalidade tem como subdivisões:

Salto com Vara

Os atletas correm em uma distância de 45 metros usando uma


barra flexível cujo tamanho varia de acordo com a sua altura. Todos
eles tentam superar uma barra horizontal. Cada vez que
conseguem, a altura da barra sobe e eles têm três novas tentativas
para superá-la. Com origem na Inglaterra, a categoria é tradicional
nos países do leste europeu.

Salto em Altura

Os atletas devem saltar sobre uma barra horizontal suspensa por dois suportes verticais separados por 4
metros de distância. O atleta tem direito a três tentativas. Caso
consiga, a barra é elevada alguns centímetros para a realização da
próxima série. Para executar o salto, os atletas correm em alta

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velocidade até a barra, giram o corpo enquanto começam a se elevar e tentam superar o obstáculo de
costas, antes de cair no colchão de proteção.

Salto em Distância

Cada atleta tem três tentativas para correr em linha reta e saltar,
antes da borda frontal da marca de pulo, alcançar a máxima distância
possível. Para ganhar impulso, o atleta pode colocar os pés para
frente antes de cair na caixa de areia. O salto é medido, em linha
reta, desde a marca de pulo até a marca mais próxima feita por
qualquer parte do corpo do atleta no espaço de areia em que ele cai.

Salto Triplo

Os atletas devem alcançar a maior distância possível após uma série de três
saltos. Eles correm em linha reta, saltam duas vezes com um pé só a partir de
uma marca na pista até se lançarem com os pés em uma caixa de areia. Presente
nos Jogos desde Atenas em 1896, o salto triplo é a categoria de maior sucesso no
Brasil. Nada menos do que seis medalhas olímpicas foram conquistadas ao longo
da história, das quais duas de ouro com Adhemar Ferreira da Silva, em 1952, nos
Jogos Olímpicos de Helsinque, na Finlândia e em 1956, nos Jogos Olímpicos de
Melbourne, na Austrália.

Lançamento

Os lançamentos Dardo, Martelo e Disco e Arremesso de Peso. As massas dos objetos em questão
são variáveis, de acordo com o gênero do competidor. Em geral, os lançamentos são feitos no interior
das pistas de corrida. Os vencedores, obviamente, são os competidores que mais se aproximarem do
alvo determinado ou que conseguirem fazer os respectivos objetos alcançarem a maior distância.

Lançamento de Dardo

É uma modalidade que simboliza as caças com lanças da


Antiguidade. O arremesso de dardo consiste no lançamento
após uma corrida em linha reta de um bastão que mede 2,60
metros e pesa 800 gramas para os homens e 2,20 metros
com peso de 600 gramas para as mulheres. A partir do ponto
de lançamento, duas linhas de 90 m de distância formam o
campo de arremesso. Todos os lançamentos devem cair
entre essas duas linhas. A modalidade entrou no programa
olímpico em 1908, nos Jogos Olímpicos de Londres, na
Inglaterra.

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Lançamento de Disco

O atleta deve segurar um disco plano contra os dedos da


mão e antebraço. Depois, deve girar sobre seu corpo em
uma área circular de 2,5 metros de diâmetro e lançar o disco
para frente na maior distância possível. O disco é feito de
metal, pesa 2 Kg e mede entre 219 e 221 milímetros de
diâmetro para as provas masculinas. Já para as provas
femininas, o disco pesa 1 Kg e possui diâmetro de 180 e 182
milímetros.

Arremesso de Peso

Os atletas devem arremessar com uma mão uma bola sólida de


metal a partir de um círculo de 2,1 metros de diâmetro o mais
longe possível. O peso da bola para homens é de 7,26 kg e para
as mulheres de 4 kg. As regras do esporte mudaram bastante
com o passar do tempo, tanto que em sua primeira participação
olímpica, nos Jogos de Estocolmo, na Suécia, em 1912, o
lançamento podia ser feito com as duas mãos, o que hoje não é
permitido.
 

Lançamento de Martelo

O objetivo do atleta é lançar para frente uma bola de ferro


presa a um arame metálico com uma alça na extremidade.
Este equipamento pesa 7,26 Kg a partir de uma base que tem
2,1 metros de diâmetro. Para o lançamento, o atleta pode dar
três giros com o martelo sobre a cabeça para ganhar impulso
e depois mais três giros em alta velocidade em torno do eixo
do seu corpo antes de efetuar o lançamento. Se o martelo cai
no terreno dentro de um ângulo de 90 graus, o arremesso é
considerado válido.

O Martelo Masculino pesa 7,260Kg e Feminino pesa 4kg.

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