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HANDEBOL

Professor: Glauco Barletta da Costa


HISTÓRIA
O handebol é um esporte coletivo que foi criado
pelo professor alemão Karl Schelenz, no ano de
1919. Após ter as regras publicadas pela
Federação Alemã de Ginástica, o esporte
começou a ser praticado de forma competitiva em
países como, por exemplo, Áustria, Suíça e
Alemanha.
Nesta fase inicial, as partidas de handebol eram
realizadas em campos gramados parecidos com
de futebol. Assim como no futebol de campo, cada
equipe de handebol era composta por onze
jogadores.
O surgimento do handebol (campo) em
olimpíadas foi em 1936, depois foi retirado e voltou
em 1972 (handebol de salão), quatro anos mais
tarde o handebol feminino também passou a fazer
parte dos jogos olímpicos.
Handebol no Brasil
O handebol, até a década de 60, ficou
restrito à São Paulo; depois começou a ser
praticado em escolas de todo o Brasil.
Em nosso país, o handebol como
modalidade de campo foi introduzido em
São Paulo por imigrantes, principalmente da
colônia alemã, no início da década de 30.
Em 1945, foi fundada a Federação Paulista
de Handebol, a primeira e, até hoje, a mais
importante do país.
O handebol ficou restrito a São
Paulo até a década de 60, quando o
professor francês Augusto Listello,
durante um curso internacional em
Santos, apresentou a modalidade a
professores de outros estados.
Esses professores introduziram o
esporte em seus colégios e assim o
handebol começou a ser praticado em
outros estados.
Em 1971, o MEC incluiu o handebol
entre as modalidades dos Jogos
Estudantis e Jogos Universitários
Brasileiros (JEB’s e JUB’s). Com isso, o
handebol disseminou-se em todo o
território nacional, com vários estados
dividindo os títulos nacionais.
Em 1973, a antiga CBD realizou em
Niterói o 1º Campeonato Brasileiro
Juvenil para ambos os sexos. No ano
seguinte, em Fortaleza, iniciou-se a
competição para adultos.
Em 1980, um ano após a criação da
Confederação Brasileira de Handebol,
foi disputada a 1ª Taça Brasil de
Clubes, na cidade de São Paulo, então
sede da entidade.
Olimpíadas
O Handebol do Brasil debutou em Olimpíada na
edição de Barcelona (Espanha-1992), com a
Seleção Masculina, quando terminou em 12º lugar.
Na Olimpíada de Atlanta (Estados Unidos-1996), a
Seleção Masculina ficou em 11º. Nas duas edições,
o País herdou a vaga após a desistência de Cuba.
A Seleção Feminina fez história e, pela primeira
vez, colocou o Brasil em uma Olimpíada por seus
próprios méritos. Com o ouro conquistado nos
Jogos Pan-Americanos de Winnipeg (Canadá-1999),
a equipe se classificou para os Jogos Olímpicos de
Sidney (Austrália-2000). A edição foi especial e
representou um marco para o handebol brasileiro,
já que as meninas alcançaram o oitavo lugar e
começaram a despertar atenção no cenário
mundial.
O reconhecimento internacional pelo trabalho desenvolvido
pela CBHb trouxe patrocínios e as atletas passaram a ser
convidadas para atuar na Europa.
Em 2004, mais uma vez, o Brasil voltou a carimbar o
passaporte para os Jogos Olímpicos, dessa vez nos dois
naipes, em Atenas (Grécia-2004).
Com muito mais estrutura no plano de preparação, os
meninos ficaram em décimo lugar e o feminino terminou em
sétimo. Para Pequim (China-2008), a história se repetiu,
depois que as Seleções conquistaram, de forma invicta, a
classificação nos Jogos Desportivos Pan-Americanos no Rio de
Janeiro.
Na China, a equipe feminina terminou na nona colocação e a
masculina em 11º lugar, com um número maior de
participantes.
Na edição de Londres-2012, o Brasil confirmou
para o mundo que o handebol do País conquistou
seu espaço no cenário internacional. Sob o
comando do técnico dinamarquês Morten Soubak, a
Seleção Feminina fez história. A medalha não veio,
mas a equipe verde e amarela conseguiu se
classificar para as eliminatórias após garantir o
primeiro lugar na fase de grupos, confirmando a
melhor campanha da modalidade na história dos
Jogos Olímpicos.
Ao final da competição na capital britânica, o
Brasil encerrou o torneio em sexto lugar, superando
a sétima colocação conquistada em Atenas-2004.
No ano de 2013, na Sérvia, a mesma
seleção do Brasil conseguiria o melhor
resultado da história do país, sagrando-se
campeã mundial.
QUADRA DE HANDEBOL
NÚMERO DE JOGADORES
O Handebol é composto de quatorze
jogadores:

■ 7 titulares
■ 7 reservas (suplentes)
POSIÇÕES DOS JOGADORES
Goleiro: Tem a função de defender e pode jogar
como um jogador de quadra;

Ponta-esquerda: Joga bem no canto esquerdo da


quadra tem como característica a velocidade;

Meia-esquerda: Joga entre o Ala esquerda e o


armador central, geralmente tem um forte
arremesso e bons fundamentos;

Armador-central: Responsável por armar e


chamar as jogadas de ataque;
POSIÇÕES DOS JOGADORES

Meia-direita: Assim como o armador esquerda


porém do lado direito;

Ponta-direita: Joga na ponta direita da quadra,


jogador de velocidade;

Pivô: Joga infiltrado na defesa adversária fazendo


bloqueios e recebendo bolas para o arremesso.
POSIÇÕES DOS JOGADORES
SISTEMAS TÁTICOS
Sistema defensivo 6x0

Este sistema de defesa é a base de todos os


demais. Os seis jogadores são distribuídos em
torno da linha dos seis metros, sendo que cada
defensor é responsável por uma determinada área
na zona de defesa.
Sistema defensivo 5x1
Cinco jogadores ocupam a zona dos seis
metros e um é destacado para colocar-se na linha
dos nove, para cumprir ações especificas
inerentes ao sistema.

Sistema defensivo 4x2


Esse sistema é utilizado contra equipes com
dois especialistas de arremessos de
meia-distância, cujo jogadores de seis metros são
de pouca técnica. Quatro jogadores ocupam a
zona dos seis metros e dois jogadores colocam-se
na zona dos nove metros.
FUNDAMENTOS TÉCNICOS
■ Empunhadura: é a forma de segurar a bola do
handebol com uma das mãos. Na empunhadura
os cinco dedos da mão permanecem bem
afastados entre si e a palma fica ligeiramente
côncava.
■ Passe: é a ação de enviar a bola ao
companheiro de forma que ele consiga recebê-la
para executar outra ação.
Recepção: é a ação de receber a bola, amortecer
e reter a bola de forma adequada. A boa execução
deste fundamento depende muito da forma como
a bola foi passada, ou seja, da execução do
passe.
Arremesso: é o fundamento sempre realizado em
direção à meta adversária na tentativa de realizar
o gol.
■ Progressão: São as formas utilizadas para
poder se deslocar na quadra durante o jogo
quando se está de posse da bola. Pode ser
realizada, por exemplo, por meio do drible.
■ Drible: No handebol é o movimento de bater a
bola contra o solo com uma das mãos estando o
jogador parado ou em movimento. O drible
permite ao jogador deslocar-se estando com a
posse da bola.
■ Fintas: São mudanças de direção realizadas
pelo jogador atacante que, estando de posse de
bola, procura evitar a ação do defensor.
PRINCIPAIS REGRAS (LER)
GOLEIRO: O goleiro é o único jogador que pode
se deslocar em qualquer local da quadra; é o
único que pode utilizar os pés, desde que dentro
de sua área, para a defesa da bola. Fora da sua
área deve jogar como qualquer jogador de
quadra.

GOL: Somente será considerado gol quando a


bola for lançada para o gol e ultrapassar
totalmente a linha de gol, por dentro da baliza.
PRINCIPAIS REGRAS
ÁREA DO GOL: Fica entre a linha de fundo e a
linha dos 6 metros. Somente o goleiro pode
permanecer na área de gol; O jogador que
penetrar nesta área será punido com um tiro
livre;
O jogador que tiver invadido esta área depois
de ter arremessado em gol, não sofrerá punição,
desde que esta ação não resulte em prejuízo
para o adversário.
MANEJO DA BOLA
É permitido no manejo da bola: lançar, bater,
empurrar, socar, parar e pegar a bola de qualquer
maneira, desde que com a ajuda das mãos,
braços, tronco, cabeça, coxas e joelhos;
Segurar a bola por no máximo três segundos,
mesmo ela estando no chão;
Fazer o máximo de três passos com a bola na
mão;
É proibido utilizar os pés na bola.
TIRO DE META
É ordenado quando, antes de ultrapassar a
linha de fundo a bola tenha tocado por último em
um jogador da equipe atacante ou no goleiro da
equipe defensora, estando este dentro de sua
área de gol.

Deverá ser cobrado dentro da área do goleiro, e


somente ele poderá colocar a bola em jogo.
ESCANTEIO
É ordenado quando a bola ultrapassar a linha
de fundo tendo tocado por último em um jogador
da defesa (sem que o goleiro desta tenha tocado
na bola).

O lance é cobrado no ponto de inserção da


linha de fundo e linha lateral, do lado em que saiu
a bola.
TIRO DE LATERAL
O tiro de lateral é ordenado quando a bola
ultrapassa totalmente a linha lateral;
A cobrança deve ser realizada pela equipe
contrária a que tocou por último na bola com um
dos pés em cima da linha lateral e o outro fora da
quadra; caso isso seja desrespeitado o árbitro
pode mandar repetir a cobrança ou aplicar a
reversão, dando o direito de cobrança a equipe
adversária.
TIRO DE 7 METROS
Este tiro é ordenado em caso de faltas graves
sobre o adversário; No momento da cobrança os
jogadores da defesa e do ataque deverão se
posicionar atrás da linha dos 9 metros (tiro livre);
O jogador que for cobrar deverá manter um pé
fixo na linha de 7 metros, não podendo invadi-la
ou mover este pé.
TIRO LIVRE
É ordenado tiro livre nos seguintes casos:
■Entrada ou saída irregular de um jogador;

■Mau comportamento;

■Faltas cometidas na área do gol;

■Lançamento intencional para a sua área do gol;

■Execução ou conduta irregular nos tiros de lateral,


escanteio, livre, tiro de meta e 7 metros;
■Conduta antidesportiva.
BOLA AO CHÃO
É marcada quando, mantida a bola na quadra e
fora das áreas de goleiro, ocorrer:

■ Faltas simultâneas de jogadores das duas


equipes;
■ Interrupção do jogo por qualquer motivo ou
razão que não se caracterize como infração as
regras.
EXECUÇÃO DOS TIROS
Antes da execução de todos os tiros a bola
deverá estar pousada na mão do cobrador e todos
os demais jogadores deverão tomar a posição
regulamentar (3 metros para os adversários).
Apenas o cobrador poderá tocar na bola e este
não deverá ficar batendo-a contra o chão, pois o
árbitro pode considerar o lance como cobrado e
dar a reversão da jogada.
COMPORTAMENTO PARA COM O
ADVERSÁRIO
É permitido:
■ Utilizar os braços ou as mãos para se apossar
da bola;
■ Tirar a bola das mãos do adversário com as
mãos abertas, não importando de que lado;
■ Bloquear o caminho do adversário com o corpo.

É proibido:
■ Arrancar a bola do adversário com uma ou
duas mãos;
■ Bater com o punho na bola que o mesmo tenha
nas mãos.
DURAÇÃO DA PARTIDA

■ Uma partida é constituída por dois tempos de 30


minutos com 10 minutos de intervalo;
■ As substituições são feitas na área de
substituições e sem a interrupção do jogo.
PUNIÇÕES
As punições são bastante rígidas e variam
desde a advertência com cartão amarelo até a
desqualificação do jogador com o cartão vermelho.
■Cartão amarelo: Serve como advertência ao
jogador, em geral é usado em reclamações e
algumas faltas;
■Dois minutos: O jogador que receber esta
punição tem que ficar fora do jogo por dois
minutos, e o time fica este tempo com um jogador
a menos;
PUNIÇÕES
■ Dois minutos: Esta punição é dada a faltas
violentas e a substituições incorretas. O jogador
também recebe dois minutos se receber o
segundo amarelo, caso o time tenha dois
amarelos coletivos o próximo cartão será
substituído por um dois minutos;
■ Cartão vermelho: O jogador que receber um
cartão vermelho deverá se retirar da quadra,
inclusive do banco de reservas e não pode mais
voltar à mesma. O time fica com um jogador a
menos por dois minutos podendo após este
tempo completar com outro jogador.
VAGA PARA O PAN-AMERICANO
RIO/2007
BRASIL X REPÚBLICA DOMINICANA = 46X13
PAN-AMERICANO RIO/2007
BRASIL X MÉXICO = 38X15
PAN-AMERICANO RIO/2007
PAN-AMERICANO RIO/2007
BRASIL X CUBA = 35X26

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