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Problemas Urbanos
Problemas Urbanos
Classificação
Categorias Indicadores Padrões Nota
Pontuação Subtota
do
máxima l
tutor
Índice 0.5
Introdução 0.5
Aspectos
Estrutura Discussão 0.5
organizacionais
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização
(Indicação clara do 2.0
problema)
Introdução Descrição dos
1.0
objectivos
Metodologia adequada
2.0
ao objecto do trabalho
Articulação e domínio
do discurso académico
Conteúdo (expressão escrita 3.0
cuidada, coerência /
Análise e coesão textual)
discussão Revisão bibliográfica
nacional e internacional
2.0
relevante na área de
estudo
Exploração dos dados 2.5
Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
Paginação, tipo e
Aspectos tamanho de letra,
Formatação 1.0
gerais paragrafo, espaçamento
entre linhas
Normas APA
Referências Rigor e coerência das
6ª edição em
Bibliográfica citações/referências 2.0
citações e
s bibliográficas
bibliografia
Folha de Feedback dos tutores:
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ÍNDIC
E
1. 0. Introdução...........................................................................................................................3
1.2. Objectivos............................................................................................................................4
1.3. Metodologias........................................................................................................................4
2.9. Hipótese.............................................................................................................................13
Conclusão..................................................................................................................................14
Referências bibliográficas.........................................................................................................15
1. 0. Introdução
O presente trabalho de pesquisa com o tema Problemas Urbanos surge no intuito do
comprimento exigido pela Universidade Católica de Moçambique para aquisição de alguns
créditos académicos de modo a fazer a cadeira de Geografia do Urbanismo.
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1.2. Objectivos
1.3. Metodologias
Para o desenvolvimento do presente trabalho foi utilizada a metodologia de pesquisa
bibliográfica, utilizando a abordagem qualitativa, que é uma técnica de pesquisa que utiliza
como base de dados conteúdos materiais já publicados em revistas, livros, artigos e teses,
assim como também materiais disponíveis na internet (Gil, 2010).
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2.0. Principais problemas urbanos
Para sousa (s/d, p. 67), diz que os problemas urbanos são um conjunto de fenômenos
potencializados pela ação humana no meio. Eles culminam em graves impactos no ambiente
terrestre.
Para ele considera que os problemas urbanos são fenômenos que impactam diretamente no
meio ambiente das cidades. Em muitas situações, esses fenômenos possuem causas naturais,
mas que são potencializadas pela ação do homem, assim como pela acentuada transformação
da natureza. Os elementos motivadores desses problemas ambientais nas cidades estão
centrados em questões relacionadas à intensa modificação do espaço natural pelas atividades
produtivas.
Concordando com Jofrice (s/d, p. 98), existem muitos problemas mais comuns e mais
importantes para a maioria das grandes cidades, são eles são:
Saturação e " stress " - são doenças comuns do homem urbano, provocadas pela vida
moderna e agitada, sempre regulada pelo relógio.
Trânsito é um problema de difícil solução para a maioria das cidades, principalmente
nas áreas mais antigas onde as ruas são estreitas e tortuosas que não escoam o trânsito,
com particular realce nas horas da ponta. Engarrafamentos, lentidão, nervosismo e
cansaço, são as consequências diárias do trânsito caótico que a maioria das cidades
atingiu. Em alguns casos, tem se tomado algumas medidas que, entretanto, não tem
atingido objectivos que se pretende, como a criação de corredores ou faixas, criação de
parques de estacionamentos nas entradas das cidades a fim de evitar a entrada das
viaturas particulares até ao local de trabalho.
Marginalidade, criminalidade e delinquência - Características típicas de bairros
pobres, sem condições, onde o desemprego, a carência de habitação, a promiscuidade,
os assaltos, a droga, a prostituição, a delinquência juvenil, o alcoolismo, a
desagregação familiar, são problemas diários da população.
Abastecimento - a cidade é um centro de consumo por excelência e no seu interior
pouco se produz, pelo que a maioria dos bens e produtos tem de vir de fora e chegar
aos centros distribuidores a " tempo e hora ".
Poluição tanto a poluição atmosférica como a sonora são dois terríveis problemas que
a cidade do nosso tempo enfrenta. As chaminés das fábricas, os escapes dos milhares
de automóveis e tantas outras fontes poluentes estão a tornar a atmosfera urbana
irrespirável.
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A poluição sonora provocada por centenas de agentes, estão a originar várias doenças,
a ponto de levar os pacientes a saturação.
Lixo e saneamento os lixos urbanos apresentam um duplo problema: retira-los da via
pública de modo a manter as vias as ruas e praças limpas e dar destino as centenas de
toneladas produzidas diariamente.
A poluição dos solos e das águas, os riscos para a saúde pública, são uma
consequência, cada vez mais sentidas, do lixo urbano. Periferias urbanas muitas
periferias caracterizam - se por se espaços urbanos ou periurbanos pobremente
infraestruturados e mal equipados.
As periferias urbanas, além dos seus problemas próprios, podem constituir aspecto de
preocupação por duas razões:
1. Por afectarem o equilíbrio ecológico da região e atingirem ecossistemas de especial
valor;
2. Por cercarem e congestionarem o centro urbano principal, limitando a sua área central,
as suas possibilidades futuras de expansão ou ainda por criarem conjuntos urbanos
desequilibrados com funcionamento deficiente. Como exemplo temos a cidade de
Nampula, cidade de Maputo, Beira e Matola etc (p.117-119).
De salientar que é importante considerar a dinâmica das periferias urbanas por serem áreas do
território urbano mais sujeitas a mudanças. Dai a importância de acompanhar estas alterações
e intervir sempre que necessário através dos P.D.M (Plano Director Municipal) ou mesmo
P.G.U (Plano Geral de Urbanização).
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Segundo Campos (s/d) os problemas ambientais urbanos são resultantes do processo de
intervenção antrópica no ambiente natural. As constantes transformações realizadas pelo
homem na natureza produzem impactos que alteram a estrutura dos diversos sistemas
naturais. Portanto, a intervenção antrópica é o elemento disparador dos problemas ambientais
registrados nas cidades, que vêm sendo cada vez mais intensificados por meio da expansão da
ação humana.
Por certo, se para uma parte cada vez mais crescente da população mundial, as perspetivas de
um futuro promissor estão fortemente associadas às cidades, e viver nestas é, não raras vezes,
sinónimo de uma vida melhor, já que estes espaços são capazes de satisfazer aquilo que se
julgam ser as necessidades mais prementes dos sujeitos e grupos que nela habitam, a intensa e
progressiva ocupação do espaço urbano, através de um crescimento caótico, é «ela própria
geradora de um conjunto de problemas e de disfuncionamentos internos, cuja influência nas
condições de vida dos cidadãos importa conhecer». De resto, o crescimento urbano nem
sempre se fez acompanhar pelo igual aumento dos respetivos serviços e infraestruturas,
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situação que conduziu ao notável desajuste entre as necessidades dos cidadãos e o conjunto de
instalações e equipamentos à disposição dos mesmos.
À medida que as cidades se vão expandindo para fora dos seus limites físicos iniciais, assiste-
se à proliferação dos mercados de trabalho, comercial, habitacional, industrial, agrícola,
financeiro e serviços pelo território jurisdicional (Un-habitat, 2016, p. 36), assistindo-se a uma
fratura nos critérios de localização das atividades e a uma mudança das áreas funcionais dos
centros urbanos em direção à periferia, onde as recentes configurações que aí se assumem,
produzem novas dinâmicas sociais e económicas.
Estas novas territorialidades que se originam são, essencialmente, o reflexo dos padrões de
crescimento morfológico relacionados com a suburbanização, a periurbanização e a
rurbanização apresentando, por isso, fragilidades territoriais e ambientais várias que se
relacionam com o elevado consumo de espaço e energia, custos significativos de
infraestruturas e de gestão dos serviços, diminuição gradual dos espaços abertos e, também, o
deterioramento ou possível ausência súbita das paisagens rurais caraterizado, sobretudo nos
países pobres, por uma evidente estratificação social, bem como por uma segregação e uma
estigmatização espacial, acompanhada pela falta de infraestruturas, insuficiência ou
inexistência de serviços públicos adequados e condições precárias em termos habitacionais e
urbanísticos.
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concentração da pobreza, a insegurança e criminalidade e, ainda, o aumento da migração
internacional (Un-habitat, 2016, p. 45).
Exclusão social, pobreza e desigualdade A exclusão social pode ser interpretada à luz de uma
rutura com a sociedade instigada pela carência de recursos básicos que afeta, especialmente,
populações fragilizadas, e como consequência de mecanismos de estigmatização que afetam
sobretudo as minorias étnicas (Rodrigues, 2000, citado por Martins, 2014, p. 40). Face à sua
natureza multidimensional, o conceito «ultrapassa a dimensão material da pobreza», tendo
subjacente outras dimensões, além da social.
A exclusão surge sempre que há uma desarticulação ao nível das relações sociais que se
estabelecem entre o indivíduo e a sociedade, agravando-se com a agudização das
desigualdades «entre aqueles que efetivamente mobilizam os seus recursos no sentido de uma
participação social plena e aqueles que, por falta desses mesmos recursos, se encontram
incapacitados para o fazer». Assim, todos aqueles que não adotam ou participam do conjunto
de valores ou universo simbólico de representações sociais dominantes, não integram a
sociedade ou vêem-se afastados e privados do pleno envolvimento nesta. Por conseguinte, a
exclusão social implica, forçosamente, exclusão do sistema social e, naturalmente, negação da
participação na vida comunitária. A par da exclusão social, intensifica-se o fenómeno de
pobreza, tido como a dimensão mais visível da exclusão social, que remete para uma situação
de privação provocada pela carência de recursos fundamentais para satisfazer as necessidades
mínimas de um sujeito.
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questões epidémicas que, muitas vezes, causam deslocações populacionais sem precedentes
(Un-Habitat, 2016, p. 22).
Estes fenómenos representam, no limite, aspetos inibidores da qualidade de vida urbana que
resultam em fortes punições para a população, dificultando «o modo como o espaço urbano é
fruído e a quotidianidade exercida». Contrariamente ao que sucedia com a cidade medieval,
onde os perigos eram um fator externo à mesma, atualmente, os perigos radicam na cidade,
sendo os mais temidos os de origem humana. O medo do crime e da violência segue a
difundir-se nas áreas urbanas, constituindo uma das primeiras inquietações na vida diária dos
cidadãos (Un-Habitat, 2016, p. 22).
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2.7. Alterações climáticas e degradação ambiental
Actualmente, os impactos ambientais resultantes do processo de urbanização, há muito que
são experienciados, um pouco por todo o mundo, através da crescente ocorrência de
fenómenos climáticos extremos, como, por exemplo, as vagas de frio, as ondas de calor ou as
tempestades severas, bem como de doenças infeciosas e de poluição atmosférica (Who & Un-
Habitat, 2010, p. 16). De facto, um dos principais problemas com que as cidades se deparam
remete para as mudanças climáticas, ou não constituíssem os espaços urbanos territórios
críticos em termos de consumo de energia e de emissão de gases com efeito de estufa (Figura
6). Na realidade, estes fenómenos têm vindo a agravar-se, de forma gradual, nos grandes
centros urbanos, já que à medida que os países se desenvolvem, a natureza e a gravidade dos
seus problemas ambientais tendem a evoluir (PNUD, 2011, p.51), pelo que a ausência de
qualidade ambiental exclui a possibilidade de se alcançar uma qualidade de vida urbana plena.
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2.8. Principais problemas urbanos
Para UCM (s/a), os problemas urbanos são tão complexos e diversificados que é impossível
fazer uma abordagem, por mais simples que seja, de todos eles. Os problemas mais comuns e
mais importantes para a maioria das grandes cidades são: a saturação e “sares”, o trânsito, a
marginalidade, criminalidade, delinquência, abastecimento, poluição, abastecimento, lixo e
esgoto (saneamento do meio) e as periferias urbanas.
Saturação e “stress” – são doenças comuns do homem urbano, provocadas pela vida moderna
e agitada, sempre regulada pelo relógio.
Trânsito – é um problema de difícil solução para a maioria das cidades, principalmente nas
áreas mais antigas onde as ruas são estreitas e tortuosas que não escoam o trânsito, com
particular realce nas horas da ponta. Engarrafamentos, lentidão, nervosismo e cansaço, são as
consequências diárias do trânsito caótico que a maioria das cidades atingiu.
Poluição – tanto a poluição atmosférica como a sonora são dois terríveis problemas que a
cidade do nosso tempo enfrenta. As chaminés das fábricas, os escapes dos milhares de
automóveis e tantas outras fontes poluentes estão a tornar a atmosfera urbana irrespirável.
A poluição sonora provocada por centenas de agentes, estão a originar várias doenças, a ponto
de levar os pacientes a saturação.
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Lixo e saneamento – os lixos urbanos apresentam um duplo problema: retirá-los da via
pública de modo a manter as vias as ruas e praças limpas e dar destino as centenas de
toneladas produzidas diariamente.
A poluição dos solos e das águas, os riscos para a saúde pública, são uma consequência, cada
vez mais sentidas, do lixo urbano. Periferias urbanas – muitas periferias caracterizam-se por
se espaços urbanos ou periurbanos pobremente infraestruturados e mal equipados. Nestas
áreas vivem populações mais modestas e muito dependente do centro urbano quanto ao
emprego, comércio, escolas de níveis superior, etc. As periferias urbanas também apresentam
problemas de água, electricidade, saneamento, transporte (idem).
Em suma os problemas mais comuns e mais importantes para a maioria das grandes cidades
são: a saturação e sares, o trânsito, a marginalidade, criminalidade, delinquência,
abastecimento, poluição, abastecimento, lixo e esgoto (saneamento do meio) e as periferias
urbanas.
2.9. Hipótese
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Conclusão
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Referências bibliográficas
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