Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Comercio E Turismo
1
Quelimane, junho, 2020
Folha de Feedback
Classificação
Categorias Indicadores Padrões Pontuação Nota do
Subtotal
máxima tutor
Capa 0.5
Índice 0.5
Aspectos Introdução 0.5
Estrutura
organizacionais Discussão 0.5
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
Descrição dos
Introdução 1.0
objectivos
Metodologia
adequada ao objecto 2.0
do trabalho
Articulação e
domínio do discurso
académico
Conteúdo 2.0
(expressão escrita
cuidada, coerência /
coesão textual)
Análise e
Revisão bibliográfica
discussão
nacional e
internacionais 2.
relevantes na área de
estudo
Exploração dos
2.0
dados
Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
ii
Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre
linhas
Normas APA 6ª
Rigor e coerência das
Referências edição em
citações/referências 4.0
Bibliográficas citações e
bibliográficas
bibliografia
iii
Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
iv
Índice
1. Introdução.................................................................................................................................0
1.2. Objetivos....................................................................................................................................0
1.2.1. Geral0
1.2.2. Específicos..............................................................................................................................0
1.3. Metodologias............................................................................................................................0
2. Revisão Bibliográfica..................................................................................................................1
3. Conclusão.................................................................................................................................8
4. Referencias Bibliográficas........................................................................................................9
v
1. Introdução
A atividade turística é caracterizada pela locomoção de pessoas entre países, regiões e Estados,
gerando um fenômeno social diretamente relacionado com a economia. Esta atividade promove o
consumo de bens e serviços ofertados em determinados espaços físicos que não correspondem ao
ambiente onde o turista reside. Trata-se de um segmento de relevante importância para a
economia mundial, o qual tem apresentado um crescimento bastante significativo associado à
característica de ser um fenômeno que por suas especificidades produz uma relação de
aproximação e indução de atividades intensivas em capital humano, além de gerar expressiva
capacidade de encadeamento com atividades amplamente diversificadas. Essa característica
intrínseca de atividade intensiva de mãode-obra se adequa a economias em diferentes estágios de
desenvolvimento, desde que ofereçam atributos complementares como atrativos naturais e uma
infra-estrutura econômico-social-cultural capaz de gerar uma demanda que busca alternativas de
bem estar.
1.2. Objetivos
1.2.1. Geral
Estudar a evolução do comercio e turismo
1.2.2. Específicos
Identificar a intrinsica relacao do comércio e turismo
Descrever as vantagens e desvantagens
Saber a Importância do comércio e turismo para os pontos turísticos
1.3. Metodologias
Para a realização deste trabalho foi necessário a consulta bibliográfica e pesquisa documental.
Também foi imprescindível material já elaborado principalmente em livros e artigos científicos.
1
2. Revisão Bibliográfica
Desta forma, com essa diversidade de definições, observa-se que no Turismo não existe, assim
como na Ciência Econômica um campo teórico totalmente definido, da mesma forma que tais
teorias ou definições vêm se aperfeiçoando ou aprimorando, à medida que tal atividade se
desenvolve e passa a ser principal fonte de renda de diversas localidades no mundo.
Até então procuramos definir o que viria a ser o Turismo em geral, e em todos seus aspectos,
entretanto, é necessário tratarmos do turismo de negócio em particular, como um segmento
consolidado no mercado turístico. Este abrange as viagens dos profissionais de empresas e
corporações, inclusive governamentais, para o desenvolvimento dos negócios referentes aos
1
diversos setores de atividades, sejam elas comerciais, industriais ou de serviços. Estabelecer
contatos e reuniões, abrir novos mercados, comprar ou vender bens e serviços, firmar convênios e
contratos, 14 são alguns dos motivos que fazem que os funcionários e os dirigentes de uma
organização se desloquem de suas sedes. (Barros, 2005) 2 .
É nesse sentido de assimilar o valor e as interações do turismo que fazemos uma revisão de
pontos relevantes da literatura sobre o assunto.
Nos dias atuais quando se faz referência ao turismo na verdade temos que salientar que este
incorpora o conceito de sustentabilidade. O turismo sustentável caracterizar-se por fatores
objetivos que apesar de buscar o desenvolvimento dos destinos receptores, têm a
responsabilidade social de preservar o meio ambiente e a cultura local. Transformar a riqueza
potencial em riqueza real é um fim econômico por excelência, mas tem-se que manter um nível
2
de atividade compatível com a capacidade de suporte do espaço geográfico e social que está
sendo tratado.
Leandro Lopes, (2000), em sua tese de doutorado defendida na Universidade de São Paulo chama
este fenômeno de “processo de cientifização do turismo”. Este fenômeno está muito associado ao
próprio desenvolvimento desta atividade econômica no mundo, dado que muitos países têm no
turismo, não mais uma atividade complementar, mas sua principal fonte de renda, o que Valls
(2004) chama de "turistização das economias".
O emérito pensador do turismo moderno Boullon (1997, p. 121) procedendo a uma detalhada
reflexão teórica, analisando em qual setor melhor se enquadraria o turismo, chegou a algumas
conclusões a respeito, expressando:
Fica claro que o turismo não pertence ao setor primário, pois ainda que o
turismo utilize os atrativos naturais, não os extrae (como a mineração) nem
os produz (como a agricultura ou pecuária); portanto, o turismo não
“explora” os atrativos naturais, somente os “usa”. Da mesma forma pode-se
afirmar que o turismo não é um resultado da construção porque esta produz
obras físicas como estradas, pontes, represas, casas, aeroportos, hospitais,
etc., os quais prestam diversos serviços. (Boullon 1997, p. 121)
Prosseguindo suas observações diz que:
4
Geração de divisas: os gastos gerados por esta atividade podem ser assim classificados:
primários - são os gastos efetuados pelos turistas estrangeiros no destino recetor. Esse tipo de
geração de divisas provoca receitas equiparadas à exportação, enquanto os demais geram
receitas iguais à importação; secundários diretos – são definidos como os gastos turísticos que
se repercutem noutros setores da economia; secundários indiretos – são provenientes das
empresas estrangeiras na contratação de serviços, o serviço de bordo contratado pelas
companhias aéreas nos locais de destino; induzidos – correspondem aos valores que são
pagos aos prestadores de serviços e fornecedores que geram consequentemente gastos com
aluguer, salários, além de outros
Revitalização da atividade económica e estímulo à atividade empresarial: os programas
de incentivo à atividade turística promovem a instalação de novos empreendimentos, como
também promove noutras atividades económicas.
Autores como, por exemplo, Aucilino e Calvente (2001) citado por Lemos (2005:93), Harvey
(2006), Thevenin (2009) mencionam como fatores negativos da atividade o facto de que a
indústria do turismo é responsável pelo aparecimento de um monopólio, pois concentra nas mãos
de pequenos grupos económicos, os lucros oriundos da atividade.
Segundo Lemos, Rezende e Rezende (2005), Coriolano e Rodrigues (2006) e Schofield (2011),
os impactos económicos negativos são observados principalmente através do aumento da inflação
e dos preços praticados na localidade, os efeitos da sazonalidade, que gera desemprego
geralmente na baixa estação, o aumento das importações decorrentes da necessidade de atender
às necessidades dos turistas, e o vandalismo, uma vez que muitas vezes o desrespeito por parte do
visitante acaba por degradar os ambientes visitados.
Lickorish e Jenkins (2003), Beni e Eusébio (2006), Shofield e Thompson (2007), acrescentam
que, além dos impactos económicos, ocorrem também os impactos sociais, relacionados com o
turista. Dentre os impactos sociais negativos da atividade turística, temos:
5
O turismo traz muitas vezes alterações nos usos e costumes da comunidade recetora, que
passa a adquirir um novo modo de vida
Acaba por estimular o surgimento da prostituição, o consumo e venda de drogas, uma
série de conflitos e episódios de violência;
Em muitos casos, acaba por tornar a comunidade envolvida dependente das grandes
empresas turísticas, que passam muitas vezes a decidir, em seu próprio benefício, em
detrimento aos reais interesses da comunidade;
7
3. Conclusão
O turismo, como atividade econômica, apresenta um mercado competitivo, uma oferta
multifacetada composta de muitos produtos de nível diferente capaz de dar respostas a um
universo de turistas com anseios e objetivos que compõem diversificados segmentos de demanda.
Essa atividade vem no decorrer do tempo se consolidando como uma sólida ferramenta para o
desenvolvimento de áreas geográficas dotadas de atrativos naturais especiais, Como decorrência
direta das análises ora inseridas, ficou evidenciado que essa atividade se constitui em um vetor
que vem gradativamente crescendo de importância na formação do PIB. Na formulação de uma
estratégia desenvolvimentista o turismo merece ser contemplado como um novo paradigma
multiplicador de oportunidades, podendo vir a se constituir em uma ponderável parcela de um
modelo inovador de desenvolvimento local.
8
4. Referencias Bibliográficas
Barros, Bianca Velozo200523 De Junho,. Entrevista Realizada Com A Agência Futura Viagens E
Turismo Em
Beni, Mário Carlos. 1997.Análise Estrutural Do Turismo. 2ª Ed. São Paulo: Senac, 1998
Boullon, R. Planejamento Do Espaço Turístico. Bauru: Edusc,
Cunha, Licínio. Economia E Política Do Turismo. 1ª Ed. São Paulo: Mcgrawhill, 1997
Lemos, L. O Valor Turístico: 2003. (Re)Definindo A Economia Do Turismo. Porto Alegre:
Pucrs,
Lickorish e Jenkins (2003), Beni e Eusébio (2006),
Muller e Jason (Re)Definindo A Economia Do Turismo. Porto Alegre: Pucrs,
Mendonça e Garrido (2009), e Goeldner e Ritchie (2012),
Rahim, M. A., Bonoma, T. V. Managing Organizational Conflict: A Model For Diagnosis
And Intervention. Psychological Reports, V. 44, [S.N.], P. 1323-1344, 1979.
Shofield e Thompson 2007Revitalização da atividade económica e estímulo à atividade
empresarial
Saab, William George Lopes. 1999Considerações Sobre O Desenvolvimento Do Setor De
Turismo No Brasil. Rio De Janeiro, Bndes Setorial,
Moletta, Vânia Beatriz Florentino. Turismo De Negócios. Porto Alegre: Sebrae/Rs, 2003
Valls, Josep-Francesc. 2004.Gestión De Destinos Turísticos Sostenibles. Espanha: Ediciones
Gestión,
WILTGEN, R. S532-539, jul.1991.. Notas sobre polarização e desigualdades regionais. Ensaios
FEE, Porto Alegre, v. 12, n. 2, p.