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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação a Distância

1º Trabalho de Campo

Amilcar Izequiel Andate

Codigo: 708224037

Docente:

Curso de Licenciatura em Gestão Ambiental

Disciplina: Ecossistema da Terra

Ano de frequencia :1º Ano

1
Tete, Outubro de 2022

Folha de feedback

Categoria Indicadores Padrões Classificação


Pontuação Nota
Máxima do Subtotal
tutor
Estrutura Aspecto  Capa 0.5
organizacional  Índice 0.5
 Introdução 0.5
 Discussão 0.5
 Conclusão 0.5
 Bibliografia 0.5
Conteúdo Introdução  Contextualização (indicação
clara do problema) 1.0
 Descrição dos objectivos 1.0
 Metodologia adequada ao 2.0
objecto do trabalho
Analise e  Articulação e domínio do 2.0
discussão discurso académico (expressão
escrita cuidada, coerência
/coesão textual)
 Revisão bibliográfica nacional e 2.0
internacionais relevantes na área
de estudo
 Exploração dos dados 2.0
Conclusão  Contributos teóricos 2.0
Aspectos Formulação  Paginação, tipo e tamanho de 1.0
gerais letra, paragrafo, espaçamento
entre linhas
Referênci Normas APA 6  Rigor e coerência das citações
as edição em /referências bibliográficas
bibliográf citações e 4.0

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icas bibliográfica

Recomendações de melhoria:

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Índice
Introdução...................................................................................................................................5

Objectivos...................................................................................................................................6

Objectivos gerais.....................................................................................................................6

Objectivos específicos.............................................................................................................6

Metodologia................................................................................................................................6

Desenvolvimento........................................................................................................................7

Conclusão..................................................................................................................................11

Bibliografia...............................................................................................................................12

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Introdução

O estudo de sistemas ecológicos envolve a descrição da sua estrutura e função, o que é


facilitado pelo uso da simbologia de circuitos de Odum (1971).

Um ecossistema é um sistema de organismos vivos e do meio com o qual trocam matéria e


energia. Um ecossistema contém componentes bióticos (plantas, animais, microorganismos) e
abióticos (água, solo, etc.) que interagem para formar uma estrutura com uma função. Os
limites de um ecossistema são mais comumente difusos e portanto arbitrariamente definidos,
como uma área de floresta ou de campo. Estrutura é definida pela interação e arranjo dos
componentes do sistema. Função é definida pelo processo de receber entradas e produzir
saídas. As entradas e saídas de um sistema são os fluxos que entram e saem do sistema. Uma
comunidade é formada por componentes bióticos do ecossistema. Populações são grupos de
organismos do mesmo grupo taxonômico (geralmente espécies) e podem ser estudadas como
sistemas separados.

Em ecossistemas é importante estudar o fluxo de energia e matéria. A matéria viva é


altamente organizada, ou seja, a sua entropia é baixa, e manter tal nível de organização contra
a tendência natural de aumento de entropia demanda energia (Lehninger 1977). A radiação
solar é a principal fonte de energia dos oganismos de um ecossistema, entrando via
fotossíntese. O fluxo de energia dentro do ecossistema é unidirecional, não havendo
reciclagem de energia, o que é explicado pelas leis da termodinâmica. Em todos os degraus da
cadeia alimentar parte da energia que entra no sistema via fotossíntese é convertida em calor,
e parte é usada para incrementar a biomassa dentro do sistema ou sai do sistema na forma de
biomassa animal ou vegetal. O restante da energia solar incidente participa de processos quase
físicos, nos quais se inclui a transpiração. A energia que entra e sai de um ecossistema é
necessária ao fluxo cíclico de matéria dentro do ecossistema.

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Objectivos

Objectivos gerais

 Analisar as condições de um ecossistema.


 Explicar os níveis tróficos.

Objectivos específicos

 Mencionar as causas de flutuação nas espécies.


 Descrever os níveis tróficos

Metodologia

Para o presente trabalho recorreu-se a pesquisa bibliográfica .

Para Severino (2007), a pesquisa bibliográfica realiza-se pelo:

[...] registo disponível, decorrente de pesquisas anteriores, em documentos impressos, como


livros, artigos, teses etc. Utilizam-se dados de categorias teóricas já trabalhadas por outros
pesquisadores e devidamente registrados. Os textos tornam-se fontes dos temas a serem
pesquisados. O pesquisador trabalha a partir de contribuições dos autores dos estudos
analíticos constantes dos textos (SEVERINO, 2007, p. 122).

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Desenvolvimento

1. Resposta: O ecossistema pode ser definido como um sistema composto pelos seres
vivos (meio biótico) e o local onde eles vivem (meio abiótico, onde estão inseridos
todos os componentes não vivos do ecossistema como os minerais, as pedras, o clima,
a própria luz solar, e etc.) e todas as relações destes com o meio e entre si.

Para que se possa delimitar um “sistema ecológico” ou ecossistema é fundamental que levar
em considerações quatro componentes principais: fatores abióticos, que são os componentes
básicos do ecossistema; os seres autótrofos, geralmente as plantas verdes, capazes de
produzir seu próprio alimento através da síntese de substâncias inorgânicas simples; os
consumidores, heterotróficos – que não são capazes de produzir seu próprio alimento, ou
seja, os animais que se alimentam das plantas ou de outros animais; e os decompositores,
também heterotróficos, mas que se alimentam de matéria morta.

As dimensões de um ecossistema podem variar consideravelmente desde uma poça de água


até a totalidade do planeta terra que pode ser considerado como um imenso ecossistema
composto por todos os ecossistemas existentes (ecosfera).

O importante é não confundir “ecossistema” com “bioma”. O bioma é geograficamente mais


abrangente e é predominantemente definido de acordo com um conjunto de vegetações com
características semelhantes além de outros requisitos (como o Cerrado).

2.

Resposta: A matéria está constantemente circulando dentro de um ecossistema, ou dito de


outra forma, o que os seres vivos retiram do ambiente, eles devolvem. Tem sido assim desde
do início da existência da vida da terra, até os dias de hoje. Tratase de um ciclo eterno. Além
da matéria, a energia também passa por todos os componentes de um ecossistema, só que, no
entanto, enquanto a matéria circula, a energia flui, o que significa que a energia não retorna ao
ecossistema como a matéria. Como podemos notar, os ecossistemas possuem uma constante
passagem de matéria e energia de um nível para outro até chegar nos de compositores, os
quais reciclam parte da matéria total utilizada neste fluxo. A este percurso de matéria e
energia que se inicia sempre por um produtor e termina em um de compositor, chamamos de
cadeia alimentar.

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Cadeia alimentar é a sequência linear de alimentação desde os produtores até os diversos tipos
de consumidores. É pela cadeia que a energia e a matéria passam aos diferentes seres vivos.
Porém as relações alimentares de um ecossistema não são simples cadeias alimentares. Em
geral cada nível trófico é representado por diversas espécies, podendo cada qual alimentar-se
de organismos pertencentes a dois ou mais níveis tróficos, estabelecendo-se assim teias
alimentares. As plantas verdes e as algas unicelulares verdes são chamadas seres autocríticos
(auto= si próprio, trofo= alimento), pois consegue fabricar as moléculas orgânicas a partir de
substâncias minerais ou inorgânicas como, a águas, o gás carbónico e sais minerais. Por meio
deste processo chamada fotossínteses, a energia luminosa do sol, absorvida por uma
substância chamada clorofila é armazenada nas ligações químicas das moléculas orgânicas
formadas, a fotossíntese produz alem disso, liberta molécula de oxigénio para o ambiente.

Teia alimentar é o conjunto das relações alimentares entre populações de um ecossistema. Sua
representação demonstra a complexidade das transferências de matéria e energia. Ela se
completa com a inclusão dos decompositores que são indispensáveis para o equilíbrio do
ecossistema. A teia alimentar representa o máximo de relações entre os componentes de uma
comunidade.

3. Resposta: O efeito de massa pode ser interpretado como exemplo da ocorrência de


enriquecimento natural causado pelo padrão de circulação específico da área, onde o
fluxo convergente gerado na ilha facilita o crescimento do fitoplâncton e a renovação
de nutrientes na coluna d’água.

A área de estudo é uma das principais ilhas costeiras do norte catarinense. As identificações
demonstraram a predominância de algumas espécies nas amostras, com diferenças expressivas
para o estrato de superfície e face protegida da ilha. Os parâmetros físicos e químicos obtidos
foram valores com pouca variação espacial, servindo apenas para caracterização da área. A
ocorrência do referido efeito foi observada mais nitidamente através das concentrações de
clorofila a, distribuídas num gradiente crescente da face exposta para a protegida e que se
manteve em aumento ao longo da face protegida. Apesar de ser uma investigação pioneira,
aspectos interessantes observados foram a dinâmica e a magnitude do efeito de massa gerado
pela ilha, o que ainda necessita de mais investigações.

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Na visão fixista os seres vivos se organizam numa cadeia desde os tempos primitivos até hoje.
A ordem atribuída a eles seria simplesmente reflexa da obra de Deus, o criador de todas as
coisas.

Para o fixista o homem não veio do macaco, cada ser vivo representa uma forma isolada sem
qualquer ligação com outro ser com características próprias e com organismos planejados
para exercer funções próprias.

Na visão evolucionista defendia a mudança no mundo natural. A teoria da evolução biológica


propõe que os seres vivos não são imutáveis. O conjunto dos seres vivos presentes na terra se
alteram ao longo do tempo.

Buffon, citado por Diogo Meyer e Charbel Nino El-Hani diz que as espécies transformam de
modo limitado e que na medida em que mudasse de região, a influência do ambiente levaria
mudança na forma original, resultando assim novas variedades de espécies sendo que o
ambiente influencia nas mudanças das espécies.

A teoria de Buffon, é baseada na geração espontânea onde seria capaz de dar origem a
diversas formas vivas que originam de um conjunto de seres vivos sob a influência do
ambiente, multiplica-se a diversidade de formas vivas. Lamarck, citado nesta obra, defendia a
idéia de que o ambiente desempenha papel central na explicação do processo evolutivo. O
ambiente forçaria os seres vivos a modificar os hábitos devido à necessidade de sobrevivência
onde resultaria em uma alteração dos padrões de uso e desuso dos órgãos, de modo que a
estrutura orgânica poderia ser desenvolvida ou atrofiada. As idéias de Buffon e Lamarck são
diferentes. Buffon destaca a transformação como resultada do efeito do ambiente sobre
algumas formas por geração espontânea. Lamarck destaca uma tendência inerente a vida de
aumento de complexidade a qual origina forma complexa apartir de formas primitivas que
sugiram por geração espontânea. Na visão de mundo que pode ser entendida que o homem
veio do macaco, houve um momento da história da vida na terra onde todas as espécies
originaram de uma única espécie.

Baseado nas idéias de Darwin há uma grande semelhança entre os seres vivos, como por
exemplo, as asas do morcego que são formadas por uma membrana de pele esticada entre os
ossos correspondentes aos nossos dedos da mão.

4. Resposta: As causas das flutuações das populações

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As causas da fragmentação florestal podem ser naturais ou antrópicas (geradas pelo ser
humano).

Causas naturais

Flutuação no clima terrestre: esse fenômeno gera a retração e a expansão de certos fragmentos
florestais, dependendo do tipo e do lugar em que a vegetação está situada.

Heterogeneidade dos solos: comporta apenas vegetação específicas para aqueles tipos de
solos, por exemplo, a mata calcária.

Topografia: também é um fator capaz de provocar a fragmentação por meio da formação de


ilhas com uma determinada vegetação em locais elevados. Podem ser citados como exemplo
os brejos de altitude no nordeste brasileiro.

Processos de sedimentação e hidrodinâmica em rios e no mar: ambiente estuarino (ambiente


em que a água do mar se junta com a de um rio), por exemplo, que pode ter sua sedimentação
afetada pelo transporte de sedimentos do rio para as praias, gerando um grande acúmulo de
sedimentos nas praias, podendo sufocar as espécies presentes nesse ambiente, ou até extingui-
lo.

O último fator é a fragmentação natural em ambientes de água doce. Ela se dará pelos
seguintes fatores: mudança nos cursos dos rios por processos de erosão/deposição de
sedimentos, com a formação de lagoas marginais; levantamento de crosta por atividades
tectônicas, que irão alterar o trajeto do rio; atividade eólica, que também poderá alterar o
trajeto do rio.

Causas antrópicas

A fragmentação de habitats por meio antrópico se dá de modo mais rápido e intenso do que a
forma natural. Dependendo da forma da fragmentação (antrópica ou natural), devemos ter
uma maneira de manejar a fauna e flora do fragmento.

As principais causas relacionadas à fragmentação antrópica estão associadas às atividades


econômicas, sendo as principais: a extração de madeira; a supressão de floresta por meio
de queimada; o reflorestamento por espécies exóticas em áreas degradadas; a expansão
das atividades agropecuárias, que substituem as áreas remanescentes por cultivos e áreas de
pastagens; e o crescimento urbano desenfreado.

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Conclusão

Assim, o ensino de ecologia, como componente curricular forma, tem sido historicamente a
via de entrada das questões ambientais na escola. Por isso, tais significados e sentidos podem
influenciar sobremaneira essas concepções e práticas de ensino.

A maneira como o mundo natural é valorizado, classificado, categorizado e interpretado


emerge de uma tradição particular da ecologia (KWA, 1987; SCOONES, 1999). A abordagem
ecossistêmica1 da ecologia e seu entendimento da natureza como sistemas autor regulados,
integrados e em equilíbrio tiveram a mais forte ressonância no pensamento ambientalista nas
últimas décadas. Para Hannigan (1995), ao simplificar e popularizar as leis gerais do
ecossistema, autores como Rachel Carson e Garret Hardin conseguiram um grande poder
retórico.

Segundo Golley (1993), o conceito de ecossistema se ajusta bem à ideia de Thomas Khun de
um paradigma, pois se trata de uma ideia dominante e organizadora no desenvolvimento da
ecologia, principalmente nos EUA entre 1950-1965. A ideia de um sistema no qual interagem
organismos e factores ambientais, organizado em níveis tróficos, ligado através de fluxo de
energia, dominou a ciência durante esse período. Segundo o autor, o trabalho de Odum de
1953, Fundamentos de ecologia, foi de fundamental importância para a dominância do
conceito de ecossistema na ecologia.

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Bibliografia

THOMAS, K. 1988. O Homem e o Mundo Natural. São Paulo. Companhia das Letras.

TOWNSEND, C. R; BEGON, M; HARPER, J. L. 2006. Fundamentos em Ecologia. 2 edição.


Porto Alegre RS. Artmed.

ODUM, E. P. Fundamentos de Ecologia. 4. ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1971.


927p

BEGON, M.; TOWNSEND, C.R.; HARPER, J. L. Ecologia: De indivíduos a ecossistemas. 4.


ed. Porto Alegre: Artmed, 2007. 752p

PIANKA, E. R. Ecologia evolutiva. Barcelona: Omega, 1982. 365p.

BEGON, M.; TOWNSEND, C. R.; HARPER, J. L. Ecologia: De indivíduos a ecossistemas.


4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2007. 752p

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