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Sistema Cardiovascular
Sistema Cardiovascular
Metodologia adequada
2.0
ao objecto do trabalho
Articulação e domínio
do discurso académico
Conteúdo (expressão escrita 2.0
cuidada, coerência /
Análise e coesão textual)
discussão Revisão bibliográfica
nacional e internacionais
2.
relevantes na área de
estudo
Exploração dos dados 2.0
Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
Paginação, tipo e
Aspectos tamanho de letra,
Formatação 1.0
gerais parágrafo, espaçamento
entre linhas
Normas APA
Rigor e coerência das
Referências 6ª edição em
citações/referências 4.0
Bibliográficas citações e
bibliográficas
bibliografia
Índice
Introdução ................................................................................................................................... 5
Conclusão ................................................................................................................................. 16
O trabalho vai debruçar sobre o sistema cardiovascular, sabe-se que o sistema cardiovascular
do corpo humano é constituído pelo coração e pelos vasos sanguíneos. Esse sistema tem como
papel principal operar a circulação do sangue no organismo, garantindo, dessa forma, que
oxigénio e nutrientes sejam levados até as células e que os resíduos metabólicos sejam
transportados até seu local de eliminação. Além disso, também permite, indirectamente, que
nosso corpo seja capaz de proteger-se contra infecções, uma vez que é no sangue que
encontramos células e proteínas de defesa.
Objectivo geral:
Objectivos específicos:
Metodologia de pesquisa
A metodologia empregada para este trabalho é a revisão bibliográfica. Além dos escritos
disponibilizados, procurou-se relacionar os pensamentos dos autores sobre a célula transporte
através da membrana celular e regulação das funções corporais mais comuns.
O trabalho apresenta a seguinte estrutura: parte externa: capa de rosto, contracapa, folha de
feedback e índice; parte interna: introdução, desenvolvimento, conclusão e referências
bibliográficas.
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1. Sistema Cardiovascular
Woods, Froelicher e Motzer (2005), afirmam que o sistema cardiovascular do corpo humano é
constituído pelo coração e pelos vasos sanguíneos. Esse sistema tem como papel principal
operar a circulação do sangue no organismo, garantindo, dessa forma, que oxigénio e
nutrientes sejam levados até as células e que os resíduos metabólicos sejam transportados até
seu local de eliminação. Além disso, também permite, indirectamente, que nosso corpo seja
capaz de proteger-se contra infecções, uma vez que é no sangue que encontramos células e
proteínas de defesa.
Segundo Woods et al. (2005), o sistema cardiovascular é composto pelo coração e pelos vasos
sanguíneos. A seguir observa-se, um pouco mais a respeito dessas estruturas:
1.1.1. Coração
Salles e Oliveira (2000), refere que o coração é um órgão musculoso, localizado atrás do osso
esterno, que atua garantindo a propulsão do sangue, funcionando, portanto, como uma bomba.
Assim como em aves e outros mamíferos, o coração humano apresenta quatro cavidades: dois
átrios e dois ventrículos. O átrio esquerdo comunica-se com o ventrículo esquerdo, e o átrio
direito comunica-se com o ventrículo direito. Valvas presentes no coração impedem o refluxo
de sangue. Não há comunicação entre os lados esquerdo e direito, sendo observada a
circulação de sangue rico em gás carbónico do lado direito e a de sangue rico em oxigénio do
lado esquerdo (Woods et al. (2005).
Figura 1: O coração funciona como uma grande bomba que garante o impulsionamento do sangue
para as diferentes partes do organismo.
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O coração humano apresenta o tamanho aproximado de um punho fechado e possui três
camadas formando suas paredes: pericárdio, miocárdio e endocárdio. Pericárdio é a camada
mais externa, miocárdio é a camada mediana, e endocárdio é a camada interna.
O miocárdio é formado por tecido muscular cardíaco e sua espessura não é a mesma em
todo o órgão. No ventrículo esquerdo, ele se apresenta mais espesso que no ventrículo
direito, enquanto nos átrios apresenta-se relativamente fino. Essa espessura está
relacionada com a pressão que deverá ser gerada para o impulso do sangue. Como o
ventrículo esquerdo garante o bombeamento do sangue para o corpo, sua parede é mais
espessa (Potter & Perry, 2005).
Para Potter e Perry (2005), o coração bombeia o sangue graças a um ritmo cíclico de
contracção e relaxamento. Denomina-se de sístole a fase de contracção desse ciclo, enquanto
a fase de relaxamento é denominada diástole. Os batimentos cardíacos são originados em um
sistema próprio do órgão. O chamado nó sinoatrial produz impulsos eléctricos que
rapidamente se propagam pelo tecido cardíaco.
Na definição de Woods et al. (2005), os vasos sanguíneos são responsáveis por garantir o
transporte do sangue pelo corpo. No sistema circulatório humano, o sangue circula sempre
dentro dos vasos, sendo, portanto, um sistema circulatório fechado. Podemos distinguir três
tipos principais de vasos sanguíneos: artérias, veias e capilares.
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Wood et al. (2005), refere que:
Artérias: são vasos sanguíneos que garantem o transporte do sangue do coração para todas as
partes do organismo. Elas possuem paredes resistentes, sendo essa uma característica
importante para suportar o sangue sob alta pressão que sai do coração.
Veias: são vasos sanguíneos que garantem o retorno do sangue dos vários tecidos do corpo
para o coração. Possuem paredes um pouco mais delgadas que as artérias e destacam-se por
possuir valvas, que impedem o refluxo de sangue.
Capilares: são vasos sanguíneos pequenos e que possuem uma parede muito delgada, formada
apenas por uma camada de células. É nos capilares que ocorrem as trocas de substâncias entre
o sangue e o líquido intersticial.
A hipertensão arterial ou pressão alta, é uma doença que ataca os vasos sanguíneos, coração,
cérebro, olhos e pode causar paralisação dos rins. Ocorre quando a medida da pressão se
mantém frequentemente acima de 140 por 90 mmHg. Segundo Salles e Oliveira (2000), essa
doença é herdada dos pais em 90% dos casos, mas há vários factores que influenciam nos
níveis de pressão arterial, entre eles:
1.2.1. Sintomas
Os sintomas da hipertensão costumam aparecer somente quando a pressão sobe muito: podem
ocorrer dores no peito, dor de cabeça, tonturas, zumbido no ouvido, fraqueza, visão embaçada
e sangramento nasal.
Segundo Powers e Howley (2005), o exercício físico provoca uma série de respostas
fisiológicas, resultantes de adaptações autonómicas e hemodinâmicas que vão influenciar o
sistema cardiovascular. Diversos estudos demonstraram o seu efeito benéfico sobre a pressão
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arterial. Sendo a hipertensão arterial sistémica uma entidade de alta prevalência e elevada
morbimortalidade na população, o exercício físico tem importante papel como elemento não
medicamentoso para o seu controle ou como adjuvante ao tratamento farmacológico.
O coração dispõe de uma circulação própria, com vasos sanguíneos que chegam a todas as
suas estruturas, à semelhança dos restantes órgãos do corpo, pois tal como o cérebro ou os
rins contam com vasos específicos. Os vasos sanguíneos do coração são as artérias e as veias
coronárias. O superficial conhecimento da sua anatomia permite compreender as diversas
consequências da doença coronária, pois dependem do sector específico do coração privado
de circulação (Potter & Perry, 2005).
Para Potter e Perry, (2005), as artérias coronárias, que proporcionam ao coração o sangue
oxigenado, têm origem na aorta, a grande artéria para onde o ventrículo esquerdo, após cada
contracção, bombeia o seu conteúdo.
Este vaso tem origem na aorta, por trás da artéria pulmonar e à frente da aurícula esquerda.
Após cerca de 0,5 a 2 cm do percurso, a artéria bifurca-se em dois ramos principais: o ramo
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interventricular anterior, que se dirige para baixo, ao longo do sulco interventricular anterior,
rodeia a ponta do coração e finalmente sobe, através de um curto trajecto pelo sulco
interventricular posterior, e o ramo circunflexo, que percorre o sulco auriculoventricular
esquerdo para logo se inflectir para a esquerda e para trás, emitindo ao longo do seu trajecto
ramificações que se dirigem para a aurícula esquerda e para o ventrículo esquerdo (Woods et
al., 2005).
Este vaso origina-se na aorta, por trás da artéria pulmonar e à frente da aurícula direita,
dirigindo-se para trás pelo sulco auriculoventricular direito, emitindo no seu percurso diversos
ramos que, por sua vez, dão origem a inúmeras ramificações mais pequenas. Uma das
principais é o ramo marginal direito, que circula pelo lado direito até à ponta do coração,
irrigando a maioria do ventrículo direito. Outro igualmente importante é o ramo
interventricular posterior, que constitui o prolongamento final da artéria, descendo pelo sulco
interventricular posterior, embora não chegue até à ponta, irrigando a porção posterior do
septo interventricular e a porção adjacente do ventrículo esquerdo.
Após irrigar o tecido cardíaco, o sangue já pobre em oxigénio passa para uma rede de
pequenas veias que se vão unir entre si, formando vasos cada vez maiores, que se encarregam
de o transportar novamente para o interior do coração, mais precisamente para a aurícula
direita (Woods et al. 2005).
As várias artérias coronárias têm inúmeras ramificações que as unem entre si, o que constitui
uma grande vantagem, pois caso alguma deixe de irrigar um determinado sector do coração,
outra pode compensar o seu funcionamento, evitando qualquer prejuízo (Woods et al., 2005).
Segundo Salles e Oliveira (2000), o coração é um órgão que pode ser considerado como duas
“bombas” separadas, a direita que envia o sangue para os pulmões e a esquerda que o envia
para os órgãos periféricos. Por sua vez, em cada uma delas encontramos uma aurícula e um
ventrículo que se contraem e relaxam sequencialmente para impulsionarem o sangue.
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O intervalo entre o fim de uma contracção e o início da seguinte é designado ciclo cardíaco.
Neste ciclo existem uma fase de relaxamento (diástole) e um período de contracção (sístole).
O débito cardíaco consiste no número de litros de sangue bombeados pelo coração em cada
minuto; em repouso oscila entre 4-6 L/min e durante o exercício físico pode aumentar até
cerca de 7 vezes este valor.
O músculo cardíaco é irrigado por duas artérias coronárias que têm origem no início da
artéria aorta ascendente. Durante a diástole, quando a válvula aórtica está encerrada, a
pressão diastólica aórtica transmite-se sem impedimentos, através dos seios de Valsalva,
para as artérias coronárias. O arco aórtico e os seios de Valsalva funcionam como um
pequeno reservatório que permite a manutenção de um fluxo coronário relativamente
uniforme durante esta fase do ciclo cardíaco (Woods et al., 2005).
As veias direccionam o sangue para o coração e a quantidade de sangue que chega a esse
órgão é bombeada. De acordo com a lei de Frank-Starling, alterações no retorno venoso
alteram o débito cardíaco, que por sua vez, influencia a pressão arterial.
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A regulação cardiovascular é realizada principalmente por alterações na resistência
vascular periférica e no débito cardíaco. A quantidade de sangue adequada para atender as
necessidades metabólicas dos órgãos e tecidos deve ser mantida, enquanto a pressão
arterial é controlada.
Para Powers & Hawley (2005), a regulação da pressão arterial a curto prazo está relacionada à
actividade dos barorreceptores arteriais, receptores sensoriais que respondem ao estiramento
da parede arterial. O reflexo barorreceptor arterial é formado por duas alças: a sensorial
(barorreceptores arteriais, fibras aferentes, centros bulbares cardiovasculares) e a efetora
(eferências simpáticas e parassimpáticas, coração e vasos sanguíneos periféricos).
De acordo com Powers & Hawley (2005), mesmo o coração fora do corpo e, portanto sem
influências nervosas, físicas ou químicas, era capaz de responder com maior força de
contracção frente a aumentos de volume de sangue ventricular. A partir desta descoberta, foi
postulada a lei do coração que algum tempo depois recebeu o nome de lei de Frank-Starling
em homenagem aos seus descobridores.
A lei de Frank-Starling
4. Mesmo assim, a combinação dos efeitos de redução importante da frequência, com leve
diminuição da força de contracção, pode diminuir o bombeamento ventricular em 50% ou
mais.
Efeito da temperatura
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3. Isso é decorrente do fato de o calor aumentar a permeabilidade das membranas do
músculo cardíaco aos íons que controlam a frequência cardíaca;
O sangue circula de maneira contínua pelo nosso corpo, sendo impulsionado pela contracção
do coração. Para realizar um circuito completo pelo organismo, o sangue deve passar duas
vezes pelo coração, sendo a nossa circulação, portanto, do tipo dupla.
Segundo Woods et al., (2005), o sangue ao chegar ao nosso coração, vindo do corpo, o sangue
encontra-se rico em gás carbónico. Ele é trazido por meio das veias cavas inferior e superior,
que o lançam no interior do átrio direito. Do átrio direito, ele passa para o ventrículo direito,
que irá bombeá-lo em direcção aos pulmões. O sangue é levado para os pulmões pelas artérias
pulmonares. Após sofrer a hematose nos pulmões, ele, agora rico em oxigénio, retorna ao
coração por meio das veias pulmonares.
Essas veias lançam o sangue no interior do átrio esquerdo. O sangue então flui para o
ventrículo esquerdo, sendo impulsionado para o corpo por meio da artéria aorta. Essa
artéria então se ramifica, levando sangue para diferentes partes do corpo. Nos tecidos, ele
fornecerá oxigénio e receberá gás carbónico, produzido no processo de respiração celular
pelas células (Woods et al., 2005).
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1.10. A resposta integrativa durante a actividade física
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Conclusão
Conclui-se que o suprimento das necessidades básicas para a sobrevivência e desempenho das
funções de uma célula no corpo humano depende de um sistema que transporte de maneira
eficaz uma variedade enorme de produtos. O sistema cardiovascular, com todos os seus
componentes, entre eles o sangue, tem esta capacidade.
No entanto, o desempenho efectivo dessas funções não seria possível se não houvesse o
movimento do sangue através do circuito fechado formado pelos vasos sanguíneos. Para que
isso ocorra, é necessário que dentro do circuito haja diferença de pressão. Esta diferença é
gerada pelo coração que funciona como uma bomba. Ao se contrair, o coração propele o
sangue pelos vasos sanguíneos e o distribui para os vários tecidos.
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Referências bibliográficas
Potter, P. & Perry A. (2005). Fundamentos de enfermagem. (5ª.ed.). Rio de Janeiro, Brasil:
Guanabara Koogan.
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