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Universidade Pedagógica
Montepuez
2017
Luís Albino
Universidade Pedagógica
Montepuez
2017
Índice
Resumo----------------------------------------------------------------------------------------------------------3
Abstarct----------------------------------------------------------------------------------------------------------
3
Introdução-------------------------------------------------------------------------------------------------------3
1. Avaliação do desempenho como um factor determinante no desenvolvimento industrial e
organizacional---------------------------------------------------------------------------------------------4
1.1. Avaliação-------------------------------------------------------------------------------------------4
1.2. Desempenho----------------------------------------------------------------------------------------4
1.3. Avaliação de desempenho------------------------------------------------------------------------5
1.4. Importância da avaliação de desempenho------------------------------------------------------6
1.5. Objectivos da avaliação de desempenho-------------------------------------------------------8
1.6. Estratégias e métodos de avaliação de desempenho------------------------------------------9
1.7. Influência da avaliação de desempenho no desenvolvimento industrial e organizacional----13
Considerações finais-----------------------------------------------------------------------------------------14
Referências bibliográficas-----------------------------------------------------------------------------------15
3
Luís Albino1
Resumo
O presente artigo científico intitula-se: Avaliação de desempenho como um factor determinante no
desenvolvimento industrial e organizacional, enquadra-se no âmbito do curso de Licenciatura em Gestão
de Recursos Humanos. O mundo dos negócios tem vindo a passar por constantes mudanças desafiadoras
tais como o avanço das tecnologias de informação e comunicação. Contudo, a avaliação de desempenho é
um instrumento importante para o desenvolvimento industrial e organizacional. Este artigo visa abordar a
temática, buscando autores que arrolam o assunto em destaque, cujas referências constam no interior do
trabalho e na última página. Para isso, realizou-se revisão bibliográfica de artigos e livros abordando o
assunto. A avaliação de desempenho possibilita e estabelece uma perspectiva de desenvolvimento
industrial e organizacional com a participação activa do colaborador. As avaliações feitas tanto aos
colaboradores como à organização permitem determinar um certo nível de desempenho e determinar o que
é preciso melhorar. Para isso introduzem-se medidas correctivas e incentivos sendo o esforço
recompensado.
Palavras-chave: avaliação de desempenho, desenvolvimento industrial e organizacional.
Abstract
The present scientific article is entitled: Evaluation of performance as a determining factor in industrial
and organizational development falls within the scope of the Degree in Human Resources Management.
The business world has been going through constant challenging changes such as the advancement of
information and communication technologies. However, performance evaluation is an important
instrument for industrial and organizational development. This article aims to approach the theme,
searching authors that list the topic in question, whose references are included in the work and in the last
page. For this, a bibliographical review of articles and books addressing the subject was carried out. The
performance evaluation enables and establishes a perspective of industrial and organizational development
with the active participation of the employee. Evaluations of both the employees and the organization
determine a certain level of performance and determine what needs to be improved. For this, corrective
measures and incentives are introduced and effort is rewarded.
Key words: performance evaluation, industrial and organizational development.
Introdução
1
Estudante do curso de Licenciatura em Gestão de Recursos Humanos com Habilitações em Higiene e Segurança no Trabalho, na
UP – Delegação de Montepuez.
4
Avaliação de desempenho é uma técnica que auxilia a empresa a ter uma visão mais objectiva do
desempenho e do potencial de cada funcionário. É uma ferramenta que permite avaliar e
mensurar, de modo objectivo e sistematizado, como cada funcionário esta desempenhando seu
papel, o se esta ou não correspondendo que se espera que seja realizado na sua função.
1.1. Avaliação
1.2. Desempenho
Na concepção de Martins (1999) apud DESSER (2003: 95), “desempenho é a maneira ou forma
de executar um cargo, tarefa ou função, ou ainda é a acção ou efeito de desempenhar algo”.
5
O autor acima citado ainda ressalta que, devido a avaliação de desempenho oferecer várias
repostas organizacionais, ela deve ser elaborada com objectivos bem claros, para que se possa dar
o direccionamento adequado aos seus resultados.
Além disso, é importante que o gestor do sector seja participante do processo de avaliação, pois
ele está em contacto directo com os colaboradores subordinados a ele. A participação desses
colaboradores no processo de elaboração da avaliação é essencial para empresas que trabalham
com metas, já que eles podem negociar seu desempenho em um determinado prazo.
É importante que a avaliação de desempenho propicie benefícios tanto para a organização quanto
para a pessoa, ao mesmo tempo em que proporciona um feedback para seu funcionário,
ajudando-o a ter uma visão crítica de seu desempenho no trabalho e também possibilitando à
organização identificar as habilidade e competências deste, apontando e direccionando a
necessidade de treinamento e desenvolvimento.
Avaliar o desempenho humano é uma via de mão dupla, onde tanto organização como
colaboradores necessitam saber sobre as potencialidades de seus colaboradores e também sobre
suas actividades, respectivamente. Portanto um bom programa de avaliação de desempenho deve
beneficiar tanto a organização como um todo como as pessoas.
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Para CHIAVENATO (2003: 200), os principais motivos que levam uma organização a avaliar o
desempenho de seus colaboradores são:
“Proporcionar informações para aumentos salariais, promoções, transferências,
necessidade de treinamento e algumas vezes demissões;
Proporcionar retroacção aos colaboradores sobre suas actividades;
Proporcionar um conhecimento para o colaborador de como o líder da sua equipe de
trabalho pensa a seu respeito, para facilitar o aconselhamento e condução dos membros
da equipa;
Conhecer as potencialidades de seus colaboradores, como suas deficiências Para que
possa trazer benefícios para ambas as partes”.
O processo de avaliação é uma prática intrínseca à vida do ser humano, seja na área pessoal,
profissional ou familiar. Para as empresas, tal rotina não é diferente, ou seja, constantemente as
organizações estão avaliando as suas estratégias, o comportamento dos concorrentes, os
resultados obtidos, os seus recursos humanos e vários outros aspectos.
Todas as pessoas precisam saber como está indo o desenvolvimento de seu trabalho e fazer as
devidas correcções. A organização também precisa identificar as potencialidades de cada
empregado.
CHIAVENATO (2008) diz que geralmente, a preocupação principal das organizações está
voltada para a medição, avaliação e monitoração de quatro aspectos principais:
a) Resultados: os resultados concretos e finais que se pretende alcançar dentro de um
determinado período de tempo.
b) Desempenho: o comportamento ou meios instrumentais que se pretende pôr em prática.
c) Competências: as competências individuais que as pessoas oferecem ou agregam à
organização.
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d) Factores críticos de sucesso: os aspectos fundamentais para que a organização seja bem-
sucedida no seu desempenho e nos seus resultados.
Pode se dizer que, a avaliação do desempenho é um processo dinâmico que envolve o avaliado e
seu gerente e seus relacionamentos e representa uma técnica de direcção imprescindível na
actividade administrativa de hoje. É um excelente meio pelo qual se localizam problemas de
supervisão e gerência, de integração das pessoas à organização, de adequação da pessoa ao cargo,
de localização de possíveis dissonâncias ou carências de treinamento de construção de
competência e, consequentemente, estabelecer os meios e programas para melhorar
continuamente o desempenho humano. No fundo, a avaliação do desempenho constitui um
poderoso meio de resolver problemas de desempenho e melhorar a qualidade do trabalho e a
qualidade de vida dentro das organizações.
A avaliação de desempenho constitui-se numa das ferramentas úteis para a gestão de pessoa, uma
vez que, feita de forma sistemática, organizada e científica pode identificar se o colaborador está
desenvolvendo de forma adequada na sua função para qual foi designado na organização,
permitindo identificar às necessidades de treinamento, o potencial ainda não explorado do
individuo, assim como, fornecer elementos que possibilitem promoções, transferência,
recompensas, cria estímulos à maior produtividade.
GIL (2001: 97) elucida que são diversos os objectivos da avaliação de desempenho, como:
“alinhar as metas;
acompanhar e desenvolver continuamente os colaboradores;
identificar pessoas com resultado insatisfatório, igual ou superior ao requerido;
fornecer um feedback claro e objectivo para os colaboradores sobre pontos fortes e
pontos que merecem desenvolvimento;
apresentar claramente as expectativas que a empresa tem quanto ao desempenho das
pessoas e estimular a cultura do diálogo”.
Para haver esta transformação o avaliador deve conhecer os objectivos da empresa, conhecer os
objectivos da área que comanda, conhecer as tarefas, actividades e processos de trabalho de sua
área, saber planejar o trabalho e ter habilidade para negociação.
a) Escalas gráficas
Cada factor é definido com uma descrição sumária, simples e objectiva. Quanto melhor esta
descrição, tanto maior a precisão do factor. O segundo passo é a definição dos graus de avaliação
para definir as escalas de variação do desempenho em cada factor de avaliação. Geralmente
utilizam-se três, quatro ou cinco graus de variação.
Para GIL (2001: 98), “o método de escalas gráficas consiste num formulário de dupla entrada,
no qual as linhas representam os factores que estão sendo avaliados e as colunas os graus de
avaliação”.
As escalas gráficas apresentam resultados mais confiáveis que os obtidos nos relatórios, porem
não oferecem maiores esclarecimentos acerca de necessidades de treinamento, potencial de
desenvolvimento, entre outros.
b) Escolha forçada
O método de escolha forçada foi desenvolvido durante a Segunda Guerra Mundial para a escolha
de oficiais a serem promovidos. Esse método, aplicado experimentalmente, possibilitou
resultados amplamente satisfatórios, sendo posteriormente adaptado e implantado em várias
empresas.
GIL (2001: 99) diz que o método, consiste em “avaliar o desempenho dos
indivíduos mediante a escolha de frases que descrevem seu desempenho individual.
Desta maneira, o avaliador recebe formulários organizados em blocos de duas ou
quatro frases. Em cada bloco, ele deverá forçosamente escolher uma ou duas que
melhor se aplicam ao desempenho do empregado avaliado”.
Este método pode ser apresentado de maneiras diversas, porém a mais comum consiste em
apresentar, em cada um, duas frases positivas e duas negativas. O avaliador, ao analisar o
empregado, escolhe a que mais se aplica e a que menos se aplica a seu desempenho.
Para CHIAVENATO (2004: 188), “este método consiste em avaliar o desempenho das pessoas
através de blocos de frases descritivas que focalizam determinados aspectos do
comportamento”.
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O avaliador deve escolher forçosamente apenas uma ou duas frases em cada bloco que mais se
aplicam ao desempenho do funcionário avaliado. Ou então, escolher a frase que mais represente o
desempenho do funcionário e a frase que mais se distancia dele.
c) Pesquisa de campo
A avaliação é feita pelo gerente, mas com assessoria de um especialista ou consultor (staff) que
percorre todas as áreas da empresa. Daí a denominação de pesquisa de campo. Embora a
avaliação seja uma responsabilidade de linha, há uma ênfase na função de staff em assessorar
cada gerente.
CHIAVENATO (2004: 190) aponta que o roteiro da pesquisa é realizado da seguinte forma:
“Avaliação inicial: nesta avaliação o desempenho de cada funcionário é inicialmente
avaliado como mais que satisfatório, satisfatório ou insatisfatório.
Análise suplementar: com base nos dados da avaliação inicial, realiza-se outra com
maior profundidade onde são respondidas perguntas que justifiquem o desempenho de
cada funcionário.
Análise profunda: a partir dos dados da análise suplementar procura-se elucidar
providencias que sejam capazes de corrigir os desempenhos insatisfatórios e incentivar
os satisfatórios.
Planeamento: são realizados planos que se converteram posteriormente em acções com o
intuito de melhorar constantemente o desempenho e a produtividade.
Acompanhamento: nesta fase realiza-se o acompanhamento posterior dos resultados”.
Actualmente a avaliação de desempenho está sendo utilizada pelas organizações visando analisar
o desempenho dos colaboradores na execução de suas actividades, isso devido à necessidade de
melhoramento dos resultados organizacionais, tanto em relação ao crescimento da organização
quanto em relação ao desenvolvimento profissional do colaborador.
Considerações finais
15
Durante toda a história do homem, todas as suas acções e comportamentos sempre foram
avaliados. Isto por que o ser humano tem por prática a avaliação como forma de julgamento e
análise da natureza, do mundo e de suas acções, no que se baseia para tomar decisões.
Referências bibliográficas
BERGAMINI, C. W. Avaliação de Desempenho Humano nas Empresas. 4. ed. São Paulo: Atlas,
1998.
_______________. Gestão de Pessoas – o novo papel dos recursos humanos nas organizações.
Rio de Janeiro: Campus, 1999.
_______________. Gestão de Pessoas – o novo papel dos recursos humanos nas organizações. 3
ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.
DESSER, G. Administração de Recursos Humanos. Tradução Cecília Leão Oderich. São Paulo:
Pretience Hall, 2003.
GIL, A. C. Gestão de pessoas: enfoque nos papéis principais. São Paulo: Atlas, 2001.
HRONEC, S. M. Sinais Vitais: usando medidas de desempenho da qualidade, tempo e custo para
traçar a rota para o futuro da empresa. São Paulo. Makron Books, 1994.
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