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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação À Distância (IED) -Tete

Disserte sobre evolução das ciências geográficas desde antiguidade (época Romana) até a
época contemporânea

Nazir Delito Carlos, 708235545

Curso: Licenciatura em Ensino de Geografia


Disciplina: Evolução ao Pensamento Geográfico

Ano de Frequência 1º/2023

Tete, Junho, 2023


Classificação

Categorias Indicadores Padrões Nota


Pontuaçã do Subtota
o máxima tuto l
r
 Capa 0.5
 Índice 0.5
Aspectos
 Introdução 0.5
Estrutura organizacionai
s  Discussão 0.5
 Conclusão 0.5
 Bibliografia 0.5
 Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
 Descrição dos
Introdução 1.0
objectivos
 Metodologia
adequada ao 2.0
objecto do trabalho
 Articulação e
domínio do
discurso académico
2.0
Conteúdo (expressão escrita
cuidada, coerência /
coesão textual)
Análise e  Revisão
discussão bibliográfica
nacional e
2.
internacionais
relevantes na área
de estudo
 Exploração dos
2.0
dados
 Contributos
Conclusão 2.0
teóricos práticos
 Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre
linhas
Normas APA  Rigor e coerência
Referências
6ª edição em das
Bibliográfica 4.0
citações e citações/referências
s
bibliografia bibliográficas

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Recomendações de melhoria:
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Índice
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1.Introdução.......................................................................................................................4

1.1.Objectivos....................................................................................................................5

1.1.1. Objectivo geral.....................................................................................................5

1.1.2. Objectivos específicos......................................................................................5

1.2.Metodologia de trabalho..............................................................................................5

2. Evolução das ciências geográficas desde antiguidade (época Romana).......................6

2.1. As contribuições de Estrabão e Ptolomeu geografia clássica.................................8

2.1.1. Geografia no campo da ciência...............................................................................8

2.1.2. A geografia na Antiguidade Clássica......................................................................9

2.1.3.A sistematização da ciência geográfica com Humboldt e Ritter........................10

2.1.4.Evolução das ciências geográficas época contemporânea......................................11

3.Considerações Finais....................................................................................................12

4.Referências Bibliográficas............................................................................................13

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1.Introdução
Este trabalho tem como objectivo dissertar sobre evolução das ciências geográficas desde
antiguidade (época Romana) até a época contemporânea que é pilar para descrição histórica
da evolução geográfica como ciência. Desde os tempos mais remotos, no período da
Antiguidade, os povos viviam em grupos os quais se deslocavam em busca de meios de
subsistência e assim conheciam o espaço em que viviam.

A geografia tem início com os pensamentos de Estrabão, no século I com um carácter


basicamente descritivo, onde as paisagens e formas do relevo possuem importância
fundamental. As principais mudanças no pensamento geográfico aparecem com a escola
alemã e sua geografia determinista. Afirma que o homem seria efeito do meio, as
circunstâncias naturais é que determinam a vida em sociedade. Desse modo, o homem seria
escravo do seu próprio espaço. A escola francesa e seu pensamento possibilista, acreditava na
possibilidade de haver influências recíprocas entre o homem e o meio natural, influenciando
boa parte do século XX, que é palco do surgimento de diversas escolas pelo mundo, como a
americana, a geografia crítica, dentre outras.

O rótulo geografia, por outro lado, somente passou a ser utilizado na Antiguidade Clássica e é
fruto directo do pensamento grego. O campo de estudos da Geografia foi construído por meio
de teorias e filosofias que procuravam através do método científico desenvolver o
conhecimento geográfico, a história da exploração da superfície terrestre iniciou-se muito
antes da Grécia Antiga. Com efeito, os achados pré-históricos, como, por exemplo, as pinturas
rupestres, utensílios diversos, esqueletos, entre outros, indiciam vestígios da presença humana
em todas as partes do globo (Andrade, l 987 e Sofre 1989).

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1.1.Objectivos
A seguir são apresentados os objectivos que permearão o desenvolvimento deste trabalho:

1.1.1. Objectivo geral


 O objectivo central deste trabalho consiste na dissertação sobre evolução das ciências
geográficas desde antiguidade (época Romana) até a época contemporânea.

1.1.2. Objectivos específicos


 Caracterizar teoricamente o reconhecimento da Geografia como ciência;
 Conhecer origens do pensamento geográfico;
 Descrever as diferentes fases da evolução da geografia;
 Descrever e analisar as transformações ocorridas no espaço geográfico;
 Descrever o histórico do pensamento geográfico e sua importância;
 Discutir a respeito a dissertação sobre evolução das ciências geográficas desde
antiguidade (época Romana) até a época contemporânea;
 Trazer um breve esboço das principais correntes do pensamento geográfico.

1.2.Metodologia de trabalho
A metodologia deste trabalho tem como base a pesquisa exploratório-descritiva, utilizando-se
como procedimento, a pesquisa bibliográfica. A pesquisa exploratória, segundo Gil (2007)
tem o objectivo de possibilitar um maior conhecimento com o problema estudado, deixando-o
mais claro ou construindo hipóteses.

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2. Evolução das ciências geográficas desde antiguidade (época Romana)
No processo histórico de construção desta especificidade do saber humano, os gregos são
considerados os primeiros a registar de forma sistematizada os conhecimentos geográficos. Os
romanos, partindo dos conhecimentos herdados dos gregos, ampliaram significativamente
estes conhecimentos, tornando-se os responsáveis pelas grandes contribuições que passariam
ser, mais tarde, fundamentais no desenvolvimento da Geografia enquanto ciência.

Em conformidade com Capel & Urteaga, "( 1984,p.07), exorta que o termo geografia, criado
pelos gregos, significa "Ciência da descrição da Terra" (geos, Terra e grafein, descrever).
Porém, o ato de descrever a Terra, a corografia, exigia a produção de mapas para que os
territórios, objectos da descrição, fossem precisamente localizados.

A originalidade da palavra geografia vem do grego da Antiguidade, a mais de 2000 anos, que
significa: Geo (Terra) + grafia (descrição) = descrição da Terra, é um ramo da ciência tão
antigo quanto a abordagem da sua história do homem na Terra. É uma disciplina cheia de
complexidades e polémica no seu processo evolutivo, o homem teve que conhecer a natureza,
representá-la e transformá-la, como forma de sobreviver e reproduzir-se socialmente. A
geografia ganha novo contorno da sua importância à medida que contribui para a trajectória
humana durante a fase pré-científica.

Desde os tempos mais remotos, no período da Antiguidade, os povos viviam em grupos os


quais se deslocavam em busca de meios de subsistência e assim conheciam o espaço em que
viviam.

Em conformidade com Andrade (1992), ressalta que o homem através das suas experiências,
desenvolviam ideologias de ordem geográfica e lançavam as sementes que no futuro seriam
desenvolvidas com carácter científico.

Segundo Andrade (1992), deve-se ressaltar a importante contribuição de Aristóteles para o


desenvolvimento do conhecimento geográfico. Este filósofo admitiu a esfericidade da Terra,
mas não apenas tratou deste tema, fez também relações aos aspectos físicos e humanos, como
a variação do clima com a latitude e a relação entre as raças humanas.

A Cartografia foi reformulada, passando a ser produzidos os chamados portulanos, que para
Ferreira e Simões (1994, p. 52) “O nome portulano vem provavelmente da designação (do
italiano portolano)”, que são os mapas que tinham a capacidade de descrever com detalhes as
rotas marítimas. Descrições de viagens entre o Ocidente e o Oriente eram feitas, trazendo

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importantes informações das regiões desconhecidas. Ao mesmo tempo em que o
conhecimento do espaço geográfico vinha sendo ampliado, o relacionamento entre sociedade
e natureza era estabelecido

 Heródoto

Na linha de pensamento de Sodré (1989), Heródoto de Helicarnado foi conhecido como pai da
História, acumulou grandes conhecimentos graças as suas viagens que o levaram desde o
Sudão até a Europa Central e da Índia até a Península Ibérica, ou seja, todo o mundo até então
conhecido pelos gregos. Suas descrições históricas são ricas em informações geográficas, que
grandes utilidades tiveram para os governantes gregos, desejosos de obterem informações
sobre os chamados bárbaros e seus territórios.

Segundo Sodré (1989), ressalta que Heródoto, foi Hipócrates, as suas preocupações estavam
voltadas mais para o homem do que para o meio, apesar de aceitar a ideia de que este último
elemento era mais importante. A obra de sua autoria mais consagrada foi: Dos Ares, Das
Águas e dos Lugares, na qual, de forma bastante determinista, procurou estabelecer a
distinção entre os habitantes das montanhas e os das planícies.

 Hiparco

De acordo com Sodré (1989), a firma que Hiparco, foi o grande continuador da obra de
Erastótenes, além de tê-lo substituído na direcção da Biblioteca de Alexandria. Considerado
por muitos como um dos maiores astrónomos da Antiguidade, suas contribuições no campo
da geografia matemática foram também de grande importância.

Foi ele o primeiro a dividir o círculo terrestre em 3600, além de ter inventado a projecção
estereográfica (foi um dos primeiros a se preocupar com o problema da projecção da
superfície curva da Terra em um mapa plano), tão fundamental para a renovação da
cartografia. Estabeleceu os princípios que nos permite afirmar que a diferença de longitude de
dois pontos é igual à diferença dos ângulos horários, isto é, a diferença das horas locais
simultâneas desses dois pontos. Isso resultou no avanço do sistema de localização dos
acidentes geográficos via coordenadas terrestres, meridianos e paralelos.

 Erastóstenes

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Abordou aspectos fisico-geograficos relacionados com teoria de zonas. Hizo consideraciones
sobre materiais topográficos que podiam servir para confecciona de mapas"(Álvarez et al,
1986,p.38).

Erastostenes foi responsável pela confecção de um mapa mundi que continha sete paralelos e
sete meridianos, cada qual denominado pelo nome do lugar por onde passava. Desenvolviam-
se com ele os sistemas de coordenadas tão presentes hoje em nossos mapas.

2.1. As contribuições de Estrabão e Ptolomeu geografia clássica


O grego Estrabão foi um grande viajante, historiador e geógrafo, tendo percorrido quase todo
o mundo que em sua época era conhecido. Graças às suas viagens, pôde ele produzir uma
geografia, a exemplo de Heródoto, marcadamente descritiva. Os fatos observados por este
autor (as terras percorridas e os povos que nela habitavam) foram objectos de detalhada
descrição, porém não lhe interessou interpretá-los nem analisá-los. Vale ressaltar também que,
ao contrário dos geógrafos de sua época, e mesmo dos que lhe antecederam, Estrabão não
valorizou a matemática e a astronomia, consideradas até então fundamentais para os estudos
geográficos.

Para Sodré (1989), ressalta que estavam voltadas o homem do que para o meio, apesar de
aceitar a idéia de que este último elemento era mais importante, consagrou várias obras: Dos
Ares, Das Águas e dos Lugares, na qual, de forma bastante determinista, procurou estabelecer
a distinção entre os habitantes das montanhas e os das planícies, por força da influência das
terras altas, húmidas, batidas pelos ventos, seriam de estatura alta, (Sodré, 1989,p.15).

Como consequência desta necessidade, os geógrafos responsáveis pela arte da cartografia


apropriaram-se dos conhecimentos matemáticos e astronómicos, bem como se viram
obrigados a desenvolver algumas reflexões de carácter científico acerca da forma do nosso
planeta. Surgia daí a chamada geografia matemática, que teve em Cláudio Ptolomeu um dos
seus mais importantes expoentes. Ptolomeu foi astrónomo, matemático e geógrafo. Sua mais
importante obra foi a Geographike Syntaxis, a qual o autor fez acompanhar de projecções.
Sobre esta produção Álvarez et al fazem o seguinte comentário:

2.1.1. Geografia no campo da ciência


Compete a geografia descobrir quais os processos que produzem essas estruturas espaciais,
descobrir qual a sua ordem, de modo a integrar essa ordem na experiência, para que possam
ser manipulados os conhecimentos adquiridos (Ferreira e Simões, 1994,p.10).
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Portanto, a Geografia encontra-se inserida no campo científico, permitindo ao homem obter
respostas mais eficazes sobre problemas espaciais, suas respectivas estruturas e
consequências.

Segundo Andrade (1992) o desenvolvimento das ciências acelerou-se nos séculos XVIII e
XIX. Com o desenvolvimento do capitalismo comercial a partir do século XV, o interesse por
matérias-primas e a conquista de territórios para a produção de alimentos pelos países
europeus que eram os detentores dos meios de produção promoveu a expansão económica e
territorial desse continente.

Segundo Moreira (2008a), Kant, mesmo não sendo geógrafo de formação, percebe que o
avanço da ciência encontra-se na interpretação da natureza, com isso, a Geografia ganha
sentido por meio do olhar humano e da descrição, gerando o registo dos lugares de forma
corográfica.

A corografia ganha o sentido geométrico da localização e distribuição que a Geografia vai


usar para o aperfeiçoamento da representação cartográfica, através da combinação rigorosa da
percepção sensível com o registo e precisão matemáticos dos mapas. (Santos, 2002 apud
Moreira, 2008a, p. 14).

2.1.2. A geografia na Antiguidade Clássica


No início do século XIX cientistas e intelectuais preocupavam-se com a expansão da ciência
vinculada às observações e experimentações. O pensamento científico do século XIX tinha
suas bases no Positivismo, uma concepção filosófica instaurada por Auguste Comte (1798-
1857), filósofo francês, defendendo a perspectiva da observação já discutida por Immanuel
Kant.

Ferreira e Simões (1994) descrevem que esta corrente filosófica está firmada em três regras
ditas como essenciais, que são:

 A observação é a única base do conhecimento;


 O estudo dos fenómenos deve basear-se apenas no que é observável, renunciando a
qualquer especulação sobre a sua origem ou o seu destino; 3) As leis positivistas
destinam-se a prever. (Ferreira e Simões, 1994, p.67).

Para Morais (1992), a concepção filosófica em que os geógrafos do século XIX vão buscar
suas orientações é o Positivismo, no qual a Geografia Tradicional está fundamentada.
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Na perspectiva de Morais (1992, p. 21), diz que “os postulados do positivismo (aqui
entendido como o conjunto das correntes não-dialéticas) vão ser o patamar sobre o qual se
ergue o pensamento geográfico tradicional, dando lhe unidade.” Na Geografia tradicional, a
descrição, enumeração e classificação são elementos presentes neste dado momento histórico.

Humboldt e Ritter, pensadores alemães, são considerados os fundadores da Geografia


moderna e vão dar à ciência geográfica um carácter sistematizado, contribuindo para a
continuidade desta ciência.

2.1.3.A sistematização da ciência geográfica com Humboldt e Ritter


A partir do início do século XIX temos a sistematização do conhecimento geográfico.

A Geografia passa a ser interpretada através das relações entre o homem e a natureza,
relacionando os aspectos sociais ao meio ambiente. Segundo historiadores e pensadores,
Alexander Von Humboldt e Karl Ritter são os fundadores da ciência geográfica moderna.

A Geografia, como uma ciência sintética e metodológica, procurava buscar uma relação entre
os objectos observados e a razão, propondo a ideia de que tudo que é apreciável deve ser
pensado e construído pelo sujeito.

De acordo com Morais (1992, p. 48-49), relata que “Ritter define o conceito de “sistema
natural”, isto é, uma área delimitada dotada de uma individualidade.” Para Ritter, cabe a
Geografia se valer dos estudos dos lugares, mas em busca de suas individualidades. Ritter
analisou diferentes fenómenos da superfície da Terra sem deixar de lado a acção humana.

De acordo com Moreira (2006) relata que,

Para chegar à “individualidade regional”, Ritter compara recortes de áreas diferentes, com o
fim de identificar as suas características comuns e assim chegar a um plano de generalização
(método indutivo). De posse desse plano de comparação possível, individualiza e analisa cada
área separadamente, com o fim agora de identificar o que é específico a cada uma, distinguir o
que as separa e assim classificar as áreas por suas propriedades comuns a todas (método
dedutivo). Obtém-se com isto a individualidade de cada área, isto é, a construção teórica da
região, que Ritter concebe de maneira a ver cada área como recorte de uma unidade de espaço
maior, sendo uma unidade em si ao mesmo tempo que é parte diferenciada do conjunto maior
da sua superfície terrestre. (Moreira, 2006, p.21).

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2.1.4.Evolução das ciências geográficas época contemporânea
A principal dificuldade que o geógrafo actual enfrenta é analisar, de forma cartesiana, esses
processos de transformações espaciais, determinadas pela inter-relação sociedade/natureza,
uma vez que não são processos estáticos; são extremamente dinâmicos e complexos.

De acordo com Andrade (2002), realça que a categoria “tempo”, que vem sendo analisado
como se fosse uma sucessão linear que se divide em três etapas: passado, presente e futuro:
[...] essas etapas são apenas cronológicas, pois as instituições e as relações existentes no
passado permanecem e actuam no presente e se projectam no futuro. Assim, a um só tempo, a
sociedade e a natureza vivem no presente também o passado, através dos resquícios outrora
dominantes, e as projecções no futuro. (Andrade, 2002, p. 21).

A preocupação com o meio ambiente, caracterizando em cada caso, o relacionamento


sociedade/natureza, contribuirá para fazer esquecer a velha querela entre o Determinismo
Geográfico e o Ambientalismo, que ocupou tanto espaço na literatura geográfica no último
século.

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3.Considerações Finais
Pelo exposto podemos concluir que o autor deste trabalho procurou exercer um a
comparabilidade as ideias de vários autores que contribuíram para o entendimento da
evolução do pensamento geográfico e com o conceito de região como categoria de análise, no
que concerne na sistematização da Geografia no seu período clássico, as máximas geográficas
sendo elaboradas e transmitidas, sendo tratadas como elementos principais do pensamento
geográfico, mesmo o homem não fazendo parte de tais discussões, porém a partir destas
máximas o pensamento geográfico foi desenvolvido.

O pensamento de Humboldt e Ritter através de viagens e dos seus relatos estabeleceram uma
Geografia descritiva a realização de observações empíricas a fim de facilitar a sistematização
de conceitos e a importância de tais observações retomando à consolidação do pensamento
geográfico moderno.

Podemos ficar claro que o paradigma da Geografia Contemporânea se delineia através da


relação homem-natureza, sociedade-natureza, e dessa relação emergem novos sistemas sociais
que sobrevivem, apropriando-se da natureza, organizando-se. Trata-se de uma Geografia da
interacção espacial, uma Geografia da relação horizontal e vertical-espaço mundo/tempo
mundo.

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4.Referências Bibliográficas
1. ______. O pensamento geográfico brasileiro: as matrizes clássicas originárias. São
Paulo: Contexto, 2008ª;
2. Álvarez, Celina et al. (1986). História de Ia geografia. Habana: Editora Pueblo y
Educación;
3. Andrade, Manuel C. (1987). Geografia - Ciência da sociedade: uma introdução...
São Paulo;
4. Capel, Horácio & Urteaga, L. (1984). Las nuevas geografias. 4ª ed. Barcelona;
5. Ferreira, Conceição; Simões, Natércia. (1994). A evolução do pensamento
geográfico. 8.ed. Lisboa: Gradiva;
6. Gomes, Paulo César da Costa. (2007). Geografia e Modernidade. 6.ed. Rio de
Janeiro: Bertrand Brasil;
7. Moraes, António C.R. (198). A Génese da geografia moderna. São Paulo;
8. Moraes, António Carlos Robert. (1992). Geografia Pequena História Crítica.
11.ed.São Paulo;
9. Moreira, Ruy. (2006). Para onde vai o pensamento geográfico? Por uma
epistemologia crítica. São Paulo;
10. Prado JR. Caio. (1961). Evolução política do Brasil e outros estudos. São Paulo;
11. Rocha, Genylton O.R. (1996). A trajectória da geografia no currículo escolar
brasileiro (1838-1942). (Dissertação de Mestrado), Pontifícia Universidade
Católica de São Paulo São Paulo;
12. Sodré, Nelson W. (1989). Introdução à geografia - geografia e ideologia. 7ª ed.
Petrópolis.

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