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Classificação
Categorias Indicadores Padrões
Pontuação Nota do
Subtotal
máxima tutor
Capa 0.5
Índice 0.5
Aspectos Introdução 0.5
Estrutura
organizacionais
Discussão 0.5
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
Introdução 1.0
Descrição dos objectivos
Metodologia adequada ao
2.0
objecto do trabalho
Articulação e domínio do
Conteúdo discurso académico
2.0
(expressão escrita cuidada,
coerência / coesão textual)
Análise e
discussão Revisão bibliográfica
nacional e internacionais
2.
relevantes na área de
estudo
Exploração dos dados 2.0
Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
Paginação, tipo e tamanho
Aspectos gerais Formatação de letra, paragrafo, 1.0
espaçamento entre linhas
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Recomendações de melhoria:
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Índice
Introdução................................................................................................................................................4
1.1. Contextualização..............................................................................................................................5
Conclusão..............................................................................................................................................10
Bibliografia............................................................................................................................................11
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Introdução
Neste presente trabalho que tem como tema Sistema de Governo Moçambicano, abordarei os
conceitos básicos e fundamentais do tema em alusão, espelhando-me no sistema de Moçambique,
suas características, como são implementados os sistemas de governação, regras e suas vantagens e
desvantagens. Moçambique caracteriza-se no sistema de governo presidencialista, o sistema em que o
Chefe de estado é um órgão decisivo, que exerce poderes importantes, e em que o execute não
responde politicamente perante o Parlamento, pelo menos no que respeita á possibilidade de o
parlamento demitir o Governo. O governo da República de Moçambique é nomeado pelo chefe do
Estado que se torna então, chefe do governo. Isto não acontece nos sistemas semipresidencialistas.
Quer dizer que o governo é eleito, ou seja, é resultado dos os chefes do Estado continuam a gravitar
poderes, mas em dimensão reduzida que nos presidencialistas.
Objectivo geral:
Objectivos específicos:
Metodologia
Quanto a metodologia usada na elaboração deste trabalho foi necessária a consulta de obras
bibliográficas e pesquisas feitas na internet, que consiste na recolha, crítica e interpretação dos dados
cujas referências estão citadas dentro do trabalho e na referência bibliográfica final.
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1. Sistema do governo Moçambicano
1.1. Contextualização
Segundo CARVALHO, (2010, p. 58), destaca que na doutrina entre os sistemas de governo
destacam-se em primeira linha dois:
Sobre isso muitos autores já se debruçaram tanto cá entre nós como fora. Assim que alguns autores
moçambicanos como Nhamissitane, Carrilho, Rui Baltasar, Gilles Cistac afirmam que o nosso
sistema é presidencial com rasgos presidencialistas. Opostamente, Jorge Miranda define o nosso
sistema como presidencialismo democrático reforçado ou “presidencial sui generis”.
TRINDADE, (2003), nos sistemas presidencialistas (como nos EUA) o presidente não responde
politicamente perante a Assembleia da República nem esta perante o Presidente da República. O
responder politicamente aqui está no sentido de um órgão poder ou não dissolver ou provocar a queda
do outro.
Mas bem analisada a nossa Constituição nos artigos 159 e 188, vemos que o PR pode dissolver a AR.
Isto nos leva a concluir que o nosso sistema de governo não é presidencialista. Mas também não
podemos olvidar que nos sistemas presidencialistas sobre o PR gravitam enormes poderes o que é
incontestável que acontece o mesmo com o nosso. Só que isto é insuficiente para concluirmos.
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estabilidade depende da confiança política que o parlamento nele deposita, podendo
assim o parlamento provocar a sua queda na falta desta confiança. (AZEVEDO, 2011,
p. 23).
O governo da República de Moçambique é nomeado pelo chefe do Estado que se torna então, chefe
do governo. Isto não acontece nos sistemas semipresidencialistas. Quer dizer que o governo é eleito,
ou seja, é resultado dos No c hefe do Estado continuam a gravitar poderes, mas em dimensão
reduzida que nos presidencialistas. Deste modo, afirmamos que é boa e relaxante a doutrina que
afirma que o sistema de governo moçambicano é misto. Mas têm um sério inconveniente de poder
atrofiar os pensamentos de quem possa ser mais criativo.
Além disso, segundo a clássica divisão doutrinária dos sistemas de governo democráticos
representativos de divisão de poderes seria uma inovação. Talvez uma classificação sem
enquadramento. Não querendo ser conservadores nem demais progressistas diremos que esta
classificação em nada diz o que é o nosso sistema de governo resultados obtidos em eleições
legislativas.
De outra sorte dizer que ë simplesmente presidencialista seria limitar demais o âmbito de que o nosso
sistema de governo pode caber. Ele é mais do isso. Assim concordamos com os ilustres autores
Nhamissitane, Carrilho, Rui Baltasar, Gilles Cistac na sua classificação de um sistema de governo
presidencial com rasgos presidencialistas.
A Constituição da República prevê que a população elege deputados para a Assembleia da República,
que são representantes do povo. Para a escolha dos representantes, arts. 73º e 135º da Constituição da
República exige eleições transparentes, livres e justas, onde todos os cidadãos maiores de 18 anos têm
o direito de participar (arts. 147 n.º 1 e 170º n.º 1 da Constituição da República de Moçambique).
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1.2. Eleições e sistemas eleitorais
A eleição dos deputados para a Assembleia da República, que exercem o poder político em
representação dos cidadãos, caracteriza a democracia em Moçambique como democracia directa.
Além disso, na Constituição da República consta um elemento da democracia directa, que é o
referendo (arts. 73º e 136º da Constituição da República de Moçambique). O referendo é uma
consulta feita aos cidadãos eleitores sobre uma questão de relevante interesse nacional. (AZEVEDO,
2011, p. 23).
O Estado existe para facilitar a vida dos cidadãos que vivem dentro dele. Para executar a vontade do
povo dentro da democracia em Moçambique, o Estado precisa de órgãos, que trabalham para ele e
implementam aquilo que o povo através dos seus representantes decidiu. Assim como o nosso corpo
humano tem órgãos para lhe servir, o Estado tem órgãos para interagir com terceiros, para actuar para
fora. Portanto, são os órgãos, que vão aos encontros e reuniões, escrevem e respondem cartas etc.
Mas sempre em coordenação com o "corpo", neste caso o povo moçambicano, porque os órgãos só
têm a sua legitimidade da sua existência para facilitar as actividades do Estado, que têm como
elemento mais importante o povo. Assim, os órgãos não podem ultrapassar os limites da autorização
deles. (DINIZ, 1995, p. 23).
Ao mesmo tempo, o povo deve admitir a responsabilidade de dar directivos e controlar os órgãos,
porque isto não é só direito, mas também dever. Se acontecer uma situação ilegal, a pessoa
responsável deve responder no tribunal. O poder político em Moçambique está sendo organizado em
órgãos de soberania e órgãos locais do Estado (arts. 133º e 262º da Constituição da República). Os
órgãos da soberania respondem ao nível central, os órgãos locais ao nível local.
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O Presidente da República é o chefe do Estado de Moçambique. Ele representa Moçambique
internamente e no estrangeiro. Ele tem a tarefa de controlar o funcionamento correcto dos órgãos do
Estado (art. 146º da Constituição da República de Moçambique). O Presidente da República deve
zelar que as garantias da constituição serão cumpridas.
Segundo, (AZEVEDO, 2011, p. 23), presidente da República é eleito pelo povo. A eleição deve ser
directo, igual, secreto, pessoal e periódico. Eleições têm lugar de cinco em cinco anos. O Presidente
da República só pode ser eleito de novo uma vez (art. 147º da Constituição da República de
Moçambique). Para as demais competências do Presidente da República veja 146º a 163º da
Constituição da República.
A Assembleia da República é constituída por 250 deputados. Esses são eleitos em eleições directas,
iguais, secretos, pessoais e periódicos (art. 170º da Constituição da República de Moçambique).
Os deputados são os representantes do povo moçambicano. Eles devem exprimir a vontade dos
cidadãos nas deliberações da Assembleia da República. As leis aprovadas pela Assembleia da
República espelham aquilo que o povo quer. As leis são implementadas pelo governo e pela
administração pública. Pelo cumprimento das leis velam os tribunais. Deste modo, a nossa
constituição consta o controlo mútuo dos poderes dos órgãos da soberania.
O presidente detém uma série de poderes como nomear, exonerar demitir o Primeiro-
Ministro e outros ministros, os governadores provinciais, o Procurador-Geral e o vice
Procurador-Geral da República, nomear o Presidente e o Vice-Presidente do Tribunal
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Supremo e o Presidente do Conselho Constitucional. Em caso de impedimento ou
ausência, ou na necessidade de uma substituição interina, o Presidente da Assembleia
da República substitui o Presidente da República. O governo é representado a nível
provincial por governadores. (BARROS, 2011).
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Conclusão
Com base no estudo o tema realizado conclui-se que Moçambique caracteriza-se no sistema de
governo presidencialista, o sistema em que o Chefe de estado é um órgão decisivo, que exerce
poderes importantes, e em que o execute não responde politicamente perante o Parlamento, pelo
menos no que respeita á possibilidade de o parlamento demitir o Governo.
O governo da República de Moçambique é nomeado pelo chefe do Estado que se torna então, chefe
do governo. Isto não acontece nos sistemas semipresidencialistas. Quer dizer que o governo é eleito,
ou seja, é resultado dos No chefe do Estado continuam a gravitar poderes, mas em dimensão reduzida
que nos presidencialistas. Deste modo, afirmamos que é boa e relaxante a doutrina que afirma que o
sistema de governo moçambicano é misto. Mas têm um sério inconveniente de poder atrofiar os
pensamentos de quem possa ser mais criativo.
A Constituição da República prevê que a população elege deputados para a Assembleia da República,
que são representantes do povo. Para a escolha dos representantes, arts. 73º e 135º da Constituição da
República exige eleições transparentes, livres e justas, onde todos os cidadãos maiores de 18 anos têm
o direito de participar (arts. 147 n.º 1 e 170º n.º 1 da Constituição da República de Moçambique).
O primeiro passo para a democracia multipartidária se deu com a elaboração da nova constituição em
1990 que inaugura uma abertura para a liberdade de criação de partidos políticos e concorrer para o
poder político. O segundo passo deu-se com a materialização do estipulado na nova constituição,
quando em 1994 decorrem as primeiras eleições envolvendo vários partidos.
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Bibliografia
AZEVEDO, Elisabete (2011). Trajectórias democráticas dos PALOP – o equilíbrio (ou não) entre
parlamentos e executivos.
BARROS, Ana Flávia. (2001). “Novos Atores, Governança Global e o Direito Internacional
Ambiental”, mimeo
NOGUEIRA, Marco Aurélio. (2001). Em defesa da política. São Paulo: Ed. Senac
TRINDADE, Antonio Augusto Cançado. (2003). Direito das Organizações Internacionais. (3ª. Ed).
Belo Horizonte: Del Rey
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