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Equipe responsável
Marcelo da Silva
Biólogo pela UnP, Mestre em Sistemática e Evolução pela UFRN, Doutor em Biodiversidade e
Evolução pelo Museu Paraense Emílio Goeldi.
Bolsista FUNCITERN
NUF (Setor de Fauna)/IDEMA
Bolsista FUNCITERN
NUF/IDEMA
Rodrigo Castellani
Geógrafo pela UFJF, Especialista em Geoprocessamento e Cartografia Digital pela UFRN,
Especialista em Gestão Ambiental em Municípios pela UFOP, Mestre em Geociências pela
UFRN.
Terceirizado GTRIGUEIRO
Unidade de Geoprocessamento/IDEMA
IQAc ................................................................................................................................................ 43
5.1.3. ÍNDICE DE ESTADO TRÓFICO – IET ........................................................................... 44
2. OBJETIVO
Piranhas-Açu.
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Quadro 3.1. Principais ações de monitoramento dos recursos naturais no Rio Grande do Norte.
(continuação)
Entidade/Órgão Ações de Monitoramento Como é feito o Monitoramento
Zoneamento ecológico-econômico do
Litoral Oriental.
Zoneamento ecológico-econômico dos
Estuários e seus Entornos.
Zoneamento ecológico-econômico do
município de Nísia Floresta.
IDEMA – Zoneamento ecológico-econômico do
Subcoordenadoria município de Tibau do Sul.
de Gerenciamento Zoneamento ecológico-econômico do Estudo e diagnóstico ambiental.
Costeiro - município de Porto do Mangue.
SUGERCO Zoneamento ecológico-econômico do
município de São Miguel dos Touros.
Levantamento dos manguezais do
Litoral Oriental
Avaliação da balneabilidade das praias
dos municípios de Nísia Floresta,
Parnamirim e Extremoz.
IDEMA –
Através de relatórios de auto gestão das empresas
Subcoordenadoria Atividades objeto de licenciamento
e por ocasião das análises dos estudos de impacto
de Licenciamento ambiental
ambiental.
Ambiental.
IDEMA –
Subcoordenadoria Atua como parceira institucional em projetos,
Não desenvolve ações específicas de
de Pesquisa e como o de controle da desertificação do semi-
monitoramento.
Educação árido, na região do Seridó.
Ambiental.
Atua em parceria com o DNOCS, CAERN e
Programa de Monitoramento e
Associações de Usuários no monitoramento de 42
Fiscalização dos Mananciais
reservatórios com capacidade superior a 5 milhões
Superficiais e Subterrâneos.
de litros.
Programa de Outorgas e Licenças
SERHID –
Secretaria de Licenciamento de obras hidráulicas
Estado dos (açudes, reservatórios, barragens)
Através de procedimentos técnicos-administrativos
Recursos Hídricos.
Licenciamento de obras de decorrente dos pedidos e licenças.
transposição de água entre sub-bacias,
construção de poços, etc.
Sistema de Informações Hídricas Em implantação.
sucintamente a seguir.
Neste documento também foi proposta a criação de um Grupo Gestor, com a finalidade
de coordenar, articular e acompanhar as ações dirigidas à implantação do Sistema de
Monitoramento dos Recursos Naturais do Estado do Rio Grande do Norte, e desenvolver o
Programa, promovendo inicialmente sua consolidação conceitual, bem como gerenciar todas
as ações necessárias para a implementação do Programa no Estado do Rio Grande do Norte.
Para que as ações de monitoramento ambiental contínuo fossem eficazes foi sugerida a
compatibilização das diferentes bases de dados (analógicos e digitais) com o conhecimento da
distribuição espacial dos recursos naturais, além de informações sociais e de infraestrutura do
Estado, armazenadas nos órgãos e instituições do Sistema, além de sua atualização e
adequação. A proposta apresenta a utilização das técnicas de geoprocessamento que permitem
a produção de mapas de vegetação e uso do solo, hidrografia, rodovias, ferrovias, limites
municipais, manchas urbanas, altimetria e outros, para o estabelecimento de um sistema de
monitoramento constante da atividade antrópica sobre o meio ambiente. E se propunha
incorporar as técnicas de geomática como base de suas atividades, desenvolvendo programas
de monitoramento especificamente para os fatores do meio ambiente mais frágeis e que estão
11
Subsidiar os técnicos de campo nas vistorias, com mapas das informações de uso do
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Adquirir GPS de navegação para os trabalhos de campo dos técnicos do IDEMA que
estejam direta ou indiretamente ligados ao monitoramento constante das atividades
antrópicas sobre os recursos naturais.
Treinar e capacitar técnicos no uso de GPS e SIG, para que estes possam auxiliar
constantemente os trabalhos de atualização e levantamento de informações espaciais.
Gerar Modelo de Elevação Digital do Terreno (MDT) para o Estado, visando obter os
seguintes produtos: Armazenamento de dados de altimetria para a geração de mapas
topográficos; Análises de corte-aterro para projeto de estradas e barragens; Elaboração
de mapas de declividade e exposição para apoio a análise de geomorfologia e
erodibilidade; Determinação de áreas de preservação permanente; Apresentação
tridimensional (em combinação com outras variáveis).
Disponibilizar dados via Internet, FTP, ou outro meio com o apoio operacional da
empresa estadual de informática (CODIN).
A proposta teve como objetivo apresentar uma rede básica de monitoramento que
permitisse o conhecimento do comportamento médio da bacia em termos de qualidade, de
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Para o IQA os parâmetros a serem analisados foram: OD, pH, DBO5, Nitrogênio total,
Fósforo total, Coliformes fecais, Afastamento da temperatura de equilíbrio, Turbidez e Resíduo
total. Para a determinação do IT foram selecionados os metais: Cádmio, Chumbo, Cobre,
Mercúrio, Cromo total, Níquel e Zinco. Para o cálculo do IET somente a Clorofila a. Além
disso, o documento apresenta o detalhamento do cálculo de cada índice adotado.
No caso dos indicadores de estado, a informação a ser gerada deve referir-se à situação
em que se encontra o recurso natural. Os indicadores de pressão destinam-se a oferecer uma
informação agregada dos impactos, enquanto os indicadores de respostas devem indicar as
principais ações políticas (públicas ou privadas) e seus resultados em relação ao meio
ambiente.
Neste item serão avaliados os aterros controlados e lixões existentes nos núcleos
urbanos da área de estudo.
Indicadores de Estado: situação das áreas de tratamento e destino final pelo IQR
(Índice de Qualidade de Aterros de Resíduos). Tendo como principais parâmetros de análise
para determinação do IQR: as características locais, a infraestrutura implantada e as condições
operacionais.
Considerando que ―as aves têm grande diversidade, suas espécies se disseminam pelos
mais diversos ambientes, suportando as mais diversas condições ecológicas, respondendo
rapidamente às alterações ambientais‖, para este estudo da fauna foi selecionada a avifauna
como indicador, conforme descrito a seguir.
espécies em nível regional/estadual (a2); presença de aves endêmicas (a3); grau de exigência
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ambiental das aves (a4); peso corporal médio das espécies de aves (a5); especial importância
para as aves silvestres (a6); e diversidade de aves silvestres (a7).
Nesse último contrato foi acrescido um estudo experimental para avaliar as condições
sanitárias das areias das praias em 6 estações de monitoramento de Natal, através da
determinação de Coliformes Totais e Escherichia coli, com frequência semanal. Sendo que, ao
longo da execução do contrato podem ser definidos outros pontos de monitoramento.
Cabe esclarecer que esse programa teve início a partir de abril de 2004, ainda sem nome
definido, sendo que a partir de outubro de 2005 passou a ser chamado de Programa Estadual de
Monitoramento e Fiscalização Ambiental Aéreos – PEMFAA, tendo sido executado até 2010
através de contratos do Idema com uma empresa privada.
Apesar dos esforços desprendidos pelos técnicos do Idema, muitas vezes tem-se
encontrado dificuldades em se localizar as áreas, processos e/ou empreendimentos com
Como produto, foram elaborados diversos relatórios técnicos para cada sobrevoo
realizado, devidamente assinado pelo responsável técnico da empresa que participou do
respectivo sobrevoo, incluindo toda a documentação fotográfica em meio digital e de vídeos
editados, o nome de cada arquivo digital identificando o local específico onde foi tomada a
fotografia e/ou vídeo.
Os locais de amostragem de água nos Estuários dos Rios Jundiaí e Potengi estão
apresentados na Tabela 4.4.
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Foram realizadas 4 campanhas de coleta de água nas marés baixa e alta nos 12 pontos
para análises físicas, químicas, bacteriológicas e fitoplanctônica; e 2 campanhas de coleta de
sedimento de fundo nos 12 pontos; além de 4 coletas em 4 pontos para o teste de toxicidade.
Os parâmetros analisados na água foram: temperatura, pH, oxigênio dissolvido, DBO,
coliformes termotolerantes, nitrogênio total, fósforo total, sólidos totais, turbidez, cor
verdadeira, óleos e graxas, sólidos dissolvidos totais, salinidade, nitrito, nitrato, nitrogênio
amoniacal, sulfetos, clorofila a, comunidade fitoplanctônica (quali-quantitativo), DQO, COT,
polifosfatos, ensaios de toxicidade, arsênio total, cádmio total, chumbo total, cobre dissolvido,
mercúrio total, cromo total, níquel total e zinco total.
Nos sedimentos de fundo os parâmetros analisados foram: cádmio total, chumbo total,
cobre total, mercúrio total, cromo total, níquel total e zinco total.
Foram produzidos 4 relatórios técnicos de monitoramento.
Cabe destacar que os pontos PA, PB, PC, PD e PE só foram analisados na primeira
campanha de coleta, tendo em vista que eles foram contemplados no Programa Água Azul,
conforme será descrito adiante.
A primeira campanha de coleta de amostras de água nas marés baixa e alta foi realizada
nos 13 pontos discriminados na Tabela 4.2, sendo que as 7 demais campanhas só foram
realizadas nos pontos E 01 a E 08. Foram realizadas 4 campanhas de coleta de sedimento de
fundo nos pontos E 01 a E 08 para análise de metais.
Nos sedimentos de fundo os parâmetros analisados foram: cádmio total, chumbo total,
cobre total, mercúrio total, cromo total, níquel total e zinco total.
De posse dos resultados foram determinados o IQA, o IT, o IET e a balneabilidade nos
pontos monitorados, os quais podem ser visualizados no Relatório Técnico apresentado como
produto do monitoramento emergencial.
Água realizada pelos órgãos estaduais de meio ambiente e de recursos hídricos‖, de agosto de
2002, elaborado no âmbito do Componente Desenvolvimento Institucional/Subcomponente
No referido documento consta que para essa avaliação foram analisados os seguintes
aspectos: porcentagem de amostragem das bacias hidrográficas; tipos de parâmetros analisados;
frequência de amostragem e disponibilidade da informação, sendo que para cada aspecto
analisado o estado obtinha uma pontuação conforme o percentual de atendimento. Foram
estabelecidos cinco níveis de classificação dos estados, referente à somatória da pontuação
estabelecida para cada aspecto citado anteriormente, da seguinte forma:
Ótimo – 90 a 100 pontos;
Muito bom – 70 a 90 pontos;
Bom – 50 a 70 pontos;
Regular – 30 a 50 pontos;
Fraco ou insipiente – 0 a 30 pontos.
o Grupo II. Nessa proposta foram estabelecidos 103 pontos de monitoramento nos corpos
hídricos superficiais localizados em rios, açudes, estuários e lagoas, distribuídos em 14 bacias
O Programa Água Azul teve início em 2008 através de um Convênio do Idema com o
IGARN, EMPARN, UERN, UFRN, UFERSA e IFRN, com duração de 30 meses e 100%
financiado pelo Idema. Devido a atrasos durante a sua execução, o programa teve seu prazo
aditado e sua duração ultrapassou o período previsto inicialmente. Já para o segundo convênio,
também financiado totalmente pelo Idema, a UFERSA não participou, e a sua operação, que
também previa uma duração de 30 meses, por alguns motivos também teve aditivos de prazo,
durando até maio de 2017. Entretanto, esclarece-se que esse programa de monitoramento de
qualidade das águas é contínuo.
Nesse programa, cada Instituição parceira tinha suas atribuições distribuídas da seguinte
maneira:
Trófico – IET em 113 estações, com amostragem trimestral nos estuários e semestral
nos demais pontos.
c) Nas praias
d) Outros
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em 28 poços em Natal.
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Nos sedimentos de fundo são analisados os seguintes metais: cádmio total, chumbo
total, cobre dissolvido, mercúrio total, cromo total, níquel total e zinco total.
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Índice de Toxidez - IT, Índice de Qualidade de Água combinado – IQAc, Índice de Estado
Página
Esse índice é amplamente adotado no Brasil e pelo Idema através do Programa Água
Azul, inclusive integra a proposta do PLANO ESTADUAL DE MONITORAMENTO DA
QUALIDADE E DA QUANTIDADE DA ÁGUA DE BACIAS PRIORITÁRIAS E PROJETO
DE MONITORAMENTO DA QUALIDADE E DA QUANTIDADE DA ÁGUA – RN.
BACIAS DOS RIOS POTENGI E SERIDÓ. Agosto/05 (BRASIL, 2005b) e da proposta de
SISTEMA DE MONITORAMENTO AMBIENTAL PARA O ESTADO DO RIO GRANDE
DO NORTE EMPREGANDO-SE INDICADORES E ÍNDICES AMBIENTAIS.
IDEMA/FUNPEC, Março/2007 (IDEMA, 2007a).
Os valores dos subíndices são obtidos através de ―curvas médias‖ para cada parâmetro
de controle (OTT, 1978, citado em IDEMA, 2007a) (Figuras 5.1 a 5.9). Nestas curvas, a linha
contínua representa a média aritmética e, portanto, o valor de referência considerado.
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Figura 5.3 – Função de subíndice para pH. Figura 5.4 – Função de subíndice para
DBO5.
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Figura 5.7 – Função de subíndice para variação de Figura 5.8 – Função de subíndice para
temperatura. variação de turbidez.
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O IQA classifica uma água de acordo com a nota atribuída a mesma, variando de 0
(zero) a 100 (cem), conforme se verifica na Tabela 5.2.
Tabela 5.2 – Classificação de águas naturais, conforme o IQA-NSF.
N.º 357/2005 (BRASIL, 2005a), o IT assumirá valor 0 (zero), e quando nenhuma substância
tóxica ultrapassar o limite permitido o IT assumirá o valor 1 (um). A nota final da qualidade de
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um ponto de amostragem será o produto do IQA pelo IT. Quando o IT for igual a 0 (zero) o
produto é zero, fazendo com que o IQA assuma valor 0 (zero), classificando a água como da
Este índice tem por finalidade classificar corpos d‘água em diferentes graus de trofia, ou
seja, avaliar a qualidade da água quanto ao enriquecimento por nutrientes e seu efeito
relacionado ao crescimento excessivo das algas e cianobactérias (CETESB, 2020).
O índice do estado trófico adotado foi o clássico introduzido por Carlson modificado
por Toledo et al. (1983) e Toledo (1990) que, através de método estatístico baseado em
regressão linear, alterou as expressões originais para adequá-las a ambientes subtropicais. Este
índice utiliza três avaliações de estado trófico em função dos valores obtidos para as variáveis:
transparência (disco de Secchi), clorofila a e fósforo total. Contudo, conforme adotado pela
Companhia Ambiental do Estado de São Paulo - CETESB (2020), das três variáveis utilizadas
para o cálculo do IET, foram aplicadas apenas duas: clorofila ‘a’ e fósforo total, uma vez que os
valores de transparência muitas vezes não são representativos do estado de trofia, pois ela pode
ser afetada pela elevada turbidez decorrente de material mineral em suspensão e não apenas
pela densidade de organismos planctônicos, além de que, muitas vezes não se dispõem desses
dados. Dessa forma, não será considerada a transparência no cálculo do Índice do Estado
Trófico – IET em reservatórios e rios do Estado do Rio Grande do Norte.
De forma que nesta proposta, o Índice do Estado Trófico (IET) será composto pelo
Índice do Estado Trófico para o fósforo – IET(P) e o Índice do Estado Trófico para a clorofila a
– IET(CL), modificados por Lamparelli (2004), sendo estabelecidas as seguintes equações para
ambientes lóticos (rios) e para lênticos (reservatórios), respectivamente:
Em que:
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In = logaritmo natural
O resultado dos valores do IET será a média aritmética simples, com arredondamento
da primeira casa decimal, dos índices relativos ao fósforo total e a clorofila a, segundo a
equação:
No caso de não houver resultados para o fósforo total ou para a clorofila a, o índice será
calculado com o parâmetro disponível e considerado equivalente ao IET, devendo apenas
constar uma observação junto ao resultado, informando que apenas um dos parâmetros foi
utilizado.
Nas Tabelas 5.3 e 5.4 apresentam-se a classificação do Estado Trófico para rios e
reservatórios, respectivamente (CETESB, 2020).
Tabela 5.3 - Classificação do Estado Trófico para rios segundo Índice de Carlson Modificado.
P-total – P Clorofila a
Categoria (Estado Trófico) Ponderação
(mg.m-3) (mg.m-3)
Ultraoligotrófico IET ≤ 47 P ≤ 13 CL ≤ 0,74
Oligotrófico 47 < IET ≤ 52 13< P ≤ 35 0,74 < CL ≤ 1,31
Mesotrófico 52 < IET ≤ 59 35 < P ≤137 1,31 < CL ≤ 2,96
Eutrófico 59 < IET ≤ 63 137< P ≤296 2,96 < CL ≤ 4,70
Supereutrófico 63 < IET ≤ 67 296 < P ≤640 4,70 < CL ≤ 7,46
Hipereutrófico IET> 67 640 < P 7,46 < CL
Fonte: CETESB, 2020.
Tabela 5.4 – Classificação do Estado Trófico para reservatórios segundo Índice de Carlson
Modificado.
Eutrófico 59 < IET ≤ 63 1,1 > S ≥ 0,8 52 < P ≤ 120 11,03 < CL ≤ 30,55
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Supereutrófico 63 < IET ≤ 67 0,8 > S ≥ 0,6 120 < P ≤ 233 30,55 < CL ≤ 69,05
Hipereutrófico IET> 67 0,6 > S 233 < P 69,05 < CL
Fonte: CETESB, 2020.
amostra na parte central do rio, levando em consideração a somatória das réplicas como uma só
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análise. As amostras devem ser rotuladas e preservadas in natura, em álcool etílico hidratado
(70%). Após a chegada ao laboratório, as amostras serão submetidas à limpeza, triagem e
contagem dos indivíduos encontrados, de forma fracionada, o que permitirá a utilização de
qualidade da água no rio em análise. Ele é expresso na forma de uma matriz com duas entradas:
as categorias taxonômicas nas linhas e as classes de abundância nas colunas. Cada tipo de
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organismo encontrado nas amostras deverá ser identificado e contado previamente, para poder
aceder ao índice com essas informações. No cruzamento entre linhas e colunas atingir-se-á um
F. HALIPLIDAE 3,5
Tabela 5.9 - Índice biótico BMWP’ adaptado por Junqueira, Campos (1998).
FAMÍLIAS Pontuação
Siphlonuridae, Gripopterygidae, Pyralidae, Odontoceridae, Hydroscaphidae, Helicopsychidae 10
Leptophlebiidae, Perlidae, Hebridae, Hydrobiosidae, Philopotamidae, Calopterygidae, Psephenidae, Dixidae 8
Leptohyphidae, Veliidae, Leptoceridae, Polycentropodidae 7
Glossosomatidae, Hydroptilidae, Gyrinidae, Coenagrionidae, Ancylidae 6
Naucoridae, Belostomatidae, Corixidae, Nepidae, Hydropsychidae, Gomphidae, Libellulidae, Dytiscidae, 5
Corydalidae, Dugesiidae, Simuliidae
Baetidae, Elmidae, Hidrophylidae, Piscicolidae, Athericidae, Empidoidea, Tabanidae 4
Physidae, Planorbidae, Sphaeriidae, Glossiphoniidae, Ceratopogonidae, Tipulidae, Culicidae 3
Erpobdellidae, Chironomidae, Psychodidae, Stratiomyidae, Syrphidae 2
Oligochaeta (toda classe) 1
Tabela 5.10 - Categorias para o Índice biótico BMWP’ adaptado por Junqueira, Campos (1998).
Classe Valor Qualidade
I ≥ 86 Excelente
II 64-85 Boa
III 37-63 Satisfatória
IV 17-36 Ruim
V ≤ 16 Muito ruim
Tabela 5.11 - Índice biótico BMWP’’ adaptado por Monteiro, Oliveira, Godoy (2008).
Táxons Pontuação
CALOPTERYGIDAE 10
PSEPHENIDAE 9
TIPULIDAE 8
BELOSTOMATIDAE PERILESTIDAE 6
COLLEMBOLA, ELMIDAE, GLOSSOSOMATIDAE, LEPTOPHEBIIDAE, NAUCORIDAE, PERLIDAE 7
SIMULIIDAE, HIDRACARINA, BAETIDAE, ECNOMIDAE, OLIGOCHAETA, GOMPHIDAE, 6
CHIRONOMIDAE, LIBELLULIDAE, PYRALIDAE ODONTOCERIDAE, LEPTOHYPHIDAE,
CORYDALIDAE, COENAGRIONIDAE, HYDROPSYCHIDAE.
PHILOPOTAMIDAE, HYDROPTILIDAE, LEPTOCERIDAE, OLIGONEURIIDAE 5
50
II 149-100 Boa
IV 59-20 Ruim
V ≤ 19 Muito ruim
Tabela 5.14 - Categorias para o Índice biótico BMWP’* adaptado por Alba-Tercedor (2000).
Classe Valor Qualidade Significado
I 101-120 Boa Águas muito limpas (prístinas)
>120 Águas não poluídas ou sistema perceptivelmente não alterado
O Art. 2º da citada resolução define a classificação das águas doces, salobras e salinas
destinadas à balneabilidade (recreação de contato primário) nas categorias própria e imprópria,
conforme a Tabela 5.15.
Tabela 5.15 – Classificação de balneabilidade das praias.
Coliforme
Escherichia coli Enterococos
CATEGORIA Termotolerante
(UFC/100 mL) (UFC/100 mL)
(UFC/100 mL)
Quando 80% ou mais de um conjunto de amostras obtidas em cada uma das cinco semanas anteriores, colhidas
no mesmo local, houver no máximo:
EXCELENTE 250 200 25
PRÓPRIA MUITO BOA 500 400 50
SATISFATÓRIA 1.000 800 100
Quando um conjunto > 20% de amostras obtidas em cada uma das cinco semanas anteriores, colhidas no
mesmo local, for:
> 1.000 > 800 > 100
IMPRÓPRIA > 2.500 > 2.000 > 400
na última amostragem na última amostragem na última amostragem
pH < 6,0 ou pH > 9,0 (águas doces), à exceção das condições naturais;
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floração de algas ou outros organismos, até que se comprove que não oferecem riscos
à saúde humana;
As coletas para análise da qualidade das areias para o contato primário devem ser
obtidas através de amostras compostas. Cada amostra composta deverá conter 500 (quinhentos)
gramas de areia coletada a partir de cinco pontos equidistantes 10 (dez) metros, em uma linha
paralela ao mar. Cada subamostra constituída por 100 (cem) gramas que deverá ser coletada em
areia preferencialmente seca e na camada superficial (de até 5 cm de profundidade). Como se
trata de um estudo experimental, e ainda não existe um valor padrão estabelecido pelo
CONAMA, tampouco pelo CONEMA, os resultados serão comparados aos padrões
estabelecidos pela Resolução SMAC nº 468, de 28 de janeiro de 2000, da Prefeitura do Rio de
Janeiro (RIO DE JANEIRO, 2000). Esse trabalho visa estabelecer, futuramente, padrões
estaduais para a qualidade sanitária das areias das praias do RN.
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Os testes de toxicidade foram selecionados para esta proposta tomando como base a
Resolução Conama nº 357/2005 (BRASIL, 2005a), que dispõe sobre ―a classificação dos
corpos de água e diretrizes ambientais para o seu enquadramento‖; que define dentre as
condições de qualidade de água, em seu artigo 21, inciso I, alínea a, que nas águas salobras de
classe 1 não se devem verificar efeito tóxico crônico a organismos; e que estabelece, em seu art.
22, inciso I, alínea a, que nas águas salobras classe 2 não se devem verificar efeito tóxico agudo
a organismos, em ambos os casos, de acordo com os critérios estabelecidos pelo órgão
ambiental competente, ou, na sua ausência, por instituições nacionais ou internacionais
renomadas, comprovado pela realização de ensaio ecotoxicológico padronizado ou outro
método cientificamente reconhecido. Assim como, considerando o que prevê a Resolução
Conama nº 430/2011 (BRASIL, 2011) que dispõe sobre ―as condições e padrões de lançamento
de efluentes‖, a qual estabelece em seu artigo 14 que o órgão ambiental competente poderá,
quando a vazão do corpo receptor estiver abaixo da vazão de referência, estabelecer restrições e
medidas adicionais, de caráter excepcional e temporário, aos lançamentos de efluentes que
possam, dentre outras consequências, acarretar efeitos tóxicos agudos ou crônicos em
organismos aquáticos.
Para essa proposta foram considerados os trabalhos pretéritos conduzidos pelo Idema
através de convênio com instituição de pesquisa para a realização do Programa Água Azul.
Conforme um dos relatórios do Programa, o de ―Ensaio de Toxicidade – Estuários – Utilizando
Mysidopsis juniae, de março de 2010‖, foi avaliada a qualidade das águas dos estuários dos rios
Potengi, Curimataú e Maxaranguape, em duas campanhas, através da determinação da
toxicidade aguda sobre o referido microcrustáceo. No ―Relatório das Cargas Poluentes lançadas
no Estuário dos rios Potengi/Jundiaí‖, de 2010, são apresentados os resultados da 1a campanha
referentes à toxicidade crônica dos efluentes industriais das empresas COTEMINAS, Nóbrega
e Dantas, SITEL CIA, SITEL DIN, Lançamento do CIA e CLAN, através da avaliação das
curvas de mortalidade e fecundidade dos misidáceos expostos a esses efluentes. Segundo o
―TOMO VI - Avaliação da toxicidade aguda sobre o microcrustáceo mysidopsis juniae de
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amostras de águas em estuários do RN‖, para uma caracterização adequada, a estratégia mais
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As amostras devem ser obtidas logo abaixo da superfície em cada Ponto de coleta. O
volume coletado deve ser igual a 3 litros e devem ser acomodados em 2 garrafas pet de água
mineral, com capacidade para 1,5L. Em laboratório, serão tomadas as medidas de salinidade,
pH e O2 dissolvido. As amostras serão mantidas sob refrigeração ou congeladas dependendo do
tempo em que serão iniciados os testes, observando que, de acordo com NBR 15308/2017
(ABNT, 2017), as amostras podem ser congeladas por até 60 dias.
O IVA foi elaborado por ZAGATTO et al., 1999 e vem sendo adotado pela CETESB
desde 1999. Este índice tem o objetivo de avaliar a qualidade das águas para fins de proteção da
fauna e flora em geral, diferenciando-se, portanto, de um índice para avaliação da água para o
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- Grupo de substâncias tóxicas (cobre dissolvido, zinco total, chumbo total, cromo total,
mercúrio total, níquel total, cádmio total, surfactantes).
Para cada variável incluída no IPMCA, são estabelecidos três diferentes níveis de
qualidade, com ponderações numéricas de 1 a 3 e que correspondem a padrões de qualidade de
água estabelecidos pela Resolução CONAMA 357/05 (BRASIL, 2005a), e padrões
preconizados pelas legislações americana (USEPA, 1991) e francesa (Code Permanent:
Environnement et Nuisances, 1986), que estabelecem limites máximos permissíveis de subs-
tâncias químicas na água, com o propósito de evitar efeitos de toxicidade crônica e aguda à
biota aquática.
Nível A: Águas com características desejáveis para manter a sobrevivência e a reprodução dos
organismos aquáticos. Atende aos padrões de qualidade da Resolução CONAMA nº 357/2005
(BRASIL, 2005a) para águas classes 1 e 2. (ponderação 1). A exceção é o Oxigênio Dissolvido
(OD) para classe 1 cujo valor é ≥ 6,0 mg L-1 O2.
Nível B: Águas com características desejáveis para a sobrevivência dos organismos aquáticos,
porém a reprodução pode ser afetada a longo prazo (ponderação 2).
Nível C: Águas com características que podem comprometer a sobrevivência dos organismos
aquáticos (ponderação 3).
Para o diagnóstico químico será adotada a proposta da CETESB que estabelece cinco
classes de qualidade de acordo com sua relação com o Nível 1 e Nível 2, conforme Figura 5.1.
Figura 5.1 – Classificação de contaminantes químicos em cinco faixas de qualidade e sua relação
com os critérios Nível 1 e Nível 2.
Nível 1 Nível 2
faixa superior a 50% da distância entre o Nível 1 e o Nível 2, somado ao Nível 1 e inferior ao
Nível 2. A qualidade RUIM, a faixa entre o Nível 2, inclusive, e a concentração correspondente
a 1,5 x de seu próprio valor. E a qualidade PÉSSIMA acima de 1,5 x o Nível 2.
Também será determinado o indicador para solos afetados pela erosão através da
Equação Universal de Perdas de Solo (WISCHMEIER; SMITH, 1978), utilizando a seguinte
fórmula:
A = R. K. L. S. C.P
onde,
A – perda anual de solo por unidade de área e tempo (t/ha ano)
R – fator de erosividade da chuva ou índice de erosão pela chuva
K – fator de erosividade ou capacidade do solo erodir-se em face de uma determinada chuva
64
Entretanto, apesar de nosso Estado ainda não dispor dos VRQs, a rigor esse fato não se
constitui em um impeditivo para se implementar um programa de monitoramento da qualidade
do solo, pois uma vez determinada as concentrações das substâncias no solo monitorado, pode
se comparar os resultados com os VPs e VIs constantes no referido ANEXO II. Nessa
circunstância, a única dúvida seria quando o valor da concentração da substância ficasse abaixo
do VP, pois não se teria como saber se essa concentração estaria abaixo ou acima do VRQ para
aquele solo amostrado.
sobre a vida aquática e sobre a qualidade da água. Também serão analisados os seguintes
Página
metais pesados: cádmio, cobre e zinco, para determinação das concentrações dos mesmos, o
que permitirá o uso como parâmetro do uso de agrotóxicos nas áreas amostradas.
Inúmeras doenças acometidas pela população têm sua origem na presença de poluentes
atmosféricos, entre elas podem-se destacar: asma, bronquite, rinite, pneumonia, doença
pulmonar obstrutiva crônica – DPOC, câncer de pulmão. Além disso, as doenças pulmonares
relacionadas à poluição do ar também aumentam o risco de distúrbios do coração.
mais sensíveis.
Como efeito da chuva ácida, podemos citar: destruição de florestas, deterioração das
estátuas feitas de rocha calcária e mármore, oxidação de metais, e em lagos/lagoas podem
afetar a fauna e flora desses ambientes.
concentração adotado como padrão de qualidade do ar final – PF (valores guia definidos pela
Tabela 5.27 - Poluentes atmosféricos que fazem parte do cálculo do IQAr e os valores de
concentração referentes a classificação do ar no nível “bom”.
A cor específica para cada categoria do IQAr auxilia as pessoas na interpretação rápida
da qualidade do ar, tornando mais fácil verificar se a contaminação do ar está chegando a níveis
insalubres em uma determinada localidade, prioritariamente em sua comunidade.
68
Página
A poluição sonora urbana afeta a saúde da população, e uma das principais causas é o
tráfego de veículos, que tende a piorar quando circulam com sistemas de escapamento
adulterados e emitem ainda mais excesso de ruído. Outras fontes de poluição sonora são os
shows em espaços abertos, atividades comerciais, de construção civil, industriais, de
mineração, entre outras.
De acordo com a NBR 12179/1992 (ABNT, 1992), o som é definido como ―Toda e
qualquer vibração ou onda mecânica que se propaga num meio dotado de forças internas (P.
ex.: elástico, viscoso, etc.), capaz de produzir no homem uma sensação auditiva‖. Da mesma
forma, define ruído como sendo uma ―Mistura de sons cujas frequências não seguem nenhuma
lei precisa, e que diferem entre si por valores imperceptíveis ao ouvido humano‖ e ―Todo som
indesejável‖.
69
Tabela 5.29 - Limites de níveis de pressão sonora em função dos tipos de áreas habitadas e do
período (dB), conforme a NBR 10151/2019 (ABNT, 2019).
RLAeq
Tipos de áreas habitadas Limites de níveis de pressão sonora
Período diurno Período noturno
Área de residências rurais 40 35
Área estritamente residencial urbana ou de hospitais ou
50 45
de escolas
Área mista predominantemente residencial 55 50
Área mista com predominância de atividades
60 55
comerciais e/ou administrativa
Área mista com predominância de atividades culturais,
65 55
lazer e turismo
Área predominantemente industrial 70 60
Cabe transcrever também o Art. 6º, Inciso II, que estabelece: Independentemente do
ruído de fundo, o nível de som proveniente da fonte poluidora, medida dentro dos limites reais
da propriedade, não poderá exceder aos níveis fixados na tabela que é parte integrante desta
Lei. A Tabela 5.30 define os limites máximos permissíveis de ruídos em função da zona de uso
(RESIDENCIAL – ZR, DIVERSIFICADA – ZD, INDUSTRIAL – ZI).
Para as áreas mistas, a NBR 10151/2019 define três faixas, cujo limite máximo para o
período diurno varia de 55 dB a 65 dB, sendo que para a Zona Diversificada descrita na Lei
Estadual nº 6.621/1994, o limite máximo é de 65 dBA. Portanto, existem duas faixas de áreas
mistas ou diversificadas na citada NBR, a Área mista predominantemente residencial e a Área
mista com predominância de atividades comerciais e/ou administrativa, que não têm similares
na lei estadual, inclusive com limites máximos diurnos inferiores a 65 dB. Somente a Área
mista com predominância de atividades culturais, lazer e turismo estabelecida na NBR
71
10151/2019 tem o limite máximo permitido para o período diurno igual ao da Zona
Página
De acordo com a Organização Mundial da Saúde 65 dBA é o valor limite a que uma
população urbana pode expor-se ao ruído sem que cause danos a sua saúde.
A seguir, apresenta-se uma proposta de escala de níveis sonoros que classifica os sons
ambientais em 5 categorias, tendo como base as citações anteriores:
Até 65 dBA: valor limite a que uma população urbana pode expor-se ao ruído sem
que cause danos a sua saúde;
De 70 até 79 dBA: irritante, intrusivo;
De 80 até 90 dBA: possível dano auditivo para nível de ruído de 80 dBA e lesão
auditiva crônica se a exposição ao nível de ruído de 90 dBA for maior do que 4
horas;
Acima de 90 até 115 dBA: lesão auditiva crônica até lesões mais graves se a
72
Para esta proposta de monitoramento dos referidos grupos faunísticos tomou-se como
base o sistema de indicadores adotado para aves na ―Proposta de Sistema de Monitoramento
Ambiental para o Estado do Rio Grande do Norte empregando-se Indicadores e Índices
Ambientais‖ (IDEMA, 2007a). Então, foram estabelecidos para aves e mamíferos terrestres os
indicadores descritos a seguir, com alguns ajustes no método de caracterização dos indicadores
para algumas categorias e ponderações (valorações), com intuito de retratar melhor a avifauna e
mastofauna terrestre nas áreas do estudo.
a. Indicadores de Estado
Deve atribuir-se um valor para cada espécie de ave encontrada na área de estudo,
conforme Tabela 5.32 (adaptada da Tabela 7.12 da proposta 2007 (IDEMA, 2007a)), seguindo
as listagens disponíveis nas esferas nacional e internacional.
Deve atribuir-se um valor para cada espécie de ave encontrada na área de estudo,
conforme Tabela 5.33 (extraída da Tabela 7.13 da proposta 2007 (IDEMA, 2007a)), seguindo
estimativas de raridade local encontradas em publicações especializadas regionais e de alguns
trabalhos realizados no RN.
Categoria Valor
Superabundante -1
76
Comum 0
Pouco comum 1
Página
Rara 3
Muito rara 5
Deve atribuir-se um valor para cada espécie de ave encontrada na área de estudo,
conforme Tabela 5.34 (extraída da Tabela 7.14 da proposta 2007 (IDEMA, 2007a)),
considerando consultas a publicações especializadas sobre espécies endêmicas no Brasil, ou
determinados ecossistemas e regiões.
Categoria Valor
Brasil 1
Caatinga 2
Nordeste 2
Rio Grande do Norte 4
Não endêmica 0
Introduzida -3
Deve atribuir-se um valor para cada espécie de ave encontrada na área de estudo,
conforme Tabela 5.35 (extraída da Tabela 7.15 da proposta 2007 (IDEMA, 2007a)),
considerando que as espécies de aves que requerem um tipo de habitat exclusivo ou de algumas
condições determinadas para sobreviver apresentam maior vulnerabilidade.
Categoria Valor
Exclusiva / Muito exigente 3
Semi-exclusiva 1
Adaptável 0
Muito adaptável / Antropófila -1
Deve atribuir-se um valor para cada espécie de ave encontrada na área de estudo,
conforme Tabela 5.36 (extraída da Tabela 7.16 da proposta 2007 (IDEMA, 2007a)), através da
introdução da variável de peso corporal médio, que valoriza mais a fauna de maior porte, e com
77
Categoria Valor
> 500 gr 2
200-500 gr 1,5
80-200 gr 1
20-80 gr 0,5
< 20 0
Categoria Valor
Concentrações grandes 3
Local de invernada 2
Reprodução comprovada 2
Colônia reprodutiva 5
Reprodução de espécie ameaçada 5
b. Indicadores de Pressão
A presença dessas espécies nos diferentes ambientes, seja sua introdução intencional ou
acidental, interferirá na qualidade da comunidade aviária, sendo valorizada de forma negativa.
78
A coleta de dados utilizando transectos lineares ocorrerá no horário entre 6:00 às 10:00
horas. Em cada área amostrada serão delimitados transectos que devem ficar distante, no
mínimo, a 300 m paralelamente um do outro, sendo assim, os mesmos devem ser independentes
e a extensão deles deverá variar de 1 a 2 km. A velocidade do deslocamento dos observadores
no transecto deve ser de 1,5 km/h. Durante o percurso devem ser anotados: a espécie
observada, quantidade de indivíduos por espécie e a distância perpendicular. As distâncias
perpendiculares devem ser medidas com trena e as observações visuais deverão ser feitas com
auxílio de binóculo 10X42.
Indicadores
Espécies registradas a1 a2 a3 a4 a5 Qsp
Sp 1
Sp 2
Sp 3
Sp n
Σ Qsp
Qsp = ∑ (a1-a5)
O valor de qualidade do local vê-se aumentado pela contribuição do indicador ―a.6‖, nas
espécies que apresentam os critérios descritos nesse indicador, resultando num valor de
Qualidade Modificada para cada espécie ―QMsp‖. A soma desses valores oferecerá a Qualidade
Modificada para o local em análise ―∑Qmsp‖ (Tabela 5.39, extraída da Tabela 7.19 da proposta
2007 (IDEMA, 2007a)).
Indicadores Potenc.
Espécies registradas a1 a2 a3 a4 a5 Qsp a6 QMsp
Sp 1
Sp 2
Sp 3
Sp n
Σ Qsp Σ QMsp
Qsp = ∑ (a1-a5)
QMsp = Qsp + a 6
Como o número de espécies de um local pode ser relativamente alto, esse valor deve
dividir-se por três antes de ser somado ao valor de ∑ QMsp. A partir dessa soma obtém-se o
Página
Obtém-se o Valor Integrado da Fauna, VIF, a partir da soma ∑Qmsp. Cada local
analisado resultará em um ―VIF‖, em cada amostragem. A partir dos valores de VIF mensais
pode-se obter, para cada local, o ―VIF médio‖, que permite estabelecer a importância do
mesmo ao longo do período de estudo, e um ―VIF máximo‖, que reflete o valor daquela área no
momento de maior atividade aviária. Os valores médios e máximos do VIF indicarão a
qualidade faunística de cada área estudada, permitindo tanto comparações objetivas entre as
situações detectadas, quanto o estabelecimento de prioridades de conservação.
≥ 80 Muito bom
60-79,9 Relativamente Bom
40-59,9 Moderado
20-39,9 Pobre
< 20 Muito pobre
influenciar na redução das populações. Desta forma com o acompanhamento das populações
Página
serão avaliados como fatores temporais e espaciais podem influenciar o tamanho das
populações.
Para utilizar o método dos transectos lineares é necessário seguir as premissas que
seguem a ordem decrescente de importância: os animais posicionados diretamente na linha do
transecto devem ser detectados, os animais são detectados na sua posição inicial, antes de
qualquer movimento em resposta ao observador, às distâncias perpendiculares são medidas
corretamente e as detecções são eventos independentes (BUCKLAND et al., 1993; THOMAS
et al., 2010).
Para tratamento dos dados será utilizado o Programa Distance 6.2 (THOMAS et al.,
2010) e os modelos selecionados pelo critério do AIC (Critérios de Informação de Akaike)
(BUCKLAND et al., 2001; BUCKLAND et al., 2004; BURNHAM et al., 2002).
Posteriormente, a seleção do modelo se utilizará filtros com truncamento diferentes para
selecionar o mais adequado aos dados. Para escolher o filtro será usado o GOF (Goodnessoffit).
A estimativa de densidade será calculada usando a fórmula D = N/(2*LE*L), onde: D =
densidade (indivíduos/km²), N = número de avistamentos, LE = largura efetiva da área
amostrada (em km) e L = quilometragem total percorrida. As diferenças entre a densidade e
fatores temporais-espaciais serão testados usando Modelos Lineares Generalizados (GLM). As
análises vão ser conduzidas com o pacote MASS (VENABLES; RIPLEY, 2002) na plataforma
R (R Core Team 2021).
de Vegetação NDVI e SAVI e de segmentação, para elaborar mapas de uso do solo e cobertura
vegetal, com intuito de monitorar as áreas de vegetação nativa, de supressão vegetal e de
agricultura e pastagem. A terceira proposta compreende o monitoramento das áreas de
(1) Índice de Qualidade Ambiental. Seguindo a Proposta de 2007 (IDEMA, 2007a), cuja a
metodologia foi aplicada no Baixo-Açu (IDEMA, 2007b), esta nova proposta pretende obter
um índice de qualidade ambiental (VIV) a partir da caracterização dos estratos arbóreos e
arbustivos, visto que a identificação de suas espécies em campo é menos complexa que para os
extratos herbáceos e subarbustivos, e considerando que as comunidades arborícolas e arbustivas
na área de estudo são suficientemente diversas para caracterizar de forma significativa cada tipo
de formação, e refletir o grau de impacto ou de alteração ao qual podem estar sendo submetidas
Deve-se atribuir um valor para cada espécie encontrada na área de estudo, conforme
Página
Tabela 5.41 (adaptada da Tabela 7.21 da proposta de 2007 (IDEMA, 2007a), considerando as
listagens disponíveis na esfera nacional: Lista Oficial das Espécies da Flora Brasileira
Deve-se atribuir um valor para cada espécie encontrada na área de estudo, conforme
Tabela 5.42 (extraída da Tabela 7.22 da proposta de 2007 (IDEMA, 2007a), seguindo o grau
de raridade das espécies arbóreas e arbustivas conferido nos trabalhos de campo e nos
trabalhos publicados que recolham informação a respeito. A classificação das espécies raras
será verificada na Lista Oficial das Espécies da Flora Brasileira Ameaçadas de Extinção do
Ministério do Meio Ambiente (MMA, 2014), como também no site oficial da Lista Vermelha
do Centro Nacional de Conservação da Flora do Jardim Botânico do Rio de Janeiro
(CNCFLORA, 2013);
Categoria Valor
Superabundante -1
Comum 0
Pouco comum 1
Rara 3
Muito rara 5
Deve-se atribuir um valor para cada espécie encontrada na área de estudo, conforme Tabela
5.43 (extraída da Tabela 7.23 da proposta de 2007 (IDEMA, 2007a), considerando o grau de
Página
Categoria Valor
Brasil 0
Caatinga 2
Nordeste 2
Rio Grande do Norte 4
Não endêmica 0
Introduzida -2
Categoria Valor
Muito 3
Para a fauna Médio 1
Pouco 0
Muito 2
Para o homem Médio 1
Pouco 0
O Valor deste indicador se obtém a partir da média aritmética entre os pesos dados em
relação à importância de cada espécie para a fauna e para o homem:
indivíduos de porte notável aumentam 3 unidades no valor de Qsp dessa espécie, naquele local.
Página
Nº espécies Peso
≥ 40 5
30-39 4
29-29 3
10-19 1
< 10 0
Metros Peso
≥ 24 4
Altura média 16-23,9 3
8-15,9 2
<8 1
Cm Peso
≥ 35 4
87
< 15 1
Categoria Peso
≥ 90 4
70-89 3
50-69 2
30-49 1
< 30 0
Na Tabela 5.48 (extraída da Tabela 7.28 da proposta de 2007 (IDEMA, 2007a) serão
valoradas com maior peso as formações vegetais com maior número de estratos que
representam ecossistemas mais complexos e diversificados.
Tabela 5.48. Ponderação do porte da formação.
Categoria Peso
4 estratos 3
3 estratos 2
2 estratos 1
1 estrato 0
Com base na Tabela 5.49 (extraída da Tabela 7.29 da proposta de 2007 (IDEMA,
2007a), observa-se que as formações nativas de maior extensão serão mais valorizadas, obtendo
88
Hectares Peso
≥ 500 5
250-500 4
80-250 3
20-80 2
5-20 1
<5 0
Categoria Peso
Ilhado -1
Relativamente isolado -0,5
Comunicado 0
Categoria Peso
Semi-antrópica 0
Página
Antrópica / introduzida -1
Como a dominância das espécies dentro de uma formação vegetal costuma expressar-se
como uma proporção relativa da cobertura de cada uma delas, o valor total dessa co-
dominância pode ser calculado pela expressão da diversidade de Shannon (H) (SHANNON &
WEAVER, 1963), introduzindo na expressão dados de cobertura, no lugar de dados de número
de indivíduos, então:
H = - Σ Pi Ln Pi
Valor de H Peso
≥ 4,5 5
3,8-4,4 4
3,1-3,7 3
2,4-3,0 2
1,7-2,3 1
< 1,7 0
A presença dessas espécies nos diferentes ambientes deve ser valorizada de forma
negativa, da mesma forma em que foi considerada em outros sistemas de indicadores
ambientais (MIMAM, 1996 apud IDEMA, 2007a).
Será elaborada uma classificação de maior ou menor gravidade desses impactos diretos
em cada formação (Tabela 5.53, extraída da Tabela 7.33 da proposta de 2007 (IDEMA, 2007a).
90
Página
Os métodos de amostragem.
Para o estudo das comunidades vegetacionais deverá ser selecionada uma série de
formações arbóreo-arbustivas, variadas e representativas. Dentro de cada uma delas, serão
realizadas amostragens independentes para cada tipo de unidade vegetal (amostragens
estratificadas), obedecendo a um esforço amostral intrinsecamente relacionado às
características da área de estudo.
O valor intrínseco da espécie pode ser incrementado em alguns locais pela presença de
pés notáveis (indicador ―a.5‖), expresso pela Qualidade Específica Modificada: ―Qmsp‖. Com
Página
a soma dos ―QMsp‖ obtém-se o valor de qualidade de uma estação de amostragem pelas suas
Indicadores Índice
Espécies registradas a1 a2 a3 a4 Qsp a5 QMsp
Sp 1
Sp 2
Sp 3
Sp n
Σ Qsp
Qsp = ∑ (a1-a5)
QMsp = Qsp+a5
Segundo o projeto-piloto, para melhor interpretação dos valores finais do VIV foram
Página
estabelecidas cinco categorias que podem diferir em função do tipo de formação vegetal
avaliada. Foram determinadas categorias distintas para as formações de caatinga e mata ciliar e
para as formações de manguezal e carnaubal, segundo as tabelas a seguir.
Tabela 5.56. Categorias das formações vegetais do tipo manguezal e carnaubal de fundo de vale,
segundo VIV (extraída do projeto-piloto do Baixo-Açu (IDEMA, 2007b).
visitas de campo nas coordenadas predefinidas para checagem dos padrões e características da
Página
Onde:
IVP: reflectância na faixa do Infravermelho próximo
V: reflectância na faixa do vermelho.
O Índice de Vegetação Ajustado ao Solo (SAVI) que foi proposto por Huete (1988)
possui a propriedade de minimizar os efeitos do solo de fundo no sinal da vegetação ao
94
incorporar uma constante de ajuste de solo, o fator L no denominador da equação NDVI. Ele é
Página
As imagens devem ser selecionadas buscando-se as mais atuais, com o intuito de obter
uma situação da cobertura vegetacional mais fidedigna o possível com a realidade. Também
devem ser considerados os períodos chuvoso e de estiagem. Elas podem ser adquiridas de
várias formas. Na modalidade paga obviamente obtém-se as imagens de forma mais cômoda,
rápida e objetiva, em detrimento do alto custo de aquisição. Enquanto que a utilização das
imagens disponibilizadas gratuitamente deve ser obrigatoriamente precedida de um vasto
processo de triagem para seleção daquelas mais adequadas, tanto com relação a datas, como
sem ocorrências de sombreamento significativo ocasionado por nuvens. Essas imagens podem
ser adquiridas pelo sítio eletrônico do INPE (www.inpe.br), bem como pelo Serviço Geológico
dos EUA) (https://earthexplorer.usgs.gov), nos quais se pode selecionar os satélites, as datas e
as áreas objeto de estudo.
Geração dos Índices de Vegetação e elaboração dos mapas de uso e ocupação da terra e
cobertura vegetal.
A geração dos índices de vegetação, tais como NDVI, SAVI e NDWI, será através de
imagens de satélites multiespectrais, contendo, no mínimo, um canal no comprimento de ondas
correspondendo ao vermelho e um canal no comprimento de ondas correspondendo ao
Infravermelho próximo. Estes canais podem ser identificados, tecnicamente, no modo
95
vegetação nativa (caatinga e mata atlântica) autorizadas por região e por município do Estado.
Página
Este monitoramento fornecerá informações que serão utilizadas também para complementar a
2ª proposta no que diz respeito ao mapeamento e acompanhamento das áreas de supressão de
(4) Indicador de vegetação a partir das áreas de vegetação de manguezal. A quarta proposta
tem como objetivo avaliar a evolução do manguezal nos estuários do Estado a partir da
verificação das áreas, observando se houve aumento ou diminuição no crescimento da
vegetação, e detectando as áreas que foram desmatadas, tomando como base as fotografias
aéreas pretéritas das áreas estuarinas disponíveis no Idema, no setor da Sugerco, e comparando-
as com as imagens de satélite mais atuais. Deverão ser utilizadas imagens históricas do Google
Earth* de forma complementar as fotos aéreas, e realizadas visitas de campo nas coordenadas
predefinidas para checagem dos padrões e características da cobertura vegetacional observados
nas fotos e imagens.
Os três índices acima descritos serão obtidos com base em indicadores que,
por sua vez, resultarão da combinação de variáveis, conforme apresentado na
Tabela 5.57.
98
Página
Neste item serão avaliados os sistemas de disposição final dos resíduos sólidos
urbanos existentes em cada município do RN, considerando a proposta do SISTEMA DE
MONITORAMENTO AMBIENTAL PARA O ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE
EMPREGANDO-SE INDICADORES E ÍNDICES AMBIENTAIS. IDEMA/FUNPEC,
Março/2007.
O IQR foi elaborado pela CETESB (2021b) e se caracteriza por ser um índice
abrangente e levar em consideração as condições do município, possibilitando uma
padronização na avaliação das condições ambientais das instalações, diminuindo o nível de
subjetivismo e também a uma análise de comparação de maior significância entre as instalações
existentes no estado.
101
O IQL foi elaborado pelo Engenheiro Civil Sérgio Luiz Macêdo, servidor público do
Página
quadro efetivo do Idema, cuja proposta foi apresentada em artigo técnico no 30º Congresso
Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental, realizado no ano de 2019 em Natal, com o
Cabe destacar que a soma parcial dos pesos das avaliações de cada Subitem que compõe
cada Item está dividida da seguinte forma: Subtotal 1 = 10 (correspondente ao Item 1 -
CARACTERÍSTICA DA ÁREA), Subtotal 2 = 30 (correspondente ao Item 2 -
INFRAESTRUTURA IMPLANTADA) e Subtotal 3 = 60 (correspondente ao Item 3 -
CONDIÇÕES OPERACIONAIS), perfazendo um total de 100 (cem) pontos.
OPERACIONAL NÃO/INEFICIENTE 0
14-FUNCIONAMENTO E LIMPEZA DO EFICIENTE 4
SISTEMA DE TRATAMENTO REGULAR 2
PRELIMINAR INEXISTENTE 0
SÓ PRÓX. DAS LAGOAS 4
15-EXALAÇÃO DE MAUS ODORES DENTRO DA ETE 2
FORA DA ÁREA DA ETE 0
104
Onde:
105
respectivos pesos;
A Tabela 5.60 apresenta as faixas do IQL que definem a avaliação da ETE em condições
Adequadas, Aceitáveis e Inadequadas.
Tabela 5.60 – Avaliação das ETEs segundo os Índices de Qualidade de Lagoas de Estabilização –
IQL.
IQL AVALIAÇÃO
8,1 a 10,0 CONDIÇÕES ADEQUADAS
7,0 a 8,0 CONDIÇÕES ACEITÁVEIS
0,0 a 6,9 CONDIÇÕES INADEQUADAS
Apesar dos esforços desprendidos pelos técnicos do Idema, muitas vezes tem-se
encontrado dificuldades em se localizar as áreas, processos e/ou empreendimentos com
Página
Diante disso, optou-se pelo monitoramento ambiental aéreo através de fotos e/ou
filmagens aéreas. Assim, esse programa apresenta-se como uma importante e indispensável
ferramenta auxiliar na identificação e localização precisa de degradações ambientais,
essencialmente em áreas ambientalmente mais frágeis, e de difícil acesso e visualização via
solo.
Desse modo, esta proposta aborda a avaliação dos processos costeiros naturais e
antrópicos que interagem no balanço da dinâmica sedimentar na linha de praia, que têm sido
intensificados pelas mudanças climáticas e pelo uso socioeconômico, nem sempre apropriado,
da orla marítima.
Aspectos Metodológicos
em escala regional das condições de erosão/acresção da linha de costa do Rio Grande do Norte
e assim identificar os hotspots erosivos que servirão de base para nortear as próximas etapas do
Plano de Monitoramento Sistemático da Linha de Costa, em escala local, direcionado apenas as
Página
Levantamento Geodésico
As RRNN devem ser implantadas com espaçamento médio de 5 km, materializadas por
marcos de concreto e identificadas com chapas de bronze. Também são usadas chapas
metálicas, chumbadas em monumentos, soleiras de igrejas, plataformas de estações
ferroviárias, pontes, etc. A localização e os dados das estações obtidos serão cadastrados no
Banco de Dados Geodésicos do IBGE, disponível no site (IBGE, 2021).
Considerando a metodologia empregada por Santos & Amaro (2011) quanto a Rede
GPS do Litoral Setentrional do Rio Grande do Norte (RGLS), para o presente Plano de
Monitoramento serão verificadas as condições dos marcos pré-existente, analisando a
possibilidade de uso destes, a necessidade de adensamento da rede e/ou a expansão desta rede
com inclusão de novos marcos no Litoral Oriental. Esta etapa tem como finalidade uniformizar
a base de dados para que todo o material encontrado durante o levantamento bibliográfico e
cartográfico, e/ou posteriormente produzido, seja georeferenciado utilizando informações dessa
rede de marcos, permitindo análise integrada dos diferentes produtos.
- Por Aerolevantamento
113
mais de 1,3kg que opera com segurança até cerca de 3,0 km de distância do transmissor, que
efetua transmissão de vídeo e faz fotografia com câmera acoplada em tempo real, a partir de
Na obtenção de maior precisão e acurácia nos aerolevantamentos com RPA está o uso
dos dados precisos das efemérides da constelação de satélites GNSS, continuamente
disponíveis. Durante o aerolevantamento, o sensor GPS de navegação embarcado no RPA
permuta informações com os satélites e também com uma base de referência, para corrigir o
geoposicionamento do RPA. Contudo, é sempre uma questão de decisão técnica a correção da
margem de erro de geoposicionamento, fator extremamente definidor da precisão dos dados
espaciais coletados em superfície, que podem ser baseados nos métodos Real Time Kinematic
(RTK) e Post Processed Kinematic (PPK) (AMARO et al., 2021).
Modelagem Hidrodinâmica
astronômica (HP), altura da sobrelevação meteorológica (met), altura (HS12) e período (T12)
de onda, o qual foi desenvolvido pelo Instituto de Hidráulica Ambiental da Universidade da
Cantabria – Espanha e adaptado para o Brasil (SMC-BRASIL, 2014). Os modelos aplicados e
e= 0,36g1/2tan(β)Hs121/2T12 Eq. 01
Onde: onde e é a altura do espraiamento da onda (m), g é a aceleração da gravidade (9,81 ms-
2), β é o declive da face da praia (obtido no MDE), HS12 é a altura (m) significativa de onda
superada 12 horas por ano, e T12 é seu período associado (s).
1/ ξ
Neste item serão apresentadas as diretrizes gerais que nortearão a elaboração dos
programas de monitoramento ambiental específicos e que serão objeto de trabalhos posteriores.
6.1. ÁGUA
Deverá ser retomada a execução do Programa Água Azul, que obteve ótimos resultados
ao longo do período de 2008 a 2017.
agrotóxicos deverão ser determinadas em pontos estratégicos em regiões que utilizam essas
substâncias na agricultura irrigada.
Página
Da mesma forma para as águas subterrâneas, que deverá seguir a experiência adquirida
através do Programa Água Azul, que monitorou as águas de 100 poços espalhados pelo Estado,
dos quais 28 poços foram em Natal. Portanto, os parâmetros a serem determinados deverão ser
os mesmos, assim como as coletas de água deverão ser semestrais. Recomenda-se, que seja
feita uma análise para verificar se haverá necessidade de substituir a coleta de água em
determinados poços e substituí-los por outros mais representativos.
Também deverá ser dada continuação ao estudo experimental para avaliar as condições
sanitárias das areias das praias, através da determinação de Coliformes Totais e Escherichia coli
em amostras de sedimento de praia, na zona de estirâncio, com frequência de amostragem
semanal, cujo objetivo é estabelecer, futuramente, padrões estaduais para a qualidade sanitária
das areias das praias do RN.
6.2. SOLO
áreas onde o Idema já possui conhecimento do grande uso de fertilizantes e agrotóxicos, como
por exemplo, na Região do Baixo-Açu. Outras regiões deverão ser identificadas através dos
6.3. AR E RUÍDO
que justificassem esse monitoramento, mesmo que fosse por um determinado período.
Outra opção de monitoramento dos níveis de ruído pode ser no entorno de fontes
pontuais como indústrias com equipamentos reconhecidamente geradores de ruído
significativo, usinas termoelétricas, usinas eólicas, aeroportos, entre outras. Todavia, esse
121
As aves silvestres também serão objeto de outra linha de monitoramento, sendo que este
estudo terá como indicador as espécies de aves raras e ameaçadas de extinção, com intuito de
realizar estimativas de densidade e de populações de aves no Estado para entender se existem
Tabela 6.1. Áreas sugeridas para o monitoramento da fauna de aves e mamíferos no âmbito da
“Proposta de sistema de monitoramento ambiental para o estado do Rio Grande do Norte
empregando-se indicadores e índices ambientais”, a ser executada pelo IDEMA/RN.
6.5. VEGETAÇÃO
Para este estudo será necessário ainda definir as áreas e estações amostrais, que devem
seguir uma representatividade amostral e considerar os recursos disponíveis. Bem como, devem
ser definidas as campanhas de campo e suas periodicidades, considerando as estações de seca e
de chuva, conforme o regime pluviométrico local. A definição das estações de amostragem
deverá seguir os seguintes critérios constantes no Relatório Final do Baixo-Açu (IDEMA,
2007b):
Atingir a maior diversidade em ambientes e em formações de vegetação nativa;
Incluir as áreas com formações de vegetação nativa aparentemente mais maduras e
conservadas;
Incluir as áreas que apresentem maior relevância para as espécies de estudo;
Distribuição homogênea das estações amostrais ao longo da área de estudo.
houve aumento ou diminuição das áreas com vegetação de manguezal, e detectando as áreas
que foram desmatadas. Para desenvolvimento do trabalho serão utilizadas fotografias aéreas já
Página
Os índices temáticos deverão ser determinados por município e por ano, assim como os
índices sínteses de desenvolvimento sustentável, de modo a possibilitar o acompanhamento da
evolução de cada município ao longo do tempo. Outra maneira de apresentar os resultados do
monitoramento é calcular a média dos índices para o conjunto dos municípios de cada
Região/Território.
Esse mapa fornecerá uma visão espacial dos municípios que estiverem com seus
126
Inicialmente deverá ser realizado um levantamento o mais detalhado possível junto aos
dados de licenciamento ambiental existentes no Idema para identificar os municípios que
possuem sistemas de lagoas de estabilização tratando os esgotos sanitários municipais. Em
seguida, anualmente, pelo menos um técnico do Idema, da área de engenharia sanitária ou
ambiental, deverá realizar visitas em todos os sistemas de lagoas de estabilização do Estado
para aplicar o formulário do IQL. Posteriormente, o técnico deverá proceder ao cálculo do IQL
de cada sistema de lagoas de estabilização analisado e, de acordo com o valor encontrado,
definir a avaliação desse sistema com base na Tabela 5.60 em uma das seguintes situações:
Condições Adequadas, Condições Aceitáveis e Condições Inadequadas.
A avaliação das Lagoas de Estabilização também deverá ser subdividida nas seguintes
categorias: excelente, muito boa, aceitável, ruim e muito ruim, conforme a Tabela 5.61.
De posse dos resultados do IQL de cada sistema de lagoas de estabilização, deverá ser
elaborado um mapa do RN com a divisão política e as bacias hidrográficas, no qual cada
sistema analisado receberá um símbolo com a cor correspondente a uma das 5 (cinco)
categorias de avaliação segundo o IQR encontrado, ou seja: cor azul para Excelente, verde para
Muito Boa, amarela para Aceitável, laranja para Ruim e vermelha para Muito Ruim.
Identificação dos ―hotspots‖ erosivos ao longo da costa do RN que servirão de base para
nortear as próximas etapas do Plano de Monitoramento Sistemático da Linha de Costa.
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Esta proposta busca, através dos aspectos metodológicos explanados, alcançar de forma
o mais abrangente possível, o monitoramento das principais variáveis naturais e
socioeconômicas, assim como de gestão ambiental, possibilitando que o Governo do Estado do
Rio Grande do Norte, através do Idema, implemente um conjunto de programas e projetos de
monitoramento que retrate a qualidade ambiental no nosso Estado, e com isso, viabilize a
elaboração periódica dos Relatórios de Qualidade do Meio Ambiente do RN, e alimente o
Sistema Estadual de Informações Ambientais, que são atribuições dispostas em Lei.
129
O plano que se caracteriza por ser uma ação estratégica e essencial para o Idema, deve
ser implementado de forma ampla para garantir que este Instituto, de uma vez por todas,
Página
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