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Código: 708212690
1º Ano 2021
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Recomendações de melhoria:
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Índice
1. Introdução ..................................................................................................................... 4
3. Conclusão .................................................................................................................... 13
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1. Introdução
A presente abordagem está orientada a direcção da reflexão das questões da Didática Geral
sendo uma disciplina de natureza pedagógica aplicada, orientada para as finalidades educativas
e comprometida com as questões concretas da docência, com as expectativas e os interesses dos
alunos. Não obstante, requer um espaço teórico-prático a fim de compreender a
multidimensionalidade da docência entendida como ensino em acto. As questões serão
abordadas de forma questionária, resumida e percetível a origem etimológica da palavra
pedagogia e a história da pedagogia e da didática, a relação entre a pedagogia com a didática,
fundamentos humanos da didáticas e as categorias pedagógicas que são apresentadas como
atona deste trabalho.
1.1. Objectivos
Para a concretização destes trabalhos traçamos os seguintes objectivos um (1) objectivo geral e
quatro (4) objectivos específicos.
Para Hegenberg (apud LAKATOS e MARCONI, 2007), afirmam que o método se caracteriza
por uma abordagem mais ampla, em nível de abstração mais elevado, dos fenômenos da
natureza e da sociedade, o presente trabalho quanto ao método de abordagem se embaçou numa
pesquisa qualitativa de cunho bibliográfico.
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2. RESOLUÇÃO DAS QUESTÕES PROPOSTAS
Diferente da Pedagogia que tem seu reconhecimento como ciência particular a partir do século
XIX, a Didática em muitos países, ainda não é reconhecida como ciência independente. É
considerada, erroneamente, uma disciplina técnica da Pedagogia, ou como ramo desta. Não
obstante, felizmente, são muitas as comunidades científicas que a partir do século XX, deram
luz verde à Didática como ciência particular.
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experiências educacionais aos alunos, com o objectivo de que estes possam adquirir a
competência para aprender a aprender.
Para Ratke (1617), a palavra didática deriva da expressão grega - techné didaktiké, que se traduz
por arte ou técnica de ensinar, oficialmente foi apresentada na obra Introdução geral à didática
ou arte de ensinar.
Segundo Gasparin (2004), afirma que a didática possui uma história no processo de sua
constituição como campo de saber, não obstante no século XVII este campo significou uma
expressão e uma resposta às novas necessidades humanas emergentes.
Como ressalta Libânio (1998), postula que a didática é uma disciplina pedagógica. Tem como
objecto o ensino como mediação da relação activa dos alunos com o saber sistemático,
preocupa-se com os processos de ensino e aprendizagem em sua relação com as finalidades
educacionais.
Segundo Veiga (1991; 2004), a didática configura-se como a mediação entre o que, como e o
para que do processo de ensino. A autora entende que, enquanto teoria geral do ensino, a
didática generaliza o que é comum e fundamental para a prática pedagógica.
Segundo Bordenave (1977), exorta que a didática atua como uma ferramenta crucial para o
processo de aprendizagem do indivíduo, deste modo, a didática está ligada a pedagogia, onde
seu principal foco é a prática do ensino através de estratégias que possibilitem um melhor
entendimento do que foi desenvolvido em sala de aula.
É importante distinguir a pedagogia como sendo a ciência que estuda a educação e a didática
como sendo a disciplina ou o conjunto de técnicas que facilitam a aprendizagem. Como tal,
pode-se dizer que a didática é apenas uma disciplina dentro da pedagogia.
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Para Gasparin (2007), argumenta que a didática constitui-se na disciplina integradora dos
conhecimentos teóricos e práticos voltados à formação profissional do professor, tendo em
vista, a melhoria da qualidade dos resultados das intervenções educativas, distinguindo como
seu objecto de estudo, o processo de ensino-aprendizagem.
Conforme Libânio (1994), a mediadora da acção educativa, a didática busca centrar sua atenção
na dimensão humana do trabalho docente, constituindo-se o centro configurador das intenções
pedagógicas, sem desconsiderar o componente efectivo das demais disciplinas, que deve
permear toda a dinâmica desse processo.
Cabe-lhe a conversão dos objectivos sócio, políticos e pedagógicos do ensino, bem como, a
preocupação com o estabelecimento de vínculos entre a forma como são disseminados os
conteúdos de ensino e a qualidade das apropriações que se enfatiza na aprendizagem, visando
o desenvolvimento das capacidades mentais do aluno em busca de mudanças comportamentais,
entendidas como necessárias à melhoria de sua formação, (Saviani,1991).
Segundo Gamboa (2007), compreende-se a didática como uma acção humana e humanizadora,
básica para a intermediação do processo de ensino-aprendizagem, que pode ser compreendida
no espaço sócio educacional, como a responsável por reestruturações e aperfeiçoamentos
equivalentes à otimização do ensino e ao sucesso da aprendizagem.
O fundamento da vida do aluno como sujeito da educação e membro da sociedade é que deve
inspirar e fundamentar toda a acção da didática. Compreende-se que a mesma interage com as
transformações que ocorrem na sociedade, e, se refletem na escola, pela mediação do processo
educativo, conjugado à interdependência entre as instituições, (Bordenave,1977).
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educativo que se desenvolve na escola, convalidando os recursos necessários à prática do
processo de ensino-aprendizagem.
A pedagogia como ciência e técnica de educar o homem, desenvolve com base nas suas
categorias. As suas manifestações constituem conceitos precisos de acordo com as
conformidades da sua natureza.
Educação;
Autoeducação;
Instrução;
Autoinstrução;
Ensino.
a) Educação
A Educação tem como função de determinar se o indivíduo está mais apto por natureza de modo
a prepará-lo para esses serviços.
Ela existe desde que existiu o primeiro Homem. Ninguém escapa a educação, na rua, em casa,
na igreja ou na escola, de um modo ou de muitos, todos nós, nos envolvemos com ela, para
saber, para fazer, para ser ou conviver. A escola não é o único lugar em que ela acontece e nem
o professor profissional não é o único praticante.
Conceito de Educação
O termo educação tem sua origem do latim educare que significa alimentar, criar.
Segundo Haydt (2000), a educação do ponto de vista social é a acção que as gerações adultas
exercem sobre as gerações jovens, orientando sua conduta por meio da transmissão de conjunto
de normas, valores, crenças, usos e costumes aceites pelo grupo social.
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A educação é um processo que visa o desenvolvimento nos homens nos aspectos morais
intelectual, físico e a sua inserção na sociedade.
Formal;
Não formal;
Informal.
I. Educação formal:
De acordo com Gohn (2006), programas educacionais que não conduzem a obtenção de grau
académico ou ocupacionais, certificados. Seria a realidade em instituições educativas fora dos
marcos institucionais, mas com certo grau de sistematização e estruturação. Realiza-se fora do
sistema escolar formal, embora por vezes em estilo escolar.
Corresponde a acções e influencia exercidas pelo meio, pelo ambiente sociocultural que se
desenvolvem, pelo meio das relações dos indivíduos e grupos com seu ambiente social,
humano, ecológico e físico. É fornecida por grupos sociais através de experiências não
intencionalmente organizadas (Gohn, 2006).
A educação informal pode definir-se como tudo que aprendemos mais ou menos
espontaneamente a partir do meio em que vivemos, dos livros que lemos, da televisão que
vemos, da multiplicidade de experiência que vivemos quotidianamente.
Quanto ao sentido
A Educação no sentido lato refere-se a influência educativa, de todo o regime social, incluindo
a do meio ambiente. Queremos falar dos pais, familiares, vizinhança, estruturas sociais do local
de residência.
a. Auto educação
É uma tarefa que impõe o desenvolvimento intelectual que lhe permite usar a razão e o
descentimento para distinguir o certo do erro. Não existe educação sem auto educação.
Muitas pessoas ficam reclamando da vida, desesperadas, dizendo que são ignorante, que não
entendem nada, isto é, consequência da falta de educação.
b. Instrução
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optimizar o processo educativo, o que é diferente (Mediação e desenvolvimento das
capacidades e habilidades cognitivas).
c. Auto Instrução
d. Ensino
Para Trindade (2009), a relação pedagógica é entendida como um tipo de relação educativa que
terá que ser obrigatoriamente abordada e percecionada quer em função dos compromissos e das
finalidades educativas que justificam a existência da Escola como espaço educativo e de
socialização cultural no mundo e nas sociedades contemporâneas, quer em função do facto de
ser uma relação que ocorre de forma privilegiada nos, e por vezes, a partir dos espaços que as
salas de aula constituem.
A acção pedagógica é um acto público que decorre em instituições sociais, que assume
expetativas para além das puramente pedagógicas ou seja, não existe atuação pedagógica
isolada pois esta apresenta limites, (Bento,1998).
Como exorta Alonso e Bento (1998), a atuação pedagógica assume-se como um ato
profissional. Deste modo, consideram a necessidade do afastamento da familiarização, do
mesmo modo que a vida familiar não pode ser profissionalizada.
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A relação pedagógica não se traduz num simples fenómeno de comunicação, reação e controle
de um saber. A eficiência informativa da comunicação pedagógica não só permanece
interdependente da competência linguística dos recetores, mas também da capacidade
motivadora do transmissor do seu potencial relacional da sua disponibilidade psicoafectiva,
(Fernandes, 1990).
De acordo com Fernandes (2003), realça que as relações entre professor/aluno/conteúdo não
são estáticas, mas dinâmicas, pois trata-se da actividade de ensino como um processo
coordenado de acções docentes no seu livro “Pedagogia do Oprimido”, deixa-nos entender que
a relação professor (opressor) e aluno (oprimido) ou vice-versa têm a finalidade de que a relação
professor-aluno nesse processo de ensino-aprendizagem gira em torno da conceção da
educação, tendo uma perspetiva de que quando todos se unirem na essência da educação como
prática de liberdade, ambos abrirão novos horizontes culturais de acordo com a realidade e
imaginação de todos os indivíduos, seguido das diferentes culturas de cada um, (Freire, 2001).
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3. Conclusão
Diante do exposto permitiu-nos concluir que a escola configura-se como o espaço privilegiado,
como organização capaz de promover o desenvolvimento humano, a melhoria da qualidade de
vida e o sentido de agregação e pertencimento sociocultural do aluno, tornando-o capaz de
intervir no contexto, como cidadão atuante e apto a operar mudanças. A partir desta concepção,
compete à didática orientar os encaminhamentos do processo educativo no sentido de
desencadear um diálogo formador entre o aluno e o conhecimento, mediado pelo professor,
abrindo espaço para que o aluno possa desempenhar sua função educativa, analisando o sentido
e/ou função que a escola deve exercer na sociedade contemporânea, enfrentando os desafios
que necessita superar para assegurar apropria autonomia.
As categorias pedagógicas têm uma ligação com o processo ensino- aprendizagem porque é no
processo de ensino-aprendizagem que encontramos os objectivos são instrução e educação. No
que concerne, as categorias pedagógicas têm a sua essência no processo de ensino-
aprendizagem. Não obstante, as categorias têm como finalidade ajudar o homem na
sistematização de conhecimentos e também na formação de comportamento.
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4. Referência Bibliográficas
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