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LEI ORGÂNICA
TÍTULO I
DA ORGANIZAÇÃO MUNICIPAL
Capítulo I
DISPOSLÇÕES PRELIMINARES
Art. 1ºO Município de Capão da Canoa, parte integrante da República Federativa do Brasil
e do Estado do Rio Grande do Sul, organiza-se autônomo em tudo que respeite o seu
peculiar interesse, regendo-se por esta Lei Orgânica e demais leis que adotar, respeitados
os princípios estabelecidos nas Constituições Federal e Estadual.
É mantido o atual território do Município, cujos limites só podem ser alterados nos
Art. 3º
termos da Legislação Estadual.
I - pela eleição direta dos Vereadores, que compõem o Poder Legislativo Municipal;
Capítulo II
DA COMPETÊNCIA
II - decretar suas leis, expedir decretos e atos relativos aos assuntos de peculiar interesse;
IV - desapropriar, por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, nos casos
previstos em lei;
XIV - disciplinar a limpeza dos logradouros públicos, a remoção do lixo domiciliar e dispor
sobre a prevenção de incêndio;
XVI - fixar os feriados municipais, bem como o horário de funcionamento das repartições
públicas municipais;
XXV - as publicações a que se refere o inciso anterior far-se-ão em jornal local, mesmo
havendo imprensa oficial.
Art. 7ºO Município pode celebrar convênios com a União, Estado e Municípios, mediante
autorização da Câmara Municipal, para a execução de suas leis, serviços e decisões, bem
como para executar encargos análogos dessas esferas.
III - estimular o melhor aproveitamento da terra, bem como as defesas contra as formas de
exaustão do solo;
X - proteger a juventude contra toda a exploração, bem como contra os fatores que
possam conduzi-la ao abandono físico, moral e intelectual;
XIV - regulamentar e exercer outras atribuições não vedadas pelas Constituições Federal e
Estadual.
I - Imposto sobre:
II - Taxas;
Parágrafo Único - Para efeitos deste artigo, entende-se residencial o imóvel utilizado pelo
beneficiário para sua residência e de sua família com ânimo definitivo.
Capítulo III
DO PODER LEGISLATIVO
SEÇÃO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
§ 1º O Vereador que não tomar posse na sessão prevista neste artigo, deverá fazê-lo no
prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de perda do mandato, salvo motivo justo aceito pela
Câmara.
Art. 16 No término de cada sessão legislativa ordinária, exceto a última da legislatura, são
eleitas a Mesa e as Comissões para a sessão subseqüente.
Art. 18 Na composição da Mesa e das Comissões será assegurada, tanto quanto possível,
a representação proporcional dos partidos.
Art. 20
Parágrafo Único - O voto é secreto somente nos casos previstos nesta Lei Orgânica.
§ 1º Três (3) dias úteis antes do comparecimento deverá ser enviada à Câmara exposição
em torno das informações solicitadas.
Art. 24A Câmara pode criar Comissão Parlamentar de Inquérito sobre fato determinado,
nos termos do Regimento Interno, a requerimento de, no mínimo, um terço de seus
membros.
SEÇÃO II
DOS VEREADORES
Art. 25 Os vereadores, eleitos na forma da lei, gozam de garantias que a mesma lhes
assegura, pelas suas opiniões, palavras e votos proferidos no exercício do mandato.
II - Desde a posse:
a) ser diretor, proprietário ou sócio de empresa beneficiada com privilégio, isenção ou favor,
em virtude de contrato com a administração pública municipal;
b) exercer outro mandato público eletivo.
III - proceder de modo incompatível com a dignidade da Câmara ou faltar com o decoro na
sua conduta pública;
Parágrafo Único - É objeto de disposições regimentais o rito a ser seguido nos casos deste
artigo, respeitada a legislação estadual e federal.
Art. 29Nos casos do artigo anterior e nos de licença, de legítimo impedimento e de vaga
por morte ou renúncia, o vereador será substituído pelo suplente, convocado nos termos da
lei.
Parágrafo Único - O legítimo impedimento, deve ser reconhecido pela própria Câmara e o
vereador declarado impedido será considerado como em pleno exercício de seu mandato,
sem direito à remuneração, com a convocação do suplente.
Art. 30 A remuneração dos Vereadores será fixada sob forma de subsídio, em parcela
única, por lei de iniciativa da Câmara Municipal, revisada no mês de junho de cada sessão
legislativa.
que não ultrapasse a 5% (cinco por cento) da receita, efetivamente arrecadada pelo
município.
Art. 31O servidor público eleito vereador deve optar entre a remuneração do respectivo
cargo e a da vereança, se não houver compatibilidade de horários.
Art. 32O vereador é inviolável por suas opiniões, palavras e votos no exercício do
mandato na circunscrição do Município ou quando estiver fora do âmbito territorial, desde
que em representação do Poder Legislativo.
Parágrafo Único - Os vereadores têm livre acesso aos órgãos da administração direta e
indireta do Município, mesmo sem prévio aviso, sendo-lhes devidas todas as informações
necessárias.
SEÇÃO III
DAS ATRIBUIÇÕES DA CÂMARA MUNICIPAL
II - votar:
a) o Plano Plurianual;
b) as diretrizes orçamentárias;
c) orçamentos anuais;
d) as metas prioritárias;
e) o plano de auxílio e subvenções.
V - legislar sobre a criação e extinção de cargos e funções do Município, bem como fixar e
alterar vencimentos e outras vantagens pecuniárias;
VI - votar leis que disponham sobre a alienação e aquisição de bens móveis e imóveis;
estadual;
XIII - cancelar, nos termos de lei, a dívida ativa do Município, autorizar a suspensão de sua
cobrança e a relevação de ônus e juros.
I - eleger sua Mesa, elaborar seu Regimento Interno e dispor sobre sua organização e
polícia;
II - propor a criação e extinção dos cargos de seu quadro de pessoal e serviços, dispor
sobre o provimento dos mesmos, bem como fixar e alterar seus vencimentos e outras
vantagens;
VII - sustar atos do Poder Executivo que exorbitem da sua competência, ou se mostrem
contrários ao interesse público;
IX - autorizar o Prefeito a afastar-se do Município por mais de dez (10) dias ou do Estado
por qualquer tempo;
XIII - dar posse ao Prefeito, bem como declarar extinto o seu mandato nos casos previstos
em lei;
XVIII - fixar o número de vereadores para a legislatura seguinte, até 120 (cento e vinte)
dias da respectiva eleição.
XIX - fixar a remuneração dos Secretários Municipais, na razão de, no máximo, 75%
(setenta e cinco por cento) do subsídio do Vereador.
Parágrafo Único - No caso de não ser fixado o número de vereadores no prazo previsto do
inciso XVIII, será mantida a composição da legislatura em curso.
SEÇÃO IV
DA COMISSÃO REPRESENTATIVA
Art. 37 A Comissão Representativa deve apresentar relatório dos trabalhos por ela
realizados, quando do reinicio do período de funcionamento ordinário da Câmara.
SEÇÃO V
DAS LEIS E DO PROCESSO LEGISLATIVO
II - leis ordinárias;
IV - resoluções.
I - autorizações;
II - indicações;
III - requerimentos;
IV - pedido de Providências;
V - pedido de Informações.
I - de Vereadores;
II - do Prefeito;
§ 1º No caso do item I, a proposta deverá ser subscrita, no mínimo, por um terço dos
membros da Câmara Municipal.
§ 2º No caso do item III, a proposta deverá ser subscrita no mínimo, por cinco por cento dos
eleitores do Município.
Art. 41 Em qualquer dos casos do artigo anterior, a proposta será discutida e votada em
duas sessões, dentro de sessenta dias, a contar de sua apresentação ou recebimento, e
ter-se-á por aprovada quando obtiver em ambas as votações, dois terços dos votos dos
membros da Câmara Municipal.
Art. 42 A Emenda à Lei Orgânica será promulgada pela Mesa da Câmara, com o
respectivo número de ordem.
Art. 43 A iniciativa das leis municipais, salvo nos casos de competência exclusiva, cabe a
qualquer Vereador, ao Prefeito ou ao eleitorado, que a exercerá em forma de moção
articulada, subscrita, no mínimo, por cinco por cento do eleitorado do Município.
§ 2º Os prazos deste artigo e seus parágrafos não correrão nos períodos de recesso da
Câmara Municipal.
Parágrafo Único - O projeto somente pode ser retirado da Ordem do Dia a requerimento do
autor, aprovado pelo plenário.
Art. 46 O projeto de lei com parecer contrário de todas as Comissões é tido como rejeitado.
Art. 47 A matéria constante de projeto de lei rejeitado ou não sancionado, assim como a de
proposta de emenda à Lei Orgânica, rejeitada ou havida por prejudicada, somente poderá
constituir objeto de novo projeto, na mesma sessão legislativa, mediante proposta da
maioria absoluta dos membros da Câmara.
Art. 48 Os projetos de lei aprovados pela Câmara Municipal serão enviados ao Prefeito
que, aquiescendo, os sancionará.
interesse público, vetálo-á, total ou parcialmente, dentro de quinze dias úteis, contados
daquele que o recebeu, comunicando os motivos do veto ao Presidente da Câmara, dentro
de 48 horas.
§ 2º Vetado o projeto e devolvido à Câmara, será ele submetido, dentro de trinta dias,
contados da data de seu recebimento, com ou sem parecer, à discussão única,
considerando-se aprovado se, em votação secreta, obtiver o voto favorável da maioria
absoluta da Câmara, caso em que será enviado ao Prefeito, para promulgação.
§ 3º O veto parcial somente abrangerá texto integral do artigo, parágrafo, inciso ou alínea.
§ 6º Não sendo a lei promulgada dentro de quarenta e oito horas pelo Prefeito, nos casos
dos §§ 2º e 4º deste artigo, o Presidente da Câmara a promulgará em igual prazo.
Art. 49 Nos casos do art. 35, incisos III e IV, considerar-se-á, com a votação da redação
final, encerrada a elaboração do Decreto ou Resolução, cabendo ao Presidente da Câmara
a sua promulgação.
§ 1º Dos projetos previstos no "caput" deste artigo, bem como das respectivas exposições
de motivos, antes de submetidos à discussão da Câmara, será dada divulgação com a
maior amplitude possível.
Capítulo IV
DO PODER EXECUTIVO
SEÇÃO I
DO PREFEITO E DO VICE-PREFEITO
Art. 52
Art. 52O Prefeito e o Vice-Prefeito serão eleitos para mandato de quatro (04) anos,
devendo a eleição realizarse até noventa (90) dias antes do término do mandato daqueles
a quem devam suceder.
Art. 55Vagando os cargos de Prefeito e Vice-Prefeito, far-se-á eleição noventa (90) dias
depois de aberta a última vaga.
Parágrafo Único - Ocorrendo a vacância após cumpridos 3/4 (três quartos) do mandato do
Prefeito, a eleição para ambos os cargos será feita trinta (30) dias depois da última vaga,
pela Câmara Municipal de Vereadores.
SEÇÃO II
DAS ATRIBUIÇÕES DO PREFEITO
III - iniciar o processo legislativo na forma e nos casos previstos nesta lei;
VII - declarar a utilidade ou necessidade pública, ou o interesse social, de bens para fins de
desapropriação ou servidão administrativa;
XI - prover os cargos públicos e expedir os demais atos referentes à situação funcional dos
servidores;
XIII - prestar, anualmente, ao Poder Legislativo, dentro de noventa (90) dias, após a
abertura do ano legislativo, as contas referentes ao exercício anterior e remetê-las, em igual
prazo, ao Tribunal de Contas do Estado;
XIX - solicitar o auxílio da polícia do Estado, para a garantia de cumprimento de seus atos;
XX - revogar atos administrativos por razões de interesse público e anulá-los por vício de
legalidade, observado o devido processo legal;
Art. 57O Vice-Prefeito, além das atribuições que lhe são próprias, poderá exercer outras
estabelecidas em lei.
SEÇÃO III
DA RESPONSABILIDADE DO PREFEITO
IV - a Lei Orçamentária;
SEÇÃO IV
DOS SECRETÁRIOS DO MUNICÍPIO
Art. 60 Além das atribuições fixadas em lei ordinária, compete aos Secretários do
Município:
II - referendar os atos e decretos do Prefeito e expedir instruções para a execução das leis,
decretos e regulamentos relativos aos assuntos de suas Secretarias;
III - apresentar ao Prefeito, relatório anual dos serviços realizados por suas Secretarias;
IV - praticar os atos pertinentes às atribuições que lhes forem delegadas pelo Prefeito.
Capítulo V
DOS SERVIDORES MUNICIPAIS
Art. 62São servidores do Município todos quantos percebem remuneração pelos cofres
municipais.
Art. 63O Quadro de Servidores pode ser constituído de classes, carreiras funcionais ou de
cargos isolados, classificados dentro de um sistema ou, ainda, dessas formas conjugadas,
de acordo com a lei.
Art. 64 É destinado 3% (três por cento) das vagas, no mínimo, no quadro de Pessoal da
Prefeitura Municipal aos deficientes físicos.
Parágrafo Único - A investidura em cargo ou emprego público, bem como nas instituições
de que participe o Município, depende de aprovação prévia em concurso público de provas
ou de provas e títulos, ressalvadas as nomeações para cargos em comissão, declarados
em lei, de livre nomeação e exoneração.
Art. 66 São estáveis, após dois anos de exercício, os servidores nomeados por concurso.
IV - em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu
tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por
merecimento;
Art. 72 É vedada:
Art. 75 O Município responderá pelos danos que seus agentes, nessa qualidade causarem
a terceiros, sendo obrigatório o uso de ação regressiva contra o responsável nos casos de
dolo ou culpa na forma da Constituição Federal.
Capítulo VI
DOS CONSELHOS MUNICIPAIS
Art. 78Os Conselhos Municipais são órgãos governamentais, que têm finalidade auxiliar a
administração na orientação, planejamento, interpretação e julgamento de matéria de sua
competência.
Art. 79A lei especificará as atribuições de cada Conselho, sua organização, composição,
funcionamento, forma de nomeação de titular e suplente e prazo de duração do mandato.
Capítulo VII
DOS ORÇAMENTOS
I - o plano plurianual;
II - as diretrizes orçamentárias;
Art. 85 A despesa com pessoal ativo e inativo não poderá exceder os limites estabelecidos
em lei.
Art. 86 As despesas com publicidade dos Poderes do Município deverão ser objeto de
dotação orçamentária específica.
III - os projetos de lei dos orçamentos anuais, até 31 de outubro de cada ano.
Art. 88 Os projetos de lei de que trata o artigo anterior, após a apreciação pelo Poder
Legislativo, deverão ser encaminhados para sanção, nos seguintes prazos:
Art. 89 Caso o Prefeito não envie o projeto do orçamento anual no prazo legal, o Poder
Legislativo adotará como projeto de lei orçamentária a Lei do Orçamento em vigor, com a
correção das respectivas rubricas pelos índices oficiais da inflação verificada nos doze
meses imediatamente anteriores a 31 de outubro.
TÍTULO II
DA POLÍTICA DE DESENVOLVIMENTO MUNICIPAL
Capítulo I
DA ORDEM ECONÔMLCO-SOCIAL
desenvolvimento econômico;
VII - resguardo das áreas de usufruto perpétuo dos índios e das que lhes pertencem a justo
título;
Art. 94O Município organizará sistemas de programas de prevenção e socorro nos casos
de calamidade pública em que a população tenha ameaçados os seus recursos, meios de
abastecimento e/ou de sobrevivência.
Capítulo II
DA HABITAÇÃO
I - a regularização fundiária;
Capítulo III
DA POLÍTICA URBANA
O parcelamento do solo para fins urbanos, deverá estar inserido em área urbana
Art. 100
ou de expansão urbana a ser definida em Lei Municipal.
Capítulo IV
DA AGROPECUÁRIA E CONSUMO
Capítulo V
DA EDUCAÇÃO, CULTURA, DESPORTO, LAZER, TURISMO, E RECREAÇÃO
SEÇÃO I
DA EDUCAÇÃO
Art. 105 Compete ao Município articulado com o Estado recensear os educandos para o
ensino fundamental e fazer-lhes a chamada anualmente.
Art. 108Os recursos públicos destinados à educação serão aplicados no ensino público,
podendo também ser dirigidos às escolas comunitárias.
Parágrafo Único - Não existindo vagas escolares para o ensino fundamental na rede
pública municipal, poderão os recursos públicos ser aplicados em bolsas de estudo em
rede privada para garantir o estudo das crianças.
Art. 109 É vedado ao Município concessão de bolsas de estudo a crianças com residência
fora da área geográfica do Município.
Art. 111 É dever do Município fomentar e amparar o desporto, o lazer e recreação, com
direito de todos, observado:
Art. 113Lei Municipal estabelecerá normas de construção dos logradouros e dos edifícios
de uso público, a fim de garantir acesso adequado às pessoas portadoras de deficiência
física.
Art. 116 Cabe ao Município através do Conselho Municipal de Educação, definir uma
política de Educação interligada com os programas da União e do Estado.
SEÇÃO II
DA CULTURA
SEÇÃO III
DO TURISMO, LAZER E RECREAÇÃO
Art. 118 Lei Municipal estabelecerá uma política de turismo para o Município, definindo
diretrizes a observar nas ações públicas e privadas, como forma de promover o
Capítulo VI
DA SAÚDE E DO SANEAMENTO BÁSICO
Art. 120 Cabe ao Município definir uma política de saúde e de saneamento básico,
interligada com os programas da União e do Estado, com o objetivo de preservar a saúde
individual e coletiva.
Parágrafo Único - Os recursos repassados pelo Estado e destinados à saúde não poderão
ser utilizados em outras áreas.
Art. 121 A Saúde é direito de todos e dever do Poder Público, assegurada mediante
políticas sociais e econômicas que visem à eliminação de risco de doenças e de outros
agravos e ao acesso igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e
recuperação.
Art. 122 Para atingir esses objetivos o Município promoverá em conjunto com a União e o
Estado:
Art. 123As ações e serviços de saúde são de natureza pública, cabendo ao Poder Público
Municipal, sua normatização e controle.
Parágrafo Único - É vedada a cobrança ao usuário, sob qualquer título, pela prestação de
serviços de assistência à saúde mantidos pelo Poder Público ou serviços privados
contratados ou conveniados pelo Sistema único de Saúde (SUS).
Art. 124As ações e serviços de saúde integram uma rede regionalizada e hierarquizada do
Sistema único de Saúde no Município, observadas as seguintes diretrizes:
Art. 125Ao Sistema Único de Saúde, no âmbito do Município, além de suas atribuições
inerentes, incumbe:
XIV - o planejamento e execução das ações de controle das condições e dos ambientes de
trabalho e dos problemas de saúde com eles relacionados;
Art. 126 Fica reconhecida a CIMS (Comissão lnterinstitucional de Saúde) com ampla
representação da comunidade, para fixar as diretrizes, formar e controlar a execução da
Política Municipal de Saúde.
Art. 129O Sistema Único de Saúde, no âmbito do Município, será financiado com recursos
do orçamento do Município, do Estado, da União, da Seguridade Social, além de outras
fontes.
§ 2º O montante das despesas de saúde não será inferior a 15%(quinze por cento) das
despesas globais do orçamento anual do Município, computadas as transferências
constitucionais.
Capítulo VII
DO MEIO AMBIENTE
Art. 130
Art. 130 É dever do Município impedir as agressões ao meio ambiente estimulando ações
preventivas e corretivas.
Art. 131 O Município, através de lei, compatibilizará suas ações em defesa do meio
ambiente àquelas do Estado.
Art. 133 Toda a população residente ou temporária no Município tem o direito ao meio
ambiente saudável, que é do uso comum de todos os indivíduos e essencial à sadia
qualidade de vida e que se constitui na fonte geradora de economia local, impondo-se ao
Poder Público Municipal e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para a
presente e futuras gerações.
Parágrafo Único - Para assegurar a efetivação desse direito incumbe ao Poder Público, em
articulação com órgãos estaduais e federais, e ainda quando for o caso com outros
municípios, objetivando a solução de problemas comuns relativos à proteção ambiental:
IV - direcionar uma política urbana e um plano diretor de modo a contribuir com a proteção
do meio ambiente através da adoção de diretrizes adequadas de uso e ocupação do solo
urbano;
Capítulo VIII
DA ORDEM SOCIAL
Art. 134A Segurança Social é garantida por um conjunto de ações do Estado, dos
Municípios e da Sociedade, destinadas a tornar efetivos os direitos ao trabalho, à
educação, à cultura, ao desporto, ao lazer, à saúde, à habitação e à assistência social,
assegurados ao indivíduo pela Constituição Federal, preservadas as peculiaridades locais.
Art. 135O Município por iniciativa ou juntamente com o Estado prestará assistência social,
visando, entre outros, aos seguintes objetivos:
Art. 137É reconhecido como órgão público o Conselho Municipal de Apoio e Assistência à
Adolescência e Infância (COMAAI), cuja composição, atribuições e funcionamento serão
regulados por lei.
Art. 138É reconhecido como órgão público municipal o CONSEPRO (Conselho Pró-
Segurança), cuja composição, atribuições e funcionamento serão regulados por lei.
Art. 139 A não observância ao fiel cumprimento das finalidades e funcionamentos dos
Conselhos Municipais e a CIMS (Comissão lnterinstitucional de Saúde) determinará a
intervenção nos mesmos, por parte de uma Comissão Legislativa com proporcionalidade
partidária, formada para esse fim específico.
TÍTULO III
DAS DISPOSLÇÕES GERAIS E TRANSLTÓRLAS
Art. 1º O Projeto de lei do plano plurianual, previsto no artigo 81, inciso I, na atual
legislatura, deverá ser apresentado até 31 de outubro de 1990.
Art. 2º Lei Ordinária determinará, no prazo de 180 (cento e oitenta) dias a partir da
promulgação desta Lei Orgânica, as medidas legais e administrativas necessárias com fim
especial de conceder incentivos fiscais aos bares, restaurantes, hotéis e similares, postos
de abastecimento de combustíveis, farmácias, padarias e outros que a lei estabelecer que
permanecerem funcionando o ano todo.
Art. 4º Referente ao determinado no artigo 103, inciso IV, o Executivo Municipal terá o
prazo de 01 (um) ano a contar da data da promulgação desta Lei Orgânica Municipal, para
apresentar a relação e a viabilidade dos produtos a serem distribuídos.
Art. 5º Até 180 (cento e oitenta) dias após a data de promulgação desta Lei Orgânica
Municipal, o Executivo deverá fazer entrega dos diferentes Códigos à apreciação do
Legislativo, para sua aprovação, tendo outros 180 (cento e oitenta) dias para seus
pareceres. O não cumprimento nos prazos determinará as sanções previstas em lei.
1) Código de Obras;
2) Código Sanitário;
3) Código de Posturas;
Art. 6º Até 180 (cento e oitenta) dias após a data da promulgação desta Lei Orgânica
Municipal, o Executivo deverá adaptar os logradouros e edifícios públicos ao acesso de
deficientes físicos, exceto os atuais prédios públicos onde funcionam as repartições
Estaduais ou Federais. O não cumprimento desta disposição determinará as sanções
previstas em lei.