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COLÉGIO: ESTADUAL PROFESSORA MARIA LEAL LOPES

POLIANA DOS SANTOS

HISTÓRIA DO VOLEIBOL
NOVA ÍBIA (BA)
2023
POLIANA DOS SANTOS

HISTÓRIA DO VOLEIBOL

Trabalho de educação física para ser entregue ao professor


Aldo em requisito.
NOVA IBIÁ (BA)
2023
HISTÓRIA DO VOLEIBOL

QUANDO SURGIU O VOLEIBOL?

O Voleibol surgiu em 1895. Um dos principais objetivos da criação do voleibol era criar um
jogo sem contato físico, por meio de Morgan que trabalhava na “Associação Crista de Moços”
obteve a realização do esporte estruturando minimizar riscos de lesões corporais. Seu criador
foi o professor de Educação Física William G. Morgan. O nome original do desporto era
“Mintonette”, mas logo foi nomeado de Voleibol . O voleibol iniciou como um jogo com
finalidade de recreação entre os seus praticantes em que além da bola não poder tocar o solo
tinha que ser rebatida e enviada para o lado adversário da quadra. Willian Morgan,
percebendo o basquete como uma modalidade esportiva desgastante e cansativa, procurou
desenvolver a modalidade de maneira que jovens e idosos pudessem praticá-la com
tranquilidade.
O voleibol era bastante indicado para pessoas mais jovens em decorrência de sua intensidade,
todavia, com grande possibilidade de prática por parte de pessoas mais idosas. Teve como
base inspiradora a constituição do tênis em seu desenvolvimento e formatos para elaboração
de suas características, redes suspensas a aproximadamente 195 cm, bem como a dinâmica de
movimentação.

Regras:
Com isso, para se jogar voleibol são necessários 12 jogadores divididos igualmente em duas
equipes de seis jogadores cada. As equipes são divididas por uma rede que fica no centro da
quadra. É necessária uma bola. O jogo começa com um dos times que devem "sacar". Logo
depois do saque a bola deve ultrapassar a rede e seguir ao campo do adversário onde os
jogadores tentam evitar que a bola caia no seu campo usando qualquer parte do corpo (antes
só era válido usar membros da cintura para cima, mas as regras foram mudadas). O jogador
pode rebater a bola para que ela passe para o campo adversário sendo permitidos dar três
toques na bola antes que ela passe, sempre alternando os jogadores que dão os toques. Caso a
bola caia é ponto do time adversário. Outra regra importante é que durante o jogo os
jogadores não podem encostar na fita branca acima da rede. O mesmo jogador não pode dar 2
ou mais toques seguidos na bola.

Equipamento:

Quadra de Voleibol

As partidas de voleibol são confrontos envolvendo duas equipes disputados em ginásio


coberto. O campo mede 18 metros de comprimento por 9 de largura, e é dividido por uma
linha central em dois quadrados com lados de nove metros que constituem as quadras de cada
time. O objetivo principal é conquistar pontos fazendo a bola encostar na quadra adversária ou
sair da área de jogo após ter sido tocada por um oponente. Acima da linha central, é postada
uma rede de material sintético a uma altura de 2,43m para homens ou 2,24m para mulheres
(no caso de competições juvenis, infanto-juvenis e mirins, as alturas são diferentes). Cada
quadra é por sua vez dividida em duas áreas de tamanhos diferentes (usualmente denominadas
"rede" e "fundo") por uma linha que se localiza, em cada lado, a três metros da rede ("linha de
3 metros"). No voleibol, todas as linhas delimitadoras são consideradas parte integrante do
campo. Deste modo, uma bola que toca a linha é considerada "dentro" (válida), e não "fora"
(inválida). Acima da quadra, o espaço aéreo é delimitado no sentido lateral por duas antenas
postadas em cada uma das extremidades da rede. No sentido vertical, os únicos limites são as
estruturas físicas do ginásio. A bola empregada nas partidas de voleibol é composta de couro
ou couro sintético e mede aproximadamente 65cm de perímetro. Ela pesa em torno de 270g e
deve ser inflada com ar comprimido a uma pressão de 0,30 kg/cm².

Estrutura:

Ao contrário de muitos, tais como o futebol ou o Basquetebol, o voleibol é jogado por pontos,
e não por tempo. Cada partida é dividida em sets que terminam quando uma das duas equipes
conquista 25 pontos. Deve haver também uma diferença de no mínimo dois pontos com
relação ao placar do adversário - caso contrário, a disputa prossegue até que tal diferença seja
atingida. O vencedor será aquele que conquistar primeiramente três sets. Como o jogo termina
quando um time completa três sets vencidos, cada partida de voleibol dura no máximo cinco
sets. Se isto ocorrer, o último recebe o nome de tie-break e termina quando um dos times
atinge a marca de 15, e não 25 pontos. Como no caso dos demais, também é necessária uma
diferença de dois pontos com relação ao placar do adversário. Cada equipe é composta por
doze jogadores, dos quais seis estão atuando na quadra e seis permanecem no banco na
qualidade de reservas. As substituições são limitadas: cada técnico pode realizar no máximo
seis por set, e cada jogador só pode ser substituído uma única vez, devendo necessariamente
retornar à quadra para ocupar a posição daquele que tomara originalmente o seu lugar. Os seis
jogadores de cada equipe são dispostos na quadra do seguinte modo. No sentido do
comprimento, três estão mais próximos da rede, e três mais próximos do fundo; e, no sentido
da largura, dois estão mais próximos da lateral esquerda; dois, do centro da quadra; e dois, da
lateral direita. Estas posições são identificadas por números: com o observador postado frente
à rede, aquela que se localiza no fundo à direita recebe o número 1, e as outras seguem-se em
ordem crescente conforme o sentido anti-horário.

Saque:
Dá início à disputa de cada ponto. A bola deve ser lançada na quadra adversária. O jogador se
posiciona atrás da linha de fundo de seu campo e bate na bola para que ela atravesse a
rede. Se a equipe adversária não conseguir recepcionar a bola e ela tocar o chão, o ponto será
computado para a equipe que sacou e ela ainda terá o direito de sacar novamente.

Recepção:
É o movimento de defesa, também conhecido como passe, realizado para recepcionar a bola
depois do saque da equipe adversária. A forma mais conhecida de passe é a manchete
(união das mãos com braços esticados para receber a bola). Nesta etapa, o jogador deve evitar
que a bola caia no chão e conduzi-la em condições favoráveis para o levantador.

Levantamento:
É o movimento realizado antes do ataque, normalmente o segundo contato com a bola. É a
preparação e o direcionamento da bola para o atacante. O jogador empurra a bola para cima
com a ponta dos dedos para que ela alcance a altura necessária para o ataque.

Corte ou ataque:
Nesta hora o jogador(a) dá uma forte batida na bola com o objetivo de desestruturar a equipe
adversária para que ela não consiga fazer a recepção e a bola toque no chão. O corte só pode
ser feito com uma das mãos (sempre com as palmas das mãos e nunca com socos) e é o último
movimento antes da bola ir para o lado adversário.
Bloqueio:
Parte importantíssima no jogo e uma das mais difíceis. Este é o movimento realizado após o
corte. Um ou mais jogadores saltam próximo à rede para interromper a jogada do
adversário e rebater a bola com as palmas das mãos.

Defesa:
Movimento realizado quando a bola passa pelo bloqueio após o ataque da equipe adversária.

Funções de cada jogador


Líbero:
O líbero é o nosso defensor. Sua principal tarefa é lidar com os saques adversários e ajudar a
proteger nossa quadra dos ataques. Ele precisa ser bom em controlar a bola para que ela
chegue ao levantador nas melhores condições possíveis.

Levantador:
O levantador é o jogador que prepara a bola para o ataque. Ele precisa ter um bom
entendimento do jogo e habilidade para colocar a bola na posição certa, de modo que os
atacantes possam ter a melhor oportunidade de marcar contra a equipe adversária.

Ponta:
O ponta é um atacante versátil. Ele precisa ter força e velocidade, além de ser habilidoso para
atacar a bola tanto nas laterais da quadra quanto atrás da linha dos três metros.

Meio de rede
O meio de rede é um jogador que tem um papel importante tanto na defesa quanto no ataque.
Ele fica posicionado junto à rede, trabalhando para bloquear os ataques adversários e, ao
mesmo tempo, atacando a bola quando tem a oportunidade.

Normas
 – O início do jogo e de cada ponto acontece somente após o saque.
 – Após a autorização do árbitro, o jogador tem oito segundos para sacar a bola.
 – É aceita apenas uma tentativa de saque. Caso o jogador erre, o ponto e o direito de
sacar passam para a equipe adversária.
 – É obrigatório fazer um rodízio de jogadores quando a equipe adversária sacar e
perder o ponto.
 – Não é permitido aos jogadores de defesa atacar na área de ataque. E o bloqueio só
pode ser feito por estes atletas quando a bola estiver em uma altura abaixo da borda
superior da rede.
 – Cada time pode fazer apenas três movimentos seguidos e o bloqueio não conta como
toque. É proibido um jogador tocar a bola duas vezes seguidas.
 – Quando a bola está no campo do grupo oponente, não é permitido fazer o ataque.
 – Durante o bloqueio, os atletas podem tocar a bola além da rede, porém sem interferir
no ataque do oponente.
 – É considerada falta quando algum jogador toca a borda superior da rede.
 – Caso a bola tocar o chão fora da delimitação das linhas da quadra, os cabos, as
antenas ou se passa pela área fora das antenas, a bola é considerada fora e o ponto é
marcado para a equipe adversária.

Sendo assim, o voleibol, como prática esportiva de grande alcance e aceitação por parte da
população brasileira, considerado como o segundo esporte nacional, perdendo apenas para o
futebol na preferência nacional, configura-se como uma prática corporal institucionalizada em
que geralmente sua apresentação e via de acesso ocorre por meio da Educação Física.
Em outras palavras, seja como simples atividade física no tempo de lazer (como
entretenimento) ou mesmo no sentido de rivalidade (equipes), a modalidade voleibol ocupa
importante destaque no âmbito brasileiro, pois além de suas conquistas pelas seleções
masculina e feminina ao redor do mundo nos últimos anos, desfruta de boa formação
administrativa no que se refere à sua associação e consegue, na medida do possível, bastante
visibilidade midiática em programas esportivos, jornalísticos em geral e até mesmo com
transmissões esportivas ao vivo em tevê aberta.
Ilustrando essa “inserção junto à mídia”, Bizzochi (2004, p.10) escreve que:

“A TV é hoje o veículo mais importante para o


patrocinador do esporte, e os cálculos por
aparição são muito vantajosos. O Campeonato
Mundial de 2002, na Argentina, que teve mais de
330 mil pessoas nos ginásios, foi transmitido a
cerca de 1 bilhão de telespectadores em 160
países.”

À vista disto, pode-se dizer que todas as transformações pelas quais o voleibol passou, em
grande parte, são devidas às adequações do esporte à transmissão pela tevê, aproximando
ambos e fortalecendo o processo de espetacularização e massificação do voleibol. Posto isso
pode ser comprovado, por exemplo, com a organização de dois simpósios mundiais pela
FIVB, em 1986, para discutir a duração dos jogos, que inviabilizavam o investimento
televisivo.
Pós-jogo de Brasil x Rússia, 07/08/2012

A equipe é composta por 12 atletas, 6 em quadra e 6 no banco de reserva. A disputa é realizada nos três
melhores sets entre 5.

Consequentemente, outra questão que merece destaque nos dias de hoje “muito se fala da
mídia” na formação acadêmica, mas “pouco se trata dela”. Pensando no voleibol
especificamente, e em todas transformações que a modalidade passou principalmente em
função da adequação à sua linguagem televisiva, acreditamos que este assunto merece mais
atenção, tendo em vista a intrínseca relação entre esporte e mídia, e da importância do esporte
no contexto da Educação Física Escolar (considerando que é um conteúdo bastante
privilegiado nas aulas de Educação Física), e que com tal entendimento, o esporte poderá ser
ressignificado enquanto conteúdo escolar.

Compreendendo os conteúdos da Educação Física de maneira mais ampla e procurando


abordá-los ou tratá-los conjuntamente com o que é produzido pela mídia em geral pode ser
uma maneira mais dinâmica para se despertar nos alunos uma visão diferenciada,
principalmente do conteúdo esportivo da Educação Física Escolar, transformando a visão
reducionista que a sociedade tem de que na Educação Física “só se joga bola” ou que neste
componente curricular só se deva fazer isso. Estudar de forma um pouco mais aprofundada
sobre o vôlei, a sua origem, sua vinda ao Brasil, sua trajetória de ascensão e transformação em
espetáculo esportivo; tudo isso paralelo a algumas teorias a respeito da mídia (a esportiva,
principalmente) e da sociologia crítica do esporte, ajudam, com certeza, a sermos
profissionais mais críticos e preparados quando formos, em nossas intervenções, tratar sobre
temas que relacionam esporte e mídia.

REFERÊNCIAS

https://ri.ufs.br › bitstream

(PDF) HISTÓRIA DO VOLEIBOL (researchgate.net)

Resumo das Regras do Voleibol | Resumo Escolar

Imagens
https://amp.webvolei.com.br/texto-do-pos-jogo-de-brasil-x-russia-em-7-8-2012/

https//bordandoassuntos.blogspost.com/2016/07/olimpiadas

HISTÓRIA DO VOLEIBOL: origem, regras, medidas e muito mais (estaeslahistoria.com)

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