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Capa 0.5
Índice 0.5
Aspectos Introdução 0.5
Estrutura
organizacionais Discussão 0.5
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização
(Indicação clara 2.0
do problema)
Descrição dos
1.0
Introdução objectivos
Metodologia
adequada ao
2.0
objecto do
trabalho
Articulação e
domínio do
discurso
Conteúdo académico 3.0
(expressão escrita
cuidada, coerência
/ coesão textual)
Análise e
Revisão
discussão
bibliográfica
nacional e
2.
internacionais
relevantes na área
de estudo
Exploração dos
2.5
dados
Contributos
Conclusão 2.0
teóricos práticos
Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre
linhas
Normas APA 6ª Rigor e coerência
Referências edição em das
2.0
Bibliográficas citações e citações/referência
bibliografia s bibliográficas
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Índice
1. Introdução ............................................................................................................................4
3. Conclusão .......................................................................................................................... 11
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1. Introdução
1.1.Objectivo geral
Compreender o funcionamento da reforma do Sector público.
1.2.Objectivos específicos
Definir o conceito de Reforma do Sistema Financeiro;
Referir aspectos antes e pós Reforma do Sistema Financeiro;
Identificar sugestões de Melhorias a Reforma no Sistema Financeiro;
1.3. Metodologia
A metodologia utilizada na elaboração do presente trabalho foi a consulta bibliográfica, que
consiste na recolha, análise crítica e interpretação de dados. No que concerne as normas de
publicação de trabalhos científicos, usou-se as normas AmericanPsycologcalAssociation (APA)
6ª Edição. Cuja citações estão inseridas no desenvolvimento do trabalho e na referencia
bibliográfica. Estruturalmente o trabalho obedece a seguinte organização: introdução,
desenvolvimento, conclusão e referências bibliográficas.
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2. Conceitos das Definições Chaves do Tema do Trabalho
2.1.Conceito de Reforma do Sistema Financeiro
Carvalho (2011, p.45). O Sistema Financeiro Nacional – SFN, é um conjunto de órgãos que
regulamenta, fiscaliza e executa as operações necessárias à circulação da moeda e do crédito na
economia. Genericamente, o SFN é a transacção de recursos entre poupadores (indivíduos e
empresas) e investidores através do mercado financeiro.
O Sistema Financeiro Nacional (SFN) é formado por um conjunto de entidades e instituições que
promovem a intermediação financeira, isto é, o encontro entre credores e tomadores de recursos.
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Após diversos acordos que se sucederam e se foram revelando insuficientes, em 1998, na
sequência das crises cambiais na Rússia e México e da crise financeira no Sudeste Asiático, foi
definida uma nova arquitectura do SMI. Esta nova arquitectura é sintetizada pelo FMI em cinco
princípios:
Transparência: os Estados deverão divulgar em data oportuna informação fiável sobre a
situação económica e as políticas financeiras, práticas e decisões. O FMI centraliza
alguma informação estatística que é divulgada pelos Estados;
Desenvolvimento de requisitos de aceitação internacional: os países deverão aderir aos
regulamentos internacionais, uma vez que isso contribui para o funcionamento do sistema
internacional.
Para o efeito, o FMI disponibiliza um conjunto de princípios e orientações.
Carvalho (2011, p.45) explica que a melhoria do sector financeiro: os bancos e outras instituições
financeiras deverão melhorar as práticas internas, incluindo a avaliação e a gestão do risco. As
regulamentações sobre os requisitos de capital e outras são discutidas ao nível do comité de
Basileia.
Envolvimento do sector privado: maior integração do sector privado para a prevenção e
resolução de crises, o que poderá limitar o risco moral e melhorar a disciplina de
mercado. Alteração das facilidades disponibilizadas pelo FMI: A partir de 1999 passaram
a estar disponíveis linhas de crédito contingências (CCL na sigla inglesa), tendo em vista
a prevenção de futuros problemas de balança de pagamentos que possam resultar do
contágio financeiro de outros países afectando países com políticas económicas
consideradas sólidas pelo FMI. A discussão na década anterior centrou-se sobre
problemas de países em desenvolvimento, nomeadamente a definição de regimes
cambiais apropriados e a existência de desequilíbrios macroeconómicos externos. Neste
sentido, foi importante a discussão sobre o papel do FMI enquanto prestamista de última
instância. Passados dez anos, a reforma do SMI passa obrigatoriamente pelo sistema
financeiro em países desenvolvidos. (Carvalho, 2011, p.45).
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financeiros globalizados não são eficientes, na ausência de mecanismos para regulá-los, as
actividades especulativas, face às inovações nos referidos mercados, se tornam predominantes e,
portanto, a riqueza financeira se expende às expensas da riqueza produtiva. Diante desse
contexto, há a necessidade de regular as operações exóticas dos mercados derivativos e outras
práticas de alavancagem excessiva das instituições financeiras, que fazem “a festa” de bancos e
investidores institucionais.
No que diz respeito à segunda reflexão, por um lado, a lição-chave da CFI é que não
somente a acção do Estado é fundamental para prevenir ou remediar crises,
principalmente em momentos críticos, como é importante que haja uma melhor
coordenação global entre as políticas macroeconómicas dos países. A esse respeito, o
papel do Estado é essencial para restaurar a estabilidade macroeconómica entendida
como inflação sob controlo, crescimento económico estável e equilíbrios fiscais e externo
e criar um ambiente institucional favorável à manifestação do animal dos
empreendedores.
Como afirma Keynes (2002, p. 378) que alguma compreensiva socialização do investimento é o
meio apropriado para garantir o pleno emprego, nessa direcção, as políticas macroeconómicas
das economias nacionais devem estar coordenadas de forma a (i) operacionalizar políticas fiscais
que visem expandir a demanda efectiva e reduzir as desigualdades sociais, (ii) operacionalizar
políticas monetárias com o intuito de estimular os níveis de consumo e investimento e (iii)
coordenar e regular os mercados.
Assim como Keynesiano (2002) argumenta que o:
SMI precisa ser articulado a partir das seguintes características: uma nova moeda
internacional que assegure a elasticidade da liquidez internacional para expandir a
demanda efectiva global; um sistema de taxa de câmbio estável para evitar a volatilidade
e a especulação do poder de compra das moedas nacionais em relação à moeda universal
(de conversibilidade); e uma cláusula contratual para eliminar os desequilíbrios de
balanço de pagamentos, sejam superavitários, sejam deficitários. (p.22).
Paula (2004) diz que o processo de globalização limitou a acção de políticas macroeconómicas e
dos Estados em estimular a demanda efectiva e, consequentemente, expandir o nível de emprego.
Ademais, a livre mobilidade de fluxos de capitais especulativos criou sérios problemas
financeiros e cambiais, tais como a crise cambial europeia em 1992-93, o crash de Wall Street
em 1987, a crise do peso mexicano em 1994-95, a crise cambial asiática em 1997, a crise
cambial russa em 1998, a crise cambial brasileira de 1999, a crise da bolsa Nasdaq em 2000, a
bancarrota do Long Term Capital Management em 2000, a crise do peso argentino em 2001, a
crise uruguaia em 2000 e, recentemente, a crise.
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2.4. Críticas a Reforma no Sistema Financeiro
Paula (2004) explica que mesma forma, também critica a complexidade do modelo proposto, que
considera não ter em conta o “indispensável” objectivo de tornar a supervisão financeira mais
simples, transparente e eficiente. Na perspectiva do representante dos emitentes, este requisito é
imprescindível para sinalizar o caminho de um mercado (e de uma economia) mais atractivo para
o investimento e para as empresas. (p.67).
A existência de níveis adicionais de complexidade não é justificável, nem face à
dimensão do país nem, principalmente, perante um contexto estrutural de contracção e
deslocalização da actividade financeira consubstanciado num número cada vez menor de
empresas emitentes cotadas, redução do número de intermediários financeiros e quebra
de praticamente todos os seus indicadores de funcionamento e eficiência. Além das taxas,
maior complexidade também traz custos não são só os custos direitos do funcionamento
das novas entidades de supervisão, é o custo da complexidade das decisões de supervisão
e os custos adicionais para o sistema”, frisou a presidente da Euronext Lisbon, ao
semanário. Os custos não provêm apenas das potenciais taxas, mas também da
complexidade adicional associada à criação de novas entidades. Além dos novos poderes
do CNSF, são criados a Autoridade de Resolução e Administração de Sistemas de
Garantia (ARSG) e o Comité Nacional para a Estabilidade Financeira (CNEF). (Paula,
2004, p.99).
Qualquer novo modelo de supervisão que assente numa estrutura de financiamento mais
dispendiosa e que se pretenda exclusivamente suportada pelas entidades supervisionadas
constitui uma solução de efeitos fortemente negativos e consubstancia um modelo falhado.
E forma da supervisão, há muito prometida pelo Governo, era esperada e é aplaudida pelo sector.
No entanto, as críticas não faltam. Começou pelos intervenientes direitos, os supervisores, nos
seus pareceres especialmente focados em possíveis limitações à independência e aumento dos
custos, mas espalhou-se aos emitentes, à bolsa de Lisboa, aos fundos de investimento e até aos
representantes dos consumidores.
A base da proposta de lei é o reforço dos poderes do Conselho Nacional de Supervisores
Financeiros (CNSF), que terá pessoal em permanência e exclusividade e cuja
administração irá contar com dois elementos de cada supervisor e um administrador
executivo. As três entidades Banco de Portugal (BdP), Comissão do Mercado de Valores
Mobiliários (CMVM) e Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões
(ASF) vão ter de financiar as actividades, sendo que o projecto de lei prevê a
possibilidade de serem cobradas taxas.
Esta é uma das maiores preocupações, tem haver qualquer novo modelo de supervisão que
assente numa estrutura de financiamento mais dispendiosa e que se pretenda exclusivamente
suportada pelas entidades supervisionadas constitui uma solução de efeitos fortemente negativos
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e consubstancia um modelo falhado, afirmou Abel Sequeira Ferreira, director executivo da
Associação de Empresas Emitentes de Valores Cotados em Mercado (AEM), ao ECO.
2.5. Reforma da Supervisão Financeira
Coutinho (2002, p.41) considera que esta opção deveria fazer exactamente o contrário: reduzir a
carga operacional, o sobrepeso regulatório e burocrático e a complexidade e custos excessivos
que sobrecarregam um número crescentemente menor de entidades supervisionadas.
O novo acréscimo de custos que o modelo proposto permite antecipar, em nenhuma
circunstância deverá ser suportado pelas entidades supervisionadas que já hoje, em
Portugal, são obrigadas a suportar custos de supervisão significativamente superiores aos
que incidem sobre as entidades europeias suas congéneres, e, muito especialmente, não
deverá ter de ser suportado pelas empresas não financeiras”, sublinhou o representante
das empresas cotadas. A opinião é partilhada pela própria bolsa portuguesa, presidente da
EuronextLisbon, lembrou, em entrevista ao que as taxas de supervisão direitas ascendem
actualmente a quase 1,26 milhões de euros por ano, após um aumento de 40% em 2016.
Este modelo de supervisão prejudica o desenvolvimento do mercado de capitais.
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Se as taxas de juros diminuírem, renegocie dívidas caras
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3. Conclusão
Diante das reflexões empreendidas no trabalho aferiu-se que, após a crise financeira que se
iniciou em 2007, as autoridades nacionais e de regulação têm discutido as fragilidades do sistema
monetário internacional no sentido de prevenir novas situações de crise. Contudo existem
algumas fragilidades que deverão ser tidas em consideração. Em primeiro lugar, destaca-se a
importância de se ter em conta o risco que provém do sistema financeiro não bancário, incluindo
os bancos.
Outrossim, a reflexão sombra, a regulação e supervisão sobre os bancos não excluem os
problemas que poderão advir da exposição excessiva ao risco de instituições financeiras do
grupo que, por serem não monetárias, gozam de menor atenção por parte das autoridades. É no
mesmo sentido a importância de uma supervisão sistémica sobre o sistema financeiro. Para além
de instituições que têm ficado de fora do sistema de supervisão, também alguns produtos
financeiros têm tido uma menor atenção por parte das autoridades. Em particular, os derivados
financeiros que são transaccionados ao balcão dificilmente têm sido analisados. Uma das
principais razões é a ausência de estatísticas consolidadas sobre estas transacções.
Contudo, importa salientar que nenhum trabalho de cunho científico está isento de erros,
omissões e imprecisões, pelo que este não será uma excepção, sendo deste modo susceptível de
críticas e sugestões para o melhoramento do mesmo.
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4. Referências bibliográficas
Carvalho, F. J. C. de. (2017). Entendendo a recente crise financeira global. (3ª.ed). SP. Brasil.
Editora Atlas.
Coutinho, L. (2002). Da riqueza, inflação de activos e decisões de gasto em economias abertas.
São Paulo. Brasil. Vozes.
Keynesiana B. (2008). Dossiê da Crise. Campinas: Associação Keynesiana Brasileira.
Paula, L. F. (2004). Globalização financeira: ensaios de macroeconomia aberta. RJ. Brasil.
Petrópolis.
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