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Normas APA 6ª
Rigor e coerência das 2.0
Referências edição em
citações/referências
Bibliográficas citações e
bibliográficas
bibliografia
Folha para recomendações de melhoria
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Índic
e
1. Introdução.................................................................................................................................3
1.1. Objectivos..................................................................................................................................4
1.2. Metodologias.............................................................................................................................4
2. As ciências geográficas.............................................................................................................5
3. Conclusão................................................................................................................................17
4. Referências bibliográficas.......................................................................................................18
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1. Introdução
O presente trabalho visa debruçar sobre a evolução das ciências geográficas. Na antiguidade os
habitantes da Mesopotâmia e do Egito, procuravam identificar a natureza, estudavam as regiões
fluviais e da geometria para aperfeiçoar a agricultura. Momento este em que a atividade mercantil
foi responsável pelo alargamento do planeta.
Até o século XIX, os geógrafos ficavam dispersos em diversas obras, não existindo inclusive
sistematização na produção geográfica; ainda que a geografia não fosse contemplada como
ciência, as questões geográficas eram legalizadas como temas relevantes sobre as quais
conduziam indagações científicas.
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1.1. Objectivos
Segundo Andrade (1997), toda pesquisa deve ter objectivos claros e definidos, pois assim torna-
se mais fácil conduzir a investigação.
Conceituar a Geografia;
Descrever as características das épocas e seu período de vigência;
Desenvolver raciocínio critico sobre a contribuição de cada período na evolução da
geografia.
1.2. Metodologias
De acordo com Lakatos & Marconi (1986), metodologia científica é um conjunto de abordagens,
técnicas e processos utilizados pela ciência para formular e resolver problemas de aquisição
objectiva do conhecimento, de uma maneira sistemática.
Contudo, no que diz as metodologias neste trabalho privilegiou-se a pesquisa bibliográfica que
correspondem aos documentos que nos permitiram uma confrontação de ideias e
posicionamentos teóricos adoptados por vários estudiosos em que se assenta este estudo.
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2. As ciências geográficas
De acordo com o Caderno de geografia (1988), a geografia é uma ciência com um longo passado.
Desde muito cedo que o homem se espalhou por todos os espaços habitáveis. Muito antes dos
gregos já os primeiros agrupamentos humanos exploravam a superfície terrestre, registando
concretamente as suas experiências, pois tinham necessidade de conservar informações sobre os
caminhos percorridos e de as transmitir a outros. Desta maneira surgiram as primeiras
representações da superfície terrestre, isto é os primeiros mapas. Esta apresentação aparece-nos
como primeira tentativa geográfica da humanidade.
Segundo Ferreira (1986), a história do pensamento geográfico é uma parte da ciência geográfica,
onde se o pensamento ou evolução e as teorias que contribuíram para a sistematização da
geografia como ciência.As primeiras manifestações da geografia sãos as migrações dos antigos
nómadas em busca de alimento ou devido as mudanças climáticas. As caravanas dos mercadores
e a deslocação dos pastores em busca de pastagens. A necessidade de conservar informações
sobre os caminhos percorridos e as suas direcções através dos esboços mostrando o caminho a
seguir os factos mais importantes que existem ao longo do percurso e os principais obstáculos.
O geógrafo, filósofo e historiador grego Estrabão, que viveu aproximadamente entre 64 a.C. e 24
d.C., considerado o percursor da geografia, deu os primeiros passos nas áreas que caracterizariam
a nova ciência: a descrição e a relação com o homem e seus problemas. Nesse sentido, de acordo
com Moreira (2012), Estrabão definia:
Estrabão mostra a gênese da criação da geografia, seus entes e a natureza dos princípios que a
norteiam. A ênfase dada ao homem, a felicidade e a Terra entrelaçados como tempo e a forma de
agir, caracterizam a geografia até os dias atuais.
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A felicidade deve ser entendida como acções, estudos e teses da geografia, que visam o bem-estar
e o avanço estrutural de uma sociedade.
Não havia uma Ciência Geográfica, havia filósofos, historiadores, cientistas e outros que se
denominavam de geógrafos ou eram considerados geógrafos por outros; e tratavam de aspectos
geográficos e não da construção de uma Ciência Geográfica.
A Geografia aparecia, antes de definir o seu campo, os seus métodos, as suas técnicas, como
conhecimento subordinado a outras áreas de conhecimentos. Estava, ainda, carregadas de mitos,
lendas e deformações (Sodré, 1984).
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informações eram registradas por mapas, que auxiliavam exploradores e viajantes no processo de
expansão do horizonte geográfico.
Um dos factores que contribuíram largamente para que os gregos da antiguidade clássica se
impusessem foi sua localização geográfica privilegiada no mundo, o que permitiu a sua expansão
política, militar e comercial para outros territórios (Gove, s/d).
Estes conhecimentos foram registados nos périplos, antigos documentos de natureza geográfica
contendo relatos, itinerários e esquemas onde se descreve de forma pormenorizada o trajecto das
viagens efectuadas a um cabo, a um porto ou a outro local qualquer da costa, no mundo
anteriormente conhecido, foi então que surgiram e se desenvolveram duas vias no que se refere a
maneira de pensar e de estudar a geografia, nomeadamente:
A via descritiva, regional: que assenta nas características das paisagens, nas
particularidades dos habitantes e nas respectivas civilizações;
A via matemática: que se baseia na localização precisa dos lugares e que conduziu à
produção de cartas geográficas e à busca de explicações para a influência que a forma da
terra nos exerça diferentes climas.
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Os gregos foram os primeiros a sistematizar os conhecimentos geográficos embora os egípcios e
caldeus já nos tivessem fornecido informações de regiões vizinhas, os gregos esforçaram-se para
levar as suas investigações tão longe quanto possível.
Heródoto (484-424 a.C.) – não foi apenas o pai da Historia. Foi provavelmente o primeiro a
arriscar a existência de relações deterministas entre o meio e o Homem, ao escrever num
discurso: “as Terras risonhas produzem Homens efeminados, não podendo por isso produzir
frutos saborosos e guerreiros valorosos” (idem).
Hipócrates (460-377 a.C.) – foi um famoso médico da antiguidade; na sua obra mais famosa
“dos ares, das águas, dos lugares”, trata da influência do meio sobre o Homem, exagerando a sua
visão determinista, pois, estabeleceu a distinção entre os habitantes das montanhas e os das
planícies: “aqueles por influência das terras altas, húmidas, batidas pelos ventos seriam de
estrutura alta e bravos. Estes por influência das formas leves, descobertas, desprovidas de água
com bruscas variações de temperatura seriam secos, nervosos e arrogantes”.
Alexandre (334-323 a.C.) – mandou fazer por províncias, um cadastro do seu império, feito por
uma legião de topógrafos. Legião esta que o acompanhou e revelou não só aos gregos mais
também a todo o mundo Ocidental, ate ao século XIV a Geografia do Oriente.
Hiparco (190-124 a.C.) – além de descobrir a pressão dos equinócios, apresentou os primeiros
elementos da Geometria da esfera e a resolução dos triângulos esféricos pela trigonometria e
projecção estereográfica. Dividiu pela primeira vez o círculo terrestre em 360º e concebeu a rede
de paralelos e meridianos para determinar as coordenadas terrestres.
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Poseidonios (sec. II a.C.) – foi o primeiro a preocupar-se em estabelecer uma teoria sobre os
vulcões e os sismos; relacionou os mares com a Lua; achou o perímetro da circunferência
terrestre por processos diferentes de Eratóstenes, embora com menor precisão.
Políbio (205-123 a.C.) – grande historiador, escreveu uma história universal em 40 volumes.
Nesta época os trabalhos não tiveram um valor verdadeiramente geográfico e cartográfico, mas
somente valor estratégico militar, administrativo e econômico. Portanto, os romanos
representavam a Terra com a forma de um disco, desprezando os conhecimentos anteriores
ligados a geografia matemática (Gove, s/d).
Embora tenha-se destacado na época romana Ptolomeu e Estrabão, estes não deixam de ser
gregos de nascimento, apenas viveram sobre o domínio romano:
Hiparco - foi ele que descobriu a procissão dos equinócios. (movimento retrógrado dos pontos
equinociais); inventou os primeiros elementos da geometria da esfera, dividindo pela vez círculo
terrestre em 360°. Criou uma rede de paralelos e meridianos igualmente espaçados, para a
determinação das coordenadas latitude e longitude. Foi el que inventou, criou projecção, inventou
a projecção estereográfica para as cartas substituindo o sistema ortográfico e com base nas
coordenadas marcou a posição das primeiras cidades a superfície terrestre.
Poseidónios - estudou o fenómeno das marés e a influência dos sizigias, criou uma teoria dos
tremores de terra e do vulcanismo, determinou o perímetro da terra (18000 estádios), mas os seus
cálculos foram mais errados que os de Eratóstenes.
Estrabão – a sua geografia era descritiva e regional. Afirmou sobre a futura França que foi uma
correspondência na relação rio-mar, do mar interior e oceano sugerindo-lhe a ideia de um
organismo equilibrado mas um aspecto negativo foi de tornar a sério os mitos e ter aceitado as
ideias de Piteas. Preocupou-se com a diferenciação entre lugar, através das variações culturais.
Cláudio Ptolomeu - fez várias obras cujos temas estavam ligados a astronomia, Matemática pura
e Geografia. Foi último dos grandes geógrafos da antiguidade. Uma das suas grandes Obras
foi Geographike Syntaxis, traduzida em Árabe com o título “Almagesto, aceite no Mundo inteiro
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(os marinheiros portugueses conheceram através dele dados da astronomia para a navegação).
Fez uso da latitude e longitude para a localização doa lugares.
Autores como Erastóstenes, Tales de Mileto, Anaximandro, Heródoto, Hipócrates, Hiparco, além
de outros, produziram os conhecimentos alicerçadores do que mais tarde seria a geografia
científica, facto que justifica alguns comentários sobre eles.
Erastóstenes de Cirene foi um célebre matemático, astrônomo e geógrafo grego. Viveu na cidade
de Alexandria onde dirigiu a famosa biblioteca lá existente. Também "realizou aportes
significativos no campo da geografia, abordou aspectos físico - geográficos relacionados com as
teorias das zonas..
Devemos destacar, também, que no campo da cartografia, este autor foi responsável pela
confecção de um mapa mundi que continha sete paralelos e sete meridianos, cada qual
denominado pelo nome do lugar por onde passava. Desenvolviam-se com ele os sistemas de
coordenadas tão presentes hoje em nossos mapas.
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2.1.3.2. As contribuições de Estrabão e Ptolomeu para o surgimento e
desenvolvimento da geografia clássica
Estrabão e a sua geografia descritiva: O grego Estrabão foi um grande viajante, historiador e
geógrafo, tendo percorrido quase todo o mundo que em sua época era conhecido. Graças às suas
viagens, pôde ele produzir uma geografia, a exemplo de Heródoto, marcadamente descritiva.
Os factos observados por este autor (as terras percorridas e os povos que nela habitavam) foram
objectos de detalhada descrição, porém não lhe interessou interpretá-los nem analisá-los. Vale
ressaltar também que, ao contrário dos geógrafos de sua época, e mesmo dos que lhe
antecederam, Estrabão não valorizou a matemática e a astronomia, consideradas até então
fundamentais para os estudos geográficos.
Capel (1989), nos chamam atenção para o facto de que desde Antiguidade, a geografia foi um
importante recurso nas mãos dos governantes. O conhecimento do espaço foi rapidamente
transformado em saber estratégico por parte daqueles interessados pelo poder e pelas estratégias
espaciais, tão necessárias para que se mantivesse monopolisticamente aquele mesmo poder. Não
foi à toa que o saber geográfico se tornou algo tão zelosamente controlado pelos governantes,
característica que até hoje se mantém.
Despreocupou-se ainda com as causas físicas dos fenômenos naturais, importando-se apenas com
os fenômenos humanos ou com as coisas que tinham significado para os homens. O tratamento
dado a estes fenômenos limitou-se quase que exclusivamente ao registro, já que a preocupação do
autor era apenas com a descrição, pouco se importando em interpretá-los ou explicá-los.
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As referências geográficas desde o século VI até o século XI tiveram uma base comum na
Antiguidade Clássica. Entretanto, alguns elementos gregos foram sendo retirados paulatinamente
por copistas medievais, de acordo com uma estrutura religiosa dominante.
Com os árabes a actividade geográfica ainda se manifestou, mas este voltarem-se quase
exclusivamente para a geografia descritiva.
Nesse tempo, a Geografia não era um conhecimento relevante, portanto não poderia ser incluída
no conjunto de disciplinas liberais ensinadas e intituladas de “Quadrivium” e “Trivium” “Em
função disso, a Geografia colocou-se entre as coisas estranhas e nos confins do conhecimento,
deslocada pelas sete artes liberais (4 + 3)” (Kimble, 2013).
Desde modo a idade media foi, para a geografia, um período de estagnação e mesmo de
retrocesso. Caracterizou-se especialmente por uma completa decadência da geografia geral. Com
os árabes a actividade geográfica ainda se manifestou, mas este voltarem-se quase
exclusivamente para a geografia descritiva. Ptolomeu foi, ate ao renascimento, a autoridade
incontestada em matéria do conhecimento da terra e do sistema do mundo.
A geografia na idade média não teve no seu conjunto um desenvolvimento progressivo. Nesta
época, baseou-se geografia antiga fazendo as compilações dos clássicos (Gregos e Romanos).
Desde o século XI e principalmente no século XII, esta concepção foi se eliminando.
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A Geografia encontrou demasiados obstáculos. Por um lado, na Europa multiplicavam-se os
reinos o que dificultava a circulação, por outro a religião e as explicações ideológicas estavam em
cima da ciência. Em suma, a teologia subsituou a ciência como método de organização do
mundo.
Na idade media, o povo que empreendeu notáveis feitos a nível geográfico foram os Árabes. Os
árabes compreenderam a utilidade prática das descrições geográficas ampliando todos os dados
relativos os diversos territórios. Os árabes mostraram também uma grande capacidade para tratar
os problemas da ciência. Enquanto os cristãos ainda acreditavam que a terra era plana, os
estudiosos islâmicos sabiam que era esférica (redondo).
Os árabes mantiveram as tradições da geografia descritiva. Foram também eles que traduziram no
século IX a geografia de Ptolomeu, com o nome de Almagesto. Desenvolveram a astronomia, a
matemática, a geometria. Aperfeiçoaram o atrolábio e a bússula.
Um traço comum aos geógrafos muçulmanos da Idade Média era o facto de serem extremamente
devotos, pelo caráter hegemônico da religião que professavam; sábios, posto que fossem
conhecedores de múltiplos saberes; e viajantes, graças, em parte, à característica primeira e à
histórica predisposição dos povos afiliados ao Islã pela realização de deslocamentos. Dentre todas
as características que contribuiram para a formação da idiossincrasia muçulmana durante o
período medieval, a religiosidade é a mais evidente e que mais influência exercia no
comportamento dos indivíduos e da coletividade.
O renascimento significou para a geografia, como para quase todo os sectores do saber humano,
uma época de renovação e de fabril actividade. Foi o tempo das grandes viagens, que revelaram
mundos desconhecidos, e das grandes descobertas científicas, que forneceram novas bases a
todos os conhecimentos.
Gostaríamos de oferecer alguns exemplos de como isso ocorreu. Isidoro de Sevilha (560-636),
eminente erudito cristão, em dois livros de sua monumental Etimologias ou Origens, referenciou-
se, no que tange ao material geográfico, em Solinus, autor romano com forte tendência de relatar
o maravilhoso e o incomum (Kimble, 2000).
Motivos de ordem comercial: a procura de novas rotas para o comércio com o levante;
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Motivos de ordem técnicas: possibilidades oferecidas pelos progressos da navegação e da
astronomia náuticas;
Motivos de ordem cientificas: influencias de Ptolomeu e da ciência grega;
Motivos de ordem religiosa: a mística crista, a vontade de atacar os mouros de africa, de
chegar ate junto de populações fácies de converter e de alcançar o lendário reino cristão
do preste João.
A ampliação do «mundo conhecido» atingiu os seus maiores limites quando Cristóvão Colombo
chegou á América, Vasco da gama chegou á índia após contornar a africa e Fernão de Magalhães
realizou a primeira viagem á volta do mundo.
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Kant, 1724-1804, ensinou geografia física durante cerca de 40 anos na universidade de
Koenigsberg na Alemanha, estabelecendo-lhe as bases metodológicas. O final do século XVIII
pode ser indicado para a geografia como o encerramento do período inicial que designamos por
«longo passado».
A geografia deixou de ser obra de erudição ao serviço da história e da matemática, deixou de ser,
à maneira antiga, um conjunto de conhecimentos práticos, uma enumeração mais ou menos
ordenada de montanhas, rios ou de cidades.
Analisando a Geografia como ciência ou ramo do saber que estuda as relações entre a sociedade e
a natureza. Essa relação expressa o compromisso que a disciplina e o geógrafo têm com a
sociedade. Entendendo que a relação sociedade/natureza não é estática e sim dinâmica, muitos
geógrafos consideram que aí reside a dificuldade de se estabelecer, de forma precisa, qual a
definição e o objeto da Geografia como ciência.
Daí o facto de haver tantas divergências entre aqueles profissionais quanto a esse objecto e a essa
definição. O paradigma da Geografia Contemporânea se delineia através da relação homem-
natureza, sociedade-natureza, e dessa relação emergem novos sistemas sociais que sobrevivem,
apropriando-se da natureza, organizando-se. Trata-se de uma Geografia da interação espacial,
uma Geografia da relação horizontal e vertical-espaço mundo/tempo mundo.
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individualizado, devido a forte complexidade e ao facto dos climas se disporem simetricamente
em relação ao equador. Todos fenómenos conservam um carácter uniforme».
3. Conclusão
Feito o trabalho sobre a evolução das ciências geográficas, pode-se concluir que a idade média
foi, para a geografia, um período de estagnação e mesmo de retrocesso. Caracterizou-se
especialmente por uma completa decadência da geografia geral. Com os árabes a actividade
geográfica ainda se manifestou, mas este voltarem-se quase exclusivamente para a geografia
descritiva.
Nesse tempo, a Geografia não era um conhecimento relevante, portanto não poderia ser incluída
no conjunto de disciplinas liberais ensinadas e intituladas de “Quadrivium” e “Trivium” “Em
função disso, a Geografia colocou-se entre as coisas estranhas e nos confins do conhecimento,
deslocada pelas sete artes liberais.
Contudo, o renascimento significou para a geografia, como para quase todo os sectores do saber
humano, uma época de renovação e de fabril actividade. Foi o tempo das grandes viagens, que
revelaram mundos desconhecidos, e das grandes descobertas científicas, que forneceram novas
bases a todos os conhecimentos.
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4. Referências bibliográficas
Andrade, M. M. (1997). Como preparar trabalhos para cursos de pós-graduação. São Paulo:
Atlas.
Caderno de Geografia (1988). História e Epistemologia da Geografia 12o ano, Edição Sebenta.
Capel, H. (1989). Geografía humana e ciencias sociais. Una perspectiva historica. 2. ed.
Barcelona: Montesinos Ed.
Sodre, M. (1984). A noção de gênero de vida e sua evolução. São Paulo: Ática
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