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Universidade Católica de Moçambique

Centro de Educação à Distância

Nome: Marcela Jone Victorino

Código: 708211613

Curso de: Licenciatura em Administração Pública

Disciplina de: xxxxxxxxxxxx

Turma: J

3º Ano

Tutor:xxxxxxxxxxxx

Quelimane, Maio de 2022


Folha de feedback

Classificação
Categorias Indicadores Padrões Nota
Pontuação
do Subtotal
máxima
tutor
 Capa 0.5
 Índice 0.5
Aspectos  Introdução 0.5
Estrutura
organizacionais  Discussão 0.5
 Conclusão 0.5
 Bibliografia 0.5
 Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
Introdução
 Descrição dos objectivos 1.0

 Metodologia adequada ao
2.0
objecto do trabalho
 Articulação e domínio do
Conteúdo discurso académico
2.0
(expressão escrita cuidada,
coerência / coesão textual)
Análise e
 Revisão bibliográfica
discussão
nacional e internacionais
2.
relevantes na área de
estudo
 Exploração dos dados 2.0
 Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
 Paginação, tipo e tamanho
Aspectos
Formatação de letra, parágrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre linhas
Normas APA 6ª
 Rigor e coerência das
Referências edição em
citações/referências 4.0
Bibliográficas citações e
bibliográficas
bibliografia

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Recomendações de melhoria:

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ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO............................................................................................................................4
1.1. Objectivos..............................................................................................................................5
1.1.1. Objectivo Geral.............................................................................................................5
1.1.2. Objectivos Específicos..................................................................................................5
1.2. Metodologia...........................................................................................................................5
2. FUNDAMENTAÇÃO..................................................................................................................6
3. CONCLUSÃO..............................................................................................................................7
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS........................................................................................8

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1. INTRODUÇÃO

O presente trabalho visa

O trabalho apresenta a seguinte estrutura: Introdução, Objectivos, Metodologia,


Fundamentação Teoria, Conclusão e Referências Bibliográficas.

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1.1. Objectivos
1.1.1. Objectivo Geral
1.1.2. Objectivos Específicos
1.2. Metodologia

Segundo Lakatos & Marcon (1992, p.40) Metodologia é capacidade minuciosa detalhada e
exacta de um trabalho de pesquisa. A metodologia utilizada foi a pesquisa descritiva, através
de pesquisa bibliográfica em fontes como livros, revistas e artigos electrónicos, abordando
diversos materiais pertinentes ao tema. A pesquisa foi desenvolvida a partir de material já
elaborado, constituído principalmente de artigos científicos.

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2. FUNDAMENTAÇÃO

Governação participativa: Principais desafios das autarquias Moçambicanas

Governação Participativa

Na governação participativa, a acção dos governantes nos processos de governação deve


possibilitar aos cidadãos colectiva e individualmente participar nesses processos. Isto é, deles
se auto-governar;

Isto é, desde que as pessoas comuns possam participar na formação, na manifestação e na


tomada das decisões da sua sociedade, ou que possam poder fiscalizar e destituir os
governantes incompetentes ou corruptos, por sua vontade e mérito, independente dos
comandos pessoais, políticos, religiosos, sindicais, etc.

Finalidades da governação participativa

Na governação participativa, pretende-se que existam mecanismos efectivos de controle da


sociedade civil sobre a acção governativa e da actuação dos seus actores, para que a acção do
cidadão não se reduza no papel democrático apenas ao voto, mas também estendendo a
democracia para a esfera de governação.

Neste, o debate público entre os cidadãos livres e em condições iguais de participação dos
assuntos de governação é base para a legitimação das decisões políticas. Pois, estas podem
advir de processos de discussão que, orientados pelos princípios de inclusão, do pluralismo,
da igualdade participativa, da autonomia e de justiça social, conferem um reordenamento da
lógica de poder político tradicional.

Um dos mecanismos importantes na governação participativa é o acompanhamento e


fiscalização das actividades do governo, exercidos pelas partes interessadas, os cidadãos,
comunidades e pela sociedade como um todo. A governação deve permitir Controlo da
Sociedade Civil ou controlo social.

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Os princípios que norteiam a governação participativa

Os princípios que norteiam a governação participativa são:

 Descentralização: A administração, os processos de tomada das decisões e os de


formação e formulação de políticas públicas, os programas, os projectos, as acções
devem ser elaboradas e executadas de forma envolvente e não hierarquizadas.
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 Participação: Todos os cidadãos devem ser envolvidos no quotidiano do
País,devendo participar de forma efectiva da gestão dos negócios púbicos e da coisa
pública.

 Transparência: Qualquer decisão e acção tomada ou implantada no País tem que ser
do conhecimento de todos.

Implementação de caracteristicas de boa governação

A implementação das características da boa governação assegura que a corrupção seja


minimizada e as necessidades e visões das minorias sejam consideradas. As vozes das
pessoas mais vulneráveis na sociedade também passam a ser ouvidas no processo de tomada
de decisões governamentais.

Características da governação participativa

A governação participativa constitui-se como um modelo ou processo de deliberação política


caracterizado por um conjunto de pressupostos teórico-normativos que incorporam a
participação dos cidadãos na gestão e regulação da vida colectiva. Trata-se de um conceito
que está fundamentalmente ancorado na ideia de que a legitimidade das decisões e acções
políticas deriva da deliberação pública de colectividades de cidadãos livres e iguais.

Uma governação para ser participativa deve usar os mecanismos usados, por exemplo, pela
democracia participativa ou deliberativa “governo do povo, pelo povo e para o povo “, em

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que o Orçamento Participativo, que tem o intuito de submeter o destino de parte dos
recursos públicos à consulta pública, através de reuniões comunitárias abertas aos cidadãos,
onde primeiro são colectadas propostas, depois votadas as prioridades, e encaminhadas ao
governo para que ele atenda a solicitação através de investimento público.

Em que consiste a participação dentro de um Estado?


Consiste ou significa, basicamente, em permitir legalmente que o exercício das funções de
governativas envolva não só pessoa que assume o papel de governante no Estado, mas todos os
cidadãos por ele governado. Assim, o planeamento, a organização, a direcção e o controlo da
acção governativa tornam-se processos assumidos colectivamente.

Principais desafios das autarquias moçambicanas

Partimos da premissa de que o desenvolvimento municipal está intimamente ligado a dois


factores:
o desenvolvimento urbano e a gestão dos espaços e serviços urbanos.

A nível de desenvolvimento urbano, estima-se que nos próximos anos haja um crescimento
dramático da percentagem da população que viverá em zonas urbanas, prevendo-se
inclusivamente que esta ultrapasse a percentagem que viverá em zonas rurais. Esta dinâmica,
associada à ausência de emprego, formal e informal, que se observa e se estima que
continuará a observar- se nas zonas urbanas, coloca uma grande pressão sobre a efectiva
capacidade de gerir o espaço e os serviços urbanos e poderá contribuir para o aumento da
pobreza urbana, que é uma pobreza mais impiedosa que a rural, pois é uma pobreza com
menos recursos para a sua superação.

A pobreza urbana tem por base, não a falta de serviços básicos, mas sim a falta de emprego
e fontes de rendimento, pois nas zonas urbanas o acesso a recursos e meios de produção é
muito limitado.
Na análise desta dinâmica também se torna necessário repensar o modelo de desenvolvimento
rural e em que medida é que este não passará também pela urbanização dos espaços rurais,
como forma de facilitar as dinâmicas económicas, a prestação de serviços e a organização das
pessoas.
No entanto, o grande desafio para os municípios, nos próximos anos, será, por um lado,
aumentar a arrecadação tirando partido de todo o potencial de receitas e, por outro, mobilizar
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outros recursos para fazer face aos avultados investimentos, em particular em infra-estruturas
que possibilitarão o desenvolvimento urbano e protecção ambiental, já que muitos destes
investimentos estão acima da capacidade real ou potencial dos municípios e mesmo do
próprio Governo.
Para que isto seja possível, é fundamental repensar não só a capacidade de pagar, como a
vontade de pagar, ligando esta análise às políticas fiscais.

Desafio das finanças autárquicas em Moçambique


O principal desafio que os municipios enfrentam quando se fala das finanças autarquicas é a
sustentabilidade financeira das autarquias, essa sustentabilidade financeira esta associada a:
Cultura tributária vs Índice de iliteracia dos munícipes, fundo de compensaçao autarquica vs
autonomia financeira das autarquias.

Os desafios que ficam para a sustentabilidade política são o aumento da credibilidade dos
órgãosmunicipais que leve a uma maior adesão às eleições autárquicas, uma maior
operacionalização do quadro legal autárquico e consequentes implicações no quadro legal do
Estado e, por parte deste, uma capacidade de, estrategicamente, desenvolver e implementar
políticas que reforcem a autonomia dos municípios nas suas várias vertentes.

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3. CONCLUSÃO

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4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

www.iese.ac.mz > artigo_ai-bw.pdf

https://investidura.com.br/biblioteca-juridica-desafios-das-finanças -autarquicas em-


mocambique

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