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Código: 708209180
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Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor
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Índice
Introdução ........................................................................................................................................ 1
1. Projectos de Desenvolvimento Local ....................................................................................... 2
1.1. Vantagens da gestão de projectos............................................................................................. 2
1.2. Requisitos para o sucesso de um projecto ................................................................................ 4
1.3. Estratégias de gestão de projectos sociais ................................................................................ 6
Conclusão ........................................................................................................................................ 9
Referências bibliográficas ............................................................................................................. 10
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Introdução
Projectos não nascem prontos. É preciso mais do que uma boa ideia e motivação para que eles
tenham sucesso. São as estratégias de gestão de projectos que preenchem o abismo entre o início
e o final de qualquer projecto. É nesta perspectiva que o presente trabalho da cadeira de Gestão
Estratégica de Projectos debruça sobre o tema: Projectos de Desenvolvimento Local.
Pretende-se basicamente com este trabalho: (i) descrever as vantagens da gestão de projectos; (ii)
apresentar os resquisitos para o sucesso de um projecto e; (iii) explicar as estratégias para a
gestão de projectos sociais.
O estudo aqui apresentado é de notável importância, pois, fornece-nos subsídios teóricos acerca
da gestão de projectos.
Reconhecendo que em ciência nenhum trabalho é estanque, por isso, espera-se a apreciação
crítica desta edição para que as próximas possam se revestir de melhorias.
Para facilitar a compreensão dos conteúdos deste trabalho, organizamo-lo iniciando com a
introdução, desenvolvimento do assunto em destaque, conclusão e por fim apresentamos as
referências bibliográficas.
1. Projectos de Desenvolvimento Local
1.1. Vantagens da gestão de projectos
Segundo Furtado (2011), a gestão de projectos é um dos conceitos mais importantes atualmente.
Ela é determinada pela aplicação de estratégias, ferramentas e habilidades visando melhorar as
actividades de um projecto. Nesse processo, são levados em consideração seus custos, prazos,
padrões do conceito de Gestão têm evoluído muito ao longo do último século.
A gestão de projetos permite inúmeras vantagens sobre as demais formas de gestão, tendo se
mostrado eficaz em conseguir os resultados desejados dentro do prazo e do orçamento definido.
Maximiano (2002) afirma que, “ao aplicar a gestão de projectos, um empreendedor conhece a
fundo as actividades sob sua responsabilidade e sua equipa de trabalho. Além do mais, também
tem em mãos todos os dados importantes de sua organização” (p. 57). Então, ele pode tomar
decisões corretas e adequadas à sua situação socioeconómica, melhorando seus resultados e
alcançando objectivos com facilidade.
Segundo Gonzáles (2007), a boa prática de gestão de projectos produz resultados expressivos
para as organizações como:
Dificilmente um projecto se inicia e termina exatamente como foi planeado. Problemas, falhas e
desvios normalmente acontecem. Algumas falhas são decorrentes de obstáculos externos, fora do
controle da organização e outros gerenciais, mas que podem ser mitigados ou até mesmo evitados
com um gerenciamento de projetos eficaz.
Uma grande vantagem da gestão de projetos, conforme Vargas (2009), “é que ele não está restrito
apenas a projetos grandiosos, complexos e de alto custo. Pode ser aplicado a empreendimentos de
todos os tamanhos e níveis de complexidade” (p. 34). As empresas são reconhecidas pelo
mercado pelo seu profissionalismo, flexibilidade e capacidade de atender as necessidades e
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expectativas de seus clientes. O sucesso de um projeto está ligado à forma como as actividades do
projecto estão relacionadas e são realizadas e também com a capacidade da organização de
favorecer o ambiente para a execução do projeto, de forma a alcançar resultados positivos e
consequentemente a satisfação do cliente.
Para Vargas (2009), as vantagens que uma organização pode obter com o uso da gestão de
projectos são, “o aumento da confiança e da segurança do empreendedor; melhor controlo dos
projectos, melhor administração de mudanças e maior número de projetos bens sucedidos devido
à melhora na performance, ao aumento da eficiência e da eficácia”.
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1.2. Requisitos para o sucesso de um projecto
O sucesso da gestão de projetos está intimamente ligado ao sucesso com que as actividades são
relacionadas e realizadas. A base do sucesso está em identificar e diferenciar o projecto das
demais actividades desenvolvidas na organização.
Na óptica de Vargas (2009), é de fundamental importância que se saiba o que é um projeto bem-
sucedido. Muitas vezes, ao avaliar o projecto, a equipa e até mesmo os patrocinadores são
levados a analisar apenas partes de um conceito muito mais amplo. As questões a seguir são
alguns exemplos de aspectos que apenas aparentemente indicam resultados de sucesso.
Algumas questões comuns não necessariamente descrevem o que faz um projecto ser bem
sucedido, como se tem a seguir.
Vargas salienta que, na verdade, nenhuma dessas respostas descreve um projecto bem-sucedido.
Muitas vezes a organização avalia como sucesso o facto de um determinado projecto superar o
plano, ou seja, consumir menos recursos que o previsto. Isso é um erro de percepção, uma vez
que, sob a óptica de gestão de projectos, houve uma falha no plano que permitiu que os recursos
fossem superestimados, e não uma vitória ou economia.
Atualmente, o sucesso de um projecto pode ser definido através de resultados obtidos no prazo,
no custo e na qualidade desejados, sem deixar de atentar para outros parâmetros, que podem até
mesmo ser chamados de sucesso organizacional.
De acordo com Vargas (2009), ao se detalharem os quesitos para considerar um projecto como
bem sucedido, tem-se a seguinte listagem:
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ter utilizado os recursos (materiais, equipamentos e pessoas) eficientemente, sem
desperdícios;
ter atingido a qualidade e o desempenho desejados;
ter sido concluído com o mínimo possível de alterações em seu escopo;
ter sido aceito sem restrições pelo contratante ou cliente;
ter sido empreendido sem que ocorresse interrupção ou prejuízo nas atividades normais da
organização;
não ter agredido a cultura da organização.
Para estimular o sucesso do projecto, várias acções podem ser tomadas pelo gestor do projecto e
sua equipa nos âmbitos técnico, organizacional e até mesmo comportamental. O sucesso dos
projectos também está directamente relacionado com a capacidade que a organização tem de
favorecer o ambiente para os projectos, uma vez que muitas vezes o gestor/coordenador do
projecto não dispõe de autoridade suficiente para influenciar o sucesso dos resultados.
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Tudo isso torna óbvia a necessidade de um perfeito relacionamento entre o gestor do projeto, sua
linha intermediária e os executantes, para que a execução corra em conformidade com o que foi
previsto e planificaado. Outra característica fundamental é o desenvolvimento da habilidade dos
funcionários responsáveis pela execução do projeto para reportar corretamente os fatos
acontecidos aos escalões superiores, de forma que esses possam tomar as providências
preventivas ou correctivas que se fizerem necessárias.
Finalmente, é preciso que se compreenda que o sucesso de um projeto não implica que uma
organização está completamente bem sucedida em relação às fronteiras do gerenciamento de
projetos. Conforme Kerzner (1998), a excelência em gestão de projetos é definida como um fluxo
contínuo de sucessos em projectos.
Um projecto social surge de respostas a problemas concretos, identificados por aquelas pessoas
que se incomodaram com eles.
Para uma boa gestão de projectos sociais, é necessário organização e controlo. Por isso, como
forma de atingir os objectivos traçados, há um passo a passo importante a ser respeitado:
O primeiro passo para iniciar uma gestão de projectos sociais é detalhar a ideia. O escopo do
projecto dá insumos para a sustentação das demais etapas. Segundo Kerzner (1998), nele, devem
ser definidos alguns pontos, como:
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Nome do projecto;
Tipo de projecto;
Justificativa (por que criar este projecto?);
Objetivo (o que o projecto pretende transformar?);
Duração (em quanto tempo irá ser realizado?);
Lugar (onde será realizado o projecto?);
Público (quem o projecto pretende atingir?).
Quanto maior o detalhamento do escopo do projecto social, melhor será a gestão. Além disso,
essas informações permitem esclarecer com mais facilidade o que é o projecto, além de evitar
conflitos com outros projectos da mesma natureza.
Aqui, conforme aponta Kerzner (1998), “devem ser levantados todos os fatores que pedem mais
atenção. Por exemplo, se o projecto social diz respeito à manutenção de organizações sociais,
com melhorias na infraestrutura, precisa-se pensar em toda a logística que acompanha trabalhos
como este” (p. 39).
A avaliação de riscos, geralmente, vem acompanhada de visitas técnicas ao(s) local(is) onde
serão realizadas as acções do projecto social. Dessa maneira, é preciso ter um olhar analítico
minucioso para levantar todas as possibilidades de intercorrências.
Exemplo: se o projecto social é sobre dar aulas para determinado público, é preciso verificar se o
espaço das aulas está adequado, bem equipado, se será necessário algum ajuste ou manutenção.
Deve-se avaliar todos os riscos utilizando o Canvas do Voluntariado.
Depois de avaliados os riscos, Kerzner (1998) diz que, é necessário, então, tomar todas as
medidas de prevenção para que o projecto ocorra da melhor forma possível.
Nesta etapa, é fundamental conversar com todas as partes envolvidas e alinhar tudo o que foi
levantado durante a avaliação de riscos. Dessa maneira, todos os envolvidos no projecto social
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devem saber como solucionar os possíveis problemas que podem aparecer no decorrer do
projecto.
Esta etapa é essencial para a delegação de tarefas e para a oferta de autonomia com segurança.
Até porque, sem agentes e suas respectivas responsabilidades, é provável que as etapas não sejam
concluídas adequadamente.
É durante o planeamento, também, que todas as contratações devem ser realizadas. Isso envolve:
Infraestrutura;
Transporte;
Materiais para a realização do projeto social;
Equipe técnica de acompanhamento, entre outros (Furtado, 2011).
Depois do planeamento, a próxima etapa é a execução. Para que tudo dê certo, é importante
manter a comunicação antes, durante e depois do andamento do projecto.
Na prática, cada agente envolvido na gestão do projecto social realiza a sua parte e comunica aos
demais. Isso pode ser feito por meio de reuniões de acompanhamento semanais, presenciais ou
não. Este é o momento de integração entre todos da equipa.
A hora de fazer o projecto sair do papel é o momento que se deve pensar em conciliar qualidade e
custos, fazendo um projecto de excelência dentro do orçamento disponível.
De acordo com Furtado (2011), “para manter o controlo financeiro do projecto social, é
importante fazer a gestão de aquisições, que nada mais é que administrar o orçamento, cuidando
para que não se gaste muito em itens não tão necessários” (p. 62).
A gestão de aquisições, portanto, deve estar muito bem alinhada em todas as etapas de
planeamento e execução durante a gestão de projectos sociais.
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Conclusão
Com o trabalho levado a cabo, podemos concluir que a gestão de projectos é um conjunto de
ferramentas gerenciais que permitem que a empresa desenvolva um conjunto de habilidades,
incluindo conhecimento e capacidades individuais, destinados ao controlo de eventos não
repetitivos, únicos e complexos, dentro de um cenário de tempo, custo e qualidade
predeterminados.
Existem inúmeras estratégias de gestão de projectos mas destacamos que para uma boa gestão de
projectos sociais, é necessário organização e controlo.
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Referências bibliográficas
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