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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Uso de Plataformas digitais de ensino e aprendizagem nas escolas secundárias na época de


COVID-19 em Moçambique

Flausino Jorge Salomão Bauane- 708190066

Curso: Ensino de Informática


Disciplina: TIC e Pedagogia
Ano de Frequência: 4° Ano

Chimoio, Julho 2022


Universidade Católica de Moçambique
Instituto de Educação à Distância

Uso de Plataformas digitais de ensino e aprendizagem nas escolas secundárias na época de


COVID-19 em Moçambique

Flausino Jorge Salomão Bauane- 708190066

Curso: Ensino de Informática


Disciplina: TIC e Pedagogia
Ano de Frequência: 4° Ano

Chimoio, Julho 2022


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organizacionais  Discussão 0.5
 Conclusão 0.5
 Bibliografia 0.5
 Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
 Descrição dos
Introdução 1.0
objectivos
 Metodologia
adequada ao objecto 2.0
do trabalho
 Articulação e
domínio do discurso
académico
2.0
Conteúdo (expressão escrita
cuidada, coerência /
coesão textual)
Análise e  Revisão
discussão bibliográfica
nacional e
2.
internacionais
relevantes na área de
estudo
 Exploração dos
2.0
dados
 Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
 Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre
linhas
Normas APA 6ª  Rigor e coerência
Referências edição em das
4.0
Bibliográficas citações e citações/referências
bibliografia bibliográficas
Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor

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INDÍCE
RESUMO

Uso de Plataformas digitais de ensino e aprendizagem nas escolas secundárias na


época de COVID-19 em Moçambique, seja na Inserção das TIC no Sistema de Educação em
Moçambique ou seja o uso de Plataformas digitais de ensino e aprendizagem nas escolas
secundárias apresenta diversas dificuldades e constrangimentos, e por sua vez desafios que
temos que enfrentar.
Trata se do trabalho que elege como objetivo compreender de forma geral o uso de
plataformas degitais de ensino e aprendizagem nas escolas secundárias na época de
COVID19 em Moçambique. Quanto à natureza do método, este estudo é qualitativo e para a
sua realização recorreu-se a uma pesquisa bibliográfica, buscando as literaturas nacional e
internacional que versam sobre a temática em discussão.
Pretende-se também fazer um relato do estágo actual na Inserção das TIC no Sistema de
Educação em Moçambique e propor uma Plataforma digital de ensino e aprendizagem nas
escolas secundárias .
1.INTRODUÇÃO

Com á doença da COVID-19, vimos o mundo global em todos os ramos sendo


desafiado a novas formas de ser e estar no trabalho e no ensino e apredizagem , mas para o
ensino secundário Moçambicano acompanhamos pela Impresa por parte do ministério de
educação anúncio de reformas de educação com vista á continuação com o processo de
ensino e apredizagm , visto que o país estava em estado de emergência decretado pelo
presidente da república de Moçambique ,das iniciativas ministerial podemos destacar o
programa tele escola da televisão pública moçambicana , além desse programa ouve replica
nas rádios comunitárias e ao nivel das escolas foi possivel notar o uso dos celulares com o
recurso a plataforma whatsap como meio alternativo de fazer chegar os conteúdos escolares
ao alunos.
O presente trabalho têm como tema o uso de Plataformas digitais de ensino e
aprendizagem nas escolas secundárias na época de COVID-19 em Moçambique,onde o
tema será abordado em duas partes nomedamende : o uso de tic nas escolas secundárias e
plataformais degitais de ensino nas escoloas secundárias .
Com este estudo pretedemos compreender de forma geral o uso de plataformas degitais de
ensino e aprendizagem nas escolas secundárias na época de COVID19 em Moçambique, mas
para o alcance deste objectivo geral arolamos os seguintes objectivos especifico para o
subtitulo1 e 2 “ uso de tic nas escolas secundarias e plataformas digitais de ensino e
aprendizagem nas escolas secundarias”, nomeadamente :
i. Descrever o estágio actual do uso das tic nas escolas secundárias;
ii. Ientificar os principais constragimentos e as possiveis soluções;
iii. Apontar o fraco acesso a recurso digitais e as suas influência na introdução das tic no
sistema de educação em Moçambique;
iv. Perceber a literacia digital por parte dos professores em Moçambique;
v. Propor o uso de uma plataforma de ensino e aprendizagem virtual, ou seja, uma
plataforma que foi desenhada para fins pedagógicos
O trabalho encontra-se dividido em tês capítulos, sendo que o Capítulo I que diz respeito à
Introdução, de uma forma geral , é feita apresentação do trabalho e o que se irá encontrar no
seu desenvolvimento, seguindo-se assim o Capítulo II que diz respeito ao
desenvolvimento ,onde faremos apresentação do Referencial Teórico, inserção das tic no
sistema de educação em Moçambique , literacia digital por parte dos professores em
Moçambique e por fim plataforma digital de ensino e apredndizagem nas escolas
Secundárias. O Capítulo III é referente à conclusão de toda a investigação à problemática
encontrada. Este trabalho finaliza com as referências bibliográficas.
2.DESENVOLVIMENTO
2.1.Referencial Teórico
Segundo O Observatório Nacional de Saúde, A COVID-19( doença causada pelo vírus
SARS- CoV-2) é uma doença infecciosa causada pelo novo coronavirus chamado SARS-
CoV-2 (Síndrome Respiratória Aguda Severe causada pelo Coronavirus 2), associada
inicialmente a casos de pneumonia viral registados em finais de Dezembro de 2019, em
Wuhan, na República Popular da China. Desde então, ocorreu uma rápida disseminação
mundial, tendo a Organização Mundial de Saúde (OMS) declarado Emergência de Saúde
Pública de Importância Internacional a 30 de Janeiro de 2020 e Pandemia a 11 de Março de
2020.

Plataformas digitais

Tic

Literacia digital é a capacidade que uma pessoa tem para desempenhar, de forma efetiva,
tarefas em ambientes digitais - incluindo a capacidade para ler e interpretar, para reproduzir
dados e imagens através de manipulação digital, bem como avaliar e aplicar novos
conhecimentos adquiridos em ambientes digitais (JONES-KAVALIER e FLANNIGAN,
2006).
Para Bawden (2008) citado por (, Armando Zavala ; , Franco Sibine; , AXT Margarete, 2017)
acrescenta que a literacia digital pode ser compreendida de uma forma bastante genérica,
como a capacidade de compreender e de utilizar informação de várias fontes digitais, sendo
então, considerada simplesmente como a literacia na era digital.
Na mesma linhagem de pensamento, entende-se facilmente que a literacia digital pretende
designar a utilização responsável e eficaz das tecnologias de informação e comunicação
(TIC) como ferramentas de auxílio na realização de tarefas pessoais ou coletivas. Estas
tecnologias podem ser computadores, telemóveis, internet, filmadora, entre outras.

Plataformas degitais de ensino e aprendizagem


2.2. Uso de TIC nas Escolas secundarias

2.2.1.O estágio actual


Segundo Ministério da educação de Moçambique citado por Ensino Secundário (ES)
compreende cinco classes organizadas em dois ciclos de aprendizagem:
I. 1 o ciclo, da 8a classe à 10a classe (ES1);
II. 2 o ciclo, da 11a classe à 12a classe (ES2).
O Ensino Secundário é ministrado em duas modalidades, designadamente:
 Ensino Presencial: modalidade de ensino-aprendizagem mediado pelo professor
num ambiente físico, sala de aula, na presença permanente do aluno e onde o horário
lectivo é determinado pelo estabelecimento de ensino;
 Ensino à Distância: modalidade de ensino que se caracteriza pela separação física
entre o aluno e o professor, uso das tecnologias para mediar a aprendizagem,
comunicação bidirecional que permite a interacção entre os alunos,
professores/tutores e possibilidade de encontros presenciais para tutorias
(laboratórios, oficinas pedagógicas e testes).
A introdução das TIC no ensino têm associada a existência de infra-estruturas eléctricas e de
telecomunicações, que representam investimentos avultados. Embora o MINED esteja
sensível para a necessidade de inclusão das TIC no processo educativo, nomeadamente a
nível dos currículos, para que esta possa ser ampliada é importante que sejam dirimidas
questões infra-estruturais. Apesar das carências a nível de infra-estruturas, têm-se verificado
progressos ao nível da introdução das TIC na Educação. De facto, o processo de introdução
das TIC no ensino já foi iniciado e teve como primeiro foco a formação de professores e os
alunos do segundo ciclo do ensino geral.
Actualmente estão em curso no país várias acções que vão desde a introdução das TIC em
inúmeras actividades económicas e sociais e também a sua introdução no sistema de ensino.
Nesse sentido, o Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) tem vindo a desenvolver um
conjunto de actividades no âmbito da promoção e desenvolvimento das TIC, para potenciar a
integração das comunidades na Sociedade da Informação. São de destacar as seguintes:
a) Projecto SchoolNet Mozambique
O projecto arrancou inicialmente com o nome “Internet para Escolas” (1998-2002), tendo
uma abrangência de 25 escolas, incluindo escolas secundárias, Instituto do Magistério
Primário (IMAP), institutos médios e escolas técnicas. O objectivo era introduzir a formação
a nível de informática, explorar a integração das TIC no processo de ensino/aprendizagem,
encorajar as escolas a tornarem-se centros de partilha de informação e comunicação,
providenciar oportunidades de formação e promover o uso e acesso da Internet como meio de
partilha de informação. Em 2002 o projecto passou para a alçada do Ministério da Educação,
passando a denominar-se SchoolNet Moçambique;

b) Projecto NEPAD eSchools Mz


A Nova Parceria para o Desenvolvimento de África (NEPAD) desenvolveu uma iniciativa
denominada eSchools que tem como objectivos desenvolver competências no âmbito das TIC
nos jovens africanos nas escolas primárias e secundárias e melhorar a distribuição da
Educação através de aplicações informáticas e uso da Internet. O projecto foi implementado
em seis escolas de cada um dos dezasseis países Africanos participantes. Em Moçambique o
projecto foi coordenado pela CPLP, estando inserido no projecto SchoolNet Mozambique.
Cada escola foi equipada com um laboratório informático constituído por 20 computadores,
um servidor, uma impressora e um laboratório de media. Aos professores foi ministrada
formação para a utilização dos computadores em sala de aula;
c) Projecto “Um computador por aluno”
A associação One Laptop per Child, em parceria com o Ministério da Educação, tem vindo a
desenvolver um projecto homónimo que em Português é denominado “Um computador por
aluno”. Iniciado em 2010, tem como objectivo munir todas as crianças de um computador de
baixo custo, com baixos consumos energéticos e resistente. Além das especificações de
hardware, foi também desenvolvido um software para uma aprendizagem colaborativa,
dinâmica e autónoma. Foram distribuídos 3000 computadores vocacionados para o ensino
primário que foram alocados a 3 escolas do país (uma da zona sul, uma da zona centro e uma
da zona norte) pela 3ª, 4ª e 5ª classe. Este projecto foi já implementado noutros países
africanos tendo obtido grande sucesso a nível do aumento da motivação dos alunos no
processo de aprendizagem;
d) Projecto MoRENet
A MoRENet é uma das iniciativas do MCT no âmbito das TIC e tem como principal
objectivo estabelecer uma rede de dados nacional que vai interligar as diversas instituições de
investigação, pesquisa e ensino superior em Moçambique. Numa primeira fase o objectivo
será munir as diversas instituições com o acesso à Internet, de modo a permitir a sua
interligação. Posteriormente, o objectivo será providenciar um conjunto de recursos digitais
úteis ao desenvolvimento de pesquisa e outras actividades relacionadas tais como as
bibliotecas digitais. Actualmente a rede só está disponível a nível de Maputo, encontrando-se
presente em 11 instituições. Está em curso a elaboração do plano de expansão que visa levar
esta funcionalidade ao maior número de instituições possível.

2.2.2. Principais constrangimentos e as Possíveis soluções


2.2.2.1.Principais constrangimentos
O pesquisador Ignacio Valdívia (2008) nos assegura que existem obstáculos de diversa
índole: de tipo pedagógico, institucional e tecnológico. Em seu estudo intitulado “ensinar e
aprender com tecnologias” Silva (2004), chegou à conclusão de que o processo de integração
das TIC na escola tem sido muito vagaroso e sobretudo rodeado de obstáculos de natureza
díspar, particularmente materiais (falta de equipamentos),humanos (falta de formação para
professores e atitudes pouco positivas por partes destes) e financeiros (para aquisição de
material, para a sua actualização e manutenção).
Investigadores como Silva e Miranda (2005) entendem que as razões para a reduzida
penetração das TIC em ambiente escolar parecem vir de várias frentes: poucos meios
tecnológicos disponíveis na escola; formação limitada dos docentes para o uso pedagógico
das TIC; atitudes de desconfiança e receio; a inércia da escola face as mudanças que a
integração das TIC exige; a insistência na cultura de que os materiais de ensino devem ser
produzidos por profissionais em vez de ser produzida por cada docente mediante as suas
necessidades.
Segundo Moreira, Loureiro e Marques (2005), diversos estudos feitos em Portugal e em
outros países têm mostrado algumas insuficiências com relação à efectiva integração das TIC
no contexto pedagógico e alguns autores (Paiva, 2002; Lopes, 1995; Pelgrum, 2001) têm
identificado vários obstáculos neste sentido e que apontam para, pelo menos, três níveis de
dificuldades: Macro (Sistema educativo); Meso (Institucional); Pessoal (Silva)(Professores e
Alunos).De acordo com esta perspectiva, é preciso que: A nível macro seja revista a questão
de falta de estabilidade do corpo docente e trabalhar o currículo tanto na perspectiva da
diminuição dos conteúdos que são muito extensos bem como no sentido de adaptar os
conteúdos às muitas propostas apresentadas para a integração curricular das TIC; A nível
institucional se resolva todos os aspectos relacionados com a organização dos espaços, das
turmas e dos horários, a insuficiência de equipamentos e infra-estruturas, a facilidade de
acesso aos equipamentos, entre outros aspectos relacionados com a logística e gestão; A nível
pessoal seja dada especial atenção à formação dos professores no sentido de apoderarem de
competências para o uso das TIC e de poderem também fazer mudança a respeito de suas
atitudes face ao uso das TIC. Aos alunos possam ver minimizadas as suas barreiras
linguísticas e motivados à procura de conhecimento por iniciativa própria.

2.2.2.2. As Possíveis soluções


A integração das TIC em contexto educativo é vista por vários autores (Santos, 2007; Ricoy
& Couto, 2009; Santana, 2011; Fernandes, 2011) como impulsionadoras de aprendizagens
mais activas e significativas, consequentemente promotoras de uma educação de qualidade.
Porém, para Almeida (2011), esta relação entre a integração das TIC e a qualidade da
educação não é linear e no entender de Amante (2007),“Não basta integrar as novas
tecnologias nos contextos de aprendizagem para assegurarmos a melhoria da sua qualidade.
De facto, há que pensar uma adequada integração e utilização das TIC se queremos,
efectivamente, criar ambientes educativos mais ricos que promovam uma aprendizagem de
natureza construtivista. (…) Neste sentido importa considerar um conjunto de factores que
podem contribuir para uma adequada integração da tecnologia, nos contextos educativos”.
Assim, de acordo com esta autora, pode-se elencar um conjunto de factores que concorrem
para que a integração da tecnologia no contexto educativo se possa efectivar de forma
adequada, a saber:
 A Localização e o Acesso aos equipamentos - os computadores e todos os seus
periféricos devem ser acessíveis e em número suficiente para que todos possam ter a
oportunidade de tirar o proveito deles;
 Aplicações Educativas - os programas educativos (softwares) devem ser (Internet,
2017)devidamente seleccionados, ou seja, a pertinência pedagógica deverá merecer
centralidade aquando da escolha de um software com fins educativos;
 Integrações nas Actividades Curriculares - as actividades que se desenvolvem com
recurso às TIC devem poder promover o enriquecimento do aluno a todos os níveis.
A adequada utilização das TIC só se efectiva se de facto esta for capaz de possibilitar
a expansão, o enriquecimento, a diferenciação, a individualização e a implementação
dos objectivos curriculares. Neste sentido, e aproveitando as novas possibilidades
educativas que abram, as actividades a desenvolver com recurso às TIC merecem ser
devidamente projectadas, de modo a constituírem-se como parte integrante de um
todo que lhe reforça e lhe dê sentido;
 Formação dos Educadores/professores - a formação dos educadores/professores
deverá estar no centro de toda as atenções quando se fala da integração das TIC em
contexto pedagógico. Neste sentido, é crucial a preparação dos professores para
lidarem com as novas tecnologias. Uma efectiva integração das TIC deve apoiar-se
numa sólida formação dos professores para a sua utilização em contexto de sala de
aula;
 Gestão da Escola/liderança – uma gestão aberta a novas realidades é um passo em
frente rumo á efectiva integração das TIC. Neste sentido deverá haver, por parte dos
órgãos de gestão do parque escolar, uma atitude favorável á mudança e aberto a
sugestões. Uma gestão que além de colocar á disposição dos professores o seu parque
tecnológico incentiva o esforço dos professores, concede-os toda a liberdade de
explorarem os seus potenciais e compartilhá-los com toda a comunidade educativa;
 Ligação com as Famílias – considera-se desejável que a participação das famílias
não seja excluída do processo de integração das TIC nas escolas. Uma vez que o
envolvimento e a participação dos pais na vida escolar dos seus filhos constitui-se
como profundamente importantes para o seu sucesso escolar (Oliveira, 1999; Silva,
2003), não seria de admirar que quando os pais são convidados a participam nas
actividades desenvolvidas pelos filhos com o auxílio de computadores potencia e
motiva a aproximação entre a família e a escola, fazendo com que eles valorizam a
escola e os trabalhos de seus filhos. Além disso esta iniciativa leva como que pais
venham a conhecer as reais potencialidades das TIC na educação o que ajuda,
efectivamente, que em casa os pais possam dar os filhos acesso aos computadores e
com eles realizar tarefas que têm finalidades educativas;
 Assistência Técnica de Retaguarda – o sucesso da integração das TIC depende
também de um factor muito importante, que é das escolas possuírem pessoal técnico
qualificado para fazer a manutenção dos recursos tecnológicos e assegurar a sua
actualização permanente. Uma escola sem pessoal técnico que presta este tipo de
serviço pode correr o grave risco de ter computadores e periféricos avariados por
muito tempo o que inviabiliza todo o processo de integração.
2.2.3. Fraco acesso a recursos digitais e a sua influência na introdução das TIC em
Moçambique

As estatísticas disponíveis revelam-nos que, apesar dos esforços e dos progressos realizados,
subsistem limitações no acesso e utilização das TIC. Segundo a International
Telecommunications Unit, Moçambique apresenta:
Tabela 1: Indicadores de Telecomunicações de Moçambique (Fonte: International
Telecommunications Unit, 2017).
Indicadores de Telecomunicações Portugal Europa Moçambique Africa Mundo
Subscrições de telemóvel por 100 109.1 118.0 54.1 74.6 101.5
habitantes
Subscrições de banda larga móvel por 100 61.1 80.1 34.0 22.9 52.2
habitantes
Percentagem de lares com computador 72.7 79.1 6.5 9.6 46.6
Percentagem de lares com acesso à Internet 74.1 82.5 16.2 16.3 51.5
Percentagem de indivíduos que usam a 70.4 77.9 17.5 19.9 45.9
Internet

Analisando os sub-índices verifica-se que Moçambique apresenta melhores posições em


termos de acesso (141º) e utilização (149º). No entanto, no que concerne às competências,
posiciona-se nos últimos lugares (155ª posição).
A introdução das TIC no ensino contribuirá para a capacitação dos cidadãos Moçambicanos e
fomentará o crescimento do acesso à internet e permitirá assim melhorar a qualidade de vida
das populações .

2.2.4. Literacia digital por parte dos Professores em Moçambique


Na mesma linhagem de pensamento do bawden e jones kavalier com flannnigan , entende-se
facilmente que a literacia digital pretende designar a utilização responsável e eficaz das
tecnologias de informação e comunicação (TIC) como ferramentas de auxílio na realização
de tarefas pessoais ou coletivas. Estas tecnologias podem ser computadores, telemóveis,
internet, filmadora, entre outras.
Para o contxto moçambicano ,a utilização das TIC por parte dos professores, vai para além
das questões meramente educativas, pois reflecte a “dinâmica da sociedade” e a “organização
do estado” (Paiva, 2002:129). É uma problemática que não pode ser isolada do contexto
social no qual está inserida. A utilização das TIC está também relacionada com a formação de
professores.
Para o dominio dos pilares da literancia digital e fundamental que os professores estejam
devidamente preparados para se efectuar uma eficaz e adequada integração das tecnologias
no processo pedagógico.O professor é, assim, elemento fundamental para qualquer projecto
ou iniciativa de integração das tecnologias no currículo e nas práticas escolares quer em
grande quer em pequena escala.
O desenvolvimento das TIC coloca cada vez mais desafios aos professores que são
constantemente confrontados com novas tarefas que envolvem o uso das tecnologias. Mas a
utilização de uma determinada tecnologia exige por parte do utilizador, conhecimentos sobre
a mesma.
Entre as competências necessárias que os professores devem possuir para o uso efectivo das
TIC, destaca-se as seguintes (Ellis Kuerbis, 1989, citado em Chagas, 1999):
a. Possuir conhecimentos acerca do computador;
b. Possuir conhecimentos acerca das aplicações do computador no ensino da disciplina;
c. Saber aceder, seleccionar e processar grandes quantidades de informação disponível
na Internet;
d. Utilizar recursos como correio electrónico, fóruns, videoconferência;
e. Identificação, avaliação e adopção de software.

2.3. Plataformas digitais de ensino e aprendizagem nas escolas secundárias


Para melhor desepenho no nosso processo de ensino e aprendizagem nas escolas secundárias
propormos a plataforma digital Moodle por ser uma plataforma de aprendizagem a distância
baseada em software livre.
Atualmente o Moodle é um sistema consagrado, com uma das maiores bases de usuários do
mundo, com mais de 25 mil instalações, mais de 360 mil cursos e mais de 4 milhões de
alunos em 155 países, sendo que algumas universidades baseiam toda sua estratégia de
educação a distância na plataforma Moodle. O sistema é extremamente robusto, suportando
dezenas de milhares de alunos em uma única instalação. A maior instalação do Moodle tem
mais de 6 mil cursos e mais de 45.000 alunos. A Universidade Aberta da Inglaterra
recentemente adotou o Moodle para seus 200.000 estudantes, assim como a Universidade
Aberta do Brasil. O Moodle tem a maior participação de mercado internacional, com 54% de
todos os sistemas de apoio on-line ao ensino e aprendizado.
O Moodle é também um sistema de gestão do ensino e aprendizagem (conhecidos por suas
siglas em inglês, LMS - Learning Management System, ou CMS - Course Management
System)., ou seja, é um aplicativo desenvolvido para ajudar os educadores a criar cursos on-
line, ou suporte on-line a cursos presenciais, de alta qualidade e com muitos tipos de recursos
disponíveis. Técnicamente, o Moodle é uma aplicação baseada na Web, e consta de dois
componentes: um servidor central em uma rede IP, que abriga os scripts, softwares,
diretórios, bancos de dados, etc. e clientes de acesso a um ambiente virtual (que é visualizado
através de qualquer navegador da Web, como Internet Explorer, Netscape, Opera, FireFox,
etc.). O Moodle é desenvolvido na linguagem PHP e suporta vários tipos de bases de dados,
em especial MySQL, e é idealmente implantado em servidores com o sistema operacional
livre LINUX. Outra vantagem é que o Moodle tem seu código fonte disponibilizado
gratuitamente, e pode ser adaptado, estendido, personalizado, etc., pela organização que o
adota
Outra vantagem é que o Moodle adota o padrão SCORM (Sharable Content Object Reference
Model) de interoperacionalidade, o que garante a exportação e importação de conteúdos, e a
mudança relativamente fácil para outras plataformas LMS ou CMS que obedeçam o mesmo
padrão. Isso permite uma grande flexibilidade e segurança na sua adoção.

Ferramentas de interação:
• Chat (batepapo)
• Fórum de discussão
• Diários

Ferramentas de avaliação:
• Avaliação do curso
• Questionários de avaliação
• Ensaios corrigidos
• Tarefas e exercícios
3.CONCLUSÃO
Fazendo uma ponte entre o uso de tic nas escolas secundárias e plataformais degitais de
ensino nas escoloas secundárias na época de COVID-19 em Moçambique ,com o objetivo
preconizado de compreender de forma geral o uso de plataformas degitais de ensino e
aprendizagem nas escolas secundárias na epoca de COVID19 em moçambique e com a
metodologia recorrido podemos oncluir que A introdução das TIC no ensino têm associada a
existência de infra-estruturas eléctricas e de telecomunicações, que representam
investimentos avultados. Embora o MINED esteja sensível para a necessidade de inclusão
das TIC no processo educativo, nomeadamente a nível dos currículos, para que esta possa ser
ampliada é importante que sejam dirimidas questões infra-estruturais. Apesar das carências a
nível de infra-estruturas, têm-se verificado progressos ao nível da introdução das TIC na
Educação. De facto, o processo de introdução das TIC no ensino já foi iniciado e teve como
primeiro foco a formação de professores e os alunos do segundo ciclo do ensino geral.por
outro lado testemunhamos outras iniciativas que visam a responder a fenomeno do uso das tic
nas escolas , mas para tal a que ganratir á Disponibilidade de TIC, Organizar as escola para
uso das TIC, Formar os educadores para uso das TIC.

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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