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Caracterização e regulamento

Objectivo do jogo – fazer com que bola entre na baliza adversária e impedir que entre na própria
baliza. Quem marcar mais golos ganha o encontro, podendo registar-se um empate no final do
jogo.
O andebol é um jogo desportivo colectivo praticado por 2 equipas, cada uma constituída por 7
jogadores efectivos (um guarda-redes e seis jogadores de campo) e 5 suplentes, um dos quais
pode ser guarda-redes.

Principais Regras do Jogo:


 Terreno de jogo

 Início do jogo – a posse da bola ou escolha do campo faz-se por sorteio do

árbitro entre os dois capitães de equipa. O início do jogo é dado após o apito do
árbitro, com o jogador possuidor da bola a pisar a linha de meio-campo. Cada
equipa está situada no seu meio-campo, com o jogador adversário mais próximo
a uma distância mínima de três metros.
 Recomeço do jogo – Após o intervalo, o recomeço do jogo é efectuado pela

equipa que não o fez no início do encontro. Após cada golo, o jogo recomeça na
marca de meio-campo, mas nesta situação os jogadores de cada equipa não têm
de estar no seu meio-campo nem o árbitro tem de apitar.
 Duração – a duração dos jogos é variável em função do escalão etário. Os jogos

em escalões de idade superior a 16 anos têm a duração de 60 minutos (duas


partes de 30 minutos cada, com um máximo de 10 minutos de intervalo). No
escalão correspondente aos 12-16 anos, a duração de um jogo é de 50 minutos
(2×25).
Cada equipa tem direito a solicitar um tempo de descanso de um minuto em cada parte.

 Sistema de pontuação – a equipa pontua (marca golo) quando consegue que a

bola transponha completamente a linha de baliza numa jogada regulamentar.


 Reposição da bola em jogo – a bola é considerada fora de jogo quando

transpõe completamente as linhas laterais ou a linha de baliza. A reposição em


jogo pode ser feita por:
– lançamento pela linha lateral – situação em que a bola sai pela linha lateral, sendo a
reposição feita no local por onde a bola saiu. No acto do lançamento, o jogador deve colocar um
dos pés sobre a linha lateral e o outro fora do terreno de jogo;

– lançamento de canto – situação em que a bola sai pela linha de baliza tendo sido tocada
pela última vez por um defensor, excepto o guarda-redes. O jogador que efectua o lançamento
deve ter um pé colocado no canto do lado mais próximo da linha lateral por onde a bola saiu;

– lançamento de baliza – situação em que a bola sai pela linha de baliza, tendo sido tocada
pela última vez por um atacante ou guarda-redes adversário. A bola só pode ser colocada em jogo
pelo guarda-redes em qualquer parte da sua área de baliza, não sendo necessário o apito do
árbitro.
 Substituições – não há limite para o número de substituições por jogo. O acto

de substituição pode ocorrer com o jogo a decorrer, não sendo necessária a


autorização prévia de qualquer membro da equipa de arbitragem. O jogador só
pode entrar no terreno de jogo pela zona de substituição, situada até 4,5 metros
para cada lado da linha lateral a partir da linha central. O jogador suplente só
pode entrar após a saída do jogador a substituir.
 Faltas e incorrecções – as acções consideradas faltas são sancionadas com

lançamento livre. Para a marcação destes lançamentos livres, o jogador


adversário mais próximo tem de estar a uma distância mínima de três metros. Se
a falta ocorrer entre a linha dos 6 e 9 m, a distância de 3 metros continua a ser
obrigatória, mas o lançamento livre á marcado fora da linha dos 9m, o mais
próximo possível do local da falta.
Em qualquer caso, o lançamento é executado por um jogador que tem de ter obrigatoriamente
uma parte do pé em apoio. Pode ser executado sem o apito do árbitro, sendo possível rematar
directamente à baliza e marcar golo.

Para assinalar uma falta sobre um jogador em situação manifesta de golo é assinalado
um lançamento (livre) de sete metros. Nesta falta é assinalada uma interrupção do tempo de
jogo. Todos os jogadores têm de estar atrás da linha dos 9m e o marcador tem de ter os apoios
atrás da linha de 7m, não podendo mexer um dos apoios. O guarda-redes pode colocar-se em
qualquer local da área de baliza, desde que não ultrapasse a marca dos quatro metros. Após o
apito do árbitro, o marcador tem 3 segundos para rematar directamente à baliza.
 Limitações:

– Manter a posse de bola sem que haja intenção de rematar ou qualquer acção de ataque
– jogo passivo;
– Após a execução do lançamento de baliza, o guarda-redes não pode jogar novamente a
bola se esta não tiver sido tocada por qualquer outro jogador;

– A bola não pode tocar abaixo dos joelhos, excepto quando é lançada pelo adversário;

– O jogador não pode lançar-se sobre a bola que se encontra a rolar ou parada no solo.

 Contacto com a bola:

A bola é jogada com as mãos, podendo ser lançada, batida, empurrada, parada com a ajuda de
qualquer parte do corpo acima dos joelhos (inclusive). Não é permitido ficar com a bola na mão
mais de 3 segundos consecutivos, mesmo que esta esteja parada no solo.

 Passos:

Um jogador não pode dar mais de 3 passos com a bola na mão sem driblar.

 Violações:

Nenhum jogador, quer esteja em posição defensiva quer ofensiva, pode pisar a linha da área de
baliza dos 6 metros. De a violação for feita por um defensor, na situação de impedir o ataque
adversário, é assinalado livre de 7 metros; no caso de um atacante, a acção consequente (por
exemplo, um golo) é invalidada.

 Sanções:

– Advertência: situação em que um jogador tem uma conduta anti desportiva ou irregular
(por exemplo, barrar o caminho do adversário
com os braços).

Penalização: cartão amarelo e lançamento livre.


– Exclusão: situação em que um jogador comete, por exemplo, irregularidades repetidas,
substituição irregular, repetição de uma atitude anti desportiva, entre outras.
Penalização: lançamento livre e saída do jogador por um período de 2 minutos, não podendo ser
substituído por nenhum colega.

– Desqualificação: situação em que um jogador acumula a terceira exclusão, comete


irregularidades grosseiras para com o adversário ou entra no terreno de jogo sem autorização.
Penalização: cartão vermelho e lançamento livre. O jogador desqualificado sai definitivamente e,
por um período de 2 minutos, nenhum colega o pode substituir.

– Expulsão: situação em que qualquer elemento da equipa comete uma agressão.


Penalização: lançamento livre. O jogador expulso sai definitivamente do jogo e a sua equipa joga
o resto do jogo com menos um jogador.

O andebol é uma modalidade coletiva jogada em pavilhão, num


campo de 40m x 20m, entre duas equipas, com sete jogadores
cada. O objetivo dos jogadores é, usando apenas as mãos, lançar
a bola para dentro da baliza adversária e, assim, marcar “golo”.
A equipa com mais golos no final do jogo ganha.

O andebol é considerado um dos jogos mais antigos da história do desporto.


Tornou-se modalidade olímpica em Berlim (1936), com equipas de 11
jogadores. Em Munique (1972), reapareceu mas já com a atual forma de sete
jogadores. Para as mulheres só surgiu em 1976 nos Jogos Olímpicos de
Montreal. Hoje em dia é permitido o apuramento de 12 equipas, tanto nos
homens como nas mulheres.
O Andebol é uma modalidade desportiva criada em 1919 pelo alemão Karl Schelenz. Foi
inspirada em outros desportos praticados desde fins do século XIX, na Europa e no
Uruguai. O jogo começou a ser praticado nos campos semelhantes aos de futebol, tendo a
área de baliza 13 metros e o campo media entre 90 a 110 metros de comprimento e 55 e
65 metros de largura. O jogo era disputado por duas equipas de 11 elementos cada.
Tornou-se modalidade olímpica em 1936 (Berlim). O primeiro campeonato do mundo
realizou-se em 1938. Depois, já na atual variante de 7 contra 7, foi olímpico primeiro em
Munique (1972) só no género masculino, sucedendo-se a vertente feminina, nos Jogos
Olímpicos de Montreal, em 1976. Atualmente participam 12 equipas de cada um dos
géneros.

O Andebol é jogado num pavilhão de 40 metros de comprimento e 20 metros de largura,


tendo a área de baliza 6 metros e as balizas 3 metros de comprimentos e 2 metros de
altura e é disputado entre duas equipas, com 7 jogadores cada.

O objetivo do jogo é, usando apenas as mãos, lançar a bola para dentro da baliza
adversária e assim, marcar golo e tentar evitar que a equipa contrária faça o mesmo. A
equipa com mais golos no final do jogo, ganha.
História do Andebol
Começamos na Grécia Antiga, onde se praticava um jogo de bola na mão, conhecido
por “jogo da Ucrânia”, que Homero descreve na Odisseia e do qual foi descoberto em
1926, em Atenas, um magnífico baixo-relevo que deve datar de 600 a.c.. Durante a
Idade Média, os jogos de bola com a mão continuaram a ser praticados
principalmente nas cortes, e foram baptizados pelos trovadores como “os primeiros
Jogos de Verão”.

Em fins do século passado, em 1890, o professor de ginástica Konrad Kech criou um


jogo com características muito semelhante às do andebol.

Na Checoslováquia, praticava-se já há muito um jogo popular e parecido como


andebol, o “azena”, nome pelo qual este desporto ainda é conhecido naquele país.

Também muito antes de ser divulgado o andebol, em Portugal, existia na cidade do


Porto um jogo muito semelhante, conhecido por “malheiral”, nome que lhe adveio do
facto do seu criador ter sido o professor de Educação Física Porfírio Malheiro.

Na Bélgica, no curso normal provincial de educação física da província de Liège, em


1913, o professor Lucien Dehoux o andebol das três casas, que depressa se expandiu,
chegando, entre 1915 e 1918, organizar-se campeonatos.

Em plena guerra, em 1917, apareceu na Alemanha um novo jogo de equipa, o andebol,


imaginado pelo professor de Ginástica Feminina Wasc Heiser, que jogava com as duas
alunas nas áleas de uma das principais avenidas de Berlim. Todavia, qualquer destes
jogos não conseguiu impor-se e o andebol, como desporto devidamente codificado, só
apareceu após a I Guerra Mundial.

Correntemente, atribuiu-se a sua criação aos alemães Hirschmann e Carl Schelenz. No


entanto, o Uruguai reivindica para si a paternidade deste jogo, hoje tão popular em
todo o Mundo.

Teria sido o seu criador, o professor de educação física, António Valeta, fundador de
muitos outros jogos nacionais uruguaios e que pretendeu fazer com ele uma réplica
do futebol, tendo-lhe dado o nome de “balon”.

Pretendem os Uruguaios afirmar que foram alguns marinheiros alemães,


pertencentes a vários navios, detidos no porto de Montevideu, ao iniciarem-se as
hospitalidades da I Guerra Mundial e internados em campos de fixação, que, como
praticantes entusiastas de educação física, tomaram contacto com o “balon” e desde
logo se entusiasmaram. Mais tarde, ao serem repatriados, teriam difundido aquele
jogo e teria sido o Dr. Carl Schelenz o autor da compilação da suas regras, o que deu
origem à suposição que teriam sido os Alemães os criadores do andebol.

O grande incremento a nível do andebol mundial deve-se ao aparecimento da variante


do andebol de sete, em vez do andebol de onze, praticado originalmente. Esta
variedade foi criada nos países nórdicos (Suécia e a Dinamarca), onde, devido ao rigor
dos Invernos, se tornava impossível praticar este desporto nos campos ao ar livre,
tendo este ser substituídos por salas fechadas, o que obrigou à diminuição do número
de jogadores em campo.

Esta modalidade veio despertar grande interesse, tendo-se disputado o I Campeonato


do Mundo em 1938, com a vitória da Alemanha. Porém, só a partir de 1954 as
competições internacionais de andebol de sete passaram a ser disputadas com
regularidade.

Em Portugal, o andebol de onze começou a ser praticado na cidade do Porto, onde foi
introduzido nos finais de 1929 pelo desportista suíço Armando Tschopp. A primeira
apresentação oficial de um jogo de andebol teve lugar em 31 de Janeiro de 1931, no
Porto, e ainda nesse ano foi formada a Associação de Andebol de Lisboa, seguida, em
1932, pela Associação de Andebol do Porto.

O andebol de sete foi introduzido em Portugal em 1949, por outro alemão, Henrique
Feist, residente no nosso país. O primeiro torneio oficial da nova modalidade foi
organizado por Feist, na vila de Cascais, no Verão de 1949.

A exponencial popularidade do andebol de sete, tanto no nosso país como


internacionalmente, levou à gradual extinção do andebol de onze.

Nos dias de hoje, a presença do andebol é extremamente notória, não só na Europa,


mas também por todo o Mundo.
Introdução

Nesse artigo você vai saber o que é Andebol, o objetivo do jogo, onde e como surgiu o
Andebol, quem inventou, seus fundamentos técnicos e um resumo das principais regras.

O que é Andebol?

O Andebol é um desporto coletivo disputado em um campo, jogando com as mãos e


utilizando uma bola.

Qual o Objetivo do Andebol?

O objetivo do Andebol é marcar golos acertando a bola dentro da baliza defendida pela
equipa adversária.

Quem Organiza o Andebol no Mundo?

A Federação Internacional de Andebol (International Handball Association – IHA) é


a organizadora mundial do Andebol.

Onde e como surgiu o Andebol?

O Andebol como conhecemos hoje surgiu por volta de 1890 na Alemanha com o nome
de Raftball. Em 1912 o alemão Hirschmann, que era secretário da Federação
Internacional de Futebol, foi o responsável por levar o Andebol para o campo, surgindo
assim o Handebol de campo.

Durante a primeira Grande Guerra Mundial (1915 a 1918) o professor de ginástica


Berlinense Max Heiser foi responsável pela criação do “Torball” para as trabalhadores
da Fábrica Siemens, que era jogado em um campo com as medidas do futebol.

Quem inventou o Andebol?

O professor alemão Karl Schelenz é considerado o inventor do Andebol, pois


em 1919 ele reformulou as regras do “Torball” (jogo que foi o precursor do Andebol
como conhecemos hoje) e alterou seu nome para “Handball”.
Quando o Andebol virou desporto Olímpico:

Em 1394 o Comitê Olímpico Internacional (COI) escolheu o Andebol como uma das
modalidades desportivas a serem disputadas nos Jogos Olímpicos de Berlim em 1936.
A primeira competição olímpica de Andebol teve a Alemanha vencendo a Áustria na
grande final por 10 a 6. A final foi assistida por mais de 100 mil pessoas no Estádio
Olímpico de Berlim.

>> Conheça a História Completa do Handebol


Quais são o Fundamentos Técnicos do Andebol?

Os Fundamentos Técnicos do Andebol são as técnicas e movimentos utilizados para


jogar Andebol. Os principais Fundamentos do Andebol são: a Empunhadura,
a Receção, o Passe, o Remate, o Drible e a Finta.

> Conheça todos os Fundamentos do Handebol


Qual Tamanho do Campo de Andebol?

O Campo de Andebol é um retângulo que mede 20 metros de largura por 40


metros de comprimento. São linhas e marcações do campo de Andebol são: a área de
baliza, linha de lançamento livre, linha restritiva do guarda-redes, linha de 7 metros,
linhas de substituição, linha central, linha lateral e linha de saida.
Qual a Duração de um jogo de Andebol?

Um jogo de Andebol. Para jogadores com idade igual ou maior a 16 anos uma partida
tem duração de dois tempos de 30 minutos com 10 minutos de intervalo. Veja o
tempo de uma partida de Andebol para outras categorias:

 Para jogadores entre 12 e 16 anos a duração é de dois tempos de 25 minutos;


Para jogadores entre 8 e 12 anos a duração é de dois tempos de 20 minutos;
 Caso seja necessário um tempo extra (prologamento) é jogado em dois
tempos de 5 minutos cada.

Quantos jogadores tem uma equipa de Andebol?

Uma equipa de Andebol é formada por 7 jogadores em campo e pode ter


até mais 7 jogadores suplentes. Para iniciar um jogo uma equipa deve ter pelo
menos 5 jogadores em campo.

Não é permitido invadir área de baliza no Andebol

A Área de baliza no Andebol é restrita a atuação dos guarda-redes.


Quando um jogador de linha entrar na área de baliza, será marcado:

 Laçamento de baliza, quando um jogador da equipa atacante entrar na


área de baliza com a bola ou entrar sem a bola, mas conseguir alguma
vantagem ao entrar

 Lançamento livre, quando um jogador da equipa defensora entrar na


área de baliza e ganhar vantagem,
 Lançamento de 7 metros, quando um jogador da equipa defensora
entrar na área de baliza e impedir uma clara chance de golo.

O que é permitido fazer com a bola no Andebol?

 É permitido Lançar, agarrar, parar, empurrar ou bater a bola usando


as mãos (abertas ou
fechadas), braços, cabeça, tronco, coxas e joelhos
 Segurar a bola durante, no máximo 3 segundos
 Dar no máximo 3 passos segurando a bola.
 Quicar a bola uma vez e agarrá-la novamente com uma ou duas mãos
 Quicar a bola repetidamente com uma mão (drible) e então agarrá-la
novamente com uma ou ambas as mãos
 Rolar a bola sobre o solo repetidamente com uma mão e então agarrá-
la com uma ou ambas as mãos.
É Considerado Falta no Andebol:

 Arrancar ou golpear a bola das mãos do adversário


 Empurrar ou bloquear o adversário com braços, mãos ou pernas ou
usar qualquer parte do corpo para deslocá-lo
 Agarrar um adversário, mesmo se ele permanecer livre para continuar o
jogando
 Saltar ou correr sobre um adversário.

Bibliografia
Pt.wikipedia.orgANTUNES Manuela, CORADINHO Adelino,
O livro de educação física 8ºano
, Didácticaeditora, Lisboa, 1º edição, 1996

Conclusão Contudo concluímos que o andebol é um dos desportos colectivo mais popular a
nível mundial e nacional, visto que é o terceiro desporto mais praticado em Angola e não só, a
seguir do futebol e basquetebol. E concluímos também que o presidente da Federação Angolana
de Andebol, pretende levar a modalidade às diferentes localidades municipais de forma a torná-
la mais nacional, bem como atrair o maior número de praticantes. Com o objectivo de manter os
títulos conquistados em África. Pois a Federação aspira elevar a qualidade de potenciais atletas
às selecções nacionais.
Índice

ÍNDICE ............................................................................................. 1
INTRODUÇÃO ..................................................................................... 2 HISTÓRIA SOBRE
ANDEBOL..................................................................... 3 MATERIAL E
TERRENO .......................................................................... 4 O
JOGO ............................................................................................ 6
TÉCNICA ........................................................................................... 7 REGRAS
FUNDAMENTAIS ...................................................................... 10
CONCLUSÃO .................................................................................... 11
BIBLIOGRAFIA .................................................................................. 12

J. Tiago Gonçalves

Educação Física

2011/2012

Introdução Este trabalho foi realizado no âmbito da disciplina de Educação Física, lecionada
pelo docente Pedro Pires, como elemento de avaliação para a disciplina dada a minha condição
de saúde física que me incapacita de participar nas aulas e com o objetivo de alargar e melhorar
conhecimentos. O conteúdo deste trabalho de pesquisa explora, fundamentalmente, o conceito
de andebol e as suas regras. Um desporto do qual já fui jogador, por pouco tempo, mas gostei
bastante.

J. Tiago Gonçalves

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História sobre andebol

O andebol é um jogo desportivo coletivo criado pelo alemão Karl Schelenz em 1919. Jogado
por duas equipas mas inicialmente, era jogado por duas equipas de 11 jogadores em campos de
futebol, sendo que posteriormente foi adaptado para um jogo de recintos fechados com 7
jogadores por equipa, incluindo o guarda-redes. Em 1927 é criada a FIHA, Federação
Internacional de Andebol Amador mas em 1946 quando o desporto passou aos 7 jogadores
tornou-se FIH, Federação Internacional de Andebol. Evoluiu depois para um dos desportos mais
praticados em todo o mundo, aparecendo em Portugal após a II Guerra Mundial, tendo uma
grande divulgação e sendo assim praticado por muitos jogadores.

Fig.1 – Campo outdoor de andebol

Fig.2 – Campo indoor de andebol (atual)

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Material e Terreno  O campo é rectangular de 40x20m, com duas linhas laterais, duas linhas
de baliza, uma linha central, duas áreas de baliza de 6m, marcadas uma em cada topo e duas
áreas de lançamento-livre de 9m marcadas a tracejado. Entre a linha de 6 e a de 9m existe a
linha do livre de sete metros, que como o nome indica, está a 7m da baliza e ainda dentro da
área da baliza há a marca dos 4m que corresponde ao limite do guarda-redes quando há um livre
de 7m. Na linha lateral, de um lado e do outro da linha de meio-campo, há uma marca que
limita a zona de substituição. (Fig.3)

Fig.3 – O campo

 A bola tem de ser de couro ou de outro material sintético e o seu peso e medidas diferem
consoante os escalões dos jogadores: no escalão dos seniores e dos juniores masculinos tem um
perímetro de 58 a 60 cm e um peso entre 425 a 475g (Tamanho 3 da FIH); na classe das
senhoras e no escalão dos juniores femininas tem um perímetro de 54 a 56 cm e um peso entre
325 a 400g. (Tamanho 2 da FIH); e ainda nos escalões mais jovens uma bola tem entre 50 a 52
cm e um peso entre 290 e 330g (Tamanho 1 da FIH).

Fig.4 – Bola tamanho 2

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 A baliza tem de ter 3m de largura e 2m de altura e os dois postes e a barra da baliza são
pintados de duas cores alternadas e suportam uma rede. (Fig.5)

Fig.5 – A baliza

 O equipamento dos jogadores são uns calções e uma camisola numerados, que devem ser de
cor diferente do equipamento da outra equipa. O guarda-redes deve usar calças e uma camisola
de cor diferente dos outros equipamentos. (Fig.6)

Fig.6 – O equipamento

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O jogo  A equipa pode ser constituída por 14 jogadores em que um deles deve ser o guarda-
redes e outros 6 devem ser os jogadores de campo. Durante o jogo qualquer dos jogadores pode
ser substituído e o guarda-redes pode mudar a sua posição para jogador se sair da sua área ou se
substituir um jogador em campo e, nesse caso tem de vestir uma camisola igual à dos seus
companheiros e com o seu número. E, portanto, um dos jogadores deverá ser o guarda-redes.
Dos 7 jogadores em campo para além do guarda-redes temos 2 pontas, 2 laterais, 1 central e 1
pivô  Existem dois árbitros a dirigirem o jogo: o árbitro central e o árbitro de baliza, sendo que
estes são auxiliados por um marcador e um cronometrista.  Depois do apito do árbitro central,
o jogador com a bola faz um passe para um companheiro (lançamento de saída) ou um remate
directo para a baliza. Depois do intervalo, as equipas trocam de campo e a outra equipa reinicia
o jogo.  O jogo divide-se em duas partes e tem a duração de 20 minutos para os infantis e
iniciados, de 25 minutos para juvenis e femininos e de 30 minutos para os seniores, com um
intervalo de 10 minutos cada.  Estes têm então como objetivo marcar golo na baliza adversária
e este pode ser obtido por qualquer jogador e de qualquer zona do terreno.

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Técnica  Ataque – Normalmente, a equipa organiza-se em duas linhas: uma junto à linha de 6
metros, com os dois pontas (direito e esquerdo) e o pivô ou um ponta de lança e dois pivôs, e
uma outra linha fora da linha dos 9 metros, com o central e os dois laterais.  Defesa – Existem
vários tipos de defesa como: Defesa individual – Normalmente usada quando se quer recuperar
a bola rapidamente Defesa 6x0 – Todos os jogadores se dispõem na linha dos 6m e defende uma
zona Defesa 5x1’ – 5 jogadores colocam-se na linha dos 6m e 1 avança para a linha dos 9m
Defesa 5x1 – São 5 jogadores na primeira linha e o outro a fazer marcação homem-a-homem
Defesa 3x3 – 3 jogadores em cada linha Defesa 4x2’ – Usada com equipas que tem especialistas
no remate meiadistância. 4 Jogadores na linha dos 6m e os 2 pontas na linha dos 9m Defesa 4x2
– 4 jogadores na primeira linha e 2 a fazer marcação individual Defesa 3x2x1 – 3 jogadores nos
6m, 2 jogadores dois passos à frente e 1 jogador nos 9m

 Contra-ataque – Ao recuperar a bola, a equipa deve tentar atacar de surpresa ou em


superioridade numérica. O jogador que recuperou a bola deve tentar passá-la para um jogador
que esteja mais perto da baliza. O guarda-redes, após fazer uma defesa que lhe permita ficar
com a posse da bola deve ver se algum dos jogadores se desmarca e tentar passar-lhe.
Normalmente os jogadores mais predispostos e que saem mais rapidamente para o contra-ataque
são os 2 pontas.

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 Passe e recepção – A recepção da bola deve ser feita com as duas mãos, para melhor controlo,
e o passe deve ser feito com uma mão. Na recepção, as mãos estão abertas e os dedos afastados
e virados para a bola. No passe, a bola é agarrada pelos dedos e colocada ao lado da cabeça com
o braço afastado do corpo e flectido pelo cotovelo. O passe pode ser passe de peito, passe
picado ou passe de ombro O passe é a forma da equipa se deslocar coletivamente no terreno.

Fig.7 – Passe picado

 Drible – A bola é atirada sucessivamente contra o solo por uma ou outra mão e sem ser
agarrada. Os dedos devem estar afastados e colocados por cima da bola e empurram-na para
baixo. Depois de o fazer, só é possível passar ou rematar, não se pode voltar a driblar.

Fig.8 – O drible

 Recepção e remate – Pode ser feito em apoio, com os pés no solo e em salto ou suspensão.
Aqui a bola é recebida e o braço continua o movimento até se “armar” para o remate. O salto
pode ser feito apoiando-se um ou dois pés no solo, para se fazer a impulsão.
Fig.9 – Remate em suspensão

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 Fintas para desenquadrar o adversário – As fintas podem ser feitas com ou sem bola. Enganar
ou iludir o adversário, através de movimentos de corpo ou de mudanças rápidas de apoio dos
pés, permite obter situações vantajosas para receber a bola ou rematar.

Fig.10 –Finta/mudança de direção

 Acompanhamento do jogador sem bola – Em situação defensiva deve-se acompanhar o


adversário, que está perto e sem bola, para o impedir de a receber.  Acompanhamento e
pressão ao jogador com bola – Se o adversário tem a posse da bola deve-se tentar impedi-lo de
driblar, passar ou rematar. Quando o adversário progride com o drible deve-se tentar tirar-lhe a
bola e se este tenta passar, deve-se colocar os braços e as mãos de forma a impedi-lo de o fazer.
Se vai rematar, faz-se um bloqueio para levá-lo a rematar deficientemente ou sem força. Muitas
vezes recorre-se a faltas para impedir o remate. Dependendo da zona e da gravidade dão origem
a livres de 9 ou 7m.  Reposição da bola em jogo – quando a bola sai fora do terreno de jogo
tem de ser reposta em jogo, esta reposição pode dar-se de 3 formas diferentes: se for rematada e
sair pela linha final é reposta em jogo pelo guarda-redes se sair diretamente ou se o próprio
guarda-redes defender. Se for um defesa a desviar a bola e esta sair pela linha de fundo a bola é
reposta a partir de um canto para a equipa adversária. Em situação de jogo se a bola sair pela
linha lateral é reposta em jogo por um jogador adversário ao último jogador a tocar na bola
antes desta sair. Tanto no canto como no lançamento o jogador que efetuar o lance deve ter o
cuidado de pisar a linha do campo com um dos pés.

J. Tiago Gonçalves

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Regras fundamentais  O jogo tem início no centro após o apito do árbitro e o jogador que tem
a bola pode passar em qualquer direcção. No inicio da 2ª parte é a outra equipa a recomeçar o
jogo. Sempre que há um golo, o jogo recomeça da mesma forma, pela equipa que o sofreu.  A
bola pode ser agarrada ou tocada com qualquer parte do corpo acima do joelho mas não pode
ser socada ou tocar o corpo abaixo do joelho, mesmo que acidentalmente. Já o guarda-redes
pode defender com qualquer parte do corpo, mas não pode pontapear a bola de propósito. Caso
saia da área a regra do toque abaixo do joelho já se aplica pois passa a ser um jogador “normal”.
 O jogador não pode driblar com as duas mãos em simultâneo e depois de parar o drible, não
pode voltar a driblar. Se o jogador tocar na bola no ar, tem de a deixar tocar no solo para poder
continuar o drible ou agarrá-la e durante o drible não pode colocar a mão por baixo da bola e
acompanhá-la pois isso é ‘transporte’. O jogador também só pode dar 3 passos com a bola nas
mãos.  Os jogadores não podem pisar a linha dos 6 metros, a área de baliza, e o guarda-redes
não pode sair nem entrar na área de baliza, com a bola nas mãos pois assim passa a ser
considerado um jogador de campo. É falta se: o jogador entrar na área para se opor a um remate
(esta é marcada por um livre de 7m) ou quando um jogador empurra, faz rasteira, bate ou agarra
o adversário.

 Não é considerado falta se o jogador fizer a impulsão antes da linha e, no ar, tocar na bola ou
rematar e se o defesa entrar na área por descuido ou por ação do atacante e daí não retirar
proveito.

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J. Tiago Gonçalves

Educação Física

2011/2012

Conclusão Concluindo, creio que todos os objectivos pretendidos foram concretizados. Durante
a pesquisa não houve dificuldades e toda ela foi muito interessante e enriquecedora. Na minha
curta passagem pelo andebol como jogador constatei e pus em prática praticamente todas as
componentes aqui apresentadas dando maior relevo à falta de jogos oficiais, nunca cheguei a
participar em nenhum devido ao escalão da equipa em estava inserido. É um jogo com bastante
contacto físico e muito intenso.

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