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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Impacto Ambiental Da Industria

Anastácia Atanásio Rodrigo 708201977

Curso: Ensino de Geografia


Disciplina: Geografia Agraria e Industrial
Ano de Frequência: 3º
Docente: Msc. Osorio Joaquim Meneses

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Quelimane, Julho, 2022

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Aspectos  Introdução 0.5
Estrutura
organizacionais  Discussão 0.5
 Conclusão 0.5
 Bibliografia 0.5
Conteúdo  Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
 Descrição dos
Introdução 1.0
objectivos
 Metodologia
adequada ao objecto 2.0
do trabalho
Análise e  Articulação e
discussão domínio do discurso
académico
2.0
(expressão escrita
cuidada, coerência /
coesão textual)
 Revisão bibliográfica
nacional e
internacionais 2.
relevantes na área de
estudo
 Exploração dos 2.0
dados
ii
 Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
 Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre
linhas
Normas APA 6ª
 Rigor e coerência das
Referências edição em
citações/referências 4.0
Bibliográficas citações e
bibliográficas
bibliografia

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Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor
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Índice

Índice
Índice...............................................................................................................................................iv

1. Introdução.................................................................................................................................0

1.2. Objetivos...................................................................................................................................0

1.2.1. Geral 0

1.2.2. Específicos..............................................................................................................................0

1.3. Metodologias.............................................................................................................................0

2. Referencias Bibliográficas...........................................................................................................1

2.1. Industrialização e o Ambiente...................................................................................................1

2.2. Revolução Industrial E A Exploração Dos Recursos Naturais..................................................2

2.3. Iniciativas e desafios em busca de soluções à problemática ambiental.....................................4

3. Conclusão.....................................................................................................................................8

4. Referencias Bibliográficas............................................................................................................9

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1. Introdução
A Revolução Industrial é um importante fato histórico que modificou profundamente as relações
mantidas entre o homem e o meio ambiente. A exploração dos recursos naturais se tornou
predatória em prol da obtenção de capital. Como resultado, ao longo dos séculos XX e XXI
foram constatados quadros. Graves de poluição da água, do solo e do ar, por indústrias
localizadas tanto nos países desenvolvidos como naqueles em desenvolvimento dentre inúmeros
outros problemas ambientais. Diante desse quadro, é indispensável que essa questão seja
analisada com profundidade permitindo a adoção de medidas voltadas à proteção, preservação e
exploração sustentável dos recursos naturais remanescentes.

1.2. Objetivos
1.2.1. Geral
 Estudar o impacto ambiental da Industria

1.2.2. Específicos
 Analisar as transformações trazidas Industrial e a instauração de uma relação predatória
dos recursos naturais existentes no ambiente
 Saber a Importância discutir os motivos que tornam a sustentabilidade tão importante no século
XXI, e evidenciar as responsabilidades a serem assumidas globalmente para a manutenção de um
ambiente equilibrado.

1.3. Metodologias
Para a realização deste trabalho foi necessário a consulta bibliográfica e pesquisa documental.
Também foi imprescindível material já elaborado principalmente em livros e artigos científicos.

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2. Referencias Bibliográficas

2.1. Industrialização e o Ambiente


Neste capítulo, nossa discussão se remeterá a entender como se da o processo de industrialização,
Entretanto, antes de avançar no processo de industrialização, entendemos ser importante
compreender que:
A expressão indústria traduz, no seu sentido mais amplo, o conjunto de
atividades humanas que têm como objetivo a produção de mercadorias,
através da transformação dos produtos da natureza. Portanto a própria
produção artesanal doméstica, a corporativa e a manufatureira representam
formas de produção industrial, ou seja, um primeiro passo no sentido de
transformar a cidade efetivamente num espaço de produção (SPOSITO,
1988, p.42)
Nesse contexto pode-se considerar que, mesmo a manipulação mais simples, muitas vezes
entendida como simples “manufatura de fundo de quintal”, pode ser geradora de resíduos e
consequentemente contribuir com impactos ao meio ambiente. Esta noção, do que é impactante
ou não ocasiona a prática de poluir, e é dentro dessa perspetiva que discutiremos o processo de
industrialização brasileira e algumas de suas particularidades.

Para efeito deste trabalho vamos nos ater a reflexão sobre os impactos ambientais causados pelas
atividades industriais. Porém, não é por isso que vemos com menor importância os outros
impactos existentes os quais merecem profunda reflexão, pois estão relacionados às ações
indiscriminadas que levam à degradação ambiental e à exclusão social. Dentre estes, podemos
citar: a poluição das águas, a desertificação, a destruição da Matas e da Floresta, a intensificação
do uso dos agrotóxicos na agricultura, o analfabetismo, etc

Esses fatos podem ser acompanhados no decorrer da história da humanidade, na qual se percebe
que o homem está sempre em busca de novos horizontes a fim de se afirmar perante os outros
indivíduos e que está sempre voltado para o desenvolvimento de novas técnicas. Em
contrapartida, deixa para trás as normas de sobrevivência, ou seja, a conservação do meio em que
vive.

Segundo Spósito (1988), o desenvolvimento das técnicas se inicia quando o homem cria os
primeiros instrumentos para satisfazer suas primeiras necessidades. Mas, ao criar esses

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instrumentos não imaginava que estaria dando impulso a um sistema tão veloz e intensivo. O ato
necessário à sobrevivência transformou-se, ao longo da história da humanidade e acentuando-se
no modo de produção capitalista, em consumo intenso de mercadorias, ou seja, no consumismo
que é responsável pelos atuais impactos ambientais.

O consumismo é um processo eticamente condenável, pois faz com que as


pessoas comprem mais coisas do que realmente necessitam. Através de
sistemas complexos de propaganda, que envolvem sutilezas psicológicas e
recursos espetaculares, industriais e produtores em geral convencem a
população a adquirir sempre os novos modelos de carros, geladeiras,
relógios, calculadoras e outras utilidades, lançando fora o que já possui.
Esse processo garante aos fabricantes uma venda muito maior de seus
produtos, permitindo a ampliação contínua das instalações industriais
(BRANCO, 1988, p.43).
Para Spósito (1988), a cidade é o lugar que reúne as melhores condições para o desenvolvimento
do capitalismo, onde estão a força de trabalho e os meios de produção em larga escala. Portanto,
é o lugar da gestão e das decisões que orientam o desenvolvimento do próprio modo de produção,
que comandam a divisão territorial do trabalho e que articulam a rede urbana e a relação cidade/
campo; é em especial o lugar de realização do consumismo. Portanto, a dinâmica ambiental é um
processo que não se limita à utilização das reservas naturais no campo, mas saber utilizar todos os
espaços de forma consciente, em especial a cidade devido a expansão urbano-industrial.

2.2. Revolução Industrial E A Exploração Dos Recursos Naturais


A Revolução Industrial ocorrida na Inglaterra em meados do século XVIII, consolidou o
capitalismo industrial e com ele, novas formas de produção fundadas na utilização de máquinas,
na produção em massa e no estímulo ao consumismo.
Ao mesmo tempo, as relações entre homem e meio ambiente passaram a ser 3 predatórias para
viabilizar o acumulo de capital e a oferta dos mais diversos tipos de mercadorias. (LEAL, et al,
2018).

De acordo com Oliveira (2015, p.01):

Quando as primeiras indústrias surgiram, os problemas ambientais eram de


pequena dimensão, pois a população era pouco concentrada e a produção
era de baixa escala. As exigências ambientais eram mínimas e o símbolo do

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progresso, veiculada nas propagandas de algumas indústrias, era a fumaça
saindo das chaminés.
A percepção dessa fumaça como poluidora do ar e como causadora de diversas doenças
respiratórias, demorou para fazer parte da pauta de discussões dos grandes empresários. Poluição
e acúmulo de capital eram fundamentais para o desenvolvimento das nações e conquista de novos
mercados consumidores.

A construção de fábricas no ambiente urbano viabilizou a manutenção de um espaço de


circulação de recursos e materiais que potencializam a geração de resíduos, aumentam a
quantidade de poluentes lançados na atmosfera, nos recursos hídricos e/ou no solo. Permitiu
também a efetivação de uma rápida urbanização, liberação de mão de obra do campo em virtude
de ações como a Lei de Cercamentos, permitindo a formação de uma grande reserva de
trabalhadores sujeitos a baixos salários, péssimas condições laborais e de vida. Dentre as
inúmeras transformações e consequências resultantes da Revolução Industrial permeada pela
transição da manufatura para a produção mecânica, (Pott e Estrela 2017, p.271-272)

Pott e Estrela (2017, p.271-272) Destacam que os:

[...] desastres ambientais e o despertar de um novo pensamento produção e


a ascensão de novas tecnologias, alterou o modo de vida no planeta. Por
sua vez, a evolução da medicina possibilitou o tratamento para inúmeras
doenças, antes tidas como fatais, aumentando a expectativa de vida da
população, assim como a mão de obra disponível. Quase três séculos se
passaram desde a Revolução Industrial, porém a questão ambiental
começou a ser levantada somente no final da década de 1960 e início da de
1970. Anteriormente, alguns episódios demonstravam a influência do
crescimento desordenado na vida da população e na saúde do meio
ambiente, tidos como mal necessário para o progresso.
Como exemplo de catástrofes fatais que impulsionaram a elaboração de pesquisas que
relacionavam a ação da indústria, exploração da natureza e a poluição gerada em uma escala cada
vez maior, Pott e Estrela (2017, p.272) citam:

[...] alguns eventos de poluição atmosférica, como o que ocorreu no Vale


do Meuse, na Bélgica, em 1930, provocando a morte de 60 pessoas; em
1952, o smog em Londres, conhecido como “A Névoa Matadora”, que
ocasionou mais de quatro mil mortes, sendo o primeiro a promover a

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movimentação das autoridades de saúde e a atenção quanto à qualidade do
ar. [...] casos de contaminação de água, como o da Baía de Minamata no
Japão, em 1956, que até dezembro de 1974 registrou 107 mortes oficiais e
quase três mil casos em verificações.
Esses casos relacionados à chuva ácida, smog (mistura de poluentes), contaminação da água e
vários outros problemas que culminaram na morte de um número considerável de pessoas,
colocou em evidencia a sensibilidade da raça humana frente as reações natureza que estava sendo
explorada predatoriamente.

2.3. Iniciativas e desafios em busca de soluções à problemática ambiental


Como se pôde observar, no item anterior, o desafio à problemática ambiental tem início com as
primeiras revoluções industriais, nos Séculos XVIII e XIX, e se intensificou a partir do uso das
reservas naturais pelo modo de produção capitalista, o qual tem no consumo um de seus
princípios básicos (Branco, 1988).

O consumo demanda o aumento da produção e, consequentemente, o uso intensivo de matéria-


prima, o que contribui com a problemática ambiental.
No que tange à poluição do ar, o ramo industrial é responsável por 40 a
50% das emissões de oxido de enxofre, 50% do efeito estufa e 25% das
emissões de oxido de azoto. No que se refere à poluição da água, a
indústria contribui com 60% da demanda bioquímica de oxigênio e de
material em suspensão e 90% dos dejetos tóxicos na água. Quanto ao lixo,
o setor industrial descarrega 75% do lixo orgânico. Os impactos da
indústria sobre o meio ambiente são desiguais entre diferentes ramos de
atividades, uma vez que a poluição é condicionada pela matéria-prima e
pela energia utilizada no processo de produção e, ainda, pela intensidade de
incorporação de tecnologias limpas. Estimativas recentes indicam que
apenas 12% dos estabelecimentos industriais dos países desenvolvidos
concentram 20% do valor adicionado, são responsáveis por 2/3 do total da
poluição industrial (OCDE apud Cavalcanti, 1995, p.399).
Este fato, aliado ao desrespeito com o meio ambiente e o individualismo característico do modo
de produção capitalista, tem proporcionado o aumento de fatores negativos, tornando a
problemática ambiental mais complexa. Portanto, ao analisar a problemática ambiental,
especificamente a gerada pela produção industrial, deve-se observar os diferentes tipos de
atividades desenvolvidas. Além disso, devem-se levar em conta os custos e os aspectos do

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mercado que são fatores decisivos na mudança de interesses estratégicos. Assim, o pior dos
poluidores pode se tornar o modelo de virtude ambiental desde que aspectos técnicos econômicos
e de mercado apontem para essa direção.

Neste contexto, existem várias relações a serem analisadas como a relação entre a indústria e a
agricultura que, além de estarem relacionadas, não se limitam às áreas de produção e de
processamento da matéria-prima, mas a todo lugar que possa ser utilizado para a ampliação do
capital. Isto inclui as regiões periféricas e também as “áreas metropolitanas, onde se reúnem as
condições necessárias para o desenvolvimento capitalista” (Spósito, 1989).

Esta relação agro-industrial reúne também as pequenas atividades industriais que funcionam
como um complemento, servindo de suporte para os chamados CAI’s (Complexos
Agroindustriais). Estas atividades podem se localizar nas proximidades desses complexos ou
mesmo em locais afastados para agregar valor, ou seja, uma estratégia de “territorialização do
capital” (Martine, 1996).

Portanto, pode-se considerar que a problemática ambiental está interligada com a introdução de
inovações e a abertura de novos espaços para a economia cada vez mais especulativa. Este tipo de
ação acarreta danos ao meio ambiente caso não tenha sido planejado, ou o planejamento seja
falho com respeito aos cuidados específicos, ao manejo.

Assim, para conter ou minimizar o crescimento econômico sem comprometer completamente o


meio ambiente seria necessário que as inovações estivessem imbuídas de objetivo comum a todas
as Nações. A cumplicidade entre países economicamente desenvolvidos e em desenvolvimento
levaria a uma nova ordem em busca da preservação da qualidade de vida. Assim, a intervenção
do setor público sobre a problemática ambiental abarcaria, de forma aberta, consistente e
construtiva, diversos setores em prol de ações mais integrativas, capazes de transpor o nível da
preocupação do ambiente físico (Hogan, 1995)

Neste contexto é importante mencionar o professor Aziz Nacib Ab´Saber que sabiamente coloca
a visão holística como solução dos problemas urbanos e da rigidez no planejamento em busca da
racionalidade em geral. Para esse autor tudo deve ser mensurado, na tentativa de evitar
transtornos futuros, e deve-se, portanto, lançar mão dos conhecimentos de todas as áreas, “nada

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deve escapar, tudo deve ser analisado desde a direção do vento aos tipos de rochas que rolam no
local” (AB’SABER, Palestra, São Paulo, 2005).

Neste contexto surge pela primeira vez, em 1973, o conceito se desenvolvimento sustentável com
o nome de ecodesenvolvimento, que buscava ultrapassar algumas questões deixadas pelo
Relatório do Clube de Roma, que trazia em seu bojo duas visões distintas e contraditórias,
mantendo separadas as questões ambientais e o desenvolvimento econômico (Romeiro, 1999).

Para Cavalcanti (1995), a concepção de ecodesenvolvimento, posteriormente adotado como


desenvolvimento sustentável, seria uma alternativa para a política de desenvolvimento. A visão
do ecodesenvolvimento para esse autor integra basicamente seis aspectos:

[,,,] a satisfação das necessidades básicas; a solidariedade com as gerações


futuras; a participação da população envolvida; a preservação dos recursos
naturais e do meio ambiente em geral; a elaboração de um sistema social
garantindo emprego, segurança social e respeito a outras culturas, e
programas de educação (p.31).

Romeiro (1999) reconhece que o progresso técnico minimiza os limites ambientais, mas não os
elimina, e que o desenvolvimento econômico, é condição necessária, mas não suficiente, para
eliminar a pobreza e a disparidade social.

Cavalcanti (1995) parte do princípio de que o indivíduo precisa satisfazer suas necessidades
básicas sem esquecer as gerações futuras e, para isso, deve se envolver na preservação ambiental
e na construção de um sistema social mais digno que garanta essas necessidades, as quais viriam
com emprego, segurança e respeito através da educação.

O conceito de desenvolvimento sustentável volta a ser utilizado, em 1987, com uma posição
bastante otimista pelo ambientalismo, após a publicação do Relatório da Comissão Mundial sobre
Meio Ambiente e Desenvolvimento, intitulado “Nosso Futuro Comum”, mais conhecido como
Relatório Brundtland, que estava mais centrado na questão de como alcançar o referido
desenvolvimento. Este Relatório, que nasceu das preocupações da sociedade com o meio
ambiente, definiu novos paradigmas que deveriam passar a nortear as relações humanas.

Assim, desenvolvimento sustentável é

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[...] aquele que atende às necessidades do presente sem comprometer a
possibilidade de as gerações futuras atenderem a suas próprias
necessidades. Ele contém dois conceitos-chave: 1. o conceito de
“necessidades”, sobretudo as necessidades essenciais dos pobres do mundo,
que devem receber a máxima prioridade; 2. a noção das limitações que o
estágio da tecnologia e da organização social impõe ao meio ambiente,
impedindo-o de atender as necessidades presentes e futuras [...].
Em seu sentido mais amplo, a estratégia do desenvolvimento sustentável
visa promover a harmonia entre os seres humanos e entre a humanidade e a
natureza. No contexto específico das crises do desenvolvimento e do meio
ambiente surgidas na década de 80 - que as atuais instituições políticas e
econômicas nacionais e internacionais ainda não conseguiram e talvez não
consigam superar – a busca do desenvolvimento sustentável requer:
• um sistema político que assegure a efetiva participação dos cidadãos no
processo decisório;
• um sistema econômico capaz de gerar excedentes e Know-how técnico
em bases confiáveis e constantes;
• um sistema social que possa resolver as tensões causadas por um
desenvolvimento não equilibrado;
• um sistema de produção que respeite a obrigação de preservar a base
ecológica do desenvolvimento;
• um sistema tecnológico que busque constantemente novas soluções • um
sistema internacional que estimule padrões sustentáveis de comércio e
financiamento ;
• um sistema administrativo flexível e capaz de auto corrigir-se.
(Brundtland apud Hogan, 1995, p.78)

Restam ainda, além das políticas propostas pelos encontros e agendas em busca da minimização
das problemáticas ambientais, a atuação efetiva do Estado e o empenho e a consciência da
sociedade. Isto porque, os responsáveis diretos pela minimização dos problemas ambientais são
os diferentes Estados, os quais direcionam a economia de seus países, através dos órgãos
públicos; mas também é de responsabilidade da população, que habita cada um desses Estados,
que não põe em prática a lei da sobrevivência, que seria preservar a natureza, por ser
desinformada e, às vezes, alienada.

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3. Conclusão

Chegado ao termino do presente trabalho Considero que a problemática ambiental relacionada às


atividades industriais é resultado de políticas públicas que não se preocuparam em mensurar os
efeitos negativos que iriam causar futuramente. Assim, o planejamento e a adequação a legislação
deveriam minimizar os efeitos negativos causados na relação entre as partes interessadas, ou seja,
entre a população e os donos dos meios de produção, pois o processo urbano-industrial não é
estático. Diante do exposto, fica evidente que embora a industrialização tenha impulsionado a
efetivação de mudanças profundas na sociedade, inicialmente nos países desenvolvidos e, em
seguida nas nações em desenvolvimento, o desejo de capital se sobrepôs à responsabilidade
ambiental que todos deveriam assumir por décadas. O atual quadro de destruição dos recursos
naturais exige uma postura ativa e imediata de todos os cidadãos, uma vez que, os problemas
ambientais afetam todo o planeta.

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4. Referencias Bibliográficas
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