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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE

INSTITUTO DE EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA

TEMA: Resumo

Nome da docente: Lurdes João Jeque Vasco

Nome do estudante: Nelson Pedro Tomas, 708216968

Curso: Licenciatura de Administração Publica


Disciplina: Sociologia Geral
Ano de frequência: 1˚ Ano

Chimoio, Janeiro de 2022


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Classificação
Categorias Indicadores
Padrões Pontuação Nota
do Subtotal
máxima
tutor
Capa 0.5

Índice 0.5

Aspectos Introdução 0.5


Estrutura
organizacionais Discussão 0.5

Conclusão 0.5

Bibliografia 0.5

Conteúdo Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
Introdução
Descrição dos objectivos 1.0

Metodologia adequada ao
2.0
objecto do trabalho
Análise e Articulação e domínio do
discussão discurso académico
(expressão escrita
cuidada, coerência / 2.0
coesão textual)

Revisão bibliográfica
nacional e
internacionais 2.
relevantes na área de
estudo

Exploração dos dados 2.0


Contributos
Conclusão 2.0
teóricos práticos

Paginação, tipo e tamanho


Aspectos de letra, paragrafo,
Formatação 1.0
gerais espaçamento entre
linhas
Normas APA 6ª
Referências edição em Rigor e coerência das
4.0
Bibliográficas citações e citações/referências
bibliografia bibliográficas
Recomendações de melhoria:

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Índice
I. Introdução.................................................................................................................................6
1.1. Objectivo Geral.................................................................................................................6
1.2. Objectivos específicos.......................................................................................................6
1.3. Metodologia......................................................................................................................6
1.4. Estrutura do Trabalho........................................................................................................6
II. Revisão Bibliográfica...............................................................................................................8
2.1. Teoria de Classes Sociais e Estratificação Social.............................................................8
2.1.1. A Teoria Marxista......................................................................................................8
2.1.2. Teoria Neomarxista...................................................................................................8
2.1.3. Teoria Funcionalista da Estratificação.......................................................................8
2.2. Processo de Mobilidade Social.........................................................................................9
2.3. Teorias sobre Mobilidade Social.......................................................................................9
2.4. Desigualdades Sociais nas Sociedades Contemporâneas................................................10
2.5. A Mudança Social...........................................................................................................10
2.6. Desvio e Controlo Social................................................................................................11
2.7. Movimentos Sociais........................................................................................................12
2.8. O Processo de Socialização.............................................................................................13
2.8.1. Tipos e Instituições de socialização.........................................................................13
2.9. O Processo de Globalização e Desigualdades Sociais....................................................13
2.9.1. Impacto da Globalização nas Desigualdades Sociais..............................................13
2.10. Crime como Facto Social............................................................................................14
2.11. Determinantes da Criminalidade.................................................................................14
2.12. Pobreza como Facto Social.........................................................................................14
2.13. O Problema da Prostituição.........................................................................................15
2.13.1. Causas da prostituição.............................................................................................16
2.14. Abordagem Sociológica a Educação...........................................................................16
III. Conclusão...........................................................................................................................17
IV. Referências bibliográficas..................................................................................................18

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I. Introdução

O presente trabalho visa demonstrar o resumo de várias matérias num só, para poder compreende
o que se vem aprendendo em relação a cadeira e dos manuais disponibilizados no de correr das
actividades estudantis. Importa salientar que os temas destacados nesses trabalhos foram
abordados por pensadores da idade antiga mas fazem parte do nosso quotidiano ate os dias de
hoje, de forma a não deixar de fora as actividades práticas como a criminalidade, edução,
prostituição entre outros que nele se encontram. É importante ressaltar que para a elaboração do
presente trabalho recorreu-se aos manuais disponibilizados pela docente da cadeira e por alguns
artigos mera importância encontrada na internet entre outros.

I.1. Objectivo Geral


 Apresentar Resumo
I.2. Objectivos específicos
 Apresentar os factos importantes que me marcaram como estudante e que não possam
faltar num resumo;
 Descrever em linhas gerais a importância dos factos destacados em cada tema
apresentado; e
 Apresentar as ideias dos pensadores sem esquecer de apresentar a minha forma de
percepção do mesmo.

I.3. Metodologia
Para GIL (2006:22), pesquisa bibliográfica é aquela que utiliza material já publicado, constituído
basicamente de livros, artigos de periódicos. Sua principal vantagem é possibilitar ao
investigador a cobertura de uma gama de acontecimentos muito mais ampla do que aquela que
poderia pesquisar directamente. No entanto, este trabalho recorre basicamente ao Manual do
Curso de Licenciatura em Ensino da Língua Portuguesa, cadeira de Sociolinguística e outras
fontes impressas e digitais…
I.4. Estrutura do Trabalho
i. Introdução
ii. Revisão Bibliográfica
iii. Conclusões

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iv. Referências Bibliográficas

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II. Revisão Bibliográfica

II.1. Teoria de Classes Sociais e Estratificação Social


Existem inúmeras teorias sobre as classes sociais e estratificação, sendo que estas vêm já há
bastante tempo, tendo como traço comum o facto de inspiram-se em Marx, que defendia na sua
abordagem que a sociedade se encontrava dividida em classes sociais. E Weber com a sua teoria
de estratificação social; e por fim tem as chamadas teorias mistas por juntaram elementos de Karl
Marx e Weber.

II.1.1. A Teoria Marxista


Na óptica marxista a burguesia estaria usurpando a força de trabalho das pessoas por meio da
exploração de sua miséria para conseguir fazer com que esses trabalhadores gerem lucros para o
próprio burguês. Dessa maneira, não haveria mobilidade social quase nenhuma, pois as pessoas
eram exploradas e não tinham condições de caminhar entre os extractos sociais e ascender
socialmente, sendo exploradas pela burguesia por toda a sua vida. Toda essa dinâmica capitalista
que deu origem à teoria marxista.

II.1.2. Teoria Neomarxista


Esta teoria assume que para o autor não era apenas a posse dos meios de produção que permitiam
a identificação de classes, mais também aspectos tais como a ideologia e política ajudam a
identificar as classes sociais. Os neomarxista acreditavam que nas sociedades contemporâneas a
determinação de classes sociais tinham a ver com factores mistos tais como a economia, os
aspectos políticos e ideológicos que perfazem a chamada super estrutura.

II.1.3. Teoria Funcionalista da Estratificação


Esta teoria tem como seu pressuposto básico que a desigualdade social é algo que se encontra
enraizado na sociedade, de tal modo que não existe uma sociedade que possa sobreviver em
perfeitas condições de igualdade entre os seus membros. Assim, as desigualdades sociais seriam
úteis e necessárias uma vez que permitiam uma interdependência entre os indivíduos e por
conseguinte esta garantiria o dinamismo e integração dos indivíduos. Portanto, ao invés de ser
um mal a desigualdade social era útil e necessária.

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II.2. Processo de Mobilidade Social
A mobilidade social é a mudança de posição dentro da estrutura hierárquica de uma sociedade.
Tal mudança ocorre durante a vida de um indivíduo ou em várias gerações, podendo representar
um acto biográfico isolado ou organizado a partir da acção de um grupo de indivíduos, tendo
como resultado o melhoramento ou agravamento das condições de vida. Complexificada numa
expansão contínua de profissões e estratificada em classes sociais.

Existem vários termos operatórios que ajudam a explicar e perceber o fenómeno a vários níveis;
 Vertical pressupõe uma mudança na classe ou extracto que seja vista como subida ou
descida dentro da escala social.
 Horizontal é a mudança de localização que não implica qualquer tipo de alteração social.
 Intrageracional é a mobilidade que um único indivíduo realize;
 Intergeracional é a mobilidade que um indivíduo realiza na relação com outro. Entre
outros termos não menos importante.

II.3. Teorias sobre Mobilidade Social


Dentre as teorias existentes sobre a mobilidade social há que destacar em primeiro plano a
marxistas e da reprodução e a funcionalistas.

A Teoria Marxista e da Reprodução esta teoria afirmava que os modos de produção para
poderem se reproduzirem dependem dos mecanismos de dominação de classe, ligados aos
interesses das classes dominantes capitalistas ou não. Podem ser instrumentos de dominação
económica, política e ideológica. Não deixando de fora que as relações entre as classes são
caracterizadas como relações baseados no poder, e assim para se poder manter na situação de
domínio os burgueses devem obviamente desenvolver estratégias que garantam o seu domínio de
forma contínua ao longo do tempo por forma a perpetuar o sistema. Marx não deixou de destacar
as classes que faziam parte dessa teoria, a classe dominada e a classe dominante.

Teorias Funcionalistas esta teoria assentava na ideia de que a sociedade é feita por estratos
sociais distintos, sendo que cada um destes de algum modo desempenha uma função dentro do
sistema de forma relacional com os demais grupos. Segundo Sorokin ele destaca dois pontos
essenciais para essa teoria, primeira estratificação era algo inevitável e segundo a reprodução da
sociedade era garantida através dos “mecanismos de orientação”

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II.4. Desigualdades Sociais nas Sociedades Contemporâneas
As alterações ocorridas na estrutura da sociedade como um todo no século XX originaram novos
debates a volta da questão da desigualdade social, houve mudança do tipo de actividades
económicas predominantes, mudança na composição dos grupos sociais, e aumento da
intervenção do Estado como regulador económico e social. Dai, novos eixos de diferenciação de
classes surgiram, são eles:
1° Nível de Inserção Socioeconómica;
2° Nível de Autoridade na Profissão;
3° Nível Educacional ou Qualificação dos Indivíduos;
4° Nível das Empresas e Organizações;
5° Nível de Protecção ou Vulnerabilidade em Relação ao Mercado;
6° Nível de Género, Raça, e Idade.

II.5. A Mudança Social


A mudança social é um processo de transformação das estruturas básicas que compõem um
grupo social ou a sociedade como um todo e do seu modo de organização.
Segundo Auguste Comte admitia a importância da mudança desde que a ordem não fosse
afectada, de modo que é contra a revolução. Isto e, considerava que as sociedades evoluíam
numa linha unilinear, e que a função social da dinâmica social era a de estruturar o progresso da
sociedade através do desenvolvimento espiritual dos seres humanos. Herbert Spencer admitiu
que os processos sociais e consequentemente a mudança social eram moldados a partir da
selecção natural, em que prevalecia a lei do mais forte entanto que factor estruturante. Assim, ele
defende a virtualidade do mercado, do individualismo e do liberalismo como aspectos
definidores da interacção constituinte da realidade social. E por fim Karl Marx assumia que
havia um pressuposto histórico de que diferentes estágios de desenvolvimento das forças
produtivas se relacionam a certo tipo de relações sociais de produção. Sua ideia era que a
passagem de um modo de produção a outro implicava necessariamente um progresso da
humanidade.
Não só os autores acima citados se pronunciaram sobre a mudança social houveram outros
autores e grupos como Talcott Parsons que assumia que evolução social nas sociedades dava-se
através de trajectórias diferentes e bem como conteúdos e formas sociais diferentes, e que por
sua vez possuíam uma origem diferenciada, destacando 4 elementos aumento da capacidade
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adaptativa, diferenciação, integração e universalização dos padrões valor activos, Ralf
Dahrendorf que também assumia que os conflitos sociais são uma realidade presente em toda e
qualquer sociedade, ao invés de causarem mudança social servia como elemento de identidade e
integração social. Em seu entender a luta de classes revelam-se um meio de distribuição
hierárquica e estratificada de funções inerentes á autoridade e não de antagonismos irredutíveis
as classes sociais, Endógenas e Exógenas esses defendiam que mudança social resultaria de
factores internos ao meio social, enquanto os da teoria exógena a mudança resultaria de
elementos externos a determinado meio social e por fim o Individualismo Metodológico que
defendia que um entendimento da mudança social temos que deixar de lado a postura
marcadamente macro sociológica que olhavam esta a um nível mais amplo do grupo ou da
sociedade, deixando de lado o indivíduo entanto que actor activo neste processo.

II.6. Desvio e Controlo Social


Desvio social refere-se a condutas individuais ou colectivas que vão contra as normas de
determinada sociedade ou grupo social, um comportamento só pode ser tido como desviante em
relação a uma sociedade, quando transgride as normas de comportamento aceitáveis e bem como
os comportamentos não aceitáveis para indivíduos e grupos sociais. O desvio social que é
correlativo do controlo social, é um fenómeno que resulta de uma situação de definição e
classificação social, visto ser a sociedade que em cada momento vai ditar os comportamentos
aceites ou não. É importante referir que o controlo social pode ser definido em duas vertentes
primeiro na vertente Restrita e segundo na vertente Alargada.

As teorias sobre Desvio e Controlo Social dividem-se em:


Émile Durkheim e a Génese da Teoria do Desvio e Controlo Social essa teoria defendia que o
crime era algo universal e que estava presente em toda e qualquer sociedade, para além de que
era algo útil e necessário, desta forma vemos que é uma forma de controlo social, pois que
quando atinge certa taxa o mesmo sancionado e este acto sancionatório representa a forma como
a consciência colectiva exerce uma pressão no sentido de ditar as regras.

Desvio e Controlo Social na perspectiva da Escola de Chicago essa teoria defendia que era útil
investigar formas de erradicação da delinquência, pobreza, alcoolismo, segregação social e crime

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que afectavam Chicago. Seu pressuposto era que o desvio social resultava fundamentalmente da
socialização, que nas cidades assentava numa base secundária e não primária.

Anomia, Desvio e Controlo Social em Robert Merton essa teoria ou escola considerava que
anomia gerava um problema interminável nas aspirações individuais, e que esta resultava das
contradições existentes entre aspirações individuais inscritas na matriz cultural e as
desigualdades na própria estrutura social.

Teoria da Rotulagem essa teoria invertia claramente a relação de causa e efeito do desvio e
controlo social, considerando que era o controlo social a causa fundamental do comportamento
desviante e não o contrário.

Teoria de Análise Estratégica esta teoria defendia que o facto da racionalidade do desviante não
pode ser vista como sendo absoluta, uma vez que nem todo indivíduo ou grupo tem inteligência
suficiente para fazer esta equação nos moldes ideais, sendo que é possível um desviante incorrer
em actos em que cujos meios sejam maiores em relação aos benefícios; além do elemento
incerteza que está presente em toda e qualquer situação e que desviante não tem sobre ela
qualquer controlo.

II.7. Movimentos Sociais


Os movimentos sociais são acções ou agitações concentrada, com algum grau de continuidade de
um grupo, que plena ou vagamente organizado, está unido por aspirações mais ou menos
concretas, segue um plano traçado, orienta-se para uma mudança das formas ou instituições da
sociedade existentes.
Abordagens importantes sobre movimentos sociais:
Gustave Le Bon: O Comportamento das Multidões esse movimento assumia que as acções dos
movimentos sociais que surgiam repentinamente e de forma violenta, criando instabilidade das
estruturas e instituições punham em causa a própria civilização. Para ele os movimentos sociais
faziam com que os indivíduos deixassem de lado a razão e a personalidade nas suas acções, pelo
que via-se homens e mulheres, adultos e jovens, ricos e pobres agindo de mesmo modo.

Robert Park e As Bases Sociais do Comportamento Colectivo consideravam que os


comportamentos colectivos resultavam infalivelmente na criação de sínteses sociais integradores,

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resumindo-se a um processo social que se dá em 3 fases interdependentes: agitação social,
estruturação do movimento e adaptação e transformação das instituições.
Herbert Blumer: Uma Visão Interaccionista do Comportamento Colectivo esta teoria assumia
que as sociedades industriais eram marcadas por lutas de interesses que geravam conflitos pelo
poder. Para este autor nem todos podem obter o trabalho e posição que desejam, visto que os
níveis de autoridade e prestígio hierárquico são obviamente desiguais, existindo factores que
levam os indivíduos a competirem e defenderem os seus interesses próprios.

II.8. O Processo de Socialização


Socialização é um processo através do qual o individuo se integra no seu grupo de pertença,
adoptando hábitos e costumes próprios deste, de forma a desenvolver a sua personalidade e ser
aceite como membro de facto do grupo. Ele inicia com nascimento e termina com a morte, posto
que durante a vida como actores sociais estamos constantemente a aprendendo.

II.8.1. Tipos e Instituições de socialização

Existem dois grandes tipos de socialização, sendo a primaria e a secundaria.


Socialização Primaria aquela em que a criança aprende e interioriza as regras básicas e modelos
comportamentais do seu grupo social.
Socialização Secundaria, esta surge como um processo subsequente ao primário, em que o
indivíduo já socializado é integrado em outros espaços na sua sociedade ou não.

II.9. O Processo de Globalização e Desigualdades Sociais


Globalização é um processo de aprofundamento da integração económica, social, cultural,
política e espacial que transforma o mundo numa aldeia global com ganhos para as nações.
Caracteriza-se por: homogeneização dos centros urbanos, revolução tecnológica nas
comunicações, reorganização geopolítica do mundo em blocos comerciais e não ideológicos,
hibridação entre culturas populares locais e uma cultura de massas supostamente universal.

II.9.1. Impacto da Globalização nas Desigualdades Sociais


O desenvolvimento económico de determinadas empresas sobretudo as multinacionais, a
expansão dos mercados, globalização sobre as desigualdades sociais tem a ver com aumento da
diferenciação social entre ricos e pobres, a exclusão de indivíduos e grupos no acesso a bens e

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serviços, surgimento de focos de tensão social entre os pobres pelo acesso limitado as vantagens
sociais.

II.10. Crime como Facto Social


O crime é algo que podemos encontrar em toda e qualquer sociedade no mundo, sendo que a
diferença está no facto de que o mesmo apresenta uma morfologia que varia segundo a sociedade
e tempo concreto. Crime é todo e qualquer acto que implica violação normas ou deveres
existentes numa sociedade, ou seja, é toda e qualquer acção contrária aos valores definidos por
um grupo social como prática a seguir pelos seus membros.

II.11. Determinantes da Criminalidade


De acordo com alguns autores, podemos distinguir as teorias sobre as causas da criminalidade
em:
a) Teorias de explicação do crime como patologia individual;
b) Teorias centradas no homem económico segundo a qual o crime resulta de acção tendo
em vista a maximização do lucro;
c) Teorias de crime como subproduto de um sistema social perverso ou deficient;
d) Teorias de crime como resultado de perda de controlo e desorganização social na
sociedade moderna; e
e) Teoria de crime como resultado de factores situacionais ou oportunidades.

II.12. Pobreza como Facto Social


Em termos históricos e etimológicos a palavra a semelhanças das demais advém do latim pauper,
sendo pau = pequeno, e pario = dou á luz, querendo isso significar terrenos agrícolas ou gado que
reproduziam abaixo do esperado.
Existem diferentes acepções do termo pobreza, sendo que no essencial quase todas elas olham
este como sendo algo meramente económico, ou seja, é a posse de determinados meios
económicos tais como renda específica, poder de aquisição, etc.
Ela pode ser vista como:
 Carência Material: a pobreza neste sentido pode ser entendida como carência de bens e
serviços essenciais.

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 Falta de Recursos Económicos: nomeadamente a carência de rendimento ou riqueza. As
medições do nível económico são baseadas em níveis de suficiência de recursos ou em
rendimento relativo.
 Carência Social: como a exclusão social, a dependência e a incapacidade de participar na
sociedade. Isto inclui a educação e a informação.
Olhando para as mais diferentes visões a volta deste termo podemos entender a pobreza como
sendo um processo complexo de carências várias que os indivíduos sentem de satisfação das suas
necessidades para sua sobrevivência e dos seus dependentes, e que como tal ela abarca
obviamente os níveis avançados acima que são interligados para ocorrência desta.

Apesar das distinções, a pobreza é um fenómeno que ocorre em toda e qualquer sociedade em
maior ou menor amplitude, afectando negativamente cada indivíduo tomado isoladamente e a
sociedade como um todo. Ela pode ter as mais variadas causas (e nunca uma única) tais como
Factores Políticos Legais: corrupção e inexistência ou mau funcionamento de um sistema
democrático, fraca igualdade de oportunidades;

Factores Económicos: sistema fiscal inadequado, representando um peso excessivo sobre a


economia o sendo socialmente injusto, a própria pobreza que prejudica o investimento e
desenvolvimento;
Factores Naturais: desastres naturais, climas ou relevos extremos, doenças.
Factores Históricos: colonialismo, passado de autoritarismo político. Insegurança: guerra,
genocídio e crime.

II.13. O Problema da Prostituição


Prostituição tem sido denominada como sendo a “profissão mais antiga do mundo”, exactamente
por ser uma prática secular, visto que formalmente esta não é reconhecida como sendo uma
actividade formal ou profissão. É uma actividade que consiste em oferecer satisfação sexual em
troca de remuneração, de forma habitual e promíscua. Regra geral, esta é vista como sendo uma
prática eminentemente feminina, visto que historicamente as mulheres foram concebidas como
“objectos” de prazer dos homens, ou seja, era função da mulher garantir a satisfação sexual dos
homens. Isto não quer dizer que esta não seja também masculina, em que os homens satisfazem
sexualmente as mulheres em troca de valores monetários, mais sim que é mais praticada pelas
mulheres e percebida como tal.

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II.13.1. Causas da prostituição
 Pobreza;
 Desejo de bem-estar individual;
 Obrigação através do tráfico; e
 Exploração sexual, entre outras.

II.14. Abordagem Sociológica a Educação

A educação destaca-se 3 linhas de debate nomeadamente:


1. Filosófica Sociológica: é uma reflexão sobre o carácter social do processo educativo, seu
significado como sistema de valores sociais, sua relação com as concepções e teorias do
homem.
2. Pedagógica Sociológica: desenvolveu-se nos Estados Unidos onde se procurou efectuar o
estudo dos aspectos sociais da educação a fim de obter bom funcionamento da escola.
3. Sociológica: beneficiada pelo desenvolvimento das duas linhas anteriores, delas herdou a
tendência filosófica e a tendência prática, ou seja, a preocupação com a função social da
educação e com a solução dos problemas educacionais.
A educação pode ser definida como sendo a acção exercida pelas gerações adultas sobre as que
ainda não estão maduras para a vida social, tendo por objecto suscitar e desenvolver na criança
um certo número de estados físicos, intelectuais e morais deles exigidos pela sociedade política
no seu conjunto e o meio especial a que se destina particularmente.

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III. Conclusão

Após a elaboração do presente trabalho concluiu-se que resumo e a compilação de factos e


matéria importante que compõe um texto que possa facultar ao leitor a compressão duma
determinada mateira de forma breve e sem ter que recorrer a textos longos. Assim pode-se
afirmar que a matéria cima resumida e de extrema importância na vida de um ser humano pós ela
faz parte do nosso dia-a-dia e sem esquecer da importância dos mesmos.

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IV. Referências bibliográficas

 Almeida, João Ferreira (1998) “Introdução a Sociologia”; Universidade Aberta.


 Fabreti, Humberto B., (2002) “A Teoria de Crime e da Pena em Durkheim: Uma
Concepção Peculiar do Delito”; Universidade Presbiteriana Mackenzie.
 Filho, José Barroso (2000) “Teorias Científicas Sobre o Problema de Crime”;
Universidade Federal de Brasília.
 Negri, António, “Teorias da Globalização”; sem data; texto extraído da Internet.
 GIL, António Carlos (2002). Como Elaborar Projectos de Pesquisa. 4ª Edição. Editora
Atlas, São Paulo.

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