Você está na página 1de 18

ESCOLA E.B.

2,3/SPEDRO FERREIRO

Documento
da
Modalidade

Andebol
ESCOLA E.B. 2,3/SPEDRO FERREIRO

MODALIDADE: ANDEBOL

CARACTERIZAÇÃO DA MODALIDADE

OBJECTIVO DO JOGO

O objectivo do jogo de Andebol é introduzir a bola na baliza da equipa adversária - acção

ofensiva - e impedir que a bola entre na própria baliza - acção defensiva. É golo quando a bola ultrapassa

totalmente a linha de baliza ou de golo, isto é, a linha marcada entre os postes da baliza e por baixo da

barra. O Andebol é um desporto colectivo em que a bola é jogada com as mãos, jogado por duas equipas

de 7 jogadores de campo, sendo um deles o guarda-redes. Cada equipa pode ainda ter 5 jogadores

suplentes.

DURAÇÃO DO JOGO

O jogo tem duas partes iguais de 30 minutos, com intervalo de 10 minutos.

BOLA

A bola é esférica e a sua parte exterior é de couro.

Masculino Feminino

Perímetro 58 a 60 cm 54 a 56 cm

Peso 425 a 475 gr 325 a 400 gr

JUIZES

O jogo é dirigido por dois árbitros, com as mesmas atribuições, a quem compete:

 dar início ao jogo;

 assinalar as infracções às regras do jogo e os golos. O árbitro, sempre que interrompe o jogo

através do apito, deve indicar o local da falta e a direcção, usando sinais próprios. Deve apitar duas

vezes para a validação do golo e uma vez nas restantes infracções;

 observar a conduta dos jogadores.


ESCOLA E.B. 2,3/SPEDRO FERREIRO

Possível disposição, Ofensiva e Defensiva dos jogadores em situação de Jogo 7 X 7.

HISTÓRIA

Na Alemanha, em 1890, Konrad Koch criou um jogo chamado “Raffballspiel”, com regras

semelhantes às do futebol e em cujo campo se disputavam os encontros, mas que era jogado só com as

mãos.

As origens do Andebol, bem como a época em que começou a ser praticado, não são conhecidas.

Pode considerar-se que o Andebol, na variante de onze, é de origem alemã. Contudo, um dos seus

inventores, o capitão Karl Schellenz, numa visita ao Uruguai, em 1911, observou uma actividade muito

popular, o jogo do “balón” criado por Alberto Valetta; também o Professor Maximilian Heiser, outro dos

criadores do Andebol, observou na Dinamarca uma actividade praticada como complemento técnico dos

ginastas, chamada “Hanball Danish”.

De regresso à Alemanha, ambos resolveram criar um tipo de jogo no qual se deveria utilizar uma

bola dentro de um campo delimitado e que viria a chamar-se “Handball”. A popularidade deste jogo

(Andebol de 11) foi tal que a sua inclusão nas Olimpíadas de Berlim (1936) atraiu espectadores e atletas

de todos os países presentes nos jogos.


ESCOLA E.B. 2,3/SPEDRO FERREIRO
O Andebol de sete não é uma invenção exclusiva dos alemães, embora seja de referir que na sua

concepção, regulamentação e desenvolvimento foi decisiva a acção de Schellenz e Heiser. Os

Dinamarqueses comemoraram em 1954 os 50 anos da sua liga de Andebol.

Segundo uma crónica desportiva de 1911, milhares de espectadores assistiram aos encontros de

“Hanbball”, embora não fosse o andebol tal como hoje se pratica. Este jogo foi divulgado em 1904 pelo

Professor Holger Nielsen que, mais tarde, em 1906, fixou as suas regras: a equipa era constituída por

sete jogadores e era jogado em pavilhões, em campo reduzido.

Após a II Guerra Mundial, com a criação dos Campeonatos Nacionais e Internacionais, o Andebol

de sete afirmou-se definitivamente como desporto pelas suas características peculiares:

 por ser praticado durante todo o ano;

 pela grande emoção que transmite aos praticantes, com muitos golos.

Este jogo foi divulgado, em 1904, pelo Professor Holger Nielsen. O Andebol tal como se conhece

apareceu pela primeira vez em 1947. Em 1972, surgiu pela primeira vez nos jogos Olímpicos de Munique.

Em síntese, podemos apontar algumas datas como marcantes e decisivamente influentes da

evolução do jogo:

1920 - Codificação das regras do Andebol por Karl Shelenze (Andebol de 11 - Clássico)

1925 - Nascimento oficioso (1º Encontro Internacional Dinamarca-Suécia)

1925/66 - Coexistência com o Clássico

1928 - Criação da Federação Internacional de Andebol Amador (IAHF)

1934 - Criação das 1ªs regras de Andebol de 7 (variante)

1938 - Dissolução da IAHF e criação da actual Federação Internacional de Andebol (IHF)

1957 - 1º Campeonato Mundial Feminino e 1ª edição da Taça dos Clubes Campeões Europeus

1964 - Congresso de Budapeste (alteração às regras no âmbito técnico)


ESCOLA E.B. 2,3/SPEDRO FERREIRO
1966 - Último Campeonato Mundial de Andebol de 11

1972 - Reconhecimento internacional (entrada no Programa Olímpico)

1974 - Congresso de Itália (criação dos Grupos de Qualificação para Mundiais e Jogos Olímpicos,

A, B, C)

1977 - 1º Campeonato Mundial de Juniores, masculino e feminino

1980 - Congresso de Moscovo (alterações as regras no âmbito disciplinar)

1991 - Criação da Federação Europeia de Andebol (EHF)

1992 - Congresso de Barcelona (alteração da estrutura dos campeonatos Mundiais, voltando aos

Grupos de Qualificação, por sorteio).

No que se refere ao Andebol Nacional as datas mais marcantes são:

1938 - Fundação da Federação Portuguesa de Andebol (FPA), pelas Associações de Lisboa, Porto

e Coimbra.

1976 - Portugal vence o campeonato do Mundo, Grupo C, realizado em Lisboa (1ª grande

competição em que Portugal vence)

1992 - Portugal torna-se campeão Europeu de cadetes.


ESCOLA E.B. 2,3/SPEDRO FERREIRO

ESPAÇO DE JOGO

O campo de jogo é uma superfície de forma rectangular, plana, dura e sem obstáculos. As

dimensões devem ser de 40 metros de comprimento por 20 metros de largura, medida obtida do bordo

interior das linhas limites. Todas as linhas têm cinco centímetros de largura e têm a mesma cor.

REGRAS BÁSICAS

INICIO DO JOGO

A equipa que fica na posse da bola dá início ao jogo com lançamento de saída, ao apito do árbitro,

pelo jogador colocado no centro da linha de meio-campo, em qualquer direcção. Os jogadores da equipa

contrária devem estar afastados três metros do jogador que executa o lançamento de saída.

RESULTADO

No final do tempo regulamentar de jogo, pode existir uma igualdade, quando o número de golos

obtidos por ambas as equipas é igual. Uma equipa vence o jogo quando no final do mesmo conseguiu

marcar mais golos que a equipa adversária.


ESCOLA E.B. 2,3/SPEDRO FERREIRO

SUBSTITUIÇÕES

Os suplentes podem entrar em jogo a qualquer momento e repetidamente, pela zona de

substituição, sem aviso prévio do cronometrista, desde que o jogador substituído tenha abandonado o

campo pela mesma zona. Se não o fizer, a equipa pode ser penalizada com um livre ou um livre de sete

metros.

JUIZES

O jogo é dirigido por dois árbitros, com as mesmas atribuições, a quem compete:

 dar início ao jogo;

 assinalar as infracções às regras do jogo e os golos. O árbitro, sempre que interrompe o jogo

através do apito, deve indicar o local da falta e a direcção, usando sinais próprios. Deve apitar duas

vezes para a validação do golo e uma vez nas restantes infracções;

 observar a conduta dos jogadores, anotando as advertências (à segunda vez, deve mostrar o

cartão amarelo), as exclusões (a exclusão efectua-se sempre por dois minutos do tempo de jogo), as

expulsões ou desqualificação, conforme a menor ou maior gravidade da atitude anti-desportiva e a

conduta anti-regulamentar, repetida, ou a agressão física dentro ou fora do campo.

Um jogador, à terceira exclusão, será desqualificado e só no fim de cumprir o castigo a equipa

pode de novo jogar completa. Um jogador expulso não pode ser substituído, excepto o guarda-redes,

desde que outro jogador seja retirado do jogo. Aquando de uma exclusão, de uma expulsão ou de uma

desqualificação, o árbitro deve anunciar o jogador faltoso, com sinal próprio para a mesa – secretário e

cronometrista. Estes são auxiliares dos árbitros com as seguintes funções:

 o secretário trata do boletim de jogo, registando os golos e todas as atitudes disciplinares;

 o cronometrista controla a duração do jogo, entrada em jogo, tempo de exclusão, indica o fim

da primeira parte e o fim do jogo através de um sinal audível.

GUARDA-REDES

Dentro da sua área de baliza e com intenção de defesa, o guarda-redes pode deter a bola com

qualquer parte do corpo. Desde que não se encontre na posse da bola e se comporte como um jogador de
ESCOLA E.B. 2,3/SPEDRO FERREIRO
campo, pode sair da sua área de baliza. No entanto, para reentrar na sua área de baliza, terá de o fazer

sem estar na posse da bola.

LIVRE

Os livres devem ser marcados no local onde as faltas são cometidas. No momento da sua

execução, os jogadores contrários devem manter-se afastados três metros do jogador lançador.

Os livres podem ser ocasionado pelas seguintes faltas:

 dar mais de três apoios na posse da bola;

 fazer dois dribles: ressaltar a bola, agarrá-la e driblar novamente;

 manter a posse da bola, parado, mais de três segundos;

 tocar a bola intencionalmente, abaixo dos joelhos;

 passar a bola para a sua própria área de baliza, intencionalmente, permanecendo nesta ou

saindo pela linha de baliza;

 pisar (o jogador atacante) a linha de seis metros no remate;

 entrar na sua área de baliza, sem a bola, e tirar vantagem dessa situação;

 conduta irregular para com o adversário (empurrar, agarrar ou rasteirar);

 quando a bola é retirada no momento em que ela se encontra em contacto com o solo;

No livre de nove metros

Se as faltas forem cometidas entre a linha de seis metros e a linha de nove metros, os livres são

executados sempre sobre a linha de nove metros e os jogadores da equipa contrária devem fazer a

barreira na linha de seis metros.

No livre de sete metros

Este livre é um lançamento directo à baliza. Este tipo de livre verifica-se quando um jogador:

 entra na sua área de baliza, intencionalmente, para defender;

 passa a bola ao seu guarda-redes, quando este se encontra dentro da área, defendendo-a;

 isolado e em boa posição para realizar um remate com êxito é empurrado, agarrado ou sofre

uma rasteira;
ESCOLA E.B. 2,3/SPEDRO FERREIRO
 quando o guarda-redes entra na sua área de baliza com a bola nas mãos.

Na execução de um livre de sete metros, nenhum jogador, excepto o jogador marcador, pode

permanecer entre a linha de seis metros e a linha de nove metros.

REPOSIÇÃO DA BOLA EM JOGO

Lançamento lateral

Sempre que a bola ultrapassa as linhas laterais ou a linha de baliza, tendo sido tocada em último

lugar por um defesa, é reposta em jogo por um jogador da equipa adversária.

Quando a bola sai pelas linhas laterais, a reposição é feita no local de saída. Quando a bola sai

pela linha de baliza, a reposição é feita junto ao ponto de intercepção da linha de baliza com a linha

lateral, no lado da sua saída.

No lançamento de baliza

É executado pelo guarda-redes dentro da sua área de baliza, quando a bola ultrapassa a linha de

baliza, e fora da baliza, tocada em último lugar por um atacante ou pelo próprio guarda-redes.

Lançamento pelo árbitro (bola ao ar)

Verifica-se sempre que dois jogadores adversários:

 fizerem falta simultânea;

 agarrarem a bola ao mesmo tempo – bola presa.

PASSOS

um jogador pode dar um número máximo de 3 apoios com a bola na mão;

DRIBLES

um jogador não pode driblar, controlar a bola com uma ou as duas mãos e voltar a driblar; driblar com as

duas mãos em simultaneamente ou acompanhar a bola com a mão no momento do drible (transporte).
ESCOLA E.B. 2,3/SPEDRO FERREIRO

REGRA DOS 3’’

um jogador que não está em drible não pode manter a bola em sua posse, parado, mais de 3 segundos.

BOLA FORA

as linhas do campo fazem parte dele por isso a bola é considerada fora quando ultrapassa

completamente o plano vertical das linhas laterais ou de baliza.

CONDUTA PARA COM O ADVERSÁRIO

é proibido “arrancar” a bola ao adversário com uma ou duas mãos ou tentar tirá-la com o punho fechado;

não é permitido empurrar, rasteirar, agarrar ou lançar intencionalmente a bola contra o adversário. Estas

infracções são penalizadas com lançamento livre, marcado no local onde ocorreu a falta.

VIOLAÇÃO DA ÁREA DE BALIZA

sempre que um jogador entrar na área de baliza com a bola em seu poder ou entrar nessa área sem bola

retirando vantagem desse facto. Se for o jogador atacante a cometer falta, a equipa será penalizada

com lançamento livre fora da área de baliza, no caso de ser um defesa com intenção de conseguir

vantagem será penalizado com um livre de 7 metros.


ESCOLA E.B. 2,3/SPEDRO FERREIRO

GESTOS DE ARBITRAGEM

DOMÍNIO COGNITIVO
Em relação ao Domínio Cognitivo, os alunos na aula de Educação Física, devem saber:

 O nome dos elementos técnicos, bem como do material utilizado;

 As formas de manuseamento:

* Transporte do material sem o arrastar;

* Cuidados a ter com as bolas.

 As componentes críticas fundamentais de cada acção técnica de forma a possibilitar a auto-

avaliação das próprias execuções e também a avaliação das execuções dos companheiros.
ESCOLA E.B. 2,3/SPEDRO FERREIRO
 As regras básicas de segurança nos Desportos Colectivos (forma de passar a bola aos colegas,

regras de organização da aula, etc.).

 O objectivo do jogo, a função e o modo de execução das principais acções técnico-tácticas e as

regras do jogo, adequando as acções a esse conhecimento, ou seja, escolhe as acções favoráveis ao

êxito pessoal e colectivo.

DOMÍNIO SOCIO - AFECTIVO

Hoje em dia o desporto e consequentemente os desportos colectivos têm um papel importante

nas relações que o indivíduo estabelece com a sociedade podendo até mesmo funcionar como um

complemento. O Andebol é um jogo colectivo intensamente jogado pelos sete jogadores e respectivos

suplentes, permite que através da sua prática se valorize o desportivismo, independentemente da

competição, melhorar o espírito de equipa e de grupo criando uma ponte que proceda à aprendizagem das

regras de vida colectiva, do espírito de colaboração e de entreajuda, bem como do desenvolvimento da

capacidade de iniciativa;

DOMÍNIO PSICOMOTOR

O domínio psicomotor compreende um conjunto de Habilidades motoras que o aluno deve adquirir:

TÉCNICA INDIVIDUAL

PEGA DA BOLA

Componentes Críticas Erros mais comuns


Com uma mão Com uma mão
 Mão sobre a bola formando uma superfície  Falta de pressão dos dedos sobre a bola não a
ampla e côncava conseguindo agarrar
 Dedos ligeiramente flectidos e afastados,  Palma da mão totalmente voltada para cima
exceptuando o polegar que se encontra em sustentando a bola
extensão completa de modo a garantir uma
eficaz pressão da bola
Com duas mãos Com duas mãos
 Mão sobre a bola formando uma superfície  Palmas das mãos a tocar na bola
ampla e côncava  Dedos unidos e em extensão
 Dedos ligeiramente flectidos e afastados,
devendo os polegares e indicadores formar um
“W”
ESCOLA E.B. 2,3/SPEDRO FERREIRO

GUARDA-REDES

Componentes Críticas Erros mais comuns


 M.I. Ligeiramente afastados, flectidos e á  Peso do corpo não distribuído uniformemente
largura dos ombros pelos dois apoios
 Tronco ligeiramente inclinado á frente  Não afastar os pés
 M.S. levantados lateralmente, flectidos pelo  Mau posicionamento em relação á baliza
cotovelo  Olhar dirigido para o atacante
 Mãos abertas ao lado dos ombros
 Olhar dirigido para a bola

POSIÇÃO BASE

Componentes Críticas Erros mais comuns


 Cabeça em posição normal  M.I. em extensão
 Tronco ligeiramente inclinado à frente  Tronco no alinhamento dos M.I.
 M.I. ligeiramente flectidos e afastados à  Cotovelos caídos
largura dos ombros, colocados no mesmo plano
 Pés completamente apoiados no solo
 M.S. semi-flectidos e bem afastados do corpo,
dirigidos para cima
 Palmas das mãos voltadas para a frente com
dedos bem abertos
ESCOLA E.B. 2,3/SPEDRO FERREIRO

DESLOCAMENTOS

Componentes Críticas Erros mais comuns


Frontais, laterais e de recuo  Saltar durante o deslocamento
 Adoptar a posição básica defensiva  Tronco direito
Realizar os deslocamentos mantendo sempre os  M.I em extensão
pés em contacto com o solo

RECEPÇÃO

Componentes Críticas Erros mais comuns


 Extensão dos M.S. na direcção da bola e imediata  M.S. flectidos aguardando a bola
flexão para amortecer a força do passe e rectificar  Palmas das mãos frente a frente e voltadas para
a direcção da bola se necessário dentro entrando em contacto com a bola
 Superfície côncava de recepção  Dedos a apontarem para a bola
Recepção de bolas altas
 M.S. em elevação superior com os dedos ligeiramente
afastados dirigidos para cima e palmas das mãos
voltadas para a frente
 Polegares aproximados um do outro formando um
“W” com os indicadores
Recepção de bolas intermédias
 M.S. em elevação frontal com os dedos ligeiramente
afastados dirigidos para cima e palmas das mãos
voltadas para a frente
 Polegares aproximados um do outro formando um
“W” com os indicadores
Recepção de bolas baixas
 Tronco ligeiramente flectido à frente, com os M.S. à
ESCOLA E.B. 2,3/SPEDRO FERREIRO
frente do corpo, adoptando uma posição inferior
 Palmas das mãos voltadas para cima e para a frente
Recepção de bolas a rolar pelo solo
 Rápida flexão do tronco à frente
 Extensão dos M.S. em direcção ao solo “atacando” a
bola
 Uma das mãos forma uma superfície côncava com
dedos ligeiramente afastados e palma voltada para
cima; quase simultaneamente a outra mão protege
por cima
 Flexão dos M.S. e elevação do tronco para a posição
de pé

PASSE DE OMBRO

Componentes Críticas Erros mais comuns


 M.I contrário ao M.S dominante mais avançado  Pés paralelos
 M.S dominante flectido, armado à retaguarda,  Não armar o M.S dominante
formando um ângulo de 90º com o antebraço  Não realizar a extensão do M.S na fase final do
 Palma da mão voltada para o local de passe com dedos movimento
orientados para cima  Empurrar a bola com a palma da mão
 Rodar o tronco para o lado do M.S dominante em
movimento preparatório
 Rodar o tronco para a frente simultaneamente ao
movimento de extensão do M.S dominante
 Transferência do peso do corpo para o M.I mais
avançado

PASSE PICADO

Componentes Críticas Erros mais comuns


 M.I contrário ao M.S. dominante mais avançado  Pés paralelos
 M.S. dominante flectido, armado à retaguarda,  Não armar o M.S dominante
ESCOLA E.B. 2,3/SPEDRO FERREIRO
formando um ângulo de 90º com o antebraço  Empurrar a bola com a palma da mão
 Palma da mão voltada para o local de passe com dedos  Não flectir o pulso na fase final
orientados para cima
 Rodar o tronco para o lado do M.S. dominante em
movimento preparatório
 Rodar o tronco para a frente simultaneamente ao
movimento de extensão do M.S. dominante, flectindo
o pulso na fase final de modo a imprimir uma
trajectória em “V”
 Transferência do peso do corpo para o M.I. mais
avançado

REMATE EM SALTO

Componentes Críticas Erros mais comuns


 Salto efectuado com o M.I. contrário ao M.S.  Estrutura rítmica dos apoios efectuada
de remate; com flexão do outro M.I incorrectamente
 M.S. dominante flectido, armado à retaguarda,  Paragem do movimento a seguir à sequência dos
formando um ângulo de 90º com o antebraço apoios
 Rotação ampla do tronco para o lado do M.S.  Não armar o M.S. dominante
dominante em movimento preparatório  Manter o M.S. flectido na fase final do
 Imprimir rapidez à rotação do tronco para a movimento
frente simultaneamente com o movimento de  Empurrar a bola com a palma da mão
extensão do M.S. dominante
 No momento do lançamento realizar um
movimento de “chicotada” no qual os dedos
executam uma pressão de cima para baixo
sobre a bola, imprimindo-lhe potência
 Serão realizados 3 apoios finais (ex.: esquerdo,
direito, esquerdo) devendo armar-se o M.S. no
2º apoio e rematar após o 3º apoio
ESCOLA E.B. 2,3/SPEDRO FERREIRO

TÁCTICA INDIVIDUAL

Princípios da Táctica Individual


 Todos os jogadores devem ter presente este princípio em cada acção que
realizem, para que a equipa em posse de bola realize as suas acções com
Segurança/Agressividade garantia suficiente de não a perder até conseguir finalizar.
 Não se deve utilizar um ritmo uniforme no deslocamento. Quando se passa a
Variações de Ritmo e bola deve reduzir-se a velocidade de deslocamento, enquanto que o jogador
Deslocamento que a vai receber, a aumentará.
 O ritmo de deslocamento do jogador em ataque depende do facto de ter ou
não posse de bola; da distância que o separa do adversário; e da sua
participação ou não na fase correspondente do jogo.

Táctica Individual
 Consiste na rápida mudança de colocação, consoante o jogador adversário,
abrindo linhas de passe ofensivas ou garantindo a ocupação equilibrada do
Desmarcação espaço de jogo (ocupação dos espaços livres)
 Passar a um companheiro desmarcado em situação de finalização ou em
posição que garanta a continuidade das acções ofensivas, e desmarca-se de
Passe e vai seguida, contribuindo para uma ocupação equilibrada do espaço atacante da
Ofensiva sua equipa
 Desmarcações para o interior da defesa realizadas pelos jogadores da 1ª
linha colaborando nas acções que garantam a ofensividade da sua equipa,
Penetração procurando criar linhas de passe ou recepção ou situações de remate em
condições que dificultem a acção dos defesas.
 Controlar o adversário, impedindo ou dificultando a progressão em drible, o
passe e o remate, colocando-se entre a bola e a baliza na defesa do jogador
com bola.
Marcação  Impedir ou dificultar a recepção da bola, colocando-se entre o adversário e
a baliza na defesa do jogador sem bola, acompanhando a sua movimentação
Defensiva
 Cooperar com os companheiros na organização das acções defensivas
através da ajuda mútua, marcando os adversários que conseguem
ultrapassar os companheiros.
 Entrar em sobremarcação no caso de estar a defender um adversário no
Ajudas lado forte (lado onde se encontra a bola definido pela linha longitudinal
imaginária que divide o campo ao meio.
 No caso de estar a defender no lado fraco, afastar-se ligeiramente do
adversário directo até um ponto onde tenha no seu campo de visão, para
além do seu adversário também a bola.
ESCOLA E.B. 2,3/SPEDRO FERREIRO

TÁCTICA COLECTIVA

Princípios da Táctica Colectiva


 Consiste em conseguir de forma consciente e organizada que as situações de
equilíbrio entre atacantes e defesas sejam “destruídas” em favor dos atacantes.
Superioridade numérica Criação de vantagem momentânea para o ataque.
 Um jogador atacante deverá tentar atrair sobre ele a atenção de dois defesas de
modo a permitir a finalização em situação de 2:1.
 Consiste em prestar ajuda ao companheiro que intervém nas acções cruciais do
jogo.
 Em relação ao ataque, este princípio concretiza-se na desmarcação oportuna para
Ajuda recíproca ajudar o companheiro que esteja em posse de bola e estritamente marcado.
 Na defesa a aplicação deste princípio concretiza-se no fecho dos espaços de
penetração para a baliza evitando um remate, ajudando o companheiro
directamente responsável pelo atacante.
Ocupação equilibrada do  Todos os lugares devem estar permanentemente ocupados, pelo que quando um
espaço de jogo espaço é deixado livre por um jogador é imediatamente ocupado por um colega.
Iniciação e realização  Todas as acções realizadas pelos jogadores devem ser levadas a cabo no momento
das acções no momento mais conveniente e da forma mais rápida possível (ex.: se um jogador perde a bola
oportuno toda a equipa deve recolocar-se rapidamente nas posições de defesa).

Respeito pela disciplina  Todas as acções individuais que sejam realizadas pelos jogadores devem respeitar
táctica os princípios e regras da táctica da equipa.

Táctica Colectiva
Após intercepção:
 dirigir-se directamente à baliza contrária, progredindo em drible ,
procurando a finalização.
Após remate da equipa adversária:
Contra-ataque  o guarda-redes realiza um passe rápido para um jogador com uma linha
directo de passe mais ofensiva

Ataque
 Tipo de ataque em que os jogadores avançam em “u” trocando a bola
Sistema ofensivo
entre si.
em “ferradura”
 Consiste no deslocamento, acompanhando a circulação da bola e
mantendo a visão simultânea desta e dos movimentos dos jogadores na
Flutuação área da sua responsabilidade, reduzindo o espaço ofensivo
defensiva
 Cooperação nas acções defensivas da equipa, acompanhando
constantemente o seu adversário directo que se movimenta, podendo
Defesa Deslizamento ter que trocar com o colega do lado.
 Tipo de defesa que consiste em marcar o adversário directo
Defesa HxH
acompanhando todos os seus deslocamentos.
- a meio-campo
- aos 15 metros
- aos 12 metros

Você também pode gostar