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Docente: Fátima
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Índice 0.5
Aspectos Introdução 0.5
Estrutura
organizacionais Discussão 0.5
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
Descrição dos
Introdução 1.0
objectivos
Metodologia
adequada ao objecto 2.0
do trabalho
Articulação e
domínio do discurso
académico
2.0
Conteúdo (expressão escrita
cuidada, coerência /
coesão textual)
Análise e Revisão
discussão bibliográfica
nacional e
2.0
internacionais
relevantes na área
de estudo
Exploração dos
2.0
dados
Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos gerais Formatação paragrafo, 1.0
espaçamento entre
linhas
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Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor
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Índice
Introdução ........................................................................................................................................ 5
1. O papel das finanças públicas na integração económica.......................................................... 6
1.1. Delineamento dos principais conceitos .................................................................................... 6
1.1.1. Finaças públicas ................................................................................................................ 6
1.1.2. Integração económica ....................................................................................................... 6
1.2. Caracterização das finanças públicas ....................................................................................... 7
1.2.1. As receitas públicas .......................................................................................................... 7
1.2.2. Despesas públicas ............................................................................................................. 8
1.2.3. Funções das finanças públicas .......................................................................................... 9
1.3. Vantagens e desvantagens da integração económica ............................................................. 10
1.3.1. Vantegens ........................................................................................................................ 10
1.3.2. Desvantagens .................................................................................................................. 12
Conclusão ...................................................................................................................................... 13
Referências bibliográficas ............................................................................................................. 14
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Introdução
Conforme destaca Matias-Pereira (2010), as Finanças Públicas de um país estão orientadas para a
gestão das operações relacionadas com a receita, a despesa, o orçamento e o crédito público.
Dentre as suas preocupações principais estão a obtenção, distribuição, utilização e o controlo dos
recursos financeiros do Estado. É nesta perspectiva que o presente trabalho tem como objectivo
analisar o papel das finanças públicas na integração económica. Para alcançar o objectivo
proposto, foram traçados os seguintes objectivos específicos: (i) apresentar os conceitos de
finanças públicas e integração económica; (ii) caracterizar as finanças públicas; e (iii) descrever
as vantagens e desvantagens da integração económica.
Este trabalho é importante na medida em que contribui através de subsídios teóricos acerca do
tema em destaque.
Reconhecendo que em ciência nenhum trabalho é estanque, por isso, espera-se a apreciação
crítica desta edição para que as próximas possam se revestir de melhorias.
Para facilitar a compreensão dos conteúdos deste trabalho, organizamo-lo iniciando com a
introdução, desenvolvimento do assunto em destaque, conclusão e por fim apresentamos as
referências bibliográficas.
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1. O papel das finanças públicas na integração económica
1.1. Delineamento dos principais conceitos
1.1.1. Finaças públicas
De acordo com Arcanjo & Santos (2005), finanças públicas é a globalidade de todos os processos
e respectivas operações de planeamento, execução e administração financeira do Estado que
garantam a captação, mobilização, alocação, controlo e registo dos recursos públicos (internos e
externos) e a sua aplicação em programas, actividades ou património de Instituições dos Sectores
Público e Privativo do Estado, incluindo o respectivo controlo e prestação de contas, com vista à:
As Finanças Públicas tem um papel importante na sociedade, pois o Estado para cumprir as suas
funções que é promover o bem-estar da sociedade precisa realizar gastos públicos e estes gastos
devem ser custeados pela receita pública. Para tanto, a actividade financeira do Estado implica no
desempenho das actividades políticas, sociais, económicas e administrativas, consistindo em
obter, criar, gerir e despender.
Dessa forma, o conceito de finanças públicas abordado por Matias-Pereira (2012, p.113), pode
nos esclarecer melhor, quando diz:
As finanças públicas de um país (...) estão orientadas para a gestão das operações
relacionadas com a receita, despesa, o orçamento e o crédito público. Preocupa-se,
portanto, com a obtenção, distribuição, utilização e controlo dos recursos financeiros do
Estado. Registe-se que a arrecadação dos tributos decorre de uma manifestação do poder
de império do Estado, impondo obrigações pecuniárias à, retirando-lhes parte da riqueza
produzida, com vista a realizar a atividade financeira. A actividade financeira é
desempenhada pela obtenção de receitas, pela administração do produto arrecadado e,
ainda, pela realização de dispêndios e despesas.
O termo integração económica aparece no pós segunda guerra mundial, ainda que com um
significado diferente daquele que hoje se lhe reconhece. Na época, segundo Silva & Rego (1991),
“integração económica” designava:
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as relações económicas entre os diversos países, desde os fluxos comerciais, aos dos
factores de produção (capital e trabalho), ou mesmo à própria cooperação internacional,
que começava, então, a assumir algum significado. É apenas a partir de 1950, com o
trabalho pioneiro de J. Viner, que a “integração económica” passa a designar, tal como
actualmente, “(...) o processo voluntário de crescente interdependência de economias
separadas e a sua fusão em regiões mais largas que as correspondentes às fronteiras
nacionais dos países cujas economias se integram”.
Existem várias modalidade de receitas públicas, cuja apresentação sob várias perspectivas ou
critérios se torna útil, pois que permite evidenciar algumas das susas características distintas.
Assim, e entre vários critérios classificativos possíveis distinguem-se, tendo em atenção a sua
natureza económica, as receitas correntes das receitas de capital; quanto ao seu gra de
efectividade, diferenciam-se as receitas efectivas com carácter definitivo, das receitas não-
efectivas, que ao contrário, terão que ser rembolsadas; e, finalmente, quanto à respectiva
coercividade, distinguem-se as receitas em função da sua natureza e carácter obrigatório ou
facultativo que o seu pagamento reveste.
De acordo com Arcanjo e Santos (2005) caracterizam-se seis principais modalidade de receita
pública:
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quem paga, de que são beneficiários o Estado, uma Autarquia local, outros níveis de
governo ou outro ente público.
Receitas parafiscais ou contribuições sociais são tal como os impostos, pagamentos de
natureza obrigatória e de carácter corrente, mas deles diferenciando na medida em que
tem como contrapartida uma prestação social futura em favor do respectivo beneficiário.
Receitas patriminiais são as receitas efectivas provenientes do património mobiliário e
imobiliário do Estado, podendo assumir carácter corrente ou extraordinário.
Taxas, licenças e preços são prestações pecuniárias, efectivas, de carácter corrente, e de
natureza bilateral, porque pressupõem uma contrapestação específica por parte do serviço
público que as cobra.
Multas, penalidade e coimas são pagamentos efctuados pelos particulares ao Estado e
outros entes públicos, que tem a natureza de penalização/compensação por infração a um
regulamento ou outra disposição legal.
Receitas creditícias ou emprtimos são receitas resultantes da contracção de dívidas por
parte do Estado, Autarquias locais e outros entes públicos junto dos particulares e demais
entidade financiadoras nacionais e estrangeiras e de natureza não-efectiva.
A despesa pública é também uma variável cheve no que diz respeito a sustentabilidade das
finanças públicas no desenvolvimento. Nesse sentido, um controlo rigoroso e eventuais reduções
da despesa pública, quando possível, são importantes para estabelecer o equilibrio entre um
menor endividamento público, menos impostos e o financiamento do investimento público em
áreas chaves da economia.
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Dessa forma, em termos gen’ericos, seria pertinente redireccionar a despesa pública no sentido de
aumentar a acumulação de capital (fisico e humano) e ainda apoiar a investigação,
desenvolvimento e a inovação.
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1.3. Vantagens e desvantagens da integração económica
1.3.1. Vantegens
Como lembra Guimarães (2005), a “integração regional não pode ser exclusivamente comercial
e passiva, mas deve ser parte de uma vigorosa estratégia comum de desenvolvimento”. A
concepção de desenvolvimento conjunto aqui adoptado baseia-se em um processo de interacção
fundamentada na percepção de que países de uma mesma região enfrentam problemas
económicos e sociais muitas vezes similares e algumas vezes justa-postos, além de, enquanto
países periféricos, se depararem com a mesma geopolítica global que implica na sua inserção
externa desfavorável. Neste sentido, devido a tais similaridades, a ideia de um projecto conjunto
de desenvolvimento é uma tentativa de resposta a sua inserção em uma divisão internacional do
trabalho que lhes prejudica.
Gilpin (2001) também lembra que os Estados subdesenvolvidos, inseridos então em um sistema
assimétrico, que queiram mudar sua condição de vulnerabilidade e de dependência não podem
deixar de desafiar as regras impostas pelas potências. A integração, portanto, poderia servir como
um mecanismo de convergência estrutural.
Neste ponto, se está de acordo com a visão de que os efeitos propulsores do comércio
internacional são muito mais fracos do que os regressivos (Myrdal, 1960). Ou seja, de acordo
com a visão de Myrdal, as livres forças de mercado tendem a acentuar a situação em que um país
ou uma região se encontram. É através dessa discussão que Myrdal adentra a questão da causação
cumulativa, que seria a ideia que efeitos regressivos levam a desequilíbrios sucessivos que
tendem a se sobrepor, causando mais efeitos regressivos. O mesmo ocorre, em direção inversa,
com os efeitos propulsores. Sob a óptica de Myrdal, portanto, devemos entender o
subdesenvolvimento como uma sequência de desequilíbrios. Dessa forma, percebe-se que o bloco
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de integração pode ser um instrumento de tentativa de reversão destes efeitos regressivos,
mudando a inserção de “soma zero” imposta pelo Sistema Internacional, para somar forças no
âmbito da região.
Como lembra Gilpin (2001), portanto, “a busca por autonomia nacional envolve a inevitável
colisão entre a lógica do mercado e a lógica do Estado”. A integração regional, então, quando
vista sob a óptima económica, pode ser um instrumento interessante de criação de comércio, a
qual seria derivada dos fluxos intra-bloco, podendo inclusive incentivar a industrialização dos
Estados, via efeito aprendizagem‟.
Além disso, os produtos comercializados na região tendem a ser mais intensivos em tecnologia
do que os exportados para o resto do mundo (Gonçalves, 2004), permitindo, portanto, uma
redução da vulnerabilidade externa, o que pode propiciar a diversificação da estrutura produtiva
nacional. Nesta lógica, é possível que haja também spill over de P&D, devido à maior interacção
económica entre os países membros- o que seria especialmente importante para os países
menores ou menos desenvolvidos. Neste sentido, adopta-se a ideia de Medeiros (2008) de
“comércio estratégico”, segundo a qual a regionalização possibilitaria a industrialização devido à
“expansão dos mercados nacionais e do comércio intrarregional” e requereria “cooperação
especial entre os países da região de forma a estabelecer as políticas comuns e os investimentos
em infraestrutura e a compensar, sobretudo, os desequilíbrios intrarregionais”. Como lembra
Gonçalves (2004):
1.3.2. Desvantagens
Segundo Krugman & Obstfeld (1999), a integração económica também apresenta desvantagens
associadas à maior influência das economias mais desenvolvidas no comércio, aos custos dos
desvios de comércio e ainda aos efeitos das políticas econômicas domésticas sobre os demais
países-membros.
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Conclusão
Após a elaboração do trabalho e feita uma análise minuciosa, conclui-se que as finanças públicas
são compostas pelas políticas que instrumentam o gasto público e os impostos. É desta relação
que irá depender a estabilidade econômica do país e a sua entrada em défice ou excedente. As
finanças públicas são de estrema importância para a integração económica, porque são uma
componente do sistema económico que contribui directamente para a criação do rendimento e da
riqueza através da errecadação de receitas para alocar nos diversos sectores da econimia.
O Estado é o responsável pelas finanças públicas. O principal objectivo estatal através das
finanças públicas é o fomento da plena ocupação e o controlo da demanda agregada. O Estado
intervém portanto nas finanças através da variação da despesa pública e dos impostos. A despesa
pública é o investimento que realiza o Estado em vários projetos de interesse social. Para poder
concretizar os investimentos, isto é, manter a despesa pública, as autoridades devem assegurar-se
de arrecadar impostos, os quais são pagos por todos os cidadãos e pelas empresas de uma nação.
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Referências bibliográficas
Arcanjo, Manuela & Santos, José Carlos G. (2005). Economia e Finanças Públicas. Porto:
Escolar Editora.
Guimarães, S. Pinheiro (2005). Desafios Brasileiros na Era dos Gigantes. Rio de Janeiro:
Contraponto.
Krugman, P. R. & Obstfeld, M. (1999). Economia internacional: teoria e política. Săo Paulo,
Makron Books.
Matias-Pereira, José (2012). Finanças Públicas (6ª edição). São Paulo: Atlas.
Silva, Anibal Cavaco & Neves, Da João César (1992). Finanças Públicas e Política
Macroeconómica. Lisboa: Mc Graw Hill.
Silva, A. Neto e Rego, Luís (1991). Teoria e Prática da Integração Económica. Porto: Porto
Editora.
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