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TÍTULO I
DA ORGANIZAÇÃO MUNICIPAL
CAPÍTULO I
DO MUNICÍPIO
SEÇÃO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
SEÇÃO II
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Artigo 3º - O Município poderá dividir-se, para fins administrativos, em Distritos a serem
criados, organizados, suprimidos ou fundidos por lei, após consulta plebiscitária à população
diretamente interessada, observadas as leis estaduais e o atendimento dos requisitos exigidos
para tal.
Parágrafo Único – O Distrito terá o nome da respectiva sede, com a categoria de vila.
CAPITULO II
DA COMPETÊNCIA DO MUNICÍPIO
SEÇÃO I
DA COMPETÊNCIA PRIVATIVA
Artigo 5º - Ao Município compete prover a tudo quando diga respeito a seu peculiar interesse e
ao bem estar de sua população, cabendo-lhe, privativamente, dentre outras, as seguintes
atribuições:
§1º - As normas de loteamento e arruamento a que se refere o Inciso XIV deste artigo deverão
exigir de áreas destinadas a:-
a) – zonas verdes e demais logradouros públicos;
b) – vias de tráfego e de passagem de canalização pública, de esgoto e de água pluviais nos
fundos dos vales;
c) – passagem de canalizações públicas de esgotos e de água pluviais com largura mínima de
dois metros nos fundos de lotes, cujo desnível seja a um metro de frente aos fundos;
SEÇÃO II
DA COMPETÊNCIA COMUM
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IX – promover programas de construção de moradias e a melhoria das condições habitacionais e
de saneamento básico;
X – combater as causas da pobreza e os fatores de marginalização, promovendo a integração
social dos setores desfavorecidos;
XI – registrar, acompanhar e fiscalizar as concessões de direitos, de pesquisas e de exploração
de recursos hídricos e minerais em seu território;
XII – estabelecer e implantar política de educação para a segurança de trânsito.
XIII – manter convênios com o Estado e União para cumprimento do disposto na artigo 5º,
XXXIV desta Lei Orgânica.
SEÇÃO III
DA COMPETÊNCIA SUPLEMENTAR
CAPÍTULO III
DAS VEDAÇÕES
TÍTULO II
CAPÍTULO I
DO PODER LEGISLATIVO
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SEÇÃO I
DA CÂMARA MUNICIPAL
Parágrafo Único – Cada legislatura terá sua duração fixada em lei, compreendendo cada ano
sessão legislativa, sendo a Câmara Municipal composta de Vereadores eleitos pelo sistema
proporcional, como representantes do povo, com mandato igual à duração de cada legislatura,
para a qual foram eleitos.
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Artigo 12 – As deliberações da Câmara serão tomadas por maioria de voto, presente a maioria
de seus membros, salvo disposição em contrário, constante na Constituição Federal e nesta Lei
Orgânica.
Artigo 13 – A Sessão Legislativa Ordinária não será interrompida sem a deliberação final sobre
o projeto de lei orçamentária.
Artigo 14 – As sessões da Câmara Municipal deverão ser realizadas em recinto destinado ao seu
funcionamento, sempre na sede do Município, observadas outras disposições desta Lei
Orgânica.
§ 2º - As sessões solenes, inclusive a de posse dos Vereadores, Prefeito e vice, poderão ser
realizadas fora do recinto da Câmara Municipal.
Artigo 15 – As sessões serão públicas, salvo deliberação em contrário de 2/3 (dois terços) dos
Vereadores, adotada em razão de motivo relevante, de preservação do decoro parlamentar entre
outros.
Artigo 16 – As sessões somente poderão ser abertas com a presença de, no mínimo, um terço
(1/3) dos membros da Casa.
Parágrafo Único - Considerar-se-á presente a sessão o Vereador que assinar o livro de presença
até o início da ordem do dia, participar dos trabalhos do Plenário e das votações.
SEÇÃO II
DO FUNCIONAMENTO DA CÂMARA
§ 2º – O Vereador que não tomar posse na sessão prevista no “caput” deste artigo deverá fazê-lo
dentro do prazo de quinze (15) dias, a contar da realização dessa sessão, sob pena de perda do
mandato, salvo motivo justo, aceito pela maioria absoluta dos membros da Câmara.
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§ 3º - Imediatamente após a posse, os vereadores reunir-se-ão sob a presidência do mais votado
entre os presentes e, havendo maioria absoluta dos membros da Casa, elegerão os componentes
da Mesa, que serão automaticamente empossados.
§ 5º - A eleição da Mesa para o biênio seguinte dentro da mesma legislatura, far-se-á logo após
o encerramento da última sessão ordinária do biênio que se encerra, considerando
automaticamente empossado os eleitos, proibida a reeleição.
§ 5º - A eleição da Mesa para o mandato seguinte, dentro da mesma legislatura, far-se-á logo
após o encerramento da última sessão ordinária do ano que se encerra, considerando-se
automaticamente empossados os eleitos. (Redação dada pela Lei Municipal nº 1.823 de
27/03/2002)
§ 7º - As eleições para a Mesa serão em único escrutínio e por voto secreto dos vereadores,
reunidos em maioria absoluta.
§ 8º - O mandato da Mesa será de dois anos, vedada a recondução para o mesmo cargo na
eleição imediatamente subseqüente.
§ 8º - O mandato da Mesa será de (01) um ano, vedada a recondução para o mesmo cargo na
eleição imediatamente subseqüente. (Redação dada pela Lei Municipal nº 1.823 de
27/03/2002)
§ 8º - O mandato da Mesa será de (02) dois anos, permitida a recondução para o mesmo cargo,
na eleição imediatamente subseqüente. (Redação dada pela Emenda a LOM nº 01 de
16/09/2008)
§ 3º - Qualquer componente da Mesa poderá ser destituído da mesma, pelo voto de dois terços
(2/3) dos membros da Câmara, quando faltoso, omisso ou ineficiente no desempenho de suas
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atribuições regimentais, elegendo-se um outro Vereador para a complementação do mandato,
dispondo o Regimento Interno sobre o processo de destituição.
SEÇÃO III
DAS COMISSÕES
SEÇÃO IV
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Ministério Público, para que promova a responsabilidade civil e/ou criminal dos infratores,
podendo entre outras:-
I – Proceder à vistoria e levantamentos nas repartições municipais e outros, tendo nas
municipais livre acesso, ingresso e permanência;
II – Requisitar de seus responsáveis a exibição de documentos e a prestação dos
esclarecimentos necessários;
III – Transportar-se aos lugares onde se fizer mister a sua presença, ali realizando atos que lhe
competirem.
IV – determinar diligências que reputarem necessárias;
V – Requerer a convocação do Prefeito, Vereador, Servidores Públicos e quaisquer outras
pessoas, mesmo não vinculadas a Administração Pública.
VI – Tomar o depoimento de quaisquer autoridades ou cidadãos não vinculados a
Administração Pública, de testemunhas e inquiri-los sob compromisso;
VII – proceder a verificação contábil em livros, papéis e em todos os documentos dos órgãos da
Administração Pública, em questão.
VIII – praticar todos os atos necessários para o cumprimento das finalidades propostas, mesmo
que esses atos não estejam neste artigo numerados.
§ 2º - Todos os atos serão tomados pelo próprio Presidente da Comissão Especial de Inquérito,
que comparecerá em todas as diligências, devendo assinar todos os ofícios requisitórios ou não.
SEÇÃO V
DA MESA DA CÂMARA
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V – Apresentar projetos de leis dispondo sobre abertura de créditos suplementares ou especiais,
através de aproveitamento total ou parcial das consignações orçamentárias da Câmara;
VI – Promulgar a Lei Orgânica e suas emendas;
VII – Representar, junto ao Executivo, sobre necessidade de economia interna;
VIII – Contratar, na forma da lei, por tempo determinado para atender a necessidade temporária
de excepcional interesse público;
IX – Elaborar e expedir, mediante Ato, a descrição analítica das dotações orçamentárias da
Câmara, bem como alterá-las, quando necessário;
X – Suplementar, mediante ato, as dotações do Orçamento da Câmara, observado o limite da
autorização constante da lei orçamentária, desde que os recursos para a sua cobertura sejam
provenientes da anulação total ou parcial de suas dotações orçamentárias;
XI – Devolver à Tesouraria da Prefeitura o saldo de Caixa existente na Câmara ao final do
exercício;
XII – Enviar até o dia 15 de março, ao Prefeito, as contas do exercício anterior;
XIII – Nomear, promover, comissionar, conceder gratificações, licenças, por em
disponibilidade, exonerar, demitir, aposentar e punir funcionários e servidores da Secretaria e de
outros serviços da Câmara Municipal, nos termos da lei, mediante portaria;
XIV – Declarar a perda do mandato de Vereador, de ofício ou por provocação de qualquer de
seus membros ou, ainda, de partido político representado Câmara, nas hipóteses previstas na
presente Lei Orgânica, outros atos legislativos, bem como em outras leis com sanção,
assegurada plena e ampla defesa;
XV – Baixar mediante ato, as medidas que digam respeito aos Vereadores;
XVI – Baixar, mediante portaria, as medidas referentes aos servidores da Câmara, como
provimento e vacância dos cargos públicos e ainda, abertura de sindicâncias, processos
administrativos e aplicação de penalidades;
XVII – Propor ação direta de inconstitucionalidade.
§ 2º - Qualquer ato no exercício destas atribuições da Mesa deverá ser reapreciado por
solicitação de Vereador a quem a Mesa justificará por escrito a revogação ou manutenção do
ato.
SEÇÃO VI
DO PRESIDENTE DA MESA
SEÇÃO VII
Artigo 23 – Compete à Câmara Municipal, com sanção do Prefeito Municipal, legislar sobre
todas as matérias de competência do Município, observadas as determinações e a hierarquia
constitucional, suplementar a legislação federal e estadual e fiscalizar, mediante controle
externo, a Administração Pública Municipal, especialmente:
I – Instituir e arrecadar os tributos de sua competência, bem como aplicar suas rendas, inclusive
no mercado financeiro;
II – Autorizar isenções e anistias fiscais e a remissão de dívidas;
III – Votar o orçamento anual, plano plurianual de investimentos, leis de diretrizes
orçamentárias, bem como autorizar a abertura de créditos suplementares e especiais;
IV – Deliberar sobre obtenção e concessão de empréstimos e operações de crédito, bem como a
forma e os meios de pagamentos;
V - Autorizar a concessão de auxílios e subvenções;
VI – Autorizar a concessão e permissão de serviços públicos;
VII – Autorizar a concessão do direito real de uso de bens municipais;
VIII – Autorizar a concessão administrativa de uso de bens municipais;
IX – Autorizar a alienação de bens imóveis;
X – Autorizar a aquisição de bens imóveis, salvo quando se tratar de doação sem encargos;
XI – Criar, transformar e extinguir cargos, empregos e funções públicas e fixar os respectivos
vencimentos, inclusive os dos serviços da Câmara;
XII – Criar, estruturar e conferir atribuições a servidores municipais, seja qual for o regime de
ligação com a Administração Pública e órgãos de assessoria geral;
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XIII – Aprovar o Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado;
XIV – Autorizar convênios com entidades públicas ou particulares e consórcios com outros
Municípios;
XV – Delimitar o perímetro urbano;
XVI – Autorizar a alteração de denominação de próprios, vias e logradouros públicos, inclusive
de bairros;
XVII – Estabelecer normas urbanísticas, particularmente às relativas a zoneamento, loteamento
e parcelamento de solo;
XVIII – Legislar sobre assuntos de interesse do Município, suplementando a legislação federal
e estadual;
XIX – Dispor sobre a criação, organização, fusão ou supressão de Distritos, mediante prévia
consulta plebiscitária;
XX – Dispor, a qualquer título, no todo ou em parte, de ações ou capital que tenha subscrito,
adquirido, realizado ou aumentado;
XXI – Legislar sobre o regime jurídico dos servidores municipais;
XXII – Decretar as leis complementares a esta Lei Orgânica;
Artigo 24 – Por deliberação da maioria de seus membros, a Câmara Municipal poderá convocar
o Prefeito e/ou servidores municipais para, pessoalmente, prestarem informações acerca de
assuntos previamente estabelecidos, compreendendo entre os servidores municipais esses
propriamente ditos e também os que exerçam cargo de confiança na Administração Pública
Municipal.
SEÇÃO VIII
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XIV – Conceder títulos de “Cidadão Getulinense”, de “Cidadão Getulinense Honorário” ou
outras honrarias e homenagens às pessoas que, reconhecidamente, tenham prestado relevantes
serviços ao Município ou nele se tenham destacado pela atuação exemplar na vida pública e
particular, de forma não remunerada, mediante proposta aprovada pelo voto de dois terços (2/3)
dos membros da Casa, obedecidas às normas já existentes anteriores a esta Lei Orgânica;
XV – Solicitar a intervenção do Estado no Município;
XVI – Julgar o Prefeito, Vice Prefeito e os Vereadores, nos casos previstos na lei federal;
XVII – Fiscalizar e controlar os atos do Poder Executivo, inclusive exercer, com o auxílio do
Tribunal de Contas do Estado, a fiscalização financeira, orçamentária, operacional e patrimonial
do Município.
XVIII – Fixar, observados os dispostos nos artigos 37, XI, 150, II, 153, III, 153, § 2º, I, da
Constituição Federal, em cada legislatura para a subseqüente, sempre até trinta (30) dias antes
das eleições municipais, incidindo imposto sobre renda e proventos de qualquer natureza ou
outro que o substituir:-
XVIII – Fixar, observados os dispostos nos artigos 37, XI, 150, II, 153, III, 153, § 2º, I, da
Constituição Federal, em cada legislatura para a subseqüente, sempre até trinta (30) dias antes
das eleições municipais, incidindo imposto sobre renda e proventos de qualquer natureza:-
(Redação dada pela Lei Municipal nº 1.757 de 24/10/2000)
a)– A remuneração dos Vereadores, compreendendo subsídios fixos e variáveis, bem como a
verba de representação do Presidente da Câmara Municipal, essa correspondendo a dois terços
(2/3) da verba de representação que for fixada para o Prefeito Municipal;
a) – Os subsídios dos Vereadores; (Redação dada pela Lei Municipal nº 1.757 de 24/10/2000)
b)- A remuneração do Prefeito, compreendendo subsídios e verba de representação
correspondente a dois terços (2/3) dos subsídios, esses fixados conforme a lei determina.
b) - Os subsídios do Presidente da Câmara Municipal; (Redação dada pela Lei Municipal nº
1.757 de 24/10/2000)
c)- Verba de representação do Vice Prefeito, correspondendo a dois terços (2/3) da verba de
representação fixada para o Prefeito.
c)– Os subsídios do Prefeito e do Vice Prefeito. (Redação dada pela Lei Municipal nº 1.757 de
24/10/2000)
XIX – Criar Comissões Especiais de Inquérito sobre fato determinado que se inclua na
competência municipal, sempre que o requerer, pelo menos, um terço de seus membros;
XX – Solicitar as informações ao Prefeito sobre assuntos referentes à administração municipal;
XXI – Autorizar referendo e plebiscito;
XXII – Decidir sobre a perda de mandato de vereador por voto secreto e maioria absoluta nas
hipóteses previstas nesta Lei Orgânica, mediante provocação da Mesa Diretora ou de partido
político representado na Câmara;
XXIII – Tomar e julgar as contas da Mesa da Câmara, com base no parecer técnico do Tribunal
de Contas, aplicando-se, no que couber o disposto no artigo 25, § único, V, “a”, “b” e “c” desta
Lei Orgânica.
XXIV – Zelar pela preservação de sua competência legislativa em face à atribuição normativa
do Executivo;
XXV – Decidir sobre todo e qualquer assunto de sua administração interna;
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Artigo 26 – A Câmara Municipal delibera mediante resolução sobre assuntos de sua economia
interna e nos demais casos de sua competência privativa por meio de decreto legislativo.
Artigo 27 – É fixado em dez (10) dias, prorrogáveis por igual período, desde que solicitado por
escrito e devidamente justificado o prazo para que o Prefeito e seus funcionários prestem
informações e encaminhem documentos requisitados pelo Poder Legislativo, na forma do
disposto nesta Lei, facultando ao Presidente da Câmara ou de Comissão interessada, em caso de
não atendimento, solicitar na conformidade da legislação federal, a intervenção do Poder
Judiciário, para obtenção de tais informações e documentos.
Artigo 28 – Ao término de cada sessão legislativa a Câmara elegerá, dentre seus membros, em
votação secreta, uma COMISSÃO REPRESENTATIVA, cuja composição, em número ímpar,
reproduzirá tanto quanto possível a proporcionalidade partidária ou dos blocos parlamentares na
Casa, que funcionará nos interregnos das sessões legislativas ordinárias, com as atribuições e
competências fixadas no Regimento Interno.
SEÇÃO IX
DOS VEREADORES
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II – Cujo procedimento for declarado incompatível com o decoro parlamentar ou atentatório às
instituições vigentes;
III – Que utilizar-se do mandato para a prática de atos de corrupção ou de improbidade
administrativa.
IV – Que deixar de comparecer, em cada sessão legislativa anual, a terça parte das sessões
ordinárias da Câmara, salvo doença comprovada, licença ou missão autorizada pela Edilidade.
V – Fixar residência fora do Município.
VI – Que perder ou tiver suspensos os direitos políticos;
VII – Quando o decretar a Justiça Eleitoral, nos casos previstos pela Constituição Federal;
VIII – Que sofrer condenação criminal, sendo necessário cumpri-la em regime fechado ou semi-
aberto de prisão.
§ 1º - Além de outros casos definidos no Regimento Interno da Câmara Municipal, considerar-
se-á incompatível com o decoro parlamentar o abuso das prerrogativas asseguradas ao Vereador
ou a percepção de vantagens indevidas, ilícitas ou imorais.
§ 2º - Nos casos dos Incisos I e II a perda do mandato será declarada pela Câmara Municipal
por voto secreto e maioria absoluta, mediante provocação da Mesa ou de Partido Político
representado na Câmara, assegurada ampla defesa.
§ 3º - Nos demais incisos a perda será declarada pela Mesa, de ofício ou mediante provocação
de qualquer de seus membros ou Partido Político representado na Casa, assegurada também
ampla defesa.
§ 5º - Ao Vereador licenciado nos termos dos incisos I e III, a Câmara determinará o pagamento
de auxílio doença ou auxílio especial, no valor da parte fixa de sua remuneração.
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§ 6º - A licença para tratar de assunto particular, não será inferior a trinta (30) dias e o Vereador
não poderá reassumir antes do prazo da licença, nada recebendo durante o período de
afastamento.
Artigo 34 – O mandato de Vereador será remunerado na forma fixada pela Câmara Municipal,
em cada legislatura para a subseqüente, estabelecido como limite máximo o valor percebido
como remuneração em dinheiro pelo Prefeito Municipal.
Parágrafo Único – A remuneração do Vereador será dividida em parte fixa e variável, sendo que
esta não poderá ser inferior àquela e corresponderá ao comparecimento do Vereador às
sessões.(Revogado pela Lei Municipal nº 1.757 de 24/10/2000)
§ 1º - O Suplente convocado deverá tomar posse no prazo de quinze (15) dias, contados da data
da convocação, salvo justo motivo aceito pela Câmara, quando se prorrogará o prazo.
§ 2º - Enquanto a vaga a que se refere o parágrafo anterior não for preenchida, calcula-se o
“quorum” em função dos Vereadores remanescentes.
SEÇÃO X
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DO PROCESSO LEGISLATIVO
Parágrafo Único – A iniciativa das leis cabe a Vereador, à Comissão Permanente da Câmara, ao
Prefeito e ao eleitorado que a exercerá sob forma de moção articulada, subscrita, no mínimo,
por cinco por cento (5%) do total do número de eleitores do Município, devidamente
identificados.
SUBSEÇÃO I
Artigo 38 – A Lei Orgânica do Município de Getulina poderá ser emendada mediante proposta:-
§ 2º - A Emenda à Lei Orgânica do Município será promulgada pela Mesa da Câmara com o
respectivo número de ordem.
§ 3º - A Lei Orgânica do Município de Getulina não poderá ser emendada na vigência de estado
de sítio ou de intervenção no Município.
SUBSEÇÃO II
SUBSEÇÃO III
Artigo 40 – As leis ordinárias são todas aquelas de interesse público e não relacionadas nas
demais subseções.
§ 1º - As leis ordinárias exigem, para sua aprovação, o voto favorável da maioria simples dos
membros da Câmara Municipal.
SUBSEÇÃO IV
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Artigo 41 – As Resoluções e Decretos Legislativos são matérias de competência exclusiva da
Câmara Municipal.
SUBSEÇÃO V
Artigo 43 – É de competência exclusiva da Mesa da Câmara a iniciativa das leis que disponham
sobre:-
I – Autorização para abertura de créditos suplementares ou especiais, através de aproveitamento
total ou parcial das consignações orçamentárias da Câmara;
II – Organização dos serviços administrativos da Câmara, criação, transformação ou extinção de
seus cargos, empregos e funções, além de fixação da respectiva remuneração;
III – Aumento da remuneração de seus servidores.
Artigo 46 – O prefeito poderá solicitar, desde que não proibida por esta Lei Orgânica,
“URGÊNCIA” para apreciação de projetos de sua iniciativa, considerados relevantes.
§ 1º - Solicitada à urgência a Câmara deverá se manifestar em até quarenta e cinco (45) dias
sobre a proposição, contados da data em que for feita a solicitação.
§ 2º - Esgotado o prazo previsto no parágrafo anterior sem deliberação pela Câmara, será a
proposição incluída na Ordem do Dia, sobrestando-se as demais proposições para que se ultime
a votação.
§ 3º - Por exceção, não ficará sobrestado o exame de veto cujo prazo de deliberação tenha se
esgotado.
§ 4º - O prazo do § 1º não corre no período de recesso da Câmara e nem se aplica aos projetos
de lei complementar.
Artigo 47 – Aprovado qualquer projeto de lei, em dois (2) turnos de votação, será ele enviado
em dez (10) dias úteis, pelo Presidente ao Prefeito que, concordando, o sancionará e promulgará
no prazo de quinze (15) dias.
§ 3º - Decorrido o prazo de quinze (15) dias úteis, o silêncio do Prefeito importará em sanção.
§ 4º - A razão do veto será apreciado no prazo de trinta (30) dias, contados de seu recebimento,
em única discussão e votação, considerando-se rejeitado pelo voto da maioria absoluta dos
Vereadores.
§ 5º - Se o veto for rejeitado, o projeto será enviado ao Prefeito, em quarenta e oito (48) para a
promulgação.
§ 8º - A lei promulgada nos termos do parágrafo anterior produzirá efeitos a partir de sua
publicação.
§ 9º - Nos casos de veto parcial as disposições aprovadas pela Câmara serão promulgadas pelo
seu Presidente, com o mesmo número da lei original, observado o prazo estipulado no § 7º.
§ 12º - Na apreciação do veto a Câmara não poderá introduzir qualquer modificação no texto
aprovado.
§ 14 – No caso de sanção tácita pelo Prefeito ou de rejeição de veto total, a lei tomará o número
em seqüência às existentes.
Artigo 48 – Os prazos para discussão e votação de projetos de leis, assim como para o exame do
veto, não correm no período de recesso da Câmara Municipal.
Artigo 50 – A matéria constante de projetos de leis rejeitados somente poderá constituir objeto
de novo projeto na mesma sessão legislativa, mediante proposta da maioria absoluta dos
membros da Câmara.
Parágrafo Único – O disposto neste artigo não se aplica aos Projetos de iniciativa exclusiva do
Prefeito, que serão sempre submetidos à deliberação da Câmara.
Artigo 51 – Os projetos de leis que receberem, quando ao mérito, parecer contrário de todas as
comissões serão tidos como rejeitados.
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SUBSEÇÃO VI
SUBSEÇÃO VII
DISPOSIÇÕES FINAIS
Artigo 54 – Não poderá votar o Vereador que tiver interesse pessoal na deliberação, anulando-
se a votação, se seu voto for decisivo.
Artigo 55 – O voto sempre será público nas deliberações da Câmara, exceto nos seguintes
casos:-
I – No julgamento dos Vereadores, do Prefeito e do Vice Prefeito.
II – Na eleição dos membros da mesa e dos substitutos.
III – Na votação do decreto legislativo para concessão de qualquer honraria.
IV – Na votação de veto aposto pelo Prefeito.
SEÇÃO XI
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§ 2º - Prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica de direito público ou de direito privado
que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre, bens e valores públicos ou pelos quais o
Município responda, ou que, em nome deste, assuma obrigações de natureza pecuniária.
§3º - As contas do Prefeito e da Câmara Municipal, prestadas anualmente, serão julgadas pela
Câmara dentro de noventa (90) dias após o recebimento do parecer técnico prévio do Tribunal
de Contas, considerando-se julgadas nos termos da conclusão desse parecer, se não houver
deliberação dentro desse prazo.
§5º - As contas relativas à aplicação dos recursos transferidos pela União e Estado serão
prestadas na forma da legislação federal e estadual em vigor, podendo o Município suplementar
essas contas, sem prejuízo de sua inclusão na prestação anual de contas.
§ 3º - Qualquer cidadão, partido político, associação civil ou entidade sindical é parte legítima
para, na forma de lei, denunciar irregularidade ou ilegalidade perante o Tribunal de Contas, ao
Executivo, a Câmara Municipal ou a Promotoria de Justiça da Comarca.
CAPÍTULO II
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DO PODER EXECUTIVO
SEÇÃO I
Artigo 58 – O Poder Executivo é exercido pelo Prefeito Municipal, eleito juntamente com o
Vice-Prefeito antes do término do mandato de seus antecessores, com condições de
elegibilidade e duração de mandato estabelecidas pela Constituição Federal, leis
complementares e pela Justiça Eleitoral.
Artigo 59 – O Prefeito e Vice Prefeito tomarão posse no dia 1º de janeiro, do ano subseqüente à
eleição, às 10:00 horas, perante a Câmara Municipal, em sessão especial e solene, prestando o
seguinte compromisso:-
§ 1º - Decorridos dez (10) dias da data fixada para a posse o Prefeito e o Vice-Prefeito, salvo
motivo de força maior, não tiver assumido o cargo, esse será declarado vago.
§ 1º - O Vice Prefeito não poderá se recusar a substituir o Prefeito, sob pena de extinção de seu
mandato;
§ 2º - o Vice Prefeito, além de outras atribuições que lhe forem conferidas por lei, auxiliará o
Prefeito, sempre que for convocado para missões especiais.
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Parágrafo Único – O Presidente da Câmara Municipal recusando-se, por qualquer motivo, a
assumir o cargo de Prefeito, renunciará, incontinenti, a sua função de dirigente máximo do
Legislativo, ensejando a eleição de outro membro para ocupar, como Presidente da Edilidade a
Chefia do Poder Executivo.
Artigo 62 – Na falta de substituto legal para ocupar o cargo de Prefeito, esgotadas as hipóteses
dos artigos 60 e 61 e seu Parágrafo Único desta Lei Orgânica, observar-se-á o disposto na
legislação própria, ouvida a Justiça Eleitoral.
Artigo 63 – O Prefeito e o Vice Prefeito, quando no exercício do cargo, não poderão sem
licença da Câmara Municipal, ausentar-se do Município, por período superior a dez (10) dias,
sob pena de perda do cargo ou do mandato.
Artigo 65 – A remuneração do Prefeito e do Vice Prefeito será fixada pela Câmara Municipal
no ultimo ano da legislatura, até trinta (30) dias antes da eleição municipal, vigorando para a
legislatura seguinte, observando o disposto na Constituição Federal e no artigo 25, § único,
XVIII, “b” e “c” desta lei Orgânica.
§ 1º - A não fixação da remuneração do prefeito, do Vice Prefeito e dos vereadores até a data
prevista nesta Lei Orgânica implicará na suspensão do pagamento da remuneração dos
Vereadores até o final do mandato deles.
§ 3º - A remuneração do Prefeito será o teto para aquela atribuída aos servidores municipais.
SEÇÃO II
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DAS ATRIBUIÇÕES DO PREFEITO
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XX – Oficializar, obedecidas às normas urbanísticas aplicáveis, as vias e logradouros públicos,
mediante denominação aprovada pela Câmara Municipal;
XXI – Convocar extraordinariamente a Câmara quando o interesse da Administração o exigir;
XXII – Aprovar projetos de edificações e planos de loteamentos, arruamentos e zoneamento
urbano ou para fins urbanos;
XXIII – Apresentar, anualmente, à Câmara Municipal, relatório circunstanciado sobre o estado
de obras e dos serviços municipais, bem assim o programa da administração para o ano
seguinte;
XXIV – Organizar os serviços internos das repartições ou unidades criadas por lei, sem exceder
as verbas para tal fim destinadas;
XXV – Contrair empréstimos e realizar operações de crédito, mediante prévia autorização da
Câmara Municipal;
XXVI – Providenciar sobre a administração dos bens públicos do Município e sobre sua
alienação, na forma da lei;
XXVII – Organizar e dirigir, nos termos da lei, os serviços relativos às terras do Município;
XXVIII – desenvolver o sistema viário do Município;
XXIX – Conceder auxílios, prêmio e subvenções, nos limites das respectivas verbas
orçamentárias e do plano de distribuição prévia e anualmente aprovado pela Câmara Municipal;
XXX – Providenciar sobre o incremento do ensino;
XXXI – Estabelecer a divisão administrativa do Município, de acordo com a lei;
XXXII – Solicitar auxílio das autoridades do Estado, inclusive policiais, para a garantia do
cumprimento de seus atos;
XXXIII – Solicitar, obrigatoriamente, autorização à Câmara, para ausentar-se do Município, por
tempo superior a (10) dias;
XXXIV – Nomear e demitir para os cargos de sua estrita confiança;
XXXV – adotar providências para a conservação e salvaguarda do Patrimônio Público
Municipal;
XXXVI – Instituir servidões municipais;
XXXVII – Criar, transformar e extinguir cargos, mediante autorização da Câmara;
XXXVIII – Dispor sobre a organização e o funcionamento da administração municipal, na
forma da lei;
XXXIX – Decretar o estado de calamidade pública, quando algum fato natural ou não, colocar
em risco a segurança pessoal dos munícipes ou do Patrimônio Público ou Privado;
XL – elaborar o plano diretor;
XLI – Apresentar à Câmara Municipal, na sessão inaugural mensagem sobre a situação do
Município, solicitando medidas de interesse do Governo;
XLII – Subscrever ou adquirir ações, realizar ou aumentar capitais de empresas públicas ou de
sociedade de economia mista, desde que haja recursos hábeis na lei orçamentária e aprovado
pela Câmara Municipal;
XLIII – Delegar, por decreto, para funcionário do Executivo, funções administrativas que não
sejam de exclusiva competência do Prefeito;
XLIV – Propor ação direta de inconstitucionalidade;
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XLV – Encaminhar ao Tribunal de Contas do Estado a prestação de contas, bem como os
balanços do exercício findo, do Prefeito e da Mesa da Câmara, até o dia 31 de março de cada
ano;
XLVI – Praticar e exercer todos os demais atos e atribuições previstos nesta lei Orgânica e nos
limites da competência do Executivo.
SEÇÃO III
Artigo 70 – As incompatibilidades declaradas no artigo 30, seus incisos e alíneas desta Lei
Orgânica, estendem-se no que for aplicável ao Prefeito e ao Vice Prefeito, quando no exercício
do cargo;
Artigo 71 – São crimes de responsabilidade do Prefeito os previstos em lei federal e entre eles
os que atentarem contra:-
I – esta Lei Orgânica;
II – a existência da União, do Estado e do Município;
III – o livre exercício do Poder Legislativo;
IV – o exercício dos direitos políticos, individuais e sociais;
V – probidade na administração;
VI – a lei orçamentária;
VII – o cumprimento das leis ou decisões judiciais;
Parágrafo Único – O Prefeito será julgado pela prática de crimes de responsabilidade, definidos
em lei, perante o Tribunal de Justiça do Estado, depois que a Câmara Municipal declarar a
admissibilidade da acusação pelo voto de dois terços (2/3) de seus membros;
Artigo 73 – Será declarado vago, pela Câmara Municipal, o cargo de Prefeito, quando:-
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I – ocorrer falecimento, renúncia ou condenação por crime funcional ou eleitoral;
II – deixar de tomar posse, sem motivo aceito pela Câmara Municipal, dentro do prazo de dez
(10) dias;
III – infringir as normas dos artigos 30 e 63 desta Lei Orgânica;
IV – perder ou tiver suspensos os direitos políticos.
§ 1º - Se decorrido o prazo de cento e oitenta (180) dias, o julgamento não estiver concluído
cessará o afastamento do Prefeito, sem prejuízo do regular prosseguimento do processo;
§ 2º - enquanto não vier sentença condenatória nas infrações comuns, o Prefeito não estará
sujeito à prisão.
Artigo 75 – Para a apuração das infrações, crimes de responsabilidade e outros descritos nesta
seção, a Câmara Municipal reger-se-á pelas normas previstas em leis específicas federais ou
estaduais, obedecendo-lhes o rito estabelecido para cada caso.
SEÇÃO IV
DA TRANSIÇÃO ADMINISTRATIVA
Artigo 76 – Até trinta (30) dias antes das eleições municipais o Prefeito Municipal deverá
preparar, para entrega ao sucessor e para publicação imediata, relatório da situação da
Administração Municipal que conterá entre outras, informações atualizadas sobre:-
I – dívidas do Município, por credor, com as datas dos respectivos vencimentos, inclusive das
dívidas a longo prazo e encargos decorrentes de operações de crédito, informando sobre a
capacidade da Administração Municipal realizar operações de crédito de qualquer natureza;
II – medidas necessárias à regularização das contas municipais perante o Tribunal de Contas ou
órgãos equivalentes, se for o caso;
III – prestação de contas de convênios celebrados com organismos da União e do Estado, bem
como do recebimento de subvenções e auxílios;
VI – situação dos contratos com concessionários e permissionários de serviços públicos;
V – estado dos contratos de obras e serviços em execução ou apenas formalizados, informando
sobre o que foi realizado e pago e o que há por executar e pagar, com os prazos respectivos.
VI – transferência a serem recebidas da União e do Estado por força de mandamento
constitucional ou de convênio;
VII – Projetos de Lei de iniciativa do Poder Executivo em curso na Câmara Municipal, para
permitir que a nova Administração decida quanto a conveniência de lhes dar prosseguimento,
acelerar seu andamento ou retirá-los;
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VIII – situação dos servidores do Município, seu custo, quantidade, unidade em que estão
lotados, bem como a relação dos que prestam serviços a outras esferas de governo.
§ 1º - o disposto neste artigo não se aplica nos casos comprovados da calamidade pública.
§ 2º - serão nulos e não produzirão efeito os empenhos e atos praticados em desacordo com este
artigo, com responsabilidade do Prefeito Municipal e dos servidores responsáveis por tais
empenhos.
SEÇÃO V
Artigo 78 – Lei Municipal de competência exclusiva do Prefeito criará cargos de seus auxiliares
diretos, inclusive subprefeitos, estabelecendo-se ainda, suas atribuições, definindo-lhes
competência, deveres, responsabilidades, atribuições e remuneração, essa quando for o caso de
dedicação exclusiva;
Artigo 79 – São considerados como auxiliares diretos do Prefeito, entre outros já existentes e a
serem criados, as comissões existentes para cuidarem de Esporte, Turismo, Cultura e outras
atividades já em funcionamento, criadas por leis anteriores e decretos em vigor, que continuarão
existindo e que serão enquadradas nos termos da presente Lei Orgânica.
Artigo 80 – São condições essenciais para a investidura como auxiliar direto do Prefeito:-
I – ser brasileiro;
II – estar no exercício de seus direitos políticos;
III – comprovada idoneidade moral;
IV – ser maior de 21 anos.
SEÇÃO VI
DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
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Artigo 81 – A Administração Pública, de qualquer dos Poderes do Município, obedecerá os
princípios da legalidade, impessoalidade, publicidade e, também, ao seguinte:-
I – Os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham
requisitos estabelecidos em lei, proibida qualquer discriminação;
II – A primeira investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação em concurso
público de provas e títulos, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão, declarado em
lei, de livre nomeação e exoneração;
III - O prazo de validade do concurso público será de até dois (2) anos, prorrogável uma vez,
por igual período;
IV – Durante o prazo improrrogável previsto no edital de convocação, aquele aprovado em
concurso público de provas ou de provas e títulos será convocado com prioridade sobre novos
concursados para assumir cargo ou emprego, na carreira;
V – Os cargos em comissão e as funções de confiança serão exercidos, de preferência, por
servidores ocupantes de cargos de carreira técnica ou profissional, nos casos e condições
previstos em lei, reservando-se a eles, no mínimo cinqüenta por cento (50%) desses cargos;
VI – É garantido ao servidor público municipal o direito de livre associação sindical;
VII – O direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei complementar
federal;
VIII – Lei complementar reservará percentual dos cargos e empregos públicos para pessoas
portadoras de deficiência e definirá os critérios de sua admissão;
IX – A lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para atender necessidade
temporária de excepcional interesse público.
X – A revisão geral da remuneração dos servidores públicos far-se-á sempre na mesma data;
XI – A lei fixará o limite máximo e a relação de valores entre a maior e a menor remuneração
dos servidores públicos municipais, observados como limite máximo os valores percebidos
como remuneração, em dinheiro, pelo Prefeito;
XII – Os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo não poderão ser superiores e nem
inferiores ao pagos pelo Poder Executivo;
XIII – É vedada a vinculação ou equiparação de vencimentos para efeito de remuneração de
pessoal do serviço público, ressalvado o disposto no inciso anterior e no artigo 84, § 1º desta
Lei Orgânica;
XIV – Os acréscimos pecuniários percebidos por servidor público não serão computados nem
acumulados, para fins de concessão de acréscimos ulteriores, sob o mesmo título ou idêntico
fundamento.
XV – Os vencimentos dos servidores públicos são irredutíveis e a remuneração observará o que
dispõem os artigos 37, XI, XII, 150, II, 153, III e 153, III, § 2º, I da Constituição Federal.
XVI – É vedada a cumulação remunerada de cargos públicos, exceto quando houver
compatibilidade de horários:-
a) – de dois cargos de professor;
b) – de um cargo de professor com outro técnico ou científico;
c) – dois cargos privativos de médico.
XVII – A proibição de acumular estende-se a empregos e funções públicos;
XVIII – A administração fazendária e seus servidores fiscais terão, dentro de sua área de
competência e jurisdição, precedência sobre os demais setores administrativos, na forma da lei.
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XIX – Somente por lei específica poderão ser criadas empresas públicas, sociedades de
economia mista, autarquia ou fundação pública;
XX – Depende de autorização legislativa, em cada caso, a criação de subsidiárias das entidades
mencionadas no inciso anterior, assim como a participação de qualquer delas em empresas
públicas e privadas;
XXI – Ressalvados os casos especificados na legislação, as obras, serviços, compras e
alienações serão contratados mediante processo de licitação pública que assegure igualdade de
condições a todos os concorrentes, com cláusulas que estabeleçam obrigações de pagamento,
mantidas as condições efetivas da proposta, nos termos da lei, exigindo-se a qualificação
técnico-econômica indispensável à garantia do cumprimento das obrigações.
§ 2º - A não observância do disposto nos incisos II e III implicará na nulidade do ato praticado e
na punição da autoridade responsável, nos termos da lei;
§ 5º - A lei federal estabelecerá prazos de prescrição para ilícitos praticados por qualquer
agente, servidor ou não, que causem prejuízo ao Erário, ressalvadas as respectivas ações de
ressarcimento.
§ 7º - Todo órgão ou entidade municipal prestará aos interessados, no prazo de lei e sob pena de
responsabilidade funcional, as informações de interesse particular, coletivo ou geral, ressalvadas
aquelas cujo sigilo seja imprescindível, nos casos referidos na Constituição Federal.
SEÇÃO VII
Artigo 84 – O Município de Getulina instituirá regime jurídico único e planos de carreiras para
os servidores da Administração Pública.
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X – Serviço extraordinário com remuneração, no mínimo, superior a cinqüenta por cento (50%)
a do normal;
XI – Gozo de férias anuais e remuneradas em, pelo menos, um terço (1/3) a mais do que o
salário normal;
XII – Licença remunerada à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, com a duração de
cento e vinte (120) dias, bem como licença paternidade, nos termos fixados em lei;
XIII – Redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e
segurança, observado também o disposto no artigo 83 desta Lei Orgânica.
XIV – Adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas, na forma
da lei, observado o que dispõe a CLT;
XV – Proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos específicos na forma da
lei;
XVI – Proibição de diferença de salários e de critérios de admissão por motivo de sexo, idade,
cor ou estado civil;
XVII – Seguro de vida e por acidente de trabalho a cargo do empregador, sem excluir a
indenização, a que este está obrigado, quando incorrer em dolo ou culpa;
XVIII – Outros direitos aqui não relacionados mas constantes do artigo 7º e seus incisos da
Constituição Federal e de leis específicas, inclusive municipais;
§ 2º - Lei complementar poderá estabelecer exceções ao disposto no inciso III, “a”, “b” e “c”,
no caso de exercício de atividade considerada penosa, insalubre ou perigosa;
§ 7º - a pensão por morte do servidor beneficiará ao cônjuge ou companheiro, esse nos termos
da lei, e aos dependentes, observado o disposto no artigo 201, V, da Constituição Federal.
Artigo 86 – São estáveis, após dois anos de efetivo exercício, o servidor nomeado em virtude de
concurso público.
§ 2º - Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será ele reintegrado e o
eventual ocupante da vaga reconduzido ao cargo de origem, sem direito a indenização,
aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade.
Artigo 87 – As vantagens de qualquer natureza só poderão ser instituídas por lei e quando
atendam efetivamente ao interesse público e as exigências do serviço público.
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§ 1º - Todas as portarias que estabelecerem benefícios e vantagem ao servidor deverão constar
obrigatoriamente o artigo de lei que os instituírem.
§ 2º - Ficam revogados todos os benefícios e vantagens que contrariem este artigo e seus
parágrafos, devendo ser anuladas as portarias que os concederam, sob pena de responsabilidade
funcional, inclusive do servidor que os receber.
Artigo 89 – O Município responsabilizará seus servidores por alcance e outros danos causados a
Administração ou por pagamentos efetuados em desacordo com as normas legais, sujeitando-os
ao seqüestro e perdimento de bens, nos termos da lei.
Artigo 91 – Fica assegurado ao servidor público eleito para ocupar cargo de direção de sindicato
de sua categoria, estabilidade desde sua eleição até sessenta (60) dias após o término do
mandato.
Parágrafo Único – O servidor de que trata este artigo, que exercer o cargo de Presidente do
Sindicato, se desejar, poderá afastar-se de suas funções durante o tempo do mandato, sem
prejuízo de seus vencimentos, direitos e vantagens.
Artigo 92 – A lei assegurará à servidora gestante mudança de função nos casos em que for
recomendado, por determinação médica, sem prejuízo de seus vencimentos ou salários e demais
vantagens, até o término da licença de que trata o inciso XVIII do artigo 7º da Constituição
Federal.
SEÇÃO VIII
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DA SEGURANÇA PÚBLICA
§ 1º - A lei complementar de criação da guarda municipal dispõe sobre acesso, direitos, deveres,
vantagens e regime de trabalho, com base na hierarquia e disciplina.
§ 4º - visando ainda a finalidade descrita no “caput” deste artigo, o Executivo nos termos da
Legislação Federal e Estadual poderá criar um corpo de bombeiros voluntários.
TÍTULO III
CAPITULO I
DO PLANEJAMENTO MUNICIPAL
CAPITULO II
DA ESTRUTURA ADMINISTRATIVA
CAPITULO III
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DOS ATOS MUNICIPAIS
SEÇÃO I
Artigo 98 – A publicação das leis e atos municipais far-se-á em órgãos da imprensa local, por
fixação na sede da Prefeitura e da Câmara Municipal, conforme cada caso.
§ 1º - A escolha do órgão de imprensa para a divulgação das leis e atos administrativos far-se-á
através de licitação, onde se levarão em conta não as condições de preço, mas circunstâncias de
freqüência, horário, tiragem e circulação.
§ 3º - a publicação dos atos não normativos, pela imprensa poderá ser resumida.
Parágrafo Único – A Câmara Municipal também fará as publicações previstas neste artigo, no
que lhe competir, cumprindo os mesmos prazos do Executivo.
Artigo 100 – Os atos normativos da Administração Pública deverão ser arquivados no Cartório
do Registro Civil da Sede do Município de Getulina.
SEÇÃO II
DOS LIVROS
Artigo 101 – O Município manterá os livros que forem necessários ao registro de seus atos, os
quais poderão ser substituídos por fichas ou outros sistemas, e, sem prejuízos de outros, deverá
obrigatoriamente ter os seguintes:-
I – termo de compromisso e posse;
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II – declaração de bens;
III – atas das sessões da Câmara;
IV – registro de leis, decretos, resoluções, regulamentos, instruções e portarias;
V – cópia de correspondência oficial;
VII – licitações e contratos de obras e serviços;
VIII – contratos de servidores;
IX – contratos em geral;
X – contabilidade e finanças;
XI – tombamento de bens móveis e imóveis;
XII – concessão e permissões de bens imóveis e serviços;
XIII – registro de loteamento aprovados;
XIV – Registro de Dívida Ativa
XV – Outros necessários ao funcionamento, embora aqui não relacionados.
Parágrafo Único – Os livros, fichas ou outros sistemas serão abertos, rubricados, autenticados, e
encerrados pelo Prefeito ou pelo Presidente da Câmara, conforme o caso.
SEÇÃO III
Artigo 102 – Os atos administrativos de competência da Prefeitura devem ser expedidos com
obediência das seguintes normas:-
I – Decreto, numerados em ordem cronológica, nos seguintes casos:-
a) – regulamentação de lei;
b) – instituição, modificação ou extinção de atribuição não constantes de lei;
c) – regulamentação interna dos órgãos que foram criados na administração municipal,
autorizados por lei;
d) – aberturas de créditos especiais e suplementares, desde que, e até o limite, autorizado por
lei, assim como de crédito extraordinário;
e) – declaração de utilidade pública ou necessidade social para fins de desapropriação ou
servidão administrativa;
f) – aprovação de regulamento ou de regimento das entidades que compõem a Administração
Pública;
g) – permissão de uso de bens municipais, autorizadas por lei;
h) – medidas executórias do Plano de Desenvolvimento Integrado;
i) – normas e efeito externo, não privativos de lei;
j) fixação e alteração de preços públicos;
k) – criação ou extinção de gratificações, quando autorizadas em lei;
l) – permissão para exploração de serviços públicos, autorizados por lei;
m) – aprovação de planos de trabalho dos órgãos da Administração Direta.
Parágrafo Único – Qualquer cidadão será parte legítima pleitear a declaração de nulidade ou
anulação de atos lesivos ao patrimônio público municipal.
SEÇÃO IV
DAS PROIBIÇÕES
Parágrafo Único - Não se incluem nessa proibição os contratos cujas cláusulas sejam uniformes
para todos interessados;
Artigo 104 – a pessoa jurídica em débito com o sistema de seguridade social, como estabelecido
em Lei Federal, não poderá contratar com o Poder Público Municipal, nem dele receber
benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios.
SEÇÃO V
DAS CERTIDÕES
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Parágrafo Único – As certidões relativas ao Poder Executivo serão fornecidas pela unidade
competente, exceto as declaratórias de efetivo exercício que serão fornecidas pelo Presidente da
Câmara.
CAPÍTULO IV
Artigo 106 – Constituem bens municipais todas as coisas móveis e imóveis, direitos e ações
que, a qualquer título, pertençam ao Município.
Parágrafo Único – O Município não poderá dar nomes de pessoas vivas a bens e serviços
públicos do Município e somente um (01) ano após o falecimento poderá ser homenageada
qualquer pessoa, salvo personalidades marcantes que tenham desempenhado altas funções
administrativas no Município, Estado e na União.
Artigo 107 – Cabe ao Prefeito a Administração dos bens municipais, respeitada a competência
da Câmara Municipal quando utilizados em seus serviços.
Artigo 108 – Todos os bens municipais deverão ser cadastrados, com a identificação respectiva,
numerando-se os móveis segundo o que for estabelecido em regulamento, os quais ficarão sob a
responsabilidade de quem a mesma for atribuída.
Parágrafo Único – Deverá ser feita, anualmente, a conferência da escrituração patrimonial com
os bens existentes, e na prestação de contas de cada exercício será incluído o inventário de todos
os bens do Município.
Artigo 110 – A alienação dos bens municipais, mesmo por permuta, tanto de móveis, imóveis,
direitos e ações, sempre subordinada a existência de interesse público devidamente justificado,
será sempre precedida de avaliação, autorização legislativa e licitação pública, dispensada essa
última em caso de ações, observando-se ainda:
I – em caso de doação deverá constar da lei e da escritura pública, quando for o caso de
necessidade de sua lavratura, os encargos do donatário, o prazo de seu cumprimento e a cláusula
de retrocessão, sob pena de nulidade do ato;
II – a doação de móveis dependerá de lei e só será permitida para entidades de fins assistenciais
ou quando houver interesse público relevante, devidamente justificado pelo Executivo;
III – quando ações, sua venda será sempre efetuada em Bolsas de Valores, mediante autorização
legislativa.
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Artigo 111 – O Município preferencialmente a venda ou doação, de seus bens, outorgará
concessão real de uso, mediante prévia autorização e licitação.
§ 1º - A licitação será dispensada, por lei, quando o uso se destinar a concessionária de serviço
público, a entidades assistenciais, ou quando houver relevante interesse público, devidamente
justificado.
Artigo 112 – A aquisição de bens, por compra ou permuta, dependerá de prévia avaliação e
autorização legislativa.
Artigo 113 – É proibida a doação, venda ou concessão de uso permanente de qualquer fração de
parques, praças, jardins ou largos públicos, salvo pequenos espaços destinados a venda de
jornais revistas ou refrigerantes.
Parágrafo Único - Tanto no caso de uso permanente como de uso temporário será cobrada taxa
de cessão.
Artigo 114 – O uso de bens municipais, por terceiros, só poderá ser feito mediante concessão ou
permissão a título precário e por tempo determinado, conforme o interesse público exigir,
mediante autorização legislativa.
§ 1º – A concessão de uso dos bens públicos de uso especial e dominiais dependerá de lei e
licitação e será feita mediante contrato, sob pena de nulidade do ato.
§ 3º - A permissão de uso, que poderá incidir sobre qualquer bem público será feita, a título
precário, por ato unilateral do prefeito, através de decreto.
§ 4º - A autorização, que poderá incidir sobre qualquer bem público, será feita por portaria, para
atividades ou usos específicos e transitórios, pelo prazo máximo de noventa (90) dias, salvo
quando para o fim de formar canteiro de obra pública, caso em que o prazo correspondente será
o da duração da obra.
Artigo 115 – Poderão ser cedidos a particulares, para serviços transitórios, máquinas, veículos e
operadores da Prefeitura, desde que não haja prejuízo para mesma ou para o trabalho do
Município, devendo o interessado recolher aos cofres municipais, previamente, a remuneração
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arbitrada, composta de horas-máquina e salário do servidor e além disso assinar termo de
compromisso e responsabilidade pela conservação e devolução dos bens cedidos no estado em
que os haja recebido.
Parágrafo Único – Os beneficiários dos serviços e máquinas mencionados neste artigo deverão
ainda pagar aos cofres municipais os danos sofridos pelas máquinas que utilizarem, incluindo-se
nessa indenização o preço das peças danificadas e os serviços de mão-de-obra, podendo essa
dívida ser inscrita da Dívida Ativa para cobrança.
Artigo 116 – A utilização e a administração de bens públicos de uso especial, como mercados,
matadouros, estações, recintos de espetáculos, clubes, campos de esportes e outros serão feitas
na forma da lei e regulamentos específicos.
CAPÍTULO V
Artigo 117 – Nenhum empreendimento de obras e serviços do Município poderá ter início sem
prévia elaboração do plano respectivo, no qual, obrigatoriamente, conste:-
I – a viabilidade do empreendimento, sua conveniência e oportunidade para o interesse comum.
II – o projeto e os pormenores para sua execução.
III – os recursos para o atendimento das respectivas despesas.
IV – os prazos para seu início e conclusão, acompanhados das respectivas justificações.
§ 1º - Nenhuma obra, serviço ou melhoramento, salvo caso de extrema urgência, será executada
sem prévio orçamento de seu custo;
§ 2º - As obras públicas poderão ser executadas pela Prefeitura, as suas expensas e por terceiros,
mediante licitação.
Artigo 119 – A permissão de serviço público municipal ou de utilidade pública, sempre a título
precário, será outorgada, após edital de chamamento de interessados para escolha do melhor
pretendente e a concessão será feita mediante contrato, precedido de licitação pública,
dependendo tanto a permissão como a concessão de autorização legislativa.
§ 1º - Serão nulas de pleno direito as permissões, as concessões, bem como quaisquer outros
ajustes feitos em desacordo com o estipulado neste artigo.
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§ 2º - Os serviços permitidos ou concedidos ficarão sempre sujeitos a regulamentação e
fiscalização do Município, incumbindo, aos que os executem, sua permanente atualização e
adequação as necessidades dos usuários.
Artigo 120 – As tarifas dos serviços públicos ou de utilidade pública deverão ser fixadas pelo
Executivo, tendo em vista a justa remuneração.
Artigo 121 – Nos serviços, obras, concessões, permissões, compras, alienações será adotado o
processo de licitação, ressalvados os casos especificados na legislação, tudo nos termos da lei
que regula a matéria, assegurando igualdade de condições a todos os concorrentes, com
cláusulas que estabeleçam obrigações de pagamentos, mantidas as condições efetivas das
propostas, nos termos da lei, a qual somente permitirá as exigências de qualificação técnica e
econômica indispensáveis à garantia do cumprimento das obrigações.
Artigo 122 – O Município poderá realizar obras e serviços de interesse comum, mediante
convênio com o Estado, União ou entidades particulares, bem assim, através de consórcio, com
outros Municípios tudo mediante autorização legislativa.
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Artigo 124 – Na concessão ou permissão de serviços públicos o Município reprimirá qualquer
forma de abuso de poder econômico e principalmente as que visem à dominação do mercado, a
exploração monopolística e ao aumento abusivo de lucros.
Artigo 125 – Os usuários estarão representados nas entidades prestadoras de serviços públicos
na forma que dispuser a lei municipal assegurando-se sua participação em decisões relativas à:-
I – planos e programas de expansão de serviços;
II – a revisão de base de cálculos dos custos operacionais;
III – política tarifária;
IV – nível de atendimento da população em termos de quantidade e qualidade;
V – mecanismos para atender pedidos e reclamações dos usuários, inclusive para apuração de
danos causados a terceiros;
Artigo 126 – As entidades prestadoras de serviços públicos são obrigadas nos meses de janeiro
e julho de cada ano, a dar ampla divulgação de suas atividades, informando, em especial, sobre
planos de expansão, aplicação de recursos financeiros e a realização de programas de trabalho.
Artigo 127 – O Município poderá revogar a concessão ou permissão dos serviços que forem
executados em desconformidade com o contrato ou ato atinente, bem como daqueles que se
revelarem insatisfatórios para o atendimento dos usuários.
Artigo 128 – As tarifas dos serviços públicos prestados diretamente pelo Município serão
exclusivamente fixadas pelo Prefeito, cabendo a Câmara Municipal definir os serviços que
serão remunerados pelo custo, acima ou abaixo do custo, tendo em vista seu interesse
econômico e social.
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CAPÍTULO VI
SEÇÃO I
Parágrafo Único - A lei determinará medidas para que os contribuintes sejam esclarecidos sobre
os impostos previstos nos Incisos II e IV.
Artigo 132 – As taxas só poderão ser instituídas por lei, em razão do exercício do Poder de
Polícia ou pela utilização efetiva ou potencial dos serviços públicos, específicos e divisíveis,
prestados ao contribuinte ou posto a disposição pelo Município.
Artigo 133 – A contribuição de melhoria deverá ser cobrada dos proprietários de imóveis
valorizados por obras públicas municipais, tendo como limite total a despesa realizada e como
limite individual o acréscimo de valor que da obra resultar para cada imóvel beneficiado.
Artigo 134 – Sempre que possível os impostos terão caráter pessoal e serão graduados segundo
a capacidade econômica do contribuinte, facultado a Administração Municipal, especialmente
para conferir efetividade a esses objetivos, identificar, respeitados os direitos individuais e nos
termos da lei, o patrimônio, os rendimentos e as atividades econômicas do contribuinte.
Parágrafo Único – as taxas não poderão ter base de cálculo própria de impostos.
Artigo 135 - O Município poderá instituir contribuição, cobrada de seus servidores, para
custeio, em benefício destes, de sistema de previdência e assistência social.
Artigo 136 – Qualquer anistia ou remissão que envolva matéria tributária só poderá ser
concedida mediante lei específica.
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Artigo 137 – É vedada à cobrança de taxas:-
I – pelo exercício de direito de petição a administração pública em defesa de direitos ou contra
ilegalidade ou abuso de poder.
II – para obtenção de certidões em repartições públicas, para defesa de direitos e
esclarecimentos de interesse pessoal.
Parágrafo Único – Lei Municipal estabelecerá condições para a base de cálculo e reajuste
anuais, sempre antes do término do exercício, do imposto sobre propriedade predial e territorial
urbana, bem como atualização e reajustes do imposto municipal sobre prestação de serviços,
taxas oriundas do Poder de Polícia e outros, que poderão ser mensal.
Artigo 141 – A concessão de isenção, anistia ou moratória não gera direito adquirido e será
revogado de ofício sempre que se apure que o beneficiário não satisfazia ou deixou de satisfazer
as condições, não cumpria ou deixou de cumprir os requisitos para sua concessão.
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Artigo 143 - Ocorrendo a decadência do direito de constituir o crédito tributário ou a prescrição
da ação de cobrá-lo, abrir-se-á inquérito administrativo para apurar as responsabilidades na
forma da lei.
Parágrafo Único – O servidor municipal, qualquer que seja seu cargo, emprego ou função, e
independentemente do vínculo que possuir com o Município responderá civil, administrativa e
criminalmente pela decadência e prescrição ocorrida sob sua responsabilidade, cumprindo-lhe
indenizar o Município do crédito prescrito ou não lançado.
SEÇÃO II
DA RECEITA E DA DESPESA
Artigo 144 – A receita municipal constituir-se-á da arrecadação dos tributos municipais, preço
públicos, da participação em tributos da União e dos Estados, dos recursos provenientes do
Fundo de Participação dos Municípios, convênios, da utilização de seus bens, serviços,
atividades e de outros ingressos.
Artigo 145 – Pertencem ao Município, além de outras parcelas de impostos aqui não
relacionados mas devidos pelo Estado e pela União discriminados nas Constituições Federal e
Estadual e Legislação Específica:-
I – O produto de arrecadação de impostos da União sobre rendas e proventos de qualquer
natureza, incidentes na fonte sobre rendimentos pagos a qualquer título pelo Município.
II – Parcela autorizada por lei federal do produto da arrecadação do imposto da União sobre a
propriedade territorial rural, relativamente aos imóveis situados no Município.
III – Parcela autorizada por lei própria do produto da arrecadação do imposto do Estado sobre a
propriedade de veículos automotores licenciados no território do Município.
IV – Parcela autorizada por lei própria do produto da arrecadação do Imposto do Estado sobre
operações relativas a circulação de mercadorias e sobre prestação de serviços de transportes
interestadual e intermunicipal e de comunicação.
Artigo 146 – A fixação de preços públicos, devidos pela utilização de bens, serviços e
atividades municipais, será feita pelo Prefeito mediante edição de decreto, observadas as
normas de direito financeiro e as leis atinentes a matéria.
Parágrafo Único – As tarifas do serviço público ou de utilidade pública deverão cobrir seus
custos, sendo reajustáveis quando se tornarem deficitárias ou excedentes.
Artigo 147 – Nenhum contribuinte será obrigado ao pagamento de qualquer tributo lançado pela
Prefeitura sem prévia notificação.
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§ 2º - do lançamento do tributo cabe recurso ao Prefeito Municipal, assegurado para sua
interposição o prazo de quinze (15) dias, contados da notificação.
Artigo 149 – A despesa pública atenderá aos princípios estabelecidos na Constituição Federal e
as normas de direito financeiro.
Artigo 150 – nenhuma despesa será ordenada ou satisfeita sem que exista recurso disponível e
crédito votado pela Câmara, salvo a que correr por conta de crédito extraordinário.
Artigo 151 – Nenhuma lei que crie ou aumente despesa será executada sem que dela conste a
indicação do recurso para atendimento do correspondente encargo.
Artigo 153 – O Município divulgará, até o último dia do mês subseqüente ao da arrecadação, os
montantes de cada um dos tributos arrecadados, dos recursos recebidos, os valores de origem
tributária entregues e a entregar e a expressão numérica dos critérios de rateio.
SEÇÃO III
DO ORÇAMENTO
§1º - A lei que institui o plano plurianual estabelecerá de forma setorizada as diretrizes,
objetivos e metas da Administração para as despesas de capital e outras delas decorrentes, bem
como as relativas aos programas de duração continuada.
Artigo 157 – Os projetos de leis relativos ao plano plurianual, ao orçamento anual e os créditos
adicionais serão apreciados pela Câmara Municipal, com parecer da comissão de Finanças e
Orçamento a qual caberá:-
I – Examinar e emitir parecer sobre os projetos de plano plurianual, diretrizes orçamentárias e
orçamentos anual, programas e contas do Município apresentadas anualmente pelo Prefeito
Municipal.
II – Examinar e emitir parecer sobre os planos e programas municipais, acompanhar e fiscalizar
a operações resultantes ou não da execução orçamentária, sem prejuízo da atuação das demais
comissões da Câmara Municipal;
§1º - As emendas apresentadas na Comissão, que sobre as mesmas emitirá parecer, serão
apreciadas pelo Plenário da Câmara na forma regimental.
§2º - As emendas ao projeto de lei do orçamento anual, projeto que o modifiquem somente
podem ser aprovados caso:-
I – sejam compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias;
II – indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de
despesas, excluídas as que incidam sobre:-
a) – dotações para o pessoal e seus encargos;
b) – serviço de dívida ou
§3º- Os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição de projeto de lei orçamentária
anual, ficarem sem despesas correspondentes poderão ser utilizados, conforme o caso, mediante
créditos especiais ou suplementares, com prévia e específica autorização legislativa.
§4º - As emendas ao projeto de lei de diretrizes orçamentárias somente poderão ser aprovadas
quanto compatíveis com o plano plurianual.
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Artigo 158 – A lei orçamentária anual compreenderá:-
I – O orçamento fiscal referente aos poderes do Município.
II – O orçamento da seguridade social, quando existir.
Artigo 160 – O orçamento não conterá dispositivo estranho à previsão de receita, nem a fixação
de despesa anteriormente autorizada, não se incluindo nessa proibição:-
I – a autorização para abertura de créditos suplementares.
II – contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.
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determinado pelo artigo 212 da Constituição Federal e a apresentação de garantias às operações
de crédito por antecipação da receita, previstos no artigo 160, II desta Lei Orgânica.
V – a abertura de crédito suplementar ou especial sem prévia autorização legislativa e sem
indicações dos recursos correspondentes.
VI – a transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de
programação para outra ou de um órgão para outro, sem prévia autorização legislativa.
VII – a concessão ou utilização de créditos ilimitados.
VIII – a utilização, sem autorização legislativa específica, de recursos dos orçamentos fiscais e
da seguridade social, se esta existir, para suprir necessidade ou cobrir déficit de empresa e
fundos.
IX – a instituição de fundos de qualquer natureza, sem prévia autorização legislativa.
§1º - Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser
iniciado sem prévia inclusão no plano plurianual de investimentos, ou sem lei que autorize a
inclusão, sob pena de crime de responsabilidade.
§3º - A abertura de crédito extraordinário somente será admitida para atender a despesas
imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de calamidade pública.
Artigo 162 – A despesa com o pessoal ativo e inativo do Município não poderá exceder os
limites estabelecidos em lei complementar.
Artigo 163 – O Município para execução de projetos, programas, obras, serviços ou despesas
cuja execução se prolongue além de um exercício financeiro, deverá elaborar orçamentos
plurianuais de investimentos.
Parágrafo Único – As dotações anuais dos orçamentos plurianuais deverão ser incluídas no
orçamento de cada exercício, para utilização do respectivo crédito.
SEÇÃO IV
DA EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA
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Artigo 164 – A execução do orçamento do Município se refletirá na obtenção de suas receitas
próprias, transferidas e outras, bem como na utilização das dotações consignadas às despesas
para a execução dos programas nele determinados, observando sempre o princípio do equilíbrio.
§1º - Na efetivação dos empenhos sobre as dotações fixadas para cada despesa será emitido o
documento “NOTA DE EMPENHO” que conterá as características já determinadas nas normas
gerais do Direito Financeiro.
§2º - Fica dispensada a emissão de notas de empenho nos seguintes casos, quando ela e os
procedimentos de contabilidade terão a base legal dos próprios documentos que originarem o
empenho:-
I – despesas relativas ao pessoal e seus encargos;
II – contribuições para o PASEP;
III – amortização, juros e serviços de empréstimos e financiamentos obtidos;
IV – despesas relativas a consumo de água, energia elétrica, utilização de serviços telefônicos,
postais e telegráficos e outros que vierem a ser definidos por atos normativos próprios.
SEÇÃO V
DA GESTÃO DA TESOURARIA
Parágrafo Único – A Câmara Municipal poderá ter sua própria tesouraria, por onde
movimentará os recursos que lhes forem liberados.
Artigo 167 – A arrecadação das receitas próprias do Município poderá ser feita através de rede
bancária pública e privada, mediante convênios.
Artigo 168 – Poderá ser instituído regime de adiantamento, tanto ao Poder Executivo como a
Câmara Municipal para ocorrer as despesas miúdas de pronto pagamento, definidas em lei.
SEÇÃO VI
DA ORGANIZAÇÃO CONTÁBIL
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Artigo 169 – A contabilidade do Município obedecerá, na organização de seu sistema
administrativo e informativo e nos seus procedimentos, aos princípios fundamentais de
contabilidade e as normas na legislação pertinente.
Parágrafo Único – A Câmara Municipal poderá Ter sua própria contabilidade, devendo ela
encaminhar suas demonstrações até o dia vinte (20) de cada mês, para fins de incorporação a
contabilidade central da Prefeitura.
TÍTULO IV
CAPITULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Artigo 170 – O Município dentro da sua competência, organizará a ordem social e econômica,
conciliando a liberdade de iniciativa, com os superiores interesses da coletividade, observando-
se que:-
I – A intervenção do Município, no domínio econômico, terá por objetivo estimular e orientar a
produção, defender os interesses do povo e promover a justiça e a solidariedade social.
II – O Município considerará o capital não apenas como instrumento produtor de lucro, mas
também como meio de expansão econômica e de bem estar coletivo.
III – O Município assistirá os trabalhadores rurais e suas organizações legais, procurando
proporcionar-lhes, entre outros benefícios, meio de produção, de trabalho, condições de
obtenção de crédito fácil, preço justo, frente de trabalho em caso de calamidade pública, saúde,
bem estar social e formação de cooperativas as quais serão isentas de impostos municipais.
IV – O Município manterá órgãos especializados, incumbidos de exercerem ampla fiscalização
dos serviços públicos por ele concedidos e da revisão de suas tarifas, compreendendo a
fiscalização o exame contábil e as perícias necessárias à apuração das inversões de capital e dos
lucros auferidos pelas empresas concessionárias e permissionárias.
V – O Município dispensará a microempresa e a empresa de pequeno porte, assim definidas em
lei federal, tratamento jurídico diferenciado, visando a incentivá-las pela simplificação de suas
obrigações administrativas, tributárias ou pela eliminação ou redução destas, por meio de leis.
Parágrafo Único – Tanto o Prefeito como a Câmara Municipal poderão apresentar projetos de
leis que visem incentivar a instalação de empresas de qualquer porte em Getulina, protegendo-
as na forma especificada em leis próprias.
CAPÍTULO II
SEÇÃO I
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POLÍTICA ECONÔMICA
Artigo 171 – O Município promoverá seu desenvolvimento econômico, agindo de modo que as
atividades econômicas realizadas em seu território contribuam para elevar o nível de vida e o
bem-estar da população local, como para valorizar o trabalho humano.
§4º - A atuação do Município dar-se-á, inclusive, no meio rural, para a fixação de contingentes
populacionais, possibilitando-lhes acesso aos meios de produção e geração de renda e
estabelecendo a necessária infra-estrutura destinada a viabilizar esse propósito.
§5º - Como principais instrumentos para o fomento da produção na zona rural o Município
utilizará a assistência técnica, a extensão rural, o armazenamento, o transporte, o associativismo
e a divulgação de oportunidades de crédito e de incentivos fiscais.
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§ 6º - O Município poderá consorciar-se com outras Municipalidades com vista ao
desenvolvimento das atividades econômicas de interesse comum, bem como integrar-se em
programas de desenvolvimento regional a cargo de outras esferas de Governo.
Artigo 172 – O Município, em caráter precário e por prazo determinado definido em ato do
Prefeito, permitirá as microempresas se estabelecerem na residência de seus titulares, desde que
não prejudiquem as normas ambientais, de segurança, de silêncio, de trânsito e de saúde
pública.
Artigo 173 – Os portadores de deficiência física e de limitação sensorial, assim como as pessoas
idosas, terão prioridade para exercerem o comércio eventual ou ambulante.
SEÇÃO II
Artigo 174 – O Município, dentro de sua competência, regulará o serviço social, favorecendo e
coordenando as iniciativas particulares que visem esse objetivo e entre outros se estabelece
que:-
I – Caberá ao Município promover e executar as obras que, por sua natureza, não possam ser
atendidas pelas instituições de caráter privado.
II – O Plano de Assistência Social do Município nos termos que a lei estabelecer, terá por
objetivo a correção dos desequilíbrios do sistema social e a recuperação dos elementos
desajustados, visando a um desenvolvimento social harmônico, consoante previsto no artigo
203 da Constituição Federal.
III – Compete ao Município suplementar, se for o caso, os planos de previdência social,
estabelecidos na lei federal e que beneficie seus servidores, nos termos desta Lei Orgânica;
IV – O Município poderá criar sistema previdenciário próprio em que seus servidores e agentes
políticos, subsidiando-o com descontos de contribuições de salários, vencimentos e subsídios e
através de contribuições espontâneas e de dotações próprias feitas pelo Município no
Orçamento.
V – As ações do Município, por meio de programas e projetos na área de promoção social,
serão organizadas, elaboradas, executadas e acompanhadas, com base nos seguintes princípios:-
a) – participação da comunidade;
b) – descentralização administrativa, respeitada a legislação federal e estadual, considerado o
Município e as comunidades como instâncias básicas para o atendimento e realização dos
programas.
c) – integração dos órgãos e entidades com a administração pública compatibilizando
programas e recursos evitando a duplicidade de atendimento entre as esferas municipais e
outras.
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VI – É vedada a distribuição de recursos públicos na área de assistência social, diretamente ou
por indicação e sugestão ao órgão competente, por ocupantes de cargos eletivos.
VII – Poderá ser criado o Conselho Municipal de Previdência e Assistência Social, através de
lei que estabelecerá sua composição e atribuições.
SEÇÃO III
DA POLÍTICA DE SAÚDE
Parágrafo Único – Para atingir esses objetivos o Município promoverá, por todos os meios a seu
alcance:-
I – Condições dignas de trabalho, saneamento, moradia, alimentação, educação, transporte e
lazer.
II – Respeito ao meio-ambiente e controle da poluição ambiental;
III – Acesso universal e igualitário de todos os habitantes do Município, as ações e serviços de
promoção, proteção de saúde, sem qualquer discriminação.
IV – Fornecimento de informações e esclarecimentos de interesse da saúde individual e
coletiva, assim como as atividades desenvolvidas pelo sistema;
Artigo 178 – As ações de saúde são de relevância pública, cabendo ao Município dispor, nos
termos da lei, sobre sua regulamentação, fiscalização e controle, devendo a execução ser feita
preferencialmente pelos serviços públicos e complementarmente por entidades filantrópicas e
pela iniciativa privada.
§1º - É vedado ao Município cobrar do usuário pela prestação de serviço de assistência à saúde
mantidos pelo Poder Público ou contratados com entidades filantrópicas ou com a iniciativa
privada.
§2º - A participação do setor privado no sistema único de saúde, tanto as pessoas físicas como
as jurídicas do direito privado, dando-se preferência às entidades filantrópicas e sem fins
lucrativos, efetivar-se-á segundo suas diretrizes, mediante convênios ou contratos de direito
público;
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V - Organização de distritos sanitários com alocação de recursos técnicos e práticas de saúde,
adequadas a realidade local, fixando-se por lei a área geográfica, a descrição da clientela e
resolutividade de serviços a disposição da população.
VI – a participação em nível de decisão de entidades representativas dos usuários, trabalhadores
de saúde e dos representantes governamentais na formulação, gestão e controle da política
municipal e das ações de saúde do Conselho Municipal;
VII – direito do indivíduo de obter informações e esclarecimentos sobre assuntos pertinentes a
promoção, proteção e recuperação de sua saúde e da coletividade.
§1º - Compete ao Conselho Municipal de Saúde, a ser criado, entre outras que estão nesta seção
enumeradas, as seguintes atribuições:-
I – formular a Política Municipal de Saúde, a partir das diretrizes emanadas dos órgãos
competentes e consultivos;
II – planejar e fiscalizar a distribuição dos recursos destinados à saúde.
III – aprovar a instalação e o funcionamento de novos serviços públicos ou privados de saúde,
atendidas as diretrizes do Plano Municipal de Saúde.
IV – Elaborar no Plano Municipal de Saúde.
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§2º - O Prefeito convocará anualmente, ou mais vezes, se necessário for, o Conselho Municipal
de Saúde para avaliar a situação do Município, podendo participar da reunião a sociedade em
geral e fixar as diretrizes gerais da política de saúde do Município.
Artigo 182 – O Sistema Único de Saúde, no âmbito do Município, será financiado com recursos
do orçamento municipal, do Estado, da União e da Seguridade Social, além de outras fontes.
SEÇÃO IV
Parágrafo Único – Para a execução do previsto neste artigo, serão dotadas, através de lei, entre
outras medidas:-
I – Amparo às famílias numerosas e sem recursos.
II - Acesso para os carentes, a documentação pessoal, militar, previdenciária e trabalhista.
III – Ação contra os males que são instrumentos da dissolução da família;
IV – Estímulo aos pais e as organizações sociais para formação moral, cívica e intelectual da
juventude.
V – Colaboração com as entidades assistenciais que visem à proteção e à educação da criança
carente.
VI – Amparo as pessoas idosas, assegurando sua participação na comunidade, defendendo sua
dignidade e bem estar e garantindo-lhe direito a vida.
VII – Colaboração com a União, com o Estado e com outros Municípios, para a solução do
problema dos menores desamparados ou desajustados, através de processos adequados de
permanente recuperação.
VIII – Especialmente o Município dará prioridade para a assistência pré-natal e à infância,
assegurando ainda condições de prevenções de deficiência e integração social de seus
portadores, mediante treinamento para o trabalho e para a convivência, nos termos do artigo 279
da Constituição Estadual.
SEÇÃO V
Artigo 184 – O Município estimulará o desenvolvimento das ciências, das artes, das letras e da
cultura em geral, observado o disposto na Constituição Federal.
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§1º - Ao Município compete suplementar, quando necessário, a legislação federal e estadual
sobre a cultura, proteção do patrimônio histórico cultural localizado em sua área de
competência, inclusive para aplicação de penalidades, de requisições e outras providências.
§4º - Ao Município cumpre proteger os documentos, as obras e outros bens de valor histórico,
artístico e cultural, os monumentos, as paisagens naturais notáveis e outros sítios arqueológicos.
SEÇÃO VI
DA POLÍTICA EDUCACIONAL
Artigo 185 – O Município organizará em regime de colaboração com o Estado, seu sistema de
ensino.
§1º - O dever do Município com a educação será efetivado mediante a garantia de:-
I – ensino fundamental e pré-escolar, obrigatório e gratuito, inclusive para os que não tiverem
acesso na idade apropriada, ministrados exclusivamente em língua nacional.
II – progressiva extensão da obrigatoriedade e gratuidade ao ensino do segundo grau;
III – atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na
rede regular de ensino.
IV – atendimento em creche e pré-escolas as crianças de zero (0) a seis (6) anos de idade.
V – acesso aos níveis mais elevados de ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo a
capacidade de cada um, devidamente comprovada, desde que não haja prejuízo ao ensino
fundamental regular.
VI – Oferta de ensino noturno regular, adequado às condições do educando.
VII – atendimento ao educando, no ensino fundamental, através de programas suplementares de
material didático-escolar, alimentação, transporte e assistência à saúde.
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§3º - o não oferecimento do ensino obrigatório ou sua oferta irregular, pelo Município, importa
responsabilidade da autoridade competente.
Artigo 186 – O sistema de ensino municipal assegurará aos alunos condições de eficiência
escolar, observando, ainda, que:-
I – O ensino religioso, de matrícula facultativa, constitui disciplina dos horários das escolas
oficiais do Município e será ministrado de acordo com a confissão religiosa do aluno,
manifestada por ele, ou por seu representante legal ou responsável.
II – O Município orientará e estimulará, por todos os meios, o ensino de educação física, que
será obrigatório nos estabelecimentos municipais de ensino e nos particulares que recebam
auxílio do Município, patrocinando jogos, competições, bem como a participação em jogos
regionais escolares.
III – Nas aulas de educação física incentivará também a prática da natação.
IV – O calendário escolar será flexível e adequado às peculiaridades climáticas e as condições
sociais e econômicas dos alunos.
V – Os currículos escolares serão adequados às peculiaridades do Município e valorizarão sua
cultura e seu patrimônio histórico, artístico, cultural e ambiental.
VI – o Município não manterá escolas de segundo grau até que estejam atendidas todas as
crianças de idade até 14 (quatorze) anos, bem como não manterá e nem subvencionará
estabelecimentos de ensino superior.
Artigo 189 – Ao Município compete construir escolas de sua rede de ensino nas localidades
carentes de seu território, principalmente as de nível fundamental, desde que comprovada a
inexistência de vagas nas escolas públicas estaduais, obrigando-se, na falta, a conceder,
graciosamente, transporte rodoviário para que alunos ali residentes se desloquem para a escola
mais próxima.
Parágrafo Único – as acomodações nos veículos de transporte de alunos devem ser confortáveis
e dignas, evitando-se superlotação e o transporte de passageiros não escolares.
Artigo 191 – O Coordenador Municipal de Ensino e os diretores das escolas municipais serão
escolhidos em pleito envolvendo uma Comissão de Indicação composta por três (03) pais
integrantes das Associações de Pais e Mestres das Escolas Municipais e por 04 (quatro)
Vereadores indicados pelo Presidente da Câmara Municipal.
§1º - O mais votado terá seu nome levado ao Prefeito Municipal que fará a indicação do que
assumirá o cargo de Coordenador ou Diretor, nomeando-o por Portaria, com mandato de dois
(02) anos.
§2º - O escolhido não poderá ter qualquer relação de parentesco com a Comissão de Indicação,
com o Prefeito Municipal e com qualquer vereador da Câmara Municipal, devendo ainda ter
curso superior na área de Educação, principalmente de Administração Escolar.
§1º – Também por Lei Complementar de autoria do Prefeito Municipal, serão estabelecidas as
normas regimentais, o plano de carreira, seus objetivos, remuneração e direitos e obrigações dos
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membros do sistema municipal de educação. (Redação dada pela Lei Municipal nº 1.958 de
08/11/2005)
§2º – Os ocupantes de cargo de suporte pedagógico serão escolhidos na forma que será
estipulada em Lei Complementar própria. Os demais cargos serão concurso público, nos termos
de Leis próprias. (Redação dada pela Lei Municipal nº 1.958 de 08/11/2005)
SEÇÃO VII
Artigo 192 – O Município apoiará e incentivará as práticas esportivas e o lazer, como direito de
todos, como forma de integração e de promoção social, auxiliando pelos meios a seu alcance a
prática esportiva pelas organizações beneficentes, colegiais e amadoristas, nos termos da lei,
tendo elas preferência no uso de estádios, quadras abertas e cobertas, campos e instalações
outras de propriedade do Município.
§1º - O Município incentivará a prática esportiva nas escolas de sua rede de ensino.
SEÇÃO VIII
§1º - O Plano Diretor, aprovado pela Câmara Municipal, é o instrumento básico da política de
desenvolvimento e de execução urbana.
§2º - a propriedade urbana cumpre sua função social quando atende as exigências fundamentais
de ordenação da cidade, expressas no Plano Diretor.
§3º - o direito a propriedade é inerente a natureza do homem, dependendo seus limites e seu uso
da conveniência social, podendo o Município fazer desapropriação de imóveis urbanos
mediante prévia e justa indenização em dinheiro.
§4º - O Município poderá exigir, mediante lei específica, para área incluída no Plano Diretor,
nos termos de lei federal, do proprietário do solo urbano não edificado, subutilizado ou não
utilizado, que promova seu adequado aproveitamento, sob pena de, sucessivamente:-
I – Parcelamento ou edificação compulsória.
II – Impostos sobre a propriedade predial e territorial urbana progressivo no tempo.
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III – desapropriação, com pagamento mediante título da dívida pública de emissão aprovada,
previamente, pelo Senado Federal com prazo de resgate de até dez (10) anos em parcelas
anuais, iguais e sucessivas, assegurados o valor real de indenização e os juros legais.
Artigo 196 – As funções sociais da cidade dependem do acesso de todos os cidadãos aos bens e
serviço urbanos, assegurando-lhes condição de vida e moradia compatível com o estágio de
desenvolvimento do Município.
§1º - Para assegurar as funções sociais da cidade o Poder Executivo deverá utilizar os
instrumentos jurídicos, tributários, financeiros e de controle urbanístico existentes e a
disposição do Município.
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§2º - A ação do Município deverá orientar-se para:-
I – ampliar o acesso a lotes mínimos dotados de infra-estrutura básica;
II – estimular e assistir, tecnicamente, projetos comunitários e associativos de construção de
habitação e serviços.
III – urbanizar e regularizar as áreas ocupadas por população de baixa renda, passíveis de
urbanização.
IV – Promover programas de saneamento básico destinados a melhorar as condições sanitárias e
ambientais das áreas urbanas e os níveis de saúde da população.
V – ampliar progressivamente a responsabilidade local pela prestação de serviços de
saneamento básico.
VI – executar programas em áreas pobres, atendendo a população de baixa renda, com soluções
adequadas e de baixo custo para o abastecimento de água e esgoto sanitário.
VII – executar programas de educação sanitária e melhorar o nível de participação das
comunidades nas soluções de seus problemas de saneamento.
VIII – Levar a prática tarifas sociais para o serviço de água e esgoto.
Artigo 197 – Será concedida isenção do imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana
ao prédio ou terreno destinado a moradia de seu proprietário, aposentado, de pequenos recursos,
com renda mensal de até um salário mínimo, desde que não possua outro imóvel e que
comprove apenas essa renda, tudo nos termos de lei própria votada pela Câmara Municipal.
SEÇÃO IX
Artigo 198 – Todos tem direito ao Meio Ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso
comum do povo e essencialmente necessário a sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder
Público Municipal e a coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para a presente e futura
gerações.
§1º - Obriga-se o Poder Público Municipal para assegurar a efetividade desse direito a :-
I – Preservar e restaurar os processos ecológicos das espécies e ecossistemas.
II – Preservar a diversidade e a integridade do patrimônio genético e fiscalizar as entidades
dedicadas à pesquisa e a manipulação de material genético no Município;
III – Definir espaços territoriais e seus componentes a serem especialmente protegidos, sendo a
alteração e supressão permitidas somente através de lei, vedada qualquer utilização que
comprometa a integridade dos atributos que justifiquem sua proteção.
IV – Exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou atividade potencialmente causadora de
significativa degradação do meio ambiente, estudo prévio de impacto ambiental, ao qual se dará
publicidade.
V – Controlar a produção, a comercialização e o emprego de técnica e métodos de substâncias
que comportem risco para a vida, a qualidade da vida e ao meio-ambiente.
VI – promover a educação ambiental em todos os níveis de ensino e a conscientização pública
para a preservação do meio ambiente.
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VII – proteger a fauna, flora, nascente d’água e rios existentes no Município, vedadas na forma
da lei, as práticas que coloquem em risco sua função ecológica, provoquem a extinção de
espécies ou submetam animais a crueldade.
VIII – criar o Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente, através de lei, que especificará
sua composição e objetivo, visando à proteção aos Rios Feio e Tibiriçá, aos Córregos existentes,
bem como outros tipos de proteção ao meio ambiente do Município, bem como definir a
política de atuação.
IX – Fazer obras para evitar que águas que correm no território do Município de Getulina,
provenientes de chuvas, esgotos, logradouros públicos, obras diversas provoquem maiores
estragos, construindo-se represas, caixas secas, esgotos e outras.
X – Diligenciar junto a proprietários rurais para que os mesmos construam curvas de níveis e
bacias secas para conter as águas, de qualquer natureza, evitando-se que agrotóxicos sejam
levados para os leitos dos rios e córregos do Município.
XI – Estimular a criação de viveiros de mudas de arvores frutíferas, ornamentais e outros tipos,
visando aumentar a área verde do Município, favorecendo aos particulares que assim procedam.
XII – Evitar que o lixo domiciliar, de hospitais, dos logradouros públicos etc., seja causa de
poluição ambiental, dando a ele a destinação competente para evitar danos a saúde da população
e dos animais.
XIII – Estabelecer uma política de fiscalização ambiental inclusive de uso de agrotóxicos.
XIV – Estabelecer uma política de divulgação sobre a conservação do meio ambiente e também
de apoio aos órgãos de preservação como a Polícia Florestal, CESP e outras entidades, usando
inclusive a Guarda Municipal e as escolas como agentes fiscalizadores;
XV - Colaborar com a proteção do meio ambiente e da propriedade pública e particular,
fiscalizando queimadas, desmatamentos, voçorocas, erosões etc., comunicando tais fatos,
quando couber, aos órgãos competentes para providências mais enérgicas.
XVI – Exigir projetos para a construção de açudes e barragens no Município, desde que feita
sem assistência de órgãos técnicos;
XVII – auxiliar os órgãos próprios na fiscalização e na autuação, com rigor, a caça e pesca, na
época da procriação, inclusive quando determinada por lei, evitando-se extinção de espécie.
XVIII – promover palestras e cursos nas escolas do Município, visando a educação ambiental,
conscientizando os alunos e professores na proteção do meio ambiente.
§2º - aqueles que explorarem recursos minerais ficam obrigados a recuperarem o meio
degradado, de acordo com solução técnica exigida por órgão público competente e na forma da
lei.
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Artigo 200 – O Município poderá estabelecer consórcio com outros Municípios para a solução
de problemas comuns de proteção ao meio-ambiente, em particular a preservação dos recursos
hídricos e ao uso equilibrado dos recursos naturais.
Artigo 201 – Quando aos recursos hídricos e minerais são aplicáveis as disposições existentes
na Constituição Federal e na Constituição Estadual, além de outras leis reguladoras da matéria.
SEÇÃO X
DA POLÍTICA AGRÍCOLA
Artigo 202 – Caberá ao Município manter, em cooperação com o Estado, as medidas previstas
no artigo 184 da Constituição Federal;
SEÇÃO XI
DA DEFESA DO CONSUMIDOR
Artigo 204 – O Município desenvolverá esforços para proteger o consumidor através de:-
I – Orientação e gratuidade de Assistência Jurídica, independente da situação e econômica do
reclamante;
II – criação de órgãos no âmbito da Prefeitura ou da Câmara Municipal para defesa do
consumidor, com a denominação de “CONSELHO MUNICIPAL DE DEFESA DO
CONSUMIDOR” (COMDECON)
III – atuação coordenada com a União e o Estado.
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TÍTULO V
DA PARTICIPAÇÃO POPULAR
Artigo 205 – O Prefeito poderá realizar consultas populares para decidir sobre assuntos de
interesse específico do Município, de bairro ou distrito, cujas medidas deverão ser tomadas
diretamente pela Administração, mediante autorização legislativa, quando for o caso.
§1º - A consulta popular poderá ser realizada sempre que a maioria absoluta dos membros da
Câmara Municipal ou pelo menos cinco por cento (05%) do eleitorado inscrito no Município,
no Bairro ou no Distrito, com a identificação do título eleitoral, apresentarem proposição nesse
sentido.
§2 – A votação será organizada pelo Poder Executivo no prazo de dois meses após a
apresentação da proposição, adotando-se cédula oficial que conterá resumidamente o motivo da
consulta e as palavras “SIM” e “NÃO”, indicando, respectivamente, aprovação ou rejeição da
proposição.
§ 3º - A proposição será considerada aprovada se o resultado lhe tiver sido favorável pelo voto
da maioria dos eleitores das urnas, em manifestação a que se tenham apresentado, pelo menos,
cinqüenta por cento (50%) da totalidade dos eleitores envolvidos.
§5º - Poderá ser realizada apenas uma consulta por ano, vedada sua realização nos quatro meses
que antecedem as eleições para qualquer nível de governo.
TÍTULO VI
Artigo 206 – O Município providenciará quando necessário transporte de aluno, na forma desta
lei, com a máxima segurança, com motoristas competentes e responsáveis, veículos próprios
para passageiros e instituindo carteira de identificação estudantil.
Artigo 207 – Poderá o Município, através de lei, criar serviço de transporte de passageiros,
dentro de seus limites, mediante remuneração pelos usuários, utilizando-se veículos próprios
para esse transporte, evitando-se que tal transporte seja feito por caminhões e onde houver linha
regular de ônibus.
Artigo 208 – no prazo de 12 (doze) meses o Município regulará através de lei, a composição,
atribuição e responsabilidade das Comissões e Conselhos mencionados nesta Lei Orgânica,
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ratificados os já existentes por autorização legal, sendo que seus membros deverão ser
nomeados entre pessoas de notória capacidade técnica e moral, de estrita confiança do Prefeito.
Artigo 210 – Os cemitérios do Município terão sempre caráter secular e serão administrados
pelas autoridades municipais, sendo permitido a todos os credores religiosos praticarem nele
seus ritos.
Artigo 211 – Até a promulgação de lei complementar referida na presente Lei Orgânica, artigo
162 e seu parágrafo único, é vedado ao Município despender mais do que sessenta e cinco por
cento (65%) do valor da receita corrente, limite esse a ser alcançado no máximo em (05) anos, a
razão de 1/5 (um quinto) por ano, no pagamento de seus servidores, a qualquer título.
Artigo 212 – Até a entrada em vigor da lei complementar federal o projeto do plano plurianual
para a vigência até o final do mandato em curso do Prefeito, e o projeto de lei orçamentária,
serão encaminhados a Câmara Municipal, até quatro (04) meses antes do encerramento do
exercício financeiro e devolvidos para a sanção até o enceramento da sessão legislativa.
Demais Constituintes:-
VALDOFRI ZAGO
VENICIO MORAES
TÍTULO I
Da Organização Municipal
CAPÍTULO I
Do Município
Seção I - Disposições Gerais ...................................................................................................02
Seção II - Da Divisão Administrativa do Município ................................................................02
CAPÍTULO II
Da competência do Município
Seção I - Competência Privativa ..............................................................................................03
Seção II - Da Competência Comum .........................................................................................05
Seção III - Da Competência Suplementar ..................................................................................06
CAPÍTULO III
Das Vedações ..............................................................................................................................06
TÍTULO II
Da Organização dos Poderes Municipais
CAPÍTULO I
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Do Poder Legislativo
Seção I - Da Câmara Municipal ..............................................................................................07
Seção II - Do Funcionamento da Câmara .................................................................................09
Seção III - Das Comissões .........................................................................................................10
Seção IV - Das Comissões Especiais de Inquérito .....................................................................11
Seção V - Da Mesa da Câmara ..................................................................................................12
Seção VI - Do Presidente da Mesa .............................................................................................13
Seção VII - Das atribuições da Câmara Municipal ..........................................................14
Seção VIII - Da Competência Privativa da Câmara Municipal ............................................15
Seção IX - Dos Vereadores ........................................................................................................18
Seção X - Do Processo Legislativo ...........................................................................................20
Subseção I – Emendas a Lei Orgânica do Município .............................................................21
Subseção II – Das Leis Complementares ...............................................................................21
Subseção III – Das Leis Ordinárias ........................................................................................22
Subseção IV – Das Resoluções e Decretos Legislativos ........................................................22
Subseção V – Outras Disposições do Processo Legislativo ...................................................23
Subseção VI – Do Voto do Presidente da Mesa .....................................................................25
Subseção VII – Disposições Finais ........................................................................................26
Seção XI - Da fiscalização Contábil, Financeira, Orçamentária, Operacional e Patrimonial ....26
CAPÍTULO II
Do Poder Executivo
Seção I - Do Prefeito e do Vice Prefeito ..................................................................................27
Seção II - Das atribuições do Prefeito .......................................................................................29
Seção III - Da perda e da extinção do mandato ..........................................................................31
Seção IV - Da transição administrativa ......................................................................................33
Seção V - Dos auxiliares diretos do Prefeito .............................................................................34
Seção VI - Da Administração Pública ........................................................................................34
Seção VII - Dos Servidores Públicos ...........................................................................................37
Seção VIII - Da Segurança Pública ...............................................................................................40
TÍTULO III
Da Organização administrativa Municipal
Capítulo I
Do Planejamento Municipal ............................................................................................................41
Capítulo II
Da Estrutura Administrativa ........................................................................................................42
Capítulo III
Dos atos municipais
Seção I - Da Publicidade dos atos municipais .................................................................................42
Seção II - Dos livros ........................................................................................................................43
Seção III - Dos atos administrativos ................................................................................................44
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Seção IV - Das proibições ................................................................................................................45
Seção V - Das certidões ..................................................................................................................45
Capítulo IV
Dos Bens municipais ......................................................................................................................45
Capítulo V
Das Obras e Serviços Municipais .................................................................................................48
Capítulo VI
Da administração tributária e financeira
Seção I - Dos tributos municipais .................................................................................................50
Seção II - Da Receita e da Despesa ................................................................................................52
Seção III - Do Orçamento ................................................................................................................54
Seção IV - Da Execução Orçamentária ............................................................................................57
Seção V - Da gestão da tesouraria ................................................................................................58
Seção VI - Da Organização Contábil ...............................................................................................58
TÍTULO IV
Da ordem social econômica
CAPÍTULO I
Disposições gerais ...........................................................................................................................58
CAPÍTULO II
Das Políticas Municipais
Seção I - política econômica ........................................................................................................59
Seção II - Da política de previdência e assistência social ..............................................................61
Seção III - Da política de saúde .......................................................................................................61
Seção IV - Da política sobre a família .............................................................................................64
Seção V - Da política sobre a cultura .............................................................................................65
Seção VI - Da política educacional .................................................................................................65
Seção VII - Da política de esporte e lazer ........................................................................................68
Seção VIII - Da política do desenvolvimento urbano ......................................................................68
Seção IX - Da política do meio ambiente ......................................................................................70
Seção X - Da política agrícola .....................................................................................................72
Seção XI - Da política da defesa do consumidor ...........................................................................73
TÍTULO V
Da participação popular ...................................................................................................................73
TÍTULO VI
Das disposições transitórias e disposições finais ..........................................................................74
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ATUALIZADA ATÉ A EMENDA A LEI ORGÂNICA MUNICIPAL Nº 01 DE 16 DE SETEMBRO DE 2008.
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