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Consequências que advém das inundações na região sul do país, no mês de Fevereiro
Disciplina: MIC 1.
Classificação
Indicadore
Categorias Padrões Nota
s Pontuação
do Subtotal
máxima
tutor
Índice 0.5
Introdução 0.5
Aspectos
Estrutura organizacio Discussão 0.5
nais
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização (Indicação
2.0
clara do problema)
Metodologia adequada ao
2.0
objecto do trabalho
Articulação e domínio do
Conteúdo discurso académico (expressão
3.0
escrita cuidada, coerência /
coesão textual)
Análise e
discussão Revisão bibliográfica nacional e
internacional relevante na área 2.0
de estudo
Exploração dos dados 2.5
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Índice
1. Introdução ................................................................................................................................... 3
1.1. Objectivos ................................................................................................................................ 4
1.2. Metodologia ............................................................................................................................. 4
2. Enquadramento Teórico .............................................................................................................. 5
2.1.1. As drenagens e o meio urbano .............................................................................................. 5
2.1.1.2. O processo de ocupação urbana e sua relação com os impactos socioambientais............. 6
2.2.2.1. Inundações na região sul de Moçambique ......................................................................... 7
3. Consequências que advém das inundações ................................................................................. 7
4. Conclusão.................................................................................................................................... 9
5. Referências bibliográficas ......................................................................................................... 10
3
1. Introdução
As cheias são a principal causa das inundações. As características das cheias, nos seus aspectos
hidrológicos e hidráulicos, e o controlo estrutural das ondas de cheia, foram estudados durante as
últimas décadas nos seus pontos de vista científico e técnico. Poder-se-á atingir facilmente um
acordo europeu sobre a tecnologia a utilizar nas situações de risco.
1.1. Objectivos
Geral:
Específicos:
1.2. Metodologia
Para o presente trabalho aplicou se o uso de pesquisa bibliográfica que pode ser encontrado em
Severino (2007), onde o mesmo aponta que:
2. Enquadramento Teórico
Pisani (2001) caracteriza inundações como fenómeno natural, que ocorre quando a vazão a ser
escoada é maior que a capacidade de descarga do sistema hídrico. A inundação em áreas
ocupadas por actividades humanas, incompatíveis com a presença da água, se torna um desastre
com perdas socioeconómicas de grande vulto.
Esta visão que ainda predomina em alguns meios técnicos, focaliza o controlo do escoamento na
própria calha do curso d’água, dando pequena importância à geração do escoamento nas
superfícies urbanizadas (Pompeu, 2000).
Nos últimos anos, foram introduzidas outras formas de abordar os problemas. As planícies de
inundação passaram a ser objecto de planejamento, sofrendo restrições quanto à ocupação e ao
tipo de obras, visando principalmente a garantir a área da seção de escoamento e a minimizar as
perdas de carga hidráulica em decorrência de edificações nestas áreas. Foram introduzidas as
denominadas medidas compensatórias que buscam compensar os efeitos da urbanização,
actuando sobre os processos hidrológicos e visando à redução de volumes ou vazões, em
diferentes concepções quanto ao porte e localização das obras (Nascimento et al., 1997).
A gestão destas águas constitui grande parte do saneamento urbano, a gestão da água no meio
urbano é um caso particular da gestão de recursos hídricos. Além disso, o planejamento de
actividades urbanas relacionadas à água deve estar integrado ao próprio planejamento urbano,
incluindo-se aqui o desenho da malha urbana e sua expansão, o zoneamento de actividades, a
rede viária e de transportes etc., (Pompeu, 2000).
Na visão de Gomes (2009), ao longo do mês de Fevereiro de 2023 ocorrem cheias e enchentes na
região sul do pais. A inundação catastrófica foi causada por fortes chuvas que duraram cinco
semanas e deixaram muitos desabrigados. Aproximadamente 800 pessoas foram mortas.
1 400 km2 de terras aráveis foram afectados e 20.000 cabeças de gado e alimentos foram
perdidos.
O evento começou na África do Sul, quando fortes chuvas chegaram a inundações na região sul
em Fevereiro de 2023 causando danos avultados em $500 milhões (2000 USD), vítimas 700 –
800 total em áreas afectadas Sul de Moçambique, causando dezenas de mortes. 44.000 ficaram
desabrigados e muitos deles perderam algum tipo de parente.
O governo distribuiu 15 milhões de dólares (2.000 dólares americanos) aos seus cidadãos para
contabilizar danos à propriedade e perda de renda. Em Marco, as pessoas ainda viviam em
abrigos de recuperação na maioria deles em escolas com abastecimento de água flutuante.
Os efeitos combinados das enchentes anteriores deixaram cerca de 463.000 pessoas deslocadas
ou desabrigadas, incluindo 46.000 crianças de cinco anos ou menos.
4. Conclusão
As enchentes encontram-se entre os desastres naturais que se caracterizam por alta frequência e
baixa severidade em termos de óbitos, mas sendo responsáveis por grande proporção de danos à
infra-estrutura local, às habitações e às condições de vida das comunidades e das sociedades de
baixa renda. Isto não exclui a possibilidade de que, principalmente por incapacidade de
desenvolver estratégias de prevenção e mitigação, ocorram eventos com grande número de
óbitos.
5. Referências bibliográficas
Gomes, P. (2009). Impacte da subida do nível do mar sobre o turismo. Dissertação de Mestrado,
Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa, Lisboa.
Nascimento, N.O.; Batista, M.B. e De Souza, V.C.B. (1997) Sistema Hidrourb para o pré-
dimensionamento de soluções compensatórias em drenagem urbana. Anais do XII
Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos, CD-Rom, art. 330, Vitória, ES.
Pisani, M. A. J. (2001). As enchentes em áreas urbanas. Ed. 03. pg 42-45. SINERGIA. São
Paulo: Brasil.
Tucci, C. E. M. (2007). Hidrologia: ciência e aplicação. (2ª ed). Porto Alegre: ABRH. Editora
da UFRGS.