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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Contributo da supervisão pedagógica na concretização do projecto político pedagógica


“caso sala”

Nome do estudante: Alberto Sozinho- Código:708222681

Curso: Licenciatura em Ensino de Português


Disciplina: Praticas Pedagógicas II
Ano de Frequência: 2ºAno
Turma: K

Nampula - Maio-2023

i
Universidade católica de Moçambique

Instituto de Ensino a distância

Contributo da supervisão pedagógica na concretização do projecto político pedagógica

“caso sala de aula”

Nome do estudante: Alberto Sozinho- Código:708222681

Trabalho apresentado para avaliação no módulo de


Praticas Pedagógicas II curso de Licenciatura em
ensino de Português da Universidade Católica de
Moçambique, Instituto de Ensino a distância,
orientado pelo:
O tutor:

Nampula, Maio, 2023

ii
Folha de Feedback

Classificação
Categorias Indicadores Padrões Nota
Pontuação
do Subtotal
máxima
tutor
 Índice 0.5
 Introdução 0.5
Aspectos
Estrutura
organizacionais  Discussão 0.5
 Conclusão 0.5
 Bibliografia 0.5
 Contextualização
(Indicação clara do 2.0
problema)
Introdução  Descrição dos
1.0
objectivos
 Metodologia adequada
2.0
ao objecto do trabalho
 Articulação e domínio
do discurso académico
Conteúdo (expressão escrita 3.0
cuidada, coerência /
Análise e coesão textual)
discussão  Revisão bibliográfica
nacional e internacional
2.0
relevante na área de
estudo
 Exploração dos dados 2.5
 Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
 Paginação, tipo e
Aspectos tamanho de letra,
Formatação 1.0
gerais paragrafo, espaçamento
entre linhas
Normas APA
 Rigor e coerência das
Referências 6ª edição em
citações/referências 2.0
Bibliográficas citações e
bibliográficas
bibliografia

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Folha para recomendações de melhoria: a ser preenchida pelo tutor
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Índice
Resumo ....................................................................................................................................... 1
Introdução................................................................................................................................... 2
1.Metodologia ............................................................................................................................. 3
2-Em torno do conceito de supervisão ......................................................................................... 4
2.1 Supervisão ............................................................................................................................ 4
3.Projecto político pedagógico .................................................................................................... 7
4. O supervisor e o seu perfil no contexto pedagógico na sala de aula.......................................... 7
5.Estratégias pedagógicas que podem auxiliar no fomento à inclusão escolar .............................. 9
5.1 As necessidades de cada aluno .............................................................................................. 9
5.2 Promova campanhas de inclusão escolar ............................................................................... 9
5.3 Faça avaliações individuais ................................................................................................. 10
5.4 Invista em tecnologia .......................................................................................................... 10
6. Qualidade de ensino .............................................................................................................. 11
7. O Processo de Ensino - Aprendizagem .................................................................................. 12
Conclusão ................................................................................................................................. 15
Referência bibliográfica ............................................................................................................ 16

v
Resumo
A presente pesquisa tem como tema o Contributo da supervisão pedagógica na concretização do
projecto político pedagógica: na sala de aula. Tem como objectivo geral conhecer Contributo da
supervisão pedagógica na concretização do projecto político pedagógica na sala de aula, com
estudo focalizado na abordagem qualitativa. No que se refere ao método usado para efectivação
da pesquisa, recorreu-se à leitura das referências bibliográficas, consultas de alguns materiais na
internet, relatórios das instituições de ensino que versam sobre a matéria em estudo, entrevistas,
inquéritos e questionários a população-alvo que são membros de direcção da escola, do conselho
da escola, professores e alunos da escola, Recolhido da pesquisa tirou à conclusão que a
supervisão pedagógica, como as tantas outras não tem ajudado para a melhoria da qualidade do
Processo de Ensino e Aprendizagem de modo que tenhamos formado o nosso aluno
perfeitamente. Neste contexto, desenhamos uma estratégia para a superação das dificuldades que
têm encarado os supervisores em fazer uma supervisão meramente pedagógica. Neste âmbito,
recomendamos que se abandone, se queremos que a qualidade do Processo de Ensino
Aprendizagem melhore nos próximos momentos, a prática da supervisão integrada, dando espaço
aos supervisores realizar a supervisão, isto é, os técnicos ligados ao Processo de Ensino e
Aprendizagem afectos ao Departamento de Direcção Pedagógica.

Palavras-chave: Contributo da supervisão pedagógica na concretização do projecto político


pedagógica

1
Introdução
O cenário actual da educação como fenómeno social, não está alheio à influência do processo de
globalização e da sua repercussão num mundo em mudança vertiginosa, com progressos e
retrocessos, em busca do equilíbrio de um desenvolvimento sustentável. A educação é a arma
mais poderosa que tem o Homem para criar uma ética, para criar uma consciência, para criar um
sentido do dever, um sentido da organização, da disciplina e da responsabilidade. A escola como
instituição socializadora deve ser capaz de potenciar o desenvolvimento profissional e a
organização escolar; orientar, regular e dirigir o processo educativo dum jeito estimulante do
desenvolvimento e ao serviço da qualidade da aprendizagem em correspondência com sua
missão. A presente dissertação tem como tema: Contributo da supervisão pedagógica na
concretização do projecto político pedagógica: caso sala de aula. Neste âmbito, olhamos a
Supervisão Pedagógica como uma actividade altamente contextualizada, com uma incidência
reflexiva, formativa e transformadora e uma influência no desenvolvimento da aprendizagem, na
inovação pedagógica, na criação de contextos de desenvolvimento profissional e que amplia seu
campo de acção mais além das salas de aula. As práticas de supervisão ajustam-se ao clima
psicológico, político e social de cada época e actualmente a Supervisão Pedagógica tem vital
importância quando é sistemática, sistémica e se concebe desde uma perspectiva horizontal e
colaborativa, onde há o imprescindível realce no acompanhamento do professor e do Processo de
Ensino - Aprendizagem (PEA) como objectivos da sua existência. A presente pesquisa justifica-
se, precisamente, pela fraca planificação de Supervisões Pedagógicas, com uma intenção bem
marcada de comparticipação e colaboração, particularmente nas escolas do Ensino Primário, na
medida em que esta problemática influencia negativamente no sistema educativo na sala de aula,
olhando que este nível de ensino constitui a base para o desenvolvimento e a melhoria da
qualidade do Processo de Ensino - Aprendizagem nos subsistemas subsequentes e tem sua
incidência nos altos índices de desistência que a nossa província tem passado nos últimos anos
nas escolas ao nível do país de em todos os subsistemas de ensino, contudo, nos preocupamos
tanto sobretudo no ensino primário que constitui a base da sustentabilidade e manutenção de
qualquer sistema educativo.
Relativamente a estrutura do trabalho, importa salientar que o mesmo é composto por: Resumo,
Introdução, desenvolvimento do trabalho as referencias bibliográficas.

2
1. Metodologia
Compreendendo que a metodologia a ser utilizada deve tornar claros os objectivos a serem
alcançados, definindo previamente o percurso, decidimos por uma pesquisa qualitativa e
bibliográfica.
Para Lakatos & De Andrade (2007) salientam que:

A pesquisa qualitativa responde a questões muito particulares. [...]. Ou seja, ela trabalha
com o universo dos significados, dos motivos, das aspirações, das crenças, dos valores e
das atitudes. Esse conjunto de fenómenos humanos é entendido aqui como parte da
realidade social, pois o ser humano se distingue não só por agir, mas por pensar sobre o
que faz e por interpretar suas acções dentro e a partir da realidade vivida e partilhada com
seus semelhantes. O universo da produção humana que pode ser resumido no mundo das
relações, das representações e da intencionalidade e é objecto da pesquisa qualitativa e
dificilmente pode ser traduzido em números e indicadores quantitativos [...]. devem
reconhecer o direito de todos de serem diferentes e não cuidar dos diferentes de
forma à parte (p.5).
Por considerar a pesquisa de origem qualitativa a que melhor atende aos anseios, aplicamos um
questionário com o grupo de professores, para identificar quais as principais dificuldades para
nos dar embasamento necessário para elaborar o plano de intervenção. O questionário é composto
por cinco (5) questões subjectivas que versam saber quanto a formação desses professores. Os
questionários de pesquisa foram entregues aos professores sem identificação para que pudessem
ficar mais à vontade para responder as questões. Tivemos a participação de 100% dos professores
da escola. Quanto aos dados da escola, infra-estrutura, quantidade de funcionários, colectamos
estes dados com o director da escola. Para melhor atingir os objectivos de pesquisa propostos, foi
necessário descrever os procedimentos de pesquisa, bem como a temporalidade programada para
o desenvolvimento das acções.

3
Inicialmente foi realizada a pesquisa bibliográfica, considerando que a afirmação de Fonseca
(apud Ramos e Da Costa, 2017).
Qualquer trabalho científico inicia-se com uma pesquisa bibliográfica, que permite ao
pesquisador conhecer o que já se estudou sobre o assunto [...] procurando referências
teóricas publicadas com o objectivo de recolher informações ou conhecimentos prévios
sobre o problema a respeito do qual se procura a resposta (p.16).
O segundo passo foi a pesquisa de campo, bem como a visita a escola na qual foram aplicados os
procedimentos metodológicos e instrumentais de pesquisa.
O terceiro passo foi a análise do material colectado na escola, questionários, entrevistas e
conversa com os funcionários da escola, com a função de subsidiar o tratamento de dados
colectados durante a pesquisa de campo. Em seguida, foi desenvolvido um projecto de
intervenção que propunha formação contínua e reflexão sobre a prática pedagógica na
perspectiva da inclusão. Por fim, foi realizada a intervenção com as possíveis soluções e ou
caminhos encontrados durante a pesquisa.
2-Em torno do conceito de supervisão
Segundo Sozinho (2019) afirma que, “Parece importante desenvolver este primeiro ponto tomando o
conceito em duas perspectivas: uma caracterizada pela generalidade do seu âmbito e outra restrita ao
campo pedagógico. Tal decisão conduziu à criação de dois subpontos” (p.21).

2.1 Supervisão

Traduzida, literalmente, por «um olhar sobre», a supervisão tem por objecto o trabalho a realizar
por outra pessoa, entidade ou organização. Insere-se, portanto em respeito pela sua etimologia,
numa estrutura vertical e o seu desempenho terá de ser marcado pelo exercício em autonomia,
embora envolva processos colaborativos. Tem uma base epistemológica, sustentada na orientação
de práticas profissionais o que pressupõe observação, exige acompanhamento, podendo mesmo
enquadrar a avaliação. Os atributos dominantes da supervisão são, portanto, a orientação, a
observação, o acompanhamento e a avaliação. A supervisão tende a explicitar-se numa
associação entre controlo (instrumento de regulação), formação, conseguida através duma relação
entre agentes diversos, intervenientes em processos de observação, orientação, decisão e
avaliação (com implicações na liderança). Ao encará-la na transversalidade funcional, alguma
literatura desta área referencia-a numa estrutura horizontal, surgindo, então, identificada com a
observação sobre o próprio (de si sobre si) o que alastra à reflexão sobre as suas práticas
4
profissionais, ou seja, à reflexão sobre a acção, resultando na perspectiva da autovisão. Na
mesma estrutura, insere-se a perspectiva da intervirão que mais não é do que a realização de um
trabalho entre pares (na relação hétero) que contemple a observação, o acompanhamento e
mesmo a avaliação, podendo-se assumir como uma supervisão colaborativa. Parece desenhar-se
uma linha que bifurca marcando uma visão mais estrita, vertical, e associada ao controlo, dirigida
à formação inicial e uma visão mais alargada, horizontal e associada ao desenvolvimento
profissional, ligada naturalmente ao desenvolvimento da carreira.
São apontados como principais modos de supervisão a individual, a diádica, a de grupo e
a de equipa; o supervisor terá, respectivamente, uma relação individual com o
supervisionado, com dois supervisionados ou com um grupo ou uma equipa1 de
supervisionados Importará destacar que a supervisão pode incidir sobre objectos distintos,
sendo os mais comuns pessoas, processos e organizações e abarca domínios como a
administração, a educação, a saúde e serviços diversos. Mas, em qualquer dos domínios
de actuação, impõe-se a presença de respostas a algumas questões, tais como: qual é o
objecto da sua acção? Quais são os seus referentes e os seus standards? que modelo
persegue? que instrumentos utiliza? e, ainda, qual a modalidade temporal a que se sujeita
- periódica ou contínua? Para alguns autores, a supervisão corresponde à intervenção
providenciada por um membro sénior de uma profissão a um membro júnior da mesma
profissão, enquanto para (Bernard & Goodyear, apud Carlos, 2019, p.21).

Outros a supervisão é uma função desempenhada por alguém para ela profissionalmente
preparado, ou seja, o supervisor tem um papel para o qual é, especificamente, formado. Na
generalidade, a supervisão pode ser definida como um modo de controlar, superintender ou guiar
e estimular actividades de outros promovendo o seu desenvolvimento ( Thakral, apud Carlos,
2019, p. 23).
Sublinha-se que a palavra desenvolvimento aparece, muitas vezes, entroncada no conceito de
supervisão a propósito da supervisão em trabalho social atribui-lhe três maiores funções
educativas: apoio, sustentáculo (sustentação) e gestão (administrativa); faz uma distinção similar
ao descrever os principais processos em supervisão para os quais usa os termos formativo,
reconstituinte (ou restaurativo) e normativo. Na fusão destas ideias surgem três maiores
categorias de funções - desenvolvimento, apetrechamento e qualidade - em que a do
apetrechamento faz interface tanto com a de desenvolvimento como com a de qualidade. No
5
conjunto, segundo os mesmos autores, poderemos agrupar em cinco categorias as funções da
supervisão, distinguindo-se cada uma delas pelos focos que a direcciona (Hawkins & Shohet,
apud Carlos, p.242).
Para Hawkins e Shohet, apud Carlos et al (2019) defendem que:
Supervisão transporta a atitude que corresponde à questão «Como posso ajudar os
supervisionados a maximizar a sua aprendizagem na sua situação para que eles possam
ajudar o cliente a aprender também?»; em vez da atitude que traduz a questão «Como
posso assegurar que os supervisionados não cometem erros e seguem o caminho que eu
penso ser correto? (p. 25).
É frequente afirmar que o questionamento é um meio para ajudar a criar a cultura de
aprendizagem e que projecta desenvolvimento. Consideramos que a supervisão é, de facto, uma
visão sobre algo que pressupõe estratégia clara traduzida num processo com base em
conhecimento (ou formação) especializado e uso de meios adequados ao contexto, sustentados na
observação, orientação e acompanhamento visando o desenvolvimento da prática profissional
plasmada na qualidade. Aceitamo-la como um indicador de excelência em qualquer sociedade.
Sublinhamos a importância da observação e a necessidade de instrumentos ao seu serviço que
deverão ser focalizados e estratégicos. Se a supervisão é necessária a todas as organizações será
imperativo que cada uma a suporte numa declaração de política clara.

Hawkins & Shohet, (Carlos et al. 2019) sugere que a referida política apresente:
 A finalidade e função da supervisão;
 O modo como a supervisão contribui para os objectivos gerais da actividade;
 Os níveis mínimos de conteúdo e procedimentos relativos à supervisão;
 Os requerimentos mínimos dos contratos de supervisão, incluindo frequência e marcação de
agenda;
 Uma declaração de prática anti discriminatória;
 O modo como a supervisão será registado e a situação das notas de supervisão;
 Uma declaração explícita da relação entre supervisão e avaliação;
 Os direitos e responsabilidades do supervisionado e do supervisor;
 Os métodos para resolver desentendimentos e/ou conflitos durante o processo;
 O tipo de confidencialidade esperado e garantido;

6
 Uma declaração clara da forma como um „fraco desempenho‟ será tratado e um „bom
desempenho‟ reconhecido (p.25).
Com um percurso explícito de há mais de um século, em actividades que têm como foco o olhar
sobre a acção humana, tem diversificado os seus campos de estudo aumentando, portanto, as
áreas de implementação e consequente investigação. Surge, pois, com um sentido estratégico,
reconhecendo-se-lhe a possibilidade de promover a melhoria da qualidade dos serviços, produtos
e instituições, estendendo a sua área de intervenção ao desenvolvimento da organização e do
colectivo dos seus agentes.

3.Projecto político pedagógico


O desafio da escola é construir o seu próprio projecto político pedagógico e administrá-lo.
Não se trata meramente de elaborar um documento, mas, fundamentalmente, de
implementar um processo de acção - reflexão, ao mesmo tempo global e sectorizado que
exige o esforço conjunto e a vontade política da comunidade escolar (Bussman apud
Lourenço, 2016,p.15)
O envolvimento da comunidade escolar na elaboração, implementação e avaliação é fundamental
para o sucesso do projecto, a comunidade escolar envolve também, para além de professores e
alunos, pais e encarregados de educação, agentes económicos da região incluindo os recursos
disponíveis na comunidade. Todas acções que a escola pensar isoladamente podem não surtir
efeito, pois não terá o envolvimento dos outros membros da comunidade, a “existência na escola
de um projecto político pedagógico, significa ter uma proposta pedagógica clara orientada,
intencional, numa perspectiva de visão dinâmica e de circularidade (...)” (Silva et. al , apud
Lourenço, 2016, p.16).

4. O supervisor e o seu perfil no contexto pedagógico na sala de aula


Segundo Assique (2015) defende que, o supervisor no contexto pedagógico como um
profissional de educação designado para fazer o acompanhamento dos processos ligados à gestão
pedagógica, administrativa, financeira e dos recursos humanos com competências para apoiar,
facilitar o processo de reflexão e de mudanças e controlar a implementação das políticas,
estratégias e orientações superiormente definidas (p.26).

7
Wallance (apud assique, 2015,p.26), define supervisor, em sentido amplo, como alguém que
“tem o dever de monitorar e melhorar a qualidade do ensino desenvolvido por outros colegas,
numa como “alguém responsável por assegurar que outra pessoa desempenhe bem as suas
funções”.
. O supervisor é, então, o orientador pedagógico, o educador a quem compete ajudar o professor a
desenvolver - se e aprender como adulto e profissional que é, e a sua acção perspectiva-se em
dois níveis distintos, embora relacionados entre si: exerce sobre o desenvolvimento e a
aprendizagem do professor uma influência indirecta sobre o desenvolvimento e a aprendizagem
dos alunos que ele ensina, (Alarcão e Tavares apud assique, 2015,p.29).
Portanto, das definições anteriores encontram-se dois critérios que ajudam a clarificar o conceito
do supervisor: primeiro, o facto de trabalhar com professores, na sua qualidade de pessoa e não
de técnicos ou profissionais de ensino e, segundo, sua colocação no exercício da liderança
profissional na orientação e organização do PEA para o seu desenvolvimento e da própria
instituição educativa; visto que, o objecto de trabalho do supervisor é a aprendizagem do aluno
através do professor. Considera-se o papel fundamental do supervisor: ser o maior colaborador do
ambiente da escola para a qualidade e o desenvolvimento do Processo de Ensino e
Aprendizagem. Sendo assim, com o objectivo de exercer bem as suas funções e de acordo com o
perfil do supervisor (MINED, 2003), deve mostrar condições específicas, características, postura
e formas de actuação, é importante que este seja:
 Competente, experiente, idóneo, social e cooperativo;
 Criativo, crítico, dinâmico, responsável, comunicativo, respeitável;
 Capaz de apoiar os gestores educacionais, técnicos e professores na identificação e busca de
soluções dos problemas que afectam o desempenho do sistema educativo;
 Capaz de dominar as políticas, estratégias, documentos orientadores, normativos e da
principal legislação do sector de educação;
 Conhecedor dos princípios elementares de gestão, planificação e administração do sistema
educativo; determinada situação educativa”. Oliveira (2002), apresenta o conceito de
supervisor
 Capaz de incentivar os gestores, técnicos e professores a melhorar cada vez mais a qualidade
de seu trabalho para o alcance dos objectivos previamente traçados; Adicionalmente, o
supervisor deve ser:
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 Simples, cortês, delicado, solícito, compreensivo, honesto, colaborativo, imparcial e rigoroso.
Desta forma, o perfil do supervisor deve ser, antes de mais, a de ajudar o
professor a fazer a observação do seu próprio ensino, a analisar, interpretar e reflectir
sobre os dados recolhidos e a procurar melhores soluções para as dificuldades e
problemas que vão surgindo no seu dia – a - dia no contexto do Processo de Ensino e
Aprendizagem na sala de aula.

5.Estratégias pedagógicas que podem auxiliar no fomento à inclusão escolar


Segundo Lyceum (2019), aponta 4 estratégias pedagógicas que auxiliarão sua escola a vencer os
desafios da inclusão escolar de alunos portadores de deficiência.

5.1 As necessidades de cada aluno

Como dissemos, é importante a integração de uma equipe multidisciplinar para o


acompanhamento e diagnóstico de cada aluno portador de deficiência. Essa é a principal forma de
a escola conhecer as necessidades individuais e proporcionar um trabalho efectivo que
complemente (ou suplemente) um ambiente especializado no atendimento.
Além disso ― e tão importante quanto ―, o diálogo com a família deve ser permanente, a fim de
que seja possível intercambiar as experiências e informações acerca desses alunos. Trata-se de
um trabalho ininterrupto e totalmente flexível, de acordo com as conquistas e desafios a vencer.

5.2 Promova campanhas de inclusão escolar

O esclarecimento e a comunicação efectiva são as melhores formas de combater eventuais


impactos negativos no processo de inclusão. É natural que alguns alunos possam ter dificuldades
em lidar com outras crianças e jovens portadores de deficiência, especialmente se não estão
acostumados com esse tipo de socialização.
Por isso, as campanhas de inclusão são essenciais para a erradicação do preconceito e o estímulo
à integração mútua. Ciclos de debates, palestras e visitas a instituições assistenciais são algumas
das formas de os estudantes compreenderem a realidade dos portadores de deficiência e se
sentirem receptivos às novas amizades.

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5.3 Faça avaliações individuais

Cada tipo de deficiência ou transtorno de aprendizagem acarreta um ritmo muito particular de


aprendizado. Com isso, os instrumentos de avaliação precisam ser adaptados a essas necessidades
e aplicados de maneira a buscar o melhor desempenho desses alunos.
Portanto, para que a avaliação seja inclusiva e apresente resultados úteis, uma nova cultura deve
ser empregada, levando em consideração itens como:

 Criar um estilo de avaliação que respeite o ritmo individual de aprendizado;


 Avaliar pontos positivos e negativos de forma não classificatória, e sim construtiva;
 Atribuir um tempo de avaliação distinto para cada caso;
 Aceitar a diversidade de factores no processo de construção do conhecimento desses alunos;
 Associar os instrumentos e recursos de avaliação que mais se integrem às necessidades dos
alunos.

5.4 Invista em tecnologia

Salas de aula com recursos multifuncionais, lousa interactiva, aplicativos, netbooks, tablets. Na
era digital actual, são inúmeros os recursos que podem contribuir para as estratégias pedagógicas
de inclusão escolar. Quanto maior for o número de recursos e a familiaridade dos alunos e
professores com eles, melhores serão os resultados de aprendizagem.
Um dos principais objectivos da tecnologia, no caso dos alunos portadores de deficiência, é
romper barreiras físicas que os recursos analógicos podem trazer (como segurar um lápis ou virar
as folhas de um livro).
Além disso, de forma geral, a tecnologia nas instituições de ensino está deixando de ser um
recurso a mais que o professor tem à disposição para suas aulas para se tornar um instrumento por
meio do qual a aprendizagem é propagada.
Como o ensino tradicional há tempos mostra sua ineficácia, os recursos digitais e as novas
tecnologias vêm favorecendo uma mudança de paradigma nos objectivos e papéis de alunos e
professores no ensino.
Na esteira das metodologias activa de aprendizagem, a utilização de recursos digitais em sala de
aula tem proporcionado resultados surpreendentes em todo o mundo.

10
Ela possibilita, principalmente, a personalização do ensino ao oferecer uma diversidade de
conteúdos que dá a oportunidade de cada aluno explorar suas melhores facetas ― algo totalmente
válido e esperado no processo de aprendizagem dos estudantes portadores de deficiência.

6. Qualidade de ensino
A “qualidade é fácil de reconhecer... mas difícil de definir”. Assim começou, em 1994, a resposta
da Associação de Bibliotecas do Reino Unido à questão sobre o que é a qualidade Gomes
(Gomes, apud Assique, 2015, p.25).
Para Preedy, (apud assique, 2015) defende o seguinte:
“a qualidade concentra-se na aprendizagem, no ensino e na criação de uma estrutura na
qual essas actividades possam ser realizadas com o máximo de eficiência. Como principal
propósito das (…) faculdades é permitir que os alunos apreendam; as necessidades do
aluno devem ser sua principal preocupação (...).” A ideia de qualidade no ensino vem de
encontro à uma necessidade em diferentes aspectos, seja ele a prestação de um serviço,
seja ele a criação de um sistema de ensino, porém, com uma única finalidade “promover
uma educação capaz de formar cidadãos críticos com conhecimento e capacidade de
exercer seus direitos dentro de uma sociedade mais justa e igualitária (p.26).
Segundo Slack, (apud Assique, 2015, pp.26-27) “há uma crescente consciência de que bens e
serviços de alta qualidade podem dar a uma organização considerável vantagem competitiva”.
Dentre as diversas definições para qualidade, o pesquisador David Garvin em sua obra What does
“Product Quality” really mean, de 1984, caracterizou muitas das várias definições em cinco
abordagens:
 Abordagem transcendental: vê a qualidade como um sinónimo de excelência, nessa
abordagem a qualidade é vista como absoluta.
 Abordagem baseada em manufactura: preocupa-se em fazer produtos ou proporcionar
serviços que estão livres de erros que correspondem precisamente a suas especificações de
projecto.
 Abordagem baseada no usuário: assegura que o produto ou serviço está adequado a seu
propósito, essa definição preocupa-se não só com a conformidade e suas especificações, mas
também com a adequação das suas especificações ao consumidor.
 Abordagem baseada no produto: essa abordagem vê a qualidade como um conjunto
mensurável e repleto de características fundamentais para satisfazer o consumidor.
11
 Abordagem baseada no valor: essa abordagem leva a definição de manufactura a um estágio
além e define a qualidade em termos de custo e preço.
Para Preedy (Assique, p.28) “a garantia sistémica da qualidade baseia-se na auditoria (interna e
externa) e na supervisão das unidades operacionais para garantir que essas possuam sistemas de
gerenciamento da qualidade eficientes, além do monitoramento directo da qualidade de
resultados”. O entendimento dado ao conceito de qualidade varia de pessoa para pessoa,
influenciado pela presença de factores políticos, sociais, humanos e técnicos. Porém,
genericamente, assume-se que um bem ou serviço é possuidor de qualidade se for ao encontro
das necessidades e das expectativas dos indivíduos. A grande preocupação com a qualidade da
educação é, sobretudo, com o desempenho do aluno, é tarefa central do Ministério da Educação.
Melhorar a qualidade do ensino é um assunto complexo. O resultado do processo educativo não
depende apenas dos recursos disponibilizados, mas sim de um conjunto de factores internos,
incluindo as condições físicas, psicológicas e sócio - culturais onde a educação tem lugar, bem
como do Processo de Ensino e Aprendizagem na sala de aula. Inclui também factores externos
como as condições socioeconómicas das famílias, a distância casa - escola, o cometimento dos
pais e encarregados de educação, entre outros, não apenas podem contribuir para a exclusão na
participação, mas também na aprendizagem.
Assim, segundo o Plano Estratégico da Educação – PEE (apud Assique 2015,p.30), um melhor
desempenho no futuro exige melhorias através de:
 Um (a) aluno (a) pré-disposto (a) para aprender em termos do seu desenvolvimento físico,
emocional, cognitivo e social;
 Um professor melhor preparado, motivado e apoiado para assegurar a aprendizagem dos seus
alunos;
 Um ambiente na escola e em casa que estimula a aprendizagem;
 Um sistema de acompanhamento e monitoria que mostra evidências do desempenho do aluno,
experiências do professor e da escola na base de um conjunto de indicadores.
7. O Processo de Ensino - Aprendizagem
Falar do Processo de Ensino e Aprendizagem implica abordar o Ensino e Aprendizagem numa
conjuntura na qual os dois actos ocorrem num contexto bem definido no âmbito da Educação do
Homem. Existem indícios desde à antiguidade, de forma elementar a instrução e aprendizagem.
Sabe - se, porém que, nas comunidades primitivas, os jovens passavam por um ritual de iniciação
12
para ingressarem nas actividades do mundo adulto. Pode - se considerar esta como uma forma de
acção pedagógica, embora não esteja presente o didáctico como forma estruturada de ensino,
aliás, esta prática continua a ser observada na actualidade, inclusive no Bairro a que fazemos
menção deste estudo, chegando até as crianças serem retiradas da escola em pleno tempo lectivo
de aulas e serem submetidas aos ritos de iniciação. Em fim, esta é a realidade quotidiana deste
Bairro que nalgum momento contribui negativamente no Processo de Ensino e Aprendizagem por
desconhecimento da parte da população desta zona embora o pesquisador ser produto deste local
e ter passado nestes rituais, portanto, não iremos desenvolvê-lo com rigor este assunto que
simplesmente era para elucidar o que estamos nos referir.

Segundo Mwamwenda (apud Assiqui, p.28) afirma que, até nos meados do século XVII não se
podia falar de Didáctica como teoria do ensino, que sistematizava o pensamento didáctico e o
estudo científico das formas de ensinar. A matéria deve ser ensinada uma de cada vez partindo do
conhecido para o desconhecido. É com base nestes fundamentos que observamos que o Processo
de Ensino e Aprendizagem ocorre com sucesso quando realmente a aprendizagem é efectiva e
notória, isto é, só ocorre uma aprendizagem quando observamos uma modificação ou mudança
do comportamento na pessoa que aprende. É neste âmbito que a supervisão pedagógica deve
abraçar com firmeza esta lição.
Há uma relação intrínseca entre o ensino e aprendizagem, é necessário conhecer, na perspectiva
de Piletti, o fenómeno sobre o qual o ensino actua, que é a aprendizagem. Portanto, para haver
ensino e aprendizagem é preciso:
 Uma combinação de propósitos e identificação de objectivos entre o professor e o aluno;
 Um constante equilíbrio entre o aluno, a matéria, os objectivos do ensino a serem atingidos e
as técnicas de ensino. Neste caso, só existe o ensino para motivar a aprendizagem, orientá-la e
dirigi-la e existe sempre para a eficiência da aprendizagem, o ensino seria então, factor de
estimulação.

13
Conforme a teoria de São Tomás de Aquino, (citado Piletti, 2002):
o professor está na mesma situação de um médico ou de um lavrador. O médico e o
lavrador funcionam como agentes externos, pois a cura do doente ou o sucesso da
plantação, respectivamente, depende da natureza do doente ou da qualidade do solo. Da
mesma forma, o professor também é um agente externo. Ele colabora na aprendizagem do
aluno, mas esta depende do próprio aluno (p.32).
O ensino segundo Mwamwenda, (apud Assique, 2015, p.29), deve ser entendido como repasse de
ideias do professor para a cabeça do aluno que passa por uma preparação e apresentação da
matéria nova de forma clara e completa. A organização do Processo de Ensino e Aprendizagem
assenta basicamente na organização dos aspectos do trabalho do professor e dos alunos na sala de
aula. Supõe a elaboração do projecto pedagógico - curricular, dos planos de ensino e sua estrutura
30 didáctico - pedagógica orientada por uma concepção de ensino como direcção da actividade
cognitiva dos alunos sob orientação do professor. A organização do trabalho na sala de aula não
visa apenas o cumprimento dos programas, mas ao envolvimento dos alunos, sua participação
activa, o desenvolvimento de habilidades e capacidades intelectuais para além do trabalho
independente.
O sucesso do Processo de Ensino e Aprendizagem na consciência Tachizawa & Andrade (apud
Assiqui, 2015, p.30) pressupõe a existência de condições materiais, financeiras e humanas para a
sua operacionalização, disponibilização de equipamentos para as salas de aula, material didáctico
tanto para o professor como para o aluno, entre outros factores. A realidade na maioria das
escolas de Ensino Primário em Moçambique, especificamente na província do Niassa,
caracterizam-se por altos índices de desistências, como nos referiu anteriormente, o rácio
professor - aluno acima da média nacional, professores sem materiais didácticos suficientes para
a sua profissão e auto - preparação e mesmo contando com eles não são usados para a melhoria
da qualidade das suas aulas, para além de alunos sentados no soalho por insuficiência de
carteiras, salas de aula sem portas e nem janelas, condições de higiene e segurança deploráveis e
casas de banho sem as mínimas condições nalgumas escolas. Um destes casos pode - se observar
nesta escola em estudo, isto faz com que a qualidade do Processo de Ensino e Aprendizagem seja
baixa.

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Conclusão
A concepção de outrora, a supervisão escolar é vista não mais como acções criticadas e
questionadas, mas como contribuição específica ao processo educativo. Defende-se aqui a escola
como instituição cujo papel consiste na socialização do saber sistematizado. A escola cabe
relevante papel na sociedade: empenhar-se na garantia da equidade social. Do professor espera-se
uma actuação mediadora de uma aprendizagem significativa e, do supervisor, o papel de
mediador e facilitador na transformação do ambiente escolar, buscando adaptar o currículo à
comunidade articulando teoria e prática, vislumbrando, com isso, o crescimento integral do aluno
e sua formação intelectual. No entanto, para a escola se tornar um ambiente reflexivo, é preciso
que aqueles dirigentes responsáveis por sua propagação, fundamentem-se teoricamente com
responsabilidade e propriedade, fazendo da escola ambiente saudável, estimulante, equipado e
actualizado. Que a escola e as políticas de educação não sejam usadas como assistencialistas,
com fins eleitoreiros e sim tenham uma preocupação genuína em construir o indivíduo com
conhecimentos intelectuais, virtudes e valores humanos. Verifica-se pela pesquisa, a necessidade
do rigor de planeamento, acompanhamento e avaliação dos programas educacionais a fim de
garantir o desenvolvimento do verdadeiro processo de ensino e aprendizagem. Nesse sentido, do
contributo do supervisor escolar torna-se “mediador”, à medida que articula os Projectos
Pedagógicos com o colectivo de professores e gestores, capaz de propagar educação satisfatória,
já que está fundamentado pela profissão e atribuições a proporcionar constante actualização do
ensino e estudos em grupo, periódicas interacções com alunos e sua família, mediante audição de
suas necessidades, curiosidades e anseios. Para tal intuito é imprescindível ao supervisor escolar
ter ampla formação e, mesmo sendo pedagogo como se defende neste trabalho, deve ser
“especialista”, no sentido de ser “profundo conhecedor” “aparelhar” o supervisor escolar,
justamente por ele ser necessário à escola comprometida com a “mudança”. O profissional deve
ter conhecimentos transdisciplinar, e se aperfeiçoar sempre nas especificidades de suas
atribuições. Em educação, podem-se substituir tais palavras por planeamento, acompanhamento e
avaliação. Defende-se o supervisor escolar na sala de aula, como articulador principal entre
professores e gestores, capaz de zelar pela continuidade da acção educativa. Na acção
supervisora, reflexiva, activa, actualizada, compartilhada, responsável e habilitada do supervisor
escolar, processam-se as orientações e a continuidade das acções educativas na sala de aula.
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Referência bibliográfica
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