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1.

Sebenta de Andebol
Secundário

Professor: Carlos Chagas


1. HISTÓRIA DO ANDEBOL
Dos desportos de expressão Universal, o Andebol é um dos mais
recentes e dos poucos que não surgiram da escola Anglo-americana.
Embora já se praticassem jogos com a mão e a bola na Grécia Antiga
e na Roma Imperial, as origens do moderno Andebol datam de finais do
séc. XIX.
Desta forma, as raízes do actual andebol provêm dos seguintes
jogos:
- “Korfball” Holandês;
- “Ballon militaire “ Francês;
- “Bola à baliza” Alemão;
- “Hazena” Checoslovaco.
Na Alemanha, em 1890, Konrad Koch criou um jogo chamado
“Raffballspiel”, com regras semelhantes às do futebol e em cujo campo se
disputavam os encontros, mas que era jogado só com as mãos.
É, no entanto, o capitão Karl Schellenz que dá forma àquele que se
transformaria no jogo actual, quer no nome, quer na essência. Designou-o
de “Handball”, palavra alemã que significa “bola com a mão”. Na altura,
as regras eram idênticas às do futebol, já que se jogava com 11 jogadores e
dentro de um campo de futebol de 11.
A popularidade deste jogo (Andebol de 11) foi tal que a sua inclusão
nas Olimpíadas de Berlim (1936) atraiu espectadores e atletas de todos os
países presentes nos jogos. No entanto, nos Países Escandinavos, as baixas
temperaturas obrigava à prática deste desporto em recintos fechados,
jogado por 7 jogadores.
Durante um período de cerca de 40 anos, estas duas versões de
Andebol coexistiram mas, com o decorrer dos anos, o Andebol de 7
começou a ser o mais praticado.

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Em Portugal, o andebol de onze começou a ser praticado na cidade do
Porto, onde foi introduzido nos finais de 1929 pelo desportista alemão
Armando Tshopp. A primeira apresentação oficial de um jogo de andebol
teve lugar a 31 de Janeiro de 1931, no Porto, e ainda nesse ano foi formada
a Associação de Andebol de Lisboa, seguida, em 1932, pela Associação de
Andebol do Porto.
O andebol de sete foi introduzido em Portugal em 1949, por outro
alemão, Henrique Feist, residente no nosso país. O primeiro torneio oficial
da nova modalidade foi organizado por Feist, na vila de Cascais, no Verão
de 1949.
A crescente popularidade do andebol de sete, tanto no nosso país como
internacionalmente, levou à gradual extinção do andebol de onze, que
desde há alguns anos deixou completamente de se praticar.

2. IDENTIFICAÇÃO DO JOGO
O andebol é um jogo desportivo colectivo, praticado por duas equipas.
Cada equipa é constituída por sete jogadores efectivos (seis jogadores de
campo e um guarda – redes) e cinco suplentes podendo um ou mais ser
guarda – redes.
O objectivo do jogo do andebol é introduzir a bola dentro da baliza
adversária, através de acções ofensivas, e evitar que os adversários façam o
mesmo, através de acções defensivas, e sempre de acordo com os
regulamentos da modalidade.

3. REGRAS DO JOGO
 Terreno de jogo
É rectangular, com 40 metros de comprimento e 20 metros de largura,
consistindo em duas áreas de golo e uma área de jogo. As linhas mais
afastadas são chamadas linhas laterais, e as mais curtas são chamadas

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linhas de baliza (entre os postes da baliza) ou linhas de baliza exteriores
(dos dois lados da baliza).

Figura 2

 Bola e Balizas

A bola é feita de couro ou um material sintético. Deve ser


esférica. A superfície não deve ser brilhante ou escorregadia.
A baliza é colocada no centro de cada linha de baliza
exterior. As balizas devem ser prendidas firmemente ao chão ou
às paredes atrás delas. Têm uma altura interior de 2 metros e uma Figura 3
largura de 3 metros. Os postes da baliza são unidos por uma linha
transversal horizontal.
O lado anterior dos postes da baliza estará em linha com a extremidade
traseira da linha de golo. Nos três lados que são visíveis a partir do campo
devem ser pintados em faixas de duas cores contrastantes, que também
contrastem claramente com o fundo.

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 Designações dos Jogadores
Os jogadores, conforme as zonas do campo e as funções que ocupam,

Figura 4

também têm designações diferentes.

 Duração do jogo
A duração de um jogo de andebol é de 60 minutos (duas partes de 30
minutos cada, com um máximo de 10 minutos de intervalo). O período de
prolongamento consiste em 2 partes de 5 minutos, com um intervalo de um
minuto a meio.
E possível existirem as seguintes paragens de jogo (time-out):
• três por jogo a cada equipa, num máximo de dois por cada parte do
jogo. Nos últimos 5 minutos da partida só é permitido solicitar um
time-out;
• sempre que sejam necessárias consultas entre os árbitros;
• caso exista uma exclusão de dois minutos ou desqualificação;
• caso exista a necessidade de assistência médica de algum jogador.

 Manejo da Bola
É permitido lançar, empurrar, bater, parar e apoderar-se da bola com o
auxílio das mãos, braços, cabeça, tronco, coxas e joelhos; ter a bola presa
nas mãos até 3’’; dar até três passos com a bola na mão. Considera-se falta

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quando um jogador toca a bola várias vezes seguidas sem que ela tenha
tocado no solo, noutro jogador, nos postes ou na trave da baliza.

 Início e reinício do jogo


A posse da bola ou escolha do campo faz-se por sorteio do árbitro
entre os dois capitães de equipa. O início do jogo é dado após o apito do
árbitro, com o jogador possuidor da bola a pisar a linha de meio campo.
Cada equipa está situada no seu meio campo, com o jogador adversário
mais próximo a uma distância mínima de três metros. Após o intervalo,
o recomeço do jogo é efectuado pela equipa que não o fez no início do
encontro.
Após cada golo, o jogo recomeça na marca do meio – campo, mas
nesta situação os jogadores de cada equipa não têm de estar no seu meio –
campo nem o árbitro tem de apitar. A jogada pode começar quando o
jogador na posse da bola o entender.

Figura 6
Figura 5

 Pontuação
A equipa pontua (marca golo) quando consegue que a bola transponha
a linha de baliza do adversário (entre os postes e por baixo da barra) numa
jogada regulamentar.

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 Vencedor
Vence a equipa que, no final do tempo regulamentar, obtiver o maior
número de golos. Se no final do tempo de jogo regular o jogo está
empatado, tem que ser determinado um vencedor com um período de
prolongamento, que consiste em 2 partes de 5 minutos, com um intervalo
de um minuto a meio.

 Substituições
Não há limite para o número de substituições por jogo. O
acto de substituição pode acontecer com o jogo a decorrer, não
sendo necessária a autorização prévia de qualquer membro da
equipa de arbitragem. O jogador só pode entrar no terreno de
jogo pela zona de substituição, situada até 4,5 metros para cada Figura 7

lado linha lateral a partir da linha central. O jogador suplente só pode entrar
após a saída do jogador a substituir.

 Jogo Passivo
Sempre que uma equipa conserva a posse da bola sem procurar uma
acção de ataque ou de remate, procurando “queimar” tempo de jogo, o
árbitro central identifica o jogo passivo levantando o braço (sinal de
advertência). De imediato, se a equipa atacante não alterar a sua forma de
jogar, ou não efectuar nenhum remate à baliza, o árbitro sancionará esse
jogo passivo marcando a respectiva falta contra essa equipa, com um
lançamento livre, no local onde a bola se encontrava no momento de
interrupção do jogo.

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 Violações por Dribles e Passos
São três o número máximo de passos
que um jogador pode dar com a bola na
mão. Um jogador não pode bater a bola
mais de uma vez no chão e tornar apanhá-la
Figura 8
com uma ou as duas mãos, quer parado que em corrida. Desde que um
jogador domine a bola, tem que jogá-las após o máximo de três passos.
Estas violações são penalizadas com lançamento livre.

 Regra dos 3 Segundos


Um jogador não pode segurar a bola na mão para além de 3s, pois se o
fizer a sua equipa será penalizada com um lançamento livre. Desde que um
jogador domine a bola tem que jogá-la no espaço de 3s.

 Juízes
O jogo de Andebol é dirigido por 4 juízes:
 Dois árbitros – juízes principais que fazem cumprir as regras de
jogo;
 Um Cronometrista - tem a responsabilidade principal pelo tempo
de jogo, os time-outs, e o tempo de suspensão dos jogadores suspensos.
 Um Marcador - tem a responsabilidade principal pelas listas das
equipas, o marcador, a entrada de jogadores que chegam depois de o jogo
começar, e a entrada de jogadores que não estão autorizados a participar.

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Sinais do árbitro

Figura 9

 Bola fora
A bola é considerada fora de jogo quando bate no chão das linhas
laterais ou da linha de baliza.

Figura 10

 Reposição da bola em jogo


 Lançamento pela linha lateral – quando a bola sai pela linha lateral.
A reposição é feita no local por onde a bola saiu, estando um dos pés sobre
a linha lateral e o outro fora do terreno de jogo

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 Lançamento de canto – quando a bola sai pela linha de baliza tendo
sido tocada em último lugar por um defensor, excepto o guarda – redes.
Deve-se colocar um dos pés no canto do lado mais próximo da linha lateral
por onde a bola saiu.
 Lançamento de baliza – quando a bola sai pela linha de baliza
tendo sido tocada em último lugar por um atacante ou guarda-redes
adversário. A bola só pode ser colocada em jogo pelo guarda-redes em
qualquer parte da sua área de baliza.

Figura 14
Figura 12 Figura 13

 Guarda - Redes
O guarda – redes defende a baliza evitando os golos. Ele pode
utilizar qualquer parte do seu corpo para defender.
O guarda – redes pode sair da sua área de baliza, desde que não tenha
a posse da bola. Fora da sua área, ele é um jogador de campo, tal como os
seus colegas de equipa. Mas, se quiser torna a entrar na sua área, só o pode
fazer, se não tiver a bola consigo.
O guarda - redes estando dentro da sua área dos “6metros”, não pode
agarrar a bola quando esta se encontra fora da área.

Figura 15

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 Violação da Área de Baliza
Só o guarda – redes pode encontrar-se dentro da área de baliza. É
considerado falta e punido com lançamento livre:
 Sempre que um outro jogador, com posse de bola, violar a área de
baliza;
 Sempre que um outro jogador toque na linha dessa área ou aí entre
sem bola, desde que tire vantagem dessa atitude;
 Sempre que um defesa fizer lançamento intencional da bola para
dentro da sua própria área de baliza e ela aí fique ou seja tocada pelo seu
guarda – redes;
 Sempre que outro jogador toque a bola que se encontra dentro
dessa área, quer esteja parada, em movimento ou na posse do guarda –
redes. Contudo, a bola que se encontra parada no ar por cima da área de
baliza, pode ser jogada livremente.

 Jogador de Campo
Deve tentar jogar a bola com os seus companheiros, com o objectivo
de marcar golo na baliza adversária, mas deve ter atenção para não cometer
as seguintes acções:
 Dar mais de três passos com a bola na mão;
 Fazer ressaltar a bola no solo (driblar), agarrá-la e voltar a driblar;
 Tocar de propósito com a bola abaixo dos joelhos;
 Passar a bola de uma mão para a outra;
 Driblar com as duas mãos em simultâneo;
 Não é permitido estar mais de três segundos com a bola na mão;
 Passar a bola ao seu guarda - redes, quando ele está na sua área.
Aqui é marcado livre de 7 metros;
 Agarrar o adversário para lhe tirar a bola;
 Barrar o caminho ao adversário, com qualquer parte do corpo;

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 Empurrar o adversário;

 Livre de 9 metros e Livre de 7 metros


No livre de 9 metros, os defesas devem estar a três metros do jogador
que marca o livre.

Figura 17

No livre de 7 metros o jogador que marca poderá estar para lá da linha


de 9 metros, ficando na linha de 7 metros. O guarda – redes não pode
ultrapassar a linha de 4 metros antes de a bola sair das mãos do jogador que
marca a falta.
Será livre de 7 metros, se:
 Agarrar o adversário quando ele vai isolado para a baliza
 Defender dentro da área de baliza
 O guarda – redes sair da sua área de baliza para agarrar um
atacante da outra equipa
 O defesa passar a bola para o seu guarda – redes quando este se
encontrar dentro da sua área.

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Figura 18

 Sanções
 Advertência
Situação em que o jogador tem uma conduta antidesportiva ou
irregular (por exemplo, barrar o caminho do adversário com os braços).
Penalização: cartão amarelo e lançamento livre.

 Exclusão:
Situação em que o jogador comete, por exemplo, irregularidades
repetidas, substituição irregular, repetição de uma atitude antidesportiva,
entre outras.
Penalização: lançamento livre e saída do jogador por um período de
dois minutos, não podendo ser substituído por nenhum colega.

 Desqualificação
Situação em que um jogador acumula a terceira exclusão, comete
irregularidades grosseiras para com o adversário ou entra no terreno de
jogo sem autorização.

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Penalização: cartão vermelho e lançamento livre. O jogador
desqualificado sai definitivamente do jogo, e por um período de dois
minutos, nenhum colega o pode substituir.

 Expulsão
Situação em qualquer elemento da equipa comete uma agressão.
Penalização: lançamento livre, o jogador expulso sai definitivamente
e a sua equipa joga o resto do jogo com menos um jogador.

 Falta Atacante
Não é permitido atirar-se contra o adversário, em corrida ou em salto,
ou mesmo lançar a bola contra o adversário de maneira perigosa, na
tentativa de um atacante procurar alcançar vantagem para poder finalizar.
Nesta situação, a equipa desse atacante é penalizada com um lançamento
livre, no local onde a infração for cometida.

 Conduta para com o Adversário


É proibido puxar ou bater a bola que se encontra no adversário;
bloquear ou empurrar um adversário com as mãos, os braços ou as pernas;
prender, segurar, empurrar, correr ou saltar contra um adversário; lançar a
bola intencionalmente contra um adversário. Estas infracções são
penalizadas com lançamento livre.

 Tempo de Paragem (Time-out de equipa)


Cada equipa tem direito a pedir um tempo de paragem, com a duração
de 1min, em cada metade do jogo. Esse tempo de paragem só pode ser
pedido quando a equipa estiver de posse da bola. Nos prolongamentos,
nunca se pode ser pedido uma paragem de tempo.

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4. PRINCIPAIS ACÇÕES TÉCNICO-TÁCTICAS

1. Posição Fundamental (ofensiva e defensiva) – caracteriza-se pela


colocação correcta dos segmentos do corpo, para aquisição de uma atitude
confortável, dinâmica, de forma a permitir ao jogador deslocar-se em todas
as direcções, colocando-se correctamente em relação à bola:
- As pernas estão flectidas (posição defensiva) ou semiflectidas (posição
defensiva);
- O tronco deve estar ligeiramente inclinado;
- As mãos, tendo os dedos bem afastados, devem estar à frente do tronco;
- Os olhos devem estar fixos na bola.

2. Recepção de Bola (alta, média ou baixa) – Para uma boa recepção, é


determinante:
- Avançar para a bola, com o tronco ligeiramente inclinado à frente,
fixando o olhar na sua trajectória;
- Controlar a bola com as duas mãos (pega em V ou em W de acordo com o
tipo de recepção a efectuar), com os dedos bem abertos e os polegares na
sua parte posterior;
- Amortecer o movimento da bola através da flexão dos braços.

Figura 19

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3. Passe de Ombro – Para executar um bom passe de ombro, ou de
ressalto, deves:
- Colocar a bola acima do nível da cabeça;
- Flectir o antebraço sobre o braço (formando um ângulo de
aproximadamente 90º);
- Afastar o cotovelo do tronco, colocando-o recuado e à altura do ombro;
- Afastar os membros inferiores (membro inferior contrário à mão
executora adiantado);
- Dirigir a bola ao peito do colega.

Figura 20

4. Passe Picado – Para executar um bom passe de ressalto, deves:


- Colocar a bola acima do nível da cabeça;
- Flectir o antebraço sobre o braço (formando um ângulo de
aproximadamente 90º);
- Afastar o cotovelo do tronco, colocando-o recuado e à altura do ombro;
- Afastar os membros inferiores (membro inferior contrário à mão
executora adiantado);

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- Fazer ressaltar a bola próximo do receptor.

Figura 21

4. Drible (protecção e progressão) – O Andebol coloca duas grandes


limitações ao jogador que está na posse da bola:
- Só podes dar 3 passos de posse da bola;
- Só podes ter a bola na mão durante 3 segundos;
Assim para se progredir no campo há necessidade de utilizar o drible,
isto é, fazer ressaltar sucessivamente a bola no solo com uma das mãos –
drible de progressão.
Para executar correctamente deve gesto técnico deve-se:
- Fazer ressaltar a bola, empurrando-a, com acentuado movimento de pulso
e com os dedos afastados;
- A bola deve ser empurrada à altura da bacia e à frente das pernas, mas
ligeiramente ao lado.
- Libertar o olhar da bola;
Para se manter a posse da bola, quanto pressionado por um
adversário, deve-se executar o drible de protecção, assim a a bola deve ser
batida a uma altura mais baixa, em relação ao drible de progressão, e deve
colocar-se o seu corpo entre a bola e o adversário.

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Figura 22

5. Remate à baliza – De entre os remates mais usados, destacam-se o


remate em apoio e o remate em suspensão.
O remate em apoio é igual ao passe de ombro. Utiliza-se com maior
frequência no lançamento de 7 e 9m. Neste tipo de remate o jogador deve:
- Ombro do braço de remate recuado ao máximo.
- Braço de remate em extensão.
- Antes do remate o peso do corpo deve estar essencialmente na perna que
está atrás.
- Aquando do remate o peso é transferido para a perna da frente.

Figura 23

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No remate em suspensão o jogador deve:
- Realizar a impulsão na vertical, flectindo o membro superior livre com
elevação e rotação externa do joelho;
- “Armar” o membro superior executor (elevar e recuar o cotovelo de
forma a formar um ângulo de aproximadamente 100º entre o braço e o
antebraço);
- Executar o remate no ponto mais alto do salto pela extensão total do
membro superior, rotação do tronco e rápida acção do pulso;
-Realizar a recepção em equilíbrio com a parte anterior dos pés e flexão dos
membros
inferiores.

Figura 24

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5. ELEMENTOS TÁCTICOS

OFENSIVOS

1. Ataque Organizado
Sistemas Ofensivos: Sistemas: 5:1 ou 3:3
• É o sistema de ataque mais utilizado pelas equipes por ser a base de
todas as acções ofensivas.

• Pode ser simples ou com circulação.

• Posição dos jogadores: 3 jogadores centrais, 2 pontas e um pivot .

Figura 25

2. Contra - Ataque
Movimentação muito rápida que permite alcançar uma superioridade
numérica, no ataque, permitindo rematar, surpreendendo a equipa
adversária antes que ela consiga organizar a sua defesa. Deve ser feito
através de reduzido número de passes.

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Figura 25

CONCEITOS TÁCTICOS OPERACIONALIZAÇÃO


OFENSIVOS
Procura do espaço livre para penetrar;
Ideia de Penetração Fixar a atenção do jogador defensor;
Observação de companheiros, oponente e
bola;
Observação e ocupação dos espaços que se
Ideia de Desmarcação produzem;
Ajuste e momento da desmarcação;
Observar e coordenar a acção do
companheiro – momento de intervenção em
função de:
Ideia de Colaboração
-oponentes;
com os companheiros
- situação da bola;
- espaço de jogo;
- Velocidade de jogo;

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DEFENSIVOS

CONCEITOS TÁTICOS
OPERACIONALIZAÇÃO
DEFENSIVOS
Recuperação da bola Evitar o golo;
Atrasar o contra – ataque adversário,
Intercepção da bola
colocação na linha de passe;
Com bola: evitar a penetração;
dificultar passes e remates por
antecipação; acompanhamento do
jogador, obrigando-o a trajectórias
Actuação face ao oponente laterais.
(Marcação Individual) Sem bola: observação contínua da
bola e do adversário; dificultar a
ocupação de espaços livres dos
atacantes; fechar os espaços de
penetração.
Momento de intervenção em função
Colaboração com o de: oponentes; situação da bola;
companheiro espaço de jogo; velocidade.
(Marcação zonal) Desenvolvimento da táctica defensiva
colectiva

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1. Sistemas Defensivos:
Os sistemas podem ser definidos:
 Individuais (HxH) em campo inteiro, 1/3 do campo ou meio campo;
 Zonais : numa linha (6:0); duas linhas (5:1, 4:2);três linhas (3:2:1);
 Mistos (5+1 ou 4+2).

 Defesa Individual (Homem a Homem)


O defesa deve seguir o seu adversário, quer ele tenha ou não a bola, e
não permitir que ele se desmarque. Quando o adversário tiver a bola em seu
poder, o defesa deve procurar impedir o avanço no terreno de jogo e
dificultar a execução de passe ou de remate, tentando mesmo desarmá-lo.

Figura 26

 Defesas Zonais (6:0 e 5:1)


1. Defesa 6:O
- Cada jogador é responsável por uma determinada área na zona de
defesa na linha de seis metros.
- É a base de todos os sistemas zonais.

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- Os seis jogadores da equipe estão distribuídos ao longo da linha de seis
metros.
- Deslocam-se para direita, para a esquerda, para frente e para trás, de
acordo com a trajectória da bola e intenção dos atacantes.
- Pode ocorrer o 6 x 0 avançado, onde os jogadores ficam um passo à
frente da linha de dos 6 metros.

Figura 27

2. Defesa 5:1

- Cada defensor é responsável por uma determinada área na zona de


defesa entre os seis e os nove metros.
- Tem o objectivo de neutralizar os remates de meia distância e evitar a
penetração do adversário.
- Os jogadores ocupam a linha de metros e um coloca-se na linha dos 9
metros ou mais à frente

Figura 28

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Defesa Mista ( 5+1)

Figura 29

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