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Quelimane, Julho, 2022
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Classificação
Categorias Indicadores Padrões Pontuação Nota do
Subtotal
máxima tutor
Capa 0.5
Índice 0.5
Aspectos Introdução 0.5
Estrutura
organizacionais Discussão 0.5
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Conteúdo Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
Descrição dos
Introdução 1.0
objectivos
Metodologia
adequada ao objecto 2.0
do trabalho
Análise e Articulação e
discussão domínio do discurso
académico
2.0
(expressão escrita
cuidada, coerência /
coesão textual)
Revisão bibliográfica
nacional e
internacionais 2.
relevantes na área de
estudo
Exploração dos 2.0
dados
ii
Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre
linhas
Normas APA 6ª
Rigor e coerência das
Referências edição em
citações/referências 4.0
Bibliográficas citações e
bibliográficas
bibliografia
iii
Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor
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Índice
Índice
Índice...............................................................................................................................................iv
1. Introdução.................................................................................................................................0
1.2. Objetivos...................................................................................................................................0
1.2.1. Geral 0
1.2.2. Específicos..............................................................................................................................0
1.3. Metodologias.............................................................................................................................0
2. Referencias Bibliográficas...........................................................................................................1
3. Conclusão.....................................................................................................................................8
4. Referencias Bibliográficas............................................................................................................9
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1. Introdução
A Revolução Industrial é um importante fato histórico que modificou profundamente as relações
mantidas entre o homem e o meio ambiente. A exploração dos recursos naturais se tornou
predatória em prol da obtenção de capital. Como resultado, ao longo dos séculos XX e XXI
foram constatados quadros. Graves de poluição da água, do solo e do ar, por indústrias
localizadas tanto nos países desenvolvidos como naqueles em desenvolvimento dentre inúmeros
outros problemas ambientais. Diante desse quadro, é indispensável que essa questão seja
analisada com profundidade permitindo a adoção de medidas voltadas à proteção, preservação e
exploração sustentável dos recursos naturais remanescentes.
1.2. Objetivos
1.2.1. Geral
Estudar o impacto ambiental da Industria
1.2.2. Específicos
Analisar as transformações trazidas Industrial e a instauração de uma relação predatória
dos recursos naturais existentes no ambiente
Saber a Importância discutir os motivos que tornam a sustentabilidade tão importante no século
XXI, e evidenciar as responsabilidades a serem assumidas globalmente para a manutenção de um
ambiente equilibrado.
1.3. Metodologias
Para a realização deste trabalho foi necessário a consulta bibliográfica e pesquisa documental.
Também foi imprescindível material já elaborado principalmente em livros e artigos científicos.
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2. Referencias Bibliográficas
Para efeito deste trabalho vamos nos ater a reflexão sobre os impactos ambientais causados pelas
atividades industriais. Porém, não é por isso que vemos com menor importância os outros
impactos existentes os quais merecem profunda reflexão, pois estão relacionados às ações
indiscriminadas que levam à degradação ambiental e à exclusão social. Dentre estes, podemos
citar: a poluição das águas, a desertificação, a destruição da Matas e da Floresta, a intensificação
do uso dos agrotóxicos na agricultura, o analfabetismo, etc
Esses fatos podem ser acompanhados no decorrer da história da humanidade, na qual se percebe
que o homem está sempre em busca de novos horizontes a fim de se afirmar perante os outros
indivíduos e que está sempre voltado para o desenvolvimento de novas técnicas. Em
contrapartida, deixa para trás as normas de sobrevivência, ou seja, a conservação do meio em que
vive.
Segundo Spósito (1988), o desenvolvimento das técnicas se inicia quando o homem cria os
primeiros instrumentos para satisfazer suas primeiras necessidades. Mas, ao criar esses
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instrumentos não imaginava que estaria dando impulso a um sistema tão veloz e intensivo. O ato
necessário à sobrevivência transformou-se, ao longo da história da humanidade e acentuando-se
no modo de produção capitalista, em consumo intenso de mercadorias, ou seja, no consumismo
que é responsável pelos atuais impactos ambientais.
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progresso, veiculada nas propagandas de algumas indústrias, era a fumaça
saindo das chaminés.
A percepção dessa fumaça como poluidora do ar e como causadora de diversas doenças
respiratórias, demorou para fazer parte da pauta de discussões dos grandes empresários. Poluição
e acúmulo de capital eram fundamentais para o desenvolvimento das nações e conquista de novos
mercados consumidores.
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movimentação das autoridades de saúde e a atenção quanto à qualidade do
ar. [...] casos de contaminação de água, como o da Baía de Minamata no
Japão, em 1956, que até dezembro de 1974 registrou 107 mortes oficiais e
quase três mil casos em verificações.
Esses casos relacionados à chuva ácida, smog (mistura de poluentes), contaminação da água e
vários outros problemas que culminaram na morte de um número considerável de pessoas,
colocou em evidencia a sensibilidade da raça humana frente as reações natureza que estava sendo
explorada predatoriamente.
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mercado que são fatores decisivos na mudança de interesses estratégicos. Assim, o pior dos
poluidores pode se tornar o modelo de virtude ambiental desde que aspectos técnicos econômicos
e de mercado apontem para essa direção.
Neste contexto, existem várias relações a serem analisadas como a relação entre a indústria e a
agricultura que, além de estarem relacionadas, não se limitam às áreas de produção e de
processamento da matéria-prima, mas a todo lugar que possa ser utilizado para a ampliação do
capital. Isto inclui as regiões periféricas e também as “áreas metropolitanas, onde se reúnem as
condições necessárias para o desenvolvimento capitalista” (Spósito, 1989).
Esta relação agro-industrial reúne também as pequenas atividades industriais que funcionam
como um complemento, servindo de suporte para os chamados CAI’s (Complexos
Agroindustriais). Estas atividades podem se localizar nas proximidades desses complexos ou
mesmo em locais afastados para agregar valor, ou seja, uma estratégia de “territorialização do
capital” (Martine, 1996).
Portanto, pode-se considerar que a problemática ambiental está interligada com a introdução de
inovações e a abertura de novos espaços para a economia cada vez mais especulativa. Este tipo de
ação acarreta danos ao meio ambiente caso não tenha sido planejado, ou o planejamento seja
falho com respeito aos cuidados específicos, ao manejo.
Neste contexto é importante mencionar o professor Aziz Nacib Ab´Saber que sabiamente coloca
a visão holística como solução dos problemas urbanos e da rigidez no planejamento em busca da
racionalidade em geral. Para esse autor tudo deve ser mensurado, na tentativa de evitar
transtornos futuros, e deve-se, portanto, lançar mão dos conhecimentos de todas as áreas, “nada
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deve escapar, tudo deve ser analisado desde a direção do vento aos tipos de rochas que rolam no
local” (AB’SABER, Palestra, São Paulo, 2005).
Neste contexto surge pela primeira vez, em 1973, o conceito se desenvolvimento sustentável com
o nome de ecodesenvolvimento, que buscava ultrapassar algumas questões deixadas pelo
Relatório do Clube de Roma, que trazia em seu bojo duas visões distintas e contraditórias,
mantendo separadas as questões ambientais e o desenvolvimento econômico (Romeiro, 1999).
Romeiro (1999) reconhece que o progresso técnico minimiza os limites ambientais, mas não os
elimina, e que o desenvolvimento econômico, é condição necessária, mas não suficiente, para
eliminar a pobreza e a disparidade social.
Cavalcanti (1995) parte do princípio de que o indivíduo precisa satisfazer suas necessidades
básicas sem esquecer as gerações futuras e, para isso, deve se envolver na preservação ambiental
e na construção de um sistema social mais digno que garanta essas necessidades, as quais viriam
com emprego, segurança e respeito através da educação.
O conceito de desenvolvimento sustentável volta a ser utilizado, em 1987, com uma posição
bastante otimista pelo ambientalismo, após a publicação do Relatório da Comissão Mundial sobre
Meio Ambiente e Desenvolvimento, intitulado “Nosso Futuro Comum”, mais conhecido como
Relatório Brundtland, que estava mais centrado na questão de como alcançar o referido
desenvolvimento. Este Relatório, que nasceu das preocupações da sociedade com o meio
ambiente, definiu novos paradigmas que deveriam passar a nortear as relações humanas.
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[...] aquele que atende às necessidades do presente sem comprometer a
possibilidade de as gerações futuras atenderem a suas próprias
necessidades. Ele contém dois conceitos-chave: 1. o conceito de
“necessidades”, sobretudo as necessidades essenciais dos pobres do mundo,
que devem receber a máxima prioridade; 2. a noção das limitações que o
estágio da tecnologia e da organização social impõe ao meio ambiente,
impedindo-o de atender as necessidades presentes e futuras [...].
Em seu sentido mais amplo, a estratégia do desenvolvimento sustentável
visa promover a harmonia entre os seres humanos e entre a humanidade e a
natureza. No contexto específico das crises do desenvolvimento e do meio
ambiente surgidas na década de 80 - que as atuais instituições políticas e
econômicas nacionais e internacionais ainda não conseguiram e talvez não
consigam superar – a busca do desenvolvimento sustentável requer:
• um sistema político que assegure a efetiva participação dos cidadãos no
processo decisório;
• um sistema econômico capaz de gerar excedentes e Know-how técnico
em bases confiáveis e constantes;
• um sistema social que possa resolver as tensões causadas por um
desenvolvimento não equilibrado;
• um sistema de produção que respeite a obrigação de preservar a base
ecológica do desenvolvimento;
• um sistema tecnológico que busque constantemente novas soluções • um
sistema internacional que estimule padrões sustentáveis de comércio e
financiamento ;
• um sistema administrativo flexível e capaz de auto corrigir-se.
(Brundtland apud Hogan, 1995, p.78)
Restam ainda, além das políticas propostas pelos encontros e agendas em busca da minimização
das problemáticas ambientais, a atuação efetiva do Estado e o empenho e a consciência da
sociedade. Isto porque, os responsáveis diretos pela minimização dos problemas ambientais são
os diferentes Estados, os quais direcionam a economia de seus países, através dos órgãos
públicos; mas também é de responsabilidade da população, que habita cada um desses Estados,
que não põe em prática a lei da sobrevivência, que seria preservar a natureza, por ser
desinformada e, às vezes, alienada.
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3. Conclusão
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4. Referencias Bibliográficas
Andrade, T. , 2018.Inovação Tecnológica E Meio Ambiente: Dando Um Passo Acima. Rev.
Ambiente & Sociedade, Vol. Vii Nº. 1 Jan./Jun. 2004. Disponível Em:
Http://Www.Scielo.Br/Pdf/Asoc/V7n1/23538.Pdf Acesso: 29 Ago
Ab’ Saber, Aziz Nacib. 2005.Palestra Sobre Planejamento Urbano. Trabalho De Campo Da
Disciplina Geografia No Planejamento, Curso De Geografia, Uel. São Paulo,
Branco, Samuel Murgel. 1988. O Meio Ambiente Em Debate. São Paulo: Moderna,
Cavalcanti, Clovis. 1995desenvolvimento E Natureza. São Paulo: Cortez; Recife, Pe: Fundação
Joaquim Nabuco,
Hogan, Daniel Joseph; Vieira, P. F. 1995. (Orgs.). Dilemas Sócios Ambientais Desenvolvimentos
Sustentáveis. 2. Ed. Campinas: Unicamp,