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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância


Licenciatura em Ensino de Português

Etapas da Revelação e suas características

Nome do estudante: Adélia João


Código do Estudante: 708224692

Curso: Licenciatura em Ensino de Português


Cadeira: Fundamentos da Teologia Católica
Ano de frequência: 2º Ano

Pemba, Julho de 2023

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Folha de feedback

Categorias Indicadores Padrões classificações


Pontuaç Nota do Subtot
ão tutor al
máxima
Estrutura Aspectos  Capa 0.5
organizacionai  Índice 0.5
s  Introdução 0.5
 Discussão 0.5
 Conclusão 0.5
 Bibliografia 0.5
Conteúdo Introdução  Contextualização 2.0
(indicação clara do
problema)
 Descrição dos objectivos 1,0
 Metodologia adequada ao 2.0
objecto do trabalho
Aspectos de  Articulação e domínio de 3.0
discussão discurso académico
(expressão escrita,
cuidada, coerência /coesão
textual)
 Revisão bibliográfica 2.0
nacional e internacional
relevante na área de estudo
 Exploração dos dados 2.5
Conclusão  Contributos teóricos e 2.0
práticos
Aspectos Formatação  Paginação, tipo e tamanho 1.0
gerais de letras, parágrafos,
espaçamento entre linhas
Referências Normas APA  Rigor e coerência das 4.0
bibliográfic 6ª edição em citações/ referências
as citações e bibliográficas
bibliografias

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Folha de Recomendações.

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Índice
Introdução ......................................................................................................................... 5

Objectivos ......................................................................................................................... 5

Metodologia ...................................................................................................................... 5

Estrutura do trabalho ........................................................................................................ 5

1.Etapas da Revelação e suas características………………….…………………………6

1.1.Conceitos básicos da revelação……………...............................................................6

Revelação.......................................................................................................................... 6

1.2.Etapas da revelação e suas características .................................................................. 7

1.3.Revelações que Deus fez a: Abraão, e a um dos Profetas a sua escolha .................... 8

Conclusão ......................................................................................................................... 9

Referências bibliográficas…………………………………………..………………….10

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Introdução
A cadeira Fundamentos da Teologia Católica permite aos leitores adquirirem
informações diversificadas sobre questões teológicas. É necessário frisar que o homem
precisa de recuar o tempo para o passado com o intuito de se informar sobre algumas
questões divinas. Neste contexto, este trabalho debruçasse sobre o seguinte tema:
Etapas da Revelação e suas características. É muito importante falar sobre a
revelação, na medida em que transmite alguns sabres religiosos, sobre tudo, a religião
crista. Portanto, neste trabalho far-se-á menção sobre a revelação crista e as etapas da
revelação. Assim, para garantir que a informação em relação ao tema seja coesa e
coerente, são determinados alguns objectivos, metodologia e a estrutura do trabalho.

Objectivos
Gerais:
 Perceber a revelação e suas etapas;
 Dominar as características da revelação.
Específicos:
 Conceitualizar a revelação;
 Identificar as Etapas da revelação;
 Descreva as revelações que Deus fez aos profetas.

Metodologia
No que diz respeito a metodologia, para tornar possível a elaboração deste trabalho fez-
se uma pesquisa bibliográfica que se baseou na colecta de informações em diferentes
obras e artigos científicos com vista a dar mais bases fenomenológicas a este trabalho.

Estrutura do trabalho

Importa referir que este trabalho será suportado pela seguinte forma organizacional:
introdução, parte em que são especificados os propósitos introdutórios sobre o tema a
ser abordado; desenvolvimento, espaço em que se dá detalhadamente todas informações
respeitantes ao propósito do trabalho; conclusão, explicação em linhas gerais sobre o
assunto, de forma conclusiva; referências bibliográficas, espaço o qual se faz referência
das fontes consultadas que abarcam sobre o assunto, com vista a garantir a
cientificidade do próprio trabalho.

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1.Etapas da Revelação e suas características

1.1.Conceitos básicos da revelação

Revelação
Segundo Manual da Teologia Católica, "entende-se por revelação o acto de tirar o véu
que cobre uma realidade, o acto de tornar acessível uma verdade até então velada ou
oculta" (P.13). Este conceito é usado para indicar a realidade ampla que constitui o dado
de fé que nos é oferecido no Evento Jesus Cristo"

A Revelação é a característica peculiar da fé crista. De facto, o cristianismo não é mera


religião formada de ritos, mitos e normas morais tampouco é religião do livro.
A revelação é uma actividade pessoal de Deus. Não é uma acção necessária ou um
processo involuntário de Deus, como uma emanação. Como acção pessoal, Deus
empenha seu próprio ser e inclui a si mesmo na revelação. Além disso a revelação é um
gesto de amor no qual o Deus transcende condescende para se fazer próximo do homem
e para o chamar à comunhão consigo.

O projecto da revelação obedeceu um plano. “A seu tempo Deus chamou Abraão, para
fazer dele um grande povo, povo esse que depois dos Patriarcas, ensinou por meio de
Moisés e dos Profetas para que O reconhecessem como único Deus, vivo e verdadeiro,
Pai providente e justo juiz, e para que esperassem o Salvador prometido”, (Concílio
Vaticano II, O.C, 3).

A Revelação divina concretiza-se por meio de palavras e acções intimamente ligadas


entre si ao longo da história da salvação. Mas a revelação plena acontece na pessoa de
Cristo que é o mediador e o agente do projecto de revelação do Pai. Ele é o mediador
porque é o enviado, é o agente porque Ele mesmo é Deus em acção.

A problemática da revelação uniu-se a três questões importantes. Ela consubstanciou- se


nas Escrituras que foram lidas, meditadas, pregadas e interpretadas ao longo dos
séculos, formando verdadeira Tradição. Nesse processo, o Magistério da Igreja cumpriu
e cumpre papel relevante.

O que Deus revela não é algo alheio ao próprio Deus. Objecto da revelação não é
primeiramente um conjunto de ideias e de doutrinas, mas é o próprio Deus. A revelação

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divina, porém, é a comunicação da própria vida de Deus. Ao se revelar, Deus se
comunica a si mesmo ao homem. Oque Deus daa na sua revelação é a si mesmo.

Na óptica do Libânio (2014), "a revelação no concilio Vaticano II é constituída pela


constituição dogmática Dei Verbum, sendo um avanço da constituição dogmática Dei
afilius, do Concilio Vaticano I, sendo focada a dimensão trinitária da revelação".

1.2.Etapas da revelação e suas características


De acordo com O Manual de Fundamento de Teologia (p.14),"Chama-se etapas da
Revelação os diferentes momentos nos quais as verdades sobre Deus foram reveladas à
humanidade".
Assim, as etapas da revelação foram as seguintes:

 Desde a origem, Deus dá-se a conhecer

Deus criando e conservando todas as coisas pelo verbo, oferece aos homens um
testemunho perene de si mesmo nas coisas criadas, e, além disso, decidindo abrir o
caminho da salvação sobre natural, manifestou-se a si mesmo, desde o princípio, aos
nossos primeiros pais. Convidou a uma comunhão íntima com sigo, revestindo-os de
uma graça e justiça resplandecentes.

 A aliança com Noé

Desfeita a unidade do género humano com o pelo pecado, Deus procurou


imediatamente, salvar a humanidade intervindo com cada uma das suas partes. A
aliança com Noé, a seguir ao Dilúvio, exprime o princípio da economia divina em
relação as nações.

 Deus elege Abraão para reunir a humanidade dispersa

Deus escolhe Abraão, chamando-o para deixar a sua terra, a sua família e a casa do seu
pai, para fazer dele Abrão, quer dizer, pai de um grande numero de nações: em ti serão
abençoadas todas as nações da terra.

 Deus forma o seu povo Israel

Depois dos patriarcas, Deus formou Israel como seu povo, salvando-o da escravidão do
Egipto. Conclui com ele a aliança do sina e deu-lhe, por Moisés a sua lei, para que Israel

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o reconhecesse e o servisse como único Deus vivo e verdadeiro, pai providente e justo
juis, e vivesse na espectativa do salvador prometido.

1.3.Revelações que Deus fez a: Abraão, e a um dos Profetas a sua escolha

O projecto da revelação obedeceu um plano. “A seu tempo Deus chamou Abraão, para
fazer dele um grande povo, povo esse que depois dos Patriarcas, ensinou por meio de
Moisés e dos Profetas para que O reconhecessem como único Deus, vivo e verdadeiro,
Pai providente e justo juiz, e para que esperassem o Salvador prometido” (Concílio
Vaticano II, O.C, 3).

Na óptica de Fisichella (2002), "os Profetas foram um momento importante na


revelação de Deus. Eles testemunham o cuidado de Deus pela justiça no seio da
humanidade". Eles aparecem como os defensores dos pobres e dos vulneráveis da
sociedade. Assim se revela um Deus que toma partido dos pobres e -injustiçados.

Portanto, na óptica desse autor, as revelações feitas ao Abrão foram:

 Revelação ao Abraão
Abraão respondeu à chamada de Deus e obedeceu ao seu projecto partindo sem saber
para onde ia (Gen 12). Confiou-se aos desígnios de Deus. O resultado dessa sua
confiante abertura é ser pai de um grande povo. É nosso pai na fé. É patriarca, isto é,
arquétipo da fé. O Deus que se revela em Abraão é o Deus da promessa. Um Deus que
promete e cumpre a sua promessa de salvação.
Deus revelou.

 Revelação ao Moisés (profeta)

Deus revelou se a Moisés oferecendo a libertação ao povo escravo no Egipto. O Seu


nome “Sou Aquele que Sou” revela uma solicitude de liberdade para o ser humano. Por
isso o Deus de Moisés é o Deus Libertador.

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Conclusão

Feita a pesquisa baseada em diferentes obras, chegou-se a ilação de que a fé é sempre


uma resposta positiva à iniciativa reveladora de Deus. Diante dos sinais reveladores da
sua presença do ser humano, este é convidado a responder por uma relação de confiança
e fé neste Deus que se dá a conhecer.

A revelação é uma actividade pessoal de Deus. Não é uma acção necessária ou um


processo involuntário de Deus, como uma emanação. Como acção pessoal, Deus
empenha seu próprio ser e inclui a si mesmo na revelação. Além disso a revelação é um
gesto de amor no qual o Deus transcende condescende para se fazer próximo do homem
e para o chamar à comunhão consigo.

A Lei e os profetas são orientados a ele e somente nele encontram pleno cumprimento.
De facto, toda a vida de Jesus foi marcada por eventos que revelam algo transcendente.
O seu, a sua pregação, os milagres, a sua morte por amor e finalmente a sua gloriosa
ressurreição só podem ser revelação de Deus.

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Referências bibliográficas

Giordano, F. (2001). A Teologia Hoje, síntese do pensamento teológico. Porto: Ed.


Perpétuo Socorro, Porto.

__________ Manual de Fundamento da Teologia Católica.

Concílio Vaticano II (2002). Constituições, Decretos e Declarações. Coimbra: Gráfica


de Coimbra.

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