9440 Basquetebol Iniciação

Curso Técnico de Desporto
10º ano
Basquetebol - Iniciação
Formador: Sara Tibúrcio

Basquetebol - iniciação
HISTÓRIA DO BASQUETEBOL
• Foi nos Estados Unidos, no Instituto Técnico de Springfield, em 1891 surgiu o Basquetebol. Springfield, encontra-se coberta a maior parte do ano por gelo
e neve, tendo a prática dos desportos ao ar livre restrita a uma curto período de Verão.
• Com o objetivo de ultrapassar esse inconveniente, e porque notava que os alunos do seu Instituto sentiam predisposição para os trabalhos de ginásio, o
diretor da secção de Educação Física deste estabelecimento – Dr. Luther Halsey Gulick, recomendou aos seus colaboradores que tomassem uma
providência para solucionar o problema. Devendo o novo desporto englobar o máximo de alunos possível.
• Dr. James A. Naismith, professor da cadeira de Anatomia do Internacional “Young Men’s Cristian Association College”, depois de grandes estudos,
solucionar o problema.
• Surgiu a ideia de introduzir dois cestos de fruta suspensos no ar, por onde passavam as bolas (de forma dificultar uma possível defesa). O objetivo era
introduzir o maior número de bolas no cesto e não deixar marcar no seu. Os cestos tinham fundo, o ritmo de jogo era constantemente cortado, por causa
das pausas que surgiam em virtude de ter se ir buscar a bola ao fundo dos cestos. Numa fase posterior esse fundo foi retirado e a bola caía, de imediato,
no chão, permitindo maior dinâmica ao jogo. Consta que na realização de jogos formais, os espectadores utilizavam paus e outros objetos que interferiam
no jogo, desviando a bola do cesto. Por este motivo, Naismith, pediu para colocar atrás dos cestos umas pranchas rígidas, que, mais tarde, viriam a
denominar-se de “tabelas”.
HISTÓRIA DO BASQUETEBOL
• Um aluno, Frank Mahan, propôs ao Professor James Naismith, o nome de “basketball”, pelo facto de ser jogado com cestos e bola; tendo obtido a sua
concordância.
• Este novo jogo conheceu imediatamente um grande sucesso nos Estados Unidos e, a maior parte das Universidades começou a aderir à sua prática. Mais
tarde invadiu a Europa e os outros Continentes. A prática do Basquetebol na Europa iniciou-se em 1893.
• Apesar desta rápida expansão do jogo, só em 18 de Julho de 1932 é fundada a F.I.B.A. no 1º Congresso Internacional de Basquetebol realizado em
Genebra.
• Admissão nos Jogos Olímpicos de Berlim só em 1936.
• Em Portugal, o basquetebol foi introduzido em 1913 pela Associação Cristã da Mocidade. Sendo um jogo de competição, foi aceite
com entusiasmo e bem depressa os clubes e escolas o integraram nos seus programas de Cultura Física
• Em 1933 teve lugar o primeiro campeonato de Portugal, de que saiu vencedor o Sport Clube Conimbricense
ENQUADRAMENTO DO BASQUETEBOL NOS

DESPORTOS COLETIVOS
• O Basquetebol é um DC praticado por duas equipas, cujo objetivo é introduzir a bola no cesto da equipa adversária (marcando pontos) e,
simultaneamente, evitar que esta seja introduzida no próprio cesto, respeitando as regras do jogo.
• A equipa que obtiver mais pontos no fim do jogo, vence. Em caso de empate, exceto em situações especiais, há que realizar um ou vários prolongamentos
de cinco minutos para se encontrar o vencedor.
ÁREA DE JOGO
• Diz respeito o terreno de jogo e a zona livre. Campo retangular e simétrico.
ÁREA DE JOGO
TABELAS
• Tabelas devem ser de um material transparente adequado de uma peça única e com o mesmo grau de dureza das que são feitas de
madeira dura com 3 cm de espessura, também podem ser em madeira dura.
BOLA
• A bola é esférica e cor de laranja. A sua superfície exterior será de couro, borracha ou material sintético. Não poderá ter menos de
74.9 cm e mais de 78 cm de perímetro. O seu peso não poderá ser inferior a 567 g e superior a 650 g. A espessura das costuras
e/ou canais da bola não excederão 6.35 mm.
LINHAS
• Linhas Laterais: delimitam o espaço de jogo.

• Linhas Limites: também delimitam o espaço de jogo, no entanto, estão localizados atrás dos cestos.
• Linha Central: localizada bem no meio do capo, ela divide o espaço total em dois iguais.
• Círculo Central: acima da linha central está um círculo desenhado bem no meio do campo que possui cerca de 3,6 metros de diâmetro.
• Linha de 3 pontos: linha circular localizada a 6,75 metros de cada cesto. Recebe esse nome, pois os lançamentos desse local valem 3 pontos.
• Linha de Lançamento Livre: localizada mais próxima do cesto e de maneira frontal os jogadores lançam a bola
REGRAS DE JOGO
Equipas
• Uma equipa é constituída por 5 jogadores em campo mais 7 substitutos, no máximo.
REGULAMENTO DO JOGO (REGRA 4)

Tempo de Jogo
• 4 períodos de 10m.
Intervalos (2minutos)
• Entre o 1º e o 2º períodos (primeiro meio-tempo) e entre o terceiro e quarto períodos (segundo meio-tempo).
Entre o 1º e o 2º meios-tempos, há um intervalo de 15 min

Inicio e fim de período de jogo
• A equipa visitada ocupa o seu banco e o cesto inicial do lado esquerdo da mesa dos oficiais.
• O primeiro período, começa quando a bola deixa as mãos do árbitro principal na bola ao ar e é legalmente tocada por um jogador.
• Os outros períodos de jogo começam quando a bola é colocada à disposição do jogador que fará a reposição da bola em jogo.
• As equipas trocam de cesto no segundo meio-tempo.
Bola ao ar e posse alternada

• O 1º período do jogo começa com lançamento de uma bola ao ar, no círculo central, entre dois adversários.
• Nos outros períodos de jogo, aplica-se a regra da posse alternada, repondo-se a bola no ponto médio da linha lateral oposta à mesa
dos oficiais.
• Em situações de bola ao ar (exceto o início do 1º período de jogo), as equipas irão repor alternadamente a bola de fora do campo no
local mais próximo onde ocorre essa situação.
• A equipa que não obtém a posse da bola viva, na sequência da bola ao ar no início do primeiro período, começa o processo da posse
alternada.
• No final de cada período de jogo, a equipa que tem direito à posse alternada, inicia o período de jogo seguinte

Contacto com a bola:
• A bola deve ser jogada apenas com as mãos, podendo ser passada, lançada, batida, rolada ou driblada
• Não se pode:
• correr com a bola nas mãos;
• dar-lhe pontapés;
• intercetá-la com qualquer parte da perna (exceto se a tocar acidentalmente);
• Acompanhar a bola com a mão, no momento do drible (transporte)
Pontuação
• Os pontos são obtidos através de lançamentos de campo e de lançamentos livres.

• A bola tem de entrar no cesto pela sua parte superior, passando através da rede.
• Lançamento convertido de qualquer local atrás da linha de 6,25 m – 3 pontos;
• Lançamento convertido de qualquer local à frente da linha de 6,25 m – 2 pontos;
• Lançamento livre convertido – 1 ponto.
REGRAS DE JOGO

Reposição da bola fora de campo:
• Recolocada em jogo por um jogador colocado fora das linhas limite, no local mais próximo onde o jogo foi interrompido.
• O jogador dispõe de 5 seg para repor a bola em jogo e os seus adversários têm de estar a mais de 1 m de distância de si.
Substituições:
• As substituições só podem efetuar-se com autorização do árbitro;

• Só o substituto é que pode pedir a substituição, dirigindo-se à mesa;
• Os momentos para uma substituição são:
> bola morta e cronómetro de jogo parado..
VIOLAÇÕES (REGRA 5)
Consideram-se violações todas as infrações às regras
Jogador e bola fora de campo

• Um jogador é considerado fora de campo quando, com qualquer parte do seu corpo, tocar o solo ou um objeto sobre ou fora das
linhas limite;
• A bola é considerada fora de campo quando:
> tocar no solo, num jogador, numa pessoa ou num objeto colocado sobre ou fora das linhas de campo;
> tocar nos suportes da tabela ou na sua parte de trás;
> tocar qualquer objeto colocado sobre o campo de jogo.
Drible
• Um jogador não pode efetuar 2 dribles consecutivos.
• Um drible termina quando o jogador toca a bola com as duas mãos simultaneamente.
Regra dos apoios “passos”

• Um jogador só pode fazer 2 apoios com a bola na mão sem driblar.
Rotação
• É o movimento que permite a um jogador com bola, deslocar o mesmo pé uma ou mais vezes em qualquer direção, enquanto
conserva o outro pé (pé eixo) sempre apoiado no mesmo ponto de contacto com o solo.
Regra dos 3 segundos

• Um jogador não pode estar mais do que 3 seg consecutivos dentro da área restritiva do adversário (área dos 2 pontos), enquanto
a sua equipa, na zona de ataque, está de posse da bola.

• Quando um jogador de uma equipa ganha a posse da bola na sua zona de defesa, dispõe de 8 seg para a fazer passar para a
zona de ataque.

• Quando um jogador de uma equipa está de posse da bola, a sua equipa dispõe de 24 seg para efetuar um lançamento de bola
ao cesto.
Jogador estritamente marcado

• Quando, com a bola em seu poder, é marcado por um adversário a uma distância inferior a 1 mt. Nessa situação, esse jogador
dispõe de 5 seg para passar, lançar ao cesto ou driblar.
Regresso da bola à zona de defesa

• Um jogador que tem a posse de bola na sua zona de ataque, não pode regressar com a bola à sua zona de defesa nem passá-la
para um colega que aí esteja colocado.
Áreas de semicírculo de não carga

• Quando um jogador entra na direção da área de semicírculo do adversário, provocando um contacto no ar sobre um jogador
defensor aí colocado, não deve ser considerada falta ofensiva a não ser que esse atacante utilize ilegalmente os braços, pernas
ou corpo.
RESUMO
Jogador não pode efetuar 2 dribles
consecutivos
Bola fora sempre que esta ou jogador tocar
nas linhas Jogador só pode dar 2 passos com bola na
mão
3 segundos no máximo dentro da área de 2

pontos, enquanto a equipa está na posse de
bola
8 segundo equipa de ataque tem para passar a Equipa ten 24 seg para efetuar um lançamento
linha de meio campo de bola ao cesto.
Jogador estritamente marcado tem 5 seg para

passar a bola
FALTAS (REGRA 6)
Falta Pessoal
• Considera-se falta pessoal, sempre que há um contacto ilegal entre um jogador e um adversário.
• O jogador não pode agarrar, carregar, obstruir, empurrar, rasteirar ou impedir a progressão de um adversário, usando as mãos,
braços, cotovelos ou qualquer outra parte do corpo.
Penalizações
• Se a falta for cometida sobre um adversário que não está a lançar ao cesto, atribui-se reposição de bola de fora de campo, para a
equipa do jogador que sofreu a falta.
• Se a falta for cometida sobre um adversário que está a lançar ao cesto, concedem-se lances livres para a equipa do jogador que
sofreu a falta.
• Se o jogador que lança ao cesto sofre falta e o cesto é concretizado, é considerado válido e esse jogador tem direito a mais um
lance livre (1 ponto)
• Se o jogador que lança ao cesto sofre falta e o cesto não é concretizado, são concedidos 2 ou 3 lances livres, conforme os
lançamentos foram efetuados das áreas de 2 ou 3 pontos, respetivamente.
FALTAS (REGRA 6)
Falta Dupla
• Quando dois jogadores adversários cometem falta um sobre outro, em simultâneo, assinala-se falta pessoal para cada um.
• O jogo recomeça com a posse da bola para a equipa que a tinha, ou para a equipa que sofreu o cesto, ou, quando nenhuma
equipa detinha a posse da bola, ocorre uma situação de bola ao ar.
Falta Anti-desportiva
Considera-se falta antidesportiva, quando:
> um jogador não faz qualquer esforço para jogar a bola mas provoca um contacto com o adversário;
> um jogador, ao procurar jogar a bola, faz um contacto excessivo.
Penalizações
• São concedidos 2 lances livres, se o jogador que sofreu a falta não está em ato de lançamento.
• É concedido 1 lance livre se o jogador que sofreu a falta estiver a lançar e o cesto for concretizado.
• São concedidos 2 ou 3 lances livres, se o jogador que sofreu a falta estiver a lançar e o cesto não foi concretizado, conforme os
lançamentos foram efetuados das áreas de 2 ou 3 pontos, respetivamente.
FALTAS (REGRA 6)
Falta Técnica
São consideradas faltas técnicas:
> não respeitar a advertência dos árbitros;
> dirigir-se de forma incorreta aos árbitros, oficiais da mesa ou adversários;
> obstruir o adversário, agitando as mãos perto dos seus olhos;
> retardar o jogo intencionalmente;
> simular contacto faltoso.
Penalização
• São concedidos 2 lances livres, seguidos de uma reposição da bola de fora do campo, para a equipa
adversária (esta reposição faz-se no prolongamento da linha central, oposta à mesa dos oficiais).
DISPOSIÇÕES GERAIS (REGRA 7)

5 faltas do jogador
• Quando um jogador atingir a sua quinta falta (pessoal e/ou técnica) tem de abandonar o jogo e ser substituído no período máximo
de 30 s.
Faltas de equipa: Penalidade

Quando num período de jogo uma equipa completa 4 faltas de equipa é penalizada da seguinte forma:
> todas as faltas cometidas sobre um jogador adversário que não esteja em ato de lançamento são penalizadas com 2 lances livres
em vez de uma reposição de bola fora de campo.
Lançamentos livres
Executante:
> o jogador que sofreu a falta é quem executa o lance livre;
> deve colocar-se atrás da linha de lance livre, dentro do semicírculo respetivo;
> dispõe de 5 s para efetuar o lançamento, a partir do momento em que a bola lhe é entregue pelo árbitro;
> o jogador não pode entrar na área restritiva nem tocar a linha de lance livre, enquanto a bola não tocar o aro ou entrar no cesto.
DISPOSIÇÕES GERAIS (REGRA 7)

Lançamentos livres
Outros jogadores:
> não podem entrar na área restritiva ou abandonar o espaço de ressalto, enquanto a bola não sair das mãos do executante;
> os jogadores que não estão colocados nos espaços de ressalto devem estar atrás do prolongamento da linha de lance livre e fora
da linha de lançamento de três pontos, até que a bola toque o aro ou termine o lance livre.
FALTAS
SINALÉTICA DOS ÁRBITROS

SINALÉTICA DOS ÁRBITROS

CONTEÚDOS TÉCNICOS
1) Pega na bola
Descrição:
✓ Olhar dirigido para a bola;
✓ Mãos em forma de concha com os dedos bem afastados;
✓ Dirigir os braços em extensão na direção da bola;
✓ No momento do contacto com a bola efetuar uma flexão dos membros superiores (para amortecer a bola);
✓ Dedos estendidos, bem afastados e os polegares «atrás» da bola a funcionarem como um “travão”;
✓ Mãos colocadas lateralmente e no hemisfério posterior da bola;
✓ A palma da mão não toca na bola.
Objetivo: Possibilita a execução de qualquer gesto técnico, é utilizada sempre que o jogador na posse de bola necessita de realizar
qualquer gesto técnico.
2) Passe de bola
Descrição:
Bola segura à altura do peito, avanço do corpo e de um membro inferior e extensão completa dos membros superiores. O gesto final,
“golpe de pulso”, conclui-se com os dedos abertos e as palmas das mãos viradas para fora. Pode utilizar-se para distâncias curtas
ou médias, sem oposição, sendo muito rápido e preciso.
✓ Colocar os cotovelos junto ao corpo;
✓ Avançar um dos apoios;
✓ Executar um movimento de repulsão com os braços;
✓ Executar rotação dos pulsos;
✓ Após passe, ficar com as palmas das mãos viradas para fora e os polegares a apontar para dentro e para baixo.
Objetivo: Colocação da bola com as 2 mãos, o nível do peito, tendo como alvo o corpo do colega de equipa. Utiliza-se quando há
espaço suficiente, e deve ser executado com rapidez para criar uma situação de vantagem
3) Passe de ombro
Descrição:
O jogador lança a bola para o companheiro usando apenas uma mão. É empregado, geralmente, para passes longos ou para ligar
contra-ataques.
✓ Segurar a bola com as duas mãos e por cima do ombro;
✓ Colocar o cotovelo numa posição levantada;
✓ Avançar o corpo e a perna do lado da bola;
✓ Fazer a extensão do braço e finalizar o passe para as distâncias maiores.
Objetivo: Fazer com que a bola percorra uma grande distância, por vezes todo o campo (é eficaz nas situações de contra-ataque).
Utiliza-se em situações que solicitem o passe comprido.
4) Passe picado
Descrição:
A bola é projetada para o solo (mais perto do colega que a receberá). No passe picado realizam-se os mesmos princípios do passe
de peito, no entanto, deve-se acentuar o gesto de pulso e uma ligeira flexão do tronco à frente. Este é utilizado em caso de oposição,
isto é, quando existe um adversário entre o portador da bola e um companheiro.
✓ Colocar os cotovelos junto ao corpo;
✓ Avançar um dos apoios;
✓ Executar um movimento de repulsão com os braços;
✓ Executar rotação dos pulsos;
✓ Após passe, ficar com as palmas das mãos viradas para fora e os polegares a apontar para dentro e para baixo;
✓ Dirigir o passe para baixo (solo) e para a frente.
Objetivo: Colocação da bola com as 2 mãos na mão do colega, após ressalto no solo. Utiliza-se quando o defensor fecha a linha de
passe direto, impedindo a execução de passe de peito.
5) Posição de tripla ameaça
Descrição:
• Posição básica quando o jogador está na posse da bola. A partir desta posição, o jogador pode passar ou arremessar a bola.
Objetivo: É utilizada para uma deslocação rápida no terreno de jogo, para entrar na posse de bola recebendo um passe de um
colega, para saltar. Reagir de forma eficiente e eficaz, realizando a Acão mais correta em cada situação de jogo.
6) Receção
Descrição:
• A receção deve ser efetuada com o olhar dirigido para a bola, movimento do jogador na direção desta e pega da bola com ambas
as mãos. Após a receção, deve-se assumir sempre a posição ofensiva básica ou de tripla ameaça, em que o jogador com bola,
de frente para o cesto, pode: driblar, passar ou lançar. .
Objetivo: Recolher a bola da forma o mais rápida e segura possível. Sempre que se pretende ficar na posse de bola após um passe.
7) Pé eixo
Descrição:
• Depois de parar, em posse da bola na sequência de drible pode utilizar-se um dos pés (pé eixo) como apoio para rodar, deslocando o
outro pé em qualquer direção.
• Parar num só tempo, com os pés paralelos, permite rodar sobre qualquer um deles.
Objetivo: Adquirir a posição básica fundamental para melhor a intervenção na situação de jogo. Utiliza-se para receber a bola quando a
velocidade de deslocamento não é muito elevada. .
• Parar em dois tempos, com um pé atrás e outro à frente, obriga a rodar sobre o pé apoiado em primeiro lugar.
Objetivo: Adquirir a posição básica fundamental para uma melhor intervenção no jogo. Utiliza-se para receber a bola ou driblar, quando a
velocidade de deslocamento é elevada (maior risco de desequilíbrio).
8) Rotação interna e externa
Descrição:
➢ Manter as características da posição base anteriormente definidas;
➢ O jogador não se deve levantar enquanto roda;
➢ O pé móvel não deve elevar-se muito acima do solo para rapidamente retomar o contacto com o solo;
➢ A rotação deve ser feita sobre a parte anterior da plante do pé;
➢ A bola durante a rotação deve manter-se entre as cinturas escapular e pélvica.
➢ Os pés não cruzam
Objetivo:
Sem Bola – preparar a receção, desmarcação, etc.;
Com Bola – enquadramento com os cesto após receção, melhorar a linha de passe, proteger a bola, arrancar em drible, mudar de
direção em drible, etc. Utiliza-se tanto no ataque como na defesa, para desfazer de um bloqueio, dar um tempo de ajuda, executar o
bloqueio defensivo, mudar de direção para receber um passe, etc.
9) Lançamento na passada
Descrição:
Após receção ou drible devem efetuar-se 2 apoios. Para um jogador destro: pé direito, pé esquerdo e elevação do joelho direito,
levantando a bola o mais alto possível bem segura com ambas as mãos. No fim, extensão do membro superior direito e “golpe de pulso”.
Para o lançamento do lado esquerdo tudo será de modo inverso.
Objetivo:
Converter o lançamento (marcar ponto). Utiliza-se sempre que o jogador tem o caminho livre até ao cesto (não tem qualquer adversário
que lhe faça oposição).
10) Lançamento em suspensão
Descrição:
O salto deve ser efetuado na vertical, verificando-se a extensão sucessiva das pernas e do braço.
Objetivo:
Converter o lançamento (marcar ponto). Utiliza-se sempre que o jogador tem o caminho livre até ao cesto (não tem qualquer adversário
que lhe faça oposição).
11) Lançamento em apoio
Descrição:
Este lançamento é essencialmente executado em situação de lance livres e a meia e longa distância. A bola com pega à altura do peito,
os membros inferiores estão fletidos e o pé do lado do membro superior que lança ligeiramente adiantado. Em equilíbrio, olhar o cesto
por debaixo da bola. Extensão total do corpo (ponta dos pés, membros inferiores, membros superiores e Acão do pulso) e descontração.
Bola impulsionada na direção do cesto.
Objetivo:
Finalizar com sucesso (converter cesto) utiliza-se sobretudo nas situações de lance-livre (no decurso do jogo propriamente dito não é
muito utilizado).
12) Arranque em drible direto
Descrição:
Avanço do pé do lado da mão que dribla. Tentar impulsionar a bola para trás do pé do defesa.
Objetivo:
Arrancar em drible e chegar o mais perto possível do cesto adversário, evitando o desarme. Utiliza-se para progredir no terreno.
13) Arranque em drible cruzado
Descrição:
Avanço do pé do lado contrário ao da mão que inicia o drible, cruzando-o pela frente do defesa. Tentar impulsionar a bola para trás do pé
do defesa.
Objetivo:
Arrancar em drible e chegar o mais perto possível do cesto adversário, evitando o desarme. Utiliza-se para progredir no terreno.
14) Drible em progressão
Descrição:
O drible serve para fazer avançar a bola a caminho do cesto. É um meio para ultrapassar um defensor e conseguir espaço livre para
passar ou lançar ao cesto. No drible de progressão, bate-se a bola, com os dedos afastados, à frente e ao lado do pé, fletindo e
estendendo a mão. Cotovelos para dentro e dedos para fora, cabeça bem levantada e sempre com boa visão periférica. A bola deve
estar protegida e não deve ultrapassar a altura da cintura.
Objetivo:
Garantir a posse de bola, procurando chegar o mais possível ao cesto adversário. Utiliza-se para progredir no terreno de jogo,
geralmente quando não existe oposição.

15) Drible de proteção
Descrição:
No drible de proteção, deve-se aumentar a flexão dos membros inferiores, bater a bola mais baixo e colocar o corpo entre esta e o
adversário. Deve manter a cabeça levantada.
Objetivo:
Garantir a posse de bola e o domínio do drible e evitar o desarme. Utiliza-se para proteger a bola do adversário, face a uma elevada
pressão por parte do defesa ao jogador da bola.
16) Mudança de direção em drible para frente
Descrição:
Objetivo:
Ganhar uma posição de vantagem face à defesa. Utiliza-se para surpreender o adversário.
17) Mudança de direção em drible com inversão
Descrição:
Objetivo:
Ganhar uma posição de vantagem face à defesa. Utiliza-se para surpreender e ultrapassar o adversário

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• Admissão nos Jogos Olímpicos de Berlim só em 1936.

ENQUADRAMENTO DO BASQUETEBOL NOS

• Linhas Laterais: delimitam o espaço de jogo.

REGULAMENTO DO JOGO (REGRA 4)

REGULAMENTO DO JOGO (REGRA 4)

Bola ao ar e posse alternada

REGULAMENTO DO JOGO (REGRA 4)

REGULAMENTO DO JOGO (REGRA 4)

• Os pontos são obtidos através de lançamentos de campo e de lançamentos livres.

REGULAMENTO DO JOGO (REGRA 4)

• As substituições só podem efetuar-se com autorização do árbitro;

Jogador e bola fora de campo

Regra dos apoios “passos”

Regra dos 3 segundos

Regra dos 8 segundos

Regra dos 24 segundos

Jogador estritamente marcado

Regresso da bola à zona de defesa

Áreas de semicírculo de não carga

3 segundos no máximo dentro da área de 2

Jogador estritamente marcado tem 5 seg para

DISPOSIÇÕES GERAIS (REGRA 7)

Faltas de equipa: Penalidade

DISPOSIÇÕES GERAIS (REGRA 7)

SINALÉTICA DOS ÁRBITROS

SINALÉTICA DOS ÁRBITROS

geralmente quando não existe oposição.

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