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Curso: História
Ano de frequência: 4º
Disciplina: Historia das
Instituicoes politicas IV
2º Trabalho
Docente: Araújo Betrosse Chebozi
Tete,
Junho de 2023
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Folha de feedback
Classificação
Categorias Indicadores Padrões Nota
Pontuação
do Subtotal
máxima
tutor
Capa 0.5
Índice 0.5
Aspectos Introdução 0.5
Estrutura
organizacionais
Discussão 0.5
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização (Indicação
1.0
clara do problema)
Metodologia adequada ao
2.0
objecto do trabalho
Articulação e domínio do
Conteúdo discurso académico
2.0
(expressão escrita cuidada,
Análise e coerência / coesão textual)
discussão Revisão bibliográfica
nacional e internacionais 2.
relevantes na área de estudo
Exploração dos dados 2.0
Conclusão Contributos teóricos práticos 2.0
Paginação, tipo e tamanho de
Aspectos gerais Formatação letra, parágrafo, espaçamento 1.0
entre linhas
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Recomendações de melhoria
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Índic
e
Introdução..................................................................................................................................................5
1.3 Metodologias.......................................................................................................................................5
6. Conclusão............................................................................................................................................12
7. Bibliografia..........................................................................................................................................13
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Introdução
1.3 Metodologias
Para elaboração do presente trabalho baseou se na revisão bibliográfica de autores que aborda sobre o
tema em destaque, cujos respectivos autores estão citados ao longo do trabalho e apresentado na
bibliografia final.
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2 A transição do monopartidarismo ao monopartidarismo em Moçambique
Essa contínua transformação é verificada através da própria história nacional, na qual vários partidos
foram criados, desfeitos, aglutinados, em decorrência do momento histórico vivido e dos avanços que
as novas eras trazem ao nosso quotidiano. Observa-se que a legislação pátria é pacífica, não suscitando
grandes discussões, devido à clareza e objectividade das suas normas.
As transformações sofridas no âmbito internacional, com o fim da guerra fria e a influência dos críticos
do monopartidarísmo, este sistema começam a entrar em críse e substituido pelo Multipartidarismo, de
forma pacífica ou conflituosa.
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3. A Transição do monopartidarísmo ao Multi - partidarísmo em mocambique
O exercício do poder é feito mediante a eleição do partido pelopovo ou seja o povo é quem
decide quem vai governar
Porém, historicamente, África tem mostrado ser um Continente onde o pluralismo ideológico e a
democracia pluripartidária de tipo Ocidental têm estado arredios, excepção feita ao Senegal e à África
Austral, embora segundo parâmetros muito nacionais.
Com o fim da II Guerra Mundial, os partidos franceses estenderam os seus tentáculos aos territórios
ultramarinos, através de secções regionais, na linha do iniciado em Angola pelo PRP, em 1910. Mais
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tarde, a novel consciência política africana, devemos referir que esses territórios tinham representantes
sus na Assembleia Nacional, levouos a criarem organizações políticas africanas, das quais se destacam
o PRA (Partido do Reagrupamento Africano), e a RDA (Reunificação Democrática Africana).
Enquanto o primeiro era, essencialmente, nacionalista, já a RDA, definia-se, por excelência,
progressista.
As transformações políticas foram, na maior parte, idênticas às que se observaram nos países
francófonos.
Lavroff "... compatível com o socialismo africano,só o partido único. A grande maioria dos
dirigentes dos novos Estados Africanos optaram pelo socialismo..." que tem tanto de indefenido como
de carência de conteúdo.
Todos eles, quando jovens, tinham militado nos movimentos próximos do partido comunista francês,
ou passado pelas escolas politológicas da Europa do Leste. Justificavam, assim, a contumácia do
monopartidarismo.
Para eles o socialismo tem todos os méritos. Permite compreender melhor o período colonial e outorga
uma esperança susceptível de mobilizar as classes pobres e descontentes. Só que o nacionalismo de
Nyerere, de Kaunda ou de NKrumah "... é um sincretismo". Tratava-se de uma tentativa de conciliação
das teorias marxistas, do Cristianismo e das teorias económicas modernas com o mito das valores
africanos.
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Destes só os dois últimos, de conceitos ideológicos diferentes, se mantiveram activos, com o
consequente sangrento conflito, que quase desvatou o país durante dezassete anos de conflito.
A criação de um verdadeiro nacionalismo. Não esqueçamos que a maior parte dos países africanos são
uma "amálgama" de etnias, diferentes entre si, que, na época colonial, foram incentivadas ao
etnocentrismo. O conceito de Nação só em poucos países começa a estar implantado, como por
exemplo em Cabo Verde, Lesotho, Senegal e Swazilândia. De resto existem, apenas, projectos
nacionais.
Na pós-independência coube a cada pais definir a linha político económica que mais se adequava, ao
contexto interno de cada pais. A aliança politica esteve sempre ligada a escolha do sistema económico.
Entretanto no panorama mundial assiste-se o grande conflito entre os dois grandes blocos económicos
que culminara na guerra-fria
Portanto com o colapso da união Soviética, marcando o fim da guerra-fria, abriu-se ao mundo uma
nova era politica, muitos viram mesmo a oportunidade de instaurar novas ordens a nível global,
fundada nos chamados valores ocidentais. Por todo o continente, estava aberta para a transformação
dos regimes autoritários de partidos únicos, uma vez que o principal “patrocinador” encontravam-se
em decadência.
Segundo Mazula (1995, p. 81), a desagregação do bloco socialista e no fim da guerra fria retirou
qualquer significado politico estratégico do socialismo nos estados africanos, pois levara os estados
africanos a procurar novas parcerias económicas com vista a se suster, é neste contexto que assiste-se
os novos acordos com Banco Mundial e FMI, com estes vieram as modalidades vividas no ocidente:
O Multipartidarismo – não fazia sentido a livre escolha se o povo não tinha opções de escolha,
O capitalismo – uma das condições impostas foi a aderência do capitalismo para o melhor
desenvolvimento da economia.
Segundo Mendes (1994, p. 85), a quando da grande vaga de independência, nos anos 60, em grande
parte dos regimes instituídos eram submissos ao neo-colonialismo, dir-se-ia que, perante o evidente
desastre económico social que resultou para todos esses países durante esse período Monopartidário
nacional se avança hoje com a democracia multipartidária como nova receita a salvadora, tentando
fazer esquecer a receita anterior.
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Mas de salientar que este processo de transição apesar da influência acima mencionado, nem sempre
foram pacifica, movidas pela conjuntura politica internacional, em alguns casos foram bastante
conflituosa movidos por grupos rebeldes opositores do sistema de governação que lutavam para uma
mudança democrática a nível da organização politica interna, uma vez os governos de partido único já
não estavam necessariamente respondendo com as expectativas havia necessidade de uma mudança.0
Além de estar preocupado com a segurança externa assistia-se em Moçambique o a nível interno o
desenrolar da guerra civil ou de desestabilização como preferem alguns autores entre a FRELIMO e a
RENAMO.
Segundo Mazula (1995, p. 81), a conflitualidade intrínseca do projecto determinou o seu insucesso,
principalmente a partir de 1983/84, deu azo a um novo período de aparente imobilismo com o país
paralisado por uma guerra cruel, absurda e sem solução militar no entender de Mazula, que se concluiu
do ponto de vista político-ideológico, com o PRE. A desagregação do bloco socialista e o fim da
guerra-fria contribui para uma mudança de ideologia político-económica como já se referiu ao longo
do trabalho.
Diante deste panorama é que na Revisão Constitucional de 1990 que Moçambique vai se tornar num
Estado de Direito, onde se concede a liberdade de exercício político, isto é, o multipartidarismo. Este
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princípio viria a se concretizar com os acordos Geral de Paz realizado em Roma, á 4 de Outubro de
1992, que punha o fim da guerra civil em Moçambique.
De forma aparentemente contraditória, foi o fim da violência e a passagem irreversível a opção por
uma solução política da questão do poder que marcaram a passagem á mutação que presentemente se
vive em Moçambique e do qual resultou as primeira eleições multipartidárias de 1994, que marcou o
inicio de uma era de reconhecimento da vontade e criação de uma mosaico partidário.
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6. Conclusão
Tendo terminado este trabalho deu para entender Na pós-independência coube a cada pais definir a
linha político económica que mais se adequava, ao contexto interno de cada pais. A aliança politica
esteve sempre ligada a escolha do sistema económico. Entretanto no panorama mundial assiste-se o
grande conflito entre os dois grandes blocos económicos que culminara na guerra-fria Portanto com o
colapso da união Soviética, marcando o fim da guerra-fria, abriu-se ao mundo uma nova era politica,
muitos viram mesmo a oportunidade de instaurar novas ordens a nível global, fundada nos chamados
valores ocidentais. Por todo o continente, estava aberta para a transformação dos regimes autoritários
de partidos únicos, uma vez que o principal “patrocinador” encontravam-se em decadência.
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7. Bibliografia
MAZULA, Brazão. (2000). A construção da democracia em África: o caso moçambicano, Maputo:
sociedade editorial Ndjira,
MENDES, João. A nossa situação, o nosso futuro e o multipartidarismo, Maputo: Tempo grafia, 1994;
Reader, J.(2002). África: Biografia de um Continente. Mira- Sintra: Publicações Europa América,
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