UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE

Instituto de Educação À Distância

Tema: Os cinco focos de actuação na orientação do aluno fazendo a ponte com a realidade da
escola da sua comunidade.

Aloni Paulo Gabriel

Código:708206086

Curso: Licenciatura em Ensino de Biologia

Disciplina: Cadeira de Práticas Pedagógicas II
Ano de frequência: 2º Ano 2021
Docentes: João Chin, Marcelino Miguel e Dobiala.
 Tete, Julho 2021

Classificação
Categorias Indicadores Padrões Nota
Pontuaçã Subtota
do
o máxima l
tutor
 Capa 0.5
 Índice 0.5
Aspectos
 Introdução 0.5
Estrutura organizacionai
s  Discussão 0.5
 Conclusão 0.5
 Bibliografia 0.5
 Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
 Descrição dos
Introdução 1.0
objectivos
 Metodologia
adequada ao 2.0
objecto do trabalho
 Articulação e
domínio do
discurso académico
2.0
Conteúdo (expressão escrita
cuidada, coerência /
coesão textual)
Análise e  Revisão
discussão bibliográfica
nacional e
2.
internacionais
relevantes na área
de estudo
 Exploração dos
2.0
dados
 Contributos
Conclusão 2.0
teóricos práticos
 Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre
linhas
Normas APA  Rigor e coerência
Referências
6ª edição em das
Bibliográfica 4.0
citações e citações/referências
s
bibliografia bibliográficas

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Recomendações de melhoria:

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Índice

1.Introdução.......................................................................................................................4

1.1.1.Objectivo Geral.................................................................................................5

1.1.2.Objectivos Específicos......................................................................................5

1.2.Metotologia do trabalho.......................................................................................5

2.REVISÃO DA LITERATURA......................................................................................6

2.1.Tema: Aponte e fundamente os cinco focos de actuação na orientação do aluno

fazendo a ponte com a realidade da escola da sua comunidade..............................................6

2.2.Escola...................................................................................................................6

2.2.3. A Relação entre a Escola e a Família...............................................................6

2.3.4.Envolver os pais e encarregados de educação em atividades desenvolvidas em casa

.....................................................................................................................................................7

2.4.1. Participação da comunidade escolar....................................................................8

2.4.2.Participação como um elemento essencial para democratização da escola............8

2.4.3.Participação de todos os envolvidos na escola.....................................................8

3.Conclusão.....................................................................................................................11

4.Referência Bibliográfica...............................................................................................12

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1.Introdução
Na atualidade o contexto da educação mocambiçana, cresce a importância da escola da sua
comunidade educacional, que representa uma das pessoas que procura direcionar o trabalho
pedagógico na escola em que atua para que se efective a qualidade em todo o processo
educacional. a relação escola-família tornou-se uma área de interesse crescente e um percurso.
A presente abordagem de investigação científica é atribuído pelo docente da cadeira de
Cadeira de Práticas Pedagógicas (PPII) para fins avaliativos na UCM-IED e subordina- se ao
focos de actuação na orientação do aluno fazendo a ponte com a realidade da escola da sua
comunidade, as dificuldades no desenvolvimento de laços entre as famílias e a escola estão
relacionados sobretudo com a diversidade de pontos de vista dos diferentes actores da escola,
dos professores e dos encarregados de educação.

Na perspectiva de Santos e Haerter (2004,p.3), existe uma preocupação com a formação

humana e com a forma com que o educando vem obtendo o conhecimento científico.
Acredita-se na viabilidade de fazer do ambiente escolar um espaço construtivo, que desperta o
interesse do educando para aprender e fazer do professor um mediador do saber.

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1.1.Objectivos

Para a realização desta pesquisa embaçamos os seguintes objetivos:

1.1.1.Objectivo Geral
 Responder a questão sem afastar a condição de abordar a realidade da escola da sua
comunidade;

1.1.2.Objectivos Específicos
 Compreender os cinco focos de actuação na orientação escolar, relação escola-
família, relação família-escola, educação reflexiva;
 Alcançar de que forma as famílias podem cooperar, para uma relação mais efetiva e
permanente com o professor e a escola;
 Refletir sobre os cinco focos de actuação na orientação da relação escola-família e
vice-versa;
 Conhecer instrumentos potenciadores de uma relação escola-família e família-escola
satisfatória.

1.2.Metotologia do trabalho
Para a efectivação do trabalho, só foi possível na consulta de obras que versam sobre
Importância dos Materiais Didácticos para aprendizagem de Biologia em destaque na qual
vem mencionadas, a presente abordagem se embaçou numa pesquisa qualitativa de cunho
bibliográfico. Foi também usada uma pesquisa exploratória, com base em dados secundários
complementados com a revisão bibliográfica, uso de informações e dados documentais em
artigos de revistas especializadas, alguns deles encontrados nos sites de internet. Ao nível da
organização do trabalho, este estrutura-se através primeiramente em quatros (4) partes:
Introdução, onde são expostos os objectivos e metodologias usadas para a realização do
trabalho; revisão da literatura, conclusão e referência bibliográficas.

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2.REVISÃO DA LITERATURA

2.1.Tema: Aponte e fundamente os cinco focos de actuação na orientação do aluno

fazendo a ponte com a realidade da escola da sua comunidade.

2.2.Escola
A escola sofreu nos últimos anos o efeito da descompressão da vida política nacional, o que,
se levou a saudáveis atitudes de destruição de estruturas antigas. A escola é uma instituição
que complementa a família e juntas tornam-se lugares agradáveis para a convivência de todos,
Diogo (1998,p.8).

O seu ambiente é considerado de vital importância para o desenvolvimento de aprendizagens

significativas que possibilitem aos alunos conhecerem o mundo e conhecerem-se no mundo,
como condição para o desenvolvimento de sua capacidade de atuação cidadã.

A escola não deveria existir sem a família nem a família deveria viver sem a escola. Uma
depende da outra, na tentativa de alcançar um maior objectivo, qualquer um que seja, porque
um melhor futuro para os alunos é, automaticamente, para toda a sociedade. De acordo com
Perrenoud & Montandon pud Diogo (1998, p.47).

De acordo com Pereira (2008, p.29),a necessidade de se construir uma relação entre escola e
família, deve ser para planear, estabelecer compromissos e acordos mínimos para que o
educando/filho tenha uma educação com qualidade tanto em casa quanto na escola.

A escola é uma organização social constituída pela sociedade para cultivar e transmitir valores
sociais elevados e contribuir para a formação de seus alunos, mediante experiências de
aprendizagem e ambiente educacional condizentes com os fundamentos, princípios e
objetivos da educação.

2.2.3. A Relação entre a Escola e a Família

Na perspectiva de Estrela pud Villas-Boas (2001, p.119), a relação escola-família parece
encontrar-se, actualmente numa encruzilhada: por um lado, a vida urbana e tudo o que esta
implica tem levado à crescente demissão das responsabilidades familiares e
consequentemente, a escola terá de servir de “abrigo”, tendo, por isso, incumbências
educativas que competem à família; por outro lado, e felizmente, cada vez existem mais pais
que tentam participar na vida escolar dos filhos.

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Para Pereira (2008, p.10), relação entre a escola e a família tem vindo a ser alvo de todo um
conjunto de atenções: através de notícias nos meios de comunicação, de discursos de
políticos, da divulgação de projetos de investigação e de nova legislação.

Na conformidade de Marques pud Villas-Boas (2001, p.119), a educação “move-se” como

um processo de socialização com duas dimensões distintas:

 Social: onde a herança cultural é transmitida às novas gerações através do trabalho de

várias instituições;
 Individua: onde a aquisição de conhecimentos, as habilidades, as competências e os
valores estão em constante desenvolvimento.

No entanto, a dimensão individual está subordinada à social no contexto de interesses,

objetivos e relações de poder dependentes da idade, seja na família ou na escola (Carvalho,
2004, p.37).

Promoção da comunicação entre a escola e a família se estabeleça sistemas de comunicação

bilateral, procurando disponibilizar canais de comunicação diversos (reuniões de pais,
reuniões individuais com a família, contactos telefónicos, e-mail) para que, se consiga
alcançar um maior número de famílias. A comunicação deve ir para lá das dificuldades
escolares de comportamento e de avaliação do aluno.

2.3.4.Envolver os pais e encarregados de educação em atividades desenvolvidas em casa

No entender de Carvalho, (2004, p.12), ressalta que o propósito de ajudar de uma forma mais
benéfica os seus educandos, é necessário que os professores os informem acerca da situação
dos seus educandos para que os pais consigam ajudar os filhos nas atividades escolares, tais
como os trabalhos de casa. Ou seja, os professores e os pais/encarregados de educação
poderão construir aqui uma forte aliança sob a forma de reforçar o trabalho de uns e de outros
tendo mais probabilidades de estabelecerem uma relação de confiança e um clima de
cooperação (CAMPOS, B. et al. 1996).

2.4.1. Participação da comunidade escolar

 A gestão democrática é um processo pelo qual há o envolvimento e a participação de pais,
alunos, professores e funcionários, assegurada na Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional.

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 Na conformidade de Paro (2006,p.56), ressalta que atualmente a escola está pautada pelo
autoritarismo em seu cotidiano e pela falta de participação de seus interessados, o que não
conduz com a democracia alcançada por meio da transformação da sociedade.

2.4.2.Participação como um elemento essencial para democratização da escola

A democracia e a participação são inseparáveis; são considerados termos intrínsecos e um

conceito remete ao outro. A gestão democrática não ocorre sem a participação. Ela é um
componente fundamental para o processo de democratização da escola. Porém, tal
participação é considerada utópica. Etimologicamente, utopia significa um processo que não
se realiza, mas é um componente da realidade; portanto, ela expressa a necessidade inacabável
de superação histórica (Demo, 1999).

2.4.3.Participação de todos os envolvidos na escola

A escola tem por meio de conhecer a realidade da comunidade é através da comunicação
constante. O acto de participação vindo de pais, alunos, funcionários e professores
proporciona à escola uma qualidade em seu trabalho educativo, uma vez que, através desta
participação, a escola conseguirá atingir seus objectivos (Piletti,2002).

De acordo com Pilleti (2002), segue-se alguns modelos que envolvem a participação da
comunidade escolar e actuação na orientação do aluno com a realidade da comunidade:

a. Os professores

Os professores são profissionais que influem directamente na formação dos alunos, a partir de
seu desempenho baseado em conhecimentos, habilidades e atitudes e sobretudo por seus
horizontes pessoais, profissionais e culturais. De sua postura diante da vida, dos desafios, da
educação e das dificuldades do dia-a-dia depende a qualidade de seu trabalho.

b. Os alunos

Os alunos são as pessoas para quem a escola existe e para quem deve voltar as suas ações, de
modo que todos tenham o máximo sucesso nos estudos que realizam para sua formação
pessoal e social. Para tanto, devem ser envolvidos em ambiente e experiências educacionais
estimulantes, motivadoras e de elevada qualidade. Alunos tendo sucesso na escola, pelo
desenvolvimento de seu potencial e o gosto e hábito de aprender, são o foco principal da
escola. Segundo esse princípio, a pedagogia escolar de qualidade é aquela centrada no aluno,

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que tem o aluno, sua formação e aprendizagem como ponto de partida e de chegada na
determinação de todos os planos de ação e avaliação de sua efetividade.

c. Os funcionários

Os funcionários são os colaboradores diretos da construção do ambiente educacional e na

qualidade da efetivação de seus processos educacionais. Sua atuação contribui de forma
significativa para o trabalho educativo, tendo em vista a infra-estrutura que oferecem e sua
presença nos vários segmentos da escola

d. Os gestores escolares

Os gestores escolares, constituídos em uma equipe de gestão, são os profissionais

responsáveis pela organização e orientação administrativa e pedagógica da escola, da qual
resulta a formação da cultura e ambiente escolar, que devem ser mobilizadores e
estimuladores do desenvolvimento, da construção do conhecimento e da aprendizagem
orientada para a cidadania competente.

e. Gestão Escolar

A gestão escolar constitui uma das áreas de atuação profissional na educação destinada a
realizar o planejamento, a organização, a liderança, a orientação, a mediação, a coordenação,
o monitoramento e a avaliação dos processos necessários à efetividade das ações educacionais
orientadas para a promoção da aprendizagem e formação dos alunos. A gestão escolar, como
área de atuação, constitui-se, pois, em um meio para a realização das finalidades, princípios,
diretrizes e objetivos educacionais orientadores da promoção de ações educacionais com
qualidade social, isto é, atendendo bem a toda a população, respeitando e considerando as
diferenças de todos os seus alunos, promovendo o acesso e a construção do conhecimento a
partir de práticas educacionais participativas, que fornecem condições para que o educando
possa enfrentar criticamente os desafios de se tornar um cidadão atuante e transformador da
realidade sociocultural e econômica vigente, e de dar continuidade permanente aos seus
estudos.

f. O diretor escolar

O diretor escolar é o líder, mentor, coordenador e orientador principal da vida da escola e todo
o seu trabalho educacional, não devendo sua responsabilidade ser diluída entre todos os
colaboradores da gestão escolar, embora possa ser com eles compartilhada. Portanto, além do

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sentido abrangente, a gestão escolar constitui, em caráter delimitado, a responsabilidade
principal do diretor escolar, sendo inerente ao seu trabalho a responsabilidade maior por essa
gestão.

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3.Conclusão

Diante do exposto mencionado nesse trabalho, foi possível concluir que os cinco focos de
actuação na orientação do aluno fazendo a ponte com a realidade da escola da sua
comunidade, podemos dizer que o papel da família e da escola se complementam nesta
mesma função, a de ajudar a não só a desenvolver mas também a formar pessoas e cidadãos
activos e úteis na sociedade cabe à escola, aos professores e ao diretor ajudar a ultrapassar as
barreiras e os obstáculos no seu dia a dia, de forma a que, este aluno se torne uma pessoa
responsável e útil na sociedade actual. Uma educação para ser de qualidade, não pode ser só a
educação que se transmite na escola pelos professores, deve existir sim, primeiramente uma
educação dado pelos progenitores em casa, onde transmitam valores importantes e úteis para
que as crianças e jovens os consigam aplicar no seu dia a dia.

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4.Referência Bibliográfica.

1. BRASIL, (1997). Ministério da Educação e Cultura. Parâmetros Curriculares

Nacionais. Ensino Fundamental / Ministério da Educação e Cultura. Brasil: Brasília;
2. FREIRE, P.(1998). Pedagogia da autonomia. Saberes Necessários à Prática
Educativa. São Paulo: Paz e Terra;
3. GANDIN, D. (1983). Planejamento como prática educativa. São Paulo: Loyola;
4. MEDINA, A. S. (1997). Novos olhares sobre a supervisão. Supervisor Escolar:
parceiro político-pedagógico do professor. Campinas, SP: Papirus;
5. CAMPOS, B. et al. (1996) (Org.). Investigação e inovação para a qualidade das
escolas. Lisboa: Coleção Ciências da Educação. Campos;
6. CARVALHO, et al. (2004) (Org.). Investigação educacional em Portugal. Lisboa:
Coleção Ciências da Educação;
7. CHIAVENATO, A. (1987). Teoria geral da administração. S. Paulo, 3.º Ed. Vol.2;
8. DEMO, Pedro, (1999). Participação é conquista. 3. ed. São Paulo: Cortez.

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